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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Congresso da Polônia defende o domingo como dia festivo dedicado a Deus

Congresso da Polônia defende o domingo como dia festivo dedicado a Deus 1.jpg
Polônia - Varsóvia (Quarta-feira, 29-11-2017, Gaudium Press) Polônia não abrirá o comércio aos domingos para dedicar esse dia a Deus, ao descanso e a família. O Congresso deste país aprovou na semana passada proteger o domingo, para impedir que as lojas abram neste dia e assim defender o descanso dos trabalhadores e respeitar o dia do Senhor.

A proposta foi apresentada pelos sindicatos do país Europeu, a qual foi acolhida pelo partido de governo Lei e Justiça, que é de caráter conservador, e pela mesma Igreja Católica, que deu as boas-vindas a esta iniciativa que busca manter o domingo como dia sagrado. A Conferência Episcopal deste país, através de um comunicado, felicitou a iniciativa.
A votação ocorreu na sexta-feira, 24 de novembro, tendo como resultado um número significativo da votação: 254 deputados a favor de fechar o comércio aos domingos, 156 contra e 23 que se abstiveram de votar.
Esta medida irá se implementar de maneira paulatina até 2020 quando as compras dominicais não serão permitidas. No ano de 2018 somente poderão abrir nos primeiros e últimos domingos do mês; e em 2019 somente no último. Já para 2020 todos os domingos serão festivos para os trabalhadores. Somente se permitirá abrir no domingo anterior a festas como Natal ou Semana Santa, além disso no último domingo de janeiro, abril, junho e agosto. Esta medida não se aplicará para o comércio online, nem para as padarias.
Para que a iniciativa seja estabelecida definitivamente resta somente que o Senado Polonês a ratifique antes de que seja assinada pelo presidente Andrzej Duda.
Em outros países europeus, como a Alemanha, a Constituição protege o descanso dominical. Assim diz o artigo 139: "o domingo e os dias reconhecidos oficialmente ficarão protegidos por lei como dias de descanso laboral e de recolhimento espiritual".
O debate sobre o tema também está aberto atualmente em países como França e Espanha, mas não se chegou a uma decisão que favoreça o descanso dominical.
O que diz o Catecismo
O Catecismo da Igreja Católica em seu número 2176, diz sobre o Domingo como Dia do Senhor: "A celebração do domingo cumpre a prescrição moral, inscrita no coração do homem, de 'dar a Deus um culto exterior, visível, público e regular sob o signo de sua bondade universal aos homens" (São Tomás de Aquino, Summa theologiae, 2-2, q. 122, a. 4). O culto dominical realiza o preceito moral da Antiga Aliança, cujo ritmo e espírito recolhe celebrando a cada semana ao Criador e Redentor de seu povo".
O domingo é o dia por excelência para a celebração da Missa do Senhor. A este respeito o Catecismo assinala: "A celebração dominical do dia e da Missa do Senhor tem um papel principalíssimo na vida da Igreja. 'O domingo, no qual se celebra o mistério pascal, por tradição apostólica, há de ser observado em toda a Igreja como festa primordial de preceito'". (EPC)

SANTO ANDRÉ, APÓSTOLO: Festa




André, nascido em Betsaida, foi primeiramente discípulo de João Batista; seguiu depois a Cristo e levou à presença deste seu irmão Pedro. Junto com Filipe, apresentou a Cristo os pagãos e indicou o rapaz que levava pães e peixes. Narra-se que, depois de Pentecostes, pregou o Evangelho em muitas regiões e foi crucificado na Acaia.

Das Homilias sobre o Evangelho de João, de São João Crisóstomo, bispo.
(Hom. 19,1: PG 59,120-121)             (Séc.IV)

Encontramos o Messias
André, tendo permanecido com Jesus e aprendido com ele muitas coisas, não escondeu o tesouro só para si mas correu depressa à procura de seu irmão, para fazê-lo participar da sua descoberta. Repara o que lhe disse: Encontramos o Messias (que quer dizer Cristo) (Jo 1,41). Vede como logo revela o que aprendera em pouco tempo! Demonstra assim o valor do Mestre que o persuadira, bem como a aplicação e o zelo daqueles que, desde o princípio, já estavam atentos. Esta expressão, com efeito, é de quem deseja intensamente a sua vinda, espera aquele que deveria vir do céu, exulta de alegria quando ele se manifestou, e se apresa em comunicar aos outros a grande notícia.
Repara também a docilidade e a prontidão de espírito de Pedro. Acorre imediatamente. E conduziu-o a Jesus (Jo 1,42), afirma o Evangelho. Mas ninguém condene a facilidade com que, não sem muita reflexão, aceitou a notícia. É provável que o irmão lhe tenha falado pormenorizadamente mais coisas. Na verdade, os evangelistas sempre narram muitas coisas resumidamente, por razões de brevidade. Aliás, não afirma que acreditou logo, mas: E conduziu-o a Jesus (Jo 1,42), e a ele o confiou para que aprendesse com Jesus todas as coisas.Estava ali, também, outro discípulo que viera com os mesmos sentimentos.
Se João Batista, quando afirma: Eis o Cordeiro e batiza no Espírito Santo (cf. Jo 1,29.33), deixou mais clara, sobre esta questão, a doutrina que seria dada pelo Cristo, muito mais fez André. Pois, não se julgando capaz de explicar tudo, conduziu o irmão à própria fonte da luz, tão contente e pressuroso, que não duvidou sequer um momento.
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ACI Digital



domingo, 26 de novembro de 2017

Solenidade de Cristo Rei Cristo Rei – Ano do Laicato

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília

Estamos celebrando a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, chegando ao final do Ano Litúrgico. Conforme o Evangelho proclamado (Mt 25,31-46), o Senhor e Rei do Universo quer ser amado e servido nos irmãos mais pobres e sofredores, representados pelos que passam fome e sede, pelos que não tem o que vestir-se, pelos enfermos, pelos migrantes e encarcerados. Jesus é um Rei diferente dos reis deste mundo e o seu Reino não se confunde com os reinos que temos visto na história. Ele é um Rei que se faz servo, lavando os pés, amando os pequenos e doando a sua vida na cruz. O seu Reino, que suplicamos ao Pai, ao rezar como ele nos ensinou, é um Reino de amor, de justiça e de paz.  O Reino é dom a ser acolhido com louvor, gratidão e responsabilidade. O critério do julgamento final está claramente definido na passagem do Evangelho, proposta para esta solenidade, fazendo-nos pensar sobre como temos amado e servido o nosso Senhor naqueles com os quais ele, de modo especial, se identifica. Os que agirem como Jesus nos ensina receberão “como herança o Reino”.
Os discípulos de Jesus são chamados a serem “sal da terra” e “luz do mundo”, a fim de que o Reino se manifeste sempre mais. A caridade, através do serviço aos que mais sofrem, torna-se sinal de que somos seus discípulos. Os cristãos leigos e leigas são chamados a serem “sal” e “luz”, vivendo e testemunhando a fé em Cristo nos diversos ambientes da sociedade, na família, no mundo do trabalho, nas escolas, na política, na economia, nos meios de comunicação e nas redes sociais., dentre tantos outros.  É muito importante a participação dos cristãos leigos e leigas na vida da Igreja, atuando nas pastorais, movimentos eclesiais, serviços e conselhos paroquiais. Ao mesmo tempo, se  faz cada vez mais necessário o testemunho dos fiéis leigos e leigas nos diversos campos da vida social, a fim de serem “sal da terra” e “luz do mundo”, numa “Igreja em saída”, como tem insistido o Papa Francisco. 
A fim de valorizar e promover cada vez mais a vocação e a missão própria dos cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade, os Bispos do Brasil, reunidos em Assembleia Geral, aprovaram um documento intitulado “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade – Sal da Terra e Luz do Mundo,” e estabeleceram o Ano do Laicato, que tem início neste domingo e se estende até a próxima solenidade de Cristo Rei. O Ano do Laicato tem como tema “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino” e como o lema “Sal da terra e Luz do mundo”.  Unidos a toda a Igreja no Brasil, a abertura do Ano do Laicato está acontecendo, neste domingo, na Catedral e em todas as Paróquias da Arquidiocese de Brasília.  Rezemos e nos empenhos para que o Ano do Laicato produza muitos frutos!
Arquidiocese de Brasília

sábado, 25 de novembro de 2017

Santa Catarina de Alexandria, padroeira das solteiras e estudantes

Santa Catarina de Alexandria (ACI Digital)
REDAÇÃO CENTRAL, 25 Nov. 17 / (ACI).- “Senhor Jesus, suplico-te me escute, a mim e a quantos na hora de sua morte, recordando meu martírio, invoquem teu nome!”, disse Santa Catarina de Alexandria antes de morrer e depois de converter muitos romanos eruditos, conforme assinala a tradição. Esta valente mulher é padroeira das solteiras e das estudantes e sua festa é celebrada neste dia 25 de novembro.

Segundo conta a tradição, a santa era filha do Rei Costus e desde muito pequena estudou as artes liberais. Mais tarde, ficou órfã.
Por volta do ano 310, o imperador Maximino ordenou que fossem oferecidos sacrifícios aos deuses, castigando duramente os que se recusavam.
Santa Catarina se apresentou diante de Maximino e debateu com ele sobre o criador do mundo e as leis que o regem. O imperador, impressionado por sua beleza e sabedoria, mandou chamar secretamente os mais sábios do império.
Catarina se dedicou profundamente à oração e os eruditos não só ficaram atônitos com os argumentos irrebatíveis da jovem, mas também se converteram ao cristianismo.
O tirano imperador se encheu de cólera e os condenou à fogueira. Em seguida, Maximino propôs a Catarina que fosse sua primeira dama, mas ela recusou. Por isso, foi açoitada e trancada em um calabouço sem comer.
A imperatriz e o general Porfírio ficaram surpresos ao ver a prisão iluminada por anjos que curavam as feridas de Santa Catarina, a qual lhes falou da doutrina cristã e os converteu, junto a muitos soldados.
O imperador, por sua vez, lhe propôs ser rainha, mas a santa escolheu seguir consagrada a Cristo e recusou oferecer sacrifícios a deuses pagãos. Então, os prefeitos do imperador idealizaram rodas com pregos e lâminas para matá-la, mas Catarina orou e a máquina se desfez em mil pedaços. Algumas histórias assinalam que o objeto foi destruído por um raio.
A imperatriz recriminou o imperador por sua crueldade, ele ficou furioso e ordenou que cortassem os seios e a cabeça dela. O general Porfírio enterrou o corpo e foi até Maximino. Então, reconheceu que ele também era cristão, assim como a maioria dos presentes. O tirano, cego de ira, mandou degolar todos.
O imperador tentou outra vez seduzir Catarina e lhe ofereceu compartilhar o trono, mas foi novamente rechaçado. Desta maneira, Catarina foi condenada à morte. Uma espada cortou sua cabeça e os anjos transladaram seu corpo ao Monte Sinai.
Nesse lugar, onde Moisés falou com Deus na sarça ardente, no século IV, a imperatriz Helena mandou construir uma capela. Dois séculos mais tarde, o Imperador Justiniano erigiu o Mosteiro de Santa Catarina, considerado o mosteiro cristão mais antigo do mundo. No ano 2000, São João Paulo II iniciou ali sua peregrinação jubilar pela Terra Santa.
No Brasil, foi homenageada com o estado de Santa Catarina, que tem a virgem mártir como padroeira.
Fonte: ACI Digital

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Ano do laicato

Cardeal Orani João TempestaArcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Começaremos a viver, a partir do domingo de Cristo Rei deste ano, Dia do Cristão leigo, o ano do laicato. Uma iniciativa de nossa Conferência Episcopal no intuito de protagonizar o papel e a missão dos leigos na igreja e no na sociedade. Os leigos são os cristãos batizados que não estão ligados como membros às Sagradas Ordens, ou seja, os que foram incorporados a Cristo pelo Batismo, que formam o Povo de Deus, e que participam da função sacerdotal, profética e régia de Cristo.
Os cristãos leigos estão na linha mais avançada da vida da Igreja; e devem ter uma consciência clara, não somente de pertencerem à Igreja, mas de “serem e sentirem com a Igreja”, isto é, a comunidade dos fiéis na terra em unidade com o Santo Padre, o Papa, e em comunhão com seus Bispos. Juntos, como a Igreja.
O leigo tem como vocação própria, procurar o Reino de Deus exercendo funções no mundo, no trabalho, mas ordenando-as segundo o Plano e a vontade de Deus. Cristo os chama a ser “sal da terra e luz do mundo” (lema deste ano do laicato). O leigo deve ser testemunha de Cristo aonde o sacerdote não chega. Ele deve levar a luz de Cristo aos ambientes de trevas, de pecado, de injustiça, de violência, enfim, ao mundo de hoje com suas virtudes e mazelas. Assim, no mundo do trabalho, levando tudo a Deus, o leigo contribui para o louvor do Criador. Ele constrói o mundo pelo trabalho, e assim coloca na obra de Deus a sua assinatura.
Sabendo da importância do leigo para a Igreja, a Igreja no Brasil tem a proposta de celebrar no período de 26 de novembro de 2017, Solenidade de Cristo Rei, à 25 de novembro de 2018, o “Ano do Laicato”.
O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema, como já dissemos: “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14). (Retirado do site: http://cnbb.net.br/ano-do-laicato-intensificara-o-trabalho-para-que-cristaos-leigos-e-leigas-sejam-sal-e-luz-na-igreja-e-na-sociedade acesso pela última vez: 30/10/2017).
O Ano do Laicato terá como objetivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade” (Retirado do site: http://cnbb.net.br/ano-do-laicato-intensificara-o-trabalho-para-que-cristaos-leigos-e-leigas-sejam-sal-e-luz-na-igreja-e-na-sociedade, acesso pela última vez: 30/10/2017).
O Concílio Ecumênico Vaticano II fez vir à tona mais ainda a atividade do leigo na Igreja: “Os leigos que forem capazes e que se formarem para isto podem também dar sua colaboração na formação catequética, no ensino das ciências sagradas e atuar nos meios de comunicação social.” (CIC §906)
Os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, “eles têm a obrigação e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente por meio deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que sem ela o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito”. (CIC §900).
“Os leigos podem também sentir-se chamados ou vir a ser chamados para colaborar com os próprios pastores no serviço da comunidade eclesial, para o crescimento e a vida da mesma, exercendo ministérios bem diversificados, segundo a graça e os carismas que o Senhor quiser depositar neles.” (CIC §910). Nesse sentido, além do trabalho essencial dos leigos no mundo, a colaboração intra-eclesial também é muito importante como membros da Igreja.
A Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato organizou as atividades em quatro eixos: 1) Eventos; 2) Comunicação, catequese e celebração; 3) Seminários temáticos nos Regionais; e 4) Publicações. O Ano do leigo, pretende ainda: “Dinamizar o estudo e a prática do documento 105: ‘Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade’ e demais documentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; e estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, ‘verdadeiros sujeitos eclesiais’ (DAp, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na Sociedade.
Contudo, o Ano do laicato será muito especial, pois, teremos a oportunidade de ainda mais aprofundar na missão do leigo e do seu papel no contexto atual de Igreja e mundo. Segundo Papa Francisco: “em virtude do Batismo recebido, os fiéis leigos são protagonistas na obra de evangelização e promoção humana”. “Incorporado à Igreja, cada membro do Povo de Deus é inseparavelmente discípulo e missionário. É preciso sempre reiniciar dessa raiz comum a todos nós, filhos da Mãe Igreja”. (Retirado do site: http://www.news.va/pt/news/papa-francisco-leigos-sao-protagonistas-na-obra-de/ Acesso: 30/10/2017).
Que nossos leigos e leigas neste ano especial, fiéis filhos da Igreja, e seguidores de Jesus Cristo, possam, diante de tantas ideologias e injustiças serem testemunhas de um tempo novo em que o Evangelho vivido seja um sinal de esperança cristã para a sociedade, totalmente comprometidos com Jesus Cristo e guiados pelo Espírito Santo no caminho para o Pai e assim sejam sempre mais testemunhas evangélicas da misericórdia divina!
CNBB

Papa: colonização ideológica impõe sistema educativo aos jovens

Jovens (catequizar)
Cidade do Vaticano (RV) - “Tirar a liberdade, cancelar a memória, doutrinar os jovens: são os três indicadores de colonização cultural e ideológica, em todos os tempos. O Papa, na homilia da missa na Casa Santa Marta, voltou a este tema inspirando-se mais uma vez nas leituras desta semana, que narram a perseguição do rei Antíoco Epifane contra os Macabeus fieis à lei dos Pais. O que aconteceu, comentou Francisco ao povo de Deus, acontece todas as vezes que surge uma ditadura na terra: ‘pensem’ – disse o Papa sem citar nomes – ‘no que fizeram as ditaduras do século passado na Europa’ e nas ‘escolas de doutrinamento’ que nasceram:
“Tira-se a liberdade, destrói-se a história, a memória do povo, e impõe-se um sistema educativo aos jovens. Todas, todas fazem isso; todas fazem assim. Algumas com luvas brancas: um país, uma nação pede um empréstimo... ‘eu dou, mas nas suas escolas, devem ensinar isso, isso e aquilo’ e indicam os livros... livros que cancelam tudo o que Deus criou e como o criou. Cancelam as diferenças, cancelam a história: a partir de hoje, começa-se a pensar assim. Quem não pensa assim deve ser deixado de lado, ou até perseguido’.
Também na Europa, reiterou o Papa, ‘aqueles que se opunham às ditaduras genocidas eram perseguidos’, ameaçados, privados da liberdade, que corresponde a ‘outra forma de tortura’. E com a liberdade, as colonizações culturais tiram a memória, reduzindo-a a ‘fábulas’,  ‘mentiras’, ‘coisa de velho’. Recordando a figura da mãe dos Macabeus, que exorta os filhos a resistirem diante do martírio, o Papa sublinhou o papel único da mulher na custódia da memória e das raízes históricas:
“Preservar a memória: a memória da salvação, a memória do povo de Deus, a memória que fortalecia a fé deste povo perseguido pela colonização ideológica e cultural. A memória nos ajuda aa vencer qualquer sistema educativo perverso. Recordar: recordar os valores, recordar a História, recordar as coisas que aprendemos. E depois, a mãe, a mãe que falava duas vezes – como diz o texto – na ‘língua dos pais’: falava em dialeto. E não existe nenhuma colonização cultural que possa vencer o dialeto..’.
A ‘ternura feminina’ e ‘a coragem viril’ da mãe dos Macabeus que se sente forte pelas raízes históricas da língua dos Pais na defesa de seus filhos e do Povo de Deus, faz pensar – observou o Papa – que ‘somente a força das mulheres é capaz de resistir a uma colonização cultural’. As mulheres são, portanto, guardiãs da memória, do dialeto e também da fé:
"O povo de Deus foi adiante graças a tantas mulheres boas, que souberam dar aos filhos a fé e somente elas – as mães – sabem transmitir a fé em dialeto. Que o Senhor nos dê sempre a graça, na Igreja, de fazer memória, de não esquecermos o dialeto dos pais e de ter mulheres corajosas".

Fonte: Rádio Vaticano

Hoje celebramos 117 santos mártires assassinados por ódio a fé no Vietnã

REDAÇÃO CENTRAL, 24 Nov. 17 / 04:00 am (ACI).- Por volta do século XVI, a evangelização chegou ao Vietnã e muitos a acolheram com alegria, mas rapidamente também teve início a perseguição aos cristãos.

Foi assim que durante séculos milhares de vietnamitas foram martirizados, entre eles bispos, sacerdotes, religiosos e leigos.
Muitos deles foram enterrados de forma anônima, mas sua lembrança permanece viva no espírito da comunidade católica.
Deste grupo de valentes cristãos, 117 católicos, cujos nomes foram identificados, foram canonizados por São João Paulo II em 1988 e sua festa é celebrada neste dia 24 de novembro.
Destes, 75 foram decapitados, 22 estrangulados, 6 queimados vivos, 5 condenados a esquartejamento e 9 foram condenados a morrer no cárcere com torturas.
Os 117 mártires do Vietnã, entre os quais também havia missionários espanhóis e franceses, são:
1. André DUNG-LAC, Sacerdote 21-12-1839
2. Domingos HENARES, Bispo O.P. 25-06-1838
3. Clemente Inácio DELGADO CEBRIAN, Bispo O.P. 12-07-1838
4. Pedro Rosa Úrsula BORIE, Bispo M.E.P. 24-11-1838
5. José Maria DIAZ SANJURJO, Bispo O.P. 20-07-1857
6. Melchior GARCIA SAMPEDRO SUAREZ, Bispo O.P. 28-07-1858
7. Jerônimo HERMOSILLA, Bispo O.P. O1-11-1861
8. Valentim BERRIO OCHOA, Bispo O.P. 01-11-1861
9. Estevão Teodoro CUENOT, Bispo M.E.P. 14-11-1861
10. Francisco GIL DE FEDERICH, Sacerdote O.P. 22-O1-1745
11. Mateus ALONSO LECINIANA, Sacerdote O.P. 22-O1-1745
12. Jacinto CASTANEDA, Sacerdote O.P. 07-11-1773
13. Vicente LE OUANG LIEM, Sacerdote O.P. 07-11-1773
14. Emanuel NGUYEN VAN TRIEU, Sacerdote 17-09-1798
15. João DAT, Sacerdote 28-10-1798
16. Pedro LE TuY, Sacerdote 11-10-1833
17. Francisco Isidoro GAGELIN, Sacerdote M.E.P. 17-10-1833
18. José MARCHAND, Sacerdote M.E.P. 30-11-1835
19. João Carlos CORNAY, Sacerdote M.E.P. 20-09-1837
20. Vicente DO YEN, Sacerdote O.P. 30-06-1838
21. Pedro NGUYEN BA TUAN, Sacerdote 15-07-1838
22. José FERNANDEZ, Sacerdote O.P. 24-07-1838
23. Bernardo VU VAN DUE, Sacerdote 01-08-1838
24. Domingos NGUYEN VAN HANH (DIEU), Sacerdote O.P. 01-08-1838
25. Santiago Do MAI NAM, Sacerdote 12-08-1838
26. José DANG DINH (NIEN) VIEN, Sacerdote 21-08-1838
27. Pedro NGUYEN VAN TU, Sacerdote O.P. 05-09-1838
28. Francisco JACCARD, Sacerdote M.E.P. 21-09-1838
29. Vicente NGUYEN THE DIEM, Sacerdote 24-11-1838
30. Pedro VO BANG KHOA, Sacerdote 24-11-1838
31. Domingos TUOC, Sacerdote O.P. 02-04-1839
32. Tomás DINH VIET Du, Sacerdote O.P. 26-11-1839
33. Domingos NGUYEN VAN (DOAN) XUYEN, Sacerdote O.P. 26-11-1839
34. Pedro PHAM VAN TIZI, Sacerdote 21-12-1839
35. Paulo PHAN KHAc KHOAN, Sacerdote 28-04-1840
36. José DO QUANG HIEN, Sacerdote O.P. 09-05-1840
37. Lucas Vu BA LOAN, Sacerdote 05-06-1840
38. Domingos TRACH (DOAI), Sacerdote O.P. 18-09-1840
39. Paulo NGUYEN NGAN, Sacerdote 08-11-1840
40. José NGUYEN DINH NGHI, Sacerdote 08-11-1840
41. Martinho TA Duc THINH, Sacerdote 08-11-1840
42. Pedro KHANH, Sacerdote 12-07-1842
43. Agostinho SCHOEFFLER, Sacerdote M.E.P. 01-05-1851
44. João Luís BONNARD, Sacerdote M.E.P. 01-05-1852
45. Felipe PHAN VAN MINH, Sacerdote 03-07-1853
46. Lourenço NGUYEN VAN HUONG, Sacerdote 27-04-1856
47. Paulo LE BAo TINH, Sacerdote 06-04-1857
48. Domingos MAU, Sacerdote O.P. 05-11-1858
49. Paulo LE VAN Loc, Sacerdote 13-02-1859
50. Domingos CAM, Sacerdote T.O.P. 11-03-1859
51. Pedro DOAN LONG QUY, Sacerdote 31-07-1859
52. Pedro Francisco NERON, Sacerdote M.E.P. 03-11-1860
53. Tomás KHUONG, Sacerdote T.O.P. 30-01-1861
54. João Teofano VENARD, Sacerdote M.E.P. 02-02-1861
55. Pedro NGUYEN VAN Luu, Sacerdote 07-04-1861
56. José TUAN, Sacerdote O.P. 30-04-1861
57. João DOAN TRINH HOAN, Sacerdote 26-05-1861
58. Pedro ALMATO RIBERA, Sacerdote O.P. 01-11-1861
59. Paulo TONG VIET BUONG, Leigo 23-10-1833
60. André TRAN VAN THONG, Leigo 28-11-1835
61. Francisco Javier CAN, Catequista 20-11-1837
62. Francisco DO VAN (HIEN) CHIEU, Catequista 25-06-1838
63. José NGUYEN DINH UPEN, Catequista T.O.P. 03-07-1838
64. Pedro NGUYEN DicH, Leigo 12-08-1838
65. Miguel NGUYEN HUY MY, Leigo 12-08-1838
66. José HOANG LUONG CANH, Leigo T.O.P. 05-09-1838
67. Tomás TRAN VAN THIEN, Seminarista 21-09-1838
68. Pedro TRUONG VAN DUONG, Catequista 18-12-1838
69. Paulo NGUYEN VAN MY, Catequista 18-12-1838
70. Pedro VU VAN TRUAT, Catequista 18-12-1838
71. Agostinho PHAN VIET Huy, Leigo 13-06-1839
72. Nicolau BUI DUC THE, Leigo 13-06-1839
73. Domingos (Nicolau) DINH DAT, Leigo 18-07-1839
74. Tomás NGUYEN VAN DE, Leigo T.O.P. 19-12-1839
75. Francisco Javier HA THONG MAU, Catequista T.O.P. 19-12-1839
76. Agostinho NGUYEN VAN MOI, Leigo T.O.P. 19-12-1839
77. Domingos Bui VAN UY, Catequista T.O.P. 19-12-1839
78. Estevão NGUYEN VAN VINTI, Leigo T.O.P. 19-12-1839
79. Pedro NGUYEN VAN HIEU, Catequista 28-04-1840
80. João Batista DINH VAN THANH, Catequista 28-04-1840
81. Antônio NGUYEN HUU (NAM) QUYNH, Leigo 10-07-1840
82. Pedro NGUYEN KHAC Tu, Catequista 10-07-1840
83. Tomás TOAN, Catequista T.O.P. 21-07-1840
84. João Batista CON, Leigo 08-11-1840
85. Martinho THO, Leigo 08-11-1840
86. Simão PHAN DAc HOA, Leigo 12-12-1840
87. Inês LE THi THANH (DE), Leiga 12-07-1841
88. Mateus LE VAN GAM, Leigo 11-05-1847
89. José NGUYEN VAN Luu, Catequista 02-05-1854
90. André NGUYEN Kim THONG (NAM THUONG), Catequista 15-07-1855
91. Miguel Ho DINH HY, Leigo 22-05-1857
92. Pedro DOAN VAN VAN, Catequista 25-05-1857
93. Francisco PHAN VAN TRUNG, Leigo 06-10-1858
94. Domingos PHAM THONG (AN) KHAM, Leigo T.O.P. 13-01-1859
95. Lucas PHAM THONG (CAI) THIN, Leigo 13-01-1859
96. José PHAM THONG (CAI) TA, Leigo 13-01-1859
97. Paulo HANH, Leigo 28-05-1859
98. Emanuel LE VAN PHUNG, Leigo 31-07-1859
99. José LE DANG THI, Leigo 24-10-1860
100. Mateus NGUYEN VAN (NGUYEN) PHUONG, Leigo 26-05-1861
101. José NGUYEN DUY KHANG, Catequista T.O.P. 06-11-1861
102. José TUAN, Leigo 07-01-1862
103. José TUC, Leigo 01-06-1862
104. Domingos NINH, Leigo 02-06-1862
105. Domingos TORI, Leigo 05-06-1862
106. Lourenço NGON, Leigo 22-05-1862
107; Paulo (DONG) DUONG, Leigo 03-06-1862
108. Domingos HUYEN, Leigo 05-06-1862
109. Pedro DUNG, Leigo 06-06-1862
110. Vicente DUONG, Leigo 06-06-1862
111. Pedro THUAN, Leigo 06-06-1862
112. Domingos MAO, Leigo 16-06-1862
113. Domingos NGUYEN, Leigo 16-06-1862
114. Domingos NHI, Leigo 16-06-1862
115. André TUONG, Leigo 16-06-1862
116. Vicente TUONG, Leigo 16-06-1862
117. Pedro DA, Leigo 17-06-1862
ACI Digital

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Brasil passa a ter a menor Basílica do mundo

Santuário de Nossa Senhora da Piedade. Foto: Wikimedia (domínio público)
BELO HORIZONTE, 21 Nov. 17 / 02:00 pm (ACI).- No alto da Serra da Piedade, em Caeté (MG), uma pequena ermida recebe há 250 anos milhares de peregrinos, levando à necessidade da construção de outra igreja maior na década de 1970; agora, esses dois templos foram elevados a Basílicas pelo Papa Francisco, sendo que um deles se tornou a menor Basílica do mundo.
O anúncio foi feito pelo Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, durante a Missa por ocasião do Dia Mundial dos Pobres, no domingo, 19 de novembro.
Segundo o Prelado, a singela capela do século XVIII passa a se chamar Basílica Ermida da Padroeira de Minas Gerais – Nossa Senhora da Piedade e a Igreja das Romarias, erguida na década de 1970, se torna Basílica Estadual Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais.
“Estou muito feliz, porque é o reconhecimento do Papa Francisco para um lugar de grande singularidade e expressividade, que une a história de dois séculos e meio, a força espiritual do povo”, expressou o Arcebispo ao ‘Estado de Minas’.
Dom Walmor explicou que, a partir de agora, essas duas igrejas “estão ligadas à missão do Papa”. “É importante destacar que as Basílicas são espaços especiais, já que os católicos podem receber indulgências, a graça de purificar o peso que os pecados têm sobre nós”, acrescentou.
Quanto à data para o anúncio dos títulos, o Arcebispo assinalou que se tratou de uma forma para demonstrar que as Basílicas remetem à realeza de Cristo, o qual “não significa triunfo, mas serviço aos pobres”.
Além disso, conforme explicou a Arquidiocese mineira, “assim como as catedrais estão ligadas ao ministério de bispos e arcebispos, as Basílicas têm vínculos direto com o ministério do Papa. Por isso, são consideradas pela Igreja como território internacional, com grande influência nas regiões onde estão inseridas”.
A decisão do Papa Francisco de elevar a Ermida e a Igreja das Romarias a Basílicas se deu após Dom Walmor levar ao Pontífice, em junho, um documento com assinaturas de bispos mineiros que faziam esta solicitação para este jubileu dos 250 anos de peregrinações.
A Arquidiocese de Belo Horizonte informou que no dia 15 de dezembro, às 15h, será feita a dedicação da Basílica Ermida da Padroeira de Minas Gerais – Nossa Senhora da Piedade e consagração do altar.
Neste mesmo dia, terá início a novena para dedicação da Basílica Estadual Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais e consagração do altar, que ocorrerá em 15 de setembro de 2018, dia de Nossa Senhora da Piedade.
Basílica
Um templo recebe o título de Basílica por parte dos Papas devido à sua importância espiritual e histórica. São centros espirituais e evangelizadores de uma comunidade e também servem para difundir uma devoção especial à Virgem Maria, a Jesus ou a algum santo.
No mundo, há quatro basílicas maiores, que estão em Roma. São as de São Pedro, Santa Maria Maior, São Paulo Extramuros e São João de Latrão, conhecida como a Catedral do Papa.
Existem ainda as Basílicas menores, templos que receberam esse título por uma concessão do Papa ou da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Geralmente, são santuários e catedrais que recebem um grande número de peregrinos pelos tesouros sagrados que guardam ou pela sua importância histórica.
Quanto às novas Basílicas do Brasil, o complexo do Santuário de Nossa Senhora da Piedade, somente em 2016, recebeu cerca de 500 mil pessoas entre brasileiros e estrangeiros. Para este ano Jubilar de 2017, a expectativa é de acolher 700 mil peregrinos.
A história desse local e da devoção à Nossa Senhora da Piedade remonta ao século XVIII, quando uma menina, surda e muda, passou a falar e a ouvir após testemunhar uma aparição da Virgem Maria no alto da Serra da Piedade.
Após ter conhecimento desse milagre, o português Antônio da Silva Bracarena se converteu e decidiu construir uma capela naquele local.
Em 1767, começou a erguer a Ermida de Nossa Senhora da Piedade, que mais tarde, acolheu a imagem da Virgem esculpida pelo reconhecido como mestre do Barroco mineiro Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Em reconhecimento à devoção do povo mineiro e aos peregrinos que visitam o Santuário na Serra da Piedade, em 1960, por decreto do Papa João XXIII, Nossa Senhora da Piedade se tornou padroeira de Minas Gerais.
ACI Digital

domingo, 19 de novembro de 2017

Papa nomeia o Cardeal Sérgio da Rocha Relator Geral do Sínodo de 2018

Cidade do Vaticano (RV) - O Conselho da Secretaria do Sínodo dos Bispos reuniu-se esta quinta e sexta-feira, 16 e 17 de novembro, no Vaticano, informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.
Cardeal Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília e Presidente da CNBB - RV

Ao término do encontro o Santo Padre anunciou a nomeação do Relator Geral na pessoa do arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Sérgio da Rocha, e dos Secretários Especiais nas pessoas do Rev. Pe. Giacomo Costa, S.J. e Pe. Rossano Sala, S.D.B. para a próxima Assembleia Geral Ordinária do Sínodo, a realizar-se no Vaticano de 3 a 28 de outubro de 2018, lê-se ainda no comunicado.
Rádio Vaticano


sábado, 18 de novembro de 2017

Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Nov. 17 / 04:00 am (ACI).- Neste dia 18 de novembro, a Igreja celebra a dedicação das Basílicas dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, templos em Roma que contêm os restos mortais destes dois grandes nomes do cristianismo e símbolos da fraternidade e da unidade da Igreja.

A Basílica de São Pedro, no Vaticano, foi construída sobre o túmulo do Apóstolo, que morreu crucificado de cabeça para baixo. No ano 323, o imperador Constantino mandou construir no local a Basílica dedicada àquele que foi o primeiro Papa da Igreja.
A atual Basílica de São Pedro demorou 170 anos para ser edificada. Começou com o Papa Nicolau V, em 1454, e foi concluída pelo Papa Urbano VIII, que a consagrou em 18 de novembro de 1626. A data coincide com a consagração da antiga Basílica.
Bramante, Rafael, Michelangelo e Bernini, famosos artistas da história, trabalharam nela, plasmando o melhor de sua arte.
A Basílica de São Pedro mede 212 metros de comprimento, 140 de largura e 133 metros de altura em sua cúpula. Não há templo no mundo que se iguale em extensão.
A Basílica de São Paulo Extramuros é, depois de São Pedro, o maior templo de Roma. Também surgiu por vontade de Constantino. Em 1823, foi quase totalmente destruída por um terrível incêndio. Leão XIII iniciou sua reconstrução e foi consagrada em 10 de dezembro de 1854 pelo Papa Pio IX.
Um fato interessante é que, sob as janelas da nave central nas naves laterais, em mosaico, encontram-se os retratos de todos os Papas desde São Pedro até o atual, o Papa Francisco.
Em 2009, por ocasião desta celebração, o Papa Bento XVI disse que “esta festa nos proporciona a ocasião de ressaltar o significado e o valor da Igreja. Queridos jovens, amem a Igreja e cooperem com entusiasmo em sua edificação”.
ACI Digital

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Cardeal Tempesta adverte sobre inclusão da ideologia de gênero em iminente aprovação da BNCC

Cardeal Orani João Tempesta / Foto: Facebook Cardeal Orani João Tempesta
RIO DE JANEIRO, 14 Nov. 17 / 07:00 am (ACI).- Frente à iminente votação da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que em seu formato atual inclui a ideologia de gênero, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta fez um alerta sobre os riscos que decorrem de tal ideologia e convocou a sociedade a reagir.
“O tempo urge!”, alertou o Purpurado em um recente artigo intitulado “‘Ideologia de gênero’ na BNCC, do MEC”.
No texto, exortou a refletir “com atenção a respeito do tema e, dentro da lei e da ordem – meta importante a todo fiel cristão –, reajamos alertando os próximos e assinando campanhas contrárias a essa introdução na BNCC”.
Segundo o Cardeal Tempesta, caso o decreto da BNCC seja “deixado com as menções sobre a ideologia de gênero, nos deixará à mercê de um futuro perigoso para a nossa civilização”.
“As pessoas sensatas, cientistas e também de fé já alertaram sobre esse erro perigoso e que agora temos a ameaça de ser imposta sobre a nossa cultura uma ideologia que destrói a sociedade em vista de uma dominação ditatorial”, advertiu.
A ideologia de gênero e a educação no Brasil já estiveram no foco dos debates nos últimos anos em razão do Plano Nacional e dos Planos Municipais de Educação, tendo sido rejeitada na grande maioria desses, incluindo o nacional.
Entretanto, conforme recordou o Arcebispo do Rio de Janeiro, “mesmo sendo rejeitado amplamente em quase todas as Assembleias legislativas do Brasil, a Ideologia de gênero vai entrando pelo judiciário ou por decretos executivos”.
Diante disso, reforçou a importância do “nosso posicionamento neste momento crucial da história de nossa nação” e convidou “todos os homens e mulheres, que tomarem conhecimento deste momento histórico, a uma decisão firme e participativa (como muito se prega em qualquer democracia) em favor do futuro próximo e remoto das novas gerações, por conseguinte, da família e de toda a Humanidade ameaçada”.
Como explicou o Cardeal, a ideologia de gênero se trata de uma teoria “antinatural” que afirma a existência de um “sexo psicológico ou o gênero que poderia ser construído livremente pela sociedade na qual o indivíduo está inserido e não em conformidade com a Biologia”.
“Essa teoria – pontuou – faz parte de um conjunto maior de ideias que se destinam a descontruir a sociedade atual em vista de uma anarquia geral” e “é isso que se pretende ensinar nas escolas de todo o Brasil” com a BNCC.
Esta é uma “forma de (des)educação” que se mostra “totalmente contrária aos planos de Deus e à própria ciência”.
O Purpurado recordou “a raiz marxista e ateia desse sistema ideológico”, conforme foi sublinhado em 1998 em nota emitida pela Conferência Episcopal do Peru com o título ‘La ideologia de género: sus peligros y alcances’.
Trata-se, indicou, de uma ideologia que “é contra Deus, autor da Lei natural moral e física, que criou homem e mulher”.
Sobre ela, a Igreja vem alertando, conforme lembrou o Arcebispo, ao citar o Papa Bento XVI, o qual via o “termo ‘gênero’ como nova filosofia da sexualidade”, na qual “homem e mulher como realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem”.
Também o Papa Francisco lançou suas advertências sobre tal ideologia, ao afirmar em uma Audiência Geral em 2015 que “a chamada teoria do gênero não é expressão de uma frustração e resignação, com a finalidade de cancelar a diferença sexual por não saber mais como lidar com ela” e que, “para resolver seus problemas de relação, o homem e a mulher devem dialogar mais, escutando-se, conhecendo-se e amando-se mais”.
Entretanto, ressaltou, não partem apenas da Igreja os argumentos contrários à ideologia de gênero e, como exemplo, citou uma declaração do Colégio de Pediatras dos Estados Unidos, na qual afirmam que “condicionar as crianças a crerem que é normal e saudável uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é abuso infantil”.
Segundo defende esta mesma declaração dos pediatras, “são os fatos e não a ideologia que determinam a realidade”, ou seja, “a sexualidade é um traço biológico objetivo”.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF