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sábado, 30 de outubro de 2021

A Arte de representar o invisível

Guadium Press
A arte é capaz de estimular ou refrear as paixões mais íntimas do homem, levando-o a aceitar certas verdades, deformá-las ou simplesmente esquecê-las.

Redação (29/10/2021 10:39Gaudium Press) Ensina São Tomás de Aquino que, para o homem alcançar a união e conhecimento de Deus e das coisas sobrenaturais, é necessário o concurso de elementos sensíveis e corporais que, à maneira de sinal, excitem na alma práticas e atos de espiritualidade que o levem ao Criador.[1]

É por este motivo que a piedade católica foi paulatinamente enriquecendo a liturgia e o culto, consciente da influência que os elementos materiais exercem sobre a alma humana e suas paixões.

No campo da arte sacra, destaca-se a iconografia dos bem-aventurados como uma forma eficaz de apostolado, sobretudo se condizer realmente com a espiritualidade e a verdadeira fisionomia dos incontáveis homens que deram sua vida pela causa do Evangelho.

E os Anjos? O que conhecemos sobre estes seres espirituais que estão na presença do Altíssimo? Valendo-se de que meios o Cristianismo se dispôs a representa-los na arte sacra do modo como hoje os conhecemos?

Uma tradição milenar

Para compreender a iconografia cristã dos Anjos, temos de nos remontar a muito antes da fundação da Igreja, nos tempos do Antigo Testamento.

No livro do Êxodo lê-se que o próprio Deus ordenou a confecção de dois Querubins para a Arca da Aliança, os quais deveriam possuir aspecto de homem acrescidos de asas que cobririam o propiciatório;[2] nos livros de Isaías e Ezequiel ainda encontramos diversas alusões à aparência dos celestes personagens, sempre apresentados alados.[3]

Ademais, “o povo hebreu conheceu, por ocasião de seu cativeiro, tanto a civilização egípcia como a assírio-babilônica. Ambas tinham representações de seres alados, que influenciaram o povo hebreu em sua concepção dos Anjos.”[4]

Com o advento da Era Cristã, não obstante a forte influência do judaísmo que a impulsionou em seus primeiros momentos, os Anjos não foram mais representados como anteriormente.

Religiões como a greco-romana comumente plasmavam seres alados à maneira de Anjos, pelo que se omitiu esse elemento para não confundir os recém-convertidos. Exemplo disto é uma das mais antigas representações de Anjos: a de São Rafael junto a Tobias, na catacumba de Priscilla, na qual o aspecto de ambos em nada varia, ou em outros afrescos antigos, nos quais era costume ilustrá-los como senadores ou patrícios romanos.

À medida em que o Cristianismo ia se difundindo entre os povos europeus, a Igreja assumiu novamente a figura bíblica e tradicional dos Anjos. Sempre com aspecto jovial, tais representações estimulavam os fiéis em sua piedade e compreensão do mundo sobrenatural, e como este está próximo dos homens.

Idade Média, Renascença, Barroco…

Já em tempos da Idade Média, surgiu um novo estilo de arte — desta vez genuinamente cristão — na representação do mundo angélico, o qual personificou-se sobremaneira no Bem-aventurado João de Fiesole — o famoso Fra Angélico[5] —, que soube representar maravilhosamente os mais diversos aspectos e nuances das atividades dos Anjos, desde cenas como a Anunciação até os Anjos musicistas no Céu, exemplos tanto de destreza na arte como profunda piedade de alma. Até os meios utilizados para esta tarefa eram da melhor categoria possível, reservados apenas às obras sacras e negados às representações profanas.

Guadium Press

Contudo, na Renascença esvaneceu-se muito a influência medieval — que era, sem dúvida, reflexo do modo de ser autenticamente católico daqueles tempos.

Acentuadamente na arte barroca este câmbio fez-se sentir: “a criação estética, de tal forma foi esvaziada de espiritualidade que os Serafins e os Querubins se transformaram em simples figuras decorativas. A tal ponto esses anjinhos sagrados têm sido confundidos com as figuras de cupido, que foram representados com traços de uma criança gorducha. Estamos bem longe aqui dos seres celestiais das origens!”[6]

Longe de querer proscrever as inovações nas artes plásticas no período barroco, é mister apenas considerar como, a partir daí, a arte sacra não pôde mais representar adequadamente o gênio e piedade angélicas como antes, nem alcançar os objetivos pelos quais a arte foi introduzida na religião.

Mera tendência artística?

Generalizou-se, a partir de então, certo estilo de anjo infantil e notadamente pouco varonil, comumente representado em atitude mole e preguiçosa; curiosamente, o ser das trevas era — e ainda o é — plasmado com muito mais perspicácia e sagacidade do que seu antagônico celeste; e isto sem considerar como posteriormente ainda seriam representados…

Mais do que mero feitio artístico, este processo revela a existência de um desvio na própria concepção que o homem forjou sobre o mundo angélico: os Anjos fazem parte de uma esfera imaginária, infantil, onde vivem os que não sabem ver a realidade como ela é, e à qual se acoplam os piedosos; falsidades como estas vão ganhando força de dogma às custas de uma arte aparentemente inócua.

A arte possui não apenas o poder sobre a sensibilidade humana, mas toca nas paixões mais íntimas, capazes de levar o homem a aceitar certas verdades, deforma-las ou simplesmente esquecê-las. Vivendo na “civilização da imagem”, e constatando até onde chegou a insensatez hodierna, seria forçoso pensar que exemplos como o sobredito são mais frequentes que imaginamos, ou negar que são simples tendências artísticas?

Por André Luiz Kleina


Referências:

 A Criação e os Anjos. Instituto Teológico São Tomás de Aquino. São Paulo: Lumen Sapientiae, 2014, p. 161-170.

BUCKLOW, Spike. The Alchemy of Paint: Art, Science and Secrets from the Middle Ages. London: Marion Boyars, 2009.

[1] Cf. TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. II-II, q. 81, a. 7.

[2] Cf. Ex. 25, 18-22.

[3] Cf. Is. 6, 2. e Ez. 1; 10; 41.

[4] HERNANDO, Irene González. Los ángeles. Revista Digital de Iconografía Medieval, [s.l.], n.1, 2009, v. 1, p. 1-9.

[5] Nascido na Toscana, aproximadamente em 1401; faleceu em 1455, em Roma.

[6] Cf. OLIVIER, Philippe; et al. Il grande libro degli Angeli. Firenze: De Vecchi, 2009, P. 148.

Fonte: Guadium Press(https://gaudiumpress.org/)

UNICEF aos Membros do G20: Desigualdade no acesso às vacinas trava o mundo inteiro

Doses de Vacina COVAX contra Covid-19 dos EUA chegam
à Guiné-Bissau

Membros do G20 receberam 15 vezes mais doses per capita da vacina contra Covid-19 do que os Países da África Subsaariana e, por ocasião do encontro, em Roma, nos próximos dias 30 e 31 de outubro, dos seus líderes, 48 Embaixadores e apoiantes do UNICEF pedem aos Países ricos que entreguem as doses das vacinas até finais de dezembro.

Cidade do Vaticano

Segundo uma nova análise do UNICEF, os países do G20 receberam 15 vezes mais doses da vacina Covid-19 per capita do que os países da África Subsaariana. A pesquisa, realizada pela empresa de análises científicas Airfinity, revela a gravidade da desigualdade no acesso às vacinas entre os Países de alta renda e os de baixa renda, sobretudo em África.

As doses per capita distribuídas aos países do G20 são 15 vezes maiores do que as doses per capita entregues aos países da África Subsaariana; 15 vezes mais numerosas do que as doses per capita recebidas pelos países de baixa renda; e 3 vezes mais numerosas do que as doses per capita recebidas por todos os outros países considerados em conjunto.

“A desigualdade no acesso às vacinas não está apenas a travar os países mais pobres, mas está a travar o mundo inteiro”, disse Henrietta Fore, Diretora Geral do UNICEF. "Enquanto os líderes se encontram para definir as prioridades da próxima fase da resposta ao Covid-19, é fundamental recordar que, na corrida pela vacina contra o Covid, ou vencemos juntos ou perdemos juntos."

Os Países ricos com mais quantidades de doses do que precisam comprometeram-se generosamente a doar estas doses aos países de baixa e média renda através da COVAX, mas as doses prometidas estão sendo transferidas demasiado lentamente. Dos 1,3 bilhões de doses adicionais que os países ricos se comprometeram a doar, foram fornecidos à COVAX apenas 194 milhões.

Os países africanos, em particular, foram amplamente deixados sem acesso às vacinas contra o Covid-19. Menos de 5% da população africana está totalmente vacinada, deixando muitos países em alto risco de novas epidemias.

Enquanto os líderes se preparam para se encontrar durante o G20 em Roma nesta semana, 48 embaixadores e apoiantes do UNICEF em África subscreveram uma carta aberta, na qual pedem aos líderes para que honrem as suas promessas de distribuir urgentemente as doses das vacinas, sublinhando que "o que está em jogo não poderia ser maior". Os signatários da carta, entre os quais Angelique Kidjo, Arlo Parks, Davido, Tendai Mtawarira, Femi Kuti, Tony Elumelu, Ramla Ali, Winnie Byanyima e outros, pedem aos líderes para doarem as vacinas até dezembro, juntamente com os recursos necessários para transformar as vacinas em vacinações.

“Cada dia que passa a África permanece desprotegida, acumula-se a pressão sobre os já frágeis sistemas de saúde, onde pode haver apenas uma parteira para centenas de mães e crianças”, lê-se na carta. “Enquanto a pandemia provoca um aumento da má nutrição infantil, os recursos são desviados dos serviços de saúde salva-vidas e das vacinações infantis. As crianças que já são órfãs correm o risco de perder os avós. O desastre está se aproximando das famílias na África Subsaariana, 4 em cada 5 das quais dependem do sector informal para a sua alimentação diária. A pobreza ameaça o retorno das crianças à escola, à proteção contra a violência e aumenta o risco de matrimónios precoces."

Segundo a OMS, estima-se que, a nível global, esteja entre 80 mil e 180 mil o número de agentes da saúde que morreram de Covid-19 entre janeiro de 2020 e março de 2021. Menos de 1 em cada 10 agentes da saúde em África foi totalmente vacinado e mais de 128 mil foram infectados pelo vírus. A agência também descobriu que apenas 1 em cada 7 infecções são rastreadas em África devido a testes limitados, o que significa que o número real é provavelmente muito maior.

"Salvar vidas em África significa começar salvando as vidas daqueles que salvam vidas", disse Fore. “Demasiadas comunidades no continente africano já estavam a lutar com sistemas de saúde problemáticos. Não podem enfrentar mais um ano desta crise global suportando assim tantas mortes evitáveis ​​e doenças prolongadas."

Fonte: Vatican News(https://www.vaticannews.va/)

Santa Sé renova facilidades para lucrar indulgência plenária de finados

Cemitério Laurentino em Roma / Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

Vaticano, 29 out. 21 / 11:16 am (ACI).- Devido à duração da pandemia do coronavírus, a Penitenciária Apostólica decidiu estender a todo o mês de novembro de 2021 as facilidades decretadas em 22 de outubro de 2020 para lucrar a indulgência plenária no Dia de Finados, que se comemora na próxima terça-feira.

Em virtude de um decreto aprovado em 27 de outubro pelo cardeal Mauro Piacenza, penitenciário-mor, se “confirma e estende para todo o mês de novembro de 2021 todos os benefícios espirituais já concedidos em 22 de outubro de 2020, mediante o Decreto Prot. N. 791/20/I com o qual, devido à pandemia de Covid-19, prorrogam-se as Indulgências Plenárias para os fiéis defuntos para todo o mês de novembro de 2020”.  

O decreto de 22 de outubro de 2020 estabelecia que nos locais onde as medidas adotadas para evitar o contágio do coronavírus dificultam a frequência aos cemitérios, amplie-se a todo o mês de novembro as indulgências plenárias para os fiéis defuntos por ocasião do Dia de Todos os Fiéis Defuntos, em 2 de novembro.

A Santa Sé sustenta para este ano que “a Indulgência Plenária para aqueles que visitam um cemitério e rezam pelos defuntos, ainda que apenas mentalmente, de norma estabelecida apenas de 1° a 8 de novembro, pode ser transferida para outros dias do mesmo mês até seu término. Tais dias, escolhidos livremente pelo fiel, também podem ser separados uns dos outros”.

Da mesma forma, “a indulgência plenária de 2 de novembro, estabelecida por ocasião da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos para aqueles que visitam piedosamente uma igreja ou um oratório e ali rezam o ‘Pai-Nosso’ e o ‘Credo’, pode ser transferida não apenas para o domingo precedente ou seguinte ou para o dia da Solenidade de Todos os Santos, mas também para outro dia do mês de novembro, à livre escolha de cada fiel”.

No caso dos “idosos, os doentes e todos aqueles que por motivos graves não podem sair de casa, por exemplo, por causa das restrições impostas pela autoridade competente para o tempo de pandemia”, podem “obter a indulgência plenária desde que, unindo-se espiritualmente a todos os outros fiéis”.

Para lucrar a indulgência plenária, é necessário estar “completamente distantes do pecado e com a intenção de cumprir o mais rápido possível as três condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do papa), rezar orações piedosas pelos defuntos diante de uma imagem de Jesus ou da Bem-aventurada Virgem Maria”.

Essas orações podem ser, por exemplo, “Laudes e Vésperas do Ofício dos Defuntos, o terço mariano, o terço da Divina Misericórdia, outras orações pelos mortos queridos dos fiéis”.

Também é válido para lucrar a indulgência que “façam a leitura meditada de uma das passagens evangélicas propostas pela liturgia dos defuntos ou uma obra de misericórdia oferecendo a Deus as dores e dificuldades da própria vida”.

Seguindo o decreto de 2020, a Penitenciária Apostólica também convida este ano "todos os sacerdotes a celebrar três vezes a santa missa no dia da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos".

Por fim, o decreto desta quarta-feira, 27 de outubro de 2021, afirma que “da renovada generosidade da Igreja, os fiéis certamente extrairão piedosas intenções e vigor espiritual para dirigir a própria vida de acordo com a lei do Evangelho, em comunhão filial e devoção para com o Sumo Pontífice, visível fundamento e Pastor da Igreja Católica”.

“Este decreto é válido para todo o mês de novembro. Não obstante, qualquer disposição contrária”, conclui.

Para ler a íntegra do decreto de 22 de outubro de 2020 (em latim e espanhol), acesse AQUI.

Fonte: ACI Digital(https://www.acidigital.com/)

São Germano de Cápua

São Germano de Cápua | Public-Domain
30 de outubro
São Germano de Cápua

    São Germano foi bispo de Cápua de 516 a 540-541 e era amigo de São Bento.
O Liber Pontificallis menciona que foi enviado pelo Papa Hormisda (514-523) a Constantinopla para administrar o Cisma do patriarca Acácio, excomungado pelo Papa em 484. Acácio difundira em 482 um documento conhecido como “Henoticonche” que pretendia reconciliar a heresia monofisita – que atribuía ao Cristo somente a natureza divina – com a posição teológica oficial da Igreja de Roma, estabelecida no Concílio de Calcedônia e que reconhecia a coexistência das naturezas humana e divina no Cristo.  Germano foi posto à frente desta terceira delegação e isto mostra o respeito que gozava sua doutrina, sabedoria e virtude. As cartas de vários testemunhos deste evento permitem reconstituir muito bem a ocasião. Em Constantinopla, a comissão papal foi muito bem recebida. Após ter sido recebido em audiência pelo imperador Justino, leu o famoso libelo de Hormisda, e os bispos presentes concordaram com sua argumentação em defesa da posição romana. O então patriarca João aceitou a fórmula do Papa, rejeitando as colocações de Acácio e assim terminou o cisma. A comissão papal permaneceu em Bizâncio, por mais de um ano para consolidar os resultados do processo de conciliação em outras igrejas e dissipar mal entendidos e dificuldades causadas por alguns monges rebeldes, e em seguida, retornou a Roma.
São Gregório Magno falou muito bem de São Germano, e relatou a história de uma notável visão de São Bento, em Monte Cassino, que mostrava Germano chegando ao céu transportado por anjos. Após esta visão São Bento mandou imediatamente pessoas de sua confiança a Cápua e recebeu a confirmação de que no momento da visão Germano havia serenamente falecido. Era dia 30 de outubro de 540.
O Santo Bispo foi enterrado em Cápua Vetere, na Igreja de Santo Estevão, e posteriormente transladado para a catedral, quando foi construída a nova cidade, a atual Santa Maria Cápua Vetere.
Em 866, o imperador Ludovico II viveu por cerca de um ano em Cápua e quando ele partiu levou consigo os restos mortais de São Germano, deixando no entanto uma parte na vila fundada pelo abade Bertário, no sopé do Monte Cassino, que levou o nome de São Germano. A vila manteve este nome até 1863, quando foi mudado para Cassino.

Fonte: Aleteia(https://pt.aleteia.org/)

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Está em transição de carreira? Veja 10 trabalhos perfeitos para católicos

ESB Professional | Shutterstock
Por Cerith Gardiner

Às vezes, uma mudança de carreira pode levar a uma vida mais plena na fé.

A Covid-19 causou turbulência em muitas áreas de nossas vidas, especialmente no mercado de trabalho. Muitos negócios fecharam nos últimos dois anos devido aos efeitos econômicos provocados pela pandemia, deixando muitos desempregados. Outros foram demitidos, tiveram que sair do trabalho para ficar com os filhos sem escola ou parentes doentes.

Independentemente do motivo, essa reviravolta fez com que muitas pessoas repensassem suas carreiras em geral, com alguns optando por uma mudança completa de trabalho. Embora isso possa causar insegurança temporária e preocupações financeiras, também pode ser uma bênção disfarçada, especialmente se você procurar uma carreira que realmente seja condizente com seus valores pessoais.

Então, se você está procurando um novo emprego ou está considerando uma transição de carreira, reserve um tempo para considerar essas 10 profissões que não apenas permitem que você incorpore sua fé em sua vida profissional, mas também sinalizam uma oportunidade de prosperar e sentir que você está seguindo o caminho que Deus traçou para a sua vida.

Clique na galeria abaixo para conferir.

https://pt.aleteia.org/slideshow/slideshow-10-profissoes-perfeitas-para-catolicos/

(Slideshow) 10 profissões perfeitas para católicos

Fonte: Aleteia (https://pt.aleteia.org/)

Por que São Judas Tadeu é conhecido como o Santo das causas impossíveis?

São Judas Tadeu | Guadium Press
Poucos sabem, mas o título de Santo das causas impossíveis tem sua origem relacionada a Santa Brígida.

Redação (28/10/2021 12:13, Gaudium Press) A Igreja Católica celebra no dia 28 de outubro a Festa Litúrgica em honra do Apóstolo São Judas Tadeu, conhecido como o Santo das Causas Impossíveis. Mas qual é a origem desse título?

Guadium Press

Aparições de Nosso Senhor para Santa Brígida

Poucos sabem, mas o título de Santo das causas impossíveis tem sua origem relacionada a Santa Brígida. Certa vez, a Santa teve uma visão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nessa aparição, lhe foi recomendado que ela se dirigisse a São Judas Tadeu com muita confiança.

Nosso Senhor lhe aconselhou ainda que ela invocasse o Santo a partir de seu sobrenome, Tadeu, o amável e amoroso, pois desta forma ele se mostraria mais disposto a ajudá-la em suas necessidades materiais e espirituais.

Guadium Press

O Santo das Causas Impossíveis

Santa Brígida teve ainda uma outra aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo, que lhe ordenou que dedicasse um altar ao Apóstolo São Judas Tadeu em sua igreja. “O quinto altar deve ser para Tadeu que, com a pureza de seu coração, sem dúvida vencerá o diabo”, afirmou.

Apesar de não se ter certeza de quando São Judas foi associado às causas impossíveis, o certo é que os devotos deste Apóstolo de Nosso Senhor Jesus Cristo já lhe atribuíram inúmeros milagres obtidos por sua intercessão. Fatos que reforçam o título de milagroso.

Guadium Press

Oração a São Judas Tadeu pedindo por uma causa impossível

São Judas Tadeu, glorioso apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus, o nome do traidor foi a causa de que fôsseis esquecido por muitos, mas a Igreja vos honra e invoca universalmente como patrono nos casos desesperados, nos negócios sem remédios.

Rogai por mim que sou um miserável. Fazei uso, eu vos imploro, desse particular privilégio que vos foi concedido, de trazer viável e imediato auxílio, onde o socorro desapareceu quase por completo.

Assisti-me nesta grande necessidade, para que eu possa receber as consolações e auxílios do Céu em todas as minhas precisões, atribulações e sofrimentos, alcançando-me a graça de (aqui se faz o pedido particular), e para que eu possa louvar a Deus convosco e com todos os eleitos, por toda eternidade.

Eu vos prometo, ó Bendito Judas Tadeu, lembrar-me deste grande favor e nunca deixar de vos honrar como meu especial e poderoso patrono, e fazer de tudo o que estiver ao meu alcance para incentivar a devoção para convosco. Amém. São Judas Tadeu, rogai por nós e por todos os que vos honram e invocam vosso auxílio. (EPC)

Fonte: Guadium Press (https://gaudiumpress.org/)

10 razões para amar e honrar a Virgem Maria

Coroação da Virgem Maria/ Crédito: Pintura de Raúl Berzosa

REDAÇÃO CENTRAL, 29 out. 21 / 05:00 am (ACI).- A Virgem Maria esteve presente na encarnação, no nascimento, no primeiro milagre, na paixão e morte de Jesus Cristo, recebeu o Espírito Santo junto com os apóstolos em Pentecostes, e hoje continua participando da história da salvação, levando todos os fiéis ao seu Filho.

O ‘National Catholic Register’ propõe 10 razões para amar a Mãe de Deus, porque quanto mais se recorre a ela, mais se pode ajudar o ser humano no seu caminho ao céu.

1. Amar Maria agrada a Deus

Não se pode superar Deus. Ninguém amou e honrou Maria mais do que Deus. Deus Pai a escolheu para ser a Mãe do seu Filho único; Ela é a esposa do Espírito Santo e a mãe do Filho unigênito de Deus.

2. É um exemplo de humildade

“Como a mais humilde serva do Senhor que é ‘cheia de graça’, Maria era o instrumento perfeito de Deus, porque era apenas um instrumento dele”, disse o escritor católico e místico Thomas Merton.

3. É uma maneira de imitar Jesus

Jesus segue o quarto mandamento e honra a sua mãe. Portanto, todo filho de Deus deve fazer a mesma coisa.

4. É uma forma de imitar os santos

Não existe nenhum santo que não amou nem honrou Maria. Muitos deles tinham um terço na mão.

5. Maria é a intercessora por excelência

Jesus fez o seu primeiro milagre público porque a sua Mãe intercedeu. Cristo disse que ainda não era a sua hora, mas sua Mãe lhe pediu ajuda. A Bíblia é clara: Maria influencia o seu Filho.

6. É bíblico incluir Maria

A Santíssima Mãe fez parte da encarnação, do nascimento, do primeiro milagre, da paixão e da morte de Jesus e recebeu o Espírito Santo junto com os apóstolos. Acredita-se que esteve presente durante a Ascensão de Nosso Senhor. Jesus e Maria estão juntos.

7. É histórico

Durante os tempos do Antigo Testamento, era à Rainha, a mãe do rei naquela época, que as pessoas recorriam para fazer seus pedidos. A melhor oportunidade de ter uma boa resposta do rei era o pedido da sua mãe. Foi assim durante o tempo do Rei Davi, e Jesus descende da casa de Davi.

8. Deus continua nos entregando a sua mãe

Uma multidão de aparições marianas aprovadas pela Igreja mostra que Deus continua enviando a sua mãe para nos ajudar. Por exemplo, em Fátima, há 100 anos, em 13 de outubro, havia 70 mil pessoas que testemunharam o ‘Milagre do Sol’, no qual a Virgem Maria apareceu aos pastorinhos Jacinta, Francisco e Lúcia. Sua mensagem para nós é rezar e reparar os pecados dos homens.

9. O Rosário é uma arma poderosa

O padre Pio e muitos santos o chamaram de arma contra o mal e rezaram continuamente. Há muitas histórias de milagres documentados e histórias pessoais atribuídas à oração do Rosário.

10. Maria é justa

Ninguém poderia argumentar que ela não é a mais justa, portanto, a Bíblia atesta o poder de suas orações.

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5,16) e “o Senhor escutará a oração dos justos” (Provérbios 15,20).

Fonte: ACI Digital (https://www.acidigital.com/)

O Papa: a cúpula climática deve oferecer respostas efetivas e esperanças concretas

A COP26 se realizará em Glasgow, Escócia, de 31 de outubro a
12 de novembro de 2021 | Vatican News

Em vista da Cop26, Francisco enviou uma mensagem de áudio e vídeo para a BBC. O Santo Pede uma renovada solidariedade global para cumprir "escolhas radicais" que nos permitam sair das crises transversais e interconectadas que a humanidade enfrenta. O caminho a ser percorrido: uma conversão que não seja apenas espiritual.

Isabella Piro – Vatican News

Uma "tempestade perfeita" está destruindo o mundo, uma tempestade causada pelas mudanças climáticas e pela pandemia da Covid-19, uma tempestade que rompe os laços da sociedade, provocando uma crise multifacetada: saúde, meio ambiente, alimentação, econômica, social, humanitária e ética. Esta é a imagem dramática que o Papa Francisco escolheu para abrir a mensagem de áudio e vídeo transmitida no programa radiofônico "Pensamento do Dia" da BBC, antes da 26ª Conferência do Clima (Cop26) das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (UNFCCC). O encontro se realizará, em Glasgow, na Escócia, de 31 de outubro a 12 de novembro.

Nova solidariedade baseada na justiça e na partilha

"As nossas seguranças caíram, o nosso apetite pelo poder e a nossa sede de controle estão desmoronando", afirma o Papa, pedindo "visão, capacidade de planejamento e rapidez de execução" para repensar "o futuro de nossa Casa comum". Portanto, não a "atitudes de isolamento, protecionismo e exploração"; e sim à capacidade de aproveitar "uma oportunidade real de transformação, um verdadeiro ponto de conversão, não apenas no sentido espiritual":

Este último caminho é o único que leva a um horizonte "luminoso" e só pode ser percorrido através de uma corresponsabilidade mundial renovada, uma nova solidariedade baseada na justiça, na partilha de um destino comum e na consciência da unidade da família humana, plano de Deus para o mundo.

Colocar a dignidade humana no centro

Este é o verdadeiro desafio que a humanidade enfrenta hoje:

É um desafio da civilização em favor do bem comum e de uma mudança de perspectiva, na mente e no olhar, que deve colocar a dignidade de todos os seres humanos de hoje e de amanhã no centro de todas as nossas ações.

Não sairemos da crise sozinhos, devemos construir juntos

O Papa convida a "construir juntos", porque "não se pode sair de uma crise sozinho", e não existem "fronteiras, barreiras, muros políticos dentro dos quais se esconder". Francisco lembra o Apelo conjunto, assinado em 4 de outubro com os líderes religiosos e cientistas, pedindo "ações mais responsáveis e coerentes" no campo climático, porque "não podemos permitir" que as gerações futuras tenham que viver "num mundo inabitável".

No Apelo conjunto recordamos a necessidade de trabalhar responsavelmente em favor da "cultura do cuidado" da nossa Casa comum e também de nós mesmos, procurando arrancar as "sementes dos conflitos: ganância, indiferença, ignorância, medo, injustiça, insegurança e violência".

É necessário o compromisso de todos

Segundo Francisco, "uma mudança tão urgente de rumo", requer "o compromisso de cada um", um compromisso que "deve ser alimentado também pela própria fé e espiritualidade", porque se é verdade que os políticos que participarão da Cop26 "são urgentemente chamados a oferecer respostas eficazes à crise ecológica em que vivemos" e "esperança concreta para as gerações futuras", é igualmente verdade que a responsabilidade é global:

Todos nós - é preciso repetir, quem quer que seja e onde quer que estejamos - podemos desempenhar um papel na mudança de nossa resposta coletiva contra a ameaça sem precedentes das mudanças climáticas e da degradação de nossa Casa comum.

O que a Cop26 prevê

Inicialmente prevista para novembro de 2020, a Cop26 foi adiada por um ano devido à pandemia. Os países participantes apresentarão seus planos atualizados para reduzir suas emissões. Em 2015, no final da Cop21 em Paris, foi estabelecido limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus. As nações também se comprometeram a se adaptar aos impactos das mudanças climáticas e a mobilizar os fundos necessários para atingir esses objetivos, criando um plano nacional mostrando a extensão da redução de suas emissões, conhecido como a Contribuição Determinada Nacionalmente (Ndc). Este plano deve ser atualizado a cada cinco anos e é isso que acontecerá durante a Cop26. O secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, conduzirá a delegação vaticana no encontro na Escócia.

Fonte: Vatican News (https://www.vaticannews.va/)

São Narciso

São Narciso | Canção Nova
29 de outubro
SÃO NARCISO

Eleito bispo com quase cem anos, governou a diocese de Jerusalém por dezesseis anos.

Origens

Narciso nasceu, provavelmente, no ano 96. Sabe-se que ele não era judeu, mas não se sabe o local de seu nascimento. As principais lembranças que a história  guardou deste santo, além de sua longevidade e lucidez extraordinárias, foram as de que ele era  um homem humilde, penitente, austero, puro e simples. Sabe-se também que, desde sua infância, ele demonstrou grande amor a Jesus Cristo e quis dedicar toda sua vida ao serviço de Deus. Por isso, aguardou a idade mínima para receber a ordenação sacerdotal.

Caridade

Como sacerdote, São Narciso realizou um trabalho notável dedicado aos doentes e pobres da cidade de Jerusalém. Este trabalho foi tão intenso que os cristãos da Cidade Santa quiseram que ele assumisse a paróquia dedicada a São Tiago. Nesta paróquia, ele dedicou-se à caridade para com os necessitados e à evangelização. Nesta missão, ele arrebanhou multidões.

Bispo mais idoso de todos os tempos

Quando a diocese de Jerusalém perdeu seu bispo, por volta do ano 186, os cristãos, em unanimidade, quiseram que São Narciso assumisse o comando da diocese. Por isso, ele foi sagrado bispo de Jerusalém. Ele contava, então, com quase cem anos de idade. Mesmo assim, a idade tão avançada não lhe pesou. Ao contrário, ele teve forças para governar a diocese com firmeza por quase dezesseis anos.

Missão

O governo de São Narciso governou na diocese de Jerusalém foi marcado por uma liderança decisiva e atuações marcantes e, inclusive, vários milagres atestados por muitos. Uma de suas atuações mais importantes se deu num Concílio realizado em Jerusalém, no qual foi decidido que a Páscoa dos cristãos deveria ser celebrada num dia de domingo.

Milagres

A história de São Narciso está repleta de milagres e graças especiais alcançadas através de sua intercessão. Entre essas graças, conta-se que, na véspera de uma celebração da Páscoa, faltava o azeite na igreja. Por isso, não seria possível acender as velas, nem mesmo o Círio Pascal para a celebração da grande vigília. Por isso, São Narciso rezou pedindo auxílio de Deus. Tem em seu coração a inspiração de abençoar uma vasilha de água. Quando ele abençoou, a água foi transformada em azeite. Assim, as velas puderem ser acesas e as celebrações vividas com fervor e intensidade.

Calúnia e justiça

O final da vida de São Narciso teve uma marca trágica. Ele foi acusado injustamente por três indivíduos. Estes afirmaram que o viram praticando atos ilícitos e fizeram juramentos:

O primeiro, disse: “Que eu seja queimado vivo se estiver mentindo!”

O segundo disse: “Que a lepra me devore se eu não estiver falando a verdade!”

E o terceiro afirmou: “Que eu fique cego se não for verdade o que digo!”

São Narciso afirmou sua inocência e que perdoava seus acusadores, mas depois da acusação, preferiu isolar-se no deserto. Pouco tempo depois, seus acusadores receberam o castigo tal qual tinham jurado. O primeiro, morreu queimado num incêndio. O segundo, tornou-se leproso e o terceiro, após ter chorado bastante diante dos cristãos, arrependido e confessando o crime cometido, ficou cego.

Volta triunfante

O povo saiu em busca de São Narciso para que reassumisse seu cargo. Porém, não o encontraram e pensaram que ele tivesse falecido e passaram a trata-lo como santo. Por isso, outros três bispos assumiram em seu lugar. Alguns anos mais tarde, porém, eis que São Narciso reapareceu. O povo o acolheu com grande alegria e surpresa e fez com que ele reassumisse suas funções. Os últimos relatos que existem sobre São Narciso encontram-se numa carta redigida por Santo Alexandre. Na carta ele diz que São Narciso completou cento e dezesseis anos de idade à frente da diocese de Jerusalém e que terminou seus dias exortando para que todos se esforçassem para manter a concórdia.

Oração a São Narciso

“Ó Deus, que destes a São Narciso a graça da perseverança na fé e no amor, mesmo diante de calúnias e falsas acusações, dai também a nós a graça de permanecermos firmes, mesmo nas dificuldades e livrai-nos da calúnia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, amém. São Narciso, rogai por nós.”

Fonte: Cruz Terra Santa (https://cruzterrasanta.com.br/)

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

EU CREIO NA VIDA ETERNA

Cemitério de Congonhas (SP) | brainstudy.info

Dom Rodolfo Luís Weber
Arcebispo de Passo Fundo (RS)

            A proximidade do Dia de Finados convida a refletir sobre a morte. Os cemitérios fazem parte da paisagem das cidades e dos campos. São o sinal das inúmeras gerações que nos precederam. Indicam a finitude dos humanos e de todos os seres vivos. Convivemos cotidianamente com as notícias de mortes ocorridas pelas mais diversas causas. O sonho é que todas as mortes ocorram por causas naturais, mesmo estas não aceitamos.

Levar a sério a morte é sinal da valorização da vida. É importante falar sobre ela. A morte é uma realidade que não se conforma com a superficialidade. Não pode ser ignorado o fator existencial do medo de morrer e da sua imprevisibilidade. A certeza da morte gera angústia.

Como o cristão convive com a certeza da morte? As atitudes e palavras de Jesus Cristo são luz que iluminam este contexto angustiante e sofrido. O evangelho de João 11,1-44 relata a postura de Jesus diante da morte do amigo Lázaro. A primeira atitude é de solidariedade com Maria e Marta, as irmãs do falecido, indo visitá-las, ouvindo-as, dialogando com elas sobre o acontecimento. No encontro com as irmãs e o corpo do falecido, o evangelista registra que, Jesus “comoveu-se interiormente”, “perturbou-se” e “chorou”. Na véspera de ser crucificado manifesta a sua angústia e medo. No alto da cruz sente-se abandonado.

O encontro com a irmãs proporcionou uma oportunidade para dialogar. A conversa inicia com a manifestação das irmãs de que a morte poderia ter sido evitada se Jesus tivesse chegado antes. Ele não ignora este desejo, mas não se fixa nesta queixa. Jesus abre um novo horizonte para Marta e Maria diante do desejo de imortalidade. “Teu irmão ressuscitará”. “Eu sou a ressurreição e a vida.  Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá”. A limitada condição humana, marcada pela morte, pode ser vista sob nova perspectiva. Os seguidores de Cristo podem professar: eu creio na vida eterna!

Os cristãos percebem que Jesus Cristo não ignora, nem minimiza o sofrimento causado pela morte dos entes queridos. Pois, não é possível ficar indiferente nesta ocasião. O cristão também ouve de Jesus Cristo a boa nova da vida eterna e da ressurreição. Ao sofredor é oferecida a virtude teologal da esperança. A esperança não é somente a espera de um bem futuro; mas é antecipação das coisas futuras prometidas e já doadas pelo Senhor. “Na esperança, o hoje se abre para o horizonte da eternidade e a eternidade vem colocar as suas tendas no hoje; graças à esperança, o tempo quantificado (que nunca nos é suficiente, que é sempre muito pouco) torna-se tempo qualificado, hora da graça, tempo favorável, hoje da salvação, momento degustado na paz” (Cardeal Martini).

A pandemia da covid-19 impediu a realização digna e humana de velórios e a celebração das exéquias ou funerais. A Igreja, através do Ritual das Exéquias, participa da vida dos fiéis em luto. Ela exprime o caráter pascal da morte cristã e anuncia à comunidade a fé na vida eterna e, simultaneamente, realça a provisoriedade da vida terrena. As exéquias também têm por finalidade ser presença consoladora e fraterna junto aos familiares enlutados. Pois a dor dos familiares não pode ser quantificada, mas pode ser compartilhada e despertar compaixão.

Aos falecidos, dai-lhes, Senhor, o repouso eterno. E brilhe para eles a vossa luz. Descansem em paz. Amém.

Fonte: CNBB (https://www.cnbb.org.br/)

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF