Translate

sábado, 2 de outubro de 2021

Mais de 3 mil pessoas mandam rosas pela conversão de deputada pró-aborto dos EUA

A deputada democrata Nancy Pelosi /
Crédito: Gage Skidmore (CC BY-SA 2.0)
Por Walter Sánchez Silva

WASHINGTON DC, 01 out. 21 / 02:00 pm (ACI).- Apenas 24 horas depois do lançamento da campanha de oração e jejum por Nancy Pelosi, mais de 3 mil pessoas se inscreveram para oferecer "Uma rosa e um rosário" pela conversão da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que, apesar de ser católica, é uma das principais políticas pró-aborto nos EUA.

“Tivemos mais de 3 mil cadastrados nas primeiras 24 horas. Não sei exatamente quantos são agora, mas continuam chegando", disse Maggie Gallagher, diretora do Instituto Bento XVI, de São Franciscom, à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, em 30 de setembro. A campanha iniciada no dia 29 deve ir até o fim do mês de outubro.

A campanha de jejum e oração foi ideia do arcebispo de São Francisco, dom Salvatore Cordileone, que pediu aos católicos orações por Pelosi, especialmente para que mude sua postura sobre a promoção do aborto. Nancy Pelosi vive em São Francisco. 

“Convido todos os católicos a se unirem maciça e visivelmente à campanha de jejum e oração pela presidente Pelosi: comprometam-se a rezar um rosário por semana e a jejuar às sextas-feiras pela sua conversão de coração”, exortou o arcebispo. “Por favor, junte-se à campanha ´Uma rosa e um rosário por Nancy” na página https://benedictinstitute.org/rose-and-a-rosary/ e uma rosa será enviada a ela como símbolo de sua oração e jejum”.

“Enviaremos as rosas por partes”, disse Gallagher à ACI Prensa. “A primeira parte, de mil rosas, será enviada ao escritório dela”, no dia em que a Igreja Católica celebra a festa de Santa Teresinha do Menino Jesus, que fez das rosas a sua “assinatura” espiritual.

A diretora do Instituto Bento XVI disse também que esta campanha é financiada “com doações, como tudo o que fazemos. Não recebemos fundos da arquidiocese, mas procuramos pessoas que queiram apoiar nosso trabalho, como a missa de réquiem pelos sem-teto no dia 6 de novembro ou esta campanha de uma rosa e um rosário por Nancy”.

Gallagher também comentou que acha que nenhum “bispo fez algo assim antes. Senti-me honrada quando ele me pediu que o Instituto Bento XVI se encarregasse”.

Maggie Gallagher disse também que nesta sexta-feira poderão “dar mais detalhes sobre quem aderiu à campanha, bem como alguns outros planos para este movimento que, por ora, vai acontecer durante o mês de outubro, mês dedicado ao rosário e ao respeito pela vida. "

"No entanto, esperamos que a mecha se acenda e que possamos continuar até que façamos a nossa irmã Nancy voltar à casa, à fé”.

Você pode se unir à campanha pelo link: https://benedictinstitute.org/rose-and-a-rosary/.

Fonte: https://www.acidigital.com/

A evolução da cerâmica em Cabo Verde analisada em livro por João Lopes Filho

Capa do livro "Cerâmicas de Cabo Verde" de João Lopes Filho

O livro “Cerâmicas de Cabo Verde”, do estudioso João Lopes Filho é lançado esta sexta-feira, em Lisboa.

Da Rádio Nova de Maria (Cabo Verde) para Vatican news

Nesta obra o autor caboverdiano analisa as técnicas de fabrico utilizadas nos diferentes centros oleiros, procurando distinguir as técnicas herdadas de séculos atrás, das inovações introduzidas no século XX na produção cerâmica no país.

João Lopes Filho criou quatro subcapítulos: primeiro é dedicado à “Produção Artesanal”, incluindo os centros oleiros de Fonte Lima, na ilha de Santiago (que é apresentado como exemplo do fabrico em Trás-do-Monte, Ribeirão Carriço e Laranjinha dos Engenhos) e o do Rabil, na ilha da Boa Vista.

O segundo subcapítulo analisa o que denomina “Fase de Transição”, referindo-se aos centros localizados em São Domingos, na ilha de Santiago, e no Morro, na ilha do Maio.

O terceiro intitulado “Cerâmica de Estúdio”, dá a conhecer um projeto inovador, iniciado em 1979, por Leão Lopes, da Cooperativa “Atelier-Mar”, na ilha de São Vicente e o quarto subcapítulo dedica-se ao sistema que se denomina “Produção Industrial” na ilha da Boa Vista, quer na Praia de Chaves, quer na Oficina-Escola de Rabil.

O autor da obra debruça-se ainda sobre aspectos relacionados com a decoração das peças, formas e funções das mesmas e a comercialização do produto final.

Filho de João Lopes, jornalista e escritor que integrou o movimento socio-literário iniciado nos anos 30 do século passado em Cabo Verde e denominado Claridade, João Lopes Filho nasceu em 1950, na Vila da Ribeira Brav, ilha de São Nicolau. 

Professor universitário, antropólogo, etnólogo, historiador, romancista e presidente da Fundação com o seu nome, João Lopes Filho é também membro fundador e vice-presidente da Academia de Ciências e Humanidades de Cabo Verde e da Academia Caboverdiana de Letras.

Fonte: https://www.vaticannews.va/

Santos Anjos da Guarda

arqrio.org
02 de outubro

Santos Anjos da Guarda

Hoje, dia 2 de outubro, a Igreja celebra os santos Anjos da Guarda.

Neste dia em que fazemos memória do nosso protetor, a Igreja termina assim o hino e oração da manhã: “Salvai por vosso filho a nós, no amor; ungidos sejamos pelos anjos; por Deus trino, protegidos!”

A palavra anjo significa, “enviado, mensageiro divino”, muitas vezes encontramos as manifestações dos anjos como missionários de Deus, e por isso, com clareza lemos no salmo 91: “Pois Ele encarregará seus anjos de guardar-te em todos os teus caminhos”.

Quando nos deparamos com a Anunciação e outros Mistérios da vida de Jesus, conseguimos perceber que este salmo profetiza a presença dos anjos na vida do Senhor. Ora, Cristo é o primogênito de todas as criaturas, nosso irmão e modelo. Se portanto sua humanidade, apesar de unida com a Divindade, era continuamente protegida por anjos, logo quanto mais devemos ser nós, seus membros tão frágeis. Tanto o Pai quer isto que revelou a Jesus: “Guardai-vos de desprezar algum desses pequeninos, pois eu vos digo, nos céus os seus anjos se mantêm sem cessar na presença do meu Pai que está nos céus.” (Mt 18,10)

Nos Atos dos Apóstolos e nos escritos de São Bernardo, Santo Tomás de Aquino e outros Doutores da Igreja, encontramos testemunhos que nos motivam a confiarmos nos Santos Anjos protetores de cada um, pois atesta a Sagrada Escritura: “Não são todos (os anjos) eles espíritos cumpridores de funções e enviados a serviço, em proveito daqueles que devem receber a salvação como herança?” (Hb 1,14)

Na Inglaterra desde o ano 800 acontecia uma festa dedicada aos Anjos da Guarda e a partir do ano 1111 surgiu uma linda oração (apresentada a seguir). Da Inglaterra esta festa se estendeu de maneira universal depois do ano 1608 por iniciativa do Sumo Pontífice da época. Aprendamos e rezemos esta quase milenar prece: “Anjo do Senhor – que por ordem da piedosa providência Divina, sois meu guardião – guardai-me neste dia (tarde ou noite); iluminai meu entendimento; dirigi meus afetos; governai meus sentimentos para que eu jamais ofenda ao Deus e Senhor. Amém.”

Oração: Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, me governa e me ilumina.
Amém.

Oração ao santo anjo da guarda (São Francisco de Sales)

Ó Santo anjo! Tu és meu protetor desde a hora de meu nascimento. A ti entrego hoje meu coração. Dai-o a meu Salvador,  pois unicamente a Ele deve pertencer. Tu és meu protetor na vida, seja também meu consolador na hora da morte.

Fortifique minha fé, consolide minha esperança, inflame em mim o amor divino. Obtenha-me a paz; que o passado não me inquiete, o presente não me perturbe e o futuro não me assuste.

Fortifique-me na agonia e na paciência, conserve-me sempre a paz da alma. Alcançai-me a graça de que minha última refeição seja o pão dos anjos; minha última palavra Jesus, Maria e José. Meu último alento seja de amor, e tua presença meu último consolo. 

Fonte: http://arqrio.org/

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Santuário Frei Galvão está pronto para celebrar seu padroeiro

Guadium Press
Esta será a primeira festa de Frei Galvão após a Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil ter assumido o Santuário de Guaratinguetá.

São Paulo – Guaratinguetá (30/09/2021 16:51, Gaudium Press) Entre os dias 16 a 25 de outubro, o Santuário Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP), realizará uma programação festiva em honra de seu padroeiro: Santo Antônio de Sant’Ana Galvão.

Guadium Press

260 anos da profissão solene de Frei Galvão na Ordem dos Frades Menores

Recordando os 260 anos de sua profissão solene na Ordem dos Frades Menores, as atividades festivas terão por tema “Frei Galvão e a Espiritualidade Franciscana, as raízes da vida e santidade do primeiro santo brasileiro”.

A celebração deste ano terá um sabor especial, uma vez que será a primeira festa de Frei Galvão após a Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil ter assumido o Santuário de Guaratinguetá em 11 de abril deste ano de 2021.

Guadium Press

Novena e festa de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão

Uma novena, iniciada no dia 16 de outubro, preparará os devotos do primeiro santo brasileiro. A cada dia se recordará de uma ação ou traço da personalidade de Frei Galvão (seu testemunho do Evangelho, o cuidado com os enfermos, o convite à conversão, os milagres, etc).

Já no dia de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, 25 de outubro, o ministro provincial da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, Frei Fidêncio Vanboemmel, presidirá uma Santa Missa Solene às 09h30. Logo depois da celebração, os frades inaugurarão a alameda Frei Galvão e o novo local do monumento do santo franciscano. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Cristãos de Belém sofrem com a ausência de peregrinos

AlexDonin | Shutterstock

A pandemia do coronavírus e a guerra entre Israel e o Hamas, em Maio, esvaziaram a região de peregrinos e de turistas.

“Já não se aguenta mais. Estamos fechados, abandonados e praticamente estamos a mendigar.” Sem esconder o desespero das suas palavras, Nicolas Ghobar, um cristão de Belém enviou uma mensagem para a Fundação AIS pedindo ajuda.

A pandemia do coronavírus e a guerra entre Israel e o Hamas, em Maio, esvaziaram a região de peregrinos e de turistas e isso está a revelar-se dramático para a sobrevivência da pequena comunidade cristã. 

“A cidade de Belém vive só do turismo e já levamos 19 meses sem nenhum peregrino por aqui”, explica Nicolas.

“Todas as fronteiras estão fechadas, não há nenhuma ajuda nem do governo nem de nenhuma organização. Por aqui dizem que até Julho do próximo ano voltam os peregrinos, mas a verdade é que já não se aguenta mais…”.

Com as lojas vazias e sem ninguém nas ruas, torna-se quase impossível sobreviver para quem vive, como os cristãos, essencialmente da venda de peças de artesanato e do turismo. 

Sobreviver

É por isso que Nicolas fala em abandono e que aos cristãos só resta mendigar.

“Por isso, eu, assim como várias famílias cristãs, estamos a tentar arranjar uma forma de sobreviver e ajudar as nossas famílias. A nossa única forma e esperança é vendendo artigos religiosos que fazemos aqui, em madeira de oliveira, como Nossas Senhoras, presépios, anjos, cruzes e Terços. Precisamos de vender essas peças para sobreviver.”

E sobreviver será mesmo a palavra. Nicolas, que nos últimos anos tem conseguido peças de artesanato com motivos religiosos à venda em Igrejas no Chiado, em Lisboa, descreve uma situação limite, em que as famílias cristãs já não conseguem sequer fazer face às despesas básicas do dia-a-dia.

“Precisamos de ajuda para podermos pagar as contas da luz, da água e ter o básico para enfrentarmos o Inverno que está a chegar. No inverno tudo vai ser muito mais difícil…”

Na curta mensagem enviada para a Fundação AIS, Nicolas pede ajuda e lembra que há cada vez menos cristãos na Terra Santa.

“Ajudem, por favor, a comunidade cristã a sobreviver na terra de Jesus. Cada vez somos menos. Já somos apenas cerca de 2 por cento de 6 milhões de habitantes. Muito obrigado, e que Deus vos abençoe!”

Fonte: https://pt.aleteia.org/

RECUPERAR A BELEZA DO “HINO DO AMOR”

Arquidiocese de Pelotas (RS)

Dom Jacinto Bergmann
Arcebispo de Pelotas (RS)

        George Orwell, no romance Keep the Aspidistra Flying (1936), tentou uma ousada reviravolta, infelizmente real na história do homem, substituindo “amor” por “dinheiro” no Hino do Amor, que o apóstolo das gentes, Paulo de Tarso, deixou escrito na Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13. Até soa estranho, mas, como já dito, muito real: “Ainda que eu fale todas as línguas, se não tiver dinheiro, sou como bronze que retine…se não tiver dinheiro não sou nada: o dinheiro tudo crê, tudo espera, tudo suporta…”

       Está em jogo, porém, não o dinheiro, mas o amor. O apóstolo das gentes, retoma a radicalidade da dedicação no amor, já subjacente ao Discurso da Montanha do Mestre de Nazaré, o Filho de Deus (Mt 5-7) e escreve estas páginas mais fascinantes e célebres sobre o amor: um verdadeiro “Hino do Amor” (1Cor 13).

      O Hino do Amor tem presente o eros e o ágape do amor. São Paulo, ao compô-lo, supõe o eros e acentua o ágape. O amor, como exposto com total propriedade teológica pelo Papa Bento XVI na sua Encíclica Deus Caritas est, tem esta dupla face: o eros e o ágape,  Andres Nygren, no seu famoso Livro Eros e Ágape, soube bem definir as duas facetas do amor, ambos substancialmente necessários: “Eros é desejo e tensão para o outro, ágape é sacrifício e doação para o outro; eros é o caminho do homem para Deus, ágape é o caminho de Deus para o homem; eros é conquista, ágape é graça; eros é auto afirmação nobre, ágape é amor desinteressado e doação de si”.

      É conhecido o “Hino do Amor” paulino: “Ainda se eu falasse as línguas dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor; eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até entregasse meu corpo para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. O amor é magnânimo, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem arrogante, não faz nada de vergonhoso, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Ele tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará”.

     São Paulo começa retratando a pessoa humana dotada de todas as qualidades humanas e espirituais, mas vazia de amor. O dom das línguas – símbolo não só de capacidade intelectual, mas de capacidade místico-estática – torna-se, sem amor, o ribombo de um gongo ou o estrondo do símbolo dos cultos orgíacos da deusa Cibele. Três dons divinos supérrimos, como a profecia, a ciência (“gnose”) e a fé capaz de “remover montanhas” (Mc 11,23), sem amor não vale nada. A própria generosidade heroica e o desapego dos bens, se não sustentados pelo amor, não passam de auto glorificação ou de gestos heroico-espetaculares. O poeta brasileiro contemporâneo, Paulo Suess, assim retoma essa primeira parte do hino paulino: “Ainda que eu fale a língua de todas as tribos existentes e até dos povos desaparecidos da terra e da memória, se não tiver amor, sou como um trombone de frio metal, um computador trilíngue. Ainda que eu distribua todos os meus sapatos e todos os recursos, para socorrer o povo descalço e faminto, se não tiver amor, sou como uma das tantas cobaias revolucionárias, um caçador de borboletas ou um poeta sonhador”.

     A segunda parte do Hino é semelhante a uma flor cujas pétalas representam as qualidades do amor: magnanimidade, bondade, humildade, desapego, generosidade, respeito, benignidade, perdão, justiça, verdade, tolerância, perseverança… É o cortejo das virtudes que acompanham o amor. Se o amor acaba (mas, sendo divino, não pode morrer… apenas a pessoa humana não o vive como “imagem e semelhança” de Deus-Amor), as virtudes humanas e religiosas desaparecem. E sem amor tudo fica feio porque desapareceu sua beleza.

    A experiência da pandemia é a grande oportunidade para a humanidade recuperar a beleza do “Hino do Amor” das Sagradas Escrituras.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Papa Francisco envia mensagem pelos 150 anos do Apostolado da Oração no Brasil

Encontro do Apostolado da Oração no Brasil, em 2018.
Foto: Facebook Apostolado da oração Brasil

REDAÇÃO CENTRAL, 30 set. 21 / 04:12 pm (ACI).- O Apostolado da Oração completa 150 anos de sua fundação no Brasil nesta sexta-feira, 1º de outubro e recebeu uma carta do papa Francisco “parabenizando” a obra já realizada no país. O pontífice afirmou que este “serviço apostólico é fundamental, pois o coração da missão da Igreja é a oração”.

“Agradeço a todos os que assumem a nossa Rede Mundial de Oração, pelo testemunho de rezar incessantemente pela Santa Igreja e pelas necessidades da humanidade”, escreveu o papa, segundo Vatican News.

Francisco pediu que “continuemos unidos ao Coração de Jesus e à Virgem Maria para vencermos os desafios da vida e espalharmos a alegria e a esperança do Evangelho onde nos encontrarmos”. “Deus conta com o entusiasmo e a perseverança de cada membro da nossa Rede Mundial de Oração”, afirmou.

Por fim, o papa desejou que “o Sagrado Coração de Jesus os cuide, os proteja e os faça crescer no amor e na misericórdia”. “Rezo por vocês e peça que rezem por mim”, concluiu.

O Apostolado da Oração, explica o seu site do Brasil, “é uma rede mundial de oração a serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja, expressos nas intenções mensais de oração do papa”. Teve sua origem em 1844, em um seminário da Companhia de Jesus (jesuítas), na França. Em 1849, teve a aprovação e as primeiras indulgências do papa Pio IX, sendo estendido a toda a Igreja. Chegou ao Brasil através de dois missionários jesuítas. Padre Bento Schembri fundou o primeiro centro do Apostolado da Oração em Recife (PE), em 1867. Poucos anos depois, em 1º de outubro de 1871, em Itu (SP), padre. Bartolomeu Taddei fundou o centro do Apostolado da Oração que espalhou ramos por todo o país. Por essa razão, padre Taddei é considerado o fundador e o propagador do apostolado no Brasil.

Para comemorar os 150 anos do Apostolado da Oração no Brasil, será celebrada uma missa nesta sexta-feira, às 9h, na igreja matriz Nossa Senhora Candelária, em Itu. A Eucaristia será celebrada pelo bispo da diocese de Jundiaí, dom Vicente Costa, e contará com a presença do padre Eliomar Ribeiro, SJ, diretor nacional do Apostolado da Oração, e do padre Francisco Carlos Caseiro Rossi, que além de pároco da paróquia da Candelária, é também o reitor do Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus. A missa poderá ser acompanhada ao vivo pelo canal do Youtube do Apostolado da Oração Brasil.

A programação comemorativa conta ainda com o lançamento do livro "Bartolomeu Taddei, o padre santo de Itu", escrito pelo professor e historiador Luís Roberto de Francisco e publicado por Edições Loyola em parceria com o Apostolado da Oração.

Fonte: https://www.acidigital.com/

"Um mês com São Francisco": em outubro, série web sobre a vida do Pobrezinho de Assis

São Francisco doa seu manto a um pobre: afresco da Basílica superior de Assis | Vatican News

A iniciativa prevê que, de 1º a 31 de outubro, serão publicados pequenos vídeos diários que relatarão os lugares, gestos, episódios e curiosidades da figura do Pobrezinho de Assis. A escolha do mês de outubro não é causal: na próxima segunda-feira, 4 de outubro, a Igreja celebra a memória litúrgica deste grande Santo, que é também padroeiro da Itália. A série também nos permite repercorrer o magistério do Papa Francisco, que está fortemente ligado à espiritualidade franciscana.

Vatican News

Uma corrida da fé que, das colinas de Assis, leva ao túmulo de São Francisco: este é o trailer que anuncia "Um Mês com São Francisco", a série web sobre a vida do Pobrezinho de Assis.

A iniciativa prevê que, de 1º a 31 de outubro, serão publicados pequenos vídeos diários no site www.sanfrancesco.org, que relatarão os lugares, gestos, episódios e curiosidades da figura do Pobrezinho de Assis. A escolha do mês de outubro não é causal: na próxima segunda-feira, 4 de outubro, a Igreja celebra a memória litúrgica deste grande Santo, que é também padroeiro da Itália.

São Francisco continua despertando interesse no mundo inteiro

O diretor da sala de imprensa do Sacro Convento de Assis, padre frei Enzo Fortunato, narrará a vida de São Francisco. Ele explica: "No centro da série web estão os frades franciscanos com as experiências, as interrogações, as 'curiosidades' e a genialidade de um homem que mexeu com a história de ontem e de hoje".

O objetivo da iniciativa, continua o franciscano, será o de "oferecer estímulos para reflexão sobre a atualidade desta figura que continua despertando interesse no mundo inteiro, mesmo por parte de não-crentes".

Magistério do Papa fortemente ligado à espiritualidade franciscana

"Muitos - acrescenta padre frei Fortunato - falam de Francisco como um ecologista, pacifista, propugnador do ideal e da regra de pobreza, jovem", quase como se fosse "um homem para todas as estações". Mas estas são apenas ramificações externas de uma existência que "com suas raízes afunda, se agarra e se alimenta da vida de Cristo".

A série, editada por Eugenio Bonanata e produzida pela revista "San Francesco" em colaboração com a Telepace, também nos permite repercorrer o magistério do Papa Francisco, que está fortemente ligado à espiritualidade franciscana. Disponíveis em vários formatos (vídeo, áudio e texto), os episódios serão transmitidos por vários canais a partir da publicação diária no site sanfrancesco.orgavvenire.it e na página do padre frei Enzo Fortunato no Facebook.

Vatican News – IP/RL

Fonte: https://www.vaticannews.va/

4 lições de Sta. Teresinha do Menino Jesus para uma vida espiritual simples e plena

© Office Central de Lisieux
Por Aleteia Brasil - Prof. Felipe Aquino

"Faço como as crianças que não sabem ler: digo a Deus simplesmente o que desejo dizer-lhe, sem palavras bonitas, e ele me compreende."

Santa Teresinha de Lisieux, ou do Menino Jesus, nos deixou em vida uma vasta gama de lições, das quais o professor Felipe Aquino selecionou quatro como proposta para nossa reflexão:

1 – Humildade e simplicidade

Ficar pequeno é reconhecer o próprio nada, tudo esperar de Deus, não se afligir com as faltas, porque as criancinhas, se caem muitas vezes, por serem pequeninas, pouco se machucam.

Faço como as crianças que não sabem ler: digo a Deus simplesmente o que desejo dizer-lhe, sem palavras bonitas, e ele me compreende.

Ocupemos o último lugar. Ninguém brigará convosco por causa dele.

A santidade não consiste nesta ou naquela prática, é mais uma disposição do coração que nos faz humildes e pequenos nos braços de Deus, conscientes de nossa fragilidade, e confiantes, até a ousadia, em sua bondade de Pai.

Com os pequeninos, ele [demônio] não pode…

2 – Confiança e esperança em Deus

Nunca é demais a confiança no bom Deus, tão poderoso e tão misericordioso.

Como é grande o poder da oração! Poderíamos compará-la a uma rainha, que tem sempre entrada franca junto do rei e consegue tudo o que pede.

Jesus não exige grandes obras, apenas confiança e gratidão.

Nossa confiança é combatida obstinadamente pelo Inferno, porque ela é a vida, a salvação. À obstinação de Satã, operemos a obstinação de nossa confiança. E seremos salvos.

O que em minha alma agrada ao bom Deus é ver o amor que tenho à minha pequenez e à minha pobreza, é a minha esperança cega em sua misericórdia.

Nós que corremos na vida do amor, não devemos pensar no que há de acontecer de doloroso no futuro; seria faltar à confiança… é como meter-se a criar.

3 – Abandono em Deus

Eu sou a bolinha do menino Jesus, que Ele faça de mim o que quiser. Brinque à vontade com sua bolinha. Se me quiser atirar a um canto abandonada, serei feliz, contanto que Ele o queira.

Não me amedronta Ter que sofrer por Vós! Escolho tudo o que Vós quereis!

Às vezes custa à nossa fraqueza dar a Nosso Senhor aquilo que Ele pede. E, porque custa, é meritório e precioso o nosso sacrifício.

Que importa o sucesso? O que Deus nos pede é não nos determos diante do cansaço da luta.

Experimentamos grande paz em sermos absolutamente pobres, em contar só com Deus.

4 – Amor a Jesus

O Senhor não precisa de nossas obras, e sim do nosso amor.

O sofrimento unido ao amor é a única coisa que me parece desejável neste vale de lágrimas.

Não creiais que possa amar sem sofrer muito. Quando se sofre devidamente, o amor aumenta.

Apenas me levanto, penso logo nas contrariedades e trabalhos que me esperam e fico cheia de alegria e de coragem, meditando nas venturosas ocasiões que terei de dar provas do meu amor a Jesus.

Amemos a Jesus a ponto de sofrermos tudo o que Ele quiser, mesmo a aridez e frieza aparentes. É sublime o amor a Jesus sem os gozos da doçura desse amor. É um martírio!…Pois bem, morramos mártires!

Amar aos pés da cruz é mais belo e heroico do que amar nos esplendores do Tabor. É ali que se prova o verdadeiro amor.

É pura verdade tudo quanto escrevi sobre os meus desejos de sofrer muito pelo bom Deus! Ah! Não me arrependo, não, de me Ter oferecido como vítima de Amor!

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Santa Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux)

Sta. Teresinha do Menino Jesus | arquisp
01 de outubro

SANTA TERESA DO MENINO JESUS, VIRGEM CARMELITA, DOUTORA DA IGREJA, PADROEIRA DAS MISSÕES

A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o povo carinhosamente a prefere chamar, marca na história da Igreja uma nova forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e total, como deixaria registrado nos livros "Infância espiritual" e "História de uma alma", editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena de dedicação e entrega. Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo.

Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade.

Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.

Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.

Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.

Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi proclamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF