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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Papa Francisco: “Você pode conhecer toda a Bíblia, toda a teologia, mas o amor… vai por outro caminho!”

O Santo Padre reflete na parábola do Bom Samaritano e indica que para conseguir a vida eterna devemos amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos.
Audiência Papa Francisco
Na audiência geral desta quarta-feira, 27, o Santo Padre recebeu cerca de 25 mil fiéis na Praça de São Pedro. A sua reflexão esteve baseada na parábola do Bom Samaritano.
“O primeiro ensinamento na parábola é este: não é automático que quem frequenta a casa de Deus e conhece a sua misericórdia sabe amar o próximo. Você pode conhecer toda a Bíblia, toda a teologia, mas o amor… vai por outro caminho! Diante do sofrimento de tanta gente que sofre fome, violência e injustiças, não podemos ser meros espectadores. Ignorar o sofrimento do homem significa ignorar Deus!”, afirmou o Papa.
Francisco prosseguiu destacando o centro da parábola: o samaritano, o desprezado, aquele que também tinha seus afazeres, faz de tudo para salvar esse homem, ‘moveu-se de compaixão’. “Esta é a diferença”, disse, “os outros dois viram, mas seus corações ficaram impassíveis enquanto o coração do bom samaritano estava ‘sintonizado’ com o coração de Deus. Em seus gestos e ações, identificamos o agir misericordioso de Deus: é a mesma compaixão com que o Senhor vem ao encontro de cada um de nós.
“Ele não nos ignora, conhece nossas dores, sabe que precisamos de ajuda e consolação. Ele vem perto de nós e nunca nos abandona”.
O samaritano doou-se completamente ao homem que necessitava, empregando cuidado, tempo e até dinheiro. “E isto nos ensina que a compaixão, o amor, não é um sentimento vago, mas significa cuidar do outro, comprometer-se, identificar-se com ele: “Amarás o próximo como a ti mesmo”, é o mandamento do Senhor.
Concluindo a parábola, Jesus perguntou Jesus “Qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?”. E a resposta é indiscutível: “Aquele que teve compaixão dele”.
Francisco explicou que o ‘próximo’ foi o samaritano, porque se aproximou do moribundo. “Não devemos classificar os outros e ver quem é próximo e quem não o é. Podemos nos tornar próximos de quem quer que esteja em necessidade, e o seremos se tivermos compaixão em nosso coração”.
“Esta parábola – concluiu – é um lindo presente, e um compromisso, para todos nós.  “Vai e faze tu a mesma coisa”, disse Jesus ao Doutor da lei. Somos todos chamados a percorrer o mesmo caminho do samaritano, que retrata Cristo: “Jesus se inclinou sobre nós, se fez nosso servo, e assim nos salvou, para que nós possamos nos amar, como Ele nos amou”.
ZENIT

quarta-feira, 27 de abril de 2016

O Papa Francisco, o "clericalismo" e a "elite laical"

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Em carta dirigida publicada hoje, dirigida ao Exmo. Card. Marc Ouellet, Francisco reflete sobre a participação pública dos leigos na vida dos povos latino-americanos.

Em carta dirigida ao Exmo. Card. Marc Ouellet, presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, o Papa Francisco refletiu sobre a participação pública dos leigos na vida dos povos latino-americanos, tema este abordado no encontro do pontífice com os membros participantes da Assembleia da Pontifícia Comissão para a América Latina e do Caribe, ou seja, o “indispensável compromisso dos fieis leigos na vida pública dos países latino-americanos”. Francisco partiu de um olhar para o povo santo de Deus, entendendo que “um pai não se entende a si mesmo sem os seus filhos. Pode ser um excelente trabalhador, profissional, esposo, amigo, mas o que o torna pai tem rosto: são os seus filhos. O mesmo acontece conosco, somos pastores. Um pastor não se concebe sem um rebanho que está chamado a servir”. Por tanto, refletir nos leigos significa sair das belas frases e passar para a ação. É reconhecer que todos entramos na Igreja como leigos. “Ninguém foi batizado sacerdote ou bispo”, esclareceu o papa. Um dos principais erros – já denunciado em outras ocasiões pelo bispo de Roma – é o do clericalismo. Esta atitude anula a personalidade dos cristãos e tem a tendência de diminuir e desvalorizar a graça batismal, segundo Francisco. “O clericalismo se esquece de que a visibilidade e a sacramentalidade da Igreja pertence a todo o Povo de Deus e não só a uns poucos eleitos e iluminados” Contudo o papa destaca nessa carta que a religiosidade popular tem sido um dos poucos lugares livres do clericalismo. Apontou, assim, que “Uma ação que não fica ligada à esfera íntima da pessoa mas, pelo contrário, se transforma em cultura”. O pastor tem, portanto, a missão de acompanhar o leigo, mas não de atuar no lugar dele. Escreveu o pontífice:
“Nunca é o pastor que deve dizer ao leigo o que deve ou não dizer. Eles sabem o mesmo ou até mais do que nós. Não é o pastor que deve determinar o que o leigo deve dizer nos diversos âmbitos. Como pastores, unidos ao nosso povo, devemos perguntar-nos como estamos estimulando e promovendo a caridade e a fraternidade, o desejo do bem, da verdade, e da justiça. Como fazemos para que a corrupção não crie raízes nos nossos corações”
Erroneamente criamos uma ‘elite laical’ – afirmou o Papa – acreditando que só são leigos comprometidos aqueles que trabalham em “coisas de padres” e esquecemos, descuidamos do fiel que muitas vezes queima a esperança na luta diária por viver a fé” O pastor, assim, está sempre “discernindo com o nosso povo e nunca pelo nosso povo ou sem o novo povo”. Nesse sentido, “A enculturação é um trabalho de artesãos e não uma fábrica de produção em série de processos que se dedicariam a “fabricar mundos ou espaços cristãos”. A principal tarefa dos pastores é a de cuidar especialmente de duas memórias, segundo Francisco: a memória de Jesus Cristo e a memória dos antepassados porque “Perder a memória é desenraizar-nos de onde viemos e, por conseguinte, não saberemos para onde vamos” Por fim, Francisco destacou o papel da família na vida de fé dos leigos. “Foi no silêncio da vida familiar onde a maioria de nós aprendeu a rezar, amar, viver a fé”.
ZENIT

quinta-feira, 21 de abril de 2016

JMJ 2016 recebe inscrições de jovens de diversas partes do mundo

Faltando pouco mais de três meses para a Jornada Mundial da Juventude 2016, em Cracóvia, na Polônia, a organização já recebeu mais de 700 mil inscrições. O número de inscritos do Brasil passou de 15 mil.  “Os jovens inscritos são de paróquias, movimentos e comunidades, também responsáveis pelos setores juventudes”, explica padre João Chagas, do setor Juventude do Pontifício Conselho para os Leigos, em Roma.
A JMJ 2016 ocorrerá de 25 de julho a 1º de agosto e celebrará a vida e missão de São João Paulo II, responsável por instituir as jornadas pelo mundo. 
“O ritmo de trabalho está acelerando em cada área dessas preparações, porém é mais claramente visível no Campus Misericordiae, lugar onde o Santo Padre irá encontrar-se com os jovens na Vigília no sábado e na Missa de Envio no domingo”, explicou o coordenador geral do COL JMJ Cracóvia 2016, dom Damian Muskus.
Inscrições
A segunda etapa de inscrições e pagamento devem ocorrer até 30 de junho. Podem participar peregrinos de 14 a 30 anos, sendo idade recomendada pelo Comitê Organizador
 As conferências episcopais, os movimentos, associações e comunidades podem estabelecer uma faixa etária diferente para os jovens que participam da JMJ dentro de sua organização.
O site oficial do evento traz conteúdos em seis idiomas: inglês, polonês, alemão, espanhol, francês e italiano.
Inscrições acesse:  www.krakow2016.com
CNBB

sábado, 16 de abril de 2016

13 conselhos do Papa Francisco em Amoris Laetitia para um bom matrimônio

LIMA, 12 Abr. 16 / 08:00 am (ACI).- O Papa Francisco usou o “hino da caridade” de São Paulo, em sua primeira Carta aos Coríntios, a fim de dar alguns conselhos sobre como sustentar um bom casamento durante os anos baseado no amor verdadeiro.
“Vale a pena deter-se a esclarecer o significado das expressões deste texto, tendo em vista uma aplicação à existência concreta de cada família”, explicou.
1. Paciência: Esta, escreveu Francisco, “não é deixar que nos maltratem permanentemente, nem tolerar agressões físicas, ou permitir que nos tratem como objetos”, mas “o amor tem sempre um sentido de profunda compaixão que leva a aceitar o outro como parte deste mundo, também quando atua de um modo diferente ao qual eu desejaria”.    
“O problema surge quando exigimos que as relações sejam idílicas, ou que as pessoas sejam perfeitas, ou quando nos colocamos no centro e esperamos que se cumpra unicamente a nossa vontade. Então tudo nos impacienta, tudo nos leva a reagir com agressividade”, advertiu.
2. Atitude de serviço: O Papa destacou que em sua carta, São Paulo “quer insistir que o amor não é apenas um sentimento, mas deve ser entendido no sentido que o verbo ‘amar’ tem em hebraico: ‘fazer o bem’”.
“Como dizia Santo Inácio de Loyola, ‘o amor deve ser colocado mais nas obras do que nas palavras’. Assim poderá mostrar toda a sua fecundidade, permitindo-nos experimentar a felicidade de dar, a nobreza e grandeza de doar-se superabundantemente, sem calcular nem reclamar pagamento, mas apenas pelo prazer de dar e servir”.
3. Curando a inveja: “No amor não há lugar para sentir desgosto pelo bem de outro”, sublinhou o Papa. Ao mesmo tempo, explicou que “a inveja é uma tristeza pelo bem alheio, demostrando que não nos interessa a felicidade dos outros, porque estamos concentrados exclusivamente no nosso bem-estar”.
O Santo Padre indicou que “o verdadeiro amor aprecia os sucessos alheios, não os sente como uma ameaça, libertando-se do sabor amargo da inveja. Aceita que cada um tenha dons distintos e caminhos diferentes na vida”.
4. Sem ser arrogante nem se orgulhar: Francisco destacou que “quem ama não só evita falar muito de si mesmo, mas, porque está centrado nos outros, sabe manter-se no seu lugar sem pretender estar no centro”.
“Alguns julgam-se grandes, porque sabem mais do que os outros, dedicando-se a impor-lhes exigências e a controlá-los; quando, na realidade, o que nos faz grandes é o amor que compreende, cuida, integra, está atento aos fracos”, disse.
5. Amabilidade: “Amar é também tornar-se amável”, precisou o Papa. E isto significa que “o amor não age rudemente, não atua de forma inconveniente, não se mostra duro no trato.
Os seus modos, as suas palavras, os seus gestos são agradáveis; não são ásperos, nem rígidos. Detesta fazer sofrer os outros”.

6. Desprendimento: Ao contrário da frase popular que diz que “para amar os outros, é preciso primeiro amar-se a si mesmo”, o Papa recordou que neste hino à caridade, São Paulo “afirma que o amor ‘não procura o seu próprio interesse’, ou ‘não procura o que é seu’”.
“Deve-se evitar de dar prioridade ao amor a si mesmo, como se fosse mais nobre do que o dom de si aos outros”.
7. Sem violência interior: O Papa encorajou na Amoris Laetitia a evitar “uma irritação recôndita que nos põe à defesa perante os outros, como se fossem inimigos molestos a evitar”.
“O Evangelho convida a olhar primeiro a trave na própria vista”, acrescentou, para logo exortar: “Se tivermos de lutar contra um mal, façamo-lo; mas sempre digamos ‘não’ à violência interior”.
8. Perdão: Francisco recomendou não deixar lugar “ao ressentimento que se aninha no coração”, mas sim trabalhar em “um perdão fundado em uma atitude positiva que procura compreender a fraqueza alheia e encontrar desculpas para a outra pessoa”.
O Papa assegurou que a comunhão familiar “só pode ser conservada e aperfeiçoada com grande espírito de sacrifício. Exige, de fato, de todos e de cada um, pronta e generosa disponibilidade à compreensão, à tolerância, ao perdão, à reconciliação”.
9. Alegrar-se com os outros: “Quando uma pessoa que ama pode fazer algo de bom pelo outro, ou quando vê que a vida está a correr bem ao outro, vive isso com alegria e, assim, dá glória a Deus”, indicou o Santo Padre.
“A família deve ser sempre o lugar onde uma pessoa que consegue algo de bom na vida, sabe que ali se vão congratular com ela”.
10. Tudo desculpa: Isto, explicou o Papa, “implica limitar o juízo, conter a inclinação para se emitir uma condenação dura e implacável: ‘Não condeneis e não sereis condenados’ (Lc 6, 37)”.
“113.      Os esposos, que se amam e se pertencem, falam bem um do outro, procuram mostrar mais o lado bom do cônjuge do que as suas fraquezas e erros. Em todo o caso, guardam silêncio para não danificar a sua imagem. Mas não é apenas um gesto externo, brota de uma atitude interior”.
11. Confia: “Não se trata apenas de não suspeitar que o outro esteja mentindo ou enganando”, explicou o Santo Padre.
“Não é necessário controlar o outro, seguir minuciosamente os seus passos, para evitar que fuja dos meus braços. O amor confia, deixa em liberdade, renuncia a controlar tudo, a possuir, a dominar”, disse.
12. Espera: Esta palavra, indicou o Papa, “indica a esperança de quem sabe que o outro pode mudar”.
“Não significa que, nesta vida, tudo vai mudar; implica aceitar que nem tudo aconteça como se deseja, mas talvez Deus escreva direito por linhas tortas e saiba tirar algum bem dos males que não se conseguem vencer nesta terra”, assinalou.
13. Tudo suporta: O Santo Padre assinalou que isto “não consiste apenas em tolerar algumas coisas molestas, mas é algo de mais amplo: uma resistência dinâmica e constante, capaz de superar qualquer desafio”.
“O amor não se deixa dominar pelo ressentimento, o desprezo das pessoas, o desejo de se lamentar ou vingar de alguma coisa. O ideal cristão, nomeadamente na família, é amor que apesar de tudo não desiste”.
ACI DIGITAL

As 11 frases mais belas da Amoris Laetitia do Papa Francisco

Vaticano, 11 Abr. 16 / 12:00 pm (ACI).- A nova exortação apostólica Amoris Laetitia do Papa Francisco contém algumas belas frases que enchem de esperança os fiéis ante as dificuldades e as diversas situações das famílias e matrimônios do século XXI. Nesta nota, deixamos algumas delas:
1. “Nesta breve resenha, podemos comprovar que a Palavra de Deus não se apresenta como uma sequência de teses abstratas, mas como uma companheira de viagem, mesmo para as famílias que estão em crise ou imersas em alguma tribulação, mostrando-lhes a meta do caminho”. (numeral 22, capítulo 1).
2. “Cristo pôs sobretudo a lei do amor e do dom de si mesmo aos outros (cf. Mt 22, 39; Jo 13, 34), e fê-lo através de um princípio que um pai ou uma mãe costumam testemunhar na sua própria vida: «Ninguém tem maior amor do que quem dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15, 13)”. (numeral 27, capítulo 1).
3. “A família é chamada a compartilhar a oração diária, a leitura da Palavra de Deus e a comunhão eucarística, para fazer crescer o amor e tornar-se cada vez mais um templo onde habita o Espírito”. (numeral 29, capítulo 1).
4. “Como Maria, (as famílias) são exortadas a viver, com coragem e serenidade, os desafios familiares tristes e entusiasmantes, e a guardar e meditar no coração as maravilhas de Deus (cf. Lc 2, 19.51)”. (numeral 30, capítulo 1).
5. “Como cristãos, não podemos renunciar a propor o matrimônio, para não contradizer a sensibilidade atual, para estar na moda, ou por sentimentos de inferioridade face ao descalabro moral e humano”. (numeral 35, capítulo 2).
6. “Precisamos encontrar as palavras, as motivações e os testemunhos que nos ajudem a tocar as cordas mais íntimas dos jovens, onde são mais capazes de generosidade, de compromisso, de amor e até mesmo de heroísmo, para convidá-los a aceitar, com entusiasmo e coragem, o desafio de matrimônio”. (numeral 40, capítulo.2).
7. “Uma família e uma casa são duas realidades que se reclamam mutuamente. Este exemplo mostra que devemos insistir nos direitos da família, e não apenas nos direitos individuais. A família é um bem de que a sociedade não pode prescindir, mas precisa ser protegida”. (numeral 44, capítulo 2).
8. “Ninguém pode pensar que o enfraquecimento da família como sociedade natural fundada no matrimônio seja algo que beneficia a sociedade. Antes pelo contrário, prejudica o amadurecimento das pessoas, o cultivo dos valores comunitários e o desenvolvimento ético das cidades e das aldeias”. (numeral 52, capítulo 2).
9. “Dou graças a Deus porque muitas famílias, que estão bem longe de se considerarem perfeitas, vivem no amor, realizam a sua vocação e continuam para diante embora caiam muitas vezes ao longo do caminho”. (numeral 57, capítulo 3).
10. “A aliança de amor e fidelidade, vivida pela Sagrada Família de Nazaré, ilumina o princípio que dá forma a cada família e a torna capaz de enfrentar melhor as vicissitudes da vida e da história. Sobre este fundamento, cada família, mesmo na sua fragilidade, pode tornar-se uma luz na escuridão do mundo”. (numeral 66, capítulo 3).

11. “O sacramento do matrimônio não é uma convenção social, um rito vazio ou o mero sinal externo dum compromisso. O sacramento é um dom para a santificação e a salvação dos esposos, porque «a sua pertença recíproca é a representação real, através do sinal sacramental, da mesma relação de Cristo com a Igreja. Os esposos são, portanto, para a Igreja a lembrança permanente daquilo que aconteceu na cruz; são um para o outro, e para os filhos, testemunhas da salvação, da qual o sacramento os faz participar»”. (numeral 72, capítulo 3).
ACI DIGITAL

Fundador do Caminho Neocatecumenal: “Obrigado Papa Francisco pela Amoris Laetitia”

Papa e Kiko Argüello em uma recente Audiência no Vaticano. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
VATICANO, 14 Abr. 16 / 06:00 pm (ACI).- O fundador e responsável mundial do Caminho Neocatecumenal, Kiko Argüello, mostrou seu apoio ao Papa Francisco pela exortação apostólica Amoris Laetitia com uma breve análise de seu conteúdo.
Amoris Laetitia é o resultado das reflexões do Santo Padre a partir dos Sínodos dos Bispos sobre a Família realizados no Vaticano em 2014 e 2015. A exortação é formada por 9 capítulos e 325 pontos.
A seguir, apresentamos o pronunciamento completo da equipe internacional do Caminho, formada por Kiko Argüello, Carmen Hernández e o sacerdote Mario Pezzi:
Advertimos a preocupação do Santo Padre de sair ao encontro de milhares e milhares de cristãos que assolados pelo ambiente social e familiar sofreram o trauma de um novo matrimônio.
- O Santo Padre quer que não se sintam excomungados, lamenta este sofrimento, quer que se sintam amados, reza por eles e os acolhe tentando ajudá-los.
- Neste sentido, esta Exortação apostólica tem uma grande importância a fim de chamar e acolher as pessoas afastadas da Igreja. Com isto, o Papa mostra uma imensa liberalidade que lhe dá honra e que nos leva a pensar que tem uma assistência especial do Espírito Santo neste momento da Igreja.
- O problema do discernimento dos pastores, sacerdotes e bispos, caso por caso, não deve nos assustar em um ato de enorme caridade aos mais débeis, e o Senhor proverá porque assiste sempre à sua Igreja.
- Obrigada Santo Padre e siga em frente. Recordo a frase de Quixote: “Ladram Sancho, cavalgamos!”
Ânimo Pai, o Caminho Neocatecumenal reza por você.
O Caminho Neocatecumenal é uma iniciativa cristã de adultos aprovada de maneira definitiva pela Santa Sé em 2008. Conta com mais de um milhão de pessoas em todo mundo e está presente nos cinco continentes. Entre seus frutos estão as numerosas vocações ao sacerdócio e à vida consagrada, as famílias missionárias e os catequistas itinerantes.
ACI DIGITAL

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF