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domingo, 24 de novembro de 2019

SOLENIDADE DE CRISTO REI - Ano C

+ Dom Sérgio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Celebramos, com toda a Igreja, a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Na oração do Pai Nosso, ensinada por Jesus, nós suplicamos ao Pai: “venha a nós o vosso Reino”. Contudo, nem sempre prestamos a devida atenção às palavras que repetimos tantas vezes. A Liturgia da Palavra desta solenidade nos mostra como é este Rei em quem nós cremos e como é o seu Reino. O Evangelho nos revela o rosto deste Rei do Universo, ao narrar a sua paixão e morte na cruz. Somos convidados a contemplar Jesus coroado de espinhos para entender bem o significado de sua realeza, que não pode ser entendia segundo os parâmetros dos reis e dos reinos presentes na história. Na cruz, Jesus se revela o verdadeiro rei, o Senhor, que vem para dar a vida pela salvação do seu povo. Ao invés de cercar-se de honrarias, Jesus é o rei que se faz servo, doando a sua vida por nós. A narrativa da paixão, segundo Lucas (Lc 23,35-43), ressalta a misericórdia de Jesus. Na cruz, ele oferece o perdão ao malfeitor arrependido, prometendo-lhe o paraíso. Além disso, em outra passagem, Lucas narra que Jesus rezou, na cruz, suplicando ao Pai o perdão àqueles que o crucificavam. Jesus não é apresentado como um rei dominador, mas como o rei-servo que constrói o seu Reino sobre o perdão e a doação.
No prefácio da missa desta solenidade, louvamos ao Pai porque o Reino de Jesus é um “reino eterno e universal: reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz”. É este o Reino que pedimos ao Pai, todas as vezes que rezamos o Pai Nosso. Com o belo hino de louvor da Carta de S. Paulo aos Colossenses, nós damos graças ao Pai que “nos recebeu no reino de seu Filho amado” (Cl 1,13) e porque quis “por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz” (Cl 1,20).
Em todo o Brasil celebramos hoje o dia nacional dos cristãos leigos e leigas, chamados a participarem ativamente da vida e da missão evangelizadora da Igreja, especialmente, pelo testemunho cristão nos diversos ambientes da sociedade. Nós bendizemos a Deus e agradecemos os fiéis leigos que se dedicam generosamente ao serviço da Igreja nas diversas pastorais, movimentos e serviços, bem como, pela participação responsável na construção da sociedade. Torna-se cada vez mais necessária a atuação dos cristãos leigos nos diversos campos da vida social, como “sal da terra” e “luz do mundo”. Nossas comunidades paroquiais necessitam também de um número maior de leigos e leigas para as diversas pastorais, movimentos e serviços. Somos todos “batizados e enviados” em missão!
Arquidiocese de Brasília / O Povo de Deus

Padre Donizetti é proclamado Beato: “figura exemplar de sacerdote”

Padre Donizetti Tavares de Lima /
Foto: Santuário Nossa Senhora Aparecida de Tam
baú
SÃO PAULO, 23 Nov. 19 / 11:55 am (ACI).- Foi beatificado neste sábado, 23 de novembro, o brasileiro Padre Donizetti Tavares de Lima, “figura exemplar de sacerdote, completa do ponto de vista humano, espiritual e social, que se distinguiu ao viver em plenitude o Evangelho”.
Missa de beatificação de Pe. Donizetti foi presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Becciu, em Tambaú, Diocese de São João da Boa Vista (SP), com a presença de milhares de fiéis, além de religiosos, seminaristas, sacerdotes e bispos.
Em sua homilia, o Cardeal Becciu ressaltou o “exemplo concreto e vivo de sacerdote zeloso, homem de oração e ação, que viveu a doutrina social da Igreja”, deixado por Pe. Donizetti.
“Na sua grande humildade, ele se considerou o último dos padres, mas a Igreja agora o coloca como modelo para todos os sacerdotes”, sublinhou, acrescentado que o novo beato “nos encoraja, os pastores de almas, a dedicarmos nossa vida totalmente ao ministério, nos tornando voz de quantos não têm voz na sociedade, defendendo os indefesos e apoiando os abandonados”.
Nesse sentido, deixou um convite especial aos “seminaristas que se preparam para o sacerdócio”, para que descubram no Pe. Donizetti “o modelo de discernimento vocacional que os leve a se tornarem luz e sal da terra no contexto do mundo e da sociedade hodierna com os seus desafios”.
Além disso, afirmou o agora beato “representa um exemplo luminoso de vida evangélica também para os fiéis leigos, chamados a colocar os próprios talentos a serviço da evangelização, em particular, como lembrou o Concílio Vaticano II, animando com o espírito cristão as realidades temporais”.
“Trata-se de se empenhar com coragem nos vários âmbitos culturais, sociais e políticos, atuando a doutrina social da Igreja e portando a mensagem vivificante do Evangelho”, completou.
De acordo com o Purpurado, “no Beato Donizetti Tavares de Lima brilha a imagem de Cristo Bom Pastor, preocupado por ir à procura da ovelha perdida, de curar as feridas, de tratar os que estão doentes, apascentando o rebanho segundo a justiça”.
“Ele realizou um fecundo ministério sacerdotal centrado na oração, no trabalho apostólico, no sofrimento até a doação total de si mesmo”, explicou, ao citar as obras que realizou em favor dos pobres, dos doentes, dos operários, das famílias.
Segundo assinalou, “como pároco, não se poupou no serviço à sua gente, ninguém era excluído da sua atenção” e, “em todas as criaturas sofredoras, via o rosto de Cristo”.
Frente às suas obras, indicou o Cardeal Becciu, pode-se perguntar: “Onde encontrou tanta energia para viver uma missão tão vasta e extraordinária?”. “Antes de tudo, na oração. As testemunhas referem que rezava muito, celebrava com fervor, ficava frequentemente em oração diante do Santíssimo Sacramento”.
Além disso, Pe. Donizetti “nutria uma devoção filial a Nossa Senhora, venerada como Nossa Senhora Aparecida”, recordou. “Frente às graças e ajudas celestes que obtinha com a sua oração, repetia: ‘Eu não sou ninguém, mas posso obter de Deus, através de Nossa Senhora’”.
Assim, observou o Purpurado, “foi através de sua intensa vida interior, da sua relação íntima com Jesus que se desencadeou o heroísmo sempre demonstrado no dar-se aos irmãos, também aceitando as perseguições para defender o direito e a justiça”.
“A esperança no prêmio eterno reservado aos trabalhadores da justiça e da paz estava de tal modo radicada em seu ânimo que o tornava preparado para enfrentar as provas cotidianas com calma, serenidade e abandono à divina vontade”, afirmou.
Ao final da celebração, o Bispo da Diocese de São João da Boa Vista, Dom Antônio Emídio Vilar, agradeceu, na pessoa do Cardeal Becciu, ao Papa Francisco “por inscrever o venerável servo de Deus Donizetti Tavares de Lima no número dos bem-aventurados da Santa Igreja”.
“Se para os devotos do Pe. Donizetti ele sempre foi considerado santo, hoje chegou o dia tão esperado em que a própria hierarquia da Igreja confirma e declara oficialmente a santidade do Beato Donizetti”, expressou o Bispo, ressaltando que “hoje é dia de louvarmos e agradecermos a Deus pelo dom, o presente de Deus, do bem-aventurado Donizetti”.
Dom Vilar ressaltou que “o Pe. Donizetti foi o apóstolo da acolhida, um verdadeiro pastor com cheiro de ovelhas”, o qual “nos deixou o exemplo da cultura do encontro e de uma Igreja em saída, que tanto nos pede o Papa Francisco”.
“Hoje, o clero diocesano recebe de Deus seu exemplo de santidade e carisma a ser imitado”, salientou o Prelado.
Por fim, a se referir à imagem de Pe. Donizetti, Dom Vilar observou que, “como padre diocesano, seu gesto firme de bênção nos comunica a salvação de Cristo em sua cruz. É um gesto de bênção que, em nome da Santíssima Trindade, nos cumula de graças divinas”.
“Sua imagem nos deixa esse legado, uma mão a abençoar e a outra mão junto ao peito, sobre o coração, como sinal do coração sacerdotal de Jesus, fonte de toda bênção”, completou.
ACI Digital

Solenidade de Cristo Rei do Universo

REDAÇÃO CENTRAL, 24 Nov. 19 / 05:00 am (ACI).- “Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo” (Jo 18,37). Com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a Igreja Católica conclui o Ano Litúrgico recordando aos fiéis e ao mundo que ninguém e nenhuma lei está acima de Deus.

A Solenidade de Cristo Rei foi instituída pelo Papa Pio XI em 1925 e celebra Cristo como o Rei bondoso e singelo que, como pastor, guia sua Igreja peregrina para o Reino Celestial e lhe outorga a comunhão com este Reino para que possa transformar o mundo no qual peregrina.
Por ocasião desta solenidade, em 2012, ao presidir a Santa Missa, o Papa Bento XVI explicou que “neste último domingo do Ano Litúrgico, a Igreja nos convida a celebrar Jesus Cristo como Rei do universo; chama-nos a dirigir o olhar em direção ao futuro, ou melhor em profundidade, para a meta última da história, que será o reino definitivo e eterno de Cristo”.
A possibilidade de alcançar o Reino de Deus foi estabelecida por Jesus Cristo ao nos deixar o Espírito Santo que nos concede as graças necessárias para obter a santidade e transformar o mundo no amor. Essa é a missão que Jesus deixou à Igreja ao estabelecer seu Reino.
Em um mundo onde prima a cultura de morte e o crescimento de uma sociedade hedonista, a festividade anual de Cristo Rei anima uma doce esperança nos corações humanos, já que impulsiona à sociedade a voltar-se para Salvador.
Conforme declarou Bento XVI, “com o seu sacrifício, Jesus abriu-nos a estrada para uma relação profunda com Deus: nele nos tornamos verdadeiros filhos adotivos, participando assim da sua realeza sobre o mundo. Portanto, ser discípulos de Jesus significa não se deixar fascinar pela lógica mundana do poder, mas levar ao mundo a luz da verdade e do amor de Deus”.
E, recordando a oração do Pai Nosso, o agora Papa Emérito sublinhou “as palavras ‘Venha a nós o vosso reino’, que equivale a dizer a Jesus: Senhor, fazei que sejamos vossos, vivei em nós, reuni a humanidade dispersa e atribulada, para que em Vós tudo se submeta ao Pai da misericórdia e do amor”.
ACI Digital

sábado, 23 de novembro de 2019

O que não viu da visita do Papa Francisco à Tailândia

BANGKOK, 23 Nov. 19 / 08:30 am (ACI).- A viagem do Papa Francisco à Tailândia concluiu com sua partida neste sábado, 23 de novembro, de Bangkok. Esta é sua 32ª viagem apostólica internacional e a quinta vez que visita a Ásia.
Na Tailândia, o Pontífice se reuniu com autoridades, com o Patriarca Supremo dos Budistas, com a equipe médica do Hospital católico St. Louis, diversos líderes religiosos, a comunidade católica do país, sacerdotes, religiosas e jovens.
A seguir, compartilhamos 7 momentos que possivelmente não viu de sua viagem apostólica à Tailândia:
1. O carinho abraço do Papa a um “mini-bispo”
El tierno abrazo del a un "mini obispo" que se "ha colado" en su encuentro con los responsables de la pastoral en .

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Durante a chegada do Papa Francisco para o encontro com sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e catequistas na Paróquia de São Pedro, um menino vestido de bispo quebrou o protocolo para se aproximar do Santo Padre e saudá-lo.
O Pontífice abraçou o pequeno, o qual esperava a chegada do Papa junto com outras crianças vestidas de religiosas.

2. Uma criança se vestiu de Papa
Os pais de um menino tailandês decidiram celebrar a chegada do Papa Francisco ao seu país vestindo seu filho com as vestes semelhantes às do Santo Padre.
3. Bonecos de pelúcia do Papa Francisco
Durante sua visita à Tailândia, o Santo Padre presidiu uma Missa no Estádio Nacional de Bangkok. Como parte das recordações que podiam ser adquiridas no local, havia pelúcias do Pontífice segurando a bandeirado país.
4. Crianças cantam “Viva o Papa”
Lo más dulce que verás hoy! Niños Tailandeses a una sola voz reciben al Papa con un ¡Viva el Papa! 🇹🇭🇻🇦

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Um grupo de crianças que esperavam o Santo Padre conseguiu vê-lo durante um dos percursos pelas ruas de Bangkok.
Quando o carro em que o Pontífice estava começou a se aproximar, todos a uma só voz começaram a cantar “Viva o Papa”, frase que aprenderam em espanhol, idioma materno do Papa Francisco.
5. Jovens se preparam para receber o Santo Padre
El precioso himno y coreografía que los jóvenes tailandeses han preparado para cantársela al al final de la misa hoy en la catedral de la Asunción en Ensayan la canción antes de la llegada

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Um grupo de jovens tailandeses ensaia o hino e a coreografia para o Papa Francisco ao final da Missa na Catedral da Assunção.
6. Menina se comove ao abraçar o Papa
Uma menina que conseguiu abraçar o Santo Padre durante a Missa com os jovens na Catedral da Assunção se comoveu e começou a chorar ao conhecer Francisco.
7. Ir. Ana Maria Sivori tem apenas uma “queixa” da visita papal
📹VIDEO: Sister Ana Maria Sivori, second cousin and a missionary in Thailand for several decades, has only one regret about his historic visit to Bangkok.

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Ir. Ana Maria Sivori, prima do Papa Francisco e missionária na Tailândia, assinalou que sua única “queixa” da visita papal é que o Santo Padre não teve tempo o suficiente para ver a “verdadeira realidade” do país.
“Fica apenas dois dias em Bangkok. Ele não verá a Tailândia e isso me entristece. Verá grandes construções, muito luxo”, assinalou a religiosa. Mas, “não terá a oportunidade de ver o que é a Tailândia”.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF