Ele foi o primeiro lituano a chegar na Índia 400 anos atrás.
O aniversário está sendo celebrado nesta segunda-feira (25/08) no país,
inclusive com um telegrama enviado por Leão XIV e assinado pelo cardeal
Parolin. O testemunho do missionário jesuíta, segundo o Papa, encoraja os
cristãos "a promover o diálogo ecumênico e inter-religioso que pode servir
de modelo para todos na sociedade de harmonia fraterna, reconciliação e
concórdia".
Andressa Collet - Vatican News
O Papa Leão XIV enviou nesta segunda-feira (25/08) uma
telegrama dirigido ao arcebispo de Goa e Damão na Índia, cardeal Filipe
Neri António Sebastião do Rosário Ferrão, por ocasião dos 400 anos da chegada
do primeiro lituano àquele país, o Pe. Andrius Rudamina.
Na mensagem, assinada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, o Pontífice transmitiu uma saudação especial a todos os fiéis reunidos na Catedral de Goa Velha, a Sé de Santa Catarina e considerada a maior igreja construída pelos portugueses em todo o mundo, para celebrar o aniversário e afirmou se unir ao encontro de ação de graças pelo testemunho do sacerdote missionário.
Andrius Rudamina (1596–1631) foi um jesuíta lituano que
renunciou ao conforto e status político, entregando-se à vida religiosa e se
tornando um pioneiro ao levar o Cristianismo à Índia e à China. Ele morreu
jovem, aos 35 anos, mas deixou um legado de "sólida fé católica que
ainda hoje é visível na Lituânia". O Papa, em telegrama, ainda disse rezar
para que a celebração "de tanta generosidade e coragem em levar a mensagem
de salvação do Evangelho a todos os povos incentive muitos em nossos dias a
responder com semelhante paciência e engenhosidade à tarefa da
evangelização".
Leão XIV também confiou que, com base "no zelo
missionário do Pe. Rudamina e no impressionante legado de diálogo e integração
cultural", os cristãos desta Igreja local sejam encorajados, especialmente
neste Ano Jubilar centrado na esperança, "a promover o diálogo ecumênico e
inter-religioso que pode servir de modelo para todos na sociedade de harmonia
fraterna, reconciliação e concórdia". Ao final do telegrama, o Papa
concedeu a bênção apostólica extensiva aos familiares dos fiéis, "como
promessa de alegria e paz em nosso Senhor Jesus Cristo".
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