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sábado, 31 de dezembro de 2016

Arquidiocese de Brasília: Visita da Imagem Peregrina de Aparecida já tem programação

Teve início no dia 12 de outubro de 2016 o Ano Mariano em comemoração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do Rio Paraíba do Sul.

Em comemoração à data, o Santuário Nacional de Aparecida promove o Jubileu “300 anos de bênçãos”, com uma programação devocional que segue até o dia 11 de outubro de 2017.
Uma das atividades será a visita de imagens peregrinas (fac símile) a diversas arquidioceses e dioceses do Brasil.
A Arquidiocese de Brasília irá receber a Imagem Peregrina, por meio do cardeal dom Sergio da Rocha, no dia 04 de fevereiro, durante uma Missa de entrega que será realizada no Santuário de Aparecida. A chegada da Imagem na Capital Federal será no dia seguinte, 05 de fevereiro, e na ocasião será celebrada uma Missa na Catedral de Brasília para abrir oficialmente as visitas na Arquidiocese de Brasília.  
Após a abertura, a Imagem irá visitar oito paróquias da Arquidiocese, todas intituladas Nossa Senhora Aparecida. A Imagem ficará dois dias em cada paróquia. As paróquias anfitriãs ficarão responsáveis pela programação. Confira as datas e paróquias que irão receber a Imagem Peregrina:

Cidade 
Data
Endereço
Gama
06 e 07/02
Paróquia Nossa Senhora Aparecida – AE 01 Praça 01 Quadra 07, Setor Oeste. Contato: 3556-3359
Samambaia
08 e 09/02
Paróquia Nossa Senhora Aparecida – QN 406 conjunto A lote 01. Contato: 3358-2431
São Sebastião
10 e 11/02
Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Rua 48 lote 450, Centro. Contato: 3335-3327
Sobradinho II (Contagem)
12 e 13/02
Paróquia Nossa Senhora Aparecida - ROD-DF 150 KM 5 - S/N  Residencial Morada LT 33/37 Setor Hab. Contagem. Contato: 3972-5667
Sobradinho (Fercal)
14 e 15/02
Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Quadra 9 A.E.: 1, Engenho Velho - Setor Habitacional Fercal. Contato: 3483-1103  
Planaltina (Vale do Amanhecer)
16 e 17/02
Paróquia Nossa Senhora Aparecida - CR 87 lote. 03 - Vale do Amanhecer. Contato: 3388-3257
Planaltina
18 e 19/02
Local ainda não definido
Ainda no dia 19 de fevereiro será realizada a Missa de encerramento da Visita da Imagem Peregrina. Neste dia a Imagem retorna ao ponto de partida, a Catedral de Brasília. A Celebração de encerramento será às 18h presidida pelo cardeal dom Sergio da Rocha.
Fique atento! Em breve outras informações.
Indulgências plenárias pelo Ano Jubilar
O Papa Francisco confirmou o Ano Jubilar Mariano e informou ainda que Indulgências plenárias poderão ser obtidas até 12 de outubro de 2017.
Poderão alcançar as indulgências, aqueles que se confessarem, que comungarem, que rezarem em intenção do Santo Padre, o Papa, e que, “verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade”, visitarem na forma de peregrinação a basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), ou qualquer igreja paroquial do Brasil dedicada à padroeira do país.
Foi estabelecido também, que fiéis impedidos pela velhice ou por grave doença poderão igualmente alcançar a indulgência plenária. Para isso, é preciso a rejeição de todo pecado, e com a intenção de cumprir onde em primeiro lugar for possível as três costumeiras condições: rezar, comungar e rezar em intenção do Papa; e espiritualmente se dedicarem diante de alguma pequena imagem da Virgem Aparecida, a funções ou peregrinações jubilares, ofertando suas preces e dores ao Deus misericordioso por Maria.

Por Kamila Aleixo
Arquidiocese de Brasília

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Igreja celebra hoje a Festa da Sagrada Família

REDAÇÃO CENTRAL, 30 Dez. 16 / 04:00 am (ACI).- Hoje a Igreja celebra a festa da Sagrada Família e convida todos a olhar para Jesus, Maria e José, que desde o início tiveram que enfrentar os perigos do exílio no Egito, mas, sempre mostrando que o amor é mais forte do que a morte. Eles são um reflexo da Trindade e modelo de cada família.

A Sagrada Família é celebrada no domingo da oitava de Natal. Porém, quando o Natal calha em um domingo, esta data é festejada no dia 30 de dezembro.
A solenidade da Sagrada Família é uma festa que incentiva a aprofundar o amor familiar, examinar a situação do próprio lar e buscar soluções que ajudem o pai, a mãe e os filhos a serem cada vez mais como a Família de Nazaré.
Ao celebrar esta data em 2013, o Papa Francisco ressaltou que o “nosso olhar hoje para a Sagrada Família se deixa atrair também pela simplicidade da vida que essa conduz em Nazaré. É um exemplo que faz tanto bem às nossas famílias, ajuda-as a se tornarem sempre mais comunidades de amor e de reconciliação, na qual se experimenta a ternura, a ajuda mútua, o perdão recíproco”.
A vida familiar não pode ser reduzida a problemas de relacionamento, deixando de lado os valores transcendentes, já que a família é o sinal do diálogo entre Deus e o homem. Pais e filhos devem estar abertos à Palavra e ouvir, sem esquecer a importância da oração familiar que une fortemente os membros da família.
São João Paulo II, que é conhecido como o Papa das famílias, no Ângelus desta solenidade em 1996, destacou que “a mensagem que vem da Sagrada Família é, antes de tudo, uma mensagem de fé: a casa de Nazaré é aquela onde Deus está verdadeiramente no centro”.
“Para Maria e José esta opção de fé concretiza-se no serviço ao Filho de Deus que lhes foi confiado, mas exprime-se também no seu amor recíproco, rico de ternura espiritual e de fidelidade”, indicou.
Em muitas ocasiões, João Paulo II reforçou a importância da vivência da fé em família, por meio da oração. “A família que reza unida, permanece unida”, dizia, sugerindo que juntos rezassem o Rosário.
Acidigital

domingo, 25 de dezembro de 2016

O Natal está “em perigo”: afirma bispo de Viseu, Portugal

O Natal está em perigo afirma bispo de Viseu, Portugal.jpg
 


Viseu - Portugal (Quarta-feira, 21-12-2016, Gaudium Press) "A vida dos homens continua a estar em perigo por tantos lados... A glória de Deus não é participada... Daí é que o Natal esteja, também, em perigo": são afirmações de Dom Ilídio Leandro, na mensagem de Natal que escreveu para sua Diocese.
O bispo de Viseu afirma que não se está fazendo tudo para que o Natal tenha sua expressão universal e que a falta de valores coloca "em perigo" a celebração do nascimento de Jesus.
Dom Ilídio assegura em sua Mensagem de Natal que restam "somente as luzes, as vitrines, os presépios de imagens de barro ou de pano, a prenda", pois, já foi tirado "o melhor": os valores do Menino, "filho de Deus e de Maria" que nasceu pelas pessoas e "ofereceu o seu Reino".
Valores necessários
Na Mensagem de Natal publicada na página da internet da Diocese, o bispo de Viseu, Dom Ilídio Leandro, desenvolve a afirmação de que os valores do Natal são "necessários e urgentes", porque as pessoas não estão "fazendo tudo para que o Natal tenha sua expressão universal" enquanto "Deus cumpre a sua parte, desde o início".
O Prelado afirma que "Os valores deste Reino -que são a realização do Natal- têm sido anunciados há 2016 anos" e esses valores devem acontecer "na paz, no amor, na justiça, na verdade, na vida", sublinha ele.
Nossa Sociedade
"Olhando esta nossa sociedade, consequência da vida de todos nós, sentimos como é tudo tão diferente do anunciado pelo Céu, em Belém, quando os anjos cantaram: ‘glória a Deus nas alturas e paz na terra, aos homens que Deus ama!' ". (JSG)
(Da Redação Gaudium Press, com informações Diocese de Viseu, Ecclesia)

Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/84277#ixzz4TrTe0EE4
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte. 
Conteúdo publicado no link http://www.gaudiumpress.org/content/84277#ixzz4TrSS6M00

Papa na Missa do Galo: “deixar as ilusões do efêmero”

Francisco na celebração do Natal na Praça São Pedro - AP

Rádio Vaticano (RV) – O Papa Francisco celebrou a Missa de Natal na noite do dia 24 de dezembro na Basílica de São Pedro.
Em sua homilia, o Pontífice refletiu sobre alguns significados da celebração do nascimento do Menino.
“O Menino que nasce interpela-nos: chama-nos a deixar as ilusões do efêmero para ir ao essencial, renunciar às nossas pretensões insaciáveis, abandonar aquela perene insatisfação e a tristeza por algo que sempre nos faltará. Nos fará bem deixar estas coisas, para reencontrar na simplicidade de Deus-Menino a paz, a alegria, o sentido da vida”.
“Manjedouras de dignidade”
Com o olhar voltado ao Menino, Francisco citou as “miseráveis manjedouras de dignidade” em que se encontram muitas crianças, em um “abrigo subterrâneo para escapar aos bombardeamentos, na calçada de uma grande cidade, no fundo de um barco sobrecarregado de migrantes”.
“O Natal tem sobretudo um sabor de esperança, porque, não obstante as nossas trevas, resplandece a luz de Deus. A sua luz gentil não mete medo; enamorado por nós, Deus atrai-nos com a sua ternura, nascendo pobre e frágil no nosso meio, como um de nós”.
“Deixemo-nos tocar pela ternura que salva”, concluiu o Papa.
Rádio Vaticano

sábado, 24 de dezembro de 2016

Papa Francisco: Acolheremos ou rejeitaremos o Senhor no Natal?

Imagem referencial / Papa Francisco. Foto: L'Osservatore Romano.

VATICANO, 18 Dez. 16 / 11:30 am (ACI).- Devido à proximidade da celebração do nascimento de Jesus, ao presidir a oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco questionou: “E nós, o que fazemos? Nós o deixamos se aproximar, o acolhemos ou o rejeitamos?”.
O Santo Padre explicou que Maria é apresentada no Evangelho à luz da profecia que anuncia "a virgem conceberá e dará à luz um filho". Francisco disse: "No Evangelho de Mateus, os protagonistas são a Virgem Maria e o seu esposo José. O Filho de Deus ‘vem’ no seio de Maria para se tornar homem e Ela o acolhe. Assim, de modo único, afirmou o Papa, Deus se aproximou do ser humano tomando a carne de uma mulher”.
"De maneira diferente, também Deus se aproxima de nós com a sua graça para entrar na nossa vida e nos oferecer o seu Filho", disse ele.
Portanto, Maria se torna um exemplo, um modelo para toda a humanidade: "Assim como Maria se ofereceu livremente ao Senhor da história e Lhe permitiu mudar o destino da humanidade, também nós, acolhendo Jesus e buscando segui-lo todos os dias, podemos cooperar para o desenho de nossa salvação e de salvação do mundo”.
Em seguida, Francisco expressou: "Outro protagonista do Evangelho de hoje é São José, que sozinho não pode dar uma explicação para a gravidez de Maria”.
O Santo Padre destacou a figura de São José, que "diante do evento extraordinário, que certamente suscita no seu coração tantos interrogativos, José confia totalmente em Deus e, seguindo o seu convite, não repudia a sua futura esposa, mas a toma consigo”.
"Acolhendo Maria, prosseguiu Francisco, José acolhe Aquele que nela foi concebido por obra admirável de Deus, a quem nada é impossível".
O Papa observou que "essas duas figuras, Maria e José, nos introduzem no mistério do Natal. Maria nos ajuda a colocar-nos em atitude de disponibilidade para acolher o Filho de Deus em nossa vida concreta, na nossa carne”.
"José nos impulsiona a buscar sempre a vontade de Deus e a segui-la com plena confiança”.
Ao concluir, o Pontífice recordou que “Deus é próximo a nós. E ao Deus que se aproxima eu lhe abro a porta – ao Senhor – quando sinto uma inspiração interior, quando sinto que me pede para fazer algo mais aos outros, quando me chama na oração? Deus conosco. Deus que se aproxima”.
Acidigital

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Ao colocar o Menino Jesus no presépio, reze em família

Oração da família diante do presépio
Menino Jesus, Deus que se fez pequeno por nós, diante da cena do teu nascimento, do presépio, estamos reunidos em família para rezar.
Mesmo que fisicamente falte alguém, em espírito somos uma só alma.
Olhando Maria, tua Mãe Santíssima, rezamos pelas mulheres da família, que cada uma delas acolha com amor a palavra de Deus, sem medo e sem reservas, que elas lutem pela harmonia e paz em nossa casa.
Vendo teu pai adotivo, São José, pedimos ó Menino Deus, pelos homens desta família, que eles transmitam segurança e proteção, estejam sempre atentos às necessidades mais urgentes, que saibam proteger nossos lares de tudo que não provém de ti.
Diante dos pastores e reis magos, pedimos por todos nós, para que saibamos render-te graças, louvar-te sempre em todas as circunstâncias, e que não nos cansemos de te procurar, mesmo por caminhos difíceis.
Menino Jesus, contemplando tua face serena, teu sorriso de criança, bendizemos tua ação em nossas vidas.
Que nesta noite santa, possamos esquecer as discórdias, os rancores, possamos nos perdoar.
Jesus querido, abençoa nossa família, cura os enfermos que houver, cura as feridas de relacionamentos.
Fazemos hoje o propósito de nos amar mais.
Que neste Natal a bênção divina recaia sobre nós.
Amém.
Natal Feliz é Natal com Cristo
Menino das palhas, Menino Jesus, Menino de Maria, aqui estamos diante de ti. Tu vieste de mansinho, na calada da noite, no silêncio das coisas que não fazem ruído.
Tu é o Menino amável e santíssimo, deitado nas palhas porque não havia lugar para ti nas casas dos homens tão ocupados e tão cheios de si.
Dá a nossos lábios a doçura do mel e à nossas vozes o brilho do cantar da cotovia, para dizer que vieste encher de sentido os dias de nossas vidas.
Não estamos mais sós: tu és o companheiro de nossas vidas. Tu choras as nossas lágrimas e te alegras com nossas alegrias, porque tu és nosso irmão.
Tu vieste te instalar feito um posseiro dentro de nós e não queremos que teu lugar seja ocupado pelo egoísmo que nos mata e nos aniquila, pelo orgulho que sobe à cabeça, pelo desespero.
Sei, Menino de Maria, que a partir de agora, não há mais razão para desesperar porque Deus grande, belo, Deus magnífico e altíssimo se tornou nosso irmão.
Santa Maria, Mãe do Senhor e Palácio de Deus, tu estás perto do Menino que envolves em paninhos quentes.
José, bom José, carpinteiro de mãos duras e guarda de nosso Menino, protege esse Deus que se tornou mendigo de nosso amor.
Menino Jesus, hoje é festa de claridade e dia de luz. Tu nasceste para os homens na terra de Belém.
Acidigital

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Papa Francisco explica por que é importante o presépio em casa no Advento e no Natal

“Nas casas dos cristãos, durante o tempo do Advento, é preparado o presépio, segundo a tradição que remonta a São Francisco de Assis. Na sua simplicidade, o presépio transmite a esperança”, assinalou o Papa
“Antes de tudo, notamos o lugar em que nasceu Jesus: Belém. Pequena aldeia da Judeia onde mil anos antes tinha nascido Davi, pequeno pastor eleito por Deus como rei de Israel”.
O Pontífice recordou que Belém não era uma capital “e, por isso, é preferida da providência divina que ama agir através dos pequenos e dos humildes”. “Naquele lugar nasce o ‘filho de Davi’ tão esperado, Jesus, no qual a esperança de Deus e a esperança do homem se encontram”.
Depois, “olhamos para Maria, Mãe da esperança”. Francisco sublinhou que Maria, com seu “sim”, abriu a “Deus a porta do nosso mundo: o seu coração de jovem estava cheio de esperança, animada pela fé. E assim, Deus a escolheu e ela acreditou na sua Palavra”.
Francisco também sublinhou a importância da presença de São José: “Ao lado de Maria está José, descendente de Jessé e de Davi. Também ele acreditou na palavra do anjo e, olhando Jesus na manjedoura, medita que aquele Menino vem do Espírito Santo e que o próprio Deus ordenou chamá-lo ‘Jesus’. Naquele nome está a esperança para cada homem, porque através daquele filho de mulher, Deus salvará a humanidade da morte e do pecado”.
Do mesmo modo, destacou que “naquele presépio também estão os pastores, que representam os humildes e os pobres que esperavam o Messias, o conforto de Israel e a redenção de Jerusalém. Naquele Menino, eles veem a realização das promessas e esperam que a salvação de Deus chegue finalmente para cada um deles”.
Por último, destacou que “o coro dos anjos anuncia do alto o grande desígnio que esse Menino realiza: ‘glória a Deus no mais alto do céu e, sobre a terra, paz aos homens que Ele ama’. A esperança cristã se exprime no louvor e no agradecimento a Deus, que inaugurou seu Reino de amor, de justiça e de paz”.
O Papa Francisco ensinou que o Nascimento do Messias marca “o momento no qual a esperança entrou no mundo, com a encarnação do Filho de Deus”.
O Bispo de Roma recordou as profecias de Isaías: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho e a ele será dado o nome de Emanuel” e também, “Um rebento brotará do tronco de Jessé, e de suas raízes um renovo frutificará”.
“Nestes dois trechos se transmite o sentido do Natal: Deus realiza a promessa, fazendo-se homem. Não abandona o seu povo; aproxima-se até despir-se da sua divindade. Assim, Deus demonstra a sua fidelidade e inaugura um Reino novo, que doa uma nova esperança à humanidade: a vida eterna”.
Francisco indicou que, “quando se fala de esperança, frequentemente se refere àquilo que não está no poder do homem e que não é visível. De fato, o que esperamos vai além das nossas forças e do nosso olhar. Mas, o Natal de Cristo, inaugurando a redenção, nos fala de uma esperança diferente, uma esperança confiável, visível e compreensível, porque fundada em Deus”.
Esta esperança, explicou o Pontífice, “entra no mundo e nos doa a força de caminhar com Ele em direção da plenitude da vida; nos dá a força de estar de maneira nova no presente, apesar de fatigoso”.
Para o cristão, portanto, “a esperança significa a certeza de estar em caminho com Cristo em direção ao Pai, que nos espera. Esta esperança, que o Menino de Belém nos doa, oferece uma meta, um destino bom no presente, a salvação da humanidade, a santidade de quem confia em Deus misericordioso. São Paulo resume isto com esta expressão: ‘Na esperança fomos salvos’”.
Acidigital

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Aproxima-se o Natal do Cristo Senhor

Veritatis Splendor
Dos Sermões de São Máximo de Turim, bispo.
     Ainda que eu me calasse, irmãos, lembra-nos o tempo que o Natal do Cristo Senhor se aproxima, pois a brevidade dos dias se adianta à minha pregação. Justamente por suas aflições o mundo manifesta que se aproxima algo que o tornará melhor, e deseja ardentemente que o resplendor de um sol mais luminoso ilumine suas trevas.
     Receando que o seu curso se encerre com a brevidade das horas, espera, de certo modo, que o ano se renove. Essa expectativa da criação também nos leva a esperar que o Cristo, novo sol, ilumine com o seu nascimento as trevas dos nossos pecados. E que, como sol de justiça, pelo poder do seu Natal, ponha fim à longa noite dos nossos delitos, não permitindo que o curso de nossa vida termine com uma brevidade funesta, mas se prolongue ao contrário pela força de sua graça.
     Conhecendo, pois, o Natal do Senhor, que até o mundo nos indica, façamos também nós o que ele costuma fazer: assim como nesse dia ele prolonga sua luz, aumentemos também nossa santidade; assim como a luz desse dia é comum aos pobres e ricos, também a nossa liberalidade seja comum aos peregrinos e indigentes; e assim como o mundo começa então repelir a escuridão de suas noites, extirpemos também nós as trevas da nossa avareza.
     Irmãos, ornemo-nos de vestes puras e brilhantes para celebrar o Natal do Senhor! Refiro-me às vestes da alma e não às do corpo. Cuidemos não das vestimentas de seda, mas das boas obras! As vestes limpas podem cobrir o corpo, mas não ornar a consciência, e nada há de mais vergonhoso do que caminhar com vestes limpas, mas com sentimentos impuros. Purifiquemos primeiro os nossos afetos, antes de enfeitarmos a nossa aparência. Lavemos nossas manchas espirituais, para que refuljam em nós as vestes refulgentes, se tivermos a alma manchada pelo pecado. Quando a consciência  está nas trevas, todo o corpo é obscuro. Temos  com o que purificar nossa consciência de suas manchas, pois está escrito: Dai esmola e tudo ficará puro para vós (Lc 11, 41). Bom é o preceito da esmola, pelo qual purificamos o coração trabalhando com as mãos.
(Sermo 61a. 1-3: CCL 23, 249.250-251)
Lecionário Bíblico Bienal (Advento e Natal)
Centro Neocatecumenal Arquidiocesano Brasília - 2008

domingo, 18 de dezembro de 2016

Hoje é celebrado o quarto e último domingo do Advento

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Dez. 16 / 04:00 am (ACI).- Celebramos hoje o quarto domingo do Advento e a Igreja reflete sobre o anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria.

Todos são convidados a imitar Maria, a “Virgem do Advento”, que desde aquele “Sim” ao anjo, por nove meses preparou humildemente sua casa e seu coração para ter em seus braços o Salvador. Também a seguir os passos da disponibilidade de José, que soube ouvir o que o anjo lhe disse, não hesitou e, ao despertar, “fez como o anjo do Senhor havia mandado”.
Em ambiente familiar, recomenda-se que todos os preparativos sejam com o firme propósito de aceitar Jesus no lar, na comunidade, no trabalho, na paróquia etc. Reunidos, é tempo de acender a quarta e última vela da Coroa do Advento.
Evangelho
Mt 1,18-24
A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo.
Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo de seus pecados”.
Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”.
Quando acordou, José fez como o anjo do Senhor havia mandado e aceitou sua esposa.
AciDigital

Santa Missa celebra 60 anos de sacerdócio de dom Terra

Dom Terra ao meio
É com alegria que a Arquidiocese de Brasília felicita dom João Evangelista Martins Terra, SJ, bispo emérito de Brasília, pelo 60º aniversário de ordenação sacerdotal, que será celebrado na próxima quinta-feira, 22/12.
Em comemoração, será realizada Missa em ação de graças, presidida pelo próprio bispo, neste domingo, 17/12, às 10h, no Instituto Divino Mestre.
Dom Terra nasceu na cidade de Jardinópolis, em São Paulo. Foi ordenado sacerdote em 22 de dezembro de 1956, no Rio de Janeiro. Ingressou na companhia de Jesus em 1964. E recebeu a Ordenação Episcopal em 1988, na cidade de São Paulo, adotando o lema episcopal: “Cum Christo Et In Ecclesia” - “Com Cristo e Na Igreja”.
O jesuíta traz em seu currículo o título de doutor nas seguintes áreas: Teologia, Filosofia, Sagrada Escritura, Arqueologia e em línguas semíticas.
Biblista de renome, possui mais de 220 obras publicadas por vários países do mundo, por onde viajou e trabalhou; inclusive em Roma, onde passou dez anos, trabalhando no jornal L’Osservatore Romano e servindo aos Papas, na época, João Paulo II e Bento XVI.
Em Brasília, Dom João Evangelista Martins Terra atuou como Bispo Auxiliar, de 1994 a 2004; trabalhando ao lado do Cardeal Dom José Freire Falcão, na época, arcebispo da Capital Federal.
Atualmente, Dom terra reside em Brasília e é o responsável pelo Instituto Divino Mestre, que ele próprio fundou com o objetivo de formar professores para os seminários nacionais e internacionais.
Dom João Evangelista Martins Terra,
A Igreja de Brasília se alegra por poder celebrar, junto a ti, essa data tão especial.
Que Deus te dê muitas bênçãos hoje e sempre.
Parabéns!

Por Gislene Ribeiro / Foto extraído do Facebook de dom Terra
Arquidiocese de Brasília

sábado, 17 de dezembro de 2016

Papa confirma Ano Nacional Mariano e concede indulgência plenária

Conteúdo publicado em gaudiumpress.orgCidade do Vaticano (Quarta-feira, 14-12-2016, Gaudium Press) Foi anunciado pela Penitenciária Apostólica o reconhecimento pelo Papa Francisco do Ano Jubilar, em curso no Brasil. Além de confirmar o Ano Nacional Mariano, foi anunciado que o Papa concede indulgência para os fiéis que "verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade" visitarem na forma de peregrinação a Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), ou qualquer igreja paroquial brasileira dedicada à padroeira do Brasil.
O Ano Nacional Mariano foi estabelecido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como um tempo para celebrar, fazer memória e agradecer os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição, no rio Paraíba do Sul.

Depois de aprovado pela 54ª Assembleia Geral da CNBB, o Ano Nacional Mariano teve seu início no dia 12 de outubro (Festa de Nossa Senhora Aparecida) deste ano e vai até o dia 11 de outubro de 2017.
Pedido de Concessão de Indulgência
A Indulgência Plenária que agora o Papa concede é fruto de um "pedido de concessão da indulgência durante o Ano Nacional Mariano" que foi feito pelo arcebispo emérito de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis.
Na justificação usada para solicitar a concessão, o cardeal explicou que durante o Ano Jubilar Mariano, a Igreja realizará pelo território nacional "várias celebrações sagradas e peregrinações em honra da celeste Padroeira do Brasil, não só na Basílica Nacional Santuário de Aparecida, mas também em todas as igrejas paroquiais dedicadas em honra d'Ela". E isto será realizado com o intuito de fazer que cresça nos fiéis "piedoso afeto para com a ‘Virgem Aparecida' e assim se tornem mais fortes nos veneradores d'Ela a fé, a esperança e a caridade, e eles próprios, refeitos pelos sacramentos, sejam mais e mais estimulados a conformarem a vida ao Evangelho".
Para alcançar a Indulgência Plenária
Foram divulgadas também as normas estabelecidas para que se possa alcançar a indulgência plenária concedida pelo Papa Francisco durante o Ano Mariano.
Serão necessárias as condições habituais estabelecidas pela Igreja: a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração na intenção do santo padre, o Papa.
O documento enviado pelo Supremo Tribunal da Cúria Romana ressalta que a remissão das penas será concedida "aos fiéis verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade, se em forma de peregrinação visitarem a basílica de Aparecida ou qualquer Igreja paroquial do Brasil, dedicada a Nossa Senhora Aparecida".
Ainda fica estabelecido que a Indulgência pode ser concedida àqueles que "devotamente participar das celebrações jubilares ou de promoções espirituais ou ao menos, por um conveniente espaço de tempo, elevarem humildes preces a Deus por Maria".
Fica estabelecido também que conclusão deste momento de piedade mariano em que se pode obter a Indulgência Plenária deve acontecer com a recitação da Oração Dominical e do Símbolo da Fé e pelas invocações da Beata Maria Virgem, em favor da fidelidade do Brasil à vocação cristã, impetrando vocações sacerdotais e religiosas e em favor da defesa da família humana".
O que é a Indulgência
"A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa. O fiel bem-disposto obtém esta remissão, em determinadas condições, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos", conforme diz a Constituição Apostólica Indulgentarium doctrina, Normae I: AAS 59 (1967) 21, do Pontificado de Paulo VI.
Outras normas e recomendações
O documento enviado pelo organismo do Vaticano estabelece também uma condição especial para a obtenção das indulgências pelos devotos fiéis impedidos de fazer sua peregrinação por conta de uma idade avançada ou por grave doença.
Igualmente poderão obter a Indulgência se "assumida a rejeição de todo pecado, e com a intenção de cumprir onde em primeiro lugar for possível as três condições, espiritualmente se dedicarem diante de alguma pequena imagem da Virgem Aparecida, a funções ou peregrinações jubilares, ofertando suas preces e dores ao Deus misericordioso por Maria".
Os sacerdotes aos quais está confiado o cuidado pastoral da basílica de Aparecida e os párocos das paróquias que possuem o título de Nossa Senhora Aparecida deverão "com animo pronto e generoso" se oferecer para a celebração da Penitência e muitas vezes administrar "a Sagrada Comunhão aos enfermos", conforme orienta o documento da Penitenciária Apostólica. (JSG)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Irmã M. José: "Dom Paulo é um pai querido que vai para o céu"

A família está vindo, a nossa Congregação das Franciscanas da Ação Pastoral está presente todo o tempo, porque ele é um co-fundador desde que ela se separou da Alemanha. Ele sempre disse ‘a nossa Congregação, vocês são minhas filhas’... Ele sempre rezou; as irmãs cuidam dele há mais de 30 anos. Irmã Terezinha sempre cuidou dele dia e noite. Ele tem um carinho especial por cada irmã. Domingo passado, quando lhe visitei, ele me agradeceu por tudo aquilo que as irmãs fizeram e fazem por ele. Para nós, Dom Paulo é um pai querido que vai para o céu. Sempre nos ajudou, foi nosso Diretor Espiritual e desde 2008 mora conosco no Taboão da Serra, na casinha que ele chama de ‘nosso eremitério franciscano’. Um homem santo de Deus, uma beleza de vida. Celebrava para nossas irmãs; a cada dia que podia, ele vinha rezar e celebrava, parecia que estava falando com o povo todo”.

“Dom Paulo deixa um legado muito grande para a Igreja de São Paulo, para o Brasil, para o mundo; e especialmente também para a nossa Congregação. Escreveu até um livro ‘Religiosas recomeçam sempre’, com a gravação das homilias que ele fazia para nós desde que começou a assumir a Congregação”.
“Estamos tristes, mas ao mesmo tempo, dando graças a Deus por uma vida maravilhosa, uma missão linda junto aos pobres e sofredores, lutando pela justiça e pela paz, com estes governantes e estas situações todas. Um homem que não deixou nada a desejar. Agora, desejamos que o Pai o receba com toda festa e de lá ele possa interceder por este nosso país, por este nosso mundo em conflito, guerra e com tanta falta de paz”.
“Não existem palavras para expressar tudo aquilo que gostaríamos de dizer de gratidão, de amor, a este grande homem, a este grande religioso, a este grande coração franciscano”.
(cm)
Rádio Vaticano

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Os 4 pilares para a formação de bons seminaristas, segundo o Papa Francisco

Vaticano, 12 Dez. 16 / 10:30 am (ACI).- O Papa Francisco enumerou quatro pilares que devem sustentar a formação de todo seminarista: a oração, a vidacomunitária, a vida de estudo e a vida apostólica.
Em um discurso improvisado ante a Comunidade do Pontifício Seminário Romano Regional Pugliese Pio XI, em 10 de dezembro, o Santo Padre indicou, dirigindo-se aos seminaristas presentes, que “vocês, no seminário, devem estudar, aprender a crescer na oração, conhecer a vida espiritual. No seminário são muitos seminaristas e a vida comunitária é importante”.
Para o Pontífice, esses quatro pilares são fundamentais. Estudar é importante “porque o mundo não tolera o papelão de um sacerdote que não entende as coisas, que não tem um método para entender as coisas, que é incapaz de dizer as coisas de Deus com fundamento”, mas também é importante “a vida espiritual, a oração; ou a vida comunitária com os companheiros, ou a vida apostólica, atender a comunidade paroquial”.
“Os quatro pilares são necessários na formação e se falta um deles, a formação não é equilibrada”, indicou.
Além disso, assegurou que “a vida do sacerdote deve ser fecunda. Sim, fecunda! Não somente para que seja um bom padre que segue todas as regras. Não, não. Que dê vida aos outros! Que seja pai de uma comunidade. Um sacerdote que não é pai não serve”.
Encontro do Papa Francisco com seminaristas. Foto: L'Osservatore Romano.
Neste sentido, o Bispo de Roma destacou que “a paternidade da vocação pastoral significa dar a vida, fazer a vida crescer; não passar desapercebido na vida de uma comunidade. E deverá fazê-lo com coragem, fortaleza e ternura”.
“Olhem para seus pais na fé”, exortou os seminaristas. “Olhem para seus pais e peçam ao Senhor a graça da memória, da memória eclesial”.
“‘A história da salvação não começa comigo’, devemos dizer isso para nós mesmos. ‘A minha Igreja tem uma tradição, uma longa tradição de bravos sacerdotes’. A Igreja tem que levá-la adiante”.
E essa tradição, assinalou Francisco a cada seminarista, “não terminará contigo. Deve deixá-la como herança ao que ocupe o seu lugar. Padres que recebem a paternidade dos outros e a dão aos outros”.
O Papa recordou uma anedota que ocorreu quando encontrou um sacerdote de uma pequena localidade e perguntou-lhe: “‘O que você faz?’. ‘Eu conheço o nome de cada paroquiano’. ‘De cada um?’. ‘De todos, inclusive dos seus cães’”.
“Era um sacerdote próximo às pessoas”, destacou Francisco.
“E aqui chegamos a uma palavra que quero dizer-lhes, seminaristas: ‘proximidade’. Não podemos ser sacerdotes e permanecer afastado do povo. Proximidade do povo. Aquele que nos deu um exemplo maior de proximidade foi o Senhor”.
O Santo Padre advertiu que “um sacerdote que se separa do povo não é capaz de dar a mensagem de Jesus. Não é capaz de fazer as carícias de Jesus ao povo; não é capaz de colocar o pé para que a porta não se feche”.
“E proximidade significa paciência”, disse e assinalou que “para ser próximos como Jesus, é necessário conhecer Jesus. E lhes pergunto: quanto tempo permanecem diante do sacrário a cada dia?”.
Aci Digital

domingo, 11 de dezembro de 2016

Papa Francisco explica qual é a verdadeira razão da alegria do Natal

Vaticano, 11 Dez. 16 / 09:20 am (ACI).- Na oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco convidou todos os cristãos a estar alegres pelo nascimento de Jesus que está próximo, pois nos traz a salvação da escravidão do pecado.

“A salvação, trazida por Jesus, abarca todo ser humano e o regenera”, assinalou Francisco. “Deus entrou na história para livrar-nos da escravidão do pecado. Colocou sua tenda no meio de nós para partilhar a nossa existência, curar nossas feridas e dar-nos vida nova”.
“A alegria é o fruto desta intervenção de salvação e de amor de Deus”, ressaltou.
O Santo Padre assinalou que “somos chamados a deixar-nos envolver pelo sentimento de exultação, esta alegria... Um cristão que não é alegre, falta alguma coisa a ele ou não é cristão. A alegria do coração, a alegria interior, que nos leva adiante e nos dá coragem”.
“O Senhor vem, vem à nossa vida como libertador, vem libertar-nos de todas as escravidões interiores e exteriores. É Ele que nos indica o caminho da fidelidade, da paciência e da perseverança, porque, ao seu retorno, a nossa alegria será repleta”.
Francisco recordou que estamos no terceiro domingo do Advento, “caracterizado pelo convite de São Paulo: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos. O Senhor está próximo’”.
O Papa explicou que “não é uma alegria superficial ou puramente emotiva, nem mesmo uma alegria mundana ou aquela do consumismo”.
“Trata-se de uma alegria mais autêntica, da qual somos chamados a redescobrir o sabor. É uma alegria que toca o íntimo de nosso ser, enquanto esperamos Aquele que já veio trazer a salvação ao mundo, o Messias prometido, nascido em Belém da Virgem Maria”.
O Bispo de Roma destacou que os sinais da chegada do Natal “são evidentes pelas ruas e em nossas casas. Aqui, na praça, foi colocado o presépio, tendo ao lado a árvore. Estes sinais externos nos convidam a acolher o Senhor, que sempre vem e bate à nossa porta. Convida-nos a reconhecer seus passos entre os irmãos que passam por nós, especialmente os mais fracos e necessitados”.
“Hoje, somos convidados a nos alegrarmos pela vinda iminente de nosso Redentor e somos chamados a partilhar esta alegria com os outros, dando conforto e esperança aos pobres, aos doentes, às pessoas sozinhas infelizes”, finalizou.
Aci Digital

Hoje é o terceiro domingo do Advento, o domingo da alegria ou Gaudete

REDAÇÃO CENTRAL, 11 Dez. 16 / 04:00 am (ACI).- O terceiro domingo do Advento é chamado “Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete, ou seja, alegra-se.

Nesta data são permitidos paramentos rosas, como sinal de alegria, e a Igreja convida os fiéis a se alegrar porque o Senhor está perto.
Domingo “Gaudete” e “Laetare”
Há dois domingos do ano que se permite usar a cor rosa nos paramentos e estes são o quarto domingo da Quaresma (Laetare) e o terceiro domingo do Advento (Gaudete), porque em meio à “espera”, recordar-se que está próxima a alegria da Páscoa ou do Natal, respectivamente.
Na Coroa do Advento, também se costuma acender uma vela rosa.
Evangelho: Mt 11,2-11
Naquele tempo, João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, para lhe perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?”
Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”
Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: “O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis.
Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’. Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.
Aci Digital

Papa aos seminaristas: "Tríplice pertença: ao Senhor, à Igreja, ao Reino"

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu suas atividades, na manhã deste sábado (10/12), recebendo, na Sala Clementina, 310 membros da Comunidade do Pontifício Seminário Regional da Puglia "Pio XI".
Aos seminaristas e Bispos da região do sul da Itália, o Papa retomou, brevemente, as palavras que pronunciou por ocasião da Assembleia dos Bispos italianos, sobre a identidade e o ministério dos presbíteros.

Na ocasião, Francisco descreveu o ministério de um presbítero através de uma tríplice pertença: ao Senhor, à Igreja, ao Reino:
“Tal pertença, naturalmente, não se improvisa e nem nasce depois da ordenação sacerdotal, mas é cultivada e mantida com atenção e responsabilidade nos anos de Seminário. Somente se pertencermos a Cristo, à Igreja e ao Reino podemos crescer no âmbito do Seminário, superando os obstáculos como a perigosa tentação do narcisismo”.
Mas, acrescentou anda o Pontífice, “pertença significa também entrar em relação com os outros, ser homens de relação com Cristo, com os irmãos e com as pessoas em geral. Esta deve ser a primeira meta na formação dos candidatos ao sacerdócio, aos quais o Papa recordou seu convite: “Não ter medo de sujar as mãos”. E, ao frisar que a base de todas as relações é o contato direto com Cristo, acrescentou:
“O lugar onde cresce a relação com Cristo é a oração e o fruto mais maduro da oração é sempre a caridade. Pertencer a Cristo significa ir ao encontro dos excluídos e marginalizados, experimentar a beleza da fraternidade, ser canais do seu amor, com humildade e inteligência”.
Ao se despedir dos numerosos seminaristas, de seus diretores, responsáveis d Bispos da região da Puglia, o Santo Padre recordou que “não é importante a quantidade das vocações sacerdotais, mas a sua qualidade e formação”. (MT)
Radio Vaticano

sábado, 10 de dezembro de 2016

Papa confia à Imaculada Conceição as necessidades do mundo

Na tarde desta quinta-feira, 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada, o Papa Francisco dirigiu-se à Praça de Espanha, centro de Roma, para renovar o tradicional ato de homenagem e de oração aos pés do monumento à Imaculada, dirigindo-se a seguir à Basílica de Santa Maria Maior, para rezar diante da imagem de Nossa Senhora “Salus Populi Romani”. 
Às 7h30 da manhã, como reza a tradição, uma equipe do corpo de bombeiros depositou flores aos pés da estátua, no alto da coluna, e colocou uma coroa de flores na imagem. Durante todo o dia foram realizadas diversas cerimônias e procissões diante da imagem, sob a responsabilidade de diversos grupos.
Após saudar populares presentes na Praça de Espanha, Francisco depositou flores aos pés do monumento e recitou a seguinte oração:
“Ó Maria, nossa Mãe Imaculada, no dia de tua Festa venho a Ti, e não venho sozinho: trago comigo todos aqueles que o teu Filho me confiou, nesta cidade de Roma e em todo o mundo, para que Tu os abençoe e os salve dos perigos.
Trago a Ti, Mãe, as crianças, especialmente aquelas sozinhas, abandonadas, e que por isso são enganadas e exploradas.
Trago a Ti, Mãe, as famílias, que levam em frente a vida e a sociedade, com seu compromisso diário e escondido; especialmente as famílias que têm mais dificuldades, por tantos problemas internos e externos.
Trago a Ti, Mãe, todos os trabalhadores, homens e mulheres, e confio a ti especialmente quem, por necessidade, se esforça em realizar um trabalho digno e aqueles que perderam o trabalho ou não conseguem encontrar um.
Temos necessidade de teu olhar imaculado, para reencontrar a capacidade de olhar para as pessoas e as coisas com respeito e reconhecimento, sem interesses egoístas ou hipocrisia.
Temos necessidade de teu coração imaculado, para amar de maneira gratuita, sem segundas intenções, mas buscando o bem do outro, com simplicidade e sinceridade, renunciando à máscaras e truques.
Temos necessidade de tuas mãos imaculadas, para acariciar com ternura, para tocar a carne de Jesus nos irmãos pobres, doentes, desprezados, para levantar aqueles que caíram e sustentar quem vacila.
Temos necessidade de teus pés imaculados, para ir de encontro àqueles que não podem dar o seu primeiro passo, para caminhar nos caminhos de quem está perdido, para ir e encontrar as pessoas sozinhas.
Nós te agradecemos, ó Mãe, porque mostrando-se a nós livre de qualquer mancha de pecado,Tu nos recordas que antes de tudo existe a graça de Deus, existe o amor de Jesus Cristo que deu a vida por nós, existe a força do Espírito Santo que tudo renova.
Faz que não cedamos ao desencorajamento, mas, confiando na tua constante ajuda, nos empenhemos a fundo para renovar nós mesmos, esta Cidade e o mundo inteiro.
Reza por nós, Santa Mãe de Deus".
A Imaculada e os Papas
O dogma da Imaculada Conceição foi proclamado em 8 de dezembro de 1854 pelo Beato Papa Pio IX.
Três anos mais tarde, em 8 de dezembro de 1857, o Papa abençoou e inaugurou o monumento da Imaculada na Praça de Espanha.
O Papa Pio XII, por sua vez, foi o primeiro a enviar flores à Praça de Espanha na Solenidade da Imaculada.
São João XXIII, em 1958, dirigiu-se à Praça de Espanha e depositou aos pés do monumento um cesto contendo rosas brancas. Sucessivamente, visitou a Basílica de Santa Maria Maior.
Tal gesto foi repetido também pelos Papas Beato Paulo VI, São João Paulo II e Bento XVI.
(JE)

Radio Vaticano

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Papa Francisco: Há 3 tipos de resistências que impedem a conversão

Papa Francisco celebra Missa na capela da Casa Santa Marta. Foto: L'Osservatore Romano.
VATICANO, 01 Dez. 16 / 10:15 am (ACI).- Na homilia da Missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa Francisco alertou sobre 3 tipos de resistências no coração que impedem a ação da graça, a conversão; e incentivou a encontrá-las, identificá-las e enfrentá-las sem temor.
“Às vezes, encontramos em nossos corações resistências ao Senhor” que são por fim “resistências à graça de Deus”. “Não tenham medo quando cada um vocês, cada um de nós, vê que em seu coração existem resistências”, exortou.
Francisco falou de três tipos de resistência: a resistência das “palavras vazias”, a resistência das “palavras justificadoras” e a resistência das “palavras acusatórias”.
1. Resistência das “palavras vazias”
Para explicar a resistência das “palavras vazias”, o Santo Padre se referiu à parábola dos dois filhos que o Pai convida à vinha: um diz “não” e depois acaba indo, o outro diz “sim” e não aparece.
Este último “diz sim a tudo, muito diplomaticamente, mas na verdade está dizendo ‘não, não, não’”, explicou Francisco.
“Tantas palavras: ‘Sim, sim, sim; mudaremos tudo! Sim!’, para não mudar nada, não? Ali está a camuflagem espiritual: os que tudo sim, mas que é tudo não. É a resistência das palavras vazias”.
2. Resistência das “palavras justificadoras”
Depois, tem a resistência “das palavras justificadoras”, ou seja, quando uma pessoa se justifica continuamente, “sempre há uma razão para se opor”.
Quando as justificações são muitas, “não há o bom cheiro de Deus, existe o mau cheiro do diabo”. “O cristão não precisa se justificar, porque está justificado pela Palavra de Deus”.
Trata-se de resistência das palavras “que buscam justificar a minha posição para não seguir aquilo que o Senhor nos indica”.
3. Resistência das “palavras acusatórias”
Por último, há a resistência das “palavras acusatórias”. “Quando se acusam os outros para não olhar para si mesmos, não se necessita de conversão e assim se resiste à graça como evidencia a Parábola do fariseu e do publicano”, disse o Papa.
“Mas essas resistências escondidas, que todos temos, como são? Sempre vêm para deter um processo de conversão. Sempre!”.
Trata-se de tentações que “oferecem uma resistência passiva, de maneira escondida”, mas também ajudam a amadurecer na fé e a consolidar a aproximação ao Senhor.
“Quando há um processo de mudança em uma instituição, em uma família, eu ouço dizer: ‘Há resistências ali…’ Mas graças a Deus! Se não existissem, a coisa não seria de Deus”.
A resistência à graça, indicou o Papa Francisco, é um bom sinal “porque nos indica que o Senhor está trabalhando em nós”. Devemos “deixar cair as resistências para que a graça vá adiante”.
Evangelho comentado pelo Papa Francisco:
Mt 7, 21.24-27
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
AciDigital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF