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terça-feira, 2 de junho de 2015

Bispo Brasileiro publica nota contra a Ideologia do Gênero

Dom Pedro Carlos Cipollini, administrador Diocesano da diocese brasileira de Amparo publicou nota pastoral com respeito à tentativa de inserção da chamada “ideologia de gênero” no Plano Municipal de Educação (PME), a ser votado até o final de junho, em cada um dos municípios do país.

 São Paulo, (ZENIT.org)

 Na manhã do dia 29 de Maio, o Administrador Diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, esteve reunido com o Colégio de Consultores para tratar de diversos assuntos da respectiva diocese. Entre eles, o bispo apresentou um texto sobre a Ideologia de Gênero, de sua autoria, que foi aprovado por todos, para publicação como Orientação Oficial da Diocese de Amparo sobre o assunto. Publicamos a seguir a nota:

Prezados irmãos e irmãs, cristãos católicos e pessoas de boa vontade:

Em nome de Jesus, quero me dirigir a todos os que se encontram de coração aberto para acolher uma palavra do Bispo a respeito da tentativa de inserção da chamada “ideologia de gênero” no Plano Municipal de Educação (PME), a ser votado até o final de junho, em cada um dos nossos municípios.

Essa ideologia consiste, em sínteses, no seguinte: nós nascemos com um sexo biológico definido (homem ou mulher), mas, além dele, existiria o sexo psicológico ou o gênero que poderia ser construído livremente pela sociedade na qual o indivíduo está inserido.
Nesse contexto, deixaria de existir um homem e uma mulher definidos segundo a natureza para dar lugar a um ser humano sexualmente neutro, do ponto de vista psíquico. Cada um escolheria seu sexo conforme seu querer. O plano do Criador estaria subvertido pela criatura a partir de nossas escolas, repetindo o episódio bíblico da torre de Babel no qual os homens querem desafiar a Deus colocando-se no seu lugar (cf. Gn 11,1-9).

Desejo, portanto, na condição de Pastor deste rebanho a mim confiado, exortar a todos os irmãos e irmãs na fé e pessoas de boa vontade em geral para que busquem, com empenho, se informar sobre a tramitação do assunto junto aos vereadores, representantes do povo, em suas respectivas cidades. Uma vez informados, manifestem a eles, de modo respeitoso e firme, a sua posição contrária a essa perigosíssima ideologia.

sábado, 30 de maio de 2015

Dom Tavoni entrega reivindicações a governador

Regional Nordeste 4 O bispo de Bom Jesus do Gurgueia (PI), dom Marcos Antônio Tavoni, e integrantes do clero da diocese entregaram, na terça-feira, 26, carta com reivindicações dos municípios do sul do Piauí ao governador do estado, Wellington Dias, cobrando melhorias nos serviços públicos. O encontro, em Teresina (PI), ocorreu durante retiro realizado de 25 a 28 de maio.
Na audiência, o bispo explicou que a iniciativa é fruto das ações da Campanha da Fraternidade de 2015, que propôs o tema “Fraternidade: Igreja e sociedade” e o lema “Eu vim para servir”. “Foi realizada em cada paróquia da diocese uma enquete para saber quais são os principais problemas enfrentados pelo povo da região sul do Piauí e os que mais chamam atenção foi a falta de segurança, saúde, educação, transporte, saneamento e as drogas”, informou o bispo.
Os padres da região sul do estado, onde está localizada a diocese de Bom Jesus, também abordaram casos específicos dos municípios da diocese.
Ao final do encontro, o bispo colocou-se à disposição do Estado para colaborar, por meio das pastorais, com a melhoria das condições de vida da população da região. “Saímos esperançosos de um novo tempo”, disse dom Tavoni.
 QUINTA, 28 MAIO 2015 19:33 CNBB
Com informações e imagem do regional Nordeste 4 da CNBB

Papa Francisco pede renovação no anúncio do Evangelho

 Participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização foram recebidos em audiência pela papa Francisco na manhã desta sexta-feira, 29, no Vaticano. Em seu discurso, Francisco falou sobre a relação entre evangelização e catequese e recordou que é preciso ler os sinais dos tempos para anunciar, da melhor maneira possível, a mensagem de Cristo. Ele ressaltou que a missão é sempre idêntica e que anunciar o Evangelho requer renovação, com sabedoria pastoral.
“Isto é o que os homens esperam hoje da Igreja: que saiba caminhar com eles oferecendo a companhia do testemunho da fé, que nos torna solidários com todos, em especial com os mais sós e marginalizados. Quantos pobres aguardam o Evangelho que liberta! Quantos homens e mulheres, nas periferias existenciais geradas pela sociedade consumista, aguardam a nossa proximidade e a nossa solidariedade”, disse Francisco.
Urgência da catequese
Para o papa, “o Evangelho é o anúncio do amor de Deus que, em Jesus Cristo, nos chama a participar da sua vida". 
No contexto da nova evangelização, Francisco lembrou que a catequese é fundamental e requer coragem, criatividade e decisão para empreender caminhos às vezes ainda inexplorados.
“A catequese, como componente do processo de evangelização, precisa ir além da simples esfera escolar, para educar os fiéis, desde crianças, a encontrar Cristo, vivo e operante na sua Igreja. O desafio da nova evangelização e da catequese, portanto, se joga justamente neste aspecto fundamental: como encontrar Cristo, qual é o local mais coerente para encontrá-lo e segui-lo", acrescentou.
 SEXTA, 29 MAIO 2015 16:03 CNBB
Com informações do News va.

sábado, 9 de maio de 2015

Dal Covolo: "Os jovens de hoje precisariam de um novo Dom Bosco” 1ª parte.



Roma, (ZENIT.org) Salvatore Cernuzio 

Os jovens de hoje precisariam de “um novo Dom Bosco”. Alguém que mostre que , para além da educação e da formação, existe uma real atenção para os problemas das suas vidas e sofrimentos das suas almas. Que mostre, portanto, aquela “amabilidade” sempre pregada pelo Santo. Convencido disso está Mons. Enrico dal Covolo, que entende bem de jovens, depois de cinco anos na frente da ‘Universidade do Papa’, a Pontifícia Universidade Lateranense. Salesiano proeminente, depois da Páscoa, Dal Covolo foi para Qom, no Irã, para um projeto de diálogo em vista do Jubileu e para presentear aos alunos e professores islâmicos a bagagem experiências positivas aprendidas durante os anos de formação dos salesianos. As mesmas pessoas que inicialmente "não gostavam muito dele", mas que, depois mudaram a sua visão sobre a vida e a fé. Abaixo a primeira parte da entrevista. A segunda parte será publicada na segunda-feira, 11 de maio.

ZENIT: Há 200 anos da morte de Dom Bosco, o que diz a figura desta grande Santo, especialmente aos jovens aos quais se dirigia e aos quais reservava tão grande atenção?
Mons. Dal Covolo: Em primeiro lugar eu digo sempre que seria necessário “um novo Dom Bosco” porque a situação dos jovens de hoje é tal que requer pessoas com um carisma como aquele do Santo. Realmente precisaríamos rezar mesmo para que voltasse um Dom Bosco, sem dúvida não com as características de 200 anos atrás, porque seria anacrônico. Os tempos mudaram muito, os desafios são diferentes, os jovens de hoje são muito diversos... No entanto, há um elemento que, na minha opinião, permanece perene na sua validade educativa e é a famosa amabilidade, ‘ponta de diamante’ do sistema preventivo. Aquela ideia de Dom que se o coração não está no centro do processo educativo não se faz nada. É por isso que eu sempre digo que o educador deve sempre ser um homem ou uma mulher de esperança: não é possível educar de modo técnico, sem assumir totalmente as e expectativas, os problemas dos jovens. Para mim é totalmente válido o ideal que São João Bosco propôs aos seus jovens, ou seja, o ideal do cidadão honesto e do bom cristão, que significa, basicamente, um projeto educacional de 360°.

domingo, 3 de maio de 2015

Anúncio Páscoa 2015_ III/Parque Jequitibá-Sob/DF

O Anúncio desde domingo foi feito pela Comunidade I - Paróquia da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF. Deram testemunho a nossa irmã Wâner e o Pe. Dilsomar.

sábado, 2 de maio de 2015

terça-feira, 14 de abril de 2015

Francisco: evangelizar não é fazer propaganda

Evangelizar (Catequese)
Cidade do Vaticano (RV) – Depois da pausa pascal, o Papa Francisco retomou na manhã desta segunda-feira (13/04) as missas na Casa Santa Marta. Em sua homilia, Francisco se inspirou na primeira leitura, extraída dos Atos dos Apóstolos, a partir desta afirmação de Pedro e João: “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos”.
Falar com franqueza, com temor
O Pontífice recordou que Pedro e João, depois de realizarem um milagre, foram presos e ameaçados pelos sacerdotes para que não falassem mais em nome de Jesus. Mas eles não se amedrontam, e quando voltam junto dos seus irmãos, os encorajam a proclamar a Palavra de Deus “com franqueza”. E, pedem ao Senhor que considere as ameaças recebidas e conceda a seus servos anunciar a palavra com intrepidez :
“Também hoje a mensagem da Igreja é a mensagem do caminho da franqueza, do caminho da coragem cristã. Esses dois discípulos simples e iletrados – como diz a Bíblia – foram intrépidos. Uma palavra que se pode traduzir com ‘coragem’, ‘franqueza’, ‘liberdade de falar’, ‘não ter medo de dizer as coisas’ … É uma palavra que tem muitos significados no original. A parresìa, aquela franqueza … E do temor passaram à ‘franqueza’, a dizer as coisas com liberdade”.Francisco comentou a seguir o trecho do Evangelho do dia, que narra o diálogo “um pouco misterioso entre Jesus e Nicodemos”, sobre “o segundo nascimento”, sobre ter uma nova vida diferente da primeira. 
Anunciar Cristo sem fazer propaganda
O Papa sublinha que também nesta narração “neste itinerário da franqueza”, o “verdadeiro protagonista” é “o Espírito Santo”, “porque Ele é o único capaz de nos dar a graça da coragem de anunciar o Cristo”:
“Esta coragem do anúncio é o que nos distingue do simples proselitismo. Nós não fazemos publicidade, diz Jesus Cristo, para ter mais ‘sócios’ na nossa ‘sociedade espiritual’, não? Isso não serve. Não serve, não é cristão. Aquilo que o cristão faz é anunciar com coragem, e o anúncio de Jesus Cristo provoca, por meio do Espírito Santo, aquela surpresa que nos faz seguir em frente”.
O verdadeiro protagonista disso tudo, considerou novamente o Papa, é o Espírito Santo. Quando Jesus fala em “nascer de novo”, disse, nos faz entender que é o “Espírito que nos muda, que vem de todos os quadrantes, como o vento: sentimos a sua voz”. E, prosseguiu: “somente o Espírito é capaz de mudar a nossa atitude, comportamento”, de “mudar a história da nossa vida, mudar a nossa pertença”.
A coragem, graça do Espírito Santo
É o Espírito, continuou, “que dá esta força e estes homens simples e sem instrução”, como Pedro e João, “esta força de anunciar Jesus Cristo até o testemunho final: o martírio”:
“A estrada da coragem cristã é uma graça que o Espírito Santo doa. Existem tantas estradas que podemos percorrer, e que também nos dão uma certa coragem. ‘Vejam que corajoso, que decisão tomou! E veja este, como realizou bem um plano, organizou as coisas, muito bem’: isso ajuda, mas é instrumento de uma coisa maior: o Espírito. Se não há o Espírito, podemos fazer tantas coisas, muito trabalho, mas não serve a nada”.
A Igreja, conclui o Papa, depois da Páscoa “nos prepara para receber o Espírito Santo”. Para isso, a sua exortação final, agora, “na celebração do mistério da morte e da Ressurreição de Cristo, é para que possamos recordar toda a História da Salvação” e “pedir a graça de receber o Espírito para que nos dê a verdadeira coragem para anunciar Jesus Cristo”. (BF/RB).
Fonte: Rádio Vaticano

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF