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sexta-feira, 13 de maio de 2022

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Nossa Senhora de Fátima | Calendarr
13 de Fátima
Nossa Senhora de Fátima

Nossa Senhora de Fátima teve origem na cidade de Fátima, uma cidade de Portugal onde três meninos, Lucia de Jesus Santos, com 10 anos e  seus primos Francisco Martos de 9 anos e Jacinta Martos de 7 anos, tiveram a visão de Nossa Senhora.

Aconteceu no ano de 1917. Sete aparições de Nossa Senhora aos três meninos, sempre no dia 13 de cada mês. A primeira foi no dia 13 de maio. Lucia via e conversava com Nossa Senhora de Fátima. Francisco só via e não ouvia os diálogos. Jacinta via e ouvia, mas não falou com Nossa Senhora de Fátima.

História de Nossa Senhora de Fátima

Quando Nossa Senhora de Fátima apareceu aos três, eles descreveram assim a visão: Parecia ter uns 18 anos a Senhora, rodeada de claridade fulgurante, seu vestido era de uma alvura puríssima, assim como o manto ornado de ouro, que lhe cobria a cabeça e grande parte do corpo. O rosto sobrenatural e divino, estava sereno e grave, com uma sombra de tristeza. Em suas mãos, uma cruz de ouro com um terço em contas que pareciam pérolas, e de seu corpo, especialmente do rosto irradiavam feixes de luz, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana.

No começo as crianças se assuntaram, mas Nossa Senhora de Fátima as tranquilizaram, dizendo para não terem medo, e que ela era do Céu. Nossa Senhora disse para rezarem o terço todos os dias, para alcançarem a paz e o fim da guerra. A mensagem de Fátima é uma mensagem de conversão e arrependimento.

Nossa Senhora de Fátima insiste na oração do terço. Ela disse que o comunismo só cairia depois de muita oração. E assim aconteceu. A oração e a Igreja, através do Papa João Paulo II tiveram papel decisivo na queda do muro de Berlin e, por conseguinte, do comunismo.

Perseguição contra as crianças de Fátima

Ninguém acreditava nas crianças. Na segunda aparição, somente 50 pessoas estavam presentes para tentar ver alguma coisa. Depois, as crianças sofreram grandes perseguições por parte dos poderes públicos. Chegaram a ser até presas na delegacia de Fátima, mas nunca negaram as aparições.

Oração de Nossa Senhora de Fátima que rezamos até hoje

Em uma das aparições, Nossa Senhora ensinou esta oração aos meninos. Ela foi acrescentada na reza do Rosário: Quando rezarem o terço, digam após cada mistério; ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.

Após a terceira aparição o povo começou a acreditar, e cada vez mais se aglomeravam mais pessoas, chegando a mais de trinta mil na última aparição.

Milagre de Nossa Senhora de Fátima

Na sexta aparição, Maria Santíssima disse a Lucia que naquele local, com o dinheiro das doações, deveria ser construída uma capela com o nome de Nossa Senhora do Rosário. E quando ela se levantava suavemente para ir embora, o sol  apareceu entre as nuvens como um grande disco prateado, brilhando muito, mas sem cegar as pessoas. Começou a girar vertiginosamente e suas bordas se tornaram avermelhadas espalhando raios de fogo, de modo que sua luz refletia nas pessoas nas árvores, e foi vista até quarenta quilômetros de distância do local das aparições.

Por três vezes o sol girou e se precipitou sobre a terra, e todos com medo pediam perdão para Deus. O milagre durou cerca de dez minutos. A partir desses acontecimentos, a devoção a Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Rosário, aumentou, se difundiu para o mundo todo, e hoje, em seu enorme santuário, todos os peregrinos vão fazer seus pedidos, agradecimentos e orações.

Oração a Nossa Senhora de Fátima

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar a três humildes pastorinhos os tesouros de graça contidos na prática de vosso Rosário, incuti profundamente em nossa alma o apreço em que devemos ter com essa devoção, para Vós tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da Vossa Redenção que nela se comemora, nos aproveitemos de vossos preciosos frutos e alcancemos a graça, que vos pedimos nesta oração,  se for para maior glória de Deus, honra vossa e proveito de nossas almas. Amém.

Rainha do Santíssimo Rosário, rogai por nós.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Como viver bem a aposentadoria? O Papa explica

Antoine Mekary | ALETEIA

Assim gostaria que fossem as nossas avós e os nossos avôs.

Hoje não é raro viver muitos anos depois da aposentadoria. Mas como fazer frutificar este tempo que temos à disposição? Esse foi o questionamento do Papa Francisco na catequese desta quarta-feira aos peregrinos na Praça de São Pedro.

“Vou para a aposentadoria hoje, e serão muitos anos, e o que posso fazer, nesses anos, como posso crescer – a idade cresce sozinha – mas como posso crescer em autoridade, em santidade, em sabedoria?”, perguntou o Papa.

Para muitos, a perspectiva da aposentadoria coincide com um merecido e desejado descanso de atividades exigentes e cansativas. Mas – segundo Francisco – também acontece que o fim do trabalho represente uma fonte de preocupação e seja esperado com uma certa inquietação.

“O que farei agora, que a minha vida se esvaziará daquilo que a preencheu durante tanto tempo?”: esta é a pergunta. O trabalho diário significa também um conjunto de relações, a satisfação de ganhar a vida, a experiência de desempenhar um papel, uma merecida consideração, um tempo repleto, que vai além do simples horário de trabalho.

Netos

Nesse sentido, o Papa reconheceu que há o compromisso, “alegre e cansativo” de cuidar dos netos, “e hoje os avós desempenham um papel muito importante na família para ajudar a criar os netos”; mas “sabemos que hoje em dia nascem cada vez menos filhos, e os pais estão frequentemente mais distantes, mais sujeitos a deslocamentos, com situações de trabalho e de habitação não favoráveis”.

Acontece também de os pais estarem mais relutantes em confiar aos avós espaços de educação, e só lhes concedem aqueles estritamente ligados à necessidade de assistência.

Mas alguém me dizia, quase sorrindo com ironia: “Hoje, os avós, nesta situação socioeconómica, tornaram-se mais importantes, porque possuem a pensão”. Há novas exigências, até no âmbito das relações educativas e parentais, que requerem a reformulação da aliança tradicional entre as gerações.

Reformulação

Mas, perguntemo-nos – prosseguiu o Papa –, será que fazemos este esforço de “reformulação”? Ou será que simplesmente sofremos a inércia das condições materiais e económicas?

Com efeito, a coexistência das gerações prolonga-se. Procuramos, todos juntos, torná-las mais humanas, mais carinhosas, mais justas, nas novas condições das sociedades modernas? Para os avós, uma parte importante da sua vocação é ajudar os filhos na educação das crianças. Os pequeninos aprendem a força da ternura e o respeito pela fragilidade: lições insubstituíveis que, com os avós, são mais fáceis de transmitir e de receber. Os avós, por sua vez, aprendem que a ternura e a fragilidade não são apenas sinais de declínio: para os jovens, constituem passagens que humanizam o futuro.

Judite

https://youtu.be/ryYa3c4RyKI

O Papa falou então sobre a velhice da heroína bíblica Judite, que fica viúva cedo e não teve filhos, mas na velhice pode viver um tempo de plenitude e serenidade, consciente de ter vivido até ao fundo a missão que o Senhor lhe confiara.

“Para ela é o tempo de deixara boa herança da sabedoria, da ternura, dos dons à família e à comunidade: uma herança de bem e não só de bens. Quando se pensa em herança, às vezes pensamos nos bens, e não no bem que se pratica na velhice e que foi semeado, aquele bem que é a maior herança que podemos deixar”, disse.

Precisamente na sua velhice, Judite “concedeu a liberdade à sua serva preferida”. Isto é sinal de um olhar atento e humano em relação a quem lhe esteve próximo. Esta serva acompanhou-a no momento daquela aventura para derrotar o ditador e degolá-lo. Na velhice, perde-se um pouco da vista, mas o olhar interior torna-se mais penetrante: vê-se com o coração. Torna-se capaz de ver coisas que antes passavam despercebidas. Os idosos sabem olhar e sabem ver…  É assim: o Senhor não confia os seus talentos apenas aos jovens e aos fortes: tem talentos para todos, à medida de cada um, também para os idosos. A vida das nossas comunidades deve saber desfrutar dos talentos e carismas de tantos idosos que no registo civil já estão reformados, mas que são uma riqueza a valorizar. Isto requer, da parte dos próprios idosos, uma atenção criativa, uma atenção nova, uma disponibilidade generosa. As antigas habilidades da vida ativa perdem a sua parte de constrangimento, tornando-se recursos de doação: ensinar, aconselhar, construir, cuidar, ouvir… De preferência, em benefício dos mais desfavorecidos, que não podem dar-se ao luxo de alguma aprendizagem ou que são abandonados à sua solidão.

Judite libertou a sua serva, enchendo todos de atenções. Como jovem, conquistou a estima da comunidade com a sua coragem. Na velhice, mereceu-a pela ternura com que enriqueceu a sua liberdade e afetos. Judite não é uma reformada que vive melancolicamente o seu vazio: é uma idosa apaixonada que preenche com dons o tempo que Deus lhe concede. Recomendo-vos: pegai, um destes dias, a Bíblia e abri o Livro de Judite: é pequenino, lê-se facilmente, são 10 páginas, não mais. Lede esta história de uma mulher corajosa que acaba assim, com ternura, com generosidade, uma mulher à altura. Assim gostaria que fossem as nossas avós. Todas assim: corajosas, sábias e que nos deixem a herança não de dinheiro, mas a herança da sabedoria, semeada nos seus netos.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Papa pede um novo impulso para que famílias concretizem sonho de gerar filhos

Papa abençoa família em viagem apostólica  (Vatican Media)

Francisco enviou uma mensagem a um evento realizado em Roma para refletir sobre o baixo índice de natalidade: “Esta é uma nova pobreza que me assusta".

Vatican News

Uma nova pobreza, que constitui uma periferia existencial no Ocidente: assim o Papa define a falta de vocação para gerar filhos.

Francisco enviou uma saudação aos participantes de um evento em Roma organizado pela Fundação para a Natalidade e promovido pelo Fórum das Famílias. O título escolhido para esta terceira edição foi “É possível”.

Para o Pontífice, o baixo índice de natalidade representa uma “emergência social”, não tão visível como outros problemas, mas que compromete o futuro de todos. Existem mulheres e homens que desejam ter um filho, mas não conseguem concretizar seu sonho familiar, tornando-se quase uma utopia. O risco, advertiu o Papa, é se contentar com “substitutos medíocres”, como os negócios, o carro, as viagens, a obsessão pelo tempo livre.

“Esta é uma nova pobreza que me assusta. É a pobreza gerativa de quem desconta em seu coração o desejo de felicidade, de quem se resigna em diluir as mais grandes aspirações, de quem se contenta com pouco e deixa de sonhar alto. Sim, uma pobreza trágica, porque atinge os seres humanos em sua maior riqueza: colocar no mundo vidas para cuidar, transmitir aos outros com amor a existência recebida.”

Ignorar o problema é uma atitude míope, adverte Francisco, que parabeniza pela escolha do tema deste ano “É possível”. “É o título de quem não se resigna, de quem espera contra toda esperança, contra números que pioram inexoravelmente de ano em ano”.

Para o Papa, as coisas podem mudar indo além dos interesses partidários e das ideologias, e envolvendo os diversos segmentos da sociedade para colocar em prática políticas concretas em favor das famílias. Os dados, as previsões e os números são de conhecimento de todos: agora é o momento da concretude, de dar respostas reais às famílias e aos jovens. “A esperança não pode e não deve morrer na espera”, conclui o Pontífice, dizendo que “torce” para se se possa inverter a rota deste “frio inverno demográfico”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Ucrânia: 116 igrejas destruídas desde o início da guerra

Maxym Marusenko / NurPhoto / via AFP
Interior da Igreja da Ascensão, construída em 1913 e destruída durante a invasão russa.
Por Marzena Devoud

As igrejas ortodoxas foram as mais atingidas.

As autoridades da Ucrânia contaram 116 locais de culto cristão que foram destruídos ou danificados desde a invasão russa, em 24 de fevereiro.

Em meio à guerra, nem os santuários não são poupados. De acordo com o relatório do Serviço Estatal Ucraniano para Assuntos Religiosos, publicado em 7 de maio de 2022, o exército russo bombardeou 116 edifícios religiosos em pelo menos treze regiões: Kiev, Dnipropetrovsk, Donetsk, Zhytomyr, Zaporizhia, Luhansk, Lviv, Mykolaiv, Odessa, Sumy, Kharkiv, Kherson e finalmente Chernihiv.

As mais afetadas são as igrejas ortodoxas (91 de 116), que estão muito presentes no leste do país. Igrejas católicas e protestantes, sinagogas, assim como instituições educacionais religiosas e importantes edifícios administrativos de organizações religiosas também foram destruídos ou danificados.

Clique aqui e veja o mapa interativo publicado pelo site das autoridades ucranianas com sinalização de todos os locais afetados.

Na galeria abaixo você confere parte do patrimônio cultural e religioso da Ucrânia que pode estar ameaçado.

Catedral de Santa Sofia, em Kiev | ALETEIA
Catedral de Santa Sofia em outro ângulo | ALETEIA
Virgem orando - Catedral de Santa Sofia | ALETEIA
Kiev - Pechersk Lavra | ALETEIA
Catedral da Dormição | ALETEIA
Igreja do Refeitório de Santo Antônio e São Teodósio - Kiev | ALETEIA
Igreja do Salvador em Berestove | ALETEIA
Centro histórico em Lviv | ALETEIA
Catedral de São Jorge, em Lviv | ALETEIA

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Menos vocações sacerdotais e religiosas no Brasil preocupa comissão da CNBB

A "experiência do encontro com Jesus" deve acontecer para se redescobrir a
vivência cristã, afirma dom João

Dom João Francisco Salm, presidente da Comissão dos Ministérios Ordenados e da Vida Consagrada da CNBB, concede entrevista ao Vatican News e confirma que a realidade das vocações tem preocupado a Igreja no Brasil: "tem caído muito as vocações da Vida Consagrada com congregações que estão com membros praticamente todos idosos. É preocupante porque dentro de 10, 15 anos não teremos uma reposição com novas vocações".

Andressa Collet e Silvonei José - Vatican News

A visita ad Limina dos bispos gaúchos ao Vaticano na primeira semana de maio foi uma oportunidade também de conhecer o trabalho realizado pelos prelados, como de dom João Francisco Salm, bispo de Novo Hamburgo/RS e presidente da Comissão dos Ministérios Ordenados e da Vida Consagrada da CNBB. Os organismos atuam em questões ligadas à Pastoral Vocacional, ao serviço de animação vocacional, à formação dos presbíteros, além da vida dos padres, dos diáconos e das pessoas dos institutos de Vida Consagrada.

Em entrevista a Silvonei José, do Vatican News, dom João tocou num assunto delicado, já que a realidade das vocações tem preocupado a Igreja no Brasil:

“Tem caído muito as vocações da Vida Consagrada e temos congregações que estão com seus membros praticamente todos idosos ou idosas, que é o caso mais comum entre a Vida Consagrada feminina. É preocupante isso, porque dentro de 10, 15 anos esse pessoal não existirá mais entre nós, e nós não estamos tendo uma reposição com novas vocações.”

A preocupação de dom João é confirmada com os dados divulgados em 2022 pelo Anuário Estatístico da Igreja (Annuarium Statisticum Ecclesiae), o mais recente, mas referentes aos anos de 2019 e 2020: o número de batizados no mundo está aumentando proporcionalmente à população, mas o número de padres e bispos diminuiu. O número de candidatos ao sacerdócio caiu de 114.058 em 2019 para 111.855 em 2020, com exceção da África. O número de seminaristas na América, por exemplo, diminuiu em 4,2%.

Esses dados, no entanto, segundo reportagem da ACI Digital, não alteram o peso continental do número de padres: a Europa representa 40% dos padres do mundo, a América 29,3%, a Ásia 17,3%, a África 12,3% e a Oceania 1,1%.

As causas do fenômeno

Segundo dom João, a causa na diminuição tem uma dimensão complexa, mas começando pela mudança de época e o modo mais superficial de viver a fé. Para tentar mudar essa realidade, a partir da Festa de Cristo Rei deste ano, em 20 de novembro, irá partir um Ano Vocacional no Brasil, aprovado em assembleia dos bispos do ano passado. Além disso, a Igreja tem investido muito na Iniciação à Vida Cristã, de inspiração catecumenal, para levar os catequisandos ao encontro com Cristo e à pertença à comunidade para juntos se tornarem missionários:

"Para termos vocações à Vida Consagrada e à Vida Sacerdotal, precisamos dar aos possíveis candidatos a possibilidade da experiência do encontro com Jesus. Outra coisa é que estamos num tempo de comunicações, em que crianças e jovens estão logo em contato com o mundo, com ofertas mais diferentes e nem sempre com a mesma intensidade têm contato com aqueles que são os nossos modos de participar da Igreja."

Outra causa salientada pelo bispo de Novo Hamburgo tem origem em famílias com poucos filhos, "numa época altamente desafiadora para levar o jovem ao encontro com Jesus":

"Essa crise faz parte de um novo passo, de uma nova realidade. Nós vivíamos num tempo em que nas comunidades o ambiente era de Igreja. Eu vivi não só numa família cristã, mas numa comunidade cristã em que todos nós praticávamos juntos; os filhos eram educados por todas as famílias; e vivíamos a fé. Então, era espontâneo, era natural nascer ali, criar-se ali e ser um cristão católico. Hoje não é mais assim. O cristão não nasce cristão, ele se faz." 

“Assim como nós, no nosso tempo, os jovens de hoje têm dentro de si o desejo de Deus, de viver aquilo que a proposta do Evangelho. Nós precisamos achar um jeito de apresentar isso às crianças e aos jovens.”

Projeto de vida para ser cristão

Um trabalho importante enaltecido por dom João diz respeito à educação ao Evangelho dentro de casa, na família, para voltar "ao primeiro anúncio", porque hoje existe "a quebra da evangelização, já que os pais não falam mais aos filhos de Jesus Cristo e da Igreja, não ensinam nem o sinal da cruz e muitos nem levam para batizar". A "experiência do encontro", segundo o bispo, deve acontecer para se redescobrir a vivência cristã e, assim, enfrentar o mundo, e não contrário, esperar o mundo estar favorável para se criar oportunidades.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Canonização do primeiro Santo brasileiro completa 15 anos

Foto: Divulgação/Santuário Frei Galvão
Santo Antônio de Sant’Anna Galvão foi canonizado pelo Papa Bento XVI no dia 11 de maio de 2007.

São Paulo (11/05/2022 16:44, Gaudium Press) No dia 11 de maio de 2007, durante visita de Bento XVI ao Brasil, o pontífice presidiu a cerimônia de canonização do primeiro Santo brasileiro: Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, conhecido como São Frei Galvão.

A data é celebrada dentro das celebrações pelo bicentenário da morte do Santo, iniciado no dia 24 de outubro de 2021, com uma Santa Missa presidida pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo Dom Odilo Pedro Scherer, na Catedral da Sé, e que será encerrado no dia 23 de dezembro deste ano.

História de São Frei Galvão

Nascido no dia 10 de maio de 1739 na vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, atual cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, Frei Galvão foi o quarto de dez filhos de uma família muito religiosa, rica e nobre.

Faleceu no Mosteiro da Luz no dia 23 de dezembro de 1822, sendo sepultado na igreja do Mosteiro da Luz, em São Paulo, onde seu túmulo permanece até os nossos dias sendo o destino de uma multidão de peregrinos.

Seu Santuário está localizado na cidade de Guaratinguetá, onde permanece em exposição um fragmento de seu fêmur. Fiéis de todo o país peregrinam até o Santuário de Frei Galvão para pedir e também agradecer pelas graças recebidas por sua intercessão. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

São Pancrácio

S. Pancrécio | arquisp
12 de maio

São Pancrácio

As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio.

Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano. Órfão, ainda muito criança foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia seu retiro o papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua modéstia, doçura, piedade e profunda fé.

Mas como a perseguição de Diocleciano não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri.

O tio foi imediatamente morto. Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal, estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois a levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapitá-lo. Era o dia 12 de maio de 304.

O seu túmulo se encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a Via Aurélia, no cemitério de Ottavilla, onde, no século VI, o papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua homenagem, existente até hoje. Há muitas outras igrejas em louvor a são Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu. A ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por são Gregório Magno, e o de Londres, fundado por santo Agostinho de Canterbury.

A fama de santidade de são Pancrácio se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje. Ele é o padroeiro dos enfermos na Itália, padroeiro dos trabalhadores na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica na América Latina.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Joana de Portugal

Joana de Portugal | arquisp
12 de maio

Joana de Portugal

Joana nasceu em Lisboa no dia 6 de fevereiro de 1452. Era filha do rei de Portugal, Afonso V, o Africano, e da rainha Isabel, que, por ser devota de são João Evangelista, deu o seu nome à princesa. Ela foi uma criança muito aguardada, pois daria estabilidade ao reino, na condição de sucessora natural ao trono.

Depois de três anos, para alegria da corte e tristeza do rei e de Joana, a rainha deu à luz a um menino, que em seguida morreu. A menina, muito querida pelo pai, foi acompanhada na formação cristã e acadêmica pela tia Filipa, uma fidalga muito devota, que a preparou para ser rainha. Joana cresceu graciosa e muito bonita, mas demonstrando forte inclinação religiosa, e um temperamento dócil e perseverante.

Aos quinze anos, a jovem princesa entregava-se cada vez mais aos retiros espirituais, às orações, leitura religiosa e contemplação. Também fazia duras penitências, jejuava muitas vezes a pão e água, especialmente às sextas-feiras, e não deixava de praticar a caridade, ajudando pessoalmente os pobres que recorriam ao seu palácio. Queria entregar sua vida a Deus, ansiando por um mosteiro de clausura, para desgosto do rei, seu pai, e desespero da corte, preocupada, politicamente, com a sucessão do trono. Isso porque, se o rei Afonso V morresse, o sucessor seria o filho homem; todavia, se algo acontecesse com esse herdeiro homem, a sucessora legal seria Joana.

Julgando que um casamento poderia fazer a princesa mudar de idéia, dada a sua pouca idade, a corte passou a agir. Ela se tornara uma jovem princesa muito interessante e cativante, pelas qualidades intelectuais, morais e, principalmente, por sua rara beleza. Logo vieram os pedidos de casamento dos príncipes estrangeiros, como: o delfim da França, Maximiliano da Áustria e o rei Carlos III da Inglaterra; porém ela rejeitou todos, estava decidida a ser esposa só de Jesus Cristo.

Aos dezenove anos de idade, Joana habilmente convenceu seu pai a oferecer a Deus sua única filha em agradecimento às muitas e recentes vitórias que ele tinha conquistado em Arzila e Tânger e pelos mouros terem abandonado a cidade. O comovente pedido da filha fez Afonso V perceber que o seu chamado à vida religiosa era verdadeiro e consentiu que a princesa entrasse no Mosteiro de Odivelas.

Todavia ela desejava estar num de disciplina mais austera, por isso ingressou no Mosteiro de Jesus, em Aveiro, onde vestiu o hábito dominicano de noviça em 1472. Mas a saúde de Joana não permitiu que professasse os votos definitivos, por isso permaneceu como dominicana secular naquele mosteiro, obedecendo a todas as regras com louvável rigor e se dedicando aos serviços mais humildes.

A princesa Joana continuou a fazer caridade junto aos pobres e abandonados, enquanto a fama de sua santidade se espalhava para outros reinos. Contava com trinta e oito anos de idade quando morreu, no dia 12 de maio de 1490. Foi sepultada no coro de baixo da capela do Mosteiro de Jesus, onde suas relíquias são guardadas até hoje.

Em vida amada pelo povo por sua santidade, após sua morte a princesa Joana passou a ser venerada e cultuada pelos milagres que ocorriam por sua intercessão. Foi beatificada pelo papa Inocêncio XII, em 1693. Beata Joana de Portugal, mas chamada pelos devotos de princesa santa Joana, foi declarada padroeira de Aveiro em 1965.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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quarta-feira, 11 de maio de 2022

Alegria no Caminho Neocatecumenal pela canonização de Charles de Foucauld

Charles de Foucauld |neocatechumenaleiter.org 

O Caminho Neocatecumenal se alegra, com toda a Igreja, pela canonização do Beato Charles de Foucauld.

Em 15 de maio de 2022, Charles de Foucauld, conhecido como irmão Charles de Jesus e que foi proclamado Beato por Bento XVI em 13 de novembro de 2005, concluirá seu caminho aos altares e será proclamado santo, tendo sido reconhecido pela Santa Sé e aprovado pelo Papa Francisco um novo milagre atribuído a sua intercessão.

Nesta breve nota queremos indicar o vínculo profundo que, mesmo na especificidade de cada dom carismático de Deus, existe entre este “irmão universal”, como tem sido chamado Charles de Foucauld – de cuja espiritualidade saíram19 famílias de leigos, sacerdotes, religiosos e religiosas –, e Kiko Argüello iniciador com Carmen Hernández do Caminho Neocatecumenal.

Esses vínculos são vários e profundos e vão desde o momento de sua conversão, da intuição da vida oculta entre os pobres, do modo de estar como “pobres entre os pobres”, até o “sonho” de uma capela para a adoração no Monte das Bem-aventuranças… Traremos aqui, brevemente, os momentos mais significativos.

A primeira coisa é o grito, a súplica a Deus no momento da crise existencial, da busca de Deus: “Deus meu, se tu existes, faz que eu te conheça”, é a invocação famosa de Charles de Foucauld; “Se existes, vem, ajuda-me, porque diante de mim tenho a morte!” [1], é a oração de Kiko. Ele mesmo fala: “Eu me perguntava: Quem sou eu? Por que existem as injustiças no mundo? Por que as guerras?… Afastei-me da Igreja até o ponto de abandoná-la totalmente. Havia entrado numa crise profunda, buscando o sentido de minha vida… Estava morto interiormente e sabia que meu final, cedo ou tarde, seria o suicídio” [2]. Por meio do filósofo da intuição, Henri Bergson, Kiko recebeu uma “primeira luz” da existência de Deus. Entrou em seu quarto e se pôs a gritar a este Deus que não conhecia. “Gritei-lhe: Ajuda-me? Não sei quem és!”. E neste momento o Senhor teve misericórdia de mim, porque tive uma profunda experiência de encontro com o Senhor, que me surpreendeu. Recordo que estava chorando amargamente, as lágrimas caíam, as lágrimas fluíam…”. É a certeza da existência de Deus.

Kiko Argüello | neocatechumenaleiter.org

Este encontro, providencial para Kiko e para o Caminho, se produziu por caminhos que só Deus conhece: um teólogo dominicano, o Padre Aguilar, havia recebido uma bolsa de estudos da Fundação Juan March para buscar pontos de contato entre a arte protestante e a arte católica, ante a iminente celebração do Concílio Vaticano II. Antes de empreender essa viagem através da Europa e para prepará-lo, o Padre Aguilar quis levar Kiko ao deserto de Los Monegros, em Farlete (província de Zaragoza), onde se encontravam os Pequenos Irmãos de Charles de Foucauld. Aqui Kiko pôde conhecer o Padre R. Voillaume, fundador dos Pequenos Irmãos, e leu a vida de Charles de Foucauld, ficando fascinado, sobretudo, pelo descobrimento da vida oculta de Jesus e da Família de Nazaré. [3]

Kiko, escutando um discurso de João XXIII, teve a intuição de que a renovação da Igreja viria através dos pobres. “Convencido disso e de que Jesus Cristo se identifica com os pobres e miseráveis da terra, fui aos barracos de Palomeras”. “Deixei tudo e todos”, disse Kiko. “Também me prometeram carreira de pintor, e fui viver nos barracos. Em Charles de Foucauld encontrei a fórmula para viver: uma imagem de São Francisco, uma Bíblia – que sigo levando comigo porque a leio todos os dias – e um violão… De Charles de Foucauld aprendi a imagem da vida oculta de Cristo, estar silenciosamente aos pés de Cristo,  rejeitado pela humanidade, destruído, ser o último e estar ali a seus pés” [4].

Gruta de Farlete (Zaragoza, Espanha) | neocatechumenaleiter.org

Quando Kiko foi aos barracos de Palomeras Altas, foi seguindo as pegadas de Charles de Foucauld na vida oculta de Cristo, sem nenhum programa de assistência social. Conta Kiko: “Não fui ali para ensinar a ler ou escrever àquela gente, nem para fazer assistência social, nem sequer para anunciar o Evangelho. Fui ali para pôr-me ao lado de Jesus Cristo. Charles de Foucauld me havia dado a fórmula para viver entre os pobres como um pobre, silenciosamente. Esse homem soube viver uma presença silenciosa de testemunho entre os pobres. Tinha como ideal a vida oculta que Jesus vivera durante 30 anos em Nazaré, sem dizer nada, entre os homens. Essa era a espiritualidade de Charles de Foucauld: viver em silêncio entre os pobres. Foucauld me deu a fórmula para realizar meu ideal monástico: viver como pobre entre os pobres, compartilhando sua casa, seu trabalho e sua vida, sem pedir nada a ninguém e sem fazer nenhuma coisa especial. Jamais pensei em montar uma escola ou um dispensário ou algo nesse sentido. Queria apenas estar entre eles compartilhando sua realidade” [5].

Exterior e interior do barraco de Kiko Argüello | neocatechumenaleiter.org

Este momento será indispensável e essencial para o anúncio do Kerygma, que acompanha toda a evangelização do Caminho: Deus nos ama e sai ao nosso encontro, até o mais profundo de nosso ser pecadores, de nosso ser “últimos”, para salvar-nos. Com esta intuição de Charles de Foucauld, que Kiko faz sua, tem seu fundamento, sua experiência de Jesus Cristo e de sua missão.

A canonização de Charles de Foucauld é uma boa notícia para toda a Igreja e para o Caminho Neocatecumenal. Kiko recordou várias vezes que há três Santos – e os três franceses – que o levaram aos barracos: Teresinha de Lisieux, Isabel da Trindade e Charles de Foucauld. Na mensagem que a Virgem lhe dará: “Há que fazer comunidades cristãs como a Sagrada Família de Nazaré, que vivam em humildade, simplicidade e louvor. O outro é Cristo”, a humildade está representada por São Charles de Foucauld, a simplicidade por Santa Teresinha do Menino Jesus e o louvor por Santa Isabel da Trindade.

Charles de Foucauld | neocatechumenaleiter.org

Façamos presente agora uma inspiração que realizará 50 anos depois e que é muito profunda. Kiko mesmo a explicou durante uma convivência de Bispos no Monte das Bem-aventuranças: “Nós realizamos um sonho, digamos assim, uma grande ideia; ou seja, que no Monte das Bem-aventuranças tenha uma capela para a presença real e permanente da Santa Eucaristia. Nós, o Caminho Neocatecumenal, que tem como imagem a Sagrada Família de Nazaré, vimos com surpresa que estamos muito próximos do Beato Charles de Foucauld, que quis, teve a intuição, da missão da vida oculta de Nazaré… Charles de Foucauld me impressionou por sua intuição sobre a vida oculta de Cristo, pela Família de Nazaré… Esta é outra pincelada… Agora, aqui, inauguraremos uma capela. Charles de Foucauld pensou em comprar este local porque sentia de Deus que no Monte das Bem-aventuranças teria que ter uma capela com a presença constante da Santa Eucaristia, dia e noite [6].

O irmão Charles passava longas horas de oração contemplativa diante do sacrário. Em seus escritos espirituais se vê este desejo, esta paixão por estar próximo da presença de Cristo.

“A adoração… esse olhar silencioso mais eloquente que mil palavras… esse olhar silencioso que encerra a mais apaixonada declaração de amor…”. (Escritos Espirituales, p. 59)

“Meu Senhor Jesus, estás na Santa Eucaristia: Estás aí, a um metro de mim, neste ostensório! Teu corpo, tua alma, tua divindade… Como estás próximo de mim, Deus meu! Meu salvador, meu bom Jesus, meu irmão…”. (Escritos Espirituales, p. 69)

“Deus meu, digna-te dar-me um sentimento contínuo de tua presença, e ao mesmo tempo este amor temeroso que se experimenta na presença do que se ama apaixonadamente e que faz que não se possa afastar os olhos da pessoa amada”. (Escritos Espirituales, p. 51)

Capela do Santíssimo no Monte das Bem-Aventuranças | 
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Exatamente sobre isso Charles de Foucauld escreveu: “Creio que é meu dever esforçar-me por adquirir o provável lugar do Monte das Bem-aventuranças, para assegurar sua propriedade para a Igreja, cedendo-o depois aos Franciscanos, e também esforçar-me por construir um altar onde, perpetuamente, se celebre a missa cada dia e esteja presente Nosso Senhor no sacrário…” [7]. Sobre esta intenção o santo refletiu e rezou muito, e escreveu a data em que a teve: 26 de abril de 1900, festa de Nossa Senhora do Bom Conselho. Ele está profundamente convencido de sua vocação de “imitar o mais perfeitamente possível nosso Senhor Jesus, em sua vida oculta”, com uma consagração mais radical e definitiva, a receberá aqui, no Monte das Bem-aventuranças. “Ali poderei infinitamente mais pelo meu próximo, unicamente por minha oferta do santo sacrifício… colocando um tabernáculo que com sua presença do Santíssimo Sacramento santificará invisivelmente os arredores, da mesma maneira como nosso Senhor no seio de sua mãe santificou a casa de João… como também com os peregrinos… com a hospitalidade, a esmola, a caridade que tentarei praticar com todos”. [8]

O sonho do Beato Charles de Foucauld se tornou realidade durante a Oitava da Páscoa de 2008, quando no Centro Internacional Domus Galilaeae, localizado na parte superior do Monte das Bem-aventuranças (Korazim – Galilea), durante uma convivência com Cardeais e Bispos da Europa  – com a presença dos reitores dos seminários Redemptoris Mater e das equipes itinerantes do Caminho Neocatecumenal, de religiosos e responsáveis de movimentos e das autoridades civis –, o Patriarca Latino de Jerusalém, Mons. Michel Sabbah, acompanhado por outros Bispos de vários ritos, e do Custódio da Terra Santa, abençoou e inaugurou a capela no centro do Seminário Missionário Redemptoris Mater da Terra Santa, aberto aos diferentes ritos orientais. Sobre o teto foi colocado o conjunto de escultura realizado por Kiko Argüello, que representa Jesus e os doze apóstolos durante a proclamação do Sermão da Montanha. O sonho do Beato Charles de Foucauld é selado com a missão evangelizadora da Igreja.

E desde a Páscoa de 2008, dia e noite, centenas de Bispos e Cardeais, milhares de presbíteros e centenas de milhares de irmãos e irmãs dos cinco continentes, acompanhados dos irmãos da Domus Galilaeae e dos seminaristas dos Redemptoris Mater, passaram e passam um tempo em adoração constante ante o Santíssimo, neste lugar que se reflete no Lago da Galilea. Lugar que foi embelezado pela pregação do Sermão da Montanha do Senhor, pelo sonho do Irmão Charles de Jesus e também por uma arquitetura original, obra genial de Kiko Argüello.

Desse lugar se entoa um canto de agradecimento e de bendição ao Pai, pela obra da salvação realizada em Cristo, com o dom do Espírito Santo, “que santifica invisivelmente os arredores”, e se eleva uma oração incessante pela missão evangelizadora da Igreja no mundo inteiro.

Ao santo que inspirou Kiko nos primórdios do Caminho, peçamos que em razão de sua canonização conceda graças especiais para o Caminho Neocatecumenal.

Ezechiele Pasotti


[1] Kiko Argüello, O kerigma. Nas favelas com os pobres, ed. Vozes, Petrópolis, 2013, p. 22.

[2] Kiko Argüello, Encontro de Jovens em Assis, 1º de novembro de 1996.

[3] Ibidem.

[4] Kiko Argüello, O Kerigma…, p. 27-28.

[5] (Madri-fevereiro 1972-Paróquia dos Sacramentinos)

[6] Korazim (Israel) – Domus Galilaeae, Convivência de Bispos, março de 2008.

[7] De “l’Affaire du Mont des Beatitudes”, in R. Bazin, Charles de Foucauld á Nazareth 1897-1900, Ed. Soeurs Clarisses-Nazareth 1994 – pp. 57-59.

[8] Ibidem.

Fonte: https://neocatechumenaleiter.org/pt-br

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF