História do Cristo Redentor – Uma história de fé que virou
símbolo do Brasil.
Vatican News
Perguntas simples e respostas diretas (FAQ)
P: O Cristo Redentor foi um presente da França para o
Brasil?
R: Não. Essa é uma crença popular equivocada. O Cristo
Redentor não foi presente do governo francês, e sim resultado de um projeto
concebido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro e financiado por brasileiros, com
doações de fiéis de todo o país. A França contribuiu apenas indiretamente por
meio do escultor Paul Landowski (que desenhou o monumento), mas a construção e
os custos foram assumidos integralmente pelos brasileiros, sob liderança da
Igreja Católica. Portanto, o monumento é uma criação brasileira, uma homenagem
da nação à fé e a Jesus Cristo, no alto do Morro do Corcovado.
P: Precisa comprar ingresso para entrar no Santuário
Cristo Redentor?
R: Não há cobrança de ingresso por parte do Santuário. A
entrada na área do Cristo Redentor em si é gratuita – não existe bilheteria da
Igreja no local. O que existe é a cobrança pelos meios de transporte até lá,
operados por concessionárias (Trem do Corcovado e vans oficiais Paineiras
Corcovado). Ao comprar estes bilhetes de transporte, o visitante garante acesso
turístico ao monumento.
P: O Cristo Redentor fica dentro de um parque nacional?
R: Sim. O monumento está localizado dentro do Parque
Nacional da Tijuca, uma unidade de conservação federal gerida pelo ICMBio. O
Morro do Corcovado e toda a floresta ao redor são áreas de proteção ambiental.
Isso significa que há regras específicas de preservação e infraestrutura
controladas pelo parque. A presença do Santuário ali é singular – trata-se
provavelmente do único grande santuário do mundo situado dentro de um parque
nacional. Essa situação exige colaboração entre a Igreja Católica e a administração
do parque para conciliar o fluxo turístico, a proteção da natureza e as
atividades religiosas.
P: Por que há conflito entre a Igreja e o ICMBio na
gestão do Cristo Redentor?
R: Porque existem visões e responsabilidades diferentes
sobre o mesmo local. A Arquidiocese do Rio de Janeiro (Igreja) administra o
Cristo Redentor como Santuário religioso, promovendo Missas, celebrações e
manutenção do monumento, enquanto o ICMBio administra o Parque Nacional,
visando preservar o meio ambiente e organizar a visitação turística. Esses
objetivos às vezes entram em choque. Por exemplo, a Igreja deseja liberdade
para realizar celebrações (como Missas campais, Vigílias etc.) e melhorias na
infraestrutura do Santuário, ao passo que o ICMBio impõe limites burocráticos
(autorizações do patrimônio, controle de uso do solo). Segundo relato dos
senadores do RJ, os conflitos vão desde o acesso de pessoas ao Cristo Redentor
até a manutenção da infraestrutura. Houve casos de interdição de atividades
pelo órgão ambiental e, em resposta, ações da Igreja na Justiça reivindicando
seus direitos. Em resumo, há visões distintas sobre a gestão do local: o ICMBio
tem a missão de proteger o meio ambiente e organizar a visitação; a
Arquidiocese cuida da vida religiosa do Santuário e da conservação do
monumento. Por vezes, as responsabilidades se sobrepõem e geram tensões.
Atualmente são buscadas soluções legislativas e institucionais para definir
claramente as competências e conciliar a proteção ambiental com a liberdade de
culto.
P: Quem é responsável pela manutenção do Cristo Redentor?
R: A manutenção direta do monumento (limpeza, restaurações,
pintura, sistema elétrico etc.) é realizada pelo Santuário Cristo Redentor, sob
coordenação da Arquidiocese do Rio de Janeiro. A Igreja periodicamente capta
recursos (com empresas parceiras e doações) para projetos de restauração – por
exemplo, na preparação dos 90 anos do Cristo Redentor, houve um restauro
completo das pastilhas de pedra-sabão que revestem a imagem. Já a manutenção
das áreas comuns e acesso (escadarias, elevador panorâmico, trilha, centro de
visitantes) é de responsabilidade do ICMBio e das concessionárias que operam no
parque. Importante dizer que, apesar de sua altura e exposição às intempéries,
o Cristo Redentor sempre foi bem cuidado – nunca houve acidente envolvendo o
monumento, e mesmo os danos causados por raios ao longo dos anos (como pequenas
fissuras nos dedos) foram rapidamente reparados. A Igreja Católica, que “subiu”
o Cristo Redentor lá em 1931, sente-se na obrigação de zelar por ele
continuamente, e assim o faz com dedicação.
P: É possível casar-se ou batizar no Santuário Cristo
Redentor? Como funciona?
R: Sim! O Cristo Redentor é um Santuário onde são celebrados
todos os Sacramentos da Igreja, então é possível realizar Casamentos,
Batizados, Crismas e até Primeira Eucaristia. Para isso, é preciso agendar com
antecedência junto à Secretaria do Santuário, pois existe uma agenda específica
e algumas exigências. No caso de casamentos, por exemplo, normalmente
realiza-se aos sábados, em horários de menor movimento turístico, e os noivos
devem cumprir a preparação matrimonial na paróquia de origem. Há uma taxa relativa
à estrutura (decoração básica, som) e limite de convidados devido ao espaço da
capela ser pequeno (até 30 pessoas dentro da capela; cerimônias maiores podem
ser no platô aos pés do monumento). Para batizados, também é necessário agendar
data e horário. Missas em Ação de Graças e renovações de votos matrimoniais
também podem ser solicitadas. Em todos os casos, o primeiro cadastro deve ser
feito pelo site do Santuário (www.santuariocristoredentor.com.br),
e a equipe dará as orientações. É uma experiência única celebrar um Sacramento
“nas alturas”, diante do Cristo Redentor – por isso muitos fiéis buscam
realizar esses ritos de passagem lá, tornando o momento ainda mais especial.
P: O que significa o Cristo Redentor ser uma “Igreja
Jubilar” em 2025?
R: Significa que, durante o Ano Santo de 2025, o Santuário
Cristo Redentor foi escolhido como uma das igrejas onde os fiéis podem
peregrinar para obter a Indulgência Plenária Jubilar (o perdão completo das
penas espirituais, concedido em jubileus sob certas condições). A Arquidiocese
do Rio designou o Cristo Redentor como uma das Igrejas Jubilares do Ano da
Esperança. Na prática, isso traz programações especiais ao longo de 2025: os
peregrinos que subirem ao Santuário Cristo Redentor, participarem de uma celebração
(Missa) ou rezarem lá, confessarem-se, comungarem e rezarem nas intenções do
Papa podem lucrar a Indulgência Plenária do Jubileu (cumprindo as condições
tradicionais da Igreja). Além disso, o Santuário organizou um ritual diário de
acolhida jubilar antes da abertura ao público, com orações e bênçãos
multilíngues, para marcar esse tempo de graça. Em resumo, ser Igreja Jubilar
destaca ainda mais o Cristo Redentor como destino de peregrinação espiritual em
2025, oferecendo aos fiéis uma oportunidade especial de renovação da fé e
perdão, dentro do espírito jubilar de alegria e esperança.
P: Quanto o Cristo Redentor movimenta na economia do Rio?
R: Pelo estudo da FGV (base 2019), a visita ao Cristo
movimenta cerca de R$ 1,46 bilhão/ano (R$ 861 mi diretos + R$ 601 mi
indiretos/induzidos), sustenta ~21 mil empregos e gera ~R$ 193 mi em tributos
por ano.
Atualizando para 2025 — com ~3 milhões de visitantes/ano e
preços corrigidos —, uma projeção conservadora aponta ~R$3 bilhões/ano
movimentados, mais de 30 mil empregos sustentados e ~R$ 400 milhões/ano em
tributos (mesma metodologia do estudo). Em síntese: cuidar do acesso e da
governança do Santuário é também política de desenvolvimento local.
P: Quantos visitantes o Cristo Redentor recebe por ano?
R: Em média, cerca de 2,5 a 3 milhões de visitantes por ano
visitam o Cristo Redentor, oriundos do Brasil e de todas as partes do mundo.
Esse número impressionante coloca o Cristo entre os monumentos mais visitados
da América Latina. Em dias normais, o fluxo gira em torno de 5 a 10 mil
visitantes, mas em feriados prolongados e alta temporada (verão, Carnaval) pode
chegar a 15 mil pessoas num único dia, exigindo controle de acesso e gerando
filas para o trem e vans. Apesar desse movimento intenso, a estrutura consegue
atender os turistas, e o Santuário se orgulha de também atingir muitas dessas
pessoas com sua mensagem – frequentemente turistas saem de lá não só com fotos,
mas tocados pela experiência espiritual de estar “aos pés do Redentor”. O
grande volume anual de visitas reforça a importância de investimentos
constantes em segurança, manutenção e qualidade do atendimento, para que todos
tenham uma experiência agradável e segura ao conhecer esse ícone brasileiro.
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Fonte: Santuário do Cristo Redentor
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