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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Cardeal Müller alerta sobre "veneno mortal" que paralisa a Igreja

Cardeal Gerhard Müller. Crédito: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
PHOENIX, 02 Jan. 20 / 10:00 am (ACI).- O Cardeal Gerhard Müller, Prefeito Emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, alertou sobre o "veneno mortal" que paralisa a Igreja e propôs um antídoto eficaz para combatê-lo, durante a Missa que presidiu em Phoenix (Estados Unidos), em um importante evento com jovens católicos.
"Não podemos escapar do veneno mortal da serpente se nos tornarmos amigos dela, mas apenas se mantivermos prudentemente a distância e tivermos o antídoto pronto à mão", destacou.
"O veneno que paralisa a Igreja é a opinião segundo a qual devemos nos adaptar ao Zeitgeist, o espírito da época, para relativizar os mandamentos de Deus e reinterpretar a doutrina da fé", disse o Cardeal na Missa que presidiu em 1º de janeiro, Solenidade de Maria Mãe de Deus, em um encontro de jovens líderes católicos da Fraternidade de Estudantes Católicos Universitários (FOCUS), que se realiza na cidade de Phoenix, Arizona.
"O antídoto contra a secularização da Igreja é a verdade do Evangelho e viver a fé no Filho de Deus que me amou e se entregou por mim”, explicou o Purpurado alemão.
Em seguida, o Cardeal destacou que hoje, o desejo de muitos é alcançar uma espécie de "religião civil" ou secular manipulando inclusive alguns elementos da Igreja. “Não consideram que a fé revelada seja verdade, mas gostariam de usá-la como material para construir sua nova religião de unidade mundial. Para ser admitido nessa meta-religião internacional, o preço que a Igreja teria que pagar é renunciar à sua defesa da verdade”, alertou.
Isso, continuou, "não parece ser um problema, uma vez que o relativismo dominante em nosso mundo rejeita a ideia de que realmente podemos conhecer a verdade e se apresenta como garantidor da paz entre as religiões e as posturas”. Além disso, lamentou que existam alguns que desejam “um catolicismo sem dogmas, sem sacramentos e sem um magistério infalível”.
No entanto, "Jesus não pode ser superado pela mudança de épocas, porque a eternidade de Deus abrange todas as eras da história e a biografia de toda pessoa humana".
"Hoje, a frase mágica do tentador é a ‘modernização necessária’. Consequentemente, quem se opuser a essa ideologia será combatido como inimigo e será acusado de ser alguém tradicional”, afirmou o Prefeito Emérito.
Como exemplo dessa "lógica perversa", o Cardeal se referiu à "proteção da vida humana desde a concepção até a morte natural, que é desacreditada ao catalogá-la como uma posição política conservadora ou de direita, enquanto o assassinato do nascituro inocente (aborto) é considerado como um direito humano e, portanto, como algo progressista”.
O Cardeal Müller também alertou para o fato de que alguns procuram manipular a fé, quando "muitos cristãos estão ansiosos e preocupados" e se perguntam se "o cristianismo ainda se encaixa em nosso tempo". “Para alguns, a Igreja Católica ficou para trás 200 anos em comparação com o lugar onde o mundo está hoje. Existe alguma verdade nessa acusação?”.
O Prefeito Emérito destacou também que “a crise na Igreja foi provocada pelo homem e surgiu porque nos adaptamos confortavelmente ao espírito da vida sem Deus. Por isso, em nossos corações, muitas coisas não estão redimidas e anseiam uma gratificação substituta”.
Entretanto, continuou, “quem acredita, não precisa de ideologia; quem espera, não busca drogas; quem ama, não vai atrás da luxúria do mundo que passa junto com ele. Quem ama a Deus e ao próximo encontra a felicidade na entrega de si mesmo”.
Depois de destacar que "a Igreja caminha com os tempos nas mudanças sociais", o Purpurado alemão lembrou que "a fé e a razão são compatíveis" e que com ambas podemos chegar à luz da verdade para entender o sentido da vida.
Finalmente, o Cardeal enfatizou que "a Igreja sabe que estamos perdidos sem o Evangelho de Cristo".
ACI Digital

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Santos Basílio Magno e Gregório Nazianzeno, doutores da Igreja

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Jan. 20 / 05:00 am (ACI).- “Basílio santo nasceu entre santos. Basílio pobre viveu entre os pobres. Basílio filho de mártires sofreu como um mártir. Basílio sempre pregou com seus lábios e com seus bons exemplos e seguirá pregando sempre com seus admiráveis escritos”, afirmou certa vez São Gregório Nazianzeno sobre seu grande amigo São Basílio Magno.

Ambos combateram contra os hereges que negavam a divindade de Jesus e sua festa é celebrada neste dia 2 de janeiro.
São Basílio
São Basílio nasceu em Cesareia (Ásia Menor), por volta do ano 330, em uma família de santos. Seus irmãos foram São Gregório de Niceia, Santa Macrina a Jovem e São Pedro de Sebaste. Seu pai foi São Basílio o Velho, sua mãe, Santa Emélia, e sua avó, Santa Macrina.
Seu companheiro de estudos e inseparável amigo na defesa da fé foi São Gregório Nazianzeno. Quando São Basílio estava no auge de sua carreira profissional, sentiu um grande impulso para abandonar o mundo e foi ajudado por sua irmã Santa Macrina, que, junto à sua mãe viúva e outras mulheres, vivia em uma comunidade em um lugar isolado.
Basílio recebeu o batismo, visitou diversos mosteiros e em um local ermo se entregou ao retiro solitário com a oração e o estudo. Uniram-se a ele alguns discípulos e formou o primeiro mosteiro da Ásia Menor. Seus ensinamentos são vividos até hoje pelos monges do oriente e influenciou até mesmo São Bento, que o considerava seu mestre.
Foi ordenado sacerdote e São Gregório Nazianzeno o incentivou a ajudá-lo com a defesa do clero, as igrejas e as verdades de fé. Foi nomeado primeiro auxiliar do Arcebispo de Cesareia e usou a herança que sua mãe tinha lhe deixado para ajudar os necessitados. Costumava sair com avental e concha distribuindo alimentos.
Mais tarde, substituiu o falecido Arcebispo e defendeu a autonomia da Igreja ante o imperador Valente. Seus fiéis adquiriram o costume de comungar com frequência. Partiu para a Casa do Pai em 1º de janeiro de 379.
São Gregório
São Gregório Nazianzeno nasceu na Capadócia (atual Turquia) no mesmo ano que São Basílio. Seu pai foi São Gregório Maior, Bispo de Nazianzo, sua mãe, Santa Nona, e seus irmãos, Santos Cesáreo e Gorgonia.
Também se uniu a São Basílio na vida solitária, mas foi ordenado sacerdote e demorou um pouco para se render a este serviço. Por volta do ano 372, São Basílio queria consagrá-lo Bispo de Sasima, lugar que estava sobre terrenos em disputa pelas duas Capadócias (território dividido). Isso trouxe inimizade entre os amigos.
Com o tempo, os santos voltaram a se reconciliar e, depois de percorrer várias cidades, São Gregório se estabeleceu em Constantinopla. Foi consagrado Bispo, mas sofreu por difamações e perseguições dos hereges.
O Concílio de Constantinopla (381) estabeleceu e confirmou as conclusões do Concílio de Niceia contra os hereges que negavam a divindade de Cristo e outras verdades de fé.
São Gregório foi nomeado Bispo de Constantinopla, mas seus inimigos colocaram em dúvida a validade de sua eleição. Por isso, para restaurar a paz, o santo voltou a Nazianzo. Ali se tornou Bispo deste território, depois foi para o retiro e partiu para a Casa do Pai em 25 de janeiro do ano 389 ou 390.
ACI Digital

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

HINO TE DEUM (A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS)

A vós, ó Deus, louvamos,
a vós, Senhor, cantamos.
A vós, Eterno Pai,
adora toda a terra.

A vós cantam os anjos,
os céus e seus poderes:
Sois Santo, Santo, Santo,
Senhor, Deus do universo!

Proclamam céus e terra
a vossa imensa glória.
A vós celebra o coro
glorioso dos Apóstolos,

Vos louva dos Profetas
a nobre multidão
e o luminoso exército
dos vossos santos Mártires.

A vós por toda a terra
proclama a Santa Igreja,
ó Pai onipotente,
de imensa majestade,

e adora juntamente
o vosso Filho único,
Deus vivo e verdadeiro,
e ao vosso Santo Espírito.

Ó Cristo, Rei da glória,
do Pai eterno Filho,
nascestes duma Virgem,
a fim de nos salvar.

Sofrendo vós a morte,
da morte triunfastes,
abrindo aos que têm fé
dos céus o reino eterno.

Sentastes à direita
de Deus, do Pai na glória.
Nós cremos que de novo
vireis como juiz.

Portanto, vos pedimos:
salvai os vossos servos,
que vós, Senhor, remistes
com sangue precioso.

Fazei-nos ser contados,
Senhor, vos suplicamos,
em meio a vossos santos
na vossa eterna glória.
Oração
Ó Deus, que pela virgindade fecunda de Maria destes à humanidade a salvação eterna, dai-nos contar sempre com a sua intercessão, pois ela nos trouxe o autor da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. 
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.R. Graças a Deus.

Das Cartas de Santo Atanásio, bispo

Santo Atanásio
(Epist. Ad Epictetum, 5-9; PG 26, 1058. 1062-1066)             (Séc. IV)

O Verbo assumiu nossa natureza no seio de Maria

O Verbo de Deus veio em auxílio da descendência de Abraão, como diz o Apóstolo. Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos (Hb 2,16-17) e assumir um corpo semelhante ao nosso. Eis por que Maria está verdadeiramente presente neste mistério; foi dela que o Verbo assumiu, como próprio, aquele corpo que havia de oferecer por nós. A Sagrada Escritura, recordando este nascimento, diz: Envolveu-o em panos (Lc 2,7); proclama felizes os seios que o amamentaram e fala também do sacrifício oferecido pelo nascimento deste Primogênito. O anjo Gabriel, com prudência e sabedoria, já o anunciaram a Maria; não lhe disse simplesmente: aquele que nascer em ti, para não se julgar que se tratava de um corpo extrínseco nela introduzido; mas: de ti (cf. Lc 1, 35Vulg.), para se acreditar que o fruto desta concepção procedia realmente de Maria.
Assim foi que o Verbo, recebendo nossa natureza humana e oferecendo-a em sacrifício, assumiu-a em sua totalidade, para nos revestir depois de sua natureza divina, segundo as palavras do Apóstolo: É preciso que este ser corruptível se vista de incorruptibilidade; é preciso que este ser mortal se vista de imortalidade (1Cor 15,53).
Estas coisas não se realizaram de maneira fictícia, como julgam alguns, o que é inadmissível! Nosso Salvador fez-se verdadeiro homem, alcançando assim a salvação do homem na sua totalidade. Nossa salvação não é absolutamente algo de fictício, nem limitado só ao corpo; mas realmente a salvação do homem todo, corpo e alma, foi realizada pelo Verbo de Deus.
A natureza que ele recebeu de Maria era uma natureza humana, segundo as divinas Escrituras, e o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro. Digo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso. Maria é portanto nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão.
As palavras de João: O Verbo se fez carne (Jo 1,14) têm o mesmo sentido que se pode atribuir a uma expressão semelhante de Paulo: O Cristo fez-se maldição por nós (cf. Gl 3,13). Pois da intima e estreita união com o Verbo, resultou para o corpo humano em engrandecimento sem par: de mortal tornou-se imortal; sendo animal, tornou-se espiritual; terreno, transpôs as portas do céu.
Contudo, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio da Maria, a Trindade continua sendo a mesma Trindade, sem aumento nem diminuição. É sempre perfeita, e na Trindade reconhecemos uma só Divindade; assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo.

Responsório             Cf. Ap 12,1; cf. Sl 44(45),10b

R. Virgem santa e imaculada, eu não sei com que louvores poderei engrandecer-vos!
* Pois Aquele a quem os céus não puderam abranger, repousou em vosso seio.
V. Sois bendita entre as mulheres, e bendito é o fruto, que nasceu de vosso ventre.
*Pois Aquele a quem os céus não puderam abranger, repousou em vosso seio.

2020: a renovação da vida consagrada continua

 Card. João Braz de Aviz anuncia 3 eventos para 2020
Card. João Braz de Aviz anuncia 3 eventos para 2020
Cardeal João Braz de Aviz faz um balanço do ano que passou e anuncia três grandes eventos para 2020: um encontro mundial sobre o diálogo entre os carismas históricos e atuais, um congresso internacional em Ávila, na Espanha, para os Institutos Seculares e um encontro mundial sobre a Ordem das Virgens.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

Renovação: esta é a palavra de ordem quando o assunto é a vida consagrada.
Em entrevista ao Vatican News, o prefeito da Congregação os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, faz um balanço do ano que passou e anuncia três grandes eventos para 2020: um encontro mundial sobre o diálogo entre os carismas históricos e atuais, um congresso internacional em Ávila, na Espanha, para os Institutos Seculares e um encontro mundial sobre a Ordem das Virgens.
Nós estamos num momento da vida consagrada de repensamento: os carismas dados à Igreja são dons, têm um valor e um sentido em si muito grande, seja os carismas históricos, seja os novos carismas que estão chegando.

Para os carismas históricos, todo o problema é a sua renovação. Hoje, a questão da abertura do diálogo com a cultura deste momento é fundamental. Mas nós não podemos perder neste diálogo aqueles valores que são tipicamente da vida consagrada: o segmento de Cristo, este é o ponto fundamental da formação na vida consagrada, o segmento do carisma dos nossos fundadores e esta capacidade constante de se renovar, dialogando com a cultura do momento.

O fundador viveu num outro momento histórico, então agora nós temos que atualizar. Isto é feito através da atualização das constituições, dos novos diretórios para a vida consagrada, mas isto é feito à luz do Concílio e do magistério atual. Este caminho os carismas antigos têm que fazer. Os carismas novos têm muita mais facilidade, seja em vocações, seja em presença no mundo de hoje, mas o que falta muitas vezes é uma consolidação da experiência. Há uma experiência muito jovem, nova, que precisa ser consolidada e se ela não tiver as características verdadeiramente da vida consagrada ela não vai subsistir, ela não vai ter força.

E um terceiro ponto é o diálogo entre essas duas realidades. Eu acho que tudo isso está crescendo, mas é preciso que a gente se abra para isso, crie a mentalidade do homem universal, da mulher universal, que dialoga, que abre, que compreende, não em vista de ter mais espaço para o seu carisma, mas em vista de um aprofundamento da própria experiência seja espiritual, seja carismática. Eu acho que este processo está acontecendo devagar na Igreja. Num processo de maior transparência, de maior testemunho, de um testemunho mais comunitário.

Hemorragia da vida consagrada


Dom João manifestou ainda a preocupação de seu Dicastério com o número alto de abandonos na vida consagrada.

“Onde está o problema, por que não há esta fidelidade que continua até o final, que para no meio da consagração? Estamos preparando inclusive um documento nesta direção para que a gente possa aprofundar. O Papa chama este fenômeno, que é bastante amplo, de ‘hemorragia’. Não é bom, é algo que não está bem centralizado e precisamos ver.”

VATICAN NEWS

Intenções de oração do Papa Francisco para 2020

Papa Francisco reza diante de um ícone de Nossa Senhora na Basílica de São Pedro.
Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 30 Dez. 19 / 03:00 pm (ACI).- O Vaticano divulgou todas as intenções de oração do Papa Francisco para o ano de 2020.
O sacerdote jesuíta Frédéric Fornos, diretor da Rede de Apostolado da Oração do Papa, concedeu uma entrevista em fevereiro deste ano ao jornal do Vaticano ‘L'Osservatore Romano’ (LOR), na qual explicou o significado e a razão das intenções de oração do Santo Padre.
Padre Fornos disse que nelas “encontramos um eco nos desafios para o mundo que o Papa apresentou no início de janeiro para os membros do corpo diplomático”, no qual convidou a “ser uma ponte entre povos e construtores da paz” e viver nesta paz entre religiões e pessoas de boa vontade.
Uma prioridade do Santo Padre é o tema dos migrantes, "a quem o Papa leva no coração e na oração há muito tempo", a luta contra o tráfico de pessoas, a Igreja na China, "a relação com nossa casa comum”.
Nas intenções para 2020, também se rezará por aqueles que “se deixam levar por caminhos de morte, por causa de diversas dependências: abuso de drogas ou de álcool, uso nocivo das novas tecnologias ou pornografia online, com todas as suas consequências”.
“Diante dos desafios do mundo, a Igreja se mobiliza através da oração, do serviço e da solidariedade. Promover uma sociedade mais justa e mais humana é parte integral do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo”, ressaltou o sacerdote.
Pe. Fornos também lembrou que os fiéis podem se unir às intenções do Santo Padre por meio do aplicativo Click to Pray, ao qual podem ingressar AQUI.
Em seguida, as intenções de oração do Papa Francisco para todo o ano de 2020:
Janeiro
Intenção de oração pela evangelização: Promoção da paz no mundo.
Rezemos para que os cristãos, os que seguem outras religiões e as pessoas de boa vontade promovam a paz e a justiça no mundo.
Fevereiro
Intenção universal de oração: Escutar os gritos dos migrantes.
Rezemos para que o clamor dos irmãos migrantes vítimas do tráfico criminoso seja escutado e considerado.
Março
Intenção de oração pela evangelização: Os católicos na China.
Rezemos para que a Igreja na China persevere na fidelidade ao Evangelho e cresça na unidade.
Abril
Intenção da oração universal: Libertação das dependências.
Rezemos para que todas as pessoas sob a influência de dependências sejam bem ajudadas e acompanhadas.
Maio
Intenção de oração pela evangelização: Pelos diáconos.
Rezemos para que os diáconos, fiéis ao serviço da Palavra e dos pobres, sejam um sinal vivificante para toda a Igreja.
Junho
Intenção de oração pela evangelização: O caminho do coração.
Rezemos para que aqueles que sofrem encontrem caminhos de vida, deixando‐se tocar pelo Coração de Jesus.
Julho
Intenção universal de oração: As nossas famílias.
Rezemos para que as famílias de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho.
Agosto
Intenção de oração universal: O mundo do mar.
Rezemos por todas as pessoas que trabalham e vivem do mar, entre elas os marinheiros, os pescadores e suas famílias.
Setembro
Intenção de oração universal: Respeito pelos recursos do planeta.
Rezemos para que os recursos do planeta não sejam saqueados, mas partilhados de forma justa e respeitosa.
Outubro
Intenção de oração pela evangelização: A missão dos leigos na Igreja.
Rezemos para que, em virtude do batismo, os fiéis leigos, em especial as mulheres, participem mais nas instâncias de responsabilidade da Igreja.
Novembro
Intenção de oração universal: A inteligência artificial.
Rezemos para que o progresso da robótica e da inteligência artificial esteja sempre a serviço do ser humano.
Dezembro
Intenção de oração pela evangelização: Para uma vida de oração.
Rezemos para que a nossa relação pessoal com Jesus Cristo se alimente da Palavra de Deus e de uma vida de oração.
ACI Digital

Igreja Católica celebra hoje o Dia Mundial da Paz

Papa Francisco. Foto: Vatican Media
REDAÇÃO CENTRAL, 01 Jan. 20 / 06:00 am (ACI).- A cada 1º de janeiro, a Igreja celebra o Dia Mundo da Paz e, como de costuma, reflete sobre a mensagem do Santo Padre, que para este ano traz como tema “A paz como caminho de esperança: diálogo, reconciliação e conversão ecológica”.
Paz é, em termo gerais, a tranquilidade que procede da ordem e da unidade de vontades, é a serenidade existente onde não há conflito; enquanto a “paz interior” é a que provém da unidade da vontade humana com a divina, a qual pode-se obter mesmo em meio a grandes dificuldades e tormentas exteriores.
São João XXIII dizia em sua encíclica Pacem in terris (Paz na terra) que “só haverá paz na sociedade humana, se esse estiver presente em cada um dos membros, se em cada um se instaurar a ordem querida por Deus”.
Do mesmo modo, São João Paulo II assinalou em certa ocasião que “neste tempo ameaçado pela violência, pelo ódio e pela guerra, testemunhai que Ele, e somente Ele, pode dar a verdadeira paz ao coração do homem, às famílias e aos povos da terra. Esforçai-vos em buscar e promover a paz, a justiça e a fraternidade”.
Oração de São João Paulo II pela Paz
Ao Criador da natureza e do homem, da verdade e da beleza, suplico:
Escuta minha voz, Senhor, pois é a voz das vítimas
de todas as guerras e de todas as violências
entre os indivíduos e os povos...
Escuta minha voz, pois é a voz de todas as crianças
que sofrem e que sofrerão
enquanto os povos colocarão sua confiança nas armas e na guerra...
Escuta minha voz, quando eu te suplico de insuflar
no coração de todos os humanos
a sabedoria da paz,
a força da justiça
e a alegria da amizade...
Escuta minha voz quando eu te falo para as multidões que,
em todos os países e em todos os tempos,
não querem a guerra e estão prontas a percorrer o caminho da paz...
Escuta minha voz e dá-nos a força
de sempre saber responder ao ódio pelo amor,
à injustiça por um total engajamento pela justiça,
à miséria pela partilha...
Escuta minha voz, ô Deus, e concede ao mundo tua paz eterna.
ACI Digital

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

REDAÇÃO CENTRAL, 01 Jan. 20 / 12:01 am (ACI).- A Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (Theotokos) é a mais antiga que se conhece no Ocidente. Nas Catacumbas ou antiquíssimos subterrâneos de Roma, onde se reuniam os primeiros cristãos para celebrar a Santa Missa, encontram-se pinturas com esta inscrição.

Segundo um antigo testemunho escrito no século III, os cristãos do Egito se dirigiam a Maria com a seguinte oração: “Sob seu amparo nos acolhemos, Santa Mãe de Deus: não desprezeis a oração de seus filhos necessitados; livra-nos de todo perigo, oh sempre Virgem gloriosa e bendita” (Liturgia das Horas).
No século IV, o termo Theotokos era usado frequentemente no Oriente e Ocidente porque já fazia parte do patrimônio da fé da Igreja.
Entretanto, no século V, o herege Nestório se atreveu a dizer que Maria não era Mãe de Deus, afirmando: “Então Deus tem uma mãe? Pois então não condenemos a mitologia grega, que atribui uma mãe aos deuses”.
Nestório havia caído em um engano devido a sua dificuldade para admitir a unidade da pessoa de Cristo e sua interpretação errônea da distinção entre as duas naturezas – divina e humana – presentes Nele.
Os bispos, por sua parte, reunidos no Concílio de Éfeso (ano 431), afirmaram a subsistência da natureza divina e da natureza humana na única pessoa do Filho. Por sua vez, declararam: “A Virgem Maria sim é Mãe de Deus porque seu Filho, Cristo, é Deus”.
Logo, acompanhados pelo povo e levando tochas acesas, fizeram uma grande procissão cantando: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém”.
São João Paulo II, em novembro de 1996, refletiu sobre as objeções expostas por Nestório para que se compreenda melhor o título “Maria, Mãe de Deus”.
“A expressão Theotokos, que literalmente significa ‘aquela que gerou Deus’, à primeira vista pode resultar surpreendente; suscita, com efeito, a questão sobre como é possível que uma criatura humana gere Deus. A resposta da fé da Igreja é clara: a maternidade divina de Maria refere-se só a geração humana do Filho de Deus e não, ao contrário, à sua geração divina”, disse o Pontífice.
“O Filho de Deus foi desde sempre gerado por Deus Pai e é-Lhe consubstancial. Nesta geração eterna Maria não desempenha, evidentemente, nenhum papel. O Filho de Deus, porém, há dois mil anos, assumiu a nossa natureza humana e foi então concebido e dado à luz por Maria”, acrescentou.
Do mesmo modo, assinalou que a maternidade da Maria “não se refere a toda a Trindade, mas unicamente à segunda Pessoa, ao Filho que, ao encarnar-se, assumiu dela a natureza humana”. Além disso, “uma mãe não é Mãe apenas do corpo ou da criatura física saída do seu seio, mas da pessoa que ela gera”, enfatizou São João Paulo II.
Por fim, é importante recordar que Maria não é só Mãe de Deus, mas também nossa porque assim quis Jesus Cristo na cruz, quando a confiou a São João. Por isso, ao começar o novo ano, peçamos a Maria que nos ajude a ser cada vez mais como seu Filho e iniciemos o ano saudando a Virgem Maria.
Saudação à Mãe de Deus
Salve, ó Senhora santa, Rainha santíssima,
Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja,
eleita pelo santíssimo Pai celestial,
que vos consagrou por seu santíssimo
e dileto Filho e o Espírito Santo Paráclito!
Em vós residiu e reside toda a plenitude
da graça e todo o bem!
Salve, ó palácio do Senhor! Salve,
ó tabernáculo do Senhor!
Salve, ó morada do Senhor!
Salve, ó manto do Senhor!
Salve, ó serva do Senhor!
Salve, ó Mãe do Senhor,
e salve vós todas, ó santas virtudes
derramadas, pela graça e iluminação
do Espírito Santo,
nos corações dos fiéis
transformando-os de infiéis
em servos fiéis de Deus!
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF