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quarta-feira, 31 de maio de 2023

O Papa: Matteo Ricci seguiu o caminho do diálogo e da amizade com todas as pessoas

Audiência Geral | Vatican News

O estudo e a formação despertam interesse e admiração, mas é a coerência da vida cristã que atrai, disse Francisco na Audiência Geral referindo-se à missão do jesuíta que, superando dificuldades e perigos, conseguiu entrar no grande país asiático há 500 anos e anunciar a fé cristã, modelo de inculturação.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

A catequese do Papa Francisco na Audiência Geral, desta quarta-feira (31/07), teve como exemplo de zelo apostólico o pe. Matteo Ricci, italiano que foi à China.

"Natural de Macerata, na região das Marcas, depois de ter estudado nas escolas dos jesuítas e de ter entrado na Companhia de Jesus, entusiasmado pelos relatórios dos missionários, como muitos outros jovens, seus companheiros, pediu para ser enviado para as missões do Extremo Oriente. Depois da tentativa de Francisco Xavier, mais vinte e cinco jesuítas procuraram, sem sucesso, entrar na China", sublinhou o Papa.

De acordo com Francisco, "Matteo Ricci e um de seus confrades se prepararam muito bem, estudando cuidadosamente a língua e os costumes chineses, e no final conseguiram estabelecer-se no sul do país. Foram necessários dezoito anos, com quatro etapas em quatro cidades diferentes, antes de chegar a Pequim, que era o centro. Com constância e paciência, animado por uma fé inabalável, Matteo Ricci conseguiu superar dificuldades e perigos, desconfianças e oposições. Ele seguiu sempre o caminho do diálogo e da amizade com todas as pessoas que encontrou, e isto abriu-lhe muitas portas para o anúncio da fé cristã".

Comportamento de inculturação

A sua primeira obra em língua chinesa foi precisamente um tratado "Sobre a amizade", que teve grande ressonância. Para se integrar na cultura e na vida chinesas, num primeiro período vestia-se como os bonzos budistas, conforme o costume do país, mas depois compreendeu que a melhor maneira era assumir o estilo de vida e os trajes dos eruditos. Estudou profundamente os seus textos clássicos, a fim de poder apresentar o cristianismo em diálogo positivo com a sua sabedoria confucionista e os usos e costumes da sociedade chinesa. Isso se chama um comportamento de inculturação. Estes missionários souberam “inculturar” a fé cristã em diálogo com a cultura grega.

Segundo o Papa, "a sua excelente preparação científica suscitava o interesse e a admiração dos homens cultos, começando pelo seu famoso mapa-múndi, o mapa de todo o mundo então conhecido, com os diferentes continentes, que revela aos chineses, pela primeira vez, uma realidade fora da China muito mais vasta do que pensavam". 

De acordo com o Papa, "os conhecimentos matemáticos e astronômicos de Ricci e de seus seguidores missionários contribuíram para um encontro fecundo entre a cultura e a ciência do Ocidente e do Oriente, que então viverá uma das suas épocas mais felizes, no sinal do diálogo e da amizade. Com efeito, a obra de Matteo Ricci nunca teria sido possível sem a colaboração de seus grandes amigos chineses, como os famosos “Doutor Paulo” (Xu Guangqi) e o “Doutor Leão” (Li Zhizao)".

A coerência dos evangelizadores

"No entanto, a fama de Ricci como homem de ciência não deve obscurecer a motivação mais profunda de todos os seus esforços: o anúncio do Evangelho. A credibilidade obtida mediante o diálogo científico conferia-lhe autoridade para propor a verdade da fé e da moral cristã, que ele debate de modo aprofundado nas suas principais obras chinesas, como O verdadeiro significado do Senhor do Céu", sublinhou Francisco. "Esses missionários rezavam, pregavam, se moviam, faziam jogadas políticas, tudo isso, mas rezavam. É o que alimenta a vida missionária, uma vida de caridade, ajudavam os outros, humildade e um total desinteresse por honras e riquezas que levam muitos dos seus discípulos e amigos a aceitar a fé católica porque viam um homem tão inteligente, tão sábio, tão astuto, no bom sentido da palavra, para fazer as coisas e tão fiel, que diziam: O que prega é verdadeiro, é uma personalidade que dá testemunho", disse ainda o Papa.

“Testemunha com a própria vida o que anuncia. Esta é a coerência dos evangelizadores. Isso cabe a todos nós cristãos que somos evangelizadores. Eu posso rezar o Credo de cor, posso dizer todas as coisas que acreditamos, mas se a vida não for coerente com isso, não serve a nada. O que atrai as pessoas é o testemunho de coerência. Nós cristãos vivemos o que pregamos. Não fazer de conta de viver como cristãos e depois viver como mundanos. Fiquem atentos! Olhando para esses missionários, esse era italiano, a força maior é a coerência. Eles são coerentes.”

"Matteo Ricci faleceu em Pequim, em 1610, aos 57 anos. Um homem que dedicou toda a sua vida à missão. O espírito missionário de Mateo Ricci é um modelo vivo atual. O seu amor pelo povo chinês é um modelo, mas o que é uma estrada atual é a coerência de vida, o testemunho de sua vida como cristão. Ele levou o cristianismo à China. Ele é grande porque é um grande cientista, ele é grande porque é corajoso, ele é grande porque escreveu muitos livros, mas sobretudo é grande porque foi coerente com a sua vocação, coerente com o desejo de seguir Jesus Cristo. Irmãos e irmãs, hoje nós, cada um de nós, se pergunte: "Sou coerente ou sou um pouco mais ou menos?", concluiu Francisco.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Veja como dizer “Cristo ressuscitou” em mais de 30 idiomas

Ressurreição, de Carl Heinrich | Wikimedia Commons | Domínio Público

Por Cerith Gardiner

Alguns desses idiomas podem ser um pouco mais difíceis de se pronunciar, mas é muito interessante conhecer tantas maneiras de divulgar a máxima Boa Nova do cristianismo.

O tempo da Páscoa chega ao fim com o Pentecostes, mas nunca é tarde para proclamar a todos que Cristo ressuscitou!

De fato, esta é uma verdadeira saudação pascal em muitas culturas cristãs, sobretudo orientais – e nelas também se costuma responder: “Verdeiramente, Ele ressuscitou“.

A St. Constantine School, uma escola ortodoxa oriental em Houston, no Texas, registrou em mais de 30 idiomas a declaração de que Cristo ressuscitou, bem como as traduções da tradicional resposta recém-mencionada.

Alguns desses idiomas podem ser um pouco mais difíceis de se pronunciar, mas é muito interessante conhecer tantas maneiras de divulgar a máxima Boa Nova do cristianismo.

Do próprio idioma de Cristo, o aramaico, até o inglês, língua franca da atualidade, as diferentes gravações da frase estão repletas da mesma alegria espiritual em copta e em tcheco, em francês e em espanhol, em russo e finlandês, em árabe e italiano, em nepalês e grego, em georgiano e galês, em latim e crioulo hatiano, em romeno e alemão, em português e havaiano, em amárico e farsi, em hebraico e polonês, em mandarim e norueguês, em gaélico e na língua de sinais americana.

https://youtu.be/-zpy8XWXs_M

Fonte: https://pt.aleteia.org/

"Faz com que o teu alimento seja o teu remédio": Projeto Quinoa promove estilo de vida saudável

Os participantes no Projeto Quinoa recebem um pequeno livro de receitas e um saquinho de quinoa para levar para casa, após uma sessão sobre a nutrição e uma demonstração culinária (Foto: Catherine McWilliams)  (Foto Credit Catherine McWilliams)

A luta contra a fome das famílias pobres de trabalhadores migrantes em Long Island, uma ilha na costa leste dos Estados Unidos, inspirou a Irmã Maria Jesús a criar um projeto de nutrição beneficente intitulado "A quinoa é um super alimento". Várias famílias conseguiram melhorar sua nutrição e, portanto, seu bem-estar graças à iniciativa.

Catherine McWilliams e Andrea Morale

Filha da Sabedoria, a irmã Maria Jesús Pinedo Aguilar, partilha a alegria de cozinhar a quinoa e os incríveis benefícios nutricionais deste antigo “superalimento” com a comunidade cristã de imigrantes da paróquia de Santo Hugo de Lincoln em Huntington Station, Nova Iorque.

A luta contra a fome das famílias de trabalhadores imigrantes pobres em Long Island foi exacerbada pela pandemia e pela inflação económica. Graças a um apoio generoso, a irmã Maria ajuda estas famílias com um projeto nutricional benéfico intitulado «A quinoa é um superalimento». Rica fonte de proteínas, minerais, vitaminas e outros nutrientes, a quinoa tornou-se popular devido aos seus muitos benefícios para a saúde.

A inspiração na base do projeto

Quando imaginou o projeto pela primeira vez, a irmã Maria estava a desempenhar o seu ministério com a comunidade cristã de imigrantes da paróquia. Eles falavam-lhe das dificuldades que tinham em fornecer refeições saudáveis às suas famílias quando regressavam a casa cansados após muitas horas de trabalho. «Nas minhas conversas com os imigrantes, tive modo de conhecer as suas esperanças, preocupações e sofrimentos», escreve na descrição do projeto. A irmã Maria cita a preocupação de um paroquiano: «Chego a casa cansado depois de horas de trabalho; a única coisa que quero é descansar, dormir, mas também tenho fome... Tomo banho e saio para comprar comida barata, mas estou preocupado porque não é suficientemente nutriente».

A irmã Maria sabia que devia dar a sua contribuição para resolver o problema e ajudar a comunidade de imigrantes a comer alimentos mais saudáveis. Juntamente com as suas irmãs Filhas da Sabedoria, Marilyn Soeder, Bernadette Sassone e Teresa de Jesús Aguilar Avila, já se tinha dedicado há muitos anos ao serviço da comunidade de imigrantes da paróquia como parte da Comunidade intercultural da sua Congregação, iniciada em 2015. O seu objetivo é oferecer serviços humanos e espirituais à comunidade cristã de imigrantes.

Ir. Maria partilha várias receitas com os participantes, que têm a oportunidade de as preparar e experimentar durante a aula (Foto: Ir. Marilyn Soeder, DW)

A comunidade por detrás do projeto

A irmã Maria refletiu e rezou a fim de  encontrar um modo para resolver este problema relacionado com a nutrição. Falou com o pároco, padre Robert Smith, que apoiou a sua ideia do Projeto Quinoa. Ela pediu à direção das Filhas da Sabedoria uma contribuição para financiar a compra de quinoa e a impressão de pequenos livros de receitas para distribuir às famílias. As suas irmãs responderam com um generoso apoio e encorajamento ao projeto. A irmã Maria encontrou então um fornecedor que estava disposto a oferecer  sacos de quinoa a um custo reduzido.

Os benfeitores apoiam o projeto

Graças a generosos benfeitores, foi possível concretizar o projeto. A partir de maio de 2021, a irmã Maria começou a convidar membros da comunidade de imigrantes para uma apresentação sobre os benefícios da quinoa para a saúde, partilhando também alguns pratos preparados à base de quinoa e uma bebida saudável e refrescante à base de fruta. Desde então, o programa continuou com grande sucesso, com apresentações a grupos de mulheres e homens e ao grupo de jovens da paróquia. A oração é um componente importante das apresentações, e a irmã Maria frisou que «a vida é um dom que Deus nos oferece com amor». Ela também cita Hipócrates, o pai da medicina, que diz: «Deixa que o teu alimento seja o teu remédio».

Cada sessão começa com a oração (Foto: Catherine McWilliams)

A parte educativa do projeto

«O nosso corpo é uma máquina perfeita», disse a irmã Maria a um grupo de jovens de língua espanhola, falando sobre a importância de comer alimentos ricos em potássio, magnésio, proteínas, gorduras boas, fibras, vitaminas a, c e d; e uma dieta saudável para o coração que inclua uma variedade colorida de vegetais, frutas, legumes e grãos e, naturalmente, quinoa. «A quinoa é um maravilhoso superalimento», disse-lhes, explicando que contém muitos nutrientes essenciais para a saúde.

Julio Velasquez, responsável do grupo de jovens, disse que o programa educativo da irmã Maria sobre a quinoa está realmente a fazer a diferença na ajuda às famílias hispânicas imigrantes que frequentam a paróquia. Elas levam agora uma vida mais saudável, fazendo melhores escolhas alimentares. «Isto ajuda as nossas famílias a ser saudáveis», disse. «Ajuda as nossas famílias a fazer melhores escolhas sobre o que comer».

«Estou muito grata à irmã Maria e ao modo como ela nos ensina a alimentar-nos. E a comida estava fantástica», disse Patricia Alcantara, que assistiu à apresentação. «Hoje aprendi tantas coisas —  até agora desconhecidas para mim — sobre o modo  como a comida pode ser um remédio».

Aprender uma correta nutrição é fundamental para cada apresentação (Foto: Catherine McWilliams)

Sobre a irmã Maria

Tendo crescido no Peru, a irmã Maria sempre viu a sua mãe usar quinoa em sopas, saladas e sobremesas para a família, amigos e vizinhos necessitados. «A minha mãe nasceu e cresceu na região dos Andes, onde a quinoa é cultivada... Ela sabia que era um superalimento», recorda a irmã Maria. «Na oração, lembrei-me da minha mãe e do modo como ela preparava a comida todos os dias com alegria e sacrifício. Ela sabia como combinar os alimentos de acordo com o seu valor nutricional, e eram deliciosos». E acrescenta: «A minha mãe trabalhava muito e ajudava muitas pessoas pobres».

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Corpo da irmã Wilhelmina é colocado em urna de vidro após procissão solene nos EUA

Freiras cantam durante procissão com o corpo da irmã Wilhelmina Lancaster, OSB, em Gower, Missouri (EUA), em 29 de maio de 2023. - Crédito da foto: Joe Bukuras/CNA

REDAÇÃO CENTRAL, 30 Mai. 23 / 04:22 pm (ACI).-

O corpo da irmã Wilhelmina Lancaster, OSB, freira afro-americana cujos restos mortais surpreendentemente intactos chamaram a atenção em uma abadia no estado do Missouri, EUA, foi colocado ontem (29) em uma urna de vidro após uma procissão solene liderada por membros da comunidade que ela fundou.

Por volta das 17h, dezenas de freiras beneditinas de Maria, Rainha dos Apóstolos, carregaram o corpo de sua fundadora ao redor da abadia de Nossa Senhora de Éfeso, recitando o terço e cantando hinos. Alguns dos milhares de peregrinos que visitaram a abadia durante o feriado americano de Memorial Day acompanharam a procissão.

https://twitter.com/i/status/1663326226163826689

A procissão, sob forte sol ao fim do final da tarde, teve seu ápice dentro da igreja da abadia, onde o corpo da freira foi colocado em uma urna de vidro especialmente preparada. Flores rodearam o corpo e decoraram a tampa da urna, onde se encontra uma imagem de são José segurando o Menino Jesus. A igreja estava cheia de peregrinos, incluindo muitos padres e religiosas de outras ordens.

A irmã Wilhelmina, que fundou a ordem beneditina em 1995, quando tinha 70 anos, morreu em 2019. Esperando encontrar apenas ossos, suas irmãs exumaram seus restos mortais em 18 de maio com a intenção de sepultá-los em um recém-concluído santuário de São José, mas descobriram que seu corpo parecia estar surpreendentemente bem preservado.

As irmãs dizem que pretendiam manter sua descoberta em segredo, mas a notícia acabou se espalhando, chamando a atenção da mídia mundial e levando milhares de peregrinos à abadia. Um voluntário disse à CNA, agência de notícias em inglês da EWTN, que mais de mil veículos chegaram ontem à propriedade, mas nenhuma contagem oficial estava disponível.

Até o momento, não houve nenhuma declaração oficial de que o corpo da irmã Wilhelmina estaria "incorrupto", o que seria um possível sinal de santidade, nem há uma causa de canonização formal em andamento, um processo rigoroso que pode levar muitos anos.

O bispo de Kansas City-St. Joseph, dom James Vann Johnston, disse que uma "investigação completa" é necessária para responder a "perguntas importantes" levantadas pelo estado de seu corpo, mas não chegou a dizer se esta análise será feita.

Urna de vidro no qual está o corpo da irmã Wilhelmina. - Foto: Joe Bukuras/CNA

Antes da procissão de ontem, os peregrinos novamente esperaram na fila ao longo do dia por uma oportunidade de ver e tocar o corpo da irmã Wilhelmina antes de ser colocado na urna de vidro, onde permanecerá acessível para exibição pública.

Entre os que foram ontem estavam Tonya e William Kattner, de Excelsior Springs, Missouri. “Você precisa experimentar a magia e o milagre disso”, disse Tonya Kattner. “Especialmente com tudo que está acontecendo no mundo hoje, algo assim traz esperança”, disse William Kattner.

Kate e Peteh Jalloh, de Kansas City, dizem que ver o corpo bem preservado da irmã Wilhelmina é uma "bênção". - Foto: Joe Bukuras/CNA

Kate e Peteh Jalloh, de Kansas City, Missouri, também não queriam perder a chance de ver a irmã Wilhelmina. “Acredito fortemente na fé católica. Eu acredito em milagres e nunca vi nada assim antes. Há muita coisa acontecendo na minha vida e este é o melhor momento para receber essa mensagem de uma freira”, disse Kate Jalloh. “Poderia levar mais um século para vermos algo assim”, acrescentou.

Janie Bruck veio com suas primas, Kristy Cook e Halle Cook, todas de Omaha, Nebraska. "Vim para testemunhar o milagre. Acredito que estamos em uma revolução de Jesus e Ele está nos enviando muitos sinais”, disse Bruck. Kristy Cook, uma ex-policial de Omaha, disse que ficou surpresa ao ver que o corpo da irmã Wilhelmina não tinha odor de decomposição.

As irmãs agradeceram publicamente aos muitos policiais locais, pessoal médico e voluntários que ajudaram a administrar o fluxo de peregrinos durante o feriado.

Entre os voluntários estava Lucas Boddicker, de Kearney, Missouri, que se juntou aos membros de seu conselho dos Cavaleiros de Colombo com sede na Igreja Católica de St. Anne, próxima a Plattsburgh, Missouri, para guiar veículos visitantes a um estacionamento improvisado em um campo aberto. Outros cavaleiros das paróquias locais ajudaram a montar tendas e distribuíram hambúrgueres, frutas e garrafas de água gratuitamente.

"Isso é uma coisa que os cavaleiros fazem muito bem”, diz Boddicker. “Eles divulgam quando precisamos de mão de obra.”

Os padres ouviram confissões em um grande campo gramado por horas, alguns usando árvores como sombra, enquanto crianças brincavam no terreno da abadia.

Três religiosas da ordem dos Pobres de Jesus Cristo, com sede em Kansas City, Kansas, disseram que se sentiram inspiradas ao ver o corpo da irmã Wilhelmina.

Uma das religiosas, a irmã Azucena, disse que “queria chorar”, enquanto rezava ao lado da religiosa. “Eu apenas tive esse sentimento de paz e amor. Compartilhamos uma vocação. Sua fidelidade ao Senhor e seu amor, pude sentir isso ali”, disse.

Jason e Jessica Ewell (esquerda ) e Trish Bachicha (esquerda) ficaram supresos com o estado de preservação do corpo da irmã Wilhelmina. - Foto: Joe Bukuras/CNA

Um casal da Pensilvânia, Jason e Jessica Ewell, ambos cegos, estavam visitando Kansas City quando ouviram na manhã de ontem sobre o corpo da irmã Wilhelmina. “É algo legal fazer parte do início desta história”, disse Jessica Ewell. “Eu estava pedindo a intercessão dela pelos filhos do nosso casamento”, disse. “Muitas pessoas pensam 'Ah, é a cegueira', mas não, não é nada disso'”, disse.

"Ontem eu estava em um lugar onde eu disse, 'Deus, eu preciso de algo agora'", disse ela. “Sempre ouvimos falar desses milagres. Mas eles estão muito distantes e sempre acontecem com outras pessoas”.

Trish Bachicha, mãe de Jessica, disse acreditar que Deus está enviando uma mensagem. “Ele está dizendo 'estou vivo e bem e não esqueci de você' ", disse.

Fonte: https://www.acidigital.com/

“Paremos este horror da tortura!”: forte apelo do Papa à comunidade internacional

A intenção de oração para o mês de junho: rezar pela abolição da tortura | Vatican News

O novo Vídeo do Papa de intenção de oração para o mês de junho faz um forte apelo à abolição da tortura e para se “colocar a dignidade da pessoa acima de tudo”. Francisco denuncia desde as formas mais violentas como as mais sofisticadas de tortura e, horrorizado pela maneira como continua a ser uma prática habitual, o Pontífice pede à comunidade internacional um comprometimento “concreto" para a abolição dessa prática e no apoio às vítimas.

Andressa Collet - Vatican News

“A tortura. Meu Deus, a tortura! A tortura não é uma história do passado. Infelizmente, faz parte da nossa história atual. Como é possível que a capacidade humana para a crueldade seja tão grande?”

É o que Francisco pergunta com horror, visivelmente desolado, no novo Vídeo do Papa com a intenção de oração para o mês de junho, que se confia a toda a Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. A mensagem do Pontífice é um apelo forte à abolição da tortura, em todas as suas formas e em todo o mundo: 

"Existem formas de tortura muito violentas, outras mais sofisticadas, como os tratamentos degradantes, a anulação dos sentidos ou as detenções em massa em condições desumanas que tiram a dignidade da pessoa. Mas isso não é uma novidade. Pensemos no próprio Jesus, como foi torturado e crucificado."

O momento da denúncia, e a intenção da própria oração, não é por acaso: no próximo dia 26 de junho comemora-se o Dia Internacional das Nações Unidas de Apoio às Vítimas da Tortura, lembrando a data de 1987, quando entrou em vigência na Convenção da ONU contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes (convenção ratificada por 162 países) aprovado em 1984.

Assista o vídeo:

https://youtu.be/85KYGjGkXEM

Ecce homo (Eis o homem)

Imagens de presos em condições desumanas – amarrados a uma cadeira, encapuzados, com as mãos atadas – aparecem no Vídeo do Papa deste mês, que reconstrói lugares e práticas de tortura em vigor em várias partes do mundo. Baldes de água com trapos, cordas, baterias elétricas, alicates, martelos, facões... Esse inquietante inventário de uma hipotética sala de tortura acompanha as palavras de Francisco, e sublinha que quem tenta reduzir o homem a uma "coisa" perde, acima de tudo, a sua humanidade.

Foi o que aconteceu também com os torturadores de Jesus quando o flagelaram, espancaram e zombaram dele. Jesus experimentou a tortura durante a sua Paixão e morreu com as suas marcas: as feridas de espinhos e dos chicotes, hematomas de golpes, pulsos inchados por cordas. Os detalhes do Ecce homo do santuário homônimo de Mesoraca, na província de Crotone (Itália), impressionantes pelo seu realismo, dão conta de tudo isso no vídeo.

Uma prática proibida que continua existindo

A tortura é uma prática que remonta aos tempos antigos. Nos séculos XVIII e XIX, os países ocidentais aboliram o uso oficial da tortura no sistema judicial e hoje o seu uso é totalmente proibido pelo direito internacional. No entanto, é uma realidade que continua a acontecer em muitos países.

O Fundo das Contribuições Voluntárias das Nações Unidas para as Vítimas de Tortura ajudou em cada ano, desde 1981, uma média de 50 mil vítimas de tortura em países de todas as regiões do mundo. Isto ocorre com frequência, naturalmente, em zonas de conflito, como a agressão russa contra a Ucrânia, onde houve relatos de tortura por parte de soldados russos contra militares e civis ucranianos.

Mas também, e em parte devido às novas tecnologias, aumentou o uso de práticas de tortura não sangrentas, como as psicológicas. Para agravar ainda mais, existe uma persistente lacuna de responsabilização por tortura e maus-tratos em todo o mundo, causada em parte pela negação sistêmica, obstrução e evasão deliberada de responsabilidade por parte das autoridades públicas; este cenário dificulta a contagem e o acompanhamento das vítimas.

O chamamento de Francisco

Eis, pois, o apelo do Papa a toda a comunidade internacional para a abolição da tortura e garantia de apoio às vítimas. Já num discurso de 2014, Francisco tinha assinalado que “estes abusos se poderão deter unicamente com o firme compromisso da comunidade internacional em reconhecer [...] a dignidade da pessoa humana sobre todas as coisas”.

“Paremos este horror da tortura. É essencial colocar a dignidade da pessoa acima de tudo. Caso contrário, as vítimas não são pessoas, são 'coisas' e podem ser objeto de maus tratos desmedidos, causando a morte ou danos psicológicos e físicos permanentes por toda a vida. Rezemos para que a comunidade internacional se empenhe concretamente na abolição da tortura, garantindo apoio às vítimas e aos seus familiares.”

Jesus Cristo, torturado e crucificado

O Padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, comentou sobre a intenção do mês de junho: “quaisquer que sejam as razões, a tortura não pode ser legitimada. Francisco disse-o claramente muitas vezes, por exemplo: 'Torturar pessoas é um pecado mortal! Que as comunidades cristãs se comprometam a apoiar as vítimas de tortura' (tuíte de 26 de junho 2018). Jesus Cristo, rosto de Deus para os cristãos, fez-se próximo de todos os torturados ao longo da história na sua Paixão. Por isso, como nos diz Francisco na Fratelli tutti: ‘Cada ato de violência cometido contra um ser humano é uma ferida na carne da humanidade’ (FT 227). Este mês de oração e ação pela abolição de todas as formas de tortura, seja de detidos, presos ou vítimas de sequestro, é também um apelo para garantir ‘o apoio às vítimas e aos seus familiares’”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Visitação da Virgem Maria

Visitação de Nossa Senhora | Convento da Penha

31 de maio

Nossa Senhoa da Visitação

Origens

A devoção a Nossa Senhora da Visitação originou-se entre os primeiros franciscanos. Trata-se de uma devoção totalmente inspirada no Novo Testamento, mais precisamente no Evangelho de São Lucas 1, 39-56. Quando o anjo Gabriel anunciou a Maria que ela seria a Mãe do Salvador, ele disse que Isabel, prima de Maria, já idosa, estava no sexto mês de gravidez por um milagre de Deus. Por isso, Maria foi às pressas até a região montanhosa da Judéia, à cidade de Aim Karim, para visitar Isabel. Daí o nome de Nossa Senhora da “Visitação”.

https://youtu.be/5TSZPR0DVnA

O encontro de duas santas

Quando Maria chegou e saudou Isabel, João Batista, a criança no ventre de Isabel, estremeceu no seu seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. (Lc 1, 39-41) Sim. Foi um encontro especial. Maria levava Jesus em seu ventre. Isabel, carregava João Batista. Os dois primos também se encontraram neste momento e o Espírito Santo se fez presente. As palavras que Isabel disse a Maria neste momento, como frisa são Lucas, foram inspiradas pelo Espírito Santo. Por isso, elas se tornaram uma frase da oração rezada milhões de vezes por milhões de pessoas todos os dias: a Ave Maria.

Uma frase da Ave Maria

São Lucas escreve: “Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.” (Lc 1, 41-42) Essas palavras de Santa Isabel, inspiradas pelo Espírito Santo, passaram a fazer parte da oração da Ave Maria. É exatamente isso que dizemos quando rezamos: “Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.”

A visitação

Maria visita Isabel primeiramente porque crê nas palavras do Anjo Gabriel. Este, como vimos, afirmou que Isabel estava no sexto mês de gravidez. Em segundo lugar, esta visita, sem dúvida, é uma visita de serviço, de amor, de partilha. Maria precisava partilhar com alguém a maravilha que estava acontecendo em seu ventre: Jesus, o Filho de Deus estava sendo gerado. Mas, com quem partilhar algo tão grande? José, o noivo, ainda não o sabia. E, se não fosse por intervenção divina, não compreenderia. Isabel, porém, compreenderia, porque estava vivendo também um milagre: uma gravidez na velhice. Maria, vivia milagre infinitamente maior, mas sentia que Isabel poderia compreender e ajudar. Tanto que Isabel, tocada por Deus, percebe imediatamente a gravidez de Maria e exclama: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.” (Lc 1, 41) Certamente nos três meses que Maria ficou com Isabel, as duas se ajudaram, conversaram muito e falaram com liberdade sobre as coisas de Deus que aconteciam em suas vidas.

O grande Louvor de Maria na Visitação

Foi na Visitação que Maria entoou seu cântico de gratidão e louvor a Deus chamado de Magnificat, do Latim, que significa “glorifica”. Este é o primeiro verbo usado por Maria no Magnificat: “Minha alma glorifica ao Senhor”. A oração do Magnificat é a oração da Visitação de Nossa Senhora. Por isso, reze-a sempre, lembrando da alegria de Maria e de seu gesto de amor ao visitar sua prima, para servir e partilhar a vida.

Magnificat

E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor,

meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador.

Porque olhou para sua pobre serva.

Por isto, desde agora, todas as gerações me proclamarão bem-aventurada,

Porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.

Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.

Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.

Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.

Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.

Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,

Conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre.”

Lc 1, 46-55

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, amém.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

Santa Camila Batista da Varano

Santa Camila Batista da Varano | A12

31 de maio

Santa Camila Batista da Varano

Camila, nascida em 1458, era filha ilegítima do Duque de Camerino, na Itália, gerada antes do seu casamento com Joana Malatesta. A madrasta a acolheu com amor, e Camila cresceu na corte, bela, inteligente, de espírito vivo, caridosa e piedosa. Gostava de cantar e dançar, e tinha dom para a filosofia e teologia. Ainda criança, ouvindo uma pregação sobre a Paixão de Jesus, fez um voto de toda sexta-feira derramar ao menos uma lágrima recordando os Seus sofrimentos; mas isto era difícil de conciliar com sua vida divertida, e ela se sentia mal por toda a semana quando não conseguia chorar esta lágrima.

Adolescente, recebeu e interessou-se pelas atenções de um pretendente, mas um sermão na Quaresma a inclinou para Deus; e com o auxílio de Frei Francisco de Urbino começou a amadurecer sua vocação religiosa, contra a qual na verdade relutou. A família, especialmente o pai, desejava para ela um casamento de vantagens políticas para o ducado. Mas Camila recusou, e após sete meses de grave doença, compreendeu o chamado de Deus e se decidiu pela vida religiosa.

Em 1481, com 23 anos, finalmente entrou no mosteiro das Irmãs Pobres de Santa Clara de Urbino, adotando o nome de Irmã Batista. Fez os votos definitivos em 1483, e redigiu “As Recordações de Jesus”, registrando as instruções e admoestações de Jesus que Dele recebera ainda no palácio paterno.

No ano seguinte, seu pai constrói um mosteiro em Camerino, movido por saudades, e Irmã Batista, com outras oito irmãs, nele funda uma nova comunidade de clarissas, sob a regra própria de Santa Clara e não das urbinistas. Ali foi humilde, servindo atentamente às necessidades das irmãs; várias vezes foi eleita abadessa, e viveu anos de intensas experiências místicas centradas na Paixão e Morte de Cristo, mas também com visões de Nossa Senhora, Santa Clara e dos anjos.

Entre 1488 e 1490, sofreu grande crise espiritual, e escreveu livros. "As Dores Mentais de Jesus na Sua Paixão", de 1488, serviu como guia de meditação para grandes santos, e deve ter sido baseado nas revelações que o Senhor dignou-Se a lhe mostrar sobre todos os tormentos da Sua agonia. Seu confessor, Beato Domenico de Leonessa, a instruiu a escrever sua autobiografia, chamada “A vida Espiritual”, redigida em 1491. Outras obras se seguiram, como “Instruções ao Discípulo”, dirigida ao sacerdote franciscano João de Fano.

Em 1501, os tumultos políticos na Itália da época atingiram Camerino. O devasso Papa Alexandre VI excomunga o pai de Camila, Júlio, por interesses políticos, e seu general, César Borgia (que inspirou o livro “O Príncipe” de Maquiavel, por causa da sua infame conduta), prende Júlio e seus três irmãos. Camila e outra irmã clarissa, parente dos Varano, fogem refugiadas para Fermo, e depois seguem a pé para Atri, onde são recebidas pela duquesa Isabel Piccolomini.

Também conseguem escapar a mãe de Camila, seu irmão mais novo João Maria e seu sobrinho Sigismundo. Em 1503 Júlio e irmãos foram assassinados, mas após a morte de Alexandre VI e portanto com o fim do apoio a César Borgia, os Colonna e o papa Júlio II ajudaram João Maria a retomar Camerino. A abadessa Camila Batista perdoou os inimigos, retornando à cidade. Em 1505 retorna a Fermo para fundar um mosteiro clarissiano por ordem do Papa. Em 1511 morre sua amada mãe adotiva, Joana Malatesta.

A triste decadência dos costumes eclesiásticos, nesta época, que aliás serviriam em parte como motivo para a heresia protestante de Martinho Lutero em 1517, levava Irmã Batista a um tão grande desejo de correção na Igreja que, de acordo com uma irmã, não conseguia dormir nem comer, ficando por isso gravemente doente.

Em 1521, vai a São Severino, nas Marcas, para fundar um novo mosteiro. Ficou conhecida como reformadora da Ordem de Santa Clara por observar com radicalidade a sua Regra, por exemplo cultivando com empenho a pobreza pessoal e comunitária. Por esta época, escreveu “A Pureza do Coração”, a pedido de um religioso, um itinerário de perfeição a partir da sua experiência de vida.

Irmã Batista escreveu em Latim e majoritariamente no seu dialeto da Umbria, um legado místico famoso e notável pela originalidade, espiritualidade e linguagem vividamente pictórica. Por isso foi considerada uma das maiores eruditas do seu tempo e admirada por São Filipe Néri e Santo Afonso. Contribuiu também para a instituição dos Capuchinhos, intercedendo ao Papa Clemente VIII em favor da aprovação deste ramo franciscano em 1524; o beato Mateus de Bascio, seu fundador, antes de ser frade havia sido protegido dos Varano.

 Em 1524, na festa de Corpus Christi, 31 de maio, irmã Batista faleceu em decorrência da peste que assolou a Itália. A exumação do corpo, 30 anos depois, o revelou em perfeito estado de conservação. Nova exumação em 1593 expôs a língua ainda fresca e vermelha.

Colaboração: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

Há um aspecto especialmente importante na vida e espiritualidade de Santa Camila Batista, que a permitiu escolher uma vida de seguimento radical e árduo a Deus sob uma Regra monástica, ser profundamente caridosa, sempre atenta às necessidades do próximo, e inclusive perdoar os assassinos da sua família. Um aspecto que raramente se vê hoje em dia, infelizmente: a sensibilidade para Deus, para a Sua Paixão, e para a Sua Igreja. Pode ser que uma menina ainda inocente (como deve ser mesmo a infância) sinta como ela um desejo legítimo de chorar sempre os sofrimentos do Senhor na Sua Páscoa, mas ficar de fato verdadeira e seguidamente triste por não o conseguir já não seria comum ou normal. Sensibilidade, ainda mais para as coisas de Deus, e mesmo entre crianças e jovens, parece ser muito mais raro do que deveria, em especial nos lares ditos católicos… e igualmente pouco valorizada ou mesmo lembrada. Ouvimos, como Camila, sermões na Quaresma e na Páscoa, durante anos a fio. Alguma vez será preciso também escutá-los com os ouvidos da alma, se de fato desejamos nos converter para participarmos da Ressurreição de Cristo. É sim necessário nos adoentarmos pelos sofrimentos do Senhor, também no Seu Corpo Místico que é a Igreja, que sofre com os golpes do exterior e ainda mais com as infecções interiores; pois se não participarmos dos sofrimentos de Jesus, para consolá-Lo e reparar por eles, morreremos na alma da peste da indiferença, que nada mais é do que uma expressão da soberba, do orgulho que transformou um anjo no diabo.

Oração:

Pai de infinita bondade, por Vossa misericórdia e pela intercessão de Santa Camila Batista, sensibilizai as almas para Vós e para a Vossa obra de amor por nós, de modo a que, através da obediência e caridade, atentos à Vossa Palavra e às necessidades dos irmãos, mantenhamos em perfeito estado de conservação o coração e a língua, para com o primeiro acompanhar as pulsações do Vosso, e a segunda só proclame a Vossa verdade e louve a Vossa majestade, que precisa ser reconhecida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, e Nossa Senhora. Amém.

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF