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segunda-feira, 30 de maio de 2022

São José Marello

S. José Marello | arquisp
30 de maio

São José Marello

José Marello nasceu em 26 de dezembro de 1844, em Turim, Itália. Seus pais, Vincenzo e Ana Maria, eram da cidade de São Martino Alfieri. Quando sua mãe morreu, ele tinha quatro anos de idade e um irmão chamado Vitório. Seu pai, então, deixou seu comércio em Turim e retornou para sua cidade natal, onde os filhos receberiam melhor educação e carinho, com a ajuda dos avós.

Aos onze anos, com o estudo básico concluído, quis estudar no seminário de Asti. O pai não aprovou, mas consentiu. José o freqüentou até o final da adolescência , quando sofreu uma séria crise de identidade e decidiu abandonar tudo para estudar matemática em Turim. Mas, em 1863, foi contaminado pelo tifo, ficando entre a vida e a morte. Quase desenganado, certo dia acordou pensando ter sonhado com Nossa Senhora da Consolação, que lhe dizia para retornar ao seminário. Depois disso, sarou e voltou aos estudos no seminário de Asti, do qual saiu em 1868, ordenado sacerdote e nomeado secretário do bispo daquela diocese.

José e o bispo participaram do Concílio Vaticano I, entre 1869 e 1870. Posteriormente, acompanhou o bispo por toda a arquidiocese astiniana. Com uma rotina incansável, ele atendia todos os problemas da paróquia, da comunidade e das famílias. Muitas vezes, pensou em tornar-se um monge contemplativo, entretanto sua forte vocação para as necessidades sociais o fez seguir o exemplo do carisma dos fundadores, mais tarde chamados de "santos sociais", do Piemonte.

Corajosamente, assumiu a responsabilidade dos problemas reais da época, sem se preocupar com o Estado, que fechava conventos, seminários e confiscava os bens da Igreja, sempre convicto de que os mandamentos não lhe poderiam ser confiscados por ninguém. Muito precisava ser feito, pois cresciam a miséria, o abandono, as doenças, a ignorância religiosa e a cultural. Mas, José também tinha de pensar nas outras pequenas paróquias da diocese, em condições precárias, e ainda, não podia deixar de estimular os padres, de cuidar da formação religiosa das crianças e jovens e de socorrer e amparar os velhos. Por isso decidiu criar uma "associação religiosa apostólica", em 1878, em Asti.

O início foi muito difícil, contando apenas com quatro jovens leigos. Mas a partir deles fundou, depois, a Congregação dos Oblatos de São José, integrada por sacerdotes e irmãos leigos, chamados a servir em todos os continentes. Os padres Josefinos pregam, confessam, educam, fundam escolas, orfanatos, asilos, constroem igrejas e seminários.

Dedicando-se igualmente aos jovens, velhos, doentes, por isso seu fundador os chamou de "oblatos", ou seja, "oferecidos" a servir em todas as circunstâncias.

Em 1888, o papa Leão XIII consagrou José Marello bispo de Acqui. Porém, já com o físico muito enfraquecido pelo ritmo do serviço que nunca conheceu descanso ou horário, quando foi para a cidade de Savona, acompanhar a festa de São Filipe Néri, passou mal e morreu, aos cinqüenta e um anos de idade, no dia 30 de maio de 1895.

O papa João Paulo II o canonizou em 2001. A festa de são José Marello é celebrada no dia de sua morte e seu corpo repousa no santuário que recebeu o seu nome, em Asti.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

Santa Joana d'Arc

Sta. Joana d'Arc | Facebook
30 de maio
Santa Joana d'Arc

Origens

Joana nasceu em 1412, no vilarejo de Domrémy, pertencente ao Ducado de Lorena, na França. Filha de camponeses trabalhadores e honrados, ela viveu ali sua infância, como qualquer outra menina de sua idade. Ocupava-se de trabalhos domésticos e, às vezes, pastoreava rebanhos de ovelhas do pai.

Chamada desde criança

Desde a infância Joana demonstrava uma piedade singular. Sentia-se atraída à contemplação, gostava de subir a lugares elevados para contemplar o panorama. Gostava muito de participar das celebrações na igreja e teve grande interesse em aprender o catecismo e a doutrina católica.

Um anjo guiando nos caminhos de Deus

Aos treze anos Joana começou a ouvir uma voz, que lhe orientava no caminho de Deus. Veja como ela mesma narrou esses fatos com muita simplicidade: "Quando eu tinha mais ou menos 13 anos, ouvi a voz de Deus que veio ajudar-me a me governar. Eu ouvi a voz do lado direito, quando ia para a Igreja. Depois que ouvi esta voz três vezes, percebi que era a voz de um anjo. Ela me ensinou a me conduzir bem e a frequentar a igreja". Há um detalhe muito importante nessa fala: segundo ela mesma afirma, a voz veio para ajudá-la a governar a si mesma, ou seja, o anjo de Deus ensina a adolescente Joana a ter autodomínio, um fruto do Espírito Santo. Mais tarde ela descobriu que era São Miguel Arcanjo quem falava com ela e que ela deveria partir em socorro do rei da França.

A França em grande sofrimento

Há setenta e cinco anos a França sofria demasiadamente vivendo a chamada “Guerra dos cem anos”. Tal guerra se dava contra a Inglaterra. A França, então um dos grandes países católicos, sofria a tentativa de invasão por parte dos ingleses desde 1337. A França, por sua vez, vinha dividida por discórdias internas e queda na moral e na religião. Em 1420 o rei francês perdeu o trono para o rei inglês e a França corria o risco de deixar de existir como país.

A hora de Santa Joana D’Arc

Ao completar 17 anos, a voz vinda do céu avisou a Joana que sua hora de agir tinha chegado. Então, ela saiu da casa de seus pais e conseguiu convencer um Capitão francês chamado Roberto de Baudricourt a leva-la até o rei “não empossado” da França, Carlos VII, que estava em Chinon. Joana dizia ser da vontade de Deus que Carlos recebesse a coroa e que ela, Joana, tinha sido chamada para liderar os exércitos da França na expulsão dos ingleses.

Comprovação na corte real

Depois de superar grandes dificuldades, Santa Joana chegou à corte real. Era o dia 6 de março de 1429. Para testar a veracidade do que ouvira dizer sobre Joana, o rei disfarçou-se na sala e colocou um falso rei no trono. Quando Santa Joana foi apresentada ao falso rei, não deu a ele nenhuma importância. Imediatamente passou a procurar entre os presentes no recinto até encontrar Carlos, que estava escondendo-se em um canto. Fixando nele o olhar, fez-lhe a devida reverência e disse: "Muito nobre senhor Delfim (rei), aqui estou. Fui enviada por Deus para trazer socorro a vós e vosso reino". Todos os presentes ficaram assombrados e aclamaram calorosamente a jovem e santa Joana.

À frente dos exércitos

Depois de ouvir atentamente a Joana, Carlos VII colocou os exércitos franceses à disposição dela. E ela partiu liderando os guerreiros para as batalhas decisivas. A presença de Santa Joana, virgem, cheia de inocência, sabedoria e força, impunha grande respeito e dava novo ânimo aos soldados. Como medida de união, ela proibiu a bebida alcoólica e os jogos entre os soldados. Além disso, convenceu os soldados a se confessarem e comungarem para enfrentar os ingleses com o poder de Deus.

Grandes vitórias

Os conselhos de guerra de Santa Joana nunca falharam, deixando grandes generais cheios de admiração. Sob sua liderança, os exércitos franceses acumularam vitórias importantíssimas. Em meio às batalhas, ela sempre portava um estandarte com a imagem de Cristo e os nomes: Jesus e Maria. Graças a Santa Joana D’Arc o ideal de unificação renasceu na França, bem como a esperança de reconquistar o que tinha sido perdido para os ingleses. Por isso, o povo não se cansava de manifestar gratidão e apoio a Santa Joana.

O rei francês é coroado

Graças à liderança de Santa Joana D’Arc, Carlos foi coroado em 17 de julho de 1429. Ela estava lá, a seu lado, portando seu estandarte. Embora alguns territórios estivessem ainda sob o domínio inglês, o reino da França tinha sido restaurado graças a Santa Joana D’Arc.

Ingratidão

Carlos VII, sentindo-se firme e poderoso no trono, esqueceu-se da gratidão que devia a Santa Joana D’Arc e abandonou-a. Ela, por sua vez, continuou a luta, por amor a seu país e para ver seu povo livre dos sofrimentos impostos pelos ingleses. Assim, na tentativa de salvar a cidade de Compiègne da mão dos ingleses, ela acabou presa e levada a um falso tribunal de Inquisição, chefiado por um bispo corrupto, que recebera grande soma para condenar a santa. Assim, apesar da defesa feita assombrosa pela própria Joana, inspirada por Deus, sem um defensor do Estado a que tinha direito, ela foi condenada por bruxaria e heresia.

Morte

Assim, Santa Joana D’Arc recebeu a pena de ser queimada em praça pública. Aconteceu no dia 30 de maio de 1431, quando ela tinha apenas dezenove anos. Amarrada, no meio das chamas, com os olhos fixos em seu crucifixo, ela entregou sua vida sem esmorecer, cumprindo sua missão e afirmando crer naquela voz do anjo que guiou seus passos e libertou a França através dela.

Oração a Santa Joana D’Arc

“Ó Deus, que nos alegrais com a comemoração de Santa Joana d'Arc, concedei que sejamos ajudados pelos seus méritos e iluminados pelos seus exemplos de castidade e fortaleza. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

domingo, 29 de maio de 2022

Por que o machismo faz mal para a saúde (das mulheres e dos homens)

Machismo gera problemas emocionais para mulheres e até para os próprios homens —
Foto: André Mello/Editoria de Arte

Opressão de gênero gera problemas emocionais, cognitivos e comportamentais, como baixa autoestima, insegurança, depressão e ansiedade, além da incapacidade de lidar com os próprios sentimentos.

Por Thayz Guimarães, O GLOBO

29/05/2022

O machismo tem impactos profundos na saúde mental das mulheres. De acordo com especialistas, a opressão de gênero pode gerar problemas emocionais, cognitivos e comportamentais, como baixa autoestima, insegurança, estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, crise de pânico e outros transtornos psicológicos. Mas o machismo também afeta diretamente os homens. Segundo psicólogos ouvidos pelo GLOBO, a masculinidade tóxica tende a criar adultos incapazes de lidar adequadamente com seus próprios sentimentos, o que faz com que, muitas vezes, eles reajam às adversidades de maneira incompatível ou mesmo violenta.

— No caso das mulheres, ser vista como uma pessoa inferior causa problemas de desamparo aprendido, sensação de incompetência, falta de confiança e perda de referência em si mesma, o que te leva a aceitar o que o outro impõe a você — diz Elizabeth Barham, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). — [Disso pode advir] depressão, ansiedade, insegurança emocional, falta de conexão com suas próprias necessidades e até com outras pessoas.

Já para os homens, o machismo gera muita tensão e estresse porque os impele constantemente para um espaço de competição e busca por superioridade em relação às mulheres, mas também entre os próprios homens, explica Barham. Ademais, “é como se os homens não pudessem demonstrar dificuldades e fragilidades”, o que faz com que eles também sofram de depressão e ansiedade, mas expressem isso de maneira diferente: homens tendem abusar mais de álcool e drogas que mulheres, o que também é um “jeito ativo de lidar com o problema que é coerente com a ideia de machismo”, afirma.

Nos Estados Unidos, por exemplo, os homens responderam por 79% das mortes por suicídio em 2020, de acordo com um levantamento do Washington Post baseado em dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças. A maioria dessas mortes envolveu armas de fogo, após consumo excessivo de álcool ou drogas. Em comentário ao mesmo jornal, Bill Hawley, especialista em prevenção do departamento de saúde pública no Condado de Johnson, no Kansas, disse que “isso tem a ver com a lacuna entre as expectativas que os homens têm de suas vidas e a realidade de suas experiências individuais, agravada por normas culturais que os desencorajam a expressar qualquer emoção além da raiva”.

Os homens também costumam ser mais resistentes do que as mulheres a procurar ajuda e cuidar de sua saúde mental, porque as emoções não baseadas na raiva são consideradas, dentro dessa ótica machista, questões “femininas” ou “coisa de veado”, Pedro Ambra, professor do departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Machismo invisível

De acordo com o especialista, o machismo pode ser definido como “um conjunto de práticas, discursos e culturas que atribuem a homens e mulheres lugares fixos e hierarquicamente subordinados”.

— Mesmo discursos que enaltecem a mulher, como os de sacralização da mãe, podem ser considerados discursos machistas, na medida em que essa sacralização serve para invisibilizar muitas vezes o trabalho não remunerado da mulher que é mãe. As pessoas dizem “Ela faz tudo isso por amor”, “Ela é uma grande guerreira”. Mas isso apenas reifica o que é a mulher [do ponto de vista da estrutura patriarcal], enquanto o homem deve ser forte, agressivo e não levar desaforo para casa — comenta Ambra, autor do livro “O que é um homem? Psicanálise e história da masculinidade no Ocidente”. — Os efeitos disso são os mais diversos, desde a violência física e psicológica contra as mulheres, até as violências dos homens contra os próprios homens.

Comportamentos machistas, porém, não se limitam a casos de violência. Eles permeiam nosso cotidiano e muitas vezes até passam despercebidos. São gestos que parecem inofensivos, mas que na prática limitam as possibilidades das mulheres. A ONG Think Olga, de combate à desigualdade de gênero, destaca em seu glossário quatro tipos de machismos invisíveis: manterrupting, bropriating, mansplaining e gaslighting.

Junção de man (homem) e interrupting (e interrupção), manterrupting significa “homens que interrompem”, ou seja, é quando um homem não deixa uma mulher falar, interrompendo-a a todo instante. O bropriating é uma junção de bro (nome curto para brother, irmão, mano) e appropriating (apropriação) e se refere à quando um homem se apropria da ideia de uma mulher e leva o crédito por ela. Mansplaining, por sua vez, é uma junção de man (homem) e explaining (explicar) e ocorre quando um homem dedica seu tempo a explicar obviedades para uma mulher, por não a considerar capaz de entender.

Já o gaslighting é a violência emocional por meio de manipulação psicológica, que leva a mulher e todos ao seu redor a acharem que ela enlouqueceu ou que é incapaz. O termo foi baseado no título do thriller "Gaslight" (“À meia-luz”), de 1944, e é uma forma de fazer a mulher duvidar de seu senso de realidade, de suas próprias memórias, percepção, raciocínio e sanidade. Este comportamento também afeta os homens, mas as mulheres são vítimas culturalmente mais fáceis — qual mulher nunca ouviu frases como: “Você está exagerando”, “Nossa, você é sensível demais”, “Para de surtar”, “Você está delirando?”, “Cadê seu senso de humor?”, “Não aceita nem uma brincadeira?”, e o clássico “Você está louca?”?

Há ainda outro impacto invisível do machismo na vida das mulheres: a carga mental. Sabe quando um homem alega que “ajuda muito nas tarefas de casa”? Isso ocorre devido à visão machista de que os trabalhos domésticos (gestão da casa, cuidado com os filhos etc.) são de responsabilidade da mulher, mesmo que ela também trabalhe fora.

— Na grande maioria das famílias, são as mulheres as responsáveis por cuidar da casa e dos filhos. E isso é ensinado desde a infância, com brincadeiras que envolvem bonecas e panelinhas, na relação com os irmãos e até em piadinhas “inocentes” como “já está pronta para casar” — diz Pedro Ambra, antes de lembrar que o machismo atua em três níveis: individual, institucional e estrutural. — Então dentro dessa estrutura patriarcal, as mulheres têm que planejar tudo. É delas a responsabilidade pela gestão da casa e por manter a família unida. O cara muitas vezes não sabe nem a data de aniversário dos filhos.

Manual antimachismo

No livro “Guia prático antimachismo” (Sextante), a advogada Ruth Manus defende que “homens e mulheres são machistas” e que “o machismo não é um problema apenas para as mulheres”. Homens também são oprimidos por essa cultura, porque o machismo “dita regras comportamentais muito rígidas para todos, independentemente do gênero”, ela diz.

— Os homens perdem, principalmente, a liberdade de serem o que quiserem, porque o machismo prega uma masculinidade tóxica, pautada na falta de sensibilidade e compaixão, que muitas vezes chega perto da violência — comentou, em entrevista ao GLOBO. — Você pode até dizer que os homens do seu convívio não são truculentos, mas quantas vezes eles são confrontados a agirem dessa forma? “Nossa, mas você obedece a sua mulher, ein?”, “Não vai ficar bebendo cerveja até duas da manhã numa quarta-feira porque sua mulher é brava e você tem que ir para casa cuidar do filho”. Não, gente. É só um homem decente querendo fazer parte de uma dinâmica familiar saudável.

Manus também sustenta que o machismo existe sob diversas roupagens. Ela cita alguns exemplos: o machista old school (aquele que pensa que “homem que é homem não chora nem faz exame de próstata); o esquerdomacho (“diz que é desconstruído, mas repete modelos de infidelidade e soberba masculina e se incomoda ao ser confrontado com a realidade); o politicamente incorreto (“reclama que não pode nem mais fazer piada”); o do “mimimi” (“sempre tenta anular o debate com menosprezo pela causa”); o palestrinha (“tenta explicar o óbvio e sempre interrompe as mulheres”); e o violento, “lembrando que a violência não é só física e sexual, ela é também psicológica”.

Fonte: https://oglobo.globo.com/

O “pai do movimento abortista” e a sua cruzada contra a Igreja Católica

BOB STRONG | AFP
Por Russell Shaw

O eugenista Lawrence Lader previu: "uma vez que o sexo tiver sido separado da gravidez, a Libertação das Mulheres poderá construir a sua própria ética sobre o monte de cinzas da moral puritana".

Em meio à controvérsia de uma possível revisão do caso Roe v. Wade, a decisão de 1973 que legalizou o aborto nos EUA, a retórica dos redatores e comentadores favoráveis ao aborto tem sido inflamada. Diz um editorial do New York Times: “Se pensavam que Roe v. Wade em si levou à discórdia e à divisão, basta esperar até que se vá embora”. Será isso uma previsão ou uma ameaça?

Nesta altura de paixões desenfreadas, faz sentido recordar o sábio ditado de T.S. Eliot: “O fim é de onde se começa,” e refletir sobre o que os fundadores do movimento abortista viram realmente como fins últimos. E sobre essa questão nenhuma fonte fala com mais autoridade do que Lawrence Lader.

Provavelmente poucas pessoas hoje se lembram de Lader, mas a escritora feminista Betty Friedan declarou-o admiravelmente “o pai do movimento do aborto”. Entre outras coisas, escreveu o livro mais influente sobre a defesa do aborto antes de Roe, e o seu trabalho foi citado nove vezes pela opinião majoritária nesse caso. Aos 86 anos de idade, ele continuava a ser uma das vozes mais fortes da cruzada a favor do aborto, até à sua morte em 2006.

Lader foi um jornalista que escreveu para revistas nos anos após a Segunda Guerra Mundial. Os seus 11 livros incluíam uma biografia de Margaret Sanger, fundadora da Planned Parenthood, e um volume que discutia o caso da pílula abortiva RU-486. Como líder do movimento abortista, foi co-fundador de um grupo chamado National Association for the Repeal of Abortion Laws – agora, NARAL Pro-Choice America.

Entre os alvos do fanatismo de Lader estava a Igreja Católica. No seu livro Politics, Power, and the Church, argumentou que em temas como aborto e divórcio, a Igreja “procurou legalizar os seus códigos morais”. Em 1988-89 entrou com uma ação exigindo o fim do estatuto de isenção de impostos da Igreja, mas esse esforço não levou a lado nenhum.

O ponto alto da sua defesa do aborto foi inquestionavelmente o livro Abortion. Publicado por Bobbs-Merrill, o livro foi lançado em 1966, pouco depois de uma decisão do Supremo Tribunal (Griswold v. Connecticut) ter anulado um antigo estatuto anticontracepção de Connecticut. Um volume seguinte, Abortion II, foi ainda mais virulento.

O que tinha Lader em mente, então, exatamente? Deixe-mo-lo falar por si próprio.

O aborto – declarou ele – era “a liberdade final” para as mulheres. Mas liberdade para quê? O aborto seria “a principal arma contra o sexismo e o ‘imperativo biológico’ – a prisão da procriação indesejada”. Mas isso não era tudo. “Uma vez que o sexo tiver sido separado da gravidez, a Libertação das Mulheres poderá construir a sua própria ética sobre o monte de cinzas da moral puritana”. E, por fim, a “feminista mais radical” (e, ao que parece, o próprio Lawrence Lader) “quer uma revolta ainda mais radical – o fim da família nuclear”.

Vale a pena notar o matiz da eugenia na escrita de Lader. Normalmente está camuflada em linguagem supostamente bonita (“que cada criança seja uma criança querida”), mas aqui e ali essa linguagem se rompe, como neste caso: “Acima de tudo, a sociedade deve compreender a relação sombria entre crianças indesejadas e a revolta violenta de grupos minoritários”.

Aborto, eugenia, destruir a família nuclear, acabar com a moralidade sexual, silenciar a Igreja Católica. Estes foram alguns dos objetivos perseguidos pelo pai do movimento abortista numa longa, notavelmente bem sucedida, e altamente destrutiva carreira.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Secularismo agressivo e polarização da sociedade, desafios da Igreja na América Latina

Na Quarta-feira de Cinzas, fiéis rezam na Catedral de San Salvador

Em 2021, a Fundação de Direito Pontifício Ajuda á Igreja que Sofre aceitou 969 candidaturas em benefício de mais de 800 parceiros de projetos em pelo menos 320 dioceses do continente. Os países onde a ajuda foi maior foram Brasil, Venezuela, Haiti e Cuba.

Este ano comemora-se o 15º aniversário da V Conferência Geral do Conselho Episcopal Latino-Americano e do Caribe (CELAM), realizada em Aparecida (Brasil) de 13 a 31 de maio de 2007. A conferência deu origem ao documento de Aparecida, texto que tem sido fundamental para a Igreja na América Latina. O relator geral do documento de Aparecida foi o então arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio. Muitos dos aspectos cruciais de seu atual pontificado, como a conversão pastoral, a Igreja em saída e a missão dos leigos, nascem desse documento.

Rafael D'Aqui, diretor da seção latino-americana da fundação Ajuda à Igreja que Sofre, fala na entrevista à María Lozano sobre alguns dos desafios que, segundo seu trabalho, se apresentam à Igreja no "continente da fé" e o trabalho da Fundação.

O continente americano vive atualmente situações de instabilidade social, em muitos países há divisão e violência nas ruas. Como vocês veem essa realidade?

De fato, em muitos deles está acontecendo uma virada agressiva que busca silenciar a voz da Igreja, especialmente em temas pró-família e vida. Temos ouvido de alguns dos nossos parceiros de projeto que em muitos países há uma polarização da sociedade, há grupos cada vez mais amplos que se definem por posições extremistas e isso vai ser um problema ao nível da sociedade e coesão em muitos países. No entanto, não devemos esquecer que a América Latina continua a ser “o continente da esperança”, como afirmou Paulo VI em 1968 e Bento XVI reafirmou em 2007, porque praticamente metade dos católicos do mundo vive no subcontinente, incluindo muitos jovens.

Olhando para o futuro: um dos grandes desafios da América Latina é o imenso crescimento urbano. Como a Fundação quer enfrentar esse desafio? Vocês têm planos para desenvolver o ministério missionário em contextos urbanos?

A Fundação ACN responde sempre às necessidades que nos são transmitidas pela Igreja local. Por isso, acreditamos ser muito importante que ela identifique esses grandes centros urbanos e suas periferias existenciais. Nos próximos anos, gostaríamos de promover uma pastoral missionária nas periferias destes grandes centros urbanos e assegurar uma presença eclesial, por exemplo, mediante a formação de catequistas e agentes de pastoral, encontros de formação ou através de publicações. O crescimento das cidades está intimamente relacionado com a migração. Acreditamos que é necessário desenvolver um ministério de acolhimento nesses lugares. O grande desafio é ajudar os recém-chegados a se integrarem na cidade sem perder sua identidade católica, que muitas vezes se perde no processo.

A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Um dos desafios da Igreja na América Latina é a falta de vocações ao sacerdócio para servir os fiéis. Qual é o apoio da ACN para apoiar a Igreja diante desta dificuldade?

Vemos que é muito importante desenvolver a pastoral vocacional, especialmente em regiões com grande população católica e poucos sacerdotes. Como Fundação, estamos dispostos a apoiar os programas vocacionais das dioceses mais necessitadas. O sacerdote deveria estar presente nesses encontros, seria bom ter essa proximidade com os jovens, por isso às vezes temos que fornecer veículos para facilitar as visitas às escolas ou paróquias. Além disso, a ACN apoia eventos de discernimento vocacional, acampamentos e conferências. Mas, além do discernimento, há também o cuidado de presbíteros e sacerdotes, pastores que cuidam de seu povo, que muitas vezes vivem em situações muito difíceis, fruto do estilo de vida que levam por amor ao seu povo, sua dedicação ou como consequência das crises econômicas e da pandemia, etc.

Como você mencionou, estamos vendo um avanço agressivo do secularismo em muitos países latino-americanos. De maneira orquestrada, atacam-se o direito à vida do nascituro e da família, por exemplo na Argentina, Chile, Colômbia... O que a Igreja pode fazer neste momento? E como a ACN apoia o seu papel neste campo?

Acreditamos que a Fundação deve fortalecer a fé das famílias e dos jovens. Ambos são calcanhares de Aquiles da sociedade. Precisamos de uma pastoral juvenil que forme líderes com identidade forte, conscientes de sua dignidade, também formados no campo da afetividade e da sexualidade. É importante ter jovens leigos bem formados, porque a laicidade se espalha na sociedade muitas vezes graças à desinformação e distorção da verdade, é preciso educar em bioética e doutrina social. Não só há problemas de secularização agressiva, há também um sério problema de injustiça social e corrupção.

Você também falou da polarização política da sociedade que está causando muita divisão no continente, inclusive na Igreja. Qual seria a resposta da Fundação para ajudar a Igreja em seu papel de mediadora?

A falta de soluções, a insegurança e a vulnerabilidade parecem levar as pessoas a adotarem posições extremas. Para isso, promovemos cada vez mais a formação de uma liderança católica, baseada na Doutrina Social da Igreja. Uma forma é promover o uso do Docat, uma excelente fonte de informação para os jovens sobre justiça social, ajudando-os a praticá-la. Por outro lado, acreditamos que tanto no avanço do laicismo agressivo quanto na questão da polarização, a mídia desempenha um papel fundamental. Por isso, consideramos muito importante promover a digitalização da evangelização e da mídia católica, para que chegue a muitos.

Qual foi a ajuda concreta da Fundação ACN para a América Latina em 2021?

Durante o ano passado, foram aceitas 969 candidaturas em benefício de mais de 800 parceiros de projetos em pelo menos 320 dioceses do continente. Os países onde a ajuda foi maior foram: Brasil, Venezuela, Haiti e Cuba. Não podemos esquecer que a América Latina foi um dos continentes mais afetados pela pandemia em 2021. Muitos fiéis, agentes pastorais, bispos, sacerdotes e religiosos morreram de COVID. Por outro lado, a redução das arrecadações devido ao confinamento desafiou a sustentabilidade das obras de evangelização e promoção humana em muitos países. Em resposta, a ACN teve que ajudar mais generosamente os religiosos e sacerdotes nos locais de missão com a ajuda de ações ou intenções de massa. Em alguns países como Haiti, Cuba, Bolívia e Venezuela, a resposta da ACN se deu com ajuda médica emergencial, para enfrentar a crise sanitária.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

DUAS MISSAS ENCERRAM A SEMANA DA COMUNICAÇÃO E MARCAM A CELEBRAÇÃO DO 56º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

CNBB

Pelo terceiro ano consecutivo, a Pascom Brasil celebra o 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais com uma programação ao longo da Semana de Comunicação. A atividade que abriu a semana foi a Leitura Orante da Palavra de Deus no dia 23 de maio, às 19h30.

O roteiro foi preparado pelo Cristonautas Brasil e contou com a meditação da Palavra da religiosa paulina e ex-assessora da Comissão Episcopal Pastoral para Comunicação da CNBB, irmã Elide Fogolari, e pelo secretário do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), por Márcio Oliveira. O texto bíblico que conduziu a reflexão será Marcos 12,28-34.

segunda atividade da Semana da Comunicação aconteceu dia 26 de maio (quinta-feira), com início às 19h30. O aprofundamento da mensagem do Papa Francisco para o 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais foi conduzido pelo Grupo de Reflexão sobre Comunicação da CNBB.

Parceiros na realização da Semana

Neste ano, outros setores comunicativos da Igreja no Brasil participam da organização: a Assessoria de Comunicação e a Comissão de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Signis Brasil, os Jovens Conectados, o Ministério de Comunicação Social da Renovação Carismática Católica (RCC), a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e o Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB). As atividade estão sendo transmitidas pelo pelo canal da CNBB no YouTube, e no dia 29 de maio, duas celebrações eucarísticas com transmissão por TVs de inspiração católica.

Para baixar a identidade visual, cards de divulgação e subsídio de celebração, clique aqui.

Celebrações na intenção dos comunicadores

CNBB

No domingo da Ascensão do Senhor, comunicadores de todo o Brasil poderão celebrar o Dia Mundial das Comunicações por meio da transmissão de duas celebrações eucarísticas, em sua intenção, direto do Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG).

A primeira celebração, às 8h, será presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, com transmissão pelas emissoras de inspiração católica TV Horizonte, TV Rede Século 21, TV Rede Vida e TV Canção Nova .

Às 15h, a segunda celebração será presidida pelo bispo auxiliar de Belo Horizonte e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, Dom Joaquim Mol, com transmissão pela TV Horizonte, TV Imaculada, TV Aparecida, TV Pai Eterno, TV Nazaré, TV Evangelizar e Web TV Bom Jesus. Ao final da celebração, será divulgada uma carta dos setores comunicativos que organizam a Semana da Comunicação.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

CNBB

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

Palavra do Pastor

Dom Paulo Cezar Costa

Arcebispo de Brasília

Vós sereis testemunhas de tudo isso

Celebramos hoje a Ascensão do Senhor. A Palavra de Deus que ouvimos, apresenta-nos a Ascensão como caminho de glorificação de Jesus (At 1, 3-11; Lc 24, 46-53). A ascensão é a expressão plena e definitiva da Páscoa. O Senhor Jesus sofreu a morte, ressuscitou e agora está sentado à direita do Pai: “(…) Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus” (Ef 1, 20). A cabeça foi glorificada e também o corpo. Todos aqueles e aquelas que seguem o Senhor Jesus neste mundo, como seus discípulos e discípulas, participarão desta mesma glória do Senhor ressuscitado e exaltado, pois Ele é a cabeça da Igreja, e a Igreja é o seu corpo. A vitória da cabeça é também vitória do corpo. O prefácio da solenidade expressa bem esta realidade: “Ele nossa cabeça e princípio, subiu ao céu, não para afastar-se de nossa humanidade, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá à gloria da imortalidade” (prefácio da Ascensão do Senhor I).

O Senhor foi ao Pai. O Evangelho descreve a cena com beleza: “Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu” (Lc 24, 50 – 51). Jesus ressuscitado é o sumo sacerdote que cumpriu o sacrifício definitivo da sua morte e ressurreição. Por isso, Ele, como Senhor, abençoa os seus. O gesto dos discípulos é de adoração: prostram-se diante dEle. A adoração será também a atitude da Igreja, fiel discípula do Senhor, no decorrer da história até o fim dos séculos.

Mas qual é o papel dos discípulos agora? Devem ser testemunhas de Jesus Cristo neste mundo. Devem fazer com que o Evangelho parta de Jerusalém e chegue até os confins da terra: “O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e, no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24, 46-48). Ser testemunha implica testemunhar com a vida, com as palavras tudo aquilo que viveram. Os apóstolos cumpriram a esta missão.

Jesus promete aos discípulos que os há de assistir no cumprimento da missão e vai lhes mandar o Espírito Santo: “Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e na Samaria, e até os confins da terra” (At 1, 8). Os discípulos receberam o Espírito e conduzidos pelo Espírito fizeram com que a obra da evangelização saísse de Jerusalém e chegasse até Roma, centro do mundo de então. O Espírito é aquele que conduz a Igreja a sair de si e a anunciar, a testemunhar Jesus Cristo. O objeto do testemunho é Jesus Cristo morto e ressuscitado. O Espírito coloca a Igreja e cada um de nós na estrada da missão.

Que a celebração da ascensão do Senhor nos ajude a perceber que o Senhor foi ao Pai, mas está, de uma forma nova, no meio de nós, e que Se dá a nós por meio da Palavra, da Eucaristia, do irmão pobre e necessitado.  Coloquemo-nos, então, no caminho da missão, anunciando Jesus Cristo para tantas pessoas que esperam o nosso anúncio, o nosso testemunho.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Papa anuncia Consistório: Dom Steiner e Dom Paulo Cezar Costa serão cardeais

Papa Francisco anuncia novos cardeais | Vatican News

Entre os 21 novos cardeais, também o arcebispo de Dili, Timor Leste, Dom Virgílio Do Carmo Da Silva SDB. Na lista anunciada por Francisco, está incluído o prefeito apostólico de Ulaanbaatar (Mongólia) Dom Giorgio Marengo, I.M.C, de apenas 48 anos, que será o mais jovem do Colégio Cardinalício. O rebanho católico na Mongólia é de apenas 1.500 fiéis.

Vatican News

Na conclusão do Regina Coeli neste domingo em que a Igreja festeja a Ascensão do Senhor, o Santo Padre Francisco fez o anúncio dos novos cardeais que serão criados no Consistório a ter lugar em 27 de agosto próximo. Entre esses os brasileiros Dom Leonardo Steiner e Dom Paulo Cezar Costa; e Dom Virgilio Do Carmo Da Silva de Timor Leste:

1.  Dom Arthur Roche - Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

2.  Dom Lazzaro You Heung sik – Prefeito da Congregação para o Clero.

3.  Dom Fernando Vérgez Alzaga L.C. – Presidente da Pontifícia Commisssão para o Estado da Cidade do Vaticano e Presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.

4.  Dom Jean-Marc Aveline - Arcebispo Metropolita de Marselha (França).

5.  Dom Peter Okpaleke - Bispo de Ekwulobia (Nigéria).

6.  Dom Leonardo Ulrich Steiner, O.F.M. - Arcebispo Metropolita de Manaus (Brasil).

7.  Dom Filipe Neri António Sebastião de Rosário Ferrão - Arcebispo de Goa e Damão (Índia).

8.  Dom Robert Walter McElroy – Bispo de San Diego (EUA)

9.  Dom Virgilio Do Carmo Da Silva, S.D.B. – Arcebispo de Dili (Timor Leste).

10. Dom Oscar Cantoni - Bispo de Como (Itália).

11.  Dom Anthony Poola - Arcebispo de Hyderabad (Índia).

12. Dom Paulo Cezar Costa - Arcebispo Metropolita da Arquidiocese de Brasília (Brasil).

13.  Dom Richard Kuuia Baawobr M. Afr - Bispo de Wa (Gana).

14.  Dom William Goh Seng Chye - Arcebispo de Singapura (Singapura).

15.  Dom Adalberto Martínez Flores - Arcebispo Metropolita de Asunción (Paraguai).

16.  Dom Giorgio Marengo, I.M.C. – Prefeito Apostólico de Ulaanbaatar (Mongólia).

A estes nomes, o Santo Padre uniu aos membros do Colégio de Cardeais:

1.  Dom Jorge Enrique Jiménez Carvajal - Arcebispo Emérito de Cartagena (Colômbia).

2.  Dom Lucas Van Looy sdb - Arcebispo Emérito de Gent (Bélgica).

3.  Dom Arrigo Miglio - Arcebispo Emerito de Cagliari (Itália).

4.  R.P. Gianfranco Ghirlanda sj. – Professor de Teologia.

5.  Mons. Fortunato Frezza – Cônego da Basílica de São Pedro

"Rezemos pelos novos cardeais - pediu o Santo Padre após o anúncio - para que, confirmando a sua adesão a Cristo, me ajudem no meu ministério de Bispo de Roma para o bem de todo o fiel Povo Santo de Deus".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF