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domingo, 19 de setembro de 2021

Ex-católicos fundadores de novas igrejas: o pe. Zezinho comenta

Pe. Zezinho | Facebook

"Vários deles mudaram de igreja para serem pastores e terem um púlpito".

O pe. Zezinho comentou, em sua rede social, sobre ex-católicos fundadores de novas igrejas. Eis o que ele escreveu:

“Foram muitos! Queriam anunciar Jesus como os padres, mas eram leigos e não tinham suficiente estudo para serem ordenados sacerdotes católicos e dirigir uma comunidade. Alguns foram seminaristas católicos. Outros eram leigos e palestristas de movimentos católicos. Mas queriam mais!

Faziam parte de movimentos onde alguns mestres ensinavam que o Espírito Santo inspira qualquer um que crê nele. Deixavam claro que a Igreja Católica não valorizava os leigos. Achavam a Igreja muito clerical. E na sua diocese, realmente, os líderes leigos não sentiam apoio. Queriam mais!

Eram também chamados pelo Espírito Santo. E por que não ‘ordenados’ por Ele? Então vários deles ou mudaram de igreja para serem pastores e terem um púlpito ou fundaram sua própria Igreja na qual seriam apóstolos, fundadores e bispos. Diziam que Deus os chamara para evangelizar numa nova Igreja. Mas agora seriam pastores e até bispos da sua própria Igreja. Acharam um nome e começaram a chamar novos fiéis para a sua nova Igreja!”.

Ex-católicos fundadores de novas igrejas

O padre prosseguiu:

“A história da fé cristã e o passado não interessava. Nem os dogmas contavam, exceto os próprios da sua nova igreja. Disciplina, sim. Sem isto, sua nova igreja não prosperaria!

Agora eles eram fundadores de uma igreja e não seriam simples leigos. Eram reverendos, apóstolos e bispos. No Brasil há centenas, se não forem milhares. Fundadores de uma nova igreja inspirada em Pentecostes. Romperam com as antigas igrejas e, agora, ‘inspirados pelo Espírito Santo’, pregam sua nova versão da fé em Deus Pai, em Cristo e no Espírito Santo.

Nossa Constituição permite e os outros cristãos históricos discordam, mas respeitam. Dois mil ou quinhentos anos de pregação nada dizem para eles que começaram há quarenta ou vinte ou cinco anos. Argumentam que Jesus começou com apenas doze ou cento e vinte seguidores. Por que não eles? Afinal, eles representam a ‘novidade da fé’. Há milhões de pequenos lugares de leitura da Bíblia e de oração em assembleia que pregam novas igrejas e o ‘novo’ da fé. Agora é a vez deles!

Cristãos ecumênicos os ouvem, mas sabem o que eles pregam. E, como o sábio mestre Gamaliel, dizem: ‘Vamos ver o que serão'”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

XXV DOM TEMPO COMUM - Ano B

Dom Paulo Cezar | arquibrasília

Por Dom Paulo Cezar Costa / Arcebispo de Brasília

Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos

            O Evangelho deste domingo (Mc 9, 30-37) nos apresenta Jesus em movimento: Jesus e os discípulos atravessavam a Galileia.  Mas Jesus não queria que ninguém soubesse, pois estava ensinando os seus discípulos. Este texto e outros mostram a consciência que Jesus tem de que deve formar os Seus discípulos. O discípulo é aquele, aquela que vai tomando a fisionomia de Jesus, que vai moldando a sua existência segundo Jesus.

O que Jesus ensina aos Seus discípulos? Ensina qual é o Seu caminho, onde culminará a Sua missão: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles O matarão. Mas três dias após sua morte, Ele ressuscitará” (Mc 9, 31). Jesus é o Filho do Homem e terá um destino de sofrimento e glorificação. Ele não é um messias político. O conceito de Messias trazia em si, naquele tempo, uma forte conotação política, pois Israel estava sobre o domínio de Roma e vivia uma forte efervescência de revolta contra os romanos, o que se deu pelos anos 70 d.C. Jesus mostra para os discípulos que o Seu messianismo está na linha do serviço como amor. Sua missão é aquela de fazer da Sua vida um dom de amor, um dom de serviço pela salvação de todos. Este é o caminho de Jesus.

O Evangelho sublinha a ignorância dos discípulos que não compreendiam as palavras de Jesus e tinham medo de perguntar. Não compreender e não perguntar significa a incapacidade de entrar nos mistérios do Reino de Deus, de entrar na dinâmica do Reino.

Quando chegam a Cafarnaum, estando em casa, Jesus pergunta para os discípulos: “O que discutíeis pelo caminho?”. Eles ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. Jesus, no caminho, estava ensinando que Ele era o Messias Servo, que Seu caminho era aquele do amor, do serviço. Os discípulos estavam no caminho oposto, discutindo sobre a grandeza, sobre quem era o maior. É o desejo de grandeza que existe no coração humano.

Compartilho uma historieta: conta-se que, quando o papa era eleito, um cardeal lhe apresentava uma bandeja com algodão ensopado de álcool e se colocava fogo naquele algodão que ia sendo consumido, e este gesto era acompanhado das palavras: Santidade, assim passa a glória do mundo”. Verdade ou não, o fato é que a historieta coloca, diante de nós, a fugacidade do poder, da glória deste mundo. Quem se apega à vaidade deste mundo morre com ela. É preciso entrarmos na escola da humildade, da percepção de que o poder é o serviço.

Jesus mostra que o caminho do discípulo é o do serviço: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos”. Estas palavras, acompanhadas do gesto de pegar a criança e a colocar no meio deles, mostram que o caminho do discípulo e da discípula de Jesus Cristo é aquele do serviço, do amor. Jesus foi o servo por excelência. Quem quiser servir Jesus precisa se colocar no caminho do serviço, do amor. Quem acolhe o menor é a Jesus que acolhe, e quem acolhe Jesus é ao próprio Pai que estará acolhendo. Sejam nossas vidas um caminho de serviço, não um afogar-se na própria vaidade, numa busca desenfreada por grandeza e poder. Que este evangelho nos ajude a nos colocarmos na escola do serviço, do amor.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Arquidiocese de Seul: 40 dias de oração pela vida, contra aborto

"Mesmo que não possamos impedir legalmente o aborto podemos,
todavia, promover uma mudança de mentalidade da sociedade,
rezando ao Senhor, com sinceridade e confiança",
dizem os bispos  (2021 Getty Images)

Em janeiro de 2021, o governo aprovou as medidas legislativas necessárias para declarar inconstitucional a criminalização do aborto e revogar a lei de 1953. Na ocasião, o presidente da “Comissão para a Vida”, da Conferência Episcopal Coreana, Dom Linus Seonghyo Lee, expressou sua “consternação” e reiterou que “a Igreja continuará a sua batalha pela tutela da vida, que deve ser respeitada e protegida, segundo a dignidade humana”.

Vatican News

Por meio de sua Comissão para a Vida, a Arquidiocese de Seul, Coreia do Sul, vai aderir à iniciativa “40 dias de oração pela vida e para pôr um ponto final no aborto”, prevista para se realizar de 22 de setembro a 31 de outubro.

Esta iniciativa, criada em 2007, no Texas, Estados Unidos, tem hoje um alcance internacional e conta com a participação não só de lideranças católicas, mas também de muitos grupos cristãos. De fato, além da Arquidiocese de Seul, participam também a “Associação médica pela Vida” e várias organizações cristãs da capital coreana sem fins lucrativos.  

Durante 40 dias, todos os participantes se encontrarão diariamente no Parque Yeontral da capital, onde recitarão uma oração especial, elaborada para a ocasião, pelo fim do aborto e pela proteção dos nascituros. Devido às normativas contra a Covid, os momentos de oração serão realizados em pequenos grupos, para respeitar o distanciamento social.

O padre Park Jung-woo, secretário da Comissão arquidiocesana para a Vida afirma: “A Igreja não pode impedir com uma lei a interrupção voluntária da gravidez (IVG). Mas mesmo que não possamos impedir legalmente o aborto podemos, todavia, promover uma mudança de mentalidade da sociedade, rezando ao Senhor, com sinceridade e confiança. É possível ainda jejuar por esta intenção”.

Não é a primeira vez que a Conferência Episcopal Coreana intervém em defesa da sacralidade da vida e a importância de tutelá-la desde a sua concepção. Em 2018, os bispos coreanos lançaram uma petição contra o aborto, que contou com um milhão de assinaturas. Não obstante, em 11 de abril de 2019, o Tribunal Constitucional estabeleceu que a criminalização do aborto, que remonta à “Lei da Saúde Materno-Infantil de 1953” é ilegal. Por isso, pediu ao governo para acabar com a proibição desta prática até 2020: uma sentença que levou os bispos a escrever uma carta ao Chefe de Estado, o católico Moon Jae-in, expressando as suas preocupações.

Em outubro de 2020, o Parlamento anunciou um projeto de lei para descriminalizar a IVG até à 14ª semana de gravidez, permitindo-a entre a 14ª e a 24ª semana, em caso de estupro.

Enfim, em janeiro de 2021, o governo aprovou as medidas legislativas necessárias para declarar inconstitucional a criminalização do aborto e revogar a lei de 1953. Na ocasião, o presidente da “Comissão para a Vida”, da Conferência Episcopal Coreana, Dom Linus Seonghyo Lee, expressou sua “consternação” e reiterou que “a Igreja continuará a sua batalha pela tutela da vida, que deve ser respeitada e protegida, segundo a dignidade humana”. Dom Linus concluiu, dizendo: “A legalização do aborto é um reconhecimento público do homicídio".

Fonte: Vatican News Service - IP

https://www.vaticannews.va/

São Januário ou Gennaro

S. Januário | arquisp
19 de setembro

São Januário ou Gennaro

A esse santo é atribuído o "milagre do sangue de são Januário", ou Gennaro, como é o seu nome na língua italiana. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, na ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. A primeira vez, devidamente registrada e desde então amplamente documentada, ocorreu na festa de 1389. A última vez foi em 1988.

O mais incrível é que a ciência já tentou, mas ainda não conseguiu chegar a alguma conclusão de como o sangue, depositado num vidro em estado sólido, de repente se torna líquido, mudando a cor, consistência, e até mesmo duplicando seu peso. Assim, segue, através dos séculos, a liquefação do sangue de são Januário como um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar.

Por isso o povo de Nápoles e todos os católicos devotam enorme veneração por são Januário. Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, confunde-se com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão. Na verdade, ela se torna a própria história deste santo que, segundo os atos do Vaticano, era napolitano de origem e viveu no fim do século III. Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua cidade natal. Era uma época em que os inimigos do cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé por meio dos terríveis martírios seguidos de morte.

No ano 304, o imperador romano Diocleciano desencadeou a última e também a mais violenta perseguição contra a Igreja. O bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo. Sua execução era para ser, mesmo, um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, a exemplo do que aconteceu com o profeta Daniel, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal. O imperador determinou, então, que fossem todos degolados ali mesmo. Era o dia 19 de setembro de 305.

Alguns cristãos, piedosamente, recolheram em duas ampolas o sangue do bispo Januário e o guardaram como a preciosa relíquia que viria a ser um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja Católica. São Januário é venerado desde o século V, mas sua confirmação canônica veio somente por meio do papa Sixto V em 1586.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Arquidiocese de São Paulo

sábado, 18 de setembro de 2021

UMA CENA INTRIGANTE

Simplemente Evangelho

Dom Jacinto Bergmann
Arcebispo de Pelotas (RS)

Já estava com o meu artigo semanal praticamente elaborado, quando hoje (quinta-feira, 16 de setembro) deparei-me com o trecho do Evangelho que a Igreja oferece para a Liturgia Eucarística da Memória hodierna dos mártires São Cornélio (viveu de 211 a 253 e foi Pontífice) e São Cipriano (viveu de 210 a 258 e foi Bispo). Deixei-me intrigar pela cena descrita no trecho do Evangelho e o resultado dessa cena intrigante é a minha reflexão que ora partilho nesse artigo. (Uso o significado de intrigante como adjetivo – “que desperta curiosidade”, “que surpreende”, “que faz querer entender…”).

A cena inicia com um fariseu que convida Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entra na casa do fariseu e põe-se à mesa. Já começa intrigante o convite desse fariseu a Jesus para uma refeição e ele aceitando o convite, marcando presença e colocando-se à mesa. Como é possível um convite de um fariseu a Jesus e como é possível a aceitação da parte de Jesus ao convite? Como podem sentar-se junto à mesa um fariseu e Jesus, uma vez que os fariseus não aceitavam a ele e ele tantas vezes os criticando fortemente pela sua hipocrisia?

A cena cresce intrigantemente quando certa mulher, conhecida na cidade como pecadora, sabendo que Jesus estava à mesa na casa do fariseu, porta um alabastro de perfume e entra na casa, fica por detrás de Jesus e provocando uma “cena” deveras intrigante: chora aos pés de Jesus, com as lágrimas começa a banhá-los, enxuga-os com os cabelos, cobre-os de beijos e os unge com o perfume. Como é possível uma mulher pecadora invadir uma refeição familiar, intrometendo-se na intimidade da refeição? Como explicar seus atos tão estranhos para o momento e ambiente: Entrar na casa, postar-se por detrás do convidado, chorar aos seus pés, enxugá-los com os cabelos e ungi-los com o perfume que tinha levado consigo? Tudo da mulher não estava fora do lugar e da hora?

A surpresa toma conta do fariseu, quando ele vê o espetáculo proporcionado pela mulher e com razão fica pensando: “Se este homem fosse profeta, saberia que tipo de mulher está tocando nele, pois é pecadora”. Como é possível esses dois extremos se encontrarem: o profeta, “o certo e puro” e a mulher, “o errado e impuro”, e isso em sua casa como anfitrião?

Jesus, com afã de explicar algo deste espetáculo, conta a parábola dos dois devedores de um credor: um foi perdoado pela dívida de quinhentas moedas de prata e outro pela dívida de cinquenta. E Jesus, então, lança a pergunta intrigante: “Qual dos dois devedores amará mais o credor?” Diante da resposta do fariseu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”, Jesus deixa o seu comentário: “Tu julgaste corretamente!” Não é intrigante esse comentário de Jesus? Como é possível julgar corretamente e não agir corretamente?

Foi então que Jesus, na casa do fariseu sentado à mesa com ele, simplesmente (aparentemente mal agradecido pelo convite e responsável por permitir o espetáculo feito pela mulher) ainda “critica” o fariseu. Tudo o que a mulher fez, ele não fez: Nada de água para lavar os pés, nada do beijo de saudação e nada de óleo derramado na cabeça. E conclui categoricamente: “Os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”. Como é possível Jesus ser tão transparente e honesto a tal ponto de colocar o fariseu anfitrião em “maus lençóis”? Arranca dele a verdade do amor e do perdão e a verdade do perdão e do amor, e isso, com uma crítica a uma certa hipocrisia do próprio anfitrião: “Julgas corretamente, mas não ages corretamente”.

A cena acima é deveras intrigante. Não pretendo tirar o seu caráter intrigante. Ao contrário, deixo-a intrigar a minha vida e missão. Por que também não ousar pedir aos leitores de se deixarem envolver no “intrigante” desta cena?

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Sobrevivente do Holocausto manda carta de agradecimento ao Papa Francisco

By Grabowski Foto | Shutterstock
Por Francisco Vêneto

"Suas palavras fundamentais não podem deixar ninguém indiferente nos lugares onde o mal dominou".

Sobrevivente do Holocausto, a escritora judia Edith Steinschreiber Bruck escreveu carta de agradecimento ao Papa Francisco pelas suas declarações durante o recente encontro com a comunidade judaica da Eslováquia. O Papa havia afirmado que, no Holocausto, “o nome de Deus foi desonrado”.

Edith Steinschreiber Bruck é natural da Hungria, mas vive na Itália desde os seus 20 anos de idade. Na juventude, ela foi presa pelos nazistas, junto com seus pais e três irmãos, nos campos de concentração de Auschwitz e Dachau.

Os pais e um dos irmãos morreram durante a brutal reclusão nos campos de extermínio, enquanto Edith, o outro irmão e a irmã puderam ser resgatados pelas tropas aliadas em 1945.

Sobrevivente do Holocausto

Após aquele traumático período, Edith procurou reconstruir a vida e se tornou escritora de contos, romances, peças teatrais e roteiros para o cinema. Entre suas obras mais importantes estão as memórias publicadas ainda em 1959 sobre a experiência dos campos de concentração. Ela também dirigiu filmes na Itália e, mais recentemente, vem palestrando em escolas e universidades sobre o Holocausto.

O Papa Francisco esteve na casa da escritora em Roma no dia 20 de fevereiro de 2021.

Agora, ela escreveu ao pontífice e lhe enviou a carta por intermédio do jornalista italiano Stefano Maria Paci, que a entregou ao Papa durante o voo de regresso da Eslováquia para Roma.

Eis o texto da missiva de Edith:

“Querido Papa Francisco,

As suas palavras sobre o antissemitismo, nunca erradicado, são hoje mais atuais do que nunca, não só nos países que está visitando, mas em toda a Europa. Espero que a sua visita tenha efeitos positivos.

Eu o tenho acompanhado e escutado as suas palavras fundamentais, que não podem deixar ninguém indiferente nos lugares onde o mal dominou. Que Deus acompanhe hoje cada um dos seus passos de paz, de convivência, e abra os corações e as consciências ainda pouco claras!

Espero que a sua voz e o calor que ela emana alcance e toque e desperte a bondade que há dentro de cada um. Às vezes, é também na escuridão mais profunda que se abre caminho na luz. Eu o sei e por isso vivo e espero.

Soube pelos meus amigos húngaros que o senhor deixou um rastro de amor.

Obrigada por ficar conosco o máximo de tempo possível.

Com gratidão e infinitas graças, um abraço da irmã Edith”.

 Fonte: https://pt.aleteia.org/

O valor do fracasso

Guadium Press
Um “companheiro” que sempre está presente ao longo da vida. Como devemos tirar proveito dele?

Redação (17/09/2021 09:32Gaudium Press) Uma das coisas mais difíceis para um homem aceitar é, sem dúvida, o fracasso. Reconhecer que todos os seus esforços não serviram para atingir a sua meta, custa terrivelmente. Contudo, se analisamos a história dos homens, veremos facilmente que todos, num momento ou outro, em maior ou menor grau, tiveram fracassos ao longo da vida.

Um presente de Deus…

Entretanto, qual é a razão disto? Não é verdade que Deus sempre deseja o bem de seus filhos? De fato, tudo o que Ele deseja ou permite acontecer conosco visa a nossa felicidade. Qual, então, a explicação do fracasso?

A essa pergunta tão delicada encontraremos uma resposta nas palavras de São Paulo. Assim ele afirma: “Prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. […] Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte” (2 Cor 12, 9b-10).

Portanto, nós devemos nos alegrar em nossas fraquezas, pois desse modo fica patente o quanto nós, por nós mesmos, somos incapazes de qualquer sucesso e precisamos da ajuda celeste. Um fracasso, considerado sob esse prisma, é realmente um presente vindo do Céu.

Em várias ocasiões, achamos ser capazes de viver felizes sem colocar Deus no centro. É por isso que muitas vezes Ele permite um fracasso para afirmar o contrário à nossa contumácia.

Destarte, quando um homem ajoelha, reconhece as suas fraquezas e pede perdão, Deus pode operar nele maravilhas que não operaria se ele não aceitasse bem tal queda.

Consequentemente, poderíamos afirmar, parafraseando as palavras do Divino Mestre: Bem-aventurados os que caem e reconhecem a sua falta, pois serão levantados pela misericórdia de Deus.

Por Jerome Sequeira Vaz

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Arcebispo adverte presidente da Argentina: com aborto e maconha não se ajuda o povo

Dom Víctor Fernández / Crédito: Arquidiocese de La Plata

LA PLATA, 17 set. 21 / 03:59 pm (ACI).- Dom Víctor Fernández, arcebispo de La Plata, advertiu ao presidente da Argentina, Alberto Fernández, que com “prioridades” como o aborto, a maconha, a eutanásia e a linguagem “não binária” não se resolvem as “profundas angústias” do povo.

“Por amor a esta Pátria ferida, muitos esperam que o Presidente possa rever a tempo sua agenda de prioridades, para evitar um desastre que terminaria prejudicando ainda mais o nosso povo”, escreveu o prelado argentino em um artigo intitulado “Presidente, resta pouco tempo”, publicado em 16 de setembro no jornal La Nación.

Dom Fernández disse ter visto o governante argentino “muito ocupado com o aborto, a maconha e até com a eutanásia, enquanto os pobres e a classe média tinham outras profundas angústias que ficaram sem resposta”.

O arcebispo afirmou que, “nos últimos meses, viu-se uma poderosa cruzada para impor uma linguagem ´não binária` em que, nas imensas favelas, ninguém parece estar interessado. Talvez queiram copiar a agenda do socialismo espanhol, esquecendo que aqui estamos na América Latina, e para cúmulo, em plena pandemia, onde as circunstâncias exigem ocupar-se de outros assuntos mais imprescindíveis”.

“No final do ano passado, enquanto os países vizinhos estavam comprando vacinas, aqui o Ministério da Saúde se extasiava em plena campanha pelo aborto. Ao menos terão que reconhecer que não era o momento justo, nem era essa a necessidade mais básica”, afirmou dom Fernández.

Em 30 de dezembro de 2020, o Senado da Argentina legalizou o aborto, impulsionado pelo governo do presidente Alberto Fernández. A nova lei permite o aborto até as 14 semanas de gestação e não estabelece nenhuma causalidade para ele seja solicitado. Para ter acesso a um aborto, basta com realizar o pedido e que as mulheres maiores de 16 anos assinem uma declaração juramentada.

O arcebispo de La Plata também escreveu que “muitas mulheres, às quais o governo acreditava responder, estavam sobrevivendo dia após dia, com suas famílias destroçadas, seus filhos que haviam abandonado o colégio e ingressado ao mundo da droga e da delinquência, com o dinheiro desvalorizando-se cada dia”.

“Dessa forma, a agenda social que poderia ter caracterizado este governo ficou manchada e, assim, uma grande oportunidade foi desperdiçada”, lamentou.

Segundo diversos especialistas, em 2021 a inflação na Argentina chegará a 48,2%, com um crescimento econômico de apenas 6,8%.

O país, ainda a terceira economia da América Latina, arrasta uma grave crise, com recessão e inflação alta, agravada pela pandemia da covid-19 em 2020, quando a atividade despencou 9,9%.

Dom Fernández também fez uma referência às eleições primárias do fim de semana e disse que “não deveria surpreender a abstenção das pessoas que não se sentem representadas por outras opções políticas, e que está muito indignada quando vai votar”.

“É muito eloquente que, em muitos bairros pobres, a abstenção chegou a 40%, embora, na realidade, esta campanha com poucas propostas reais e muito slogan não entusiasmou ninguém”, acrescentou.

No domingo 12 de setembro, foram realizadas na Argentina as eleições primárias abertas simultâneas e obrigatórias (PASO). Segundo a CNN em espanhol, se os resultados se repetirem em novembro nas eleições gerais, a Frente de Todos, o partido do governo, perderia a maioria que atualmente tem no Senado.

O arcebispo de La Plata ressaltou que o presidente Fernández “ainda está a tempo de dar prioridade aos grandes problemas sociais”, embora alertou que “às vezes a política se confunde quando acredita que, falando de determinados temas, responde às expectativas da sociedade, e na realidade só está adulando setores minoritários que tem por perto”.

“Isso não é o povo argentino e os votos parecem demonstrá-lo”, afirmou ele.

“No entanto, alguns membros do próprio governo parecem achar que a solução está em radicalizar-se mais ainda, sem ver que isso significaria aproximar-se mais do abismo”, lamentou.

Dom Fernández perguntou depois “quem não perdoaria ao Senhor Presidente o tropeço da festinha de Olivos se o tivessem sentido mais próximo de seus problemas reais? O problema é que ele considerava ´imbecis` as pessoas que faziam o mesmo que ele, bem como quando ele pedia um debate respeitoso sobre o aborto, chamava de ´hipócritas` aqueles que pensavam diferente”.

A festa a que o arcebispo se refere foi organizada por Fabiola Yáñez, namorada do presidente Fernández, em 14 de julho de 2020, durante a quarentena pela covid-19 na Argentina, quando esse tipo de evento não era permitido.

Em abril deste ano, o governante se referiu aos que criticavam os números altos de contágio dizendo: “escuto esses imbecis dizendo que os contágios são uma solução política. Alguém acha que quem governa um país ganha fazendo política com a quantidade de contagiados? Tem que ser um profundo idiota para dizer essas coisas ou uma pessoa muito má”.

Ao concluir, o arcebispo de La Plata lembrou que “nosso povo é generoso e é capaz de dar outra oportunidade aos que sabem retroceder seus passos e retomar o rumo”.

“Tomara que seja assim, para que seja possível reconstruir uma economia que leva vários anos danificada e comecemos a resolver as dificuldades das grandes maiorias sofredoras. Já há muita gente cansada de esperar”, afirmou dom Fernández.

O artigo do arcebispo de La Plata foi publicado um dia depois da renúncia de todos os ministros e funcionários de altos cargos que no gabinete representavam a vice-presidente Cristina Fernández, que trava uma disputa pública com o presidente argentino.

Fonte: https://www.acidigital.com/

A festa da impressão dos Estigmas de São Francisco

São Francisco de Assis  (© Musei Vaticani)

No dia 17 de setembro a Igreja e o mundo franciscano celebram a festa da impressão dos estigmas de São Francisco. “Um amor exageradamente grande” é o tema do Diálogo com Fr. Francesco Patton- Custódio da Terra Santa.

Lurdinha Nunes - Jerusalém

FR. FRANCESCO PATTON, OFM - Custódio da Terra Santa

Os estigmas são as feridas de Jesus. São Francisco as recebeu no Monte Alverne. Os biógrafos dizem que ao aproximar-se da festa da Exaltação da Cruz, na noite entre 13 e 14 de setembro.   São Francisco as recebeu, mas não apenas os sinais da Paixão, pois, segundo os escritos das primeiras testemunhas, entre elas Frei Elias, que imediatamente após a morte de Francisco escreveu uma carta para também testemunhar este milagre dos Estigmas diz que: foram constatadas marcas de pregos nas mãos e nos pés de São Francisco. Um dos biógrafos diz que elas tinham uma cabeça escura e que se via os pregos rebitados e assim como nas mãos e nos pés, São Francisco tinha a ferida também no lado direito que periodicamente sangrava.

https://youtu.be/hNfoju923jk

FR. FRANCESCO PATTON, OFM - Custódio da Terra Santa

De fato, São Boaventura, que também faz uma reflexão teológica sobre os estigmas, dirá que quando Francisco desce do Monte Alverne, traz consigo a imagem do Cristo Crucificado, mas não esculpida pela mão do homem ou pintada pela mão do homem, mas sim, pintada em sua carne pelo dedo do Deus vivo. O dedo do Deus vivo é o Espírito Santo.

Uma real manifestação de Deus que se realiza, seja na sua bela transcendência luminosa, seja na sua proximidade conosco através da Cruz.

Frei Patton

FR. FRANCESCO PATTON, OFM - Custódio da Terra Santa

Jamais esqueçamos que, o que aparece a São Francisco no Monte Alverne, é um belo e crucificado Serafim, portanto, uma real manifestação de Deus que se realiza, seja na sua bela transcendência luminosa, seja na sua proximidade conosco através da Cruz. Para dizê-la como São Paulo, “Um servo obediente até a morte e morte de Cruz...” ou se quisermos fazer o caminho inverso, é um crucifixo que, no entanto, nos mostra que, além do Crucificado, está o Serafim. Além do Crucifixo está a transformação do homem em luz, em fogo, em beleza e, portanto, podemos também ver o que a cruz nos faz experimentar ao nos projetarmos na própria vida de Deus.

Deixemo-nos transformar, para sermos discípulos que procuram se espelhar em Jesus crucificado

A festa da impressão dos Estigmas de São Francisco

FR. FRANCESCO PATTON, OFM - Custódio da Terra Santa

O Monte Alverne, é um dos mais importantes santuários franciscanos, precisamente porque traz a memória dos estigmas. Com tudo isso, deixemo-nos transformar, para nos parecermos com Jesus, para aprendermos a não ser mais indivíduos que buscam a própria imagem no espelho, mas para sermos discípulos que procuram se espelhar em Jesus crucificado, em Jesus que dá a vida por nós e também em Jesus ressuscitado, que nos leva a viver a própria vida de Deus. 

Boa festa dos estigmas!

SANTA SOFIA

Elo7

SANTA SOFIA

Santa Sofia, protetora das mães, das viúvas e intercessora contra as doenças da pele.

O nome Sofia significa "sabedoria de Deus". Santa Sofia nasceu em Roma, então governada pelo Imperador Adriano, perto do ano 130. Ela sofreu grande perseguição, principalmente por Antíoco, que era o prefeito de Roma na época. Santa Sofia se converteu ao cristianismo ainda bem jovem e dedicou toda a sua vida a levar Jesus às pessoas.

Esposa, mãe e viúva

Sabe-se que Sofia foi casada e teve três filhas: Fé, Esperança e Caridade. Esses nomes ela escolheu quando levou as filhas para serem batizadas. Ficou viúva e, sozinha, cuidava das filhas. Assim, educou-as na fé cristã e se tornou um exemplo de mulher virtuosa em Roma.

Prisão e tortura das filhas

Por causa de sua fama na cidade e da perseguição contra os cristãos, o prefeito da cidade prendeu Santa Sofia e suas três filhas. A crueldade chegou a tal ponto que, na presença da mãe, o tal prefeito foi torturando uma a uma de suas filhas, para que ela renunciasse a Jesus e sua fé cristã, e adorasse aos deuses romanos. A Santa e suas três filhas, porém, se mantiveram firmes na fé, na certeza de que Jesus era o único Rei e Senhor da vida delas e de todas as outras.

Sofrimento e morte das filhas

Os torturadores amarraram Santa Sofia para que ela assistisse as torturas de suas filhas e renunciasse a sua fé. A primeira filha, Santa Fé, amarraram, quebraram seus braços e pernas, chicotearam até sua morte. A segunda, Santa Esperança, colocaram em um tacho com betume quente até que ela morresse. E a terceira, Santa Caridade, foi decapitada. Todas foram torturadas à frente da mãe, mas Santa Sofia, sustentada pela força divina, permaneceu rezando por elas e dando forças para que aguentassem sem esmorecer na fé. Todas morreram rezando junto com a mãe.

Deixada viva para sofrer

O prefeito, vendo que Santa Sofia não renunciaria à fé, resolveu deixa-la viva, afim de que sofresse moralmente a perda das filhas. Santa Sofia sofreu, sim, o trauma da morte e a falta das filhas, mas permaneceu firme na fé e encorajando a todos que encontrava. Seu conforto era saber, com certeza no coração, que suas filhas deram a vida por Jesus e estavam na glória de Deus.

Perde todos os bens

Após a morte das filhas, Santa Sofia perdeu tudo que tinha: bens, casa, família, mas continuou levando várias pessoas para o cristianismo, sem perder sua confiança em Jesus Cristo em nenhum momento.

Referência para os primeiros cristãos

Os cristãos eram presos, torturados e mortos. Santa Sofia, então, se tornou uma força para todos. Com seus jejuns, trabalhos e orações, dava grande exemplo de fé e amor a Jesus Cristo e animava a todos. Assim, conseguiu levar milhares de pessoas para a fé cristã.

Morte de Santa Sofia

Algum tempo depois, enquanto rezava sobre o tumulo das três filhas, Santa Sofia caiu morta sobre ele.  Foi em setembro do ano 130 depois de Cristo. Ela foi sepultada no mesmo túmulo de suas filhas.

Milagres

Vários milagres começaram a acontecer, principalmente a cura de feridas na pele das pessoas que iam rezar a Santa Sofia e suas filhas. Por isso, ela se tornou uma das Santas mais venerados no Oriente.

Hagia Sofia

Por causa de seus sofrimentos e da importância de sua história para os cristãos, em sua honra foi construída uma magnífica Basílica em Constantinopla, atual Istambul, Turquia. Trata-se da famosa e esplendorosa Basílica de Santa Sofia, conhecida também como Hagia Sofia. Porém, após a conquista pelos muçulmanos, o magnífico templo se tornou uma mesquita e hoje é um museu. No Rio de Janeiro existe uma igreja, no bairro de Cosmos, dedicada a Santa Sofia.

Oração a Santa Sofhia

"Santa Sofia, Sabedoria de Deus, buscastes na contemplação de Cristo Crucificado força e coragem para a tua vida. Não desprezastes a vida na terra, porque teus olhos fixos no Cristo encontravam sentido melhor para tudo o que devias fazer. Indicastes para muitas pessoas o verdadeiro caminho a seguir, procurando na vida de Cristo no Evangelho, a fonte de inspiração para conviver melhor com todos. Ajuda-me a participar mais de nossa religião. De Deus, que é Pai, espero confiante tudo o que preciso para a minha felicidade. Ensina-me a ser sempre agradecido( a ) por tudo o que acontece em minha vida. Quer que eu também ajude outras pessoas a conhecer e a sentir a bondade de Deus."

Santa Sofia, rogai por nós. Amém.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF