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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Na Bélgica, estudantes ainda optam pelas aulas de religião

Bruxelas (RV) - Inserida no currículo desde 1° de outubro passado, a nova disciplina "Educação à filosofia e à cidadania" não registou na Bélgica um elevado número de participantes entre as crianças das escolas primárias. A nova matéria substitui, para quem o desejar, a segunda hora de ensinamento religioso, prevista por uma lei de 1958 que disciplina a matéria.

A partir deste ano escolar - refere o site protestante riforma.it - os pais podem portanto escolher se os próprios filhos devem frequentar a clássica segunda hora de religião, ou melhor, de história das religiões, ou se a substituirão pelo novo ensino proposto pelo Ministério da Educação.
Muitas associações laicas do país haviam feito uma maciça campanha de sensibilização voltada a promover o curso de filosofia à cidadania. As comunidades religiosas alarmaram-se, levando-as a escrever uma carta pública na qual protestantes, católicos, ortodoxos, judeus e muçulmanos exortam os pais a não negligenciar o ensinamento das religiões, fundamental para compreender no que acredita o próprio vizinho de casa, o companheiro da escola, e por meio do diálogo e da compreensão, superar os muros do ódio que caracterizam os nossos tempos. O apelo deu resultado, tanto que somente 8% dos estudantes belgas pediram para tomar parte nas novas lições.
Segundo Dom Guy Harpigny, Bispo de Tournai e responsável pelos cursos de religião católica, a hora de religião ajuda "a desenvolver de maneira essencial perguntas de sentido, a partir das diversas tradições religiosas; contribui a desconstruir os discursos radicais; acompanha os estudantes a abrirem-se à dimensão espiritual da existência e a trabalharem ativamente para o encontro do outro".
Entre os que assinaram o acordo estão, entre outros, Dom Jozef De Kesel, Arcebispo de Mechelen-Bruxelles e Presidente da Conferência Episcopal, o Metropolita Atenagoras da Igreja Ortodoxa na Bélgica, Philippe Markiewicz, Presidente do Consistório Central Israelita da Bélgica, Salah Echallaoui dos muçulmanos da Bélgica, o Pastor Stephan Fuite, Presidente da Igreja Protestante unida da Bélgica, e Geert Lorein, Presidente do Sínodo Federal das Igrejas Protestantes e evangélicas belgas.
(JE/Osservatore Romano)
Radio Vaticano

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Quem tem fixação por dinheiro não deve entrar no seminário, pede o Papa

07 Nov. 16 / 12:00 pm (ACI).- O seminário não é o lugar para aqueles que estão muito apegados ao dinheiro e às coisas materiais, advertiu o Papa Francisco no dia 5 de novembro.
Durante a audiência concedida na Sala Paulo VI, em Roma, aos participantes do III Encontro Mundial dos Movimentos Populares, o Santo Padre indicou que “à qualquer pessoa que sejam muito apegada às coisas materiais ou ao espelho, a quem ama o dinheiro, os banquetes exuberantes, as casas suntuosas, as roupas refinadas, o carro de luxo, aconselharia de entender o que está acontecendo em seu coração e de rezar a Deus para libertá-lo destes apegos”.
Parafraseando o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, presente na Sala, disse que “aquele que está afeiçoado a todas estas coisas, por favor, que não entre na política, que não entre em uma organização social ou em um movimento popular, porque causaria muito dano a si mesmo e ao próximo e mancharia a nobre causa que assumiu”.
“Tampouco que entre no seminário”, acrescentou o Pontífice, que com suas palavras levou a um sonoro aplauso dos participantes.
Francisco denunciou a extensão da corrupção: “Existe corrupção na política, existe corrupção nas empresas, existe corrupção nos meios de comunicação, existe corrupção nas Igrejas e existe corrupção também nas organizações sociais e nos movimentos populares”.
“É justo dizer que existe uma corrupção radicada em alguns âmbitos da vidaeconômica, em particular na atividade financeira, e que é menos notícia do que a corrupção diretamente ligada ao âmbito político e social. É justo dizer que muitas vezes se utilizam os casos de corrupção com más intenções. Mas é também justo esclarecer que aqueles que escolheram uma vida de serviço, têm uma obrigação ulterior que se soma à honestidade com que qualquer pessoa deve agir na vida”.
Para essas pessoas, advertiu o Papa, “a medida é muito alta: é necessário viver a vocação de servir com um forte sentido de austeridade e a humildade. Isto vale para os políticos, mas vale também para os dirigentes sociais e para nós pastores".
AciDigital

terça-feira, 8 de novembro de 2016

A formação de um seminarista

10 verdades sobre a vida de um seminarista

Seminário é uma instituição conhecida historicamente, mas extremamente desconhecida pela verdade dos fatos. Às vezes nos apegamos a estereótipos quase infantis como o de que um padre se faz como se faz receita de bolo: juntando um ingrediente aqui, outro ali, esperando o tempo necessário, e “voilà!”, forma-se um sacerdote perfeito. Não é tão fácil assim. Conhecemos os estereótipos, mas poucas vezes ouvimos falar a partir de dentro o que realmente acontece. Pensando nisso, seria possível elencar algumas verdades sobre a vida de seminário que poucas vezes são comentadas por aí, como as seguintes:

1. Formar não é colocar numa forma

Como dissemos, não se trata de juntar ingredientes ou fazer cálculos matemáticos. A formação sacerdotal é muito complexa. Em primeiro lugar porque cada um tem uma história própria. Em segundo lugar porque a configuração em Cristo é um movimento muito mais interior que exterior. Em outras palavras, requer força de vontade, convicção, caráter e, sobretudo, fé. A maior parte desse processo depende da disposição do candidato a adequar-se ao “molde” que chamamos Cristo. Você pode passar 8, 9, 10 anos formando um candidato. Se ele endurece o interior, não há forma capaz de conter a pressão que ele próprio representa. Portanto, formar é dar diretrizes para que o próprio candidato se converta à luz do Espírito Santo. Sem a participação ativa do maior interessado na vocação, não há forma capaz de dar o formato almejado.

2. Há conflitos;

Mais uma vez aqui pesa a história de vida de cada um. Porém, essa talvez seja a mais natural das verdades sobre a vida de seminário. Afinal, todos viemos de determinados grupos, como a família, os amigos, o trabalho, etc. Se por um lado faz parte da nossa condição humana viver em sociedade, por outro cada pessoa que atravessa a nossa história representa um desafio. O mais interessante do convívio com as diferenças no seminário é que ele representa uma verdadeira escola para o convívio com fiéis (nem sempre agradáveis) da nossa futura paróquia.

3. Não passamos o dia rezando;

Eis mais um estereótipo pueril. Temos uma vida extremamente diversificada, ainda que disciplinada: jogamos futebol, lavamos louça, jogamos cartas, estudamos, rezamos, assistimos TV e até saímos para assistir a um filme de vez em quando…Não só na vida de seminário, mas para todos é importante ter uma rotina equilibrada, que contemple diferentes necessidades. Normalmente a formação sacerdotal cuida desses aspectos dividindo didaticamente a vida do candidato em quatro dimensões: Intelectual, Pastoral, Espiritual e Humano-afetiva. Isso é importante para que o futuro padre saia do seminário mais que intitulado padre, que saia com uma personalidade integrada e mais parecida com o rosto de Cristo.

4. Dizer sim todos os dias é mais difícil;

No começo temos muitas expectativas, queremos dar tudo a Cristo, até o sangue se fosse necessário. Com o tempo, assim como o namoro, as coisas vão se esfriando, o sim dito lá atrás vai aos poucos se transformando numa distante lembrança de um tempo que não volta. Às vezes temos a impressão de que estamos apenas nos arrastando e esperando o dia da ordenação (ou o da morte se não for pedir muito). Apesar de ser um desafio, dizer sim todos os dias vale muito mais a pena. Assim as coisas deixam de ter um peso para assumirem a bela dimensão da grandiosidade daquilo que esperamos.

5. Um padre não se faz no dia da ordenação;

Um dos nossos formadores sempre diz: “Um padre não se faz no improviso”. Grande verdade! Pode até parecer cansativo esse exemplo para alguns, mas se não acordo todos os dias para ir à missa no seminário, dificilmente terei disposição para instituir uma missa cedo na minha paróquia, ainda que seja uma necessidade para os fiéis. Outro exemplo: se não crio o hábito de rezar a liturgia das horas todos os dias, quando padre sempre inventarei alguma outra atividade “mais importante”. Criar hábito é forjar-se. Isso é difícil, requer sacrifício e abnegação. Porém, quando temos diante dos olhos o Modelo, Cristo Jesus, qualquer sacrifício se torna um ato verdadeiramente salvífico, para nós e para os outros.

6. Estudar teologia não é garantia de espiritualidade;

Passar quatro anos estudando teologia sem criar uma relação de amizade com Cristo é como construir uma casa sobre a areia. Não temos “encontros com Cristo” na sala de aula. Se alguém teve essa experiência, que me conte o quanto antes! Na verdade o relacionamento com Cristo é sempre anterior. Nesse contexto a teologia entra para aumentar o amor, para edificar as bases da construção.  Em suma, a frase atribuída ao papa Francisco sobre Bento XVI é válida para todos nós: “Teologia se faz de joelhos”.

7. Você aprende a ter misericórdia;

Misericórdia é a coisa mais bela que um homem pode oferecer a outro. Quanto mais quando essa atitude vem de um servo de Deus! O tempo de seminário é um tempo essencialmente de prova. Cada dificuldade, cada desafio, cada tristeza tem de servir como lição para que um dia o padre também se identifique com a miséria dos outros. Fica para sempre na memória do seminarista o abraço de misericórdia que Deus lhe estendeu numa situação difícil. É esse o abraço que o padre terá a oferecer ao mundo.

8. Nem todos atingirão a meta;

Por um lado infelizmente nem todos atingirão a meta, pois, como a parábola do semeador (Mt 13), muitas coisas podem acontecer com a semente ao longa do caminho. Por outro lado, felizmente, muitos descobrem a verdadeira vocação dentro dessa vocação. Seminário é tempo de discernimento. Temos de ter a consciência de que cada um que entra no seminário já é digno de louvor pelo simples fato de ter renunciado ao mundo para tentar uma vida em Deus. Não podemos julgar ninguém que deixa de ser seminarista como se tivesse aprontado ou abandonado a guerra na metade. Como cristãos, deveríamos acolhê-los bem em nossas comunidades e ajuda-los a recuperar o norte depois de uma experiência tão profunda quanto o chamado à vida consagrada.

9. Somos felizes;

Sim. Aqui não há tempo ruim. Podemos reclamar, dizer que as coisas poderiam ser melhores, mas na maior parte do tempo somos muito felizes. Podemos dizer isso com convicção porque não dá para ficar 24 horas confinado num lugar se não for por amor. Nessa dinâmica, descobrimo-nos felizes porque estamos próximos de quem mais queríamos estar: Jesus Cristo. Como diz o papa Francisco, “um santo infeliz é um triste santo”. Você pode até encontrar um seminarista mal humorado por aí, mas nunca infeliz, nunca mal humorado a ponto de estar sempre de cara amarrada. Eu mesmo nunca encontrei um desses. Talvez o nosso grande defeito seja justamente esse: somos felizes demais para se dar conta disso o tempo todo.

10. Solidão é diferente de abandono;

Somos celibatários por amor do reino de Deus, como diria São Paulo. O amor é pura relação. Por mais que não tenhamos uma companheira ao nosso lado, ficamos satisfeitos com a relação que assumimos com Deus e mais concretamente com a Igreja. Muitos querem arranjar um problema no fato do padre ou seminarista serem sós, como se fossem abandonados por tudo e por todos. Pelo contrário! Olhe ao redor de um padre…muitas vezes, de fato, ele tem dificuldade de encontrar tempo para si. Um padre só, sem vínculo unilateral, tem muito mais espaço para amar, seja a Deus ou o próximo. Portanto, ao ver um padre sozinho, não ache que ele está abandonado, ele só está amando da forma em que foi chamado a amar.

Agora que já sabemos um pouco mais do que se diz sobre os seminaristas, talvez tenha dado para perceber que esse caminho nem sempre é fácil. Importa a cada dia rezar para que tenhamos padres santos, pois aonde há um bom padre, há ali também uma parte do que o mundo precisa para ser melhor.

Vinícius Farias, 1º ano de teologia

Fonte: Seminário Maior de Brasília

Diocese de Formosa - GO

sábado, 5 de novembro de 2016

Papa Francisco em Missa de Todos os Santos




Malmo, 01 Nov. 16 / 08:00 am (ACI).- Milhares de fiéis participaram da Missaque o Papa Francisco presidiu no estádio de Malmö (Suécia), por ocasião da Solenidade de Todos os Santos. Na homilia, o Papa explicou que a principal característica dos santos é a alegria e disse que “as bem-aventuranças são o perfil de Cristo e, consequentemente, do cristão”.
“Os Santos obtêm mudanças graças à mansidão do coração. Com ela, compreendemos a grandeza de Deus e adoramo-Lo com sinceridade; além disso, é a atitude de quem não tem nada a perder, porque a sua única riqueza é Deus”, afirmou.
Com esta celebração, “recordamos não só aqueles que foram proclamados santos ao longo da história, mas também muitos irmãos nossos que viveram a sua vida cristã na plenitude da fé e do amor através de uma existência simples e reservada. Contam-se certamente, entre eles, muitos dos nossos parentes, amigos e conhecidos”.
Francisco disse que estamos celebrando “a festa da santidade”. “Aquela santidade que, às vezes, não se manifeste em grandes obras nem em sucessos extraordinários, mas que sabe viver, fiel e diariamente, as exigências do Batismo. Uma santidade feita de amor a Deus e aos irmãos. Amor fiel até ao esquecimento de si mesmo e à entrega total aos outros, como a vida daquelas mães e pais que se sacrificam pelas suas famílias sabendo renunciar de boa vontade, embora nem sempre seja fácil, a tantas coisas, tantos projetos ou programas pessoais”.
A característica dos santos “é o fato de serem verdadeiramente felizes” e que “tem a sua fonte no amor de Deus”. “Por isso, os santos são chamados bem-aventurados. As bem-aventuranças são o seu caminho, o seu destino, a sua pátria. As bem-aventuranças são o caminho de vida que o Senhor nos indica, para podermos seguir os seus passos”, disse o Santo Padre sobre o evangelho do dia.
O Pontífice assegurou que “as bem-aventuranças são de algum modo o cartão de identidade do cristão, que o identifica como seguidor de Jesus. Somos chamados a ser bem-aventurados, seguidores de Jesus, enfrentando os sofrimentos e angústias do nosso tempo com o espírito e o amor de Jesus”.
Entre elas, o Papa destacou bem-aventurados os mansos e explicou que “a mansidão é uma maneira de ser e viver que nos assemelha a Jesus e nos faz estar unidos entre nós; faz com que deixemos de lado tudo o que nos divide e contrapõe, a fim de procurar formas sempre novas para avançar no caminho da unidade”.
AciDigital

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Ano Santo da Misericórdia: Arquidiocese fechará a Porta Santa no dia 13 de novembro

A Arquidiocese de Brasília se prepara para o fechamento da Porta Santa do Ano da Misericórdia que teve início em dezembro de 2015. No dia 13 de novembro a Porta Santa aberta na Catedral Metropolitana de Brasília, será fechada com uma celebração, às 10h30. A Missa Solene será presidida pelo Arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha e concelebrada pelos bispos auxiliares e todo o clero de Brasília.
No Santuário Menino Jesus de Praga, em Brazlândia, local onde foi aberta a outra Porta Santa da Arquidiocese, terá a Celebração de fechamento no dia 20 de novembro, às 10h00 e será presidida pelo bispo auxiliar emérito do Ordináriado Militar, dom Osvino José Both.
A Porta Santa é uma porta especial em uma catedral, basílica ou santuário, que é aberta apenas nos anos jubilares. Simbolicamente, a Porta Santa representa para quem passa por ela, o passo do pecado à redenção, da morte à vida, do não crer à fé.  
Com o Ano da Misericórdia, o Papa Francisco propôs a todos os fiéis, diversas ações para um encontro profundo com Deus por meio da Sua infinita Misericórdia.
Na Bula Misericordiae Vultus, o Santo Padre sugere algumas iniciativas que podem ser vividas em diferentes etapas. Veja: Realizar peregrinações; Praticar as obras de misericórdia; Intensificar a oração; Passar pela Porta Santa em Roma ou na Diocese; Perdoar a todos; Buscar o Sacramento da Reconciliação; Superar a corrupção; Receber a indulgência; Participar da Eucaristia; Fortalecer o ecumenismo; Converter-se. Todas essas ações feitas individualmente ou em conjunto são oportunidades de vivenciar verdadeiramente o Ano santo.
Ainda da tempo de ganhar indulgências
Para receber a indulgência todos são chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão. É importante que este momento esteja unido, em primeiro lugar, ao Sacramento da Reconciliação e à Celebração da Eucaristia com uma reflexão sobre a Misericórdia. Será necessário acompanhar essas celebrações com a profissão de fé e com a oração pelo Papa, para o bem da Igreja e do mundo inteiro.
Consistório
Na véspera do encerramento do Ano Santo da Misericórdia, dia 19 de novembro, o Papa Francisco realizará um consistório em que será criado 13 novos cardeais, entre eles, Dom Sergio da Rocha.  
Este será o terceiro consistório do pontificado de Francisco, após a criação de 19 cardeais, entre os quais 16 eleitores, em 22 de fevereiro de 2014, e de 20 cardeais (15 eleitores) em 14 de fevereiro de 2015. No dia 20, Solenidade de Cristo Rei, a celebração de fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, e encerrando do Jubileu Extraordinário do Ano Santo da Misericórdia será concelebrada pelos novos cardeais.

Por Kamila Aleixo
Foto: Felipe Rodrigues / Núcleo de Fotografia da Arquidiocese de Brasília
Arquidiocese de Brasília

domingo, 23 de outubro de 2016

Quantas vezes por dia São João Paulo II visitava o Santíssimo Sacramento?

REDAÇÃO CENTRAL, 22 Out. 16 / 11:00 am (ACI).- O escritor católico Jason Evert, autor do livro “São João Paulo II ‘O Grande’. Seus cinco amores”, revelou que “ao dialogar com um sacerdote próximo a São João Paulo II, ficou surpreso pela frequência das visitas do Santo polonês ao Santíssimo.

Evert é um conferencista famoso porque promove, junto com sua esposa Crystalina, a vivência da castidade entre os jovens católicos.
Em um vídeo produzido pela página OneBillionStories.com, Jason Evert recordou: “Perguntei a um sacerdote que era amigo de São João Paulo II quantas vezes ele visitava diariamente a Eucaristia?”.
 sacerdote, recordou o jovem escritor, declarou: “O santo adorava o Santíssimo Sacramento cerca de 20 vezes por dia”.
Na opinião de Evert, isto deixa claro que “a fonte da santidade de todos os santos foi sempre a mesma: Cristo”.
“Tanto Santa Teresa de Lisieux como Santo Tomás de Aquino ou João Paulo II, todos beberam da mesma fonte, que é Cristo”, assegurou o escritor.
O pontificado de São João Paulo II durou exatamente 26 anos, desde que foi eleito em 22 de outubro de 1978. Durante este período, realizou 104 visitas pastorais fora da Itália e, por isso, ficou conhecido como “Papa peregrino”.
O santo polonês faleceu no dia 2 de abril de 2005. Foi beatificado por seu sucessor, Bento XVI, no dia 1º de maio de 2011.
No dia 27 de abril de 2014, o Papa Francisco canonizou São João Paulo II. Sua festa é comemorada neste dia 22 de outubro, recordando o início do seu pontificado.
ACIDIGITAL

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Festa de Nossa Senhora Aparecida 2016

A programação teve início às 8h com a Missa das Crianças e a Coroação de Nossa Senhora. À tarde, Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília, celebrou a Missa Solene com a presença de dom Marcony Vinícius Ferreira, bispo auxiliar da arquidiocese; dom José Aparecido de Almeida, bispo auxiliar de Brasília; e dom Fernando Monteiro, arcebispo da Arquidiocese Militar. Um total de 140 padres participaram do evento.
Após a missa, os fiéis seguiram na Procissão com a imagem da Padroeira. Durante o percurso pela Esplanada, foram feitas três paradas para as bênçãos: pela saúde; pelos governantes e pela pátria; e outra dedicada às famílias.

MISSA DAS CRIANÇAS

MISSA SOLENE

PROCISSÃO

Fonte: Arquidiocese de Brasília

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Dom Sergio completa 57 anos!

A Arquidiocese de Brasília tem a alegria de parabenizar o Arcebispo de Brasília, Dom Sergio da Rocha, que hoje, 17, completa mais uma primavera.

Aos 57 anos, Dom Sergio é Arcebispo de Brasília, presidente da Conferência Geral dos Bispos do Brasil (CNBB), e a partir do dia 19 de novembro se tornará o mais novo Cardeal da Igreja do Brasil.

Dom Sergio, é com imensa alegria que te felicitamos nesta data especial. Pedimos a Deus que te abençoe e te proporcione muita saúde!
Que Nossa Senhora ilumine seus passos e decisões e que o Espírito Santo te dê sabedoria.
Agradecemos sua dedicação e empenho na condução do rebanho de Deus!

Biografia
Dom Sergio da Rocha nasceu em Dobrada, no estado de S. Paulo, aos 17/10/1959, filho de Rubens (+ 2000) e Aparecida Veronezi da Rocha.
Foi ordenado diácono na Igreja de Santa Cruz de Matão - SP, aos 18/8/1984, e presbítero na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão - SP, Diocese de São Carlos, aos 14/12/1984.
Estudou Filosofia no Seminário de São Carlos - SP e Teologia na PUC de Campinas - SP. Licenciado em Filosofia pela Faculdade Salesiana de Lorena - SP. Fez Mestrado em Teologia Moral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, de São Paulo, e obteve o Doutorado na Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, aos 21/01/1997.
No dia 13 de junho de 2001, foi eleito bispo titular de Alba e auxiliar de Fortaleza. Em 11 de agosto, recebeu a consagração episcopal. Em 31 de janeiro de 2007 foi nomeado bispo coadjutor de Teresina (PI) e se tornou arcebispo em 3 de setembro de 2008.
Foi nomeado arcebispo de Brasília em 15 de junho de 2011 pelo papa Bento XVI e desde abril de 2015 preside a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Será criado Cardeal no dia 19 de novembro de 2016, no Vaticano.
Entre as principais atividades realizadas por dom Sergio na Arquidiocese de Brasília estão: 
- Acolhida de quatro Bispos Auxiliares.
- Criação do Vicariato Leste e dos Setores XIV (Santa Maria) e XV (Planaltina).
- Criação de onze Paróquias e quatro Áreas Pastorais.
- Realização da quinta e sexta Assembleias Arquidiocesanas de Pastoral e elaboração do Plano Arquidiocesano de Pastoral, baseados nas “Diretrizes para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”.
- Organização das Equipes de Coordenação Pastoral e das Assembleias nos Vicariatos.
- Reestruturação do Conselho Arquidiocesano de Pastoral em oito Setores Pastorais.
- Reestruturação da Comissão Arquidiocesana Justiça e Paz.
- Reconhecimento da Faculdade de Teologia (FATEO).
- Reforma do Seminário Arquidiocesano Nossa Sra. de Fátima.
- Construção do Seminário Propedêutico.
- Implantação da Pastoral do Povo de Rua e da Pastoral do Menor
- Criação da Comissão Arquidiocesana de Pastoral com representantes dos Setores Pastorais e dos Vicariatos.
- Realização de Visitas Pastorais Missionárias às Paróquias.
- Elaboração do Diretório Pastoral dos Sacramentos.
- Projeto Arquidiocesano de Comunhão e Partilha.

Por Kamila Aleixo
Foto: Chico Ferreira - Núcleo de Fotografia da Arquidiocese de Brasília
Fonte: Arquidiocese de Brasília

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Concerto no Vaticano retrata dor de Maria ao ver Jesus na cruz

Concerto acontecerá nesta sexta-feira, 7, no Vaticano. / Foto:  Caminho Neocatecumenal


Concerto Sinfônico- Catequético é dirigido pelo Caminho Neocatecumenal

Canção Nova-Da redação, com ACI Digital
O Vaticano acolherá nesta sexta-feira, 7, uma “celebração sinfônico-catequética” dirigida pelo Caminho Neocatecumenal, interpretando o musical “O Sofrimento dos Inocentes”.
A iniciativa é do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. Orquestra e coro interpretarão a sinfonia composta pelo iniciador e responsável internacional do movimento, Kiko Argüello.
A celebração, que será presidida pelo Cardeal Josef Cordes, presidente emérito do Pontifício Conselho Cor Unum, faz parte do programa de atividades do Jubileu da Misericórdia e, em particular, do Jubileu Mariano, que acontecerá de sexta-feira a domingo, e recebeu o apoio do Papa Francisco.
Participarão do evento diversos cardeais, bispos e autoridades civis, bem como membros do Caminho Neocatecumenal da Itália e de outros países.

Sofrimento de Maria na Cruz

Segundo comunicado do Caminho Neocatecumenal, “nesta celebração sinfônico-catequética é apresentado o sofrimento da Virgem Maria ao ver a morte de seu filho, uma dor tão grande que atravessa a alma, uma espada, um sofrimento semelhante ao que toda mãe sente diante da morte de seus próprios filhos, vítimas inocentes de violências inauditas, ao longo da história sem misericórdia dos massacres perpetrados até a atualidade.
“Com esta sinfonia buscaremos apoiar Maria frente à espada que atravessa sua alma como acontece com Jesus no Horto das Oliveiras, quando um anjo o ajuda a beber o cálice da amargura”.
Kiko Argüello explica também que “contemplaremos e sustentaremos a Virgem que aceita a espada que, segundo o profeta Ezequiel, Deus havia preparado para os pecados de seu povo e que agora atravessa a alma desta mãe e se associa desta maneira à redenção universal de nosso Senhor Jesus Cristo, que tornou sagrado cada sofrimento e dor do homem”.
“Quantos sofrimentos no mundo atual, quantas vítimas inocentes de catástrofes como o terremoto que golpeou o centro da Itália! A linha vermelha da violência que provoca terror e morte, as guerras e a tragédia dos refugiados, vidas interrompidas de homens e mulheres e, sobretudo, de crianças”, afirma.
A celebração contará com uma saudação, uma oração inicial e uma introdução. Em seguida, a orquestra e o coro interpretarão a sinfonia que é dividida em cinco movimentos: Getsêmani, Lamento, Perdoa-lhes, Espada e Resurrexit. Uma vez terminada, o presidente da assembleia irá fazer uma intervenção.
Esta composição musical já foi interpretada em inúmeros países. Há alguns meses, a Orquestra do Caminho viajou até o Japão para realizar várias celebrações sinfônicas em Tóquio e Fukushima. Além disso, Jerusalém, o Lincoln Center de Nova York, o Chicago Symphony Hall, o Teatro da Ópera de Budapeste ou Auschwitz, foram lugares onde a obra musical foi interpretada.

domingo, 9 de outubro de 2016

Dom Sérgio da Rocha será criado cardeal


 papa Francisco anunciou na manhã deste domingo, 9,  a realização de um consistório para a criação de novos cardeais. O Brasil foi contemplado com a escolha do arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sergio da Rocha. A celebração acontece na véspera do fechamento da Porta Santa da Misericórdia.  
“Com alegria, anuncio que sábado, 19 de novembro, na véspera do fechamento da Porta Santa da Misericórdia, realizarei um Consistório para nomear 13 novos cardeais, de cinco continentes. Sua proveniência, de 11 nações, expressa a universalidade da Igreja que anuncia e testemunha a Boa Nova da Misericórdia de Deus em todos os cantos da terra. A inclusão dos novos cardeais na diocese de Roma manifesta também a inseparável relação existente entre a Sé de Pedro e as Igrejas particulares ao redor do mundo”, disse o papa.
No domingo, 20 de novembro, Solenidade de Cristo Rei, conclusão do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, o papa concelebrará a Missa com os novos cardeais, com o Colégio Cardinalício, os arcebispos, bispos e presbíteros.

Serviço Pastoral

Aos membros do Colégio Cardinalício, o papa ainda decidiu unir dois arcebispos e um bispo, eméritos, que se destacaram em seu serviço pastoral, e um presbítero que deu claro testemunho cristão. “Eles representam muitos bispos e sacerdotes que em toda a Igreja edificam o povo de Deus, anunciando o amor misericordioso de Deus no cuidado cotidiano do rebanho do Senhor e na confissão de fé”, explicou Francisco.
CNBB

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF