Translate

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Santa Josefina Bakhita, exemplo de esperança cristã

REDAÇÃO CENTRAL, 08 Fev. 20 / 05:00 am (ACI).- A irmã morena, assim era carinhosamente chamada Santa Josefina Bakhita, religiosa que sofreu as dores da escravidão, mas conheceu o amor de Deus, a quem decidiu se consagrar. Neste dia 8 de fevereiro, a Igreja recorda a sua memória litúrgica.

Santa Josefina Bakhita nasceu em uma aldeia perto da montanha Agilerei, no Sudão, em 1869.
Tendo sido vendida e comprada por várias vezes, experimentou diversas humilhações e sofrimentos físicos da escravidão. A experiência dolorosa fez com que esquecesse o próprio nome.
Bakhita, que significa afortunada, foi o nome que recebeu de comerciantes de escravos. “Bakhita é um nome formoso; vai te trazer boa sorte”, disse um deles.
Até que foi comprada por um cônsul italiano, que a levou para a Itália e a entregou a uma família amiga de Veneza, o casal Michieli, pois a esposa tinha se afeiçoado a Bakhita. Este casal teve uma filha e a santa passou a ser a babá e amiga da menina.
Por conta dos negócios, esta família teve que retornar para a África. Mas, seguindo conselhos, decidiram deixar a filha e a babá aos cuidados das religiosas de Santa Madalena de Canossa.
Foi então que Bakhita teve seu encontro com o Senhor, conheceu o Evangelho e foi batizada aos 21 anos, recebendo o nome Josefina.
Quando os Michieli retornaram da África e foram buscar a filha e Bakhita, esta, com firme decisão, disse que queria ficar com as Irmãs Canossianas para servir a Deus.
Em 1896, atendendo ao chamado para a vida religiosa, Josefina Bakhita se consagrou para sempre ao seu Deus, que ela chamava com carinho “o meu Patrão”.
“Se eu encontrasse de novo aqueles negreiros que me sequestraram e também aqueles que me torturaram, me ajoelharia para beijar as suas mãos, porque, se não tivesse acontecido isto, eu não seria agora cristã e religiosa”, disse certa vez a santa.
Dedicou-se por mais de cinquenta anos às várias ocupações no convento. Foi cozinheira, responsável pelo guarda-roupa, bordadeira, sacristã, porteira.
Admirada pelas irmãs e pelos moradores do local por sua humildade, simplicidade e alegria, costumava dizer: “Sede bons, amai a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se, soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!”.
Já na velhice e tomada por longa e dolorosa doença, reviveu a agonia dos terríveis anos de escravidão. Várias vezes suplicava à enfermeira que a assistia: “Solta-me as correntes ... pesam muito!”.
Em 8 de fevereiro de 1947, a “Santa Irmã Morena” partiu para a casa do Pai, tendo proferido suas últimas palavras: “Nossa Senhora! Nossa Senhora!”.
Em 1992, Bakhita foi beatificada por São João Paulo II e canonizada pelo mesmo Pontífice em 1º de outubro de 2000, após o reconhecimento da cura milagrosa de Eva Tobias da Costa, brasileira, moradora de Santos (SP), que havia rezado pela intercessão de Bakhita em 1980.
Por sua espiritualidade e força ante as adversidades, São João Paulo II a chamou “Nossa Irmã Universal” e sua história de vida foi, na realidade, a história de todo um continente.
Bento XVI, a esperança e a Santa
Em 2007, o Papa Bento XVI utilizou o exemplo de vida de Santa Josefina Bakhita em sua encíclica Spe Salvi para falar da esperança.
No texto, o Papa Emérito escreve que Bakhita “só tinha conhecido patrões que a desprezavam e maltratavam ou, na melhor das hipóteses, a consideravam uma escrava útil. Mas agora ouvia dizer que existe um ‘paron’ acima de todos os patrões, o Senhor de todos os senhores, e que este Senhor é bom, a bondade em pessoa. Soube que este Senhor também a conhecia, tinha-a criado; mais ainda, amava-a. Também ela era amada, e precisamente pelo ‘Paron’ supremo, diante do qual todos os outros patrões não passam de miseráveis servos. Ela era conhecida, amada e esperada”.
“Mais ainda, este Patrão tinha enfrentado pessoalmente o destino de ser flagelado e agora estava à espera dela ‘à direita de Deus Pai’. Agora ela tinha « esperança »; já não aquela pequena esperança de achar patrões menos cruéis, mas a grande esperança: eu sou definitivamente amada e aconteça o que acontecer, eu sou esperada por este Amor. Assim a minha vida é boa”.
Bento XVI recorda que “mediante o conhecimento desta esperança, ela estava ‘redimida’, já não se sentia escrava, mas uma livre filha de Deus. Entendia aquilo que Paulo queria dizer quando lembrava aos Efésios que, antes, estavam sem esperança e sem Deus no mundo: sem esperança porque sem Deus”.
ACI Digital

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Tem início em março processo de beatificação do padre Leo

Padre Léo pode ser o próximo beato brasileiro
Padre Léo pode ser o próximo beato brasileiro
Conhecido por suas pregações, padre Léo, fundador da Comunidade Bethânia, foi um sacerdote que reunia multidões por onde passava. Com uma história de sofrimento e superação, faleceu em 2007 aos 45 anos, vítima de infecção generalizada por causa de um câncer. Pe. Léo está no caminho para se tornar um dos próximos beatos brasileiros.
Mateus Lino - Cidade do Vaticano

Após sua morte em 2007, começaram a surgir os rumores da santidade do padre Léo. Dez anos depois, em 2017 o processo foi autorizado pelo bispo da Arquidiocese de Florianópolis - SC, dom Wilson Tadeu Jönk. No Brasil, o responsável pela causa é o padre Lúcio Tardivo, presidente do Instituto Pe Léo. “Primeiramente a fama de santidade veio do povo, depois começamos o processo”, disse o sacerdote.
De acordo com o presidente da comunidade, padre Vicente de Paula Neto, todos já estavam se preparando para o processo de beatificação, guardando todos os pertences e objetos que eram de padre Léo. 
Em 2007, logo após a missa de corpo presente, monsenhor Jonas Abib, que presidiu a cerimônia, disse que ele foi um “diamante lapidado”. A partir daquele momento, a comunidade passou a receber pedidos de oração e graças pela sua intercessão, e comenta pe. Vicente:  “como quem faz o santo é o povo passamos a olhar com mais atenção”. 

Mas, o que levou a comunidade a juntar os papéis para o processo de beatificação? 

O primeiro motivo foi uma entrevista no Programa Tenda do Senhor, que o Padre Vicente apresentava substituindo o pe. Léo. Neste programa, foi entrevistada a irmã. Célia Cadorim, que foi uma das postuladoras da causa de Beatificação e posterior Canonização de Santa Paulina. “Na ocasião, ela com muita propriedade disse que deveríamos recolher tudo o que pudéssemos do pe. Léo e guardássemos com cuidado, pois o sacerdote logo teria sua causa aberta e ela não tinha dúvidas nenhuma disso”, afirmou o padre. Depois desse momento passaram a recolher e arquivar tudo sobre a vida de pe. Léo. 
O outro fato importante, refere-se a uma graça alcançada por uma família, onde uma menina acometida de septocemia (infecção no corpo, seja por bactérias, fungos ou vírus), teve uma parada respiratória de aproximadamente de 45 minutos, e logo depois ficou milagrosamente curada. A família atribuiu a cura à intercessão do pe. Léo. 
O acontecimento fez a comunidade perceber que era um caminho sem volta e uma questão de tempo para buscar os meios para abertura do processo de beatificação. “Os pedidos de oração e de graças, e o retorno de graças alcançadas só aumentaram desde então. Sem contar a força de conversão e vida espiritual em torno das pregações e legado deixado pelo pe. Léo”, ressalta o presidente da comunidade.
No Brasil, é nítido ver que a Igreja está ansiosa pela beatificação do padre Léo. Elinton Costa, padre da Comunidade, disse que se percebe a ansiedade dos fiéis brasileiros por meio dos testemunhos das pessoas que entram em contato com eles. 

Servo de Deus 

Padre Léo já foi declarado Servo de Deus, assim, em março será aberto oficialmente o seu Processo de Beatificação, sob a responsabilidade do arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis dom Wilson. 
Naquele dia, será instaurado um tribunal histórico-teológico que se analisará a sua vida e biografia, com o objetivo de confirmar as virtudes heróicas do futuro venerável, e posteriormente com a análise dos possíveis milagres para declará-lo Beato.
Com 27 livros escritos e pregações voltadas para a cura interior, pe. Léo realizou seu ministério sacerdotal através de programas na TV Canção Nova. A abertura do processo de beatificação ocorrerá no dia 7 de março na sede da Comunidade Bethânia, em São João Batista, Santa Catarina, às 16h. 
Vatican News

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Corpo real? Sangue real?

Written by Veritatis Splendor


·         Autor: Pe. Arthur W. Terminiello
·         Fonte: Livro “The 40 Questions Most Frequently Asked about the Catholic Church by Non-Catholics” (1956) / Site “Una Fides, One Faith” (http://net2.netacc.net/~mafg)
·         Tradução: Carlos Martins Nabeto

– Os católicos realmente creem que estão recebendo o corpo e o sangue de Cristo na comunhão?

Cristo instituiu a Santa Eucaristia na noite anterior à sua morte, ou seja, na primeira Quinta-Feira Santa, quando transformou o pão e o vinho em Seu corpo e sangue, e depois ordenou que os seus Apóstolos fizessem o que Ele havia feito, em memória Dele:
·         “E, enquanto jantavam, Jesus tomou o pão, o abençoou e partiu, e o deu aos seus discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei; isto é o meu corpo’ (…) E, tomando um cálice, deu graças e o deu a eles, dizendo: ‘Tomai todos e bebei disso, pois este é o meu sangue da nova aliança'” (S. Mateus 26,26-28).

Nosso Senhor pretendia literalmente transformar o pão e o vinho em Seu corpo e sangue ao invés de nos deixar um mero símbolo ou memorial da sua Paixão. Sabemos disso pelas palavras da sua promessa em vir a fazer isso, no Evangelho de São João, capítulo 6. As palavras importantes deste capítulo são:
a) João 6,52“O pão que darei é a minha carne para a vida do mundo”.
b) João 6,54“Se não comerdes da carne do Filho do homem, não tereis vida em vós”.
c) João 6,56“Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida”.

Esses e outros textos devem ser tomados literalmente, porque todo o contexto o exige e porque qualquer outra interpretação nos envolveria em consequências absurdas. As palavras “Comei da minha carne e bebei do meu sangue” em uma interpretação figurada significariam “perseguir” ou “odiar amargamente”. Nesses sentidos, tais palavras significariam que Nosso Senhor prometia vida eterna e ressurreição gloriosa àqueles que O odeiam [ou perseguem]!

A construção gramatical das frases “Isto é o meu corpo” e “Isto é o meu sangue” não admite um significado figurado ou simbólico. Quando o verbo “ser” é usado, o antecedente deve ser sempre idêntico ao consequente, ou seja, “Isto” deve ser idêntico ao “Meu Corpo”. Portanto, deve ter havido uma mudança de substância.
Os Apóstolos entenderam que Cristo falava literalmente:
·         “O cálice da bênção que abençoamos, não é a partilha do sangue de Cristo? E o pão que partimos, não é a participação do corpo do Senhor?” (1Coríntios 10,16);
·         “Portanto, quem indignamente comer deste pão ou beber do cálice da bênção que abençoamos, será réu do corpo e do sangue do Senhor” (1Coríntios 10,27).

Essa foi a crença contínua do Cristianismo até a época da Reforma.

Veritatis Splendor

São Paulo Miki e companheiros mártires no Japão

REDAÇÃO CENTRAL, 06 Fev. 20 / 05:00 am (ACI).- A caminho de sua morte, os mártires do Japão entoavam louvores a Deus. Quando chegaram a Nagasaki, foram crucificados e São Paulo Miki pregou: “Declaro-lhes, pois, que o melhor caminho para conseguir a salvação é pertencer à religião cristã, ser católico”. Sua festa é celebrada neste dia 6 de fevereiro.

São Paulo Miki, oriundo do Japão, nasceu em 1566 em uma família rica. Recebeu educação com os jesuítas e mais tarde ingressou na Companhia de Jesus. Sendo sacerdote, tornou-se um grande pregador.
Nessa época, a perseguição contra os cristãos e os missionários se recrudesceu. Em vez de fugir, seguiam ajudando os cristãos. Padre Paulo Miki foi preso junto a outros cristãos.
Os perseguidores cortaram a orelha esquerda dos 26 prisioneiros e depois, ensanguentados, fizeram-nos caminhar de povoado em povoado em pleno inverno com a finalidade de atemorizar os que pretendiam se tornar católicos.
Em Nagasaki, os leigos do grupo puderam se confessar com os sacerdotes e, em seguida, todos foram crucificados. Foram atados com cordas e cadeados nas pernas e braços. Além disso, sujeitaram-nos ao madeiro com uma argola de ferro ao pescoço.
Algumas testemunhas de seu martírio relataram que, “uma vez crucificados, era admirável ver o ardor e a paciência de todos. Os sacerdotes animavam os outros a sofrer tudo por amor a Jesus Cristo e a salvação das almas”.
Os mártires, que eram jesuítas, franciscanos e leigos (adultos, jovens e meninos), nesse momento cantavam, rezavam e invocavam Jesus, Maria e José. Também aconselhavam os presentes a se manterem fiéis à santa religião sempre.
“Meu Senhor Jesus Cristo me ensinou com suas palavras e seus bons exemplos a perdoar os que nos ofenderam, eu declaro que perdoo o chefe da nação que deu a ordem de nos crucificar e todos os que contribuíram com o nosso martírio, e lhes recomendo que se façam instruir em nossa santa religião e se façam batizar”, disse São Paulo Miki.
Depois, olhando seus companheiros, São Paulo os dava ânimo. Nos rostos dos mártires se via uma grande alegria por dar sua vida por Deus.
Finalmente, os carrascos tiraram suas armas e transpassaram duas vezes com suas lanças cada um dos crucificados. Morreram em 5 de fevereiro de 1597.
ACI Digital

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Santa Águeda, virgem e mártir

REDAÇÃO CENTRAL, 05 Fev. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 5 de fevereiro, a Igreja recorda a memória litúrgica de uma jovem que, por amor a Cristo e para preservar sua pureza, foi martirizada, Santa Águeda ou Ágata, como também é chamada.

Nasceu por volta de 230 e pertenceu a uma família rica e ilustre, de Catânia, na Sicília. Desde pequena, consagrou-se ao Senhor, prometendo se manter casta para servi-lo.
De grande beleza, atraiu os olhares do governador da Sicília, que a pediu em casamento. Mas, como o coração de Águeda tinha como único dono o próprio Cristo, ela recusou o pedido.
Diante disso, foi denunciada ao tribunal que decidiu entregá-la a uma mulher de má conduta para desviá-la. Mas, Águeda se manteve fiel ao Senhor.
Quando perguntada o que havia escolhido para sua salvação, Águeda respondeu: “A minha salvação é Cristo”.
A jovem foi duramente torturada, passando por inúmeros sofrimentos, até que morreu pronunciando louvores ao Senhor, em 254.
ACI Digital

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Santa Missa marca o fim das comemorações pelos 60 anos da Igreja de Brasília

Com muita alegria, a Arquidiocese de Brasília encerrou o Ano Jubilar Arquidiocesano neste domingo, 02 de fevereiro, com Santa Missa presidida pelo arcebispo, Dom Sergio da Rocha; e concelebrada por Dom José Aparecido Gonçalves, bispo auxiliar; Dom Marcony Vinícius Ferreira, bispo auxiliar; Dom Raymundo Damasceno Assis, bispo emérito de Aparecida, SP; e demais padres e diáconos desta igreja particular.
A celebração foi precedida por uma encenação, que contou a história da Igreja de Brasília, passando por pelo sonho de Bom Bosco, que idealizou a construção da Capital Federal entre os paralelos 15° e 20°; a criação da Igreja de Brasília; a escolha de Dom José Newton como primeiro arcebispo; as visitas do Papa João Paulo II; o Congresso Eucarístico Nacional, em 2010; as sucessões de bispos e arcebispos, até a posse de Dom Sergio da Rocha. Ainda durante a apresentação, foram narradas todas as ações pastorais realizadas pelo atual arcebispo, como a criação de novas paróquias, a instalação do Vicariato Leste e as Visitas Pastorais Missionárias.
No decorrer da Santa Missa de encerramento, Dom Sergio expressou a gratidão por poder celebrar o Jubileu da nossa Arquidiocese, e pediu que os fieis valorizem a Igreja, como forma de reconhecer toda história de fé e evangelização que carrega desde o início da criação.
“Os 60 anos da Arquidiocese tem sido ocasião especial para valorizar sempre mais a nossa Igreja, fazendo memória do caminho percorrido, com gratidão e ação de graças, reconhecendo os inúmeros sinais do amor de Deus na sua história e a dedicação generosa tantas pessoas. Ao mesmo tempo, o Ano Jubilar motivou-nos a renovar o empenho para anunciar a boa nova a todos, especialmente aos que mais sofrem, com novo ardor missionário, nos diversos espaços do Distrito Federal, confiando sempre no ‘amor de Cristo que nos impele’, conforme o lema jubilar”, disse Dom Sergio.
Próximo do final da Celebração Eucarística, foi lida a Bula Papal sobre a concessão de indulgências Plenárias, enviada pelo Papa Francisco, em ocasião dos 60 anos da Arquidiocese de Brasília.
Para quem deseja alcançar as indulgências plenárias, este é o último dia. Para isso, basta se confessar; participar da Santa Missa na Catedral Metropolitana ou no Santuário Menino Jesus, em Brazlândia; receber a Santa Eucaristia e rezar pelo Santo Padre, o Papa.
Na Catedral Metropolitana, haverá Missa às 08h30, 10h30 e 18h. Já no Santuário Menino Jesus, às 07h30; 10h; 17h e 20h
A abertura oficial das comemorações pelos 60 anos da Igreja da Capital Federal teve início no dia 31 de janeiro de 2019, em ocasião da Festa de São João Bosco, Co-Padroeiro de Brasília.
Além da Celebração Eucarística, diversas atividades festivas forma realizadas durante esses 367 dias, como as Jornadas Missionárias das pastorais e movimentos, fazendo memória às seis décadas de história da Igreja de Brasília.
Por Gislene Ribeiro
Arquidiocese de Brasília

Apresentação do Senhor - ANO "A": LOUVOR E ALEGRIA

+ Dom Sérgio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Neste domingo, em toda a Igreja, celebramos a Apresentação do Senhor, uma das festas litúrgicas mais antigas, celebrada em Jerusalém já no século IV.  A importância do tema da “luz”, com a benção das velas, tornou-a conhecida como festa de Nossa Senhora das Candeias, da Candelária ou da Luz. O menino Jesus, apresentado no templo de Jerusalém por Maria e José, foi reconhecido por Simeão, que o tomou nos braços, como “luz para iluminar as nações” (Lc 2,32). O louvor e a alegria de Simeão se prolongam na Igreja que continua a proclamar que Jesus é a luz para todas as nações. Também Ana, profetisa de idade avançada, “pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém” (Lc 2,38). Nós repetimos o gesto de Simeão e Ana, contemplando com o olhar da fé aquele que vem para salvar a todos os povos e acolhendo-o como a luz do mundo.
Estamos encerrando o Ano Jubilar, neste domingo, expressando louvor e alegria, ação de graças a Deus pelos 60 anos de criação da Arquidiocese de Brasília. O Ano Jubilar foi celebrado durante o sexagésimo ano de criação da Arquidiocese, com as indulgências concedidas pela Santa Sé. Os 60 anos de criação já completados ou os 60 anos de sua instalação, no próximo dia 21 de abril, poderão ser ainda comemorados em ocasiões especiais, durante 2020. A Catedral de Nossa Senhora Aparecida estará completando os seus 50 anos de Dedicação no próximo dia 31 de maio. Os 60 anos da Arquidiocese tem sido ocasião especial para valorizar sempre mais a nossa Igreja, fazendo memória do caminho percorrido, com gratidão e ação de graças, reconhecendo os inúmeros sinais do amor de Deus na sua história e a dedicação generosa tantas pessoas. Ao mesmo tempo, o Ano Jubilar motivou-nos a renovar o empenho para anunciar a boa nova a todos, especialmente aos que mais sofrem, com novo ardor missionário, nos diversos espaços do Distrito Federal, confiando sempre no “amor de Cristo que nos impele”, conforme o lema jubilar. Nossa gratidão a todos os que se dedicaram a realizar as atividades do Ano Jubilar e a todos os que delas participaram: as peregrinações e as celebrações jubilares especiais na Catedral e no Santuário do Menino Jesus, em Brazlândia; as visitas missionárias e as celebrações do Mês Missionário Extraordinário, que foi justamente o coração do Jubileu; o Congresso Teológico, o Congresso Juvenil, as iniciativas no âmbito da promoção humana e ação social, e o resgate histórico. A oração e o hino do Ano Jubilar continuem a ser valorizados, em nossa Igreja arquidiocesana, prolongando o espírito jubilar de ação de graças, memória, esperança e compromisso. Por tudo, nós damos graças!
Folheto: O Povo de Deus / Arquidiocese de Brasília

Festa de Nossa Senhora da Candelária

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Fev. 20 / 06:00 am (ACI).- A festa da "Candelária" é celebrada neste dia 2 de fevereiro, coincidindo com a celebração da Apresentação do Senhor e com a purificação ritual da Virgem Maria. Em meados do século V, esta celebração era conhecida como a "Festa das Luzes".

Alguns argumentam que começou no Oriente com o nome de "Encontro" e depois se espalhou para o Ocidente no século VI, chegando a ser celebrada em Roma com caráter penitencial.
Não se sabe ao certo quando começaram as procissões com velas relacionadas a esta festa, mas já no século X celebravam solenemente.
A devoção mariana de Nossa Senhora da Candelária ou Virgem das Candeias teve sua origem em Tenerife (Espanha). Segundo a tradição, a Virgem apareceu em 1392 a dois nativos "Guanches” que pastoreavam seu rebanho. Quando chegaram à beira de um barranco, viram que os gados não avançavam.
Um dos pastores avançou para ver o que estava acontecendo e viu uma pequena imagem de madeira de uma mulher, com cerca de um metro de altura. Na imagem, a senhora carregava uma vela na mão esquerda e uma criança no braço direito, que segurava um pássaro de ouro.
A Virgem das Candeias é a padroeira das Canárias e venerada na Basílica de Nossa Senhora da Candelária em Tenefire. Mais tarde, esta devoção se estendeu por toda a América.
ACI Digital

Apresentação do Senhor

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Fev. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 2 de fevereiro, a Igreja celebra a Apresentação de Jesus no Templo, quando se realizou o encontro com Simeão e Ana, o qual se entende como o encontro do Senhor com o seu povo, e também aconteceu o ritual de purificação da Virgem Maria.

Naquela época, quando nascia o primogênito, era levado após quarenta dias ao Templo para sua apresentação, como descreve a Lei de Moisés. Assim, desde o nascimento do Verbo encarnado, em 25 de dezembro, até 2 de fevereiro, José e Maria cumpriram o tempo e levaram o menino para se consagrar.
O Evangelho de São Lucas relata: “Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor” (Lc 2,22).
Ao chegar ao Templo, eles encontraram Simeão, a quem o Espírito Santo havia prometido que não morreria antes de ver o Salvador do mundo, e foi o Espírito que disse ao profeta que aquele menino era o Redentor e Salvador da humanidade.
Após tomar o menino nos braços e bendizer ao Senhor, o profeta disse à Maria: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma” (Lc 2,34-35).
Também neste dia, encontrava-se no Templo a filha de Fanuel, da tribo de Aser, chamada Ana, de idade já avançada. Ana ficou viúva sete anos depois de ter se casado e assim permaneceu até 84 anos de idade. Ficava dia e noite no Templo servindo a Deus e oferecia jejum e oração. Ao ver a criança, Ana louvou a Deus e faloudo menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.
Neste dia, a Igreja recorda também o Dia Mundial da Vida Consagrada. Ao celebrar esta festa em 2014, o Papa Francisco convidou, “à luz desta cena evangélica, a considerar a vida consagrada como um encontro com Cristo: é Ele que vem até nós, trazido por Maria e José, e somos nós que vamos até Ele, guiados pelo Espírito Santo. Mas no centro está Ele. É Ele que move tudo, é Ele que atrai ao Templo, à Igreja, onde podemos encontrá-lo, reconhecê-lo, recebê-lo e também abraçá-lo”.
ACI Digital

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

São João Bosco, fundador dos Salesianos

REDAÇÃO CENTRAL, 31 Jan. 20 / 05:00 am (ACI).- “Um só é meu desejo: que sejam felizes no tempo e na eternidade”, escreveu pouco antes de sua morte São João Bosco, cuja memória litúrgica é recordada neste dia 31 de janeiro. O fundador da Congregação Salesiana (os Salesianos) ficou também conhecido como patrono e mestre da juventude.

João Melchior Bosco Occhiena nasceu 16 de agosto de 1815 na aldeia del Becchi, perto de Morialdo em Castelnuovo (norte da Itália), em uma família muito humilde. Quando tinha dois anos, seu pai morreu e sua mãe, a Serva de Deus Margarida Occhiena, sendo analfabeta e pobre, foi responsável pela educação dos seus filhos.
Aos nove anos, João Bosco teve um sonho no qual viu uma multidão de meninos que brigavam e blasfemavam. Ele tentou silenciá-los com os punhos. Então, apareceu Jesus Cristo e lhe disse que devia ganhar os meninos com a mansidão e a caridade e que sua professora seria a Virgem Maria. A Mãe de Deus disse: “a seu tempo compreenderá tudo”.
Não conseguiu entender este sonho inicialmente, mas Deus mesmo o foi esclarecendo de diferentes maneiras com o tempo.
Dom Bosco teve que estudar e trabalhar ao mesmo tempo, com seu desejo de ser sacerdote. Ingressou no seminário de Chieri e conheceu São José Cafasso, que lhe mostrou as prisões e os bairros onde havia jovens necessitados. Foi ordenado sacerdote em 1841.
Iniciou o oratório salesiano, no qual todo domingo se reunia com centenas de meninos. No começo, esta obra não tinha um lugar fixo, até que conseguiram se estabelecer no bairro periférico de Valdocco. Depois de uma enfermidade que quase lhe custou a vida, prometeu trabalhar até o final por Deus através dos jovens.
São João Bosco se dedicou inteiramente a consolidar e estender sua obra. Deu alojamento a meninos abandonados, ofereceu oficinas de aprendizagem e, sendo um sacerdote pobre, construiu uma igreja em honra a São Francisco de Sales.
Em 1859, fundou os Salesianos, tomando como modelo São Francisco de Sales. Mais adiante, fundou as Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Além disso, construiu a Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Turim, e a Basílica do Sagrado Coração, em Roma, somente com doações.
Partiu para a Casa do Pai um 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado em 1924.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF