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terça-feira, 30 de novembro de 2021

O Papa: catequista, missão insubstituível na transmissão da fé

O Papa Francisco e os catequistas | Vatican News

"Ser catequista significa que a pessoa "é catequista", não que "trabalha como catequista". É todo um modo de ser, e são necessários bons catequistas, que sejam ao mesmo tempo companheiros e pedagogos", diz Francisco.

https://youtu.be/SUg50tQmUBo

Vatican News

No último vídeo 2021 com a intenção de oração para o mês de dezembro, o Papa Francisco dedica sua mensagem "aos catequistas e às catequistas", agradecendo-lhes "pelo entusiasmo interior com que vivem esta missão a serviço da Igreja".

Os catequistas têm uma missão insubstituível na transmissão e no aprofundamento da fé. O ministério laical do catequista é uma vocação, é uma missão. Ser catequista significa que a pessoa "é catequista", não que "trabalha como catequista". É todo um modo de ser, e são necessários bons catequistas, que sejam ao mesmo tempo companheiros e pedagogos.

Nestes tempos em que o mundo passa por tantas mudanças, Francisco agradece pelo entusiasmo dos batizados que, com esforço e alegria constantes, transmitem a fé, encorajando-os a continuar anunciando o Evangelho "com sua vida, com mansidão, com uma linguagem nova e abrindo novos caminhos". "Em tantas dioceses, em tantos continentes, a evangelização está fundamentalmente nas mãos de um catequista", diz ainda o Papa no vídeo.

Rezemos juntos pelos catequistas, chamados a anunciar a Palavra de Deus, para que a testemunhem com coragem, com criatividade, com a força do Espírito Santo, com alegria e com muita paz.

Em maio deste ano, Francisco deu grande importância aos catequistas, ao instituir seu ministério laical por meio do Motu Proprio Antiquum ministerium. Agora, no final de 2021, o Santo Padre ratifica esta forma de serviço que se manteve ao longo da história da Igreja.

Fonte: https://www.vaticannews.va/

ESPIRITUALIDADE: Amor sem limites (Parte 8/19)

Capa : Fragmento de um ícone de meados de
século XVII atribuído a Emanuel Lombardos

Um Monge da Igreja do Oriente

AMOR SEM LIMITES

Tradução para o português:
Pe. André Sperandio

Ecclesia

16. O amanhecer!

Combatestes durante toda a noite com o anjo? Lutaste com o amor sem limites, não o deixando ir até que tivesse te concedido a bênção?

Teu desejo violento de possuir amor, ou melhor, de ser possuído pelo amor, foi atendido? E, nesse momento, para que não te esqueçeste de tua condição, o amor te infligiu sua incurável ferida?

Atravessaste o remanso que do "eu separado" conduz ao "eu" que se abre e se oferece? Encontraste depois o teu irmão e reconheceste em seu rosto o rosto de Deus? Selaste este reconhecimento com um beijo?

Recebeste o «ephetha» (abre-te) divino, a abertura, e disseste: "Que, de agora em diante, o mundo inteiro esteja em meu coração"?

Se tudo isso aconteceu, o verdadeiro sol, de que o sol aparente não é senão uma sombra grosseira, amanheceu para ti. O sol do amor ilumina para ti um outro caminho, uma nova jornada.

17. Tu és amado!

Filho meu, esta palavra que eu te dirijo te introduz no centro mesmo da sarça ardente. Tu já não estás no limiar do mistério. Tu és amado. Estas três palavras, se queres verdadeiramente recebê-las, podem mudar e transformar toda a tua vida.

Tu és amado. É preciso começar pelo princípio. É necessário colocar em primeiro lugar o meu amor pelos homens, o meu amor sem limites. O amor do homem por Deus não é senão a resposta ao meu amor. Eu sou o primeiro que amei. Sou sempre eu quem toma a iniciativa.

Como poderias me amar se não tivesses alcançado primeiro a revelação do amor que eu tenho por ti? Tu precisas, num certo momento, sentir, como um choque, o amor apaixonado que eu te ofereço. Se queres anunciar o Evangelho, deves ir primeiro aos homens dizendo simplesmente a cada um: "Tu és amado". Tudo vem daí; este é o ponto de partida.

O que significa amar quando é Deus quem ama, Deus, o amor essencial? Todo o amor é movimento de um ser para outro, com o desejo de uma certa união. As orientações deste movimento, suas modalidades, suas variantes são inumeráveis. Transitam do menos que humano para o mais que humano. Mas sempre há uma tendência para a união, desejo de união, seja possessivo, seja sacrificial.

Meu amor pelos homens é um movimento de mim em direção a eles, não simplesmente para que eu seja conhecido por eles ou para, de alguma forma, ser imitado por eles, mas para unir-me a eles, para me entregar a eles.

Meu amor, o amor, em sua essência, incorruptível, o amor sem limites, nunca está totalmente ausente. Deus não está jamais ausente. Às vezes, o amor apenas parece existente, é quase imperceptível, recoberto pelo ódio, por perversões de todos os tipos, por uma camada de brutalidade instintiva. Porém, eu trabalho através de tudo. O amor mais deformado, faço-o capaz de elevar-se até a doação consciente e total. O amor tem muitos aspectos. Mas há apenas um único amor.

Tu és amado. Existe um lugar para uma insignificante pessoa na chama da sarça ardente? Uma alma, uma pessoa a que eu amo não é insignificante. Tu és amado. És tu quem és amado. Aprofunda o valor deste "tu". Não estou enunciando aqui uma afirmação geral. Eu não falo neste momento a uma coletividade. Eu não digo: "Vós sois amados".

É verdade que todos vós, criados por meu amor, todos, em um sentido muito exato, me são muito caros a mim. Sois os membros de um mesmo corpo que é o meu corpo. Mas aqui, filho meu, falo a uma pessoa, a ti mesmo. E eu te chamo por um nome que eu não dou a mais ninguém.

Sim, eu te chamo com um nome secreto. Desde toda a eternidade reservei para ti este nome. É um nome diferente daquele que os homens usam para te chamar. É um nome escrito em uma pedra branca que ninguém conhece, exceto aquele que o recebe, se estiver atento ao dom.

A cada um de vós, no pensamento divino, lhe foi concedido descobrir e deixar claro aos outros uma faceta diferente do único diamante. Tu és uma faceta. Seja o que for que a vida tenha feito de ti, tu és um dos aspectos, um aspecto diferente do vínculo que une cada homem com o amor pessoal. Tu és um raio do amor, uma emanação do amor, mesmo que o raio pareça quebrado.

Mas com que amor tu és amado? Não digo: "Tu foste amado". Também não digo: "Tu serás amado". Eu não te amei apenas ontem ou antes de ontem. Também não será amanhã ou depois de amanhã que te amarei. É hoje, agora, neste mesmo instante, és amado.

Este é o caso de cada homem. Tu ficas assombrado e me perguntas: "É verdade? Em todos os casos?" Sim, em todos os casos. E continuas: "Senhor, como é possível? Quem peca contra ti, poderá, neste mesmo momento, ser amado por ti?" Sim, filho meu. Se eu não seguisse amando aquele que peca, poderia eu deixá-lo subsistir diante de mim? O amor está sentado como um mendigo na porta daquele que não o ama. Espera. Esperará. A duração da minha espera excede todas as expectativas humanas. Não procuro atravessar o mistério. E, quem poderá me separar do meu querido pecador?

Olha pois, filho meu, com que amor és amado. Eu não te digo que és imensamente amado, muito amado, amado mais ou menos que outro. Tu já ouviste dizer que eu amo alguns e que odeio outros, que eu amo em diferentes graus. Tive, eu mesmo, que falar aos homens e de forma humana, na linguagem humana, em um estilo educativo, com pobres palavras humanas incapazes de expressar as realidades divinas. Porém, no meu amor indivisível não há nem "mais" nem "menos". Meu amor é pura qualidade. Não há nada quantitativo, nada mensurável. A todos é oferecido em sua plenitude. Não posso amar senão divinamente, isto é, totalmente, me dando completamente. São os homens que se abrem mais ou menos, ou se fecham ao amor.

Vou usar uma imagem. O amor divino é semelhante a uma pressão atmosférica que circunda, encerra cada ser e pesa sobre ele. Sitia a cada homem e quer conquistá-lo. Tente encontrar uma abertura, encontrar o caminho que leva ao coração e lhe permita penetrar por todas as partes. A diferença entre o pecador e o santo é que o pecador fecha o seu coração ao amor, enquanto o santo se abre a este amor. Porém, trata-se do mesmo amor, a mesma pressão. Um rejeita, o outro acolhe. Não há aceitação sem uma graça, mas essa graça não se mede.

Filho meu, eu te digo mais uma vez: eu amo particularmente cada um de vós, simultânea e completamente, e de uma maneira distinta. Eu amo a cada um de vós de maneira única. Aqui há lugar para intenções e dilecções divinas, graças, chamados, eleições que não se parecem nem se confundem uns com os outros.

A ti, filho meu, eu te amo de maneira diferente de todos os outros. Te amo com um amor incomparável, único, que não foi dado a ninguém. Eu te amo com um amor incomparável e único. teus pecados podem até ferir o amor que eu tenho por ti. Mas eles não podem diminuí-lo.

Poderia eu dizer que amo o homem "com todo meu coração"? Essas palavras aplicam-se mal a Deus, pois elas contêm algo ainda quantitativo. Meu coração não tem uma totalidade, nem uma metade ou um terço. É sem limites. O amor que vem do homem tem limites porque o homem é uma criatura finita.

No entanto, filho meu, tu podes falar de "todo o coração" divino de um modo simbólico. Isso significaria que o amor se aproxima de ti sem restrições, com sua imensidão, sua infinitude, sua absolutividade. Cada um de vós, cada criatura, cada grão de areia, cada ser registrado no microscópio é amado por mim. Crês nisso?

Filho meu, tu és, neste exato momento, um ponto de aplicação do amor sem limites no universo. Eu, teu Deus, teu Senhor, estou inclinado, voltado para ti. O ser divino está, de alguma modo, concentrado em ti como em qualquer existência, como se tu foste o único diante dos meus olhos.

Há neste pensamento, nesta realidade, algo para embriagar-te, para comover-te. Tu és amado. Repita esta palavra e alimenta-te dela.

Recebe minha declaração de amor com uma alegre humildade, uma alegre confiança, e então a tua alma seguirá cantando.

® NARCEA, S.A. EDIÇÕES
Dr. Federico Rubio e Galí, 9. 28039 - Madrid
® EDITIONS ET LIBRAIRIE DE CHEVETOGNE Bélgica
Título original: Amour sans limite
Tradução (para o espanhol): CARLOS CASTRO CUBELLS
Tradução para o português: Pe. André Sperandio
Capa: Fragmento de um ícone de meados de século XVII atribuída a Emanuel lombardos
ISBN: 84-277-0758-4
Depósito Legal: M-26455-1987
Impressão: Notigraf, S. A. San Dalmácio, 8. 28021 - Madrid

Fonte: https://www.ecclesia.org.br/

Por que os padres vestiam preto durante o Advento na Idade Média

Public Domain | New York Public Library
Por Philip Kosloski

Antes que o roxo se tornasse a cor oficial do Advento, o preto foi usado por muitos anos.

Hoje, os padres usam a cor roxa durante o Advento. Mas nem sempre foi assim. Na verdade, por alguns séculos, na Idade Média, o preto era mais comum durante o Advento.

Segundo o livro Notes on the history of the liturgical colours (“Notas sobre a história das cores litúrgicas”), o preto marcou presença do século XII ao século XV:

Na época do [Papa] Inocêncio III [1198-1216 ], o preto era a cor do Advento em Roma até a véspera de Natal. Durandus, que viveu um século depois de Inocêncio III, usava o roxo, enquanto Radulphus Dean de Tongern, que morreu em 1403, diz que o preto era usado em Roma em seus dias. Isso mostra bem que preto e o roxo eram considerados sinônimos liturgicamente.

Mas isso não era privilégio de Roma, já que o preto marcava presença durante o Advento em outros lugares até o século XVI.

Historicamente, o preto sempre remeteu ao luto, à penitência e à morte. O Advento era visto como um período de intensa preparação espiritual, em que nós morríamos para nós mesmos, para que “renascêssemos” no Natal. 

Também refletia a ideia de que o mundo estava em trevas antes da vinda de Jesus no Natal.

Roxo substitui o preto no Advento

Na edição de 1904 de The American Ecclesiastical Review, o autor explica por que o preto foi, mais tarde, substituído pelo roxo:

O preto é uma negação da cor e uma expressão peculiar de tristeza. Na Sagrada Escritura, infortúnios de todo tipo estão relacionados com a ideia de escuridão. Assim, o preto na Igreja tornou-se um símbolo do mal e da adversidade, tanto física quanto espiritual. É por esta razão que até o século XIII era usado durante as épocas de aflição e penitência. Porém, uma vez que o pecado é o único infortúnio verdadeiro na vida espiritual, não exclui absolutamente a luz da graça, o roxo tomou o lugar do preto, que foi retido na Liturgia apenas na Sexta-feira Santa.

O roxo acabou substituindo o preto no Advento, ainda refletindo um período de penitência, mas não uma cor tão forte quanto o preto.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Filme de Natal de Frank Capra é o “mais odiado” pelo diabo

A Felicidade Não Se Compra / Créditos: Domínio Público

DENVER, 30 nov. 21 / 11:51 am (ACI).- Frank Capra, o diretor católico do filme "A Felicidade Não Se Compra", disse em um diário descoberto recentemente que uma das tentações com que teve que lutar em sua carreira foi deixar de lado os seus valores católicos em suas obras.

O escritor Matt Archbold disse em uma nota do jornal National Catholic Register que Capra foi um católico que “não teve que lutar apenas contra a indústria de Hollywood”, mas “resistiu à tentação do diabo de diluir a forte moralidade que seus filmes tinham”.

Archbold disse que no diário "Night Voices" (Vozes Noturnas), descoberto há pouco tempo na casa do filho de Capra, o diretor católico escreveu sobre como Hollywood foi contra ele no final de sua carreira.

Capra escreveu que falou com o diabo uma noite quando estava sentado em uma casa à beira de um lago bebendo muito. E que o demônio tentou convencê-lo a escrever filmes sem valores, informa o site da CBS Los Angeles

Segundo Archbold, Capra, ao falar do seu filme "Do Mundo Nada se Leva", destacou que foi uma oportunidade para anunciar o pedido de Cristo de amar os outros, que é ‘a’ força substancial mais poderosa na vida das pessoas".

O escritor notou que Capra nem sempre levou a fé a sério. Em sua juventude, Capra se descrevia como “um católico de Natal”, e que, no início, não considerava a sua fé quando seus primeiros filmes fizeram sucesso.

“Um amigo cientista cristão disse-lhe algo que mudou sua vida: 'Os talentos que você tem, senhor Capra, não são seus, não os adquiriu por si mesmo. Deus deu estes talentos para você; são os dons d’Ele para você, para usá-los em Seu propósito’”.

Segundo Archbold, a partir desse momento Capra "reavaliou sua fé e passou a levá-la mais a sério", passando a usar sua arte de uma forma diferente.

"Meus filmes devem permitir que todos os homens, mulheres e crianças saibam que Deus os ama, que eu os amo, e que a paz e a salvação se tornarão uma realidade somente quando todos aprenderem a amar uns aos outros", acrescentou Capra em uma de suas declarações.

O escritor disse que, na autobiografia de 1971, Capra escreveu que a humanidade precisa de dramatizações que mostrem que “o homem é essencialmente bom, um átomo vivente da divindade; que a compaixão pelos outros, amigos ou inimigos, é a mais nobre de todas as virtudes”.

“É preciso fazer filmes para dizer essas coisas, para contrariar a violência e a mesquinhez, para ganhar tempo para desmobilizar o ódio”, disse o diretor católico.

Archold lamentou que muitas pessoas critiquem sarcasticamente "a vida de George Bailey em "A Felicidade Não Se Compra”, a ponto de os críticos considerarem o filme bobo.

“Quando vejo pessoas que não gostam dos filmes de Capra, acho que estou do lado certo. Portanto, este ano estarei assistindo ‘A Felicidade Não Se Compra’, feliz em saber que o diabo não gosta”, concluiu.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Bahrein: Catedral Nossa Senhora da Arábia será consagrada em 10 de dezembro

Interior da Catedral Nossa Senhora da Arábia | Vatican News

A Catedral é fruto da perseverança, paciência e paixão apostólica do arcebispo Camillo Ballin, comboniano, falecido aos 75 anos em 12 de abril de 2020, que viveu como missionário e depois como bispo a serviço das comunidades cristãs presentes nos países árabes de maioria muçulmana. O local de culto, com capacidade para 2300 fiéis, será consagrado pelo prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Luis Antonio Tagle.

Será dedicada à Nossa Senhora da Arábia e será uma das principais igrejas católicas da Península Arábica, sede do Vicariato Apostólico da Arábia Setentrional.

Trata-se da Catedral do Reino do Bahrein, localizada no município de Awali, e que finalmente se prepara para ser consagrada e inaugurada nas próximas semanas, imediatamente após a Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria. A nova catedral do Bahrein terá capacidade para 2300 pessoas.

O local de culto será consagrado pelo prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Luis Antonio Tagle, na sexta-feira 10 de dezembro. Em conformidade com as regras estabelecidas pelas autoridades locais para combater a pandemia, somente um número reduzido de representantes da comunidade católica local poderá participar na cerimônia de consagração. No dia anterior, Sua Majestade Hamad bin Isa al Kalifa, Rei do Bahrein, deve comparecer à inauguração civil do local de culto.

A sua inauguração e consagração representam o ápice de um longo caminho. Em fevereiro de 2013 foi o Vigário Apostólico da Arábia do Norte, o arcebispo comboniano Camillo Ballin, falecido aos 75 anos em 12 de abril de 2020, a dar a notícia por meio da Agência Fides de que o Rei do Bahrein havia doado um terreno de 9 mil metros quadrados ao Vicariato Apostólico para a construção da nova igreja.

Com a apurada sensibilidade espiritual que o caracterizava, o arcebispo logo percebeu que o documento da doação real datava de 11 de fevereiro, dia em que a Igreja Católica celebra a festa da Bem-Aventurada Virgem Maria de Lourdes. "Nossas preces foram atendidas, escreveu na ocasião o arcebispo Ballin. Nossa Senhora da Arábia é realmente capaz de fazer milagres”.

Em 19 de maio de 2014, durante a visita ao Papa Francisco no Vaticano, foi o próprio Rei Hamad bin Isa a presentear o Pontífice com uma maquete da Catedral em construção.

Cerca de 80.000 católicos vivem no Bahrein, a maioria trabalhadores originários da Ásia, principalmente filipinos (compatriotas do cardeal Tagle, enviado para presidir a cerimônia de consagração da catedral) e indianos.

O território do Reino do Bahrein é um arquipélago formado por 33 ilhas próximas à costa ocidental do Golfo Pérsico. A nação, governada pela família real al Khalifa, era anteriormente um Emirado, que se tornou uma monarquia constitucional em 2002.

O município de Awali, onde fica a nova igreja, está localizado em uma pequena ilha no centro do Reino e foi fundada na década de 1930 pela Bahrain Company Petroleum. A cidade é habitada principalmente por trabalhadores imigrantes de várias nacionalidades, a maioria empregados em usinas de refino de petróleo.

A consagração da Catedral de Nossa Senhora da Arábia adquire importância também à luz da recente mensagem com a qual o rei Ahmad bin Isa convidou oficialmente o Papa Francisco a visitar o Bahrein. O convite oficial do monarca foi entregue ao Pontífice pelo Xeque Khalid bin Ahmed bin Mohammed Al Khalifa, assessor de Sua Majestade para os Assuntos Diplomáticos, recebido em audiência na quinta-feira, 25 de novembro no Vaticano pelo Bispo de Roma e pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin.

Durante a sua visita ao Vaticano, o enviado do monarca do Bahrein transmitiu também ao Papa as saudações e os votos de boa saúde enviados pelo Rei Ahmad, juntamente com o seu apreço “pelo papel fundamental e protagonista desempenhado pelo Papa Francisco no estabelecimento e promoção do diálogo inter-religioso e compreensão entre as várias culturas e civilizações, bem como na difusão dos valores da fraternidade humana e da convivência entre todos”.

*Com Agência Fides

Catedral Nossa Senhora da Arábia
Catedral do Reino do Bahrein

Fonte: https://www.vaticannews.va/

Santo André

S. André | arquisp
30 de novembro

Santo André, Apóstolo

Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia.

Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, então, começou a segui-lo.

A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes.

Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus.

André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão.

Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local.

André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus".

Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.

O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Por que o Advento?

Crédito: Editora Cléofas
Por Prof. Felipe Aquino

Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.

O Natal de Jesus se aproxima, então devemos esperar o Salvador com a mesma expectativa que o esperaram os Patriarcas, os Profetas, a Virgem Maria, São José, os reis Magos, o velho Simeão: “Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Por que os meus olhos viram a vossa salvação” (Lc 2,29).

Os Profetas anunciaram a vinda do Senhor com riqueza de detalhes: Nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi. Seu Reino não terá fim… Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

“Mas tu, (Belém), Éfrata, embora o menor dos clãs de Judá, de ti sairá para mim Aquele que será dominador em Israel” (Mq 5,1).

Isaias indicou o seu sinal: “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14).

Sofonias faz o povo se alegrar: “Canta de alegria cidade de Sião; rejubila, povo de Israel! Alegra-te e exulta de todo coração, cidade de Jerusalém. O Senhor revogou a sentença contra ti, afastou teus inimigos; o rei de Israel é o Senhor, Ele está no meio de ti… O Senhor teu Deus está no meio de ti, o valente guerreiro que te salva; Ele exultará de alegria em tí, movido por amor” (Sof 3,14-18).

Malaquias indica o precursor que prepararia o seu povo para sua chegada: “Eis que envio o meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará a seu tempo o Dominador… Eis que vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o Dia do Senhor, dia grande e terrível” (Mal 3,1-4.23-24).

Isaias fala de sua grandeza e da beleza do Reino messiânico:

“Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor ao Senhor. (Sua alegria se encontrará no temor ao Senhor.) Ele não julgará pelas aparências, e não decidirá pelo que ouvir dizer; mas julgará os fracos com equidade, fará justiça aos pobres da terra, ferirá o homem impetuoso com uma sentença de sua boca, e com o sopro dos seus lábios fará morrer o ímpio. A justiça será como o cinto de seus rins, e a lealdade circundará seus flancos. Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da áspide. Não se fará mal nem dano em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia de ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar. Naquele tempo, o rebento de Jessé, posto como estandarte para os povos, será procurado pelas nações e gloriosa será a sua morada” (Is 11, 1-10).

Isaías exortou o seu povo a ter ânimo porque Ele vem:

“Dizei àqueles que têm o coração perturbado: Tomai ânimo, não temais! Eis o vosso Deus! Ele vem. Eis que chega a retribuição de Deus: ele mesmo vem salvar-vos. Então se abrirão os olhos do cego. E se desimpedirão os ouvidos dos surdos; então o coxo saltará como um cervo, e a língua do mudo dará gritos alegres. Porque águas jorrarão no deserto e torrentes, na estepe” (Is 35,1-6).

“Porque um Menino nos nasceu, um filho nos foi dado, Ele recebeu o poder sobre seus ombros, e lhe foi dado este Nome: Conselheiro – Maravilhoso, Deus – Forte, Pai – Eterno e Príncipe – Da – Paz” (Is 9,5).

Então, a Igreja nos ajuda a preparar o coração para a sua chegada. Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém.

A cada domingo acende-se uma das velas, que representam as várias etapas da salvação. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra de Jesus que vem a nós. Deus, a grande Luz, “a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo” (Jo 1,9), nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz. Simbolizam as grandes etapas da salvação em Cristo: A vermelha que simboliza o perdão a Adão e Eva e a nossa fé. A verde, representa a esperança dos Patriarcas. A rosa (roxo claro), simboliza a alegria do rei Davi, o rei que simboliza o Messias. A branca simboliza os Profetas, que anunciaram um reino de paz e de justiça que o Messias traria.

“É o tempo favorável, o dia da salvação”, de se arrepender dos nossos pecados e preparar o coração para o encontro com o Senhor. A celebração do Advento exige a mudança de mentalidade, correção de tudo que está na contramão do Evangelho em vista à busca da santificação pessoal.

É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica.

Dois aspectos marcam o tempo do Advento: a preparação próxima para o Natal e a lembrança viva do retorno glorioso de Cristo. Jesus alertou: “Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas só o Pai” (Mt 24,36). Peregrina nesta terra, a Igreja aguarda a vinda triunfal do “Dia do Senhor!” (1 Cor 1,8;5,5).

O Papa Bento XVI disse que: “O Advento nos chama a aproximar-nos, quase na ponta de pés, da gruta de Belém, onde se realizou o acontecimento que mudou o curso da história: o nascimento do Redentor”. “Mas a pergunta é: a humanidade do nosso tempo espera ainda um Salvador? Tem-se a impressão de que muitos consideram Deus fora dos seus interesses. Aparentemente não precisam d’Ele; vivem como se Ele não existisse e, ainda pior, como se fosse um “obstáculo” a superar para se realizarem a si mesmos. Também entre os crentes temos a certeza há quem se deixa atrair por quimeras aliciantes e distrair por doutrinas desviantes que propõem atalhos ilusórios para obter a felicidade”. “Sem dúvida, falsos profetas continuam a propor uma salvação a “baixo preço”, que termina sempre por gerar violentas desilusões”.

Celebrando cada ano este mistério, a Igreja nos exorta a renovar continuamente a lembrança de tão grande amor de Deus para conosco. A vinda de Cristo não foi proveitosa apenas para os seus contemporâneos, mas que a sua eficácia é comunicada a todos nós se, mediante a fé e os sacramentos, e orientar nossa vida de acordo com os seus ensinamentos.

A Igreja deseja ainda ardentemente fazer-nos compreender que o Cristo, assim como veio uma só vez a este mundo, revestido da nossa carne, também está disposto a vir de novo, a qualquer momento, para habitar espiritualmente em nossos corações com a profusão de suas graças, se não opusermos resistência.

Santo Irineu (†200) disse que: “Com a vinda de Cristo, Deus torna-se visível aos homens”. São Máximo, bispo de Turim, dizia: “Enquanto estamos para acolher o Natal do Senhor, revistamo-nos com vestes nítidas, sem mancha. Falo da veste da alma, não da do corpo. Vistamo-nos não com vestes de seda, mas com obras santas! As vestes vistosas podem cobrir os membros mas não embelezam a consciência”.

Nascendo entre nós, que o Menino Jesus não nos encontre distraídos ou comprometidos simplesmente a embelezar com iluminações as nossas casas. Ao contrário, preparemos na nossa alma e nas nossas famílias uma habitação digna onde Ele se sinta acolhido com fé e amor.

Prof. Felipe Aquino

Fonte: https://cleofas.com.br/

Por que os netos estão entre as maiores realizações da vida

Marina Andrejchenko | Shutterstock
Por Octavio Messias

Estudo inédito indica que avós chegam a se sentir mais conectados com os netos e netas do que com os próprios filhos.

No final de julho, por conta do primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, o Papa Francisco proferiu uma fala celebrando o amor e o conhecimento que atravessa gerações. “Não nos esqueçamos deles. Aprendamos a parar, a reconhecê-los, a ouvi-los. Não os descartemos; guardemo-los amorosamente para juntos, jovens e idosos, saciarmo-nos à mesa da partilha, abençoada por Deus”, disse o Santo Padre. 

“‘Eu estou contigo todos os dias’ (Mt 28, 20) é a promessa que o Senhor fez aos discípulos antes de subir ao Céu; e hoje repete-a também a ti, querido avô e querida avó. Sim, a ti! ‘Eu estou contigo todos os dias’ são também as palavras que eu, Bispo de Roma e idoso como tu, gostaria de te dirigir por ocasião deste primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos: toda a Igreja está solidária contigo – ou melhor, conosco –, preocupa-se contigo, ama-te e não quer deixar-te abandonado”, acrescentou o Papa.

Vínculo ancestral

Para muitos avós, é comum que os netos tornem-se o centro da vida, a maior fonte de prazer e de inspiração para um idoso. E agora a ciência começa a mostrar por que muitos avós demonstram mais carinho, preocupação e empatia com os netos do que com os próprios filhos. Um estudo coordenado por James Rilling, professor de antropologia, psiquiatria e ciências do comportamento da Emory University, em Atlanta, nos EUA, sugere que a importância das avós pode ser traçada neurologicamente. 

A pesquisa consistiu em apresentar a foto dos respectivos netos a 50 avós declararam ter um relacionamento positivo e fortes níveis de envolvimento com seus descendentes, como publicado este mês no periódico científico Proceedings of the Royal Society B.

Imagens de ressonância magnética funcional (RMF) demonstram como a reação cerebral das idosas implicou em um aumento do fluxo sanguíneo em regiões do cérebro ligadas à empatia e motivação quando diante da imagem dos netos, em comparação a quando foram confrontadas com imagens de um estranho e do pai ou mãe da criança (o que poderia ser o filho(a) ou a nora ou o genro de cada avó).

Segunda mãe 

O professor Rilling explica que, diferentemente de outras espécies, os humanos recorrem ao auxílio de outros indivíduos na criação dos filhos. Tanto que, quanto mais adultos estiverem envolvidos na criação daquela criança, mais chances ela tem de ser amada e devidamente assistida durante o crescimento. 

Ou seja, como o estudo indica, o vínculo biológico de uma criança não se restringe aos pais, como já observado em pesquisas do passado, e se estende aos avós. Que chegaram a demonstrar uma reação afetiva mais forte com relação aos netos do que quanto aos próprios filhos.

Tais resultados reforçam a sensação de muitos filhos de que as avós demonstram mais afeição aos netos do que a eles próprios. E comprova por que ter netos pode ser uma das maiores realizações da vida. 

Fonte: https://pt.aleteia.org/

ESPIRITUALIDADE: Amor sem limites (Parte 7/19)

Capa: Fragmento de um ícone de meados de
século XVII atribuído a Emanuel Lombardos

Um Monge da Igreja do Oriente

AMOR SEM LIMITES

Tradução para o português:
Pe. André Sperandio

Ecclesia

14. O orvalho da manhã

Filho meu, quero que te sintas em comunhão com meu grande universo, com seu informe de aspiração, com o seu informe de ação de graças. Quero, porém, especialmente nesses instantes em que intentas ser um com o amor sem limites, que sejas muito humilde.

Viste o orvalho da manhã. Preciosas pérolas são formadas sobre as lâminas da relva e das flores, antes ou pouco depois do sol nascer.

O orvalho é abundante onde a terra é úmida e descoberta, quando o tempo é claro e a calmaria é perfeita.

Cada gotinha iridescente forma as cores do arco íris. Por mais minúscula que seja, a pequena gota reflete a cores fundamentais do universo.

Filho meu, sê tu essa ínfima gota de orvalho, que nasce em um terreno de úmida ternura quando se levanta o sol em um coração amante.

Sê tu esta gota que, em toda a sua pequenez, em sua medida, reflete a beleza do mundo.

E, depois, deixa-te reabsorver na luz e no calor do sol. É o sol que dá o ser às gotas de orvalho.

15. Esta manhã, Senhor!

Que esta manhã, Senhor-amor, minha primeira palavra seja dirigida a ti para bendizer teu nome!

Eu creio, eu sinto, ao iniciar este dia, que tua bondade imensa se estende sobre tudo o que existe. A fonte de amor continua a brotar, mesmo quando nos parece não ver em torno de nós senão mal e sofrimento. Seja visivelmente, seja em segredo, não te cansas de ajudar, de amar.

Hoje também irás lutar por nós.

Esperamos de ti as graças necessárias para este dia. Com o pão material, dá-nos o teu alimento celeste, o puro trigo do teu amor sem limites, verdadeira substância de nossa vida. Em tuas mãos, colocamos com confiança nossas dificuldades práticas, nossas tristezas, nossos medos de homens de pouca fé.

Não temos outro socorro além do teu amor. Não temos outra esperança! Que guie hoje nossa caminhada como uma coluna de luz que avança no seio da aparente escuridão!

Senhor, uma atmosfera de vida entregue, de sacrifício, inspira tudo o que cada dia chega a nós de ti. O amor salvador quis sofrer por nós, morrer por nós. Faz-me partícipe de teu desejo de oferecer a vida que de ti recebi.

Senhor, que a ação purificadora do amor salvador lave a minha alma da multidão dos meus pecados.

Une em teu amor, em torno de teu amor, os que te conhecem, os que te buscam sem te conhecer, e os que tu buscas! Queremos estar em ti. Acolhe-nos!

® NARCEA, S.A. EDIÇÕES
Dr. Federico Rubio e Galí, 9. 28039 - Madrid
® EDITIONS ET LIBRAIRIE DE CHEVETOGNE Bélgica
Título original: Amour sans limite
Tradução (para o espanhol): CARLOS CASTRO CUBELLS
Tradução para o português: Pe. André Sperandio
Capa: Fragmento de um ícone de meados de século XVII atribuída a Emanuel lombardos
ISBN: 84-277-0758-4
Depósito Legal: M-26455-1987
Impressão: Notigraf, S. A. San Dalmácio, 8. 28021 - Madrid

Fonte: https://www.ecclesia.org.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF