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domingo, 3 de fevereiro de 2019

Ano Jubilar da Arquidiocese de Brasília

Foto: Gislene Ribeiro
Com muita alegria Arquidiocese de Brasília iniciou, nessa quinta-feira, 31, o Ano Jubilar Arquidiocesano. A abertura se deu por meio de uma Missa realizada na Catedral Metropolitana de Brasília, presidida pelo Arcebispo de Brasília, cardeal Sergio da Rocha e concelebrada pelos bispos auxiliares e o clero da cidade.
A abertura do Ano Jubilar também ocorre em uma data de grande significado para todos os fiéis e também para a Capital Federal, pois hoje se celebra a memória de São João Bosco, Co-Padroeiro de Brasília.
Este Ano Jubilar ocorre em comemoração aos 60 anos de criação e instalação dessa Igreja Particular a serem celebrados em 16 e 21 de abril de 2020,respectivamente.
Em sua homilia, dom Sergio falou sobre a gratidão que devemos ter em poder celebrar o Jubileu da nossa Arquidiocese. “Jubileu é tempo de expressar gratidão e Ação de Graças. O júbilo e a alegria de um jubileu brota justamente do reconhecimento e do amor de Deus na história de nossa Arquidiocese.”, explicou o Cardeal.
Ainda segundo dom Sergio, este também será o tempo de renovar as forças para continuarmos o trabalho evangelizador. “Jubileu é tempo de esperança, tempo de vida nova. É tempo de recomeçar, com maior firmeza, compromisso e esperança. O Ano Jubilar não se reduz a celebrações festivas. Acima de tudo quer suscitar em nós novo ânimo, novo compromisso pastoral e missionário, nas nossas comunidades paroquiais, nos nossos movimentos e pastorais.”
Sobre algumas atividades a serem desenvolvidas neste Ano Jubilar, dom Sergio destacou duas: o planejamento do novo Plano de Pastoral Arquidiocesano, inspirados nas diretrizes das Ações Evangelizadoras e também as comemorações pelos 50 anos da Catedral Metropolitana.
Por fim, dom Sergio reforçou que conta com a participação de toda a Arquidiocese e pediu “as bênçãos de Deus sobre o Ano Jubilar, por intercessão da Mãe Aparecida, nossa padroeira e de São João Bosco, exemplo e sinal de santidade.”
Ofertório
Um dos momentos especiais da Celebração foi o ofertório vivo que ofereceu ao Altar do Senhor símbolos que representam a Arquidiocese de Brasília bem como a sua presença na Capital Federal:
– O organograma da Arquidiocese com o mapa dos Vicariatos representando a vida dos fiéis e os 60 anos de missão e de história;
– O Plano Pastoral vigente, símbolo do trabalho e do ardente desejo de continuar levando o Evangelho a todos;
– A maquete da Igreja Mãe, Catedral Metropolitana de Brasília, representando todas as paróquias da Arquidiocese;
-O Catecismo da Igreja Católica e as bandeiras da Arquidiocese e do Distrito Federal, símbolos da união e magistério da Igreja;
– Flores ofertadas por crianças, representando a beleza da fé e o rosto da nossa Igreja amanhã.
Ao final da Celebração jovens da paróquia São João Bosco, do Núcleo Bandeirante, e crianças do Colégio Salesiano, fizeram uma bela homenagem a Arquidiocese e ao Co-Padroeiro Dom Bosco.
Conheça a Arquidiocese
A Arquidiocese de Brasília foi criada no dia 16 de janeiro de 1960, por meio da bula “Quandoquidem Nullum” do Papa João XXIII. No dia 21 de abril, data da inauguração da cidade de Brasília, foi instalada a Arquidiocese que teve como primeiro Arcebispo Dom José Newton de Almeida Baptista. O que muita gente não sabe é o que é uma Diocese, e muito menos a diferença desta para uma Arquidiocese.
A sede física da Arquidiocese de Brasília está localizada na Cúria Metropolitana, que abriga os departamentos responsáveis pela parte administrativa, pastoral, judicial e de comunicação da Igreja de Brasília.
A Igreja de Brasília, junto às (arqui)dioceses do Estado do Goiás, compõe o Conselho Episcopal Regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, cuja Sede fica localizada em Goiânia.
E junto à Diocese de Uruaçu-GO, Diocese de Luziânia-GO e Diocese de Formosa-GO, a Arquidiocese compõe a Província Eclesiástica de Brasília.
O arcebispo e bispos de nossa arquidiocese, assim como os demais do Brasil, integram a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Com sede em Brasília, a entidade tem dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília, como presidente; dom Murilo Krieger, arcebispo de São Salvador da Bahia – Primaz do Brasil, como Vice-presidente, e dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília, como Secretário Geral.  A entidade é responsável por fomentar a comunhão entre os bispos que a compõem, promover a participação deles na conferencia e estudar assuntos de interesse comum, estimulando a ação harmônica.
A Capital Federal acolhe ainda a sede da Nunciatura Apostólica no Brasil, que trata de questões relacionadas à Igreja e ao Estado dentro do país, promovendo a paz e a harmonia com outras nações e estimulando relações entre a Santa Sé e as autoridades do país. O núncio é o representante do papa e da Santa Sé junto à Igreja local e ao governo local do país para o qual foi enviado.
A Arquidiocese possui uma estrutura complexa e conta com a colaboração de leigos e religiosos para cumprir a sua missão evangelizadora.
Possui 151 paróquias, 1 Capelania; mais de 200 sacerdotes seculares incardinados e residentes, mais de 100 sacerdotes religiosos, além cerca de 100 diáconos permanentes.
Cuida de 3 seminários: Seminário Maior Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima; Seminário Missionário Arquidiocesano “Redemptoris Mater”e Seminário Propedêutico, e da casa do clero, além de dar suporte a 72 entidades pastorais, centros de formação, movimentos, associações e comunidades. Os trabalhos sociais estão a cargo da Oassab (Obras de Assistência e de Serviço Social da Arquidiocese de Brasília) e instituições e entidades que trabalham diretamente com a Arquidiocese.
A comunicação com os fiéis é realizada por meio de site na internet, as redes sociais (Twitter, Facebook, Instagram e YouTube), além da Rádio Nova Aliança e da Fundação Rainha da Paz.
Por: Kamila Aleixo e Gislene Ribeiro
Arquidiocese de Brasília

4º Domingo do Tempo Comum: Jesus continuou o Seu caminho

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
O Evangelho, hoje proclamado, dá sequência ao episódio apresentado na liturgia do último domingo. Conforme o Evangelho segundo S. Lucas, Jesus foi a Nazaré, entrou na sinagoga e foi convidado a ler e a comentar um trecho do Profeta Isaías. Ele o fez, aplicando a si próprio a passagem anunciada.  O trecho de hoje (Lc 4,21-30) relata a reação dos habitantes de Nazaré diante das palavras de Jesus. Num primeiro momento, eles ficam admirados. Contudo, a admiração inicial, demonstrada pelos seus conterrâneos, logo se desfaz. Eles o conheciam há muito tempo; sabiam da sua origem humilde, chamando-o de “filho de José”, o carpinteiro. A reação de desprezo se completa com a dura rejeição a Jesus: “levantaram-se e o expulsaram da cidade”; pretendiam até “lança-lo no precipício”. O que aconteceu para que “todos” na sinagoga ficassem tão “furiosos”?
Jesus se referiu, corajosamente, à rejeição sofrida pelos profetas na própria terra e recordou a manifestação da misericórdia de Deus e a acolhida da salvação entre os que não pertenciam ao povo eleito, nos tempos de Elias e Eliseu: a viúva de Sarepta e o leproso Naamã, que era sírio. Assim sendo, esta passagem do Evangelho não fala apenas de recusa sofrida por Jesus e pelos profetas da parte dos seus conterrâneos. Ela fala, sobretudo, do amor misericordioso de Deus, oferecido a todos os que creem e acolhem a sua Palavra, sejam membros do povo eleito, sejam habitantes de outros povos. O alcance universal da salvação, testemunhado na alusão a Elias e Eliseu, se manifesta e se cumpre plenamente em Jesus Cristo.
Em meio a perseguições, o profeta sabe que pode contar com a presença de Deus que o sustenta e anima na missão, conforme a vocação de Jeremias. “Não tenhas medo”, “eu estou contigo para defender-te” (Jer 1,17.19), fala o Senhor aos que envia em missão. A firmeza e a fidelidade que Deus espera dos profetas encontram a sua realização plena em Jesus Cristo. Nesta perspectiva, Lucas ressalta que “Jesus, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho” (Lc 4, 30). Nada impede Jesus de caminhar fielmente para Jerusalém, onde consumará a sua missão, através do mistério de sua morte na cruz.
Na segunda leitura, a Liturgia de hoje nos recorda o verdadeiro sentido do amor cristão, a caridade, conforme nos descreve a Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios. O belíssimo hino à caridade nos mostra como viver o mandamento do amor.
 Arquidiocese de Brasília / O Povo de Deus

São Brás, padroeiro das enfermidades da garganta e dos laringologistas

REDAÇÃO CENTRAL, 03 Fev. 19 / 04:00 am (ACI).- São Brás, médico e Bispo do Sebaste, Armênia, era conhecido por obter curas milagrosas com sua intercessão. Certo dia, salvou um menino que estava sufocando por um espinho de peixe agarrado na garganta. Foi daí que surgiu o costume de abençoar as gargantas no dia de sua festa, 3 de fevereiro.

São Brás nasceu no seio de uma família pomposa, de pais nobres. Recebeu educação cristã e se consagrou como Bispo quando era ainda muito jovem. Com a perseguição aos cristãos, por inspiração divina, retirou-se a uma cova nas montanhas, frequentada por feras selvagens, às quais o santo atendia e curava quando estavam doentes.
Quando alguns caçadores foram procurar animais para os jogos da areia no bosque do Argeus, encontraram muitos deles que estavam esperando fora da cova onde estava São Brás.
O santo justo se encontrava orando e foi tomado prisioneiro. Agrícola, governador da Capadócia, buscou fazer com que São Brás renegasse a fé, mas não conseguiu. O tempo na prisão serviu ao santo para interceder a Deus e obter curas para alguns detentos.
Ele sofreu muitas ameaças e flagelos para que renunciasse a fé, mas, por amor a Cristo e à Igreja, renunciou à própria vida e foi decapitado no ano de 316.
São Brás foi um Pastor muito querido pelos fiéis. Durante o seu cativeiro, na escuridão do calabouço, obteve de presente de algum de seus amigos um par de velas, com as quais recebia luz e calor. Por isso, na representação iconográfica, o santo aparece portando duas velas.
ACI Digital

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

A apresentação do Menino Jesus no Templo

Redação (Sexta-feira, 01-02-2019, Gaudium Press) A Lei do Antigo Testamento estabelecia que, completados quarenta dias do nascimento de um filho primogênito, este deveria ser levado ao Templo a fim de ser resgatado; também a mãe da criança deveria ser purificada na mesma ocasião.
apresentação do Menino Jesus no Templo.jpg
Apesar de ser Mãe do Homem Deus e concebida sem o pecado original - portanto, isenta de tal obrigação -, Nossa Senhora, por respeito à Lei e à tradição, desejou apresentar a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade no Templo de Jerusalém.
A apresentação do Menino Jesus no Templo
Lá se deu o episódio mais marcante da história do Templo: o próprio Deus encarnado visita aquele ambiente de oração e recolhimento. Naquele instante, os anjos, cheios de alegria, pervadiram o edifício sagrado.
Porém, Nossa Senhora ali entrou sem que ninguém notasse tão grande presença.
Simeão, o Profeta escolhido por Deus para esta ocasião, recebendo o Menino nos braços, louvou a Deus, dizendo: "Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante de todos os povos."
Maria Santíssima ouvia as palavras daquele ancião que, profetizando o futuro do Menino, acrescentou: "Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma."
Também Ana, a Profetisa, cantara as glórias do Divino¬Menino. Por inspiração, ambos souberam o que somente São José e a Virgem Maria sabiam: o Menino era o Filho de Deus.

Guadium Press

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O fermento dos fariseus

Dom Wilson Tadeu Jönck
Arcebispo de Florianópolis
Cristo diz aos apóstolos para terem cuidado com o fermento dos fariseus (Mc 8,15). Os Evangelhos registram uma forte crítica de Jesus ao modo como os judeus viviam a religiosidade. Aquilo que Cristo diz aos fariseus, está dizendo também a cada um de nós. Sim, porque todos nós que procuramos viver mais intensamente a vida de fé, somos fortemente tentados a repetir aquele comportamento dos fariseus. Por este motivo é tão importante o tempo da Quaresma. Somos convidados a rever a nossa vida e nos afastar daquelas atitudes que nos identificam com os fariseus. E qual é o fermento dos fariseus?
Os fariseus procuram a Jesus, não para segui-lo, mas para colocá-lo à prova. Mesmo que adotem uma prática religiosa, têm o coração duro. Não aceitam mudar de atitude, mas querem desautorizar a prática de Jesus. É por belzebu que expulsa demônios, dizem eles (Mt 12,24). Buscam a polêmica para não ter que mudar a sua vida.
O Evangelho diz também que os fariseus são hipócritas. “Fazei tudo que disserem, mas não imiteis o que eles fazem” (Mt 23,3). O divórcio entre o ser e o agir é uma tendência que persegue a todos que iniciam uma caminhada espiritual. Por este motivo sempre se procura esconder a realidade. Parecem uma coisa que não são.
Os fariseus gostam também de parecer como austeros na observância, mas são sedentos de aplausos, ávidos por dinheiro. Multiplicavam as normas e preceitos. Tornavam muito pesada a vida dos fiéis. As penas pela transgressão das leis iam desde a pena capital até atos de penitência que deviam ser cumpridas pelos faltosos. Assim a lei deixava de ser um caminho, para se tornar um fardo a ser carregado.
Os cristãos de todos os tempos são tentados a viver a vida religiosa ao modo dos fariseus, também no nosso tempo. Viver como discípulo de Cristo requer que superemos o fermento dos fariseus. A Quaresma é tempo de se dar conta da presença destas distorções e corrigir o curso da vida.
Arquidiocese de Florianópolis / CNBB

domingo, 27 de janeiro de 2019

3º Domingo do Tempo Comum: A Missão de Jesus

+ Sérgio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Nos Domingos do Tempo Comum deste ano, temos a oportunidade de ler e meditar, com a Igreja, o Evangelho segundo São Lucas. Por isso, inicia-se, hoje, a leitura do seu primeiro capítulo e, em seguida, passa-se ao capítulo quatro, uma vez que os anteriores são proclamados nos tempos do Advento e Natal.
Logo no início de sua obra, S. Lucas declara que para “escrever a história dos acontecimentos” (Lc 1,1), fez um “estudo cuidadoso”, considerando o que foi transmitido pelas “testemunhas oculares e ministros da palavra”. Ele mesmo não foi “testemunha ocular”, tendo sido companheiro de S. Paulo. O destinatário possui um nome grego muito significativo, “Teófilo”, isto é, “amigo de Deus”, o que cada um de nós deveria ser. A finalidade declarada é de grande atualidade: “verificar a solidez dos ensinamentos recebidos” (Lc 1,4) para permanecer na fidelidade a Cristo, pois nas comunidades cristãs começavam a surgir ideias e atitudes que não eram condizentes com o ensinamento dos apóstolos.
A segunda parte do texto proclamado narra o início da pregação de Jesus Cristo, em Nazaré. Jesus é aquele que vem realizar plenamente as profecias, retomando, na sinagoga, a célebre passagem de Isaías que descreve a missão do Messias. Ungido pelo Espírito, ele vem para anunciar a boa nova aos pobres e sofredores, a liberdade aos oprimidos, a vista aos cegos e o ano da graça para todos. Ao longo do Evangelho, S. Lucas nos mostra como foi que Jesus realizou esta missão, ressaltando o seu rosto misericordioso. Assim fazendo, ele desperta e anima a fé em Cristo não apenas naquele tempo, mas também em nossos dias.  “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”, afirma Jesus (Lc 4,21). Este “hoje” é permanente, pois a missão de Cristo continua através da Igreja.
A fé em Cristo é vivida em comunidade, que é comparada por S. Paulo ao corpo humano, ressaltando a diversidade dos membros, o valor de cada um e a importância da unidade. Ele chama a Igreja “corpo de Cristo” (1Cor 12,27). O livro de Neemias nos recorda o lugar especial da Palavra de Deus na comunidade. A Palavra, proclamada e acolhida na assembleia, torna-se motivo de grande alegria para o povo de Deus. Hoje, nós também bendizemos a Deus, rezando, com o salmista: “Vossas palavras, Senhor, são espírito e vida!” (Sl 19).
A missão de Jesus continua na Igreja. Estamos para iniciar o Ano Jubilar, comemorando os 60 anos da Arquidiocese de Brasília, tempo especial de memória, ação de graças, esperança e compromisso. A missa de abertura será na Catedral, no próximo dia 31, às 12:00 h, festa de São João Bosco. Participe! Reze pela Arquidiocese de Brasília!
Arquidiocese de Brasília / O Povo de Deus

Agora é oficial: Próxima JMJ será em Portugal!

Foto: ACI Prensa
PANAMÁ, 27 Jan. 19 / 11:48 am (ACI).- A próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) já tem confirmada a sua próxima sede, conforme foi anunciado pelo presidente do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Cardeal Kevin Farrell, neste domingo, 27 de janeiro. Será em Lisboa, Portugal, em 2022.
“A próxima Jornada Mundial da Juventude será em Portugal”, assim o Cardeal Farrel fez o anúncio mais aguardado dos últimos dias, ao final da Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Panamá 2019, no Campo São João Paulo II, o que foi acompanhado com alegria por parte dos peregrinos portugueses, que fizeram grande festa no Panamá.
Em sua saudação ao final da Santa Missa, o Papa Francisco afirmou:  Já foi anunciado o local da próxima Jornada Mundial da Juventude.  Peço-vos para não deixar resfriar o que vivestes nestes dias. Regressai às vossas paróquias e comunidades, às vossas famílias e aos vossos amigos, e transmiti esta experiência, para que outros possam vibrar com a força e o sonho que tendes em vós. Com Maria, continuai a dizer «sim» ao sonho que Deus semeou em vós”.
A JMJ foi criada por São João Paulo II e acontece a cada ano nas dioceses ao redor do mundo. Mas, a cada certo tempo, em um evento especial, congrega jovens de todo o mundo em uma cidade para celebrar a alegria da fé e compartilhar com o Papa.
A primeira Jornada Mundial da Juventude foi realizada em Roma (Itália), em 1985.
ACI Digital

Os melhores momentos da vigília da JMJ Panamá 2019.



Papa Francisco durante a JMJ Panamá 2019 - Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
PANAMÁ, 27 Jan. 19 / 10:37 am (ACI).- O Papa Francisco presidiu no sábado, 26 de janeiro, a Vigília da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com a participação de 600 mil jovens e peregrinos que se reuniram no Campo São João Pablo II, no Panamá.
O Santo Padre chegou ao local do evento de papamóvel acompanhado por cinco jovens dos cinco continentes e iniciou a vigília às 18h30 (hora local) com a apresentação artística "A árvore da vida", que narrou através de danças o chamado à vida que Deus faz ao homem, a qual só pode ser mantida seguindo a Cristo.
"Esse chamado está em tensão pelo pecado e, embora nos sintamos indignos, Deus nos elege novamente", ouviram os peregrinos.
Durante a encenação, os peregrinos escutaram três testemunhos. O primeiro foi o de Erika de Bucktron, mãe de quatro filhos, sendo que a mais nova, que se chama Inês, tem síndrome de Down.
Erika disse que quando os médicos souberam que a pequena nasceria com síndrome de Down, recomendaram que ela abortasse, mas tanto a mãe como o pai se recusaram e "nos abandonamos nas mãos de Deus e pedimos que sua vontade fosse cumprida".
Agora, a menina tem dois anos e oito meses de idade e "agradecemos a Deus pelo nascimento da Inês". "Decidimos dizer sim à vida, porque toda a vida é uma bênção de Deus, é Ele quem chama, por isso não hesitamos em dizer: 'Faça-se em mim segundo a tua Palavra'".
O segundo testemunho foi de Alfredo Martínez Andrión, de 20 anos, que foi coroinha em sua infância, mas a pobreza de sua família o forçou a deixar a escola para trabalhar. Ele caiu nas drogas e foi preso. "Eu busquei encontrar uma saída com o crucifixo na minha mão", expressou.
Alfredo encontrou ajuda na Fundação São João Paulo II e aprendeu a confiar em Deus. Agora, luta por sua família e incentiva os outros jovens a dizerem como Maria "faça-se em mim segundo a tua palavra".
Depois veio o testemunho de Nirmeen Odeh, 26 anos, da Palestina, que reconheceu que, embora fosse batizada, por causa do lugar onde morava, achava melhor estar longe do cristianismo. No entanto, na JMJ de Cracóvia, em 2016, ela descobriu que Jesus a ama. Mais tarde, através de livros como ‘Confissões’, de Santo Agostinho, fortaleceu sua fé.
Após os testemunhos, o Papa Francisco fez um discurso no qual assegurou aos jovens que “Maria é a influencer de Deus. Com poucas palavras, soube dizer ‘sim’, confiando no amor e nas promessas de Deus, única força capaz de fazer novas todas as coisas".
"Esta tarde ouvimos também como o ‘sim’ de Maria ecoa e se multiplica de geração para geração. Seguindo o exemplo de Maria, muitos jovens arriscam e apostam, guiados por uma promessa. Obrigado, Erika e Rogelio, pelo testemunho que nos destes. Foram muito corajosos, merecem um aplauso", afirmou o Papa, que também destacou os testemunhos dos outros dois jovens.
Durante toda a Vigília, esteve presente a primeira imagem peregrina da Virgem de Fátima, que veio especialmente de Portugal para a JMJ. O Papa teve um momento de oração em frente à imagem.
Da mesma forma, para o momento da Adoração Eucarística, foi usado um belo ostensório, apoiado por uma escultura da Virgem Maria, que foi feita com o metal de cartuchos de bala.
Este ostensório também está presente na Missa de Encerramento da JMJ deste domingo, 27 de janeiro.
Finalmente, antes de partir, o Santo Padre dirigiu algumas palavras aos jovens para convidá-los a saudar Maria como Mãe, como fez o apóstolo João ao pé da cruz de Cristo.
ACI Digital

25/01: Conversão de São Paulo

REDAÇÃO CENTRAL, 25 Jan. 19 / 04:00 am (ACI).- Neste dia 25 de janeiro, a Igreja Católica celebra o dia em que São Paulo – então chamado Saulo – alcançou a conversão, a caminho de Damasco, para onde se dirigia para perseguir os cristãos.

Como se recorda, quando ia para Damasco, Saulo foi derrubado do cavalo pelo próprio Jesus por meio de uma luz do céu que brilhou sobre ele e seus companheiros, cegando-o por três dias. Durante esse tempo, Saulo permaneceu na casa de um judeu chamado Judas, sem comer nem beber.
O cristão Ananias, a pedido de Cristo, foi ao encontro de Saulo, que recuperou a vista e se converteu, recebendo o batismo e passando a pregar nas sinagogas sobre o Filho de Deus, com grande espanto de seus ouvintes. Assim, o antigo perseguidor se converteu em apóstolo e foi eleito por Deus como um de seus principais instrumentos para a conversão do mundo.
São Paulo nasceu no Tarso, Cilícia (atual Turquia), e seu pai era cidadão romano. Cresceu no seio de uma família em que a piedade era hereditária e muito ligada às tradições e observâncias dos fariseus. Colocaram-lhe o nome Saulo e, como também era cidadão romano, levava o nome latino de Pablo (Paulo).
Para os judeus daquele tempo era bastante comum ter dois nomes, um hebreu e outro latino ou grego. Paulo será, pois, o nome que utilizará o apóstolo para evangelizar os gentios.
O período que vai do ano 45 ao 57 foi o mais ativo e frutífero de sua vida. Compreende três grandes expedições apostólicas das quais Antioquia foi sempre o ponto de partida e que, invariavelmente, terminaram por uma visita à Jerusalém.
Os restos do santo descansam na Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma. Este templo é o maior, depois da Basílica de São Pedro.
ACI Digital

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O coração da Igreja bate no Panamá: Começou a JMJ 2019.

Jovens peregrinos da Jornada Mundial da Juventude Panamá 2019 – Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
PANAMÁ, 23 Jan. 19 / 09:20 am (ACI).- Na terça-feira, 22 de janeiro, começou a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2019, com uma Missa presidida pelo Arcebispo do Panamá, Dom José Domingo Ulloa, no Campo Santa Maria la Antigua que contou com a participação de 75 mil pessoas de várias partes do país e do exterior.
Desde cedo os jovens, com bandeiras de vários países, foram enchendo o campo que fica na região da Cinta Costera, onde as autoridades estabeleceram várias medidas de segurança.
Tendo como fundo a imagem de Santa Maria la Antigua, padroeira do Panamá, Dom Ulloa deu as boas-vindas aos jovens na primeira diocese de terra firme, onde "se irradiou o evangelho ao resto do continente americano, sempre sob o amparo da Virgem Maria, a Mãe".
Nesse sentido, recordou o tema da JMJ 2019 "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo sua palavra", tirado da resposta que Maria deu ao Arcanjo Gabriel na Anunciação.
O Arcebispo também agradeceu ao Papa Francisco por conceder ao Panamá a oportunidade de "fazer uma Jornada para a juventude das periferias existenciais e geográficas". "Desejamos que seja um bálsamo para a difícil situação com a que convivem sem esperanças muitos deles, especialmente a juventude indígena e afrodescendente, a juventude que migra devido à resposta quase nula de seus países de origem, que os lançam a semear suas esperanças em outros países, expondo-os ao narcotráfico, o tráfico de seres humanos, a delinquência e tantos outros males sociais", expressou.
Junto com Dom Ulloa estavam também o Arcebispo de Manágua (Nicarágua), Cardeal Leopoldo Brenes, o Arcebispo de David (Panamá), Cardeal José Lacunza, o Arcebispo de Tegucigalpa (Honduras), Cardeal Óscar Rodríguez Maradiaga, o Administrador Apostólico de Caracas (Venezuela), Cardeal Baltazar Porras, entre outros.
Após recordar os "Dias nas Dioceses" que os jovens viveram no Panamá e na Costa Rica, Dom Ulloa assinalou que a Jornada Mundial da Juventude é uma oportunidade para um encontro pessoal com Cristo.
"Este encontro de vocês jovens com Jesus Cristo deve levá-los a confrontação consigo mesmos e com a doutrinação do sistema de antivalores que impera sustentado na busca de uma falsa felicidade, que é tão fugaz que os leva a experimentar desesperadamente muitas coisas que prejudicam a mente e o espírito e que ao final não chegam a preencher o vazio existencial", assinalou.
Em sua homilia, o Arcebispo do Panamá recordou aos peregrinos que são o futuro da Igreja e da sociedade e encorajou-os a serem santos, que "não é ter o rosto das imagens que se compra por aí", mas ir contracorrente, “faz sair da corrupção espiritual e material, de tudo aquilo que nos faz mal e ofende Deus”.
"Um santo defende os indefesos: o não-nascido, mas também o nascido na miséria; defende os migrantes, busca a justiça; reza, vive e ama a comunidade; é alegre e tem senso de humor; luta sempre, sai da mediocridade, vive a misericórdia de Deus e a compartilha com o próximo. Ser santo não é um mito, é uma realidade evidente", disse.
Neste sentido, mencionou os santos e beatos padroeiros da JMJ Panamá 2019: São Martinho de Lima, Santa Rosa de Lima, São Juan Diego, São José Sánchez del Río, São João Bosco, Beata Irmã Maria Romero Meneses, São Óscar Romero, São João Paulo II.
"Não tenhamos medo queridos jovens, tenham a coragem de ser santos no mundo de hoje, com isto não estarão renunciando à sua juventude ou à sua alegria; muito pelo contrário, mostrarão ao mundo que é possível ser felizes com muito pouco, porque Jesus Cristo, a razão de nossa felicidade, já nos deu a vida eterna, com sua Ressurreição", afirmou.
Segundo o Comitê Organizador Local (COL), ontem 75.000 pessoas, incluindo jovens, padres e bispos, participaram da celebração de abertura da JMJ.
O COL também informou que até ontem mais de 100 mil peregrinos de 156 países se registraram. Também foram registrados 480 bispos, dos quais 48% chegaram ao Panamá.
Os países com os mais representantes do voluntariado internacional são Colômbia, Brasil, Costa Rica, México e Polônia.
Além disso, na tarde desta quarta-feira, o avião com o Papa Francisco chegará ao Aeroporto Internacional de Tocumen, que visitará o Panamá por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, a qual terminará no domingo, 27.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF