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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Os principais tópicos de uma revisão de vida neste fim de ano

Jo Panuwat D - Shutterstock
Por Guillermo Dellamary

Temos a grande oportunidade de revisar nossas conquistas e dificuldades, e com essas informações fazer um plano simples, para começar bem o Ano Novo.

Santo Agostinho, o grande filósofo de Hipona, tinha muito claro que na vida somos como um barco em um porto, pronto para zarpar.

É por isso que a primeira pergunta que temos de nos fazer é para onde estamos indo, ou seja, a direção que devemos tomar.

Uma vez tomada essa decisão, temos que remar em direção ao nosso destino. E, no devido tempo, içar a vela e esperar que o vento nos empurre.

O que eu quero? Como conseguir isso?

Como um bom pensador, ele nos deu algumas lições interessantes que devemos considerar ao longo da vida.

Uma delas é ser muito claro sobre o que queremos, ou seja, a direção, o destino, nossos objetivos e metas.

A outra é o esforço que estamos determinados a colocar nisso para conseguir o que queremos.

E, finalmente, é considerar a variabilidade das circunstâncias ao nosso redor, simbolizadas pelo vento. Mas devemos saber quando içar a vela.

O mais importante é saber que Deus sopra esse vento de acordo com Sua vontade divina. O que indica que muitas de nossas conquistas são uma consequência de sua misteriosa intervenção através da graça.

Chaves para avaliação

Da reflexão anterior, emergem as chaves que temos que fazer uma revisão de vida.

A primeira é o quão claros são nossos objetivos. Temos bem definida a direção para onde estamos indo? Sabemos bem o que queremos?

Então, muito seriamente, revise este importante ponto e reconsidere ou corrija. Talvez até reformule suas metas e objetivos.

Não continue andando pela vida sem direção. Confusões e dúvidas nos fazem dar a voltas e voltas, alcançando nada mais do que andar em círculo.

Só podemos identificar os progressos que fazemos se formos muito claros de que os passos que damos nos levam ao nosso destino.

Perseverar e mudar, se necessário

Certamente podemos ter vários objetivos ao longo da vida. Mas o mais importante é manter a constância, ser perseverante na obtenção de resultados.

Portanto, também devemos revisar o método ou procedimento que estamos usando para conseguir isso.

Se não estamos tendo conquistas significativas, é hora de fazer mudanças e procurar novas opções.

Mas nunca deixe de ter o foco no que você quer.

Assim, ao revisar os projetos e planos, verificando os progressos, se necessário, modifique as estratégias e planos, para ser bem sucedido no próximo ano.

A importância do esforço

Outra chave é questionar, com grande honestidade, quanto esforço estamos fazendo para conseguir o que queremos.

Este mundo é para lutadores, persistentes, aqueles que têm firmeza de caráter para fazer as coisas e não adiar ou procastinar nossos deveres e propósitos.

A cultura do esforço é um princípio fundamental para alcançar o que se quer, e não esperar, passivamente, que as coisas caiam do céu em sua vida, mas para ir em frente.

Superando o mero conforto, passividade e preguiça. Pois esses são verdadeiros inimigos da prosperidade.

Continuar remando é fundamental, mesmo que as coisas já estejam no caminho certo. Não diminua a velocidade e continue com um alto nível de esforço, é o mais aconselhável.

Aqueles que se esforçam e mantêm um estilo de vida cheio de vigor e força recebem mais ajuda e apoio do que dependentes passivos que o vivem esperando que outros venham e resolvam seus problemas.

Aproveite os ventos favoráveis

E, finalmente, saber como aproveitar os ventos em favor, porque mesmo que eles não dependam de nós, esteja muito atento para saber como aproveitar sua presença.

Há muitas situações que favorecem nossas ações e devemos saber como detectá-las no momento certo.

Daí a importância de ter uma leitura sensível da realidade que temos diante de nós. E com isso, coloque tudo que dependa de si para fazer as coisas acontecerem.

Vamos aproveitar os ventos favoráveis que nos ajudam a alcançar nossos propósitos; mas isso enquanto remamos, isto é, colocando o nosso melhor em tudo o que fazemos.

Quais pontos fortes temos e quais são os nossos principais pontos fracos? Ao avaliar os resultados deste ano, seremos facilmente capazes de identificar o que temos que corrigir e melhorar para ter um plano de vida oportuno.

Então é muito claro, em suma, revisar nossos objetivos e propósitos; estar ciente e crítico sobre o esforço que fizemos ou o que precisamos fazer.

E tudo isso de mãos dadas com o requintado sopro divino, que devemos invocar e agradecer.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

O Batismo: meu nascimento para Deus

O Batismo | Guadium Press

De criaturas, faz-nos filhos, e de pecadores, santos. No momento do Batismo, nascemos para Deus, e esta vida não possui mais fim.  Conheça mais sobre este sacramento, princípio e base da vida cristã.

Redação (30/12/2021 08:58Gaudium Press) Nascimento… eis um fato que estará presente na vida de todos os homens, desde Adão e Eva, até o fim do mundo.

E embora seja tão comum e generalizado, quem não celebra com grande alegria o dia de seu nascimento? Quem se esquece desse dia no qual abriu os olhos para o mundo?

Ora, assim como o homem nasce para este mundo, assim também deve nascer para Deus. E esse nascimento se opera por meio do primeiro dos sacramentos, aquele que todo católico já recebeu, mas que, não raras vezes, não é tão valorizado quanto deveria.

Assim sendo, conheçamos um pouco mais sobre o Batismo.

Você sabia?

Em primeiro lugar, por que lhe damos o nome de Batismo?

Assim afirma o Catecismo da Igreja Católica: “Chama-se Batismo por causa do rito central com que se realiza: batizar (baptizeis, em grego) significa «mergulhar», «imergir». A «imersão» na água simboliza a sepultura do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com Ele como «nova criatura» (2 Cor 5, 17; Gl 6, 15)”.[1]

Por que é o primeiro dos sacramentos?

“O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, o pórtico da vida no Espírito («vitae spiritualis ianua – porta da vida espiritual») e a porta que dá acesso aos outros sacramentos. Pelo Batismo somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus: tornamo-nos membros de Cristo e somos incorporados na Igreja e tornados participantes na sua missão”.[2]

Quem pode recebê-lo?

“Todo o ser humano ainda não batizado – e só ele – é capaz de receber o Batismo”.[3]

E quem pode ministrá-lo? Como?

São ministros ordinários do Batismo o bispo e o presbítero, e, na Igreja latina, também o diácono.

Em caso de necessidade, qualquer pessoa, mesmo não batizada, desde que tenha a intenção requerida, pode batizar utilizando a fórmula batismal trinitária. A intenção requerida é a de querer fazer o que faz a Igreja quando batiza. A Igreja vê a razão desta possibilidade na vontade salvífica universal de Deus e na necessidade do Batismo para a salvação”.[4] A fórmula é: Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Também é necessário que se derrame a água sobre a cabeça do batizando.[5]

O que é ser padrinho?

Ser padrinho consiste em “esforçar-se para que o batizado viva uma vida cristã consentânea com o Batismo e cumpra fielmente as obrigações que lhe são inerentes”.[6]

Quem pode ser padrinho?

Para alguém poder assumir o múnus de padrinho requer-se:

– 1.° seja designado pelo próprio batizando, ou pelos pais, ou por quem faz às vezes destes ou, na falta deles, pelo pároco ou ministro, e possua aptidão e intenção de desempenhar este múnus;

– 2.° tenha completado dezesseis anos de idade, a não ser que outra idade tenha sido determinada pelo Bispo diocesano; ou ao pároco ou ao ministro, por justa causa, pareça dever admitir-se exceção;

– 3 ° seja católico, confirmado, e já tenha recebido a santíssima Eucaristia, e leve uma vida consentânea com a fé e o múnus que vai desempenhar;

– 4.° não esteja abrangido por nenhuma pena canônica legitimamente aplicada ou declarada;

– 5.° não seja o pai ou a mãe do batizando.

Em síntese, estas são noções básicas quanto ao rito do Batismo, vejamos agora quais seus extraordinários efeitos.

Os efeitos do Batismo

Antes de mais nada, no Batismo, recebemos a Graça Santificante, pela qual passamos, de meras criaturas, a filhos de Deus. Recebemos, também, as virtudes teologais e as demais virtudes infusas e dons do Espírito Santo.

Ademais, imprime na alma o caráter batismal, que é uma marca espiritual indelével, razão pela qual o Batismo não pode ser repetido. Este caráter realiza uma semelhança com Nosso Senhor, e assim somos incorporados em seu Corpo Místico que é a Igreja, e possuímos uma participação em seu sacerdócio, tanto para fazer apostolado, quanto para termos a capacidade de receber os demais sacramentos.

Por fim, o Batismo produz a remissão de todos os pecados e suas penas, deste modo, nossa alma fica inteiramente limpa das faltas até este momento cometidas.

Uma vez batizados, entramos na vida. E isso é apenas o começo.

A partir deste momento precisamos, como toda criança, crescer e fortificar-nos, mas isso será o papel dos demais sacramentos, os quais continuarão a nos auxiliar nesta nova vida.

Por Thiago Resende


[1] CEC 1214.

[2] CEC 1213.

[3] CEC 1246.

[4] CEC 1256.

[5] CEC 1284.

[6] CIC 872.

Fonte: https://gaudiumpress.org/

“Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.”

Crédito: Editora Cidade Nova

“Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.” (Mt 2,2) | Palavra de Vida Janeiro 2022

por Web Master   em 28/12/2021.

ESSAS palavras, relatadas apenas no Evangelho de Mateus, foram pronunciadas por alguns “sábios” que vieram de longe para uma visita bastante misteriosa ao menino Jesus.

Eles eram um pequeno grupo de pessoas. Empreenderam uma longa viagem, seguindo uma pequena luz, em busca de uma Luz maior, universal: o Rei já nascido e presente no mundo. Nada mais se sabe a respeito deles, mas esse episódio é rico em ideias para a reflexão e a vida cristã.

Neste ano, o episódio dos “sábios” foi escolhido e proposto pelos cristãos do Oriente Médio para a celebração da Semana de Oração pela Unidade Cristã1. É uma oportunidade preciosa para também nós retomarmos juntos a caminhada, abertos à aceitação mútua, mas abertos sobretudo ao projeto de Deus, de sermos testemunhas do amor que Ele tem por todas as pessoas e todos os povos da terra.

“Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.”

No documento que acompanha as propostas para esta Semana de Oração, os cristãos do Oriente Médio escrevem: [...] A estrela que apareceu no céu da Judeia é um sinal de esperança há muito almejado, que conduz os Magos, e neles, na realidade, todos os povos da terra, para o lugar onde se manifesta o verdadeiro Rei e Salvador. A estrela é um presente, um sinal da presença amorosa de Deus para toda a humanidade. [...] Os Magos nos revelam a unidade de todos os povos, desejada por Deus. Viajam de países distantes e representam uma diversidade de culturas. No entanto, todos são movidos pelo desejo de ver e conhecer o Rei recém-nascido; reúnem-se na gruta de Belém para honrá-lo e oferecer os seus dons. Os cristãos são chamados a ser para o mundo um sinal da unidade que Ele deseja para o mundo. Embora pertençam a culturas, raças e línguas diferentes, os cristãos partilham uma mesma procura de Cristo e um idêntico desejo de adorá-lo. A missão dos cristãos, portanto, é ser um sinal, como a estrela, para guiar a humanidade sedenta de Deus e conduzi-la a Cristo, e para ser instrumento de Deus a fim de realizar a unidade de todos os povos.

A estrela que brilha para os Magos veio para todos, e se acende em primeiro lugar nas profundezas da consciência que se deixa iluminar pelo amor. Todos nós podemos aguçar o olhar para avistá-la, colocar-nos a caminho para segui-la e alcançar a meta do encontro com Deus e com os irmãos e as irmãs na nossa vida quotidiana, para partilhar as nossas riquezas com todos.

“Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.”

Glorificar a Deus é fundamental para nos reconhecermos diante Dele por aquilo que somos: pequenos, frágeis, sempre necessitados de perdão e misericórdia, e por isso sinceramente dispostos a assumir essa mesma atitude para com os outros. A glorificação devida apenas a Deus é plenamente expressa na atitude de adoração. Estas palavras de Chiara Lubich podem nos ajudar: [...] O que significa “adorar” a Deus? É uma atitude que só podemos ter para com Ele. Adorar significa dizer a Deus: “Tu és tudo”, ou seja: “És aquele que és”; eu tenho o privilégio imenso do dom da vida para reconhecer isso. [...] significa também [...]: “Eu sou nada”. E dizer isso não só com as palavras. Para adorar a Deus precisamos anular a nós mesmos e fazer com que Ele triunfe em nós e no mundo. [...] No entanto, a atitude mais segura para chegar à proclamação existencial do nada que somos e do tudo que é Deus é inteiramente positiva: para anular os nossos pensamentos, basta pensar em Deus e ter os seus pensamentos, que nos são revelados no Evangelho; para anular a nossa vontade, basta cumprir a sua vontade que nos é indicada no momento presente; para anular os nossos afetos desordenados, basta ter no coração o amor para com Ele e amar os nossos próximos, compartilhando com eles os anseios, os sofrimentos, os problemas, as alegrias. Se formos “amor” sempre, seremos, sem nos apercebermos, “nada” por nós mesmos. E já que vivemos o nosso nada, afirmamos com a vida a superioridade de Deus, o fato de Ele ser tudo, e nos abrimos assim à verdadeira adoração de Deus.3

“Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.”

Podemos assumir como nossas as conclusões dos cristãos do Oriente Médio: Depois de terem conhecido o Salvador e de o terem adorado juntos, os Magos, avisados em sonho, regressaram aos seus países por outro caminho. Da mesma forma, a comunhão que partilhamos na oração em comum deve inspirar-nos a regressar às nossas vidas, às nossas Igrejas e ao mundo inteiro por novos caminhos. [...] Hoje, servir o Evangelho exige o compromisso de defender a dignidade humana, especialmente a dos mais pobres, dos mais fracos e dos marginalizados. [...]. Para as Igrejas, o novo percurso é o caminho da unidade visível, que buscamos com sacrifício, coragem e ousadia, a fim de que, de fato, dia após dia, “Deus seja tudo em todos” (1Cor 15,28).4

1) No hemisfério Norte, a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) é celebrada todos os anos na semana de 18 a 25 de janeiro, festa da conversão de são Paulo. No hemisfério Sul, é celebrada entre o domingo em que se festeja a Ascensão e o de Pentecostes (em 2022 será de 29 de maio a 5 de junho). É um convite a manter vivo o empenho pelo diálogo ecumênico durante o ano todo. 

2) Cf. http://www.christianunity.va/content/unitacristiani/it/news/2021/spuc-2022.html. Tradução nossa. 

3) LUBICH, Chiara. O tudo ou o nada. Palavra de Vida, fevereiro de 2005.

4) Ibidem cf. nota 2.

TE DEUM – Igreja canta Ação de Graças por ocasião do encerramento do ano civil

TE DEUM | arqbrasilia

A vida da Igreja é regida pelo Calendário Litúrgico, onde o ano se inicia no I Domingo do Advento e se encerra no Sábado da última semana do Tempo Comum, após a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Entretanto, a Igreja não despreza o calendário civil que organiza a vida da sociedade e, inclusive nele, faz chegar à vida espiritual que leva o povo a consagrar toda a sua vida ao Senhor. Por isso, a Igreja canta Ação de Graças por ocasião do encerramento do ano civil, através do Hino do Te Deum.

O Hino do Te Deum é tradicionalmente atribuído a Santo Ambrósio e Santo Agostinho. Conta-se que foi cantado por ocasião do Batismo de Agostinho pelo bispo Ambrósio na Catedral de Milão por volta do ano 387 d.C. Outras versões da história da autoria existem, atribuindo a outros santos a composição. O certo é que o Hino, em sua letra, entoa, basicamente, um louvor a Deus em ação de graças pelos benefícios que Ele concede ao homem.

A Igreja concede Indulgência Plenária, segundo o Manual de Indulgências da Penitenciaria Apostólica, a todos os fiéis que, publicamente, entoarem o Te Deum em ação de graças pelo ano que se encerra e que respondam as condições básicas para lucrar Indulgência Plenária –  além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice.

Esta oração pode estar associada a reza das Vésperas – como faz o Santo Padre o Papa no Vaticano – seguida de Adoração ao Santíssimo Sacramento. Entretanto, outras modalidades de oração podem ser oferecidas.

arqbrasilia

Na Arquidiocese de Brasília Dom Paulo Cezar Costa, Arcebispo Metropolitano, presidirá a Oração do Te Deum no dia 31/12 às 16h no Santuário São Francisco de Assis na Asa Norte. Lá, junto a todos os fiéis, renderá graças a Deus pelo ano que se encerra. Já a noite, o Arcebispo celebrará a Santa Missa da Solenidade da Santa Mãe de Deus às 20h na Catedral Metropolitana de Brasília.

Abaixo você pode conhecer a belíssima letra deste hino em sua versão original do latim e sua tradução oficial para o português que se encontra na Liturgia das Horas.

TE DEUM (A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS)

A vós, ó Deus, louvamos,

a vós, Senhor, cantamos.

A vós, Eterno Pai,

adora toda a terra.

A vós cantam os anjos,

os céus e seus poderes:

Sois Santo, Santo, Santo,

Senhor, Deus do universo!

Proclamam céus e terra

a vossa imensa glória.

A vós celebra o coro

glorioso dos Apóstolos,

Vos louva dos Profetas

a nobre multidão

e o luminoso exército

dos vossos santos Mártires.

A vós por toda a terra

proclama a Santa Igreja,

ó Pai onipotente,

de imensa majestade,

e adora juntamente

o vosso Filho único,

Deus vivo e verdadeiro,

e ao vosso Santo Espírito.

Ó Cristo, Rei da glória,

do Pai eterno Filho,

nascestes duma Virgem,

a fim de nos salvar.

Sofrendo vós a morte,

da morte triunfastes,

abrindo aos que têm fé

dos céus o reino eterno.

Sentastes à direita

de Deus, do Pai na glória.

Nós cremos que de novo

vireis como juiz.

Portanto, vos pedimos:

salvai os vossos servos,

que vós, Senhor, remistes

com sangue precioso.

Fazei-nos ser contados,

Senhor, vos suplicamos,

em meio a vossos santos

na vossa eterna glória.

Salvai o vosso povo.

Senhor, abençoai-o.

Regei-nos e guardai-nos

até a vida eterna.

Senhor, em cada dia,

fiéis, vos bendizemos,

louvamos vosso nome

agora e pelos séculos.

Dignai-vos, neste dia,

guardar-nos do pecado.

Senhor, tende piedade

de nós, que a vós clamamos.

Que desça sobre nós,

Senhor, a vossa graça,

porque em vós pusemos

a nossa confiança.

Fazei que eu, para sempre,

não seja envergonhado:

Em vós, Senhor, confio,

sois vós minha esperança!

TE DEUM

Te Deum laudámus:* te Dóminum confitémur.

Te ætérnum Patrem,* omnis terra venerátur.

Tibi omnes ángeli,*

tibi cæli et univérsæ potestátes:

tibi chérubim et séraphim*

incessábili voce proclámant:

Sanctus,* Sanctus,* Sanctus*

Dóminus Deus Sábaoth.

Pleni sunt cæli et terra* maiestátis glóriæ tuæ.

Te gloriósus* Apostolórum chorus,

te prophetárum* laudábilis númerus,

te mártyrum candidátus* laudat exércitus.

Te per orbem terrárum*

sancta confitétur Ecclésia,

Patrem* imménsæ maiestátis;

venerándum tuum verum* et únicum Fílium;

Sanctum quoque* Paráclitum Spíritum.

Tu rex glóriæ,* Christe.

Tu Patris* sempitérnus es Fílius.

Tu, ad liberándum susceptúrus hóminem,*

non horruísti Vírginis úterum.

Tu, devícto mortis acúleo,*

aperuísti credéntibus regna cælórum.

Tu ad déxteram Dei sedes,* in glória Patris.

Iudex créderis* esse ventúrus.

Te ergo quæsumus, tuis fámulis súbveni,*

quos pretióso sánguine redemísti.

Ætérna fac cum sanctis tuis* in glória numerári.

¶ Salvum fac pópulum tuum, Dómine,*

et bénedic hereditáti tuæ.

Et rege eos,* et extólle illos usque in ætérnum.

Per síngulos dies* benedícimus te;

et laudámus nomen tuum in sæculum,*

et in sæculum sæculi.

Dignáre, Dómine, die isto*

sine peccáto nos custodíre.

Miserére nostri, Dómine,* miserére nostri.

Fiat misericórdia tua, Dómine, super nos,*

quemádmodum sperávimus in te.

In te, Dómine, sperávi:*

non confúndar in 

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Fides: 22 missionários mortos no mundo em 2021

Em 2021, foram mortos no mundo 22 missionários, em 20 anos o número 
subiu para 536.

Segundo dados da Agência Fides, a África infelizmente lidera no mundo em termos do número de missionários mortos. A seguir, América, Ásia e Europa. De 2000 a 2020, foram assassinados 536 missionários em todo o mundo.

Isabella Piro/Mariangela Jaguraba – Vatican News

São amargas as últimas páginas de 2021, um ano que se encerra com o triste balanço de 22 missionários mortos em todo o mundo. Trata-se de 13 sacerdotes, 1 religioso, 2 religiosas e 6 leigos, segundo o dossiê divulgado, nesta quinta-feira (30/12), pela Agência Fides. O maior número de assassinatos ocorreu na África, onde 11 missionários (7 sacerdotes, 2 religiosas e 2 leigos) foram assassinados. Segue a América, com 7 missionários mortos (4 sacerdotes, 1 religioso e 2 leigos), depois a Ásia, onde foram assassinados 3 missionários (1 sacerdote, 2 leigos), e a Europa, onde foi morto 1 sacerdote. Como nos últimos anos, África e América se confirmam no topo deste dramático ranking que, de 2000 a 2020, contou 536 missionários mortos em todo o mundo.

Testemunhas de fé em contextos de violência e degradação

Os evangelizadores mortos não eram engajados em obras extraordinárias, mas estavam simplesmente dando testemunho de sua fé em contextos de violência, desigualdade social, exploração, degradação moral e ambiental. Talvez eram simples párocos e foram sequestrados, torturados e mortos por criminosos sem escrúpulos, gananciosos por dinheiro, ou silenciados porque suas vozes incomodavam os poderosos. Sacerdotes engajados nos trabalhos sociais e mortos por roubo, como no Haiti, ou mortos por aqueles que estavam ajudando, como na Venezuela, onde um religioso foi assassinado por ladrões na escola onde ensinava os jovens a construírem um futuro; religiosas perseguidas e mortas a sangue frio por bandidos no Sudão do Sul, como a irmã Mary Daniel Abut e irmã Regina Roba, da Congregação do Sagrado Coração de Jesus.

Aumento de assassinatos de leigos

Entre os missionários mortos estão também os católicos engajados de alguma forma no trabalho pastoral, que morreram de forma violenta, não expressamente "por ódio à fé". Está aumentando o número de leigos, catequistas e outros agentes assassinados em confrontos armados entre as comunidades. Aconteceu no Sudão do Sul, onde a Diocese de Tombura-Yambo foi ensanguentada por uma guerra civil que vem assolando todo o país há anos. Aconteceu no México, onde o italiano Michele Colosio, 42 anos, coordenador de projetos para a educação de crianças nas áreas rurais mais pobres, foi morto a tiros. "Temos que doar, temos que ajudar. Temos que nos unir como um povo de irmãos, sem distinção de língua, fronteiras ou cor da pele", dizia ele. Houve também a trágica morte no Peru de Nadia De Munari, uma missionária leiga italiana da Operação Mato Grosso, agredida com um facão durante um roubo, morta em 24 de abril.

O assassinato do padre Olivier Maire

Violento o cenário em Mianmar, onde o conflito civil tomou a forma de uma "atrocidade horrível e desoladora", como o cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Yangon e presidente da Conferência Episcopal, o definiu. Pelo menos 35 civis católicos foram mortos no dia 24 de dezembro na aldeia de Mo So, incluindo mulheres e crianças. Eles estavam fugindo de uma ofensiva do Exército e seus corpos foram queimados. Na Europa, é difícil esquecer o assassinato na França do padre Olivier Maire, superior provincial da Companhia de Maria (Monfortinos), morto em 9 de agosto por um cidadão ruandês de quem ele cuidava há algum tempo.

"Os cristãos não podem guardar o Senhor para si mesmos"

"Como cristãos, não podemos guardar o Senhor para nós mesmos", escreveu o Papa Francisco em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões deste ano. "A missão evangelizadora da Igreja expressa seu valor integral e público na transformação do mundo e no cuidado da criação. Um mandato que os missionários mortos cumpriram até o fim, conscientes de que não podiam deixar de testemunhar o Evangelho com a força de suas vidas doadas por amor, lutando todos os dias, pacificamente, contra a prepotência, a violência e a guerra.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Arcebispo afirma que melhor propósito para o ano novo é conhecer Jesus nos Evangelhos

Bíblia / Crédito: Unsplash

LOS ANGELES, 30 dez. 21 / 03:10 pm (ACI).- O arcebispo de Los Angeles e presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), dom José Gomez, exortou os fiéis a colocar como propósito do Ano Novo uma leitura diária do Evangelho para conhecer Jesus verdadeiramente e acolhê-lo na vida.

Em sua coluna de 27 de dezembro, dom Gomez disse que “ao virar a página e comemorar um novo ano de graça, minha oração para todos vocês é que entrem em uma amizade mais profunda e próxima com Jesus”.

O bispo exortou os fiéis ler os Evangelhos “do início ao fim”.

“Comece com o Evangelho de São Mateus, capítulo 1, e continue lendo todos os dias até chegar ao fim do Evangelho de São João. Depois comece tudo de novo”, acrescentou.

Lendo um capítulo por dia, em 89 dias os quatro Evangelhos estarão lidos. Mesmo “se você ler menos diariamente, o objetivo é passar um tempo com Jesus todos os dias e conhecer a sua história”, disse o arcebispo.

“Estamos acostumados a ouvir passagens curtas dos Evangelhos que são lidas todas as semanas na missa dominical. Às vezes é difícil lembrar que cada um dos Evangelhos conta uma história, do seu ponto de vista: a história da vida de Jesus Cristo”, disse.

O bispo disse que é necessário conhecer esta história, “porque na vida de Jesus descobrimos a vida que Ele quer que cada um de nós viva”.

“Nos Evangelhos, lemos como Jesus convidou os discípulos de são João Batista a refletirem sobre as suas palavras e ações, o que 'viram e ouviram'”, acrescentou.

Jesus convida “seus discípulos de todas as épocas a fazerem a mesma coisa” disse Gomez. A forma “como conhecemos Jesus e como crescemos em amizade com ele” é “abrindo as páginas dos Evangelhos para ver e ouvir".

“Você pode confiar nos Evangelhos. Foram escritos por pessoas que conheceram os apóstolos e se baseiam em seu testemunho do que Jesus realmente fez e ensinou”, comentou.

“Os santos estão sempre lendo e relendo os Evangelhos e tentando aplicá-los em suas próprias vidas. Santa Cecília, desde pequena, costumava esconder um exemplar dos Evangelhos na roupa, perto do coração”, acrescentou.

Dom Gomez disse que se “abrirmos nossos corações a Jesus todos os dias nos Evangelhos, com o tempo Ele nos ajudará a chegar a um entendimento mais profundo de nós mesmos”.

“Temos de pedir-lhe a humildade que nos permita questionar as nossas suposições e motivações, desafiar-nos”, destacou.

José Gomez disse que a leitura da vida de Cristo nos leva a “descobrir nossa história em sua história, nos encontramos vivendo a vida de Jesus. Assim, ele molda nosso caráter e molda nossa alma à sua imagem divina”.

“Quanto mais tempo você passa com Jesus, mais você se tornará como ele: mais compassivo e amoroso, mais paciente e misericordioso. Você vai encontrar mais amor nos seus relacionamentos, uma nova paz no seu coração”, comentou.

Gomez destacou que os meios de comunicação tornam comum a competição "pelo que pensamos e como utilizamos o nosso tempo", por isso animou a que este ano "resolvamos encher os nossos corações e mentes, não com entretenimento, jogos ou distrações, mas com a vida de Jesus Cristo”.

“Peçamos a nossa Santíssima Mãe Maria que nos ajude a guardar todas as coisas de Jesus - suas palavras, seus atos, as cenas de sua vida - e a meditá-las e refleti-las em nossos corações, como ela o fez”, concluiu.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF