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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

CNBB e Conic abrem Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

Na Quarta-feira de Cinzas, 10 de fevereiro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) abrirão, oficialmente, a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2016, que tem como tema “Casa Comum, nossa responsabilidade” e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5.24), com foco na questão do saneamento básico. A cerimônia iniciará às 10h30, na sede da CNBB, em Brasília, e será transmitida ao vivo por emissoras católicas de rádio e televisão. 
Estarão presentes diversas autoridades, entre elas o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha; o presidente do Conic, Flávio Irala; o ministro das Cidades, Gilberto Kassab; o diretor geral da Misereor, Monsenhor PirmimSpiegel; e a secretária geral do Conic, pastora Romi Bencke.
Pela quarta vez, a Campanha da Fraternidade é realizada juntamente com o Conic. As outras CFEs ocorreram em 2000, 2005 e 2010. Este ano, a Campanha conta com o apoio da Misereor, entidade episcopal da Igreja Católica na Alemanha que trabalha na cooperação para o desenvolvimento de países da Ásia, da África e na América Latina.
O objetivo da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e debater políticas públicas e ações que garantam a integridade e o futuro da Casa Comum. 
Informações: (61) 2103-8313 ou pelo e-mail: imprensa@cnbb.org.br

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Fé: melhor herança que se pode deixar, diz Papa na Casa Santa Marta

Cidade do Vaticano - (Quinta-feira, 04/01/2016, Gaudium Press) - A primeira leitura da liturgia da Santa Missa do dia de hoje, quinta-feira, 04 de fevereiro, fala da morte do Rei Davi.

E o Papa Francisco, na homilia da celebração Eucarística na Casa Santa Marta, comentou: "Toda vida tem um fim. Este é um pensamento que não gostamos muito, mas é a realidade de todos os dias", disse, para continuar em seguida:
"Pensar no último passo é uma luz que ilumina a vida, é uma realidade que devemos ter sempre diante de nós".

Davi
Davi reinou sobre Israel durante 40 anos, "porém, quarenta anos também passam".
Antes de morrer, recordou o Pontífice, ele exortou seu filho Salomão a observar a Lei do Senhor.
Em vida ele foi um grande pecador, porém, ele aprendeu a pedir perdão. Reconheceu seu erro e pediu perdão.
É por isso mesmo que a Igreja o chama de "Santo Rei Davi. Pecador, mas Santo"!
Na hora da morte, ele deixa uma herança para seu filho. Ele deixa para Salomão "a herança mais bonita e maior que um homem e uma mulher podem deixar aos filhos: deixa a fé":

O ‘testamento' de Davi
"Quando se faz o testamento, as pessoas dizem: ‘Mas a ele deixo isto, a este deixo aquilo, àquele deixo aquilo outro ...'. Sim, tudo bem, mas a mais bela herança, a maior herança que um homem, uma mulher pode deixar aos seus filhos é a fé.
E Davi faz memória das promessas de Deus, faz memória da própria fé nessas promessas e as recorda ao filho. Deixar a fé como herança.

A herança do Batismo
Francisco comentou que na cerimônia de Batismo damos aos pais a vela acesa.
É a luz da fé, e com este gesto estamos dizendo: ‘Mantenha-a, faça-a crescer no seu filho e na sua filha e deixe-a como herança".
Deixar a fé como herança. É isso o que nos ensina Davi.
E ele morre assim, simplesmente, como cada homem. Mas ele sabe bem o que aconselhar ao filho e qual seja a melhor herança que lhe deixa: não é o reino, mas a fé! ".

Um exame de Consciência
O Papa concluiu com um exame de consciência: "Qual é a herança que eu deixo com a minha vida? ":
"Deixo a herança de um homem, uma mulher de fé? Aos meus deixo esta herança? Peçamos ao Senhor duas coisas: não ter medo deste último passo em nossa vida. (...) e uma segunda coisa: que todos nós possamos deixar com a nossa vida, como melhor herança, a fé, a fé neste Deus fiel, este Deus que sempre está ao nosso lado, este Deus que é Pai e jamais desilude". (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações RV)


Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/76465#ixzz3zHvnCbnG
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

“Deus não quer a nossa condenação, mas a nossa salvação”

Durante a audiência geral, o Papa Francisco explica porque não pode haver justiça sem misericórdia
ctv
A catequese do Papa Francisco sobre o Ano Santo tocou um aspecto fundamental, talvez o mais discutido: Qual é a relação entre a justiça e a misericórdia?
O Papa abriu a Audiência Geral de hoje, lembrando que apenas aparentemente estas duas realidades se “contradizem”, tanto que “a Sagrada Escritura nos apresenta Deus como misericórdia infinita, mas também como justiça perfeita”. Em outras palavras, “é justamente a misericórdia de Deus que leva a cumprimento a verdadeira justiça”.
A realidade terrena, em qualquer lugar, se caracteriza por uma “justiça retributiva”, que protege se considere “vítima de uma injustiça” e se dirige ao tribunal para que seja feita justiça.
De acordo com este critério, o infrator recebe uma pena “segundo o princípio de que a cada um deve ser dado aquilo que lhe é devido. Como diz o livro dos Provérbios: “Quem pratica a justiça é destinado à vida, mas quem persegue o mal é destinado à morte” (11, 19). O Evangelho também menciona a história da viúva que ia repetidamente ao juiz e lhe pedia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário (cf. Lc 18,1-8).
“Este caminho – continuou o Papa – ainda não leva à verdadeira justiça, porque, na realidade, não vence o mal, mas simplesmente contém seu avanço. É, em vez disso, respondendo a ele com o bem que o mal pode ser realmente vencido”.
A Bíblia indica o “caminho mestre”, no qual a vítima evita recorrer ao tribunal e se dirige diretamente ao culpado “para convidá-lo à conversão, ajudando-o a entender que ele está fazendo mal, apelando a sua consciência”, explicou Bergoglio. Assim, reconhecido o próprio erro. Ele pode se abrir ao perdão, que lhe é oferecido”.
Francisco acrescentou que é a mesma dinâmica que caracteriza as relações familiares, “onde o ofendido ama o culpado e deseja salvar a relação que o liga ao outro”.
O caminho do perdão – reconhece o Papa – “ é um caminho difícil”, porque quem sofreu o erro precisa estar “pronto a perdoar e deseje a salvação e o bem de quem o ofendeu”, porque, se o culpado “reconhece o mal feito e deixa de fazê-lo, eis que não há mais o mal e aquele que era injusto se torna justo, porque perdoado e ajudado a reencontrar o caminho do bem”.
O Papa Francisco explicou que Deus age assim “nos confrontos de nós pecadores”. Ele “continuamente oferece o seu perdão e nos ajuda a acolhê-lo e a tomar consciência do nosso mal para poder nos libertar. De fato, Deus “não quer a nossa condenação, mas a nossa salvação”.
Alguém poderia levantar a seguinte objeção: “mas, padre, a condenação de Pilatos foi merecida?”. A verdade é que “Deus queria salvar Pilatos e também Judas”. “Ele, o Senhor da misericórdia, quer salvar todos! O problema é deixar que Ele entre nos corações”, afirmou Francisco.
No Antigo Testamento, no entanto, ouvimos o apelo à conversão que Deus diz através de Ezequiel: “Terei eu prazer com a morte do malvado? (…) mas antes com a sua conversão, de modo que tenha vida” (Ezequiel 18-23).
Deus quer que seus filhos “vivam no bem e na justiça, e portanto, vivam em plenitude e sejam felizes”. O coração de Pai “vai além do nosso pequeno conceito de justiça para nos abrir aos horizontes ilimitados da sua misericórdia. Um coração de Pai que não nos trata segundo os nossos pecados e não nos retribui segundo as nossas culpas, como diz o Salmo (103, 9-10)”.
O perdão, portanto, é um ato eminentemente ‘paterno’, tanto a nível humano quanto divino. “Por isso ser confessor é uma responsabilidade tão grande, porque aquele filho, aquela filha que vem a você procura somente encontrar um pai” disse Francisco.
Para concluir a catequese, o Pontífice se dirigiu a todos os sacerdotes, que estão no confessionário: “você está ali no lugar do Pai que faz justiça com a sua misericórdia”.
No momento das saudações finais, o Santo Padre Francisco disse aos peregrinos de língua portuguesa: “Saúdo cordialmente todos os peregrinos de língua portuguesa. Queridos amigos, devemos deixar para trás o nosso pobre conceito de justiça e abrir o nosso coração à infinita misericórdia de Deus, que nunca se cansa de nos perdoar, para que possamos buscar a reconciliação com todos, começando pelos nossos familiares. Que Deus vos abençoe”.
zenit.org

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Angelus: Festejar o nosso Batismo significa reafirmar a nossa adesão a Jesus

Papa Francisco cumprimenta os fiéis presentes na Praça de São Pedro, Quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Neste domingo depois da Epifania, celebramos o Batismo de Jesus e recordamos com gratidão o nosso Batismo. Neste contexto, esta manhã batizei 26 recém-nascidos: rezemos por eles!
O Evangelho apresenta Jesus, nas águas do Rio Jordão, no centro de uma revelação divina. Escreve São Lucas: depois de receber o Batismo, o céu se abriu e desceu sobre Ele o Espírito Santo em forma corporal, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho; eu, hoje, te gerei” (Lc 3,21-22). Jesus é consagrado e manifestado pelo Pai como o Messias salvador e libertador.
Neste evento - testemunhado por todos os quatro Evangelhos – ocorreu a passagem do Batismo de João Batista, com base no símbolo da água, ao Batismo de Jesus com o Espírito Santo e com o fogo (Lc 3,16). De fato, no Batismo cristão, o Espírito Santo é o artífice principal: “É Ele que queima e destrói o pecado original, restituindo ao batizado a beleza da graça divina; é Aquele que nos liberta do domínio das trevas, isto é, do pecado, e nos transfere para o reino da luz, ou seja, do amor, da verdade e da paz. Pensemos a qual dignidade nos eleva o Batismo! "Considerai com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos de fato” (1 Jo 3,1), exclama o apóstolo João. Esta realidade estupenda de seremos filhos de Deus comporta a responsabilidade de seguir Jesus e reproduzir em nós mesmos os seus traços: mansidão, humildade e ternura. E isso não é fácil, especialmente se nos circunda tanta intolerância, soberba e dureza. Mas é possível com a força que nos vem do Espírito Santo!
O Espírito Santo, recebido pela primeira vez no dia do nosso Batismo, abre o nosso coração para a verdade, toda a verdade. O Espírito conduz a nossa vida no difícil, mas alegre caminho da caridade e da solidariedade para com os nossos irmãos. O Espírito nos dá a ternura do perdão divino e nos permeia com a força invencível da misericórdia do Pai. Não nos esqueçamos de que o Espírito Santo é uma presença viva e vivificante naquele que O aceita, reza em nós e nos enche de alegria espiritual.
Hoje, Festa do Batismo de Jesus, pensemos no dia do nosso Batismo. Todos nós fomos batizados, sejamos gratos por este dom. E eu pergunto: Quem sabe a data de seu batismo? Certamente não todos. Então, eu os convido a procurar a data, perguntando, por exemplo, para seus pais, seus avós, seus padrinhos ou na paróquia. É muito importante saber, porque é uma data para comemorar: é a data do nosso renascimento como filhos de Deus. Por isso, a lição de casa para esta semana: procurar a data do meu Batismo. Comemorar esse dia significa reafirmamos a nossa adesão a Jesus, com o compromisso de viver como cristãos, membros da Igreja e de uma nova humanidade, onde todos são irmãos.
A Virgem Maria, primeira discípula de seu Filho Jesus, ajude-nos a viver com alegria e zelo apostólico o nosso Batismo, recebendo a cada dia o dom do Espírito Santo, que nos faz filhos de Deus.
Zenit.org

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Papa Francisco explica na Epifania a missão da Igreja e o significado dos Reis Magos



Vaticano, 06 Jan. 16 / 11:10 am (ACI).- O Papa Francisco assegurou hoje que a missão da Igreja é anunciar o Evangelho e iluminar a vida das pessoas e dos povos. Além disso, pediu seguir a luz que conduz a Jesus e falou dos Reis Magos como “prova viva de que as sementes de verdade estão presentes em todas partes”.
Nesta manhã, o Pontífice presidiu a Missa por motivo da Solenidade da Epifania do Senhor na Basílica de São Pedro e disse: “A Igreja não pode se iludir de brilhar com luz própria”, mas deve brilhar “com a luz de Cristo”.
“Cristo é a luz verdadeira, que ilumina; e a Igreja, na medida em que permanece ancorada Nele, na medida em que se deixa iluminar por Ele, consegue iluminar a vida das pessoas e dos povos”, acrescentou.
Francisco assegurou que “todos necessitamos desta luz”, pois “anunciar o Evangelho de Cristo não é uma opção que podemos fazer dentre muitas, nem é uma profissão”.
“Para a Igreja, ser missionária não significa fazer proselitismo; para a Igreja, ser missionária equivale a exprimir a sua própria natureza: ser iluminada por Deus e refletir a sua luz. Esse é o seu serviço. Não há outra estrada. A missão é a sua vocação. Quantas pessoas esperam de nós este serviço missionário, porque precisam de Cristo, precisam conhecer o rosto do Pai!”.
O Santo Padre também falou que os Reis Magos “são um testemunho vivo de como estão presentes por todo lado as sementes da verdade, pois são dom do Criador que a todos chama a reconhecê-Lo como Pai bom e fiel”.
“Os Magos representam as pessoas dos quatro cantos da terra que são acolhidas na casa de Deus. Na presença de Jesus, já não há qualquer divisão de raça, língua e cultura: naquele Menino, toda a humanidade encontra a sua unidade. E a Igreja tem o dever de reconhecer e fazer surgir, de forma cada vez mais clara, o desejo de Deus que cada um traz dentro de si”.
Em seguida, Francisco assinalou: “Como os Magos, ainda hoje há muitas pessoas que vivem com o ‘coração inquieto’, continuando a se questionar sem encontrar respostas certas. A inquietude do Espírito Santo que move o coração. Também elas andam à procura da estrela que indica a estrada para Belém”.
“Deram ouvidos a uma voz que, no íntimo, os impelia a seguir aquela luz” e a travessia que realizaram “é uma lição para nós”.
“Hoje em dia precisamos repetir a pergunta dos Reis Magos: ‘Onde está o Rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo’. Somos chamados, sobretudo num tempo como o nosso, a procurar os sinais que Deus oferece, cientes de que requer o nosso esforço para os decifrar e, assim, compreender a vontade divina”.
Ao finalizar, o Papa Francisco expressou: “Somos desafiados a ir a Belém encontrar o Menino e sua Mãe. Sigamos a luz que Deus nos oferece! A luz que irradia do rosto de Cristo, cheio de misericórdia e fidelidade”.
E, quando chegarmos junto d’Ele, devemos adorá-lo com todo o coração e oferecer-lhe de presente a nossa liberdade, a nossa inteligência, o nosso amor, pois aqui está a fonte daquela luz que atrai a si toda pessoa e orienta o caminho dos povos pela senda da paz” concluiu.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Preparemo-nos para o Natal sem separar o que é divino do que é humano

Reflexões de Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará.
O Tempo do Advento vivido pela Igreja e oferecido ao mundo como apelo à conversão é cheio de ensinamentos, correspondentes às realidades de nossa fé. Séculos se passaram, gerações e gerações de homens e mulheres plantaram e alimentaram a esperança, aguardando o cumprimento das promessas de Deus. Os profetas foram arautos da benevolência de Deus, cujo carinho e cuidado se refletia na atenção com aquele povo limitado e ao mesmo tempo teimoso na expectativa da realização dos planos de Deus.
Os tempos amadureceram e Deus realizou suas promessas, de forma surpreendente para todos os atores envolvidos na magnífica trama, cujas cenas se repetem diante dos olhos do mundo, nos presépios, pinturas, filmes, encenações teatrais, todas tentativas justificadas de uma aproximação ao mistério, que supera continuamente os nossos esforços. Por mais que nos empenhemos em penetrar nas páginas dos evangelhos, sempre estas nos superarão, pois se trata de realidades pensadas desde toda a eternidade. Possuí-las completamente seria pretender-nos maiores do que o próprio Deus. Surpresas fazem parte da revelação, processo que se completou com o final da era apostólica, mas se torna dom para cada pessoa de fé. A nós, na presente geração, cabe a abertura ao mistério, deixar que o coração se abra à perene novidade de Deus. Ninguém pretenda que a Bíblia esteja fechada, mas acolha continuamente a beleza do que Deus pode e quer oferecer-nos. Basta começar a aventura que começa com a profissão de fé no amor eterno de Deus.
A plenitude dos tempos aconteceu com a vinda do Salvador do mundo, nascido de uma mulher, como ensina o Apóstolo São Paulo: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei, para resgatar os que eram sujeitos à Lei, e todos recebermos a dignidade de filhos” (Gl 4, 4-5). Não é que os tempos amadureceram por si, mas o amor de Deus os fez completos, quando enviou o seu Filho ao mundo. A mulher que participou de perto, em nosso nome, da realização do mistério, é a Virgem Maria. Sua aventura pessoal foi de extrema simplicidade e, por isso mesmo, decisiva profundidade! Recebeu um anúncio, cujos detalhes certamente superam a aproximação da narrativa evangélica, especialmente nos descritos de São Lucas. Acredita-se que este evangelista tenha estado bem perto de Maria, com a qual teria dialogado, para descobrir coisas que só podiam vir das fímbrias do coração da Mãe.
zenit.org

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Papa Francisco abre Porta Santa em Roma e Bento XVI é primeiro peregrino a cruzá-la.


VATICANO, 08 Dez. 15 / 10:53 am (ACI).- Ao final da Santa Missa que celebrou esta manhã na Praça de São Pedro pela solenidade da Imaculada Conceição, o Papa Francisco abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro para dar início ao Jubileu da Misericórdia. Bento XVI, que esteve presente na celebração, foi o primeiro peregrino a entrar na Basílica pela Porta Santa.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Papa inaugura Presépio e Árvore de Natal de Assis

Assis (RV) – Na parte da tarde deste domingo (06/12), precisamente às 18h30, hora local, o Papa Francisco vai acender e abençoar, do Vaticano, a árvore de Natal e o Presépio da praça da Basílica Inferior de São Francisco, na cidadezinha de Assis, dedicados aos migrantes.

sábado, 7 de novembro de 2015

O que você deve saber sobre o novo episódio dos Vatileaks

Roma, 05 Nov. 15 / 06:02 pm (ACI).- Durante esta semana foram publicados na Itália dois livros cujo objetivo seria colocar à prova a capacidade do Vaticano e do Papa Francisco para resistir aos escândalos.
Um dos livros que mais chamou a atenção da imprensa é “Mercenários no Templo” do jornalista italiano Gianluigi Nuzzi, autor do bestseller “Sua Santidade”, o qual desatou o primeiro escândalo conhecido como “Vatileaks” em 2012, e terminou com a condenação do mordomo de Bento XVI, Paolo Gabriele, por ter filtrado documentos a Nuzzi.
O segundo livro “Avareza: Documentos que revelam a riqueza, escândalos e segredos da Igreja de Francisco”, do jornalista italiano Emiliano Fittipaldi, teve uma tentativa menos pretensiosa, através da qual tentava convencer ao mundo que – surpresa! – o Vaticano tem dinheiro.
Ler “Mercenários no Templo” evoca imediatamente uma observação de George Weigel a respeito de alguns autores italianos: “A fronteira entre a realidade e a ficção no jornalismo italiano é, de fato, não uma fronteira, mas uma membrana, através da qual todo tipo de material passa em ambas as direções”.
É vendido como uma denúncia, mas lido como ficção
Assim começa o livro de Nuzzi: “Em 12 de setembro de 1978 pela tarde, o Papa João Paulo I, depois de 18 dias do seu pontificado, descobriu um poderoso lobby maçônico com 120 membros ativos dentro da Cúria… então anunciou seus planos para fazer grandes mudanças na Cúria Romana ao Cardeal Villot, mas (…) no dia seguinte, a Irmã Vincenza Taffarel encontrou o Pontífice morto em sua cama”.
O livro, que de acordo ao jornalista Nuzzi ofereceria “provas de um enorme e aparentemente imparável desvio de fundos que o Pontífice está enfrentando com valentia e determinação”, é também um livro que intercala o “assassinato” do Papa Albino Lucciani com maçons, lobbies gays, máfia italiana, corporações internacionais e vírus implantados dentro dos escritórios vaticanos.
Usando e abusando de documentos que seriam secretos, assim como conversações gravadas, Nuzzi apresenta o caso – realmente bem conhecido –, de que o Papa Francisco está decidido a pôr um fim ao mau uso de recursos, o pagamento de “trabalhos não orçamentados, realizados sem supervisão e com faturas sem fundo” e o uso das doações dos fiéis.antos e “heróis”
O segundo capítulo, em relação com o “fazedor de Santos”, começa elogiando a Mons. Lucio Angel Vallejo Balda e Francesca Chaouqui, precisamente os dois indivíduos que foram presos pelo Vaticano na última semana devido a filtração de documentos confidenciais à imprensa, talvez ao próprio Nuzzi. Vallejo Balda é apresentado como um herói neste livro, especialmente no capítulo 9.
Nuzzi mostra claramente sua falta de conhecimento dos processos no Vaticano, reclamando que "fazer um santo" tem um preço de aproximadamente 500.000 euros. “Nós então devemos considerar os custos de todos os presentes de agradecimento necessários para os prelados que são convidados às festividades e celebrações em momentos cruciais do processo, a fim de dizer umas poucas palavras sobre os fatos e milagres do futuro santo ou beato”.
Nuzzi claramente ignora a trabalhosa origem das investigações teológicas, morais, históricas e médicas requeridas a fim de assegurar que o santo tem as necessárias “virtudes heroicas” e mais tarde confirmar um milagre atribuído por meio da sua intercessão. E o mais importante, ignora que nenhum postulador de um santo – nem sequer daqueles com causas que permanecem durante algumas décadas – queixou-se alguma vez dos custos do processo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Católicos reagem ante vídeo que promove o aborto e ironiza a virgindade de Nossa Senhora



REDAÇÃO CENTRAL, 06 Nov. 15 / 07:00 pm (ACI).- “Meu corpo, minhas regras”, esse é o título de um vídeo que gerou repercussões esta semana, ao reunir atores famosos pronunciando discurso abortista. Além de promover o que defende como direito da mulher, o filme indignou a muitos ao colocar em dúvida a virgindade de Nossa Senhora, sugerindo que esta seria um erro de tradução.
O vídeo foi divulgado nesta semana, às vésperas do lançamento do filme Olmo e a Gaivota, de Petra Costa, que venceu como Melhor Longa-Metragem de Documentário no Festival do Rio 2015. Na ocasião, Costa fez um discurso dedicando a premiação às mulheres e defendendo o aborto, postura que foi alvo de críticas na internet. Segundo os produtores, foi em resposta a essas críticas que os atores se uniram para gravar o vídeo.
“Falar de gravidez é um tabu. Vem desde Nossa Senhora, que engravidou virgem. Uma gravidez sem sexo, sem corpo, sem desejo e sem medo. Sem sexo? Esse lance de virgindade (é) erro de tradução. Do hebraico pro grego, do aramaico para o hindu”, dizem os atores.
Diante dessa declaração, especificamente, católicos viram a necessidade de esclarecer a questão. Entre eles, Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva, Professor de Teologia Moral, doutor pela Pontifícia Universidade Romana da Santa Cruz.
“Para ajudá-los em seu desconhecimento bíblico, e também para reparar a blasfêmia que cometeram contra a fé cristã, é meu dever lhes dizer que Nossa Senhora é Virgem, e isso não é um erro de tradução”, escreveu em seu Facebook.
O sacerdote cita o profeta Isaías (7,14), o qual afirma: “eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”. Sobre este trecho, explica que “a palavra ‘????’, ‘almah’, significa literalmente ‘donzela’, e empregava-se às moças virgens que viviam ainda com seus pais”.
Faz ainda referência ao evangelho de Mateus (1,23), “em sua versão grega”, o qual “traduz a palavra ‘almah’ por ‘παρθενος’, ‘partenos’, que, literalmente, ‘significa’ virgem”.
“O que os evangelistas queriam dizer é que aquele texto de Isaías cumpria-se literalmente no parto miraculosamente virginal de Maria, que gerava humanamente o próprio Deus encarnado em seu ventre imaculado”, explica Pe. José Eduardo.
De quem são as regras?
Um dos argumentos apresentados durante o vídeo e que dá nome ao mesmo é “meu corpo, minhas regras”, seguindo o raciocínio feminista de que a mulher tem plenos direitos sobre o seu corpo e assim poderia decidir se quer ou não dar continuidade a uma gravidez.
Segundo o Pe. José Eduardo, porém, essas regras defendidas, na verdade, vêm de fora. “São as regras dos coletivos feministas marxistas, que servem aos interesses dos Conselhos Populacionais, sucursais de Fundações Internacionais que querem a implantação de um governo mundial, e a redução da natalidade a níveis demograficamente suicidas”, postou em sua rede social.
O sacerdote indica que os envolvidos neste vídeo “venderam seus corpos a quem lhes pagou por isso”, para que eles obedecessem tal regra pensando ser deles próprios. Mas, explica que, de fato, o que acontece é que são enganados pelos promotores dessas ideias, “visto que o melhor engano é aquele em que o ludibriado se sente convicto de não sê-lo, sendo-o”.
“O pior disso é que, embora talvez vocês nunca tenham feito o aborto, algum desinformado o faça por causa de ‘suas’ regras, que não são ‘suas’, nem nunca serão ‘deles’”, observa.
Por fim, Pe. José Eduardo reflete sobre a situação do bebê, o qual em nenhum momento é considerado no vídeo.
“Sinto muito por vocês, sinto muito pelo Brasil, mas sinto muito mais pelos bebês, pois, diante de tantos ‘corpos’, parece que eles mesmos não têm aqueles que, de fato, são seus”, lamenta o padre, que completa: “Eles são os únicos sacrificados, os únicos expropriados de tudo. Eles não têm regras, não é verdade? Então devem obedecer às ‘suas’, aliás, que não são suas?”.
O que está por trás disso tudo
Em artigo intitulado “Entenda porque os atores da Globo estão em uma campanha a favor do aborto”, publicado no site da Casa Pró-vida Mãe Imaculada, Pe. Silvio R. Roberto, MIC, contextualiza a divulgação desse vídeo em relação ao cenário atual dos debates sobre aborto no Brasil.
Ele destaca que “os defensores do assassinato das crianças estão desesperados, pois sua ideologia de morte está perdendo terreno cada dia mais”.
O sacerdote explica que a legalização do aborto no Brasil é um desejo antigo da indústria abortista, que quer ampliar o seu mercado e “faturar em cima do sofrimento de crianças e mães”. Ressalta que a mídia secular anseia “pela liberação do aborto porque este contribui para o seu projeto de Revolução cultural, cujo objetivo é destruir os valores cristãos na sociedade”. Declara ainda que a ONU tem trabalhado para aprovar o aborto nos países membros, com uma “tática de manipulação da linguagem” que defende o “Direito Sexual e Reprodutivo”.
“É sabido que, segundo os planos dos abortistas e pelo montante de dinheiro por eles investido, o aborto já deveria estar legalizado no Brasil há pelo menos uma década. O partido que há mais de dez anos está no poder se comprometeu com esta legalização”, afirma.
Entretanto, observa que é crescente o número de pessoas contrárias à legalização desta prática no Brasil e, “para piorar as coisas para os abortistas, a última eleição que tivemos para o Legislativo formou uma Casa ainda mais conservadora, impedindo que a legalização do aborto passe como lei”.
Como sinal da articulação pró-vida, cita o Projeto de Lei 5.069/2013, que criminaliza o “induzimento, instigação ou auxílio ao aborto”, bem como determina a necessidade do exame de corpo de delito em caso de estupro para a autorização do aborto. Este PL foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e irá a votação no plenário da Câmara.
Por esses motivos, diz que os abortistas precisam recorrer aos filmes e campanhas publicitárias, “na tentativa de ganharem a opinião pública, sempre por meio da mentira e das meias verdades”.
“Se é verdade que a nossa luta é de Davi contra Golias, pois eles detêm a mídia, o dinheiro e a fama, nós detemos a verdade, algo que fala direto ao coração humano. Mas, assim como eles não descansam na busca de seu objetivo sórdido – o assassinato – muito mais nós – cidadãos comuns – devemos nos empenhar por um país de cultura de vida”, completa.
Também como resposta ao vídeo, a plataforma CitizenGo lançou uma petição de repúdio à esta campanha, a qual pode ser assina no site:http://www.citizengo.org/pt-pt/lf/node%3Anid%5D-repudio-campanha-abortista-atores-globais?tc=wp&tcid=17166967
Confira também:
Acusação de que PL 5.069 dificulta ajuda às vítimas de estupro é armadilha feminista.

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF