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domingo, 31 de julho de 2016

JMJ: Papa preside a Missa de encerramento da JMJ


Transmitido ao vivo há 13 horas
O Campus Misericordiae recebe a Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude e anuncia a sede da próxima edição da JMJ.
Radio Vaticano.

JMJ: Papa conduz a Vigília de Oração com os jovens em Cracóvia


Radio Vaticano

Panamá, sede da próxima JMJ em 2019

Cracóvia (RV) - Ao término da solene concelebração Eucarística de encerramento da JMJ, em Cracóvia, o Santo Padre passou à oração mariana do Angelus no “Campus Misericordiae”, periferia de Cracóvia, anunciando oficialmente que a próxima JMJ será no PANAMÁ:

“A Providência divina, que sempre nos precede. Ela já decidiu onde será a próxima etapa desta grande peregrinação iniciada, em 1985, por São João Paulo II! Por isso, é com alegria que lhes anuncio que a próxima JMJ, depois das duas a nível diocesano, se realizará no Panamá, em 2019”.
Depois, antes da oração do Angelus, o Papa disse: “No final desta Celebração, quero unir-me a todos vocês, em ação de graças a Deus, Pai de Misericórdia infinita, porque nos permitiu viver esta JMJ. Agradeço pelo trabalho e a oração para preparar este evento e a todos os que contribuíram para seu bom êxito”.
Mas, Francisco quis dirigir uma “obrigado especial” aos jovens, que encheram Cracóvia com o entusiasmo contagiante da sua fé. “São João Paulo II rejubila-se no Céu e nos ajudará a levar a alegria do Evangelho pelo mundo inteiro”.
Nestes dias, acrescentou o Papa, experimentamos a beleza da fraternidade universal em Cristo, centro e esperança da nossa vida. Ouvimos a voz do Bom Pastor, vivo no meio de nós, que falou aos nossos corações, renovou-nos com seu amor e fez-nos sentir a luz do seu perdão e a força da sua graça. Foi uma verdadeira oxigenação espiritual!
Depois, ao indicar a imagem da Virgem Maria, ao lado do altar, venerada por São João Paulo II no Santuário de Kalwaria, o Pontífice a invocou para que fecunde a experiência vivida pelos jovens na Polônia, a fim de que germine e produza frutos abundantes, com a ação do Espírito Santo.
Enfim, o Papa expressou seu desejo de que “que cada um, com suas limitações e fragilidades, possa ser testemunha de Cristo no lugar onde vive, em suas famílias, paróquias, associações e grupos, nos ambientes de estudo, trabalho, diversão.
Ao término da solene Santa Missa de encerramento da JMJ, o Bispo de Roma regressou à sede do Episcopado de Cracóvia para o almoço.
Na parte da tarde, deste domingo (31/7), o Santo Padre vai se despedir do pessoal da Episcopado, onde esteve hospedado nestes cinco dias da sua XV Viagem Apostólica e, depois manterá um encontro, na Arena Tauron, a 10km., com os cerca de 20 mil Voluntários da JMJ e com o Comitê organizador e Benfeitores da JMJ. Por fim, no aeroporto de Cracóvia, o Papa se despedirá da Polônia. (MT).
Radio Vaticano

Missa conclusiva da JMJ: criem uma nova humanidade!

Cracóvia (RV) – Quinto e último dia da XV Viagem Apostólica do Santo Padre que o levou à Polônia.

O Papa deixou a sede do arcebispado de Cracóvia, na manhã deste domingo (31/7) e se dirigiu, novamente, ao “Campus Misericordiae”, a 12 km., para presidir à solene Santa Missa de encerramento da XXXI JMJ.
Ao chegar à localidade, o Pontífice abençoou uma das duas Casas que, depois da JMJ, será dedicada à Assistência de idosos em dificuldade e pobres; a outra servirá como sede da Caritas local.
Depois de aspergir, com a água santa, as pessoas presentes, o ambiente e a imagem de Nossa Senhora de Loreto, tomou o papamóvel e deu uma volta entre os milhares de jovens que se encontravam no “Campus Misericordiae”, muitos dos quais passaram a noite ali em oração e meditação diante do SS. Sacramento exposto sobre o altar..
A seguir dirigiu-se à sacristia para se paramentar e dar início ao grande evento do dia: a celebração Eucarística conclusiva da JMJ. Concelebraram cerca de 1.200 bispos e arcebispos e mais de 15 mil sacerdotes.
No início da Santa Missa, o Cardeal-arcebispo de Cracóvia, Dom Stanislaw Dziwisz, fez uma saudação ao Papa e numerosos presentes. Depois, ao pronunciar sua homilia, Francisco recordou, inicialmente, que o jovens se encontram em Cracóvia para encontrar Jesus, com base no Evangelho de hoje que fala do encontro, Jericó, entre Jesus e um homem, chamado Zaqueu:
“Jesus não se limita a pregar ou a saudar alguém, mas atravessa a cidade. Em outras palavras, Jesus quer se aproximar da vida de cada um, percorrer o nosso caminho até ao fim, para que a sua vida e a nossa se encontrem concretamente”.
Assim dá-se o encontro tão surpreendente com Zaqueu, o chefe dos Publicanos, isto é, dos cobradores de impostos. Zaqueu era um rico, colaborador dos odiados romanos; era um explorador do povo, uma pessoa que, pela sua má reputação, nem devia sequer aproximar-se do Mestre. Porém, disse o Santo Padre, este encontro com Jesus mudou a sua vida, como poderia acontecer com cada um de nós:
“Zaqueu, porém, teve que enfrentar alguns obstáculos para encontrar Jesus: pelo menos três, que podem servir de exemplo também para nós: baixa estatura, vergonha paralisante, multidão murmurante”.
Começando pelo primeiro obstáculo, a sua “baixa estatura”, o Papa disse que Zaqueu não conseguia ver o Mestre, porque era baixinho. Também hoje – explicou - podemos correr o risco de ficar distante de Jesus, porque não nos sentimos à altura, porque temos uma baixa estima de nós mesmos. Esta é uma grande tentação, que não tem a ver apenas com a autoestima, mas com a fé:
“Jesus assumiu a nossa humanidade e o seu coração nunca se afastará de nós; o Espírito Santo quer habitar em nós; somos chamados à alegria eterna com Deus. Eis a nossa estatura, a nossa identidade espiritual: não aceitar-nos e viver descontentes e de modo negativo significa não reconhecer a nossa verdadeira identidade. Deus nos ama como somos e nenhum pecado, defeito ou erro lhe fará mudar de ideia”.
Para Jesus, ninguém é inferior e distante, ninguém é insignificante. Pelo contrário, todos somos prediletos e importantes! Deus conta conosco pelo que somos, não pelo que temos; ele nos aguarda com esperança, acredita em nós e nos ama! Aqui, Francisco passou a explicar o segundo obstáculo que Zaqueu tinha para encontrar Jesus: uma “vergonha paralisante”:
“Podemos imaginar o que aconteceu no coração de Zaqueu, antes de subir ao sicômoro: deve ter havido uma grande luta; por um lado, uma curiosidade boa: conhecer Jesus; por outro, o risco de fazer um papelão”.
Zaqueu era um personagem público, um líder, um homem de poder e sabia que, ao subir à árvore, faria um papel ridículo; ele, porém, venceu a vergonha, porque a atração por Jesus era mais forte. Ele estava pronto a tudo, porque Jesus era o único que poderia livrá-lo do pecado e da infelicidade. Quando ele o chamou, desceu imediatamente e colocou-se em jogo. E o Pontífice exortou:
“Queridos jovens, não tenham vergonha de apresentar-lhe tudo na Confissão: fraquezas, cansaço, pecados, pois Ele os surpreenderá com o seu perdão e a sua paz. Não tenham medo de dizer-lhe ‘sim’ com todo o entusiasmo do coração, de responder-lhe com generosidade, de segui-lo. Apostem no belo amor, que requer renúncia ao sucesso forçado e à droga de pensar só em si e nas próprias comodidades”.
Por fim, depois da “baixa estatura” e da “vergonha paralisante”, o Santo Padre explicou terceiro obstáculo que Zaqueu teve que enfrentar: a “multidão murmurante”, que o bloqueou e o criticou, dizendo que Jesus não devia entrar na casa dele, por era um pecador. Como é difícil acolher Jesus e aceitar um Deus “rico em misericórdia”! Mas, ele nos convida a ter coragem, a ser mais fortes que o mal. Os outros poderão rir de nós por acreditarmos na força da misericórdia. E dirigindo-se de modo particular aos jovens da JMJ, Francisco deixou seu recado:
“Não tenham medo, mas pensem nas palavras destes dias ‘Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’. Vocês poderão parecer sonhadores em acreditar numa humanidade nova, que rejeita o ódio entre os povos e as barreiras dos países, que mantém suas tradições, sem egoísmos ou ressentimentos. Não desanimem! Com seu sorriso e braços abertos transmitam esperança, pois vocês são uma bênção para a família humana”.
Em suma, enquanto a multidão criticava e julgava Zaqueu, Jesus levantou seu olhar para ele, um olhar que vai além dos defeitos e pecados. Assim, ele entrevê o bem futuro, não se resigna perante a obstinação, mas busca o caminho da unidade e da comunhão; Jesus não se detém nas aparências das pessoas, mas olha seu coração. E o Papa ponderou:
“Com este olhar de Jesus, vocês podem criar uma nova humanidade, sem esperar recompensa, mas buscando o bem, felizes de ter um coração puro e lutando, de modo pacífico, pela honestidade e a justiça. Não sejam superficiais, desconfiem das aparências mundanas. Mas, tenham um coração que vê e transmite o bem, sem cessar. Contagiem o mundo com a alegria que receberam gratuitamente de Deus.
Hoje, disse por fim Francisco, Jesus nos diz com o fez com Zaqueu: “Desça depressa, pois hoje vou ficar na sua casa”. Logo, a JMJ, poderíamos dizer, começa hoje e continua em suas casas, porque é lá que Jesus vai encontrá-los, a partir de agora. O Senhor não quer ficar apenas nesta bela cidade ou nas belas recordações, mas agir em suas vidas: no estudo, no trabalho, nas amizades, nos afetos, nos projetos e nos sonhos.
Tudo, porém, recomendou o Papa, deve realizar-se na oração, na Palavra de Deus, no Evangelho! Respondamos a Jesus que nos chama por nome. Façamos memória, agradecidos, do que vimos e ouvimos aqui. (MT)
Fonte: Radio Vaticano

Vigília de Oração: jovens, protagonistas da história

Cracóvia (RV) – Na parte da tarde deste sábado (30/7), o Santo Padre se dirigiu ao “Campus Misericordiae”, situado a 12 quilômetros de Cracóvia.

Este é lugar central dos principais eventos da JMJ, neste sábado e domingo, que são a Vigília de Oração e a Missa conclusiva da JMJ. O Campo da Misericórdia situa-se na localidade de Brzegi, uma região de atividades econômicas de Wieliczka. Trata-se de uma área de aproximadamente três mil hectares, capaz de acolher até dois milhões de pessoas. Depois da JMJ este lugar se tornará Asilo para Idosos e Centro de caridade para enfermos.
O altar no “Campus Misericordiae”, encontra-se em uma estrutura de 11 metros de altura, 150 de largura, bem visível de qualquer ponto do campo. Serão utilizados 66 autofalantes e 30 telões para uma maior participação dos jovens dos eventos conclusivos da JMJ.
Para se chegar ao “Campus Misericordiae” foram melhorados 17 quilômetros de estradas, instaladas antenas de Wi-Fi gratuito, além de uma Capela para adoração Eucarística, pontos de informação entre outros para necessidades pessoais.
No centro do “Campus Misericordiae” foi construído um grande lago natural no qual se destaca uma “Arca de Noé”, para evocar os 1050 anos de Batismo da Polônia.
Neste local, milhares de jovens participam, na noite deste sábado (30/7), da Vigília de Oração, presidida pelo Papa Francisco, que terá como tema: “Jesus, fonte de Misericórdia”! O evento prevê alguns testemunhos pessoais dos jovens e uma cenografia, com base no tema, dividida em cinco partes: fé aos duvidosos; esperança aos desencorajados; amor aos indiferentes, perdão a quem comete o mal, alegria às pessoas tristes.
Durante a Vigília de Oração no “Campus Misercordiae”, o Papa Francisco fez um longo pronunciamento, partindo dos testemunhos de vida apresentados pelos jovens.
Referindo-se ao depoimento de Rand, um rapaz da Síria, que pedia para "rezar pelo seu amado país”, o Papa disse: “O que há de melhor, para começar a nossa Vigília, do que rezar?
Viemos de várias partes do mundo, de continentes, países, línguas, culturas e povos diferentes. Somos «filhos» de nações que, talvez, estejam em paz ou, talvez, em guerra.
Neste sentido, Francisco convidou os presentes a rezar pelos sofrimentos das vítimas da guerra, embora nada justifica o sangue derramado de um irmão. A nossa resposta a este mundo em conflito tem um nome: fraternidade, irmandade, comunhão, família.
Aqui, pediu aos jovens presentes para fazer um momento de silêncio e rezar (pausa).
A seguir, o Pontífice recordou a imagem dos Apóstolos no dia de Pentecostes. Eles estavam fechados no Cenáculo, com medo e ameaçados pelo ambiente circunstante. Naquele contexto, aconteceu algo de espetacular e grandioso: a vinda do Espírito, que os impeliu a uma aventura impensável.
Os jovens, que acabaram de partilhar conosco as suas experiências, pareciam os discípulos, que temeram e se fecharam. Ficaram paralisados!
Com Jesus somos capazes de contagiar os demais com a alegria, que nasce do amor e da misericórdia de Deus; devemos vê-lo no faminto, no sedento, no maltrapilho, no doente, no amigo em perigo, no encarcerado, no refugiado, no migrante, no próximo solitário.
Deus, frisou Francisco, quer abrir as portas das nossas vidas. O mundo de hoje pede-nos para ser protagonistas da história. A história pede-nos para defender a nossa dignidade e o nosso futuro.
O Senhor, com o dia de Pentecostes, realiza em nós um dos maiores milagres: torna-nos sinais de reconciliação, de comunhão, de criação. Ele quer que as nossas mãos sejam suas mãos para construir um mundo novo.
O Senhor, concluiu o Papa, aposta no nosso futuro; Ele nos convida a deixar a nossa marca no mundo e na vida, que determina a história humana.
Logo, o Santo Padre exortou a juventude, presente em Cracóvia, a saber viver na diversidade, no diálogo, na partilha; a ter coragem de construir pontes e de abater os muros!
Por fim, como sinal de unidade, o Papa pediu aos jovens para dar-se as mãos, para formar uma grande ponte de fraternidade e amizade!
Ao término do pronunciamento do Pontífice, foi exposto sobre o altar do “Campus Misericordiae” o ostensório com o Santíssimo Sacramento para a adoração dos presentes.
Recordamos que amanhã, domingo, no mesmo “Campus Misericordiae”, o Papa Francisco presidirá à Santa Missa de encerramento da JMJ, da qual concelebrarão cerca de 1.200 bispos e 15 mil sacerdotes.
Radio Vaticano.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Dom Sergio é um dos bispos catequistas na JMJ 2016

O arcebispo de Brasília e presidente geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Sergio da Rocha participa da 31º Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Cracóvia. Dom Sergio foi convidado pela equipe organizadora da JMJ para atuar como bispo catequista.


Os bispos catequistas ficam responsáveis por orientar as catequeses dos vários grupos lingüísticos presentes no evento. As catequeses acontecem durante três manhãs, cada dia com um tema diferente. Este ano o tema geral é: “Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7)”. Nos outros dias, consecutivamente, serão abordados os seguintes temas: Este é tempo de misericórdia; Deixar-se tocar pela misericórdia de Cristo; eSenhor faz de mim um instrumento da tua misericórdia. Jovens de Portugal, de países africanos de língua portuguesa e do próprio Brasil, estiveram presentes em grande número nessas catequeses.
Em conversa por email, dom Sergio destacou vários pontos importantes desta vivencia de Jornada. Um deles foi o grande número de jovens provenientes de pastorais, e movimentos de nossa Arquidiocese, além dos padres diocesanos e religiosos que atuam em Brasília e também estão em grande número por lá.
Dom Sergio aproveitou para falar sobre a experiência de participar da Jornada que é o maior evento jovem do mundo. “Já tive a oportunidade de participar das últimas JMJ, como bispo catequista. É sempre uma experiência bonita demais para ser resumida em poucas palavras. Destaco dois pontos que comovem e animam a todos nós a caminhar, pois peregrinar é caminhar juntos! Primeiro: o testemunho alegre da multidão de jovens de todo o mundo, unidos nas celebrações e espalhados pelas ruas da cidade sede. Segundo: a presença do Papa animando ainda mais a juventude e todos nos”, ressaltou o bispo.
Por Kamila Aleixo/Arquidiocese de Brasília.

Discurso do Papa Francisco na Via Sacra da JMJ Cracóvia 2016

CRACÓVIA, 29 Jul. 16 / 02:41 pm (ACI).- No Parque Jordan e acompanhado por centenas de milhares de jovens, o Papa Francisco presidiu a Via Sacra da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Cracóvia 2016.

A seguir, o discurso completo do Santo Padre:
«Tive fome e destes-me de comer,
tive sede e destes-me de beber,
era peregrino e recolhestes-me,
estava nu e destes-me que vestir,
adoeci e visitastes-me,
estive na prisão e fostes ter comigo» (Mt 25, 35-36).
Estas palavras de Jesus vêm ao encontro da questão que muitas vezes ressoa na nossa mente e no nosso coração: «Onde está Deus?» Onde está Deus, se no mundo existe o mal, se há pessoas famintas, sedentas, sem abrigo, deslocadas, refugiadas? Onde está Deus, quando morrem pessoas inocentes por causa da violência, do terrorismo, das guerras? Onde está Deus, quando doenças cruéis rompem laços de vida e de afeto? Ou quando as crianças são exploradas, humilhadas, e sofrem – elas também – por causa de graves patologias? Onde está Deus, quando vemos a inquietação dos duvidosos e dos aflitos na alma? Há perguntas para as quais não existem respostas humanas. Podemos apenas olhar para Jesus, e perguntar a Ele. E a sua resposta é esta: «Deus está neles», Jesus está neles, sofre neles, profundamente identificado com cada um. Está tão unido a eles, que quase formam «um só corpo».
Foi o próprio Jesus que escolheu identificar-Se com estes nossos irmãos e irmãs provados pelo sofrimento e a angústia, aceitando percorrer o caminho doloroso para o calvário. Ao morrer na cruz, entrega-Se nas mãos do Pai e leva consigo e em Si mesmo, com amor de doação, as chagas físicas, morais e espirituais da humanidade inteira. Abraçando o madeiro da cruz, Jesus abraça a nudez e a fome, a sede e a solidão, a dor e a morte dos homens e mulheres de todos os tempos. Nesta noite, Jesus e nós, juntamente com Ele, abraçamos com amor especial os nossos irmãos sírios, que fugiram da guerra. Saudamo-los e acolhemo-los com fraterno afeto e simpatia.
Hoje a humanidade precisa de homens e mulheres, particularmente jovens como vós, que não queiram viver a sua existência «a metade», jovens prontos a gastar a vida no serviço gratuito aos irmãos mais pobres e mais vulneráveis, à imitação de Cristo que Se doou totalmente a Si mesmo pela nossa salvação. Perante o mal, o sofrimento, o pecado, a única resposta possível para o discípulo de Jesus é o dom de si mesmo, até da própria vida, à imitação de Cristo; é a atitude do serviço. Se alguém, que se diz cristão, não vive para servir, não serve para viver. Com a sua vida, renega Jesus Cristo.
Nesta noite, queridos jovens, o Senhor renova-vos o convite para vos tornardes protagonistas no serviço; Ele quer fazer de vós uma resposta concreta às necessidades e sofrimentos da humanidade; quer que sejais um sinal do seu amor misericordioso para o nosso tempo! Para cumprir esta missão, Ele aponta-vos o caminho do compromisso pessoal e do sacrifício de vós próprios: é o Caminho da cruz. O Caminho da cruz é o caminho da felicidade de seguir a Cristo até ao fim, nas circunstâncias frequentemente dramáticas da vida diária; é o caminho que não teme insucessos, marginalizações ou solidões, porque enche o coração do homem com a plenitude de Jesus. O Caminho da cruz é o caminho da vida e do estilo de Deus, que Jesus nos leva a percorrer mesmo através das sendas duma sociedade por vezes dividida, injusta e corrupta.
O Caminho da cruz é o único que vence o pecado, o mal e a morte, porque desemboca na luz radiosa da ressurreição de Cristo, abrindo os horizontes da vida nova e plena. É o Caminho da esperança e do futuro. Quem o percorre com generosidade e fé, dá esperança e futuro à humanidade.
Naquela Sexta-feira Santa, queridos jovens, muitos discípulos voltaram tristes para suas casas, outros preferiram ir para a casa da aldeia a fim de esquecer a cruz. Pergunto-vos: Nesta noite, como quereis tornar às vossas casas, aos vossos locais de alojamento? Nesta noite, como quereis voltar a encontrar-vos com vós mesmos? Cabe a cada um de vós dar resposta ao desafio desta pergunta.
AciDigital

Papa visita “cela da fome”, onde São Maximiliano Kolbe morreu


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Papa Francisco reza em frente ao “muro da morte” em Auschwitz


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Papa Francisco reza em silêncio no campo de concentração de Auschwitz


AciDigital

domingo, 24 de julho de 2016

JMJ ao vivo no YouTube em VaticanBR


Cidade do Vaticano (RV) – A redação brasileira prepara uma série de transmissões especiais durante a visita do Papa à Polônia.
Todas as transmissões extraordinárias da Rádio Vaticano irão ao ar também ao vivo no YouTube.
Inscreva-se em nosso canal VaticanBR para receber os alertas antes do início das transmissões para seguir de perto o encontro de Francisco com a juventude mundial.
playlist com as transmissões já está publicada. Os horários podem sofrem alterações sem prévio aviso.
Ao todo, serão  13 transmissões especiais: entre elas, a visita do Papa aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau, a Vigília de Oração com os jovens e a Missa de Encerramento – na qual o Pontífice anunciará a cidade-sede da próxima Jornada Mundial da Juventude.
Acesse a lista completa da programação no horário de Brasília.
(rb)
Radio Vaticano

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Do céu, Carmen Hernández seguirá ajudando o Caminho, afirma Pe. Mario Pezzi

Pe. Mario Pezzi e Carmen Hernández / Foto: Daniel Ibañez (ACI Prensa)
MADRI, 22 Jul. 16 / 01:00 pm (ACI).- A Missa de funeral de Carmen Hernández, iniciadora do Caminho Neocatecumenal com Kiko Argüello, reuniu milhares de pessoas na Catedral de Madri e, na cerimônia, Padre Mario Pezzi, também membro da equipe responsável pelo movimento em todo o mundo, destacou que, “do céu, não nos deixará e continuará nos ajudando”.

A cerimônia, presidida pelo Arcebispo da capital da Espanha, Dom Carlos Osorio Sierra, foi vivida com profunda reverência e esperança na ressurreição de Cristo.
No final do funeral, o sacerdote pronunciou algumas emotivas palavras de agradecimento. “É a primeira vez na história que uma realidade eclesial é fundada por um homem e uma mulher que estiveram colaborando constantemente juntos”, afirmou.
Sobre Carmen Hernández, o presbítero destacou que “foi apaixonada por Deus e Deus por ela, porque desde de pequena, conquistou-lhe o coração. Quis ir como missionária para a Índia e acho que uma vez fugiu de casa para ir”.
“Foi providencial para o Caminho quando encontrou Kiko e começou esta aventura que os últimos Papas definiram como ‘dom do Espírito Santo’, não um projeto de homens”.
“Ela colaborou com Kiko facilitando-lhe a renovação do Concílio Vaticano II, que se baseia sobretudo no tripé ‘liturgia, Palavra de Deus eIgreja’”, assinalou.
O sacerdote assegurou que ela “transmitiu a Kiko toda a riqueza do Concílio, sobretudo os movimentos litúrgicos bíblicos e patrísticos, porque estudava e pesquisava muito e Kiko plasmou no Caminho, com suas etapas”.
O Pe. Pezzi disse também que Carmen “lutou muito pelo que era fundamental para o Caminho: a vigília Pascal – celebrada durante toda a noite – e a Eucaristia em pequena comunidade”.
Além disso, recordou que foi ela quem “lutou para que o Caminho não fosse aprovado como uma associação de leigos, mas sim como uma iniciação cristã de adultos nas paróquias que recupera a riqueza do batismo”.
Por último, explicou que “Kiko e Carmen estavam enraizada no amor de Deus, e essa liberdade de relação ajudou muitas mulheres, porque o amor, como disse Bento XBI e agora o Papa Francisco, é respeito pela alteridade; não há amor sem liberdade e sem verdade, e isso ajudou muitas mulheres a descobrirem que sua vocação é a vida consagrada”. “Do céu, não nos deixará e continuará nos ajudando”, concluiu.
Por sua parte, em declarações ao Grupo ACI, o iniciador do Caminho, Kiko Argüello, disse também que, “graças a ela, conhecemos a renovação do Concílio, a Vigília Pascal... ela conheceu um dos melhores liturgistas de Espanha, que estava em contato com o Concílio e, por isso, levou o Caminho a tudo isso”.
“Carmen era muito livre, muitas mulheres no Caminho dizem que graças a ela se sentiram orgulhosas de ser mulher, para ela parresia. São João Paulo II a escutava muito”, afirmou.
Argüello também disse que “ela foi quem pediu para ajudar os conventos de clausura pela escassez de vocações e teve precisamente a ideia de pedir vocações para a clausura nos encontros que fazemos as vezes. Há mais de 4.000 irmãs do Caminho que entraram em algum mosteiro”.
Acidigital

quarta-feira, 20 de julho de 2016

CARMEN HERNANDEZ 1936 - 2016

Palavras de Carmen JMJ Rio 2013

Falece Carmen Hernández, iniciadora do Caminho Neocatecumenal


                                     Crédito: ©Caminho Neocatecumenal

REDAÇÃO CENTRAL, 19 Jul. 16 / 08:00 pm (ACI).- Carmen Hernández, iniciadora do Caminho Neocatecumenal com Kiko Argüello, faleceu hoje em sua casa em Madrid, Espanha, aos 85 anos.
Hernández, nascida em 24 de novembro de 1930 na localidade de Ólvega, em Soria (Espanha), formava com Kiko Argüello e Pe. Mario Pezzi a equipe internacional responsável por esse importante movimento eclesial.
Seu estado de saúde havia se deteriorado consideravelmente no último ano e meio, sem que lhe fosse diagnosticada nenhuma doença específica.
Sobre a morte de Carmen Hernández, Kiko Argüello afirma em um comunicado: “Tenho a alma dolorida, porque já não está conosco. Mas, a fé me ajuda e me afirma que está com Cristo. Rezem por ela”.
“Para mim, foi comovedor que (Carmen) tenha esperado que eu chegasse, beijasse-a e lhe dissesse ‘Ânimo’. E depois de lhe dar um beijinho, faleceu”, relata.
A última vez que Carmen foi vista em público foi em 18 de março, na audiência que o Papa Francisco concedeu às famílias missionárias do Caminho Neocatecumenal.
O Santo Padre falou com ela por telefone em 1º de julho, durante uma audiência com Kiko Argüello e Pe. Mario Pezzi.

O funeral de Carmen Hernández será realizado na Catedral de Almudena, em Madri.
Acidigital.

sábado, 16 de julho de 2016

Rádio Vaticano brasileira fará transmissão da JMJ Cracóvia pelo YouTube

Brasília (Quinta-feira, 14-07-2016, Gaudium Press) A Rádio Vaticano, por meio de sua versão brasileira, promoverá em breve uma série de transmissões especiais, em português, da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Cracóvia, na Polônia.
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A iniciativa da emissora ocorrerá simultaneamente com a visita do Papa Francisco às comunidades polonesas e aos jovens locais e vindos de diversos lugares do mundo. Além disso, contará com transmissões extraordinárias da rádio ao vivo no YouTube.
O interessado em receber os alertas antes do início das transmissões para acompanhar o encontro de Francisco com a juventude mundial terá de se inscrever no canal VaticanBR.
A playlist com as transmissões já está publicada. Contudo, os horários podem sofrem alterações sem prévio aviso.
No total, serão 13 transmissões especiais. Entre as mais importantes estão a visita do papa aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau, a Vigília de Oração com os jovens e a Missa de Encerramento.
Aliás, na celebração eucarística de envio dos jovens, o Pontífice anunciará a cidade-sede da próxima JMJ.

Os poloneses receberão jovens de todo o mundo entre os dias 26 e 31 de julho. De acordo com os organizadores da JMJ de Cracóvia, a expectativa é que cerca de 2 milhões de participantes estejam presentes na última semana de julho. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Rádio Vaticano


Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/80621-radio-vaticano-brasileira-fara-transmissao-da-jmj-cracovia-pelo-youtube#ixzz4Eas3HxKH
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 

domingo, 10 de julho de 2016

A Rede Mundial de Oração do Papa

ZENIT entrevista o Pe. Fréderic Fornos, SJ, Diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa.
Orar pelas intenções do Papa cada mês tornou-se um fenômeno viral nas redes sociais graças ao projeto organizado pela Rede Mundial de Oração do Papa, conhecido como o Vídeo do Papa.
Um projeto que começou em janeiro e que já conseguiu chegar a milhares de pessoas.
“A Rede Mundial de Oração do Papa é o que antes se chamava Apostolado de Oração”, disse à ZENIT o  Pe. Frédéric Fornos, SJ Diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa. “Durante mais de 172 anos inovamos de diferentes formas”.
Muitas iniciativas pastorais da Igreja acabam apoiando-se nesses vídeos. “Por exemplo, a Conferência Episcopal do Paraguai apoiou-se no Vídeo do Papa sobre a situação dos pequenos agricultores para dar o seu apoio aos campesinos do seu país”, disse.
O vídeo é publicado em 10 idiomas: “espanhol, inglês, português, francês, italiano, chinês mandarim, árabe, alemão, holandês e hebreu”.
Pe. Fornos também disse que “Um grande número de emissoras no mundo, de todos os continentes, o estão mostrando”. Supera as 10 milhões de visualizações nas “nossas redes sociais e parceiros. Um número que se multiplica exponencialmente ao acrescentar as reproduções do vídeo em jornais e outros meios de comunicação de todo o mundo que o publicaram”.
“A Imprensa mundial também está surpresa com esta iniciativa – revelou – Já registramos mais de 1.400 notas publicadas em todo o mundo, desde CNN, para dar um exemplo, até jornais locais da Ásia.”
Zenit

domingo, 3 de julho de 2016

Angelus: livrar-se da fama de poder para anunciar Cristo com coragem


Cidade do Vaticano (RV) – Milhares de fiéis se reuniram sob o forte sol romano na Praça S. Pedro para rezar com o Papa Francisco a oração mariana do Angelus.
Em sua alocução, o Pontífice comentou o Evangelho deste domingo, extraído do décimo capítulo de Lucas, que narra a necessidade de pedir a Deus operários para a sua colheita.

Os “operários” de que fala Jesus são os missionários do Reino de Deus, explicou o Papa. E sua tarefa é anunciar uma mensagem de salvação dirigida a todos, dizendo: “O Reino de Deus está próximo. De fato, acrescentou, Jesus “aproximou” Deus de nós; em Jesus, Deus reina em meio a nós, o seu amor misericordioso vence o pecado e a miséria humana.
A missão dos operários: construir e não destruir
Esta é a Boa Nova que os “operários” devem levar a todos: uma mensagem de esperança e consolação, de paz e de caridade. O Reino de Deus, prosseguiu o Papa, se constrói dia após dia, e oferece já sobre esta terra os seus frutos de conversão, de purificação, de amor e de consolação entre os homens. “É belo! Construir dia após dia este Reino de Deus. Não destruir, construir”, improvisou Francisco.
O Pontífice falou ainda com qual espírito o discípulo de Jesus deve desempenhar esta missão. Antes de tudo, consciente da realidade difícil e, às vezes, hostil que o aguarda. Com efeito, Jesus diz: “Eu os envio como cordeiros entre lobos”. “Jesus foi muito claro”, disse o Papa. “A hostilidade está na base das perseguições contra os cristãos.” Por isso, acrescentou, o operário do Evangelho se esforçará em ser livre de condicionamentos humanos de todo gênero, confiando somente na potência da Cruz de Cristo. “Isso significa abandonar qualquer motivo de vanglória pessoal, carreirismo ou fama de poder e fazer-se humildemente instrumentos da salvação.”
Alegria e coragem
“A missão do cristão no mundo é maravilhosa e destinada a todos, é uma missão de serviço, ninguém está excluído; essa requer muita generosidade e, sobretudo, o olhar e o coração dirigidos ao alto, para invocar a ajuda do Senhor.”
Para o Pontífice, há tanta necessidade de cristãos que testemunhem com alegria o Evangelho na vida de todos os dias. Pois assim regressaram os discípulos: repletos de alegria. E o Papa fez seu agradecimento aos inúmeros homens e mulheres que cotidianamente anunciam o Evangelho: sacerdotes, "párocos bons que todos nós conhecemos", missionários e missionárias. Francisco então se dirigiu à multidão e perguntou: “Quantos de vocês, jovens que estão nesta Praça, sentem o chamado do Senhor a segui-Lo? Não tenham medo! Sejam corajosos e levem aos outros esta chama do zelo apostólico que nos foi dada por esses discípulos exemplares”.
O Papa concluiu pedindo ao Senhor, por intercessão de Nossa Senhora, que jamais falte à Igreja corações generosos, que trabalhem para levar a todos o amor e a ternura do Pai celeste.

Radio Vaticano

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF