Dolors
Massot - publicado em 22/08/25
O Papa já falou sobre esse problema com pais, professores
e crianças — e não hesitou em chamá-lo de “obra de Satanás”.
Desde o início de seu pontificado, o Papa Francisco tem
demonstrado sensibilidade diante do problema do bullying. Ele falou sobre isso
em diversas ocasiões com pais, professores, crianças e adolescentes.
A seguir, uma seleção de 10 citações em que o Papa Francisco
menciona o bullying e exorta os ouvintes a agir em favor das crianças que
possam ser vítimas:
“Infelizmente, o bullying é um ‘ar’ que nossos filhos muitas
vezes respiram. O remédio é fazê-los respirar um ar diferente, mais saudável e
mais humano. Por isso, uma aliança com os pais é muito importante.”
“A aliança com os pais é muito importante (…) Precisamos de
uma nova cumplicidade entre professores e pais. Sim, quero dizer
‘cumplicidade’. (…) Precisamos renovar nosso compromisso de trabalhar juntos
pelo bem das crianças e dos jovens.”
“Precisamos parar de nos enxergar como se estivéssemos em
lados opostos, culpando uns aos outros. Em vez disso, devemos nos colocar no
lugar do outro, compreendendo as dificuldades objetivas que ambos os lados
enfrentam hoje na educação, e assim criar uma solidariedade maior: uma
cumplicidade na solidariedade.”
“A ideia é trabalharmos juntos para formar crianças de mente
aberta, livres do preconceito generalizado que diz que, para ser digno, é
preciso ser competitivo, agressivo e duro com os outros — especialmente com
aqueles que são diferentes, estrangeiros ou que de alguma forma parecem ser um
obstáculo à sua própria afirmação pessoal.”
“Nesse desafio cultural (contra o bullying escolar), os
fundamentos decisivos são estabelecidos nos anos do ensino fundamental das
crianças.”
“Hoje vemos constantemente o fenômeno do bullying nas
escolas, de pessoas agredindo os mais fracos: ‘porque você é gordo’ ou ‘porque
é assim, ou estrangeiro, ou negro, ou por causa disso…’ Agressão, agressão…
Crianças, jovens… Até mesmo crianças. Isso significa que há algo dentro de nós
que nos impulsiona a fazer isso. A ser agressivo com os fracos. E eu penso que
isso é uma das marcas do pecado original. É uma obra de Satanás.”
“Assim como, quando sentimos o desejo de fazer uma boa ação,
uma obra de caridade, dizemos que ‘é o Espírito Santo me inspirando a fazer
isso’, quando sentimos dentro de nós o desejo de atacar os fracos, não há
dúvida: é o diabo. Porque atacar os fracos é obra do diabo.”
“Uma linguagem de gestos, que às vezes é um tapa, um
sorriso. (…) Um sorriso que dá esperança, olhar nos olhos, gestos de aprovação
ou paciência, de tolerância. Deixar de lado a agressão, o bullying — isso é
outra coisa. O bullying é uma forma de agressão que esconde uma crueldade
profunda, e o mundo é cruel. O mundo é cruel.”
“Nosso mundo precisa diminuir o nível de agressividade.
Precisa de ternura, precisa de mansidão, precisa escutar, precisa caminhar
junto.”
“Há um fenômeno em nossos tempos que me preocupa. É o
bullying. Tenham muito cuidado (…) Para o sacramento da Confirmação. Nunca
façam isso [bullying] e, acima de tudo, nunca permitam que isso seja feito.
Prometam isso! (…) Na sua escola ou no seu bairro, há alguém que é insultado ou
zombado porque é gordo ou magro, ou porque tem algum defeito? Você gosta de
envergonhá-lo ou bater nele por causa disso? Pense nisso.”
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