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segunda-feira, 29 de junho de 2020

S. PAULO APÓSTOLO, PADROEIRO DA CIDADE DE ROMA

S. Paulo, escola pós-bizantina
S. Paulo, escola pós-bizantina  (© Musei Vaticani)

Saulo, judeu de Tarso, na atual Turquia, era um cidadão romano, culto, instruído na escola judaica, continuada em Jerusalém, - formado pelo rabino Gamaliel, - tinha uma boa formação cultural Greco-helênica, portanto conhecia o grego e o latim. Filho de um tecedor de cortinas, ele aprendeu também esta arte manual paterna. Como muitos judeus da época, Saulo tinha um segundo nome greco-latino: Paulo, escolhido por simples assonância com seu nome. Era perspicaz, corajoso e audaz; tinha uma boa capacidade dialética. A sua personalidade emerge dos Atos dos Apóstolos e das suas treze Cartas.
Ele não conhecia Jesus e, por isso, foi um dos primeiros a perseguir os cristãos, que pensava fizessem parte de uma seita perigosa, que devia ser debelada.
Foi mencionado nas Escrituras, pela primeira vez, na narração da lapidação de Estêvão – primeiro mártir cristão – em Jerusalém. Brioso sustentador da tradição Judaica, Saulo “assolava a Igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8,3). Os discípulos o temiam e, para fugir da perseguição, alguns se espalharam em várias cidades, entre as quais Damasco.

A caminho de Damasco
Saulo pediu autorização ao sumo pontífice para processar os fugitivos de Jerusalém. Em sua viagem, quando se aproximava de Damasco, de repente brilhou ao seu redor uma luz vinda do céu. Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?” Saulo perguntou: “Quem és tu, Senhor?” Ele respondeu: “Eu sou Jesus, a quem você persegue. Levante-se, entre na cidade; alguém lhe dirá o que você deve fazer”. “Saulo levantou-se do chão e, abrindo os olhos, não conseguia ver nada» (At 9,3-6). Então foi acompanhado a Damasco, onde, por três dias, transtornado pela ocorrência, “não comeu nem bebeu”. No terceiro dia, apresentou-se a ele um homem, chamado Ananias, ao qual, durante uma visão, Deus pediu para procurar Saulo e impor-lhe as mãos para que recobrasse a visão. E revelou a Ananias: “Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel. Mostrarei a ele o quanto deve sofrer pelo meu nome”.
Paulo foi batizado, entrou em contato com a pequena comunidade cristã local, apresentou-se na Sinagoga e deu testemunho do que lhe havia acontecido. Assim, começou seu apostolado: agregou-se aos discípulos de Damasco e iniciou a pregar com entusiasmo. Depois, foi a Jerusalém, onde conheceu Pedro e outros apóstolos que, com certa difidência, o acolheram e lhe falam longamente sobre Jesus. Paulo os ouviu, aprendeu os ensinamentos deixados pelo Mestre e fortificou sua fé. Assim, prosseguiu a sua pregação, mas se deparou com a hostilidade de muitos judeus e a perplexidade de vários cristãos. Deixou Jerusalém e regressou para Tarso, sua cidade natal, onde retomou seu trabalho de tecedor de cortinas, mas, ao mesmo tempo, continuou a evangelização.
Alguns anos mais tarde, junto com Barnabé, - um dos primeiros judeus convertidos, - Paulo chegou a Antioquia, onde instaurou um íntimo contato com a comunidade cristã local.

As viagens apostólicas
Após um breve período de permanência em Jerusalém, Paulo prossegue sua missão em outros lugares, começando por Antioquia, entre o judeus e, sobretudo, pagãos – chamados “gentios” -. Ele fez três grandes viagens: na primeira, ancora em Chipre e em diversas cidades da Galácia, onde funda diversas comunidades; a seguir, regressa novamente para Antioquia e Jerusalém, para debater com os Apóstolos a questão dos convertidos do paganismo: se deviam ou não respeitar os preceitos da tradição judaica.
Na segunda viagem, dirige-se para o sul da Galácia, depois à Macedônia e, por fim, à Grécia. Detém-se em Corinto por mais de um ano e, a seguir, vai a outras cidades como Éfeso e, novamente, a Jerusalém e Antioquia.
Dali, Paulo parte para a sua terceira viagem: permanece três anos em Éfeso, depois vai à Macedônia, Corinto e outras cidades; visita ainda as comunidades, que o haviam acolhido antes, e, enfim, volta para Jerusalém. Ali, confronta-se com Tiago sobre as tensões surgidas entre as comunidades que havia fundado e os judeu-cristãos, a respeito de algumas normas da lei judaica.

Rumo ao martírio
Acusado pelos judeus - de pregar contra a sua lei e de introduzir no Templo um pagão convertido - foi preso: sob processo, Paulo – como cidadão romano – fez apelo ao imperador e foi transferido para Roma. Após sua prisão, visita diversas cidades, fazendo etapa em Cesareia e em outras localidades.
Em Roma, onde se encontra também Pedro, entra em contato com a comunidade cristã. Livre, por falta de provas, prossegue a sua missão. Mas, foi preso, outra vez, sob o império de Nero: foi condenado à morte pelo Tribunal romano e decapitado na Via Ostiense, enquanto Pedro era crucificado na colina Vaticana.
Segundo a tradição, o martírio de Pedro e Paulo ocorreu no mesmo dia: 29 de junho do ano 67. Sobre suas sepulturas surgiram a Basílica de São Pedro e a Basílica de São Paulo extra Muros.


Vatican News

domingo, 28 de junho de 2020

Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo

Dom José Aparecido
Adm. Apost. Arquidiocese de Brasília

A solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos é antiquíssima. Estando na origem da fé da Igreja, eles permanecerão definitivamente como seus patronos e guias. A verdadeira grandeza da Roma se deve mais a Pedro e Paulo, que lá derramaram o sangue, do que aos césares. Quem são estes homens?

Simão, nato em Betsaida às margens do lago de Tiberíades, foi introduzido pelo irmão André entre os discípulos de Jesus. Simão e André, juntamente com os dois filhos de Zebedeu, foram convidados pelo Senhor a abandonar as redes para se tornarem “pescadores de homens”. Jesus deu a Simão o nome de Pedro e o constituiu fundamento da Igreja e detentor das chaves do reino dos céus.

Com Tiago e João, Pedro foi testemunha da transfiguração do Salvador no Tabor e da angústia de Jesus no Getsêmani. Na última ceia Jesus lhe confiou a missão de confirmar na fé os irmãos. Durante a paixão de Cristo, renegou o seu Mestre, mas imediatamente chorou amargamente a traição. O Ressuscitado, ao ouvir de Pedro a tríplice confissão de amor, confiou-lhe o supremo pastoreio de toda a grei cristã.

Depois de Pentecostes governou por algum tempo a Igreja de Antioquia e depois a Igreja de Roma. Sob a perseguição de Nero, ele e Paulo obtiveram a coroa do martírio.

Paulo, antes chamado Saulo, nasceu em Tarso da Cilícia. Em Jerusalém foi discípulo de Gamaliel e tornou-se um zeloso doutor da lei e fariseu. Tomou parte como testemunha da morte de Estêvão e foi implacável perseguidor dos discípulos de Jesus.

A caminho de Damasco, a experiência de encontro com o Ressuscitado o transformou num apaixonado pregoeiro do Evangelho. Após alguns anos de solidão e silêncio, chamado por Barnabé, foi acolhido em Antioquia. De lá partiu para inúmeras viagens missionárias, viagens estas que deram vida a muitas Igrejas de cristãos provenientes dos gentios. Preso muitas vezes, arrostou fadigas e perigos com fortaleza e amor ardente. Combateu o bom combate da fé até a efusão do sangue sob Nero.

A missa do dia testemunha a confiança da Igreja na intercessão “destes Apóstolos que nos deram as primícias da fé” (Coleta). O Evangelho evidencia singular missão de Pedro na Igreja. Jesus anuncia que o novo povo de Deus tem o seu fundamento na Rocha que, após a Sua Ascensão aos céus, será Pedro. A ele confia as chaves: Tu és Pedro…! Esta missão de Pedro será transmitida aos seus sucessores, os Papas. O Papa Francisco é o sucessor de Pedro, o primeiro dos Apóstolos, mas também de Paulo, apóstolo das gentes. Princípio visível de unidade como Pedro e testemunha da universalidade da mensagem de Cristo, como Paulo.

Confiando na intercessão dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, a Igreja no Brasil celebra o dia do Papa, atendendo ao constante pedido do Santo Padre Francisco: “Rezem por mim”.

Folheto: "O Povo de Deus"/Arquidiocese de Brasilia

Hoje é celebrada Solenidade de São Pedro e São Paulo

REDAÇÃO CENTRAL, 28 Jun. 20 / 05:00 am (ACI).- “O dia de hoje é para nós dia sagrado, porque nele celebramos o martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo... Na realidade, os dois eram como um só; embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho”, explicou o Bispo Santo Agostinho (354-430) em seus sermões sobre a solenidade de São Pedro e São Paulo, celebrada em 29 de junho, mas que é transferida para o domingo no Brasil e em ouros países.

Esta celebração recorda que São Pedro foi eleito por Cristo: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Humildemente, ele aceitou a missão de ser “a rocha” da Igreja.

O Papa por sua parte, como Sucessor de Pedro e Vigário de Cristo, é o princípio e fundamento perpétuo e visível da unidade, tanto dos bispos como da multidão de fiéis. É Pastor de toda a Igreja e tem poder pleno, supremo e universal. Por isso, também é comemorado nesta data o dia do Sumo Pontífice.

Do mesmo modo, comemora-se São Paulo, o Apóstolo dos gentios, que antes de sua conversão foi um perseguidor dos cristãos e passou, com sua vida, a ser um ardoroso evangelizador para todos os católicos, sem reservas no anúncio do Evangelho.

Como o Papa Bento XVI recordou em 2012, “a tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo”.

“Apesar de ser humanamente bastante diferentes e não obstante os conflitos que não faltaram no seu mútuo relacionamento, realizaram um modo novo e autenticamente evangélico de ser irmãos, tornado possível precisamente pela graça do Evangelho de Cristo que neles operava. Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade”, destacou.

ACI Digital

sábado, 27 de junho de 2020

VIRGEM MARIA: A DESATADORA DOS NÓS

Canção Nova
A Virgem Santa Maria é uma bondosa Mãe que Cristo nos concedeu para auxiliar a nossa vivência na fé e impulsionar a nossa pertença a Deus e à Igreja. Ela é a nossa medianeira diante do nosso Redentor e, por isso, Ela está sempre pronta para nos ajudar a enfrentar as dificuldades, as contrariedades e as pelejas do dia a dia. De um modo especial, Maria nos ajuda a desatar o emaranhado de nós que impedem o nosso crescimento humano e espiritual e tantos outros nós que dificultam nossa realização como seres humanos que somos imagem e semelhança de Deus.
Nos últimos anos, o culto à Virgem Santa Maria tem se expandido por meio de um novo título: Nossa Senhora Desatadora dos Nós. Mas, quando estudamos a história da Igreja, nós percebemos que o título de Nossa Senhora Desatadora dos Nós já existia nos primeiros séculos do Cristianismo e, por isso, esse título da Virgem Maria é considerado uma das primeiras invocações marianas. Essa invocação é atribuída a Santo Irineu de Lyon que, no ano 180 D.C, no século II, no seu escrito contra os hereges, afirmou: “O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria. Pois o que a Virgem Eva atou por sua incredulidade, a Virgem Maria desatou pela sua fé”.
Quando realizamos a leitura orante do Novo Testamento e meditamos nas verdades reveladas, nós percebemos que o título de Nossa Senhora Desatadora dos Nós cabe bem à Virgem Maria. No episódio da Anunciação, na revelação da mensagem divina por parte do Anjo Gabriel, salta diante de nossos olhos o sim de Maria desatando a Hora da História da Salvação, ao aceitar participar da encarnação do Verbo que se fez Carne e habitou entre nós.
Logo depois, no episódio das Bodas de Caná da Galileia, na celebração de um casamento, mais uma vez, com humildade e zelo, a Virgem Maria desatou um nó, uma dificuldade humana que poderia causar constrangimento ao jovem casal que extravasava uma intensa alegria com as núpcias. Mediante esse pedido ao Filho, a Virgem Maria antecipou a vida pública de Jesus, evidenciando que Deus está disposto a nos ajudar a eliminar todos os nós que enfrentamos no bom combate em prol da fé e da justiça.
No cotidiano da nossa fé, no testemunho da beleza do Evangelho, nós percebemos que ser cristão não é algo fácil, pois temos que lutar contra o mundo, as tendências desordenadas da carne e as perseguições daqueles que insistem em negar a Deus e perseguir os seus discípulos missionários. Em todas essas situações, em todos esses nós, podemos e devemos recorrer à poderosa intercessão de Nossa Senhora Desatadora dos Nós, a fim de que a peleja seja mais branda.
Quando adentramos a escola de Maria, nós sentimos que o nó pode ser também uma desobediência à vontade de Deus, um ato de egoísmo ou um pecado que temos dificuldades em superar. Mas, pela perseverança na oração e pela imitação das virtudes de Maria, nós aprendemos que o caminho para se desfazer um nó é o caminho do exame de consciência, da participação nos sacramentos, da fuga das ocasiões de pecado, do exercício da caridade e do perdão e do aprendizado das bem-aventuranças.
Com o passar do tempo, mediante o exercício da devoção a Nossa Senhora Desatadora dos Nós, nós percebemos as marcas das graças alcançadas pela intercessão da Virgem Santa Maria, pois Ela é a bondosa medianeira que nos acompanha no bom combate da fé. Em um simples ato de atualização da nossa história, é possível percebermos o carinho e a ternura de Nossa Senhora para conosco. Façamos algumas reflexões: Em nossa história de vida, quantos nós conseguimos desatar graças à intercessão de Maria? Em nosso itinerário na santidade, quantas graças alcançamos por meio das mãos bondosas de Maria? Nos momentos difíceis e complicados da vida, quais foram as dificuldades que superamos em união com Maria?
Inúmeros foram, certamente, os dias e os momentos em que a Virgem Maria desatou os nossos nós. Entre tantos outros nós, podemos citar: a conversão de um familiar, o retorno à Igreja de um filho que estava afastado das coisas do Alto, o tão esperado emprego, a esperada vitória sobre as drogas por parte de uma pessoa próxima, o nascimento do primeiro filho, após tantos anos de fidelidade à oração, a cura milagrosa de uma doença. Em todas essas situações, nós podemos afirmar: todos esses nós, todas essas dificuldades foram desatadas graças à presença da Desatadora dos Nós em nossos corações e em nossas vidas.
Quando estudamos a história da iconografia mariana, nós verificamos que a primeira imagem de Nossa Senhora Desatadora dos Nós surgiu em 1700, no final do século XVII, na Bavária, Alemanha. Essa imagem foi esculpida por um pintor que estava enfrentando crises no casamento e pediu a Maria que lhe ajudasse a desatar esse nó e a reforçar os laços conjugais. Ao superar essas dificuldades, em agradecimento, ele esculpiu a imagem da Desatadora dos Nós que desde então é também conhecida como a Padroeira do Matrimônio.
Mais recentemente, nos últimos anos, a devoção a Nossa Senhora Desatadora dos Nós recebeu um forte e significativo impulso na América Latina por meio do Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio – o Papa Francisco – que um dia recebeu um cartão de Natal com a imagem da Desatadora dos Nós. Logo após, ele próprio começou a mandar cartões de Natal com essa imagem. No verso desses cartões, fazendo referência à imagem da Virgem desatando os nós, ele escrevia: “As mãos bondosas de Maria vão soltando um a um os nós que nos separam do bem. E assim a fita passa de um anjo a outro, que, ao mostrá-la desatada, nos diz para orar com confiança, porque somos ouvidos”.
Essa é uma certeza que anima e alimenta a nossa fé: Sim, nossas preces são ouvidas e atendidas pela Virgem Santa Maria. Ela é a Mãe que não nos desampara e, por isso, é justamente nas tempestades que enfrentamos em nossas vidas, nos tormentos, nos apuros e apertos que Ela se mostra sempre mais uma zelosa e atenta Mãe, livrando-nos dos males e das confusões que obstaculizam os nossos ideais e nossa identificação com Cristo. Por conseguinte, recorrer a Nossa Senhora Desatadora dos Nós é um privilégio, um gesto de amor, um ato de carinho que expressa nossa devoção para com a Mãe de Cristo.
Expressando a nossa confiança na mediação da Virgem Santa Maria, vamos terminar, rezando: Santa Maria, Mãe de Deus e da Igreja, vós sois a nossa bondosa Mãe, e, por isso, nós vos suplicamos: ajudai-nos a perseverar na oração e suscitai em nós uma confiança filial em meio às tempestades, às noites escuras, aos problemas, às dificuldades e adversidades da vida. Ó Mãe, estendei as vossas mãos misericordiosas sobre nós e desatai os nós que impedem a nossa plena união com Deus, a fim de que, livres do mal e do pecado, possamos atravessar as noites escuras da vida firmes na fé e na esperança! Nossa Senhora Desatadora dos Nós, rogai por nós que recorremos a Vós!
Aloísio Parreiras
Arquidiocese de Brasília

Mobilização consegue retirar de pauta projetos de implantação do aborto no Brasil

Foto: Câmara dos Deputados em Brasília.
Foto: Wikipedia
REDAÇÃO CENTRAL, 26 Jun. 20 / 03:27 pm (ACI).- O empenho de líderes pró-vida e a manifestação da população brasileira foram fundamentais para o adiamento da votação dos projetos de Lei 1.444 e 1.552 de 2020 na sessão virtual da Câmara dos Vereadores, nesta quinta-feira, 25. Se tivessem sido aprovados como estavam seriam brechas para a despenalização do aborto no Brasil.

A mobilização, via telefone e redes sociais, jogou luz em pontos obscurecidos e conseguiu adiar a movida, que foi apelidada de “Covidão do Aborto”, por aproveitar de maneira sorrateira o surto de Covid-19 para ampliar os casos em que o aborto no Brasil não é penalizado.
“As lideranças conseguiram explicar o que estava embutido nos projetos, as armadilhas e eufemismos para o presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia, que retirou de pauta. Não chegou a ter discussão sobre esses projetos”, disse o coordenador do Movimento Legislação e Vida, professor Hermes Rodrigues Nery.
Segundo o professor Nery, a vitória ainda é temporária, porque a tramitação está em aberto e o pacote legislativo em favor do aborto ainda pode voltar na próxima semana.
“Caso os projetos entrem em pauta novamente, saberemos com um dia de antecedência. A mobilização precisa continuar para evitar que a agenda do aborto avance sorrateiramente no Congresso Nacional, sob o pretexto da pandemia do novo coronavírus”, afirmou.
 Com a hashtag #ABORTONunca, grupos pró-vida inundaram as redes sociais alertando os congressistas que a vontade da grande maioria da população brasileira precisa ser respeitada. Segundo a pró-vida brasileira Zezé Luz, líder da Rede Nacional em Defesa da Vida e da Família, a luta para defender bebês inocentes nos ventres maternos também está acontecendo em toda a América Latina.
“Estamos na mesma condição, a Argentina, a Colômbia, o Chile, todos nós estamos lutando contra o aborto, a ideologia de gênero e demais políticas contrárias à vida e à família”, pontuou.
“Que todos nós, cada um em sua área, seja no parlamento, em suas áreas de atuação, dentro de seus apostolados, obras e instituições, possamos focar na mobilização do Congresso Nacional, para que esses dispositivos de descriminalização do aborto no Brasil sejam impedidos”, exortou Zezé, quem recordou ainda que existe um documento em português para explicar as armadilhas dos projetos abortistas.
“Peço que leiam e repassem o documento inteiro ou simplificado, divulguem e estudem para que possam entender o grande ‘dragão’ que precisamos destruir. Esse mostro que assola o país e o mundo quer o controle populacional, a descriminalização do aborto e a desconstrução das famílias. Nós precisamos falar a verdade, as pessoas precisam saber o que está acontecendo”, motivou Zezé Luz.
Foi escrito também um texto para ser dito por telefone ou enviado por email ou pelas redes sociais para os deputados federais: “Pedimos que nos Projetos de Lei nº 1.552/2020 e nº 1.444/2020 seja inserida uma cláusula de que esse dinheiro NÃO SERÁ USADO PARA FINANCIAR O ABORTO; e que no art. 7º do Projeto de Lei nº 1.552/2020 se insira também uma cláusula de que é necessária a lavratura imediata de um Boletim de Ocorrência conforme a Lei nº 13.718/18.”
“Nós representamos mais de 80% da população que é contrária ao aborto. Sigamos firmes, fortes e motivados. Não vamos desistir de lutar pelos brasileiros do futuro”, garantiu a líder pró-vida do Rio de Janeiro.
Confira a íntegra do documento pró-vida:
ACI Digital

Estados Unidos: Leis pró-vida e contra o aborto avançam em três estados

Foto referencial. Crédito: Pixabay
WASHINGTON DC, 27 Jun. 20 / 09:00 am (ACI).- Nos últimos dias, as legislaturas em três estados aprovaram leis pró-vida que restringem o aborto em Iowa, Mississippi e Tennessee (Estados Unidos).
O Congresso do Tennessee aprovou uma proibição do aborto após a meia-noite de 19 de junho por 23 votos a 5, depois que foi aprovada na Câmara dos Deputados, segundo informa o jornal The Tennessean.
Marjorie Dannenfelser, do grupo pró-vida Susan B. Anthony List, elogiou a nova lei, assinalando que "o Tennessee estabelece um marco agora porque inclui algumas das maiores proteções na nação para os nascituros e suas mães”.
A legislação proíbe o aborto se o batimento cardíaco for detectado após seis semanas de gestação. Também o impede se a mulher solicitar um aborto com base no sexo, raça ou se o feto tiver síndrome de Down.
Do mesmo modo, rejeita o aborto para jovens sob custódia do Serviço Infantil do Departamento de Estado e elimina a possibilidade de pedir autorização a um juiz para praticá-lo.
A norma permite o aborto se a vida da mulher estiver em risco, mas não se o bebê foi concebido por estupro ou incesto.
Além disso, o médico é obrigado a fazer um ultrassom ou ecografia e mostrar as imagens para a mãe com as explicações precisas sobre o desenvolvimento do bebê.
Ashley Coffield, presidente e CEO da Planned Parenthood do Tennessee e do norte do Mississippi, rejeitou a lei, acusando os legisladores de "usar a vida das mulheres como uma ferramenta para impulsionar sua agenda política".
Planned Parenthood, a União de Liberdades Civis da América (ACLU) e o Centro de Direitos Reprodutivos entraram com uma ação contra a lei, alegando que é inconstitucional.
Segundo informa KCCI News, no estado de Iowa, o Senado aprovou uma lei que exige um período de espera de 24 horas para qualquer mulher que queira se submeter a um aborto. Além disso, a regra afirma que a mãe deve ver o ultrassom do bebê e receber informações sobre adoção.
A republicana Shannon Lundgren disse que a aprovação da lei mostra que seu partido "sempre pensa no futuro e como podemos avançar com o movimento pró-vida no estado de Iowa".
Os senadores democratas contestaram a lei e acusaram os republicanos de aproveitar a pandemia de coronavírus para aprovar essas leis.
Em 23 de junho, adeptos da Planned Parenthood e da ACLU entraram com uma ação contra a lei, tentando bloqueá-la temporariamente antes de entrar em vigor em 1º de julho.
No estado do Mississippi, o Congresso aprovou uma lei para restringir o aborto por raça, sexo ou anormalidades genéticas.
Associated Press informou que, em 23 de junho, a Câmara de Representantes local aprovou a lei por 91 a 25 votos, depois de ter sido previamente aprovada no Senado.
Beth Orlansky, diretora do Mississippi Center for Justice, comentou que "essa é uma restrição inconstitucional que afeta negativamente as mulheres pobres que não têm meios de procurar ajuda em outro lugar".
A violação da lei poderia custar aos médicos ou outros profissionais de saúde até dez anos de prisão. A norma estabelece que a mulher que solicita o aborto não será punida.
Sue Liebel, da plataforma pró-vida Susan B. Anthony List, explicou sobre a lei que "o aborto realizado por causa do sexo, raça ou potencial deficiência do bebê, como a síndrome de Down, constitui a eugenia do mundo moderno".
Espera-se que o governador do Mississippi, o republicano Tate Reeves, promulgue a lei, e que os grupos abortistas apresentem alguma medida legal para tentar bloqueá-la.
Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
ACI Digital

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Novo Diretório para a Catequese reitera rechaço da Igreja à ideologia de gênero

Vaticano, 25 Jun. 20 / 01:59 pm (ACI).- Este 25 de junho o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização publicou o novo Diretório para a Catequese, aprovado pelo Papa Francisco e que substitui ao “Diretório geral para a catequese” de 1997.
O documento de perto de 300 páginas anima a evangelização no mundo digital, a pastoral com os migrantes e o trabalho a favor do meio ambiente; além de enfatizar o papel da doutrina da Igreja na bioética e também frente ao tema da ideologia de gênero.
Nesse sentido, no capítulo “Catequese e algumas questões de bioética”, o novo diretório adverte que a “ideologia do género” (gender) coloca em discussão o dado revelado: «Homem e mulher os criou» (Gn 1,27).
O texto explica que “a identidade de género, segundo essa posição, já não é um dado originário que o homem deve acolher e preencher de sentido, mas uma construção social que se decide autonomamente, totalmente desvinculada do sexo biológico”.
“O homem nega a sua própria natureza e decide que é ele quem a cria para si mesmo. Ao invés, segundo a narrativa bíblica da criação, o ser humano foi criado por Deus como homem e como mulher. A Igreja está bem consciente da complexidade das situações pessoais muitas vezes vividas de maneira conflituosa. Ela não julga as pessoas, mas convida a acompanhá-las sempre e em qualquer situação”, completa o Diretório.
“Contudo, está consciente de que, numa perspectiva de fé, a sexualidade não é apenas um dado físico, mas uma realidade pessoal, um valor confiado à responsabilidade da pessoa. Deste modo, a identidade sexual e a vivência existencial deverão ser uma resposta ao chamamento originário de Deus”, conclui.
Em relação às demais questões de bioética o documento assinala no número 378:
“As questões de bioética interpelam a catequese e a sua função formativa. Onde se achar oportuno e conforme as circunstâncias, os agentes pastorais promovam itinerários específicos de educação para a fé e para a moral cristã, onde temas como a vida humana como dom de Deus, o respeito e o desenvolvimento integral da pessoa, a ciência e a técnica que se ordenam ao bem do homem tenham um espaço adequado à luz do Magistério da Igreja, expresso também no Catecismo da Igreja Católica”.
“A catequese educa os catequistas para formarem a sua consciência em relação às questões da vida, 111 relembrando a necessidade de prestar atenção aos desafios colocados pelos desenvolvimentos da ciência e da tecnologia e fazendo emergir os elementos fundamentais para o anúncio da fé:
Deus é a referência inicial e última da vida, desde a sua conceção até à morte natural;
a pessoa é sempre unidade de espírito e corpo;
a ciência está ao serviço da pessoa;
a vida deve ser acolhida em qualquer condição, porque foi redimida pelo mistério pascal de Jesus Cristo.
ACI Digital

10 passagens bíblicas para descansar teus problemas em Deus

PALEC W BIBLII
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Para consultar em momentos de tribulação

Estas citações bíblicas são apropriadas para que consultar em momentos de tormenta em tua vida. O Senhor te chama e convida a encontrar calma Nele.
1 – Proteção e refugio seguro
Seria bom que em todo momento tivesses presente o seguinte:
“O Senhor é bom, é um refúgio na tribulação; conhece os que nele confiam.” Naum 1, 7.
2 – Diante dos problemas, contrariedades e dificuldades
Os problemas sempre estarão presentes em nossas vidas, não podemos desanimar quando eles acontecem, o importante é não perder a paciência e seguir confiando em Deus.
“Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas não desesperamos. Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos abatidos, mas não somos destruídos.” II Coríntios 4, 8-9.
3 – A segurança da Salvação de Deus
O Deus da vida e do amor, não nos desampara nem nos deixa sozinhos. Ele age em todos os momentos. Aprende a dizer como o salmista:
“Em meio à adversidade vós me conservais a vida, estendeis a mão contra a cólera de meus inimigos; salva-me a vossa mão.” Salmos 137, 7.
4 – Alegria e confiança em Deus
Deus Todo Poderoso, conhece tudo de nós. Achas que Ele nos abandonará nas horas da provação? Alegra-te! Ele sempre está atento aos seus filhos!
“Vós sois meu asilo, das angústias me preservareis e me envolvereis na alegria de minha salvação.” Salmos 31, 7.
5 – Tudo se move por ordem de Deus
Se pões tua confiança em Deus, ele moverá as coisas e situações de tal maneira que sejas favorecido por sua graça.
“Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios.” Romanos 8, 28.
6-  O auxilio Divino 
Com a ajuda de Deus podes contar sempre. Ele tem um grande caminho de salvação escondido nas circunstâncias complexas que você vive.
“Para os montes levanto os olhos: de onde me virá socorro? O meu socorro virá do Senhor, criador do céu e da terra.” Salmos 120, 1-2.
7 – Entrega tudo ao Senhor
Todo peso, preocupação ou problema que esteja perturbando tua alma, coloca debaixo do amparo do Deus que tudo pode.
“Confiai-lhe todas as vossas preocupações, porque ele tem cuidado de vós.” I Pedro 5, 7.
8 – Hoje é o dia
Deus age agora nessa situação que lhe traz inquietação.
“Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.”  Mateus 6, 34.
9 – Assim como recebes, deves dar
Todo esse amor com que Deus te inundou deve ser multiplicado com os demais, de maneira especial com os que sofrem, para que possam conhecer o quão bom é o Senhor.
“Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação, que nos conforta em todas as nossas tribulações, para que, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus, possamos consolar os que estão em qualquer angústia” II Coríntios 1, 3-4.
10 – A oração traz paz ao coração 
Suplica, roga, implora ao Bom Deus que te conceda paz em todas as circunstâncias da tua vida. Para Deus não há impossíveis.
“Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. .E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.”  Filipenses 4, 6-7.

Papa Francisco

O Papa Francisco, em seu documento Aperuit Illis, com o qual introduziu o Domingo da Palavra de Deus, afirma que a relação entre o Ressuscitado, a comunidade dos crentes e a Sagrada Escritura é extremamente vital para a nossa identidade.
“Sem o Senhor que nos introduz na SagradaEscritura, é impossível compreendê-la em profundidade; mas é verdade também o contrário, ou seja, que, sem a Sagrada Escritura, permanecem indecifráveis os acontecimentos da missão de Jesus e da sua Igreja no mundo. Como justamente escreve S. Jerónimo, «a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo»”, afirma o Papa.
O Papa afirma ainda que “é profundo o vínculo entre a Sagrada Escritura e a fé dos crentes. Sabendo que a fé vem da escuta, e a escuta centra-se na Palavra de Cristo (cf. Rm 10, 17), daí se vê a urgência e a importância que os crentes devem dar à escuta da Palavra do Senhor, tanto na ação litúrgica, como na oração e reflexão pessoais”.
Aleteia

5 ensinamentos básicos de Jesus sobre a oração

Jesus Sermon on the mount
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Philip Kosloski

Reconciliar-se com os outros antes de rezar, ser ousado e não usar frases vazias na oração fazem toda a diferença

Entre os mais importantes ensinamentos de Jesus, encontramos sua abordagem da oração e sua compreensão íntima dessa prática. Nos Evangelhos, Jesus ensina seus discípulos a rezar e, mais importante que isso, dá orientações claras sobre o que é a oração, descrevendo-a como um relacionamento pessoal não somente com Deus, mas também com outros seres humanos e com a criação como um todo.
Os Evangelhos têm passagens completas sobre a oração pessoal e comunitária que, em última análise, exigem uma reavaliação da própria vida de oração. Aqui estão cinco lições fundamentais sobre essa prática tiradas diretamente das Escrituras. Será muito útil a todos.

1
REZAR SEM SER VISTO

“Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, te recompensará” (Mateus 6, 5-6).

2
ANTES DE REZAR, RECONCILIE-SE COM OS OUTROS

“Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconci­liar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta” (Mateus 5, 23-24).

3
REZE ANTES DE TOMAR DECISÕES IMPORTANTES

“Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos” (Lucas 6: 12-13).

4
NÃO USE FRASES VAZIAS

“Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras” (Mateus 6, 7).

5
SEJA OUSADO E ACREDITE QUE DEUS RESPONDERÁ À SUA ORAÇÃO

“Por isso, vos digo: tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e vos será dado”
(Marcos 11,24).
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Jesus e João Batista eram primos?

DISCIPLES OF JESUS
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Philip Kosloski

Jesus estava relacionado a São João Batista através da conexão de Maria com Isabel, embora seja incerto exatamente o que isso significava

Costuma-se dizer que Jesus era primo de São João Batista. Mas isso é verdade?
De acordo com o estudioso das Escrituras Dr. Edward Sri, em seu Commentary on the Gospel of Matthew, “a língua hebraica não tinha palavra para primo”.
Isso é o que também afirma John Alexander Clapperton em seu livro do século 19 Pitfalls in Bible English, em que ele examina essa palavra grega usada no Novo Testamento.
A palavra “primo” é usada em diferentes lugares em Shakespeare, às vezes equivalendo a “sobrinho”, às vezes a “sobrinha”; duas vezes para “tio”, uma vez para “cunhado” e três vezes para “netos”.
Na Bíblia, ela é usada em apenas uma passagem (Lucas 1, 36 e 58), onde Isabel é chamada de “prima” da mãe de Nosso Senhor. É usada uma palavra grega (suggenes) que tinha o mesmo significado vago da nossa antiga palavra inglesa “cousin” (primo), uma da mesma etnia, um parente próximo. A consequência é que não podemos ter certeza do parentesco entre João Batista e nosso Senhor.
Um artigo de Catholic Answers conclui da mesma forma: “tudo o que podemos dizer da palavra suggenes é que Isabel era algum tipo de parente de Maria. Mas se ela era tia, prima ou tinha uma relação mais distante, não pode ser determinado a partir da palavra”.
É por isso que muitas traduções da Bíblia se abstêm de usar a palavra “primo” e usam um termo mais vago.
As Bíblias NABRE, RSVCE e ESV, em inglês, por exemplo, usam os termos “relative” e “kinswoman”, cujo significado é relacionado a “parente”.
Jesus e João Batista certamente eram parentes, possivelmente até primos, mas a Bíblia não nos dá evidência suficiente para determinar quão estreito era o seu grau de parentesco.
Aleteia

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF