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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

O Papa Francisco chega à República Democrática do Congo

O Papa Francisco recebe flores das crianças ao chegar à República
Democrática do Congo | Vatican News

Bandeiras brancas e amarelas do Vaticano ou azuis e vermelhas congolesas dão as boas-vindas ao Papa Francisco, em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. O avião pousou antes do horário previsto, uma antecipação que não surpreendeu as pessoas que o aguardavam, felizes pela chegada do Bispo de Roma.

Vatican News

O Papa Francisco chegou a Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, no âmbito de sua 40ª Viagem Apostólica Internacional.

O avião papal aterrissou no Aeroporto Internacional de N’djili, às 14h33, hora local, 10h30 no horário de Brasília.

O Papa foi saudado pelo primeiro-ministro congolês ao descer do avião e por duas crianças que lhe ofereceram flores.

Juntos, Francisco e o primeiro-ministro se dirigiram para a Sala VIP, onde teve a lugar a apresentação das delegações e um breve encontro.

Pesquisas dizem que observar pássaros é uma das melhores coisas para a saúde mental

Ondrej Prosicky | Shutterstock
Por Zoe Romanowsky

Se você sempre pensou que observar pássaros é chato, talvez seja melhor rever seu conceito.

Uma das surpresas mais adoráveis ​​que minha família e eu experimentamos quando nos mudamos da cidade para o nosso endereço semi-rural atual foi o número de belos pássaros que encontramos diariamente. Sempre adorei ver um cardeal raro em nosso pequeno quintal urbano, mas agora é como se vivêssemos em um santuário de pássaros. E todos nós reconhecemos que isso tornou a nossa vida melhor.

De fato, não se trata de uma verdade apenas para nós. Uma pesquisa confirmou que observar os pássaros e ouvir o canto deles podem ter um impacto positivo na saúde mental e no bem-estar.

O estudo de 2017 publicado na BioScience por cientistas da Universidade de Exeter, na Inglaterra, mostrou que quando as pessoas observavam mais pássaros em seu cotidiano elas experimentavam prevalência e gravidade reduzidas de depressão, estresse e ansiedade.

Já outra pesquisa encomendada pela RSPB, uma organização britânica fundada em 1889 para proteger as aves da extinção, descobriu que 88% dos adultos do Reino Unido disseram que passar o tempo ao ar livre curtindo o mundo natural era importante para eles. Cerca de 91% dos entrevistados concordaram que ver pássaros e ouvir o canto deles teve um impacto positivo na saúde mental e no bem-estar

De fato, parar para observar os pássaros é uma ótima alternativa para dar um tempo nas telas e nos eletrônicos, que podem causar até insônia.

Mas é mais do que isso: a beleza dos pássaros, seus movimentos e sons nos lembram como a criação de Deus, em sua diversidade, não é apenas um dom a ser apreciado, mas uma parte importante de uma vida rica e plena.

Então, aqui estão dicas para você dedicar mais tempo para os pássaros em sua vida e usufruir dos benefícios que eles trazem para a saúde mental:

1VISITE PARQUES ECOLÓGICOS

Muitos parques têm patos, gansos e outros pássaros. Faça questão de prestar atenção nos pássaros e passar algum tempo observando-os (mas não os alimente com pão – ao contrário da crença popular, isso não é bom para eles).

2CONSTRUA UMA CASINHA DE PÁSSARO

Instale casas de pássaro no seu quintal, no seu deck ou na sua varanda. Elas atraem diferentes espécies, e você ficará surpreso com os pássaros que estão por perto esperando para receber carinho e comida.

3CONHEÇA AS AVES NATIVAS DA SUA REGIÃO

Você pode encontrar informações sobre isso na biblioteca, na internet ou em uma loja de animais local. Depois, use um guia para identificar os pássaros que você vê.

4INVISTA EM BINÓCULOS

Os pássaros e seus padrões intrincados são mais fáceis de serem identificados quando você tem um par de binóculos para fazer a observação! O acessório também é um presente divertido para as crianças!

5RECOLHA O LIXO

Sempre que vir lixo e plástico espalhados do lado de fora, pegue-os e jogue-os em um recipiente adequado – é ruim para os pássaros e toda a vida selvagem.

6DÊ UM PASSEIO DE VEZ EM QUANDO

Faça questão de ouvir o canto dos pássaros enquanto caminha, especialmente de manhã e à noite. O que você ouve? Quais são seus favoritos?

Fonte: https://pt.aleteia.org/

A sua paciência nos espera (1/3)

Rembrandt, A volta do filho pródigo, gravura a água-forte,
Nova York, Pierpont Morgan Library

Arquivo 30Dias – 03/2003

Luciani e a confissão

A sua paciência nos espera

“O Senhor é um pai que espera no portão. Que nos vê quando ainda estamos longe, e se enternece, e, correndo, vem se atirar ao nosso pescoço e nos beijar com ternura... Nosso pecado, então, transforma-se quase numa joia que podemos lhe dar de presente para prover-lhe a consolação de perdoar... Agimos como senhores, quando damos joias de presente. E não é derrota, mas uma vitória cheia de alegria deixar Deus vencer!”

de Stefania Falasca

Às vezes, não há dúvidas. O que determina as circunstâncias ou é a Providência ou... é a Providência. É o que se pode dizer a respeito do santo confessor de Roma, o padre jesuíta Felice Cappello, e do papa Luciani. Eles simplesmente foram batizados na mesma fonte batismal da paróquia de Canale, simplesmente eram parentes distantes, e, como se não bastasse, um deles (padre Cappello) simplesmente espelhava para o outro o caminho que este gostaria de seguir. Entre na igreja paroquial de Agordo; se vocês pedirem ao pároco, monsenhor Lino Mottes, que conheceu bem a ambos, ele os conduzirá para um lado menos iluminado da igreja: “Aí está, esse era o seu confessionário. Quando padre Felice vinha a Agordo, estava sempre aí”. Depois indicará um outro, bem em frente, perto da imagem de Nossa Senhora: “E esse era de Albino Luciani”. A mão do “homem lá de cima” estabelecera dispô-los dessa forma durante certo período. Um na frente do outro. No confessionário. Vizinhos de frente na administração do sacramento da reconciliação. Eram os anos de 1936, 1937. Naquela época, o futuro João Paulo I era um padre recém-ordenado, um sacerdote novato que o irmão de padre Felice, monsenhor Luigi Cappello, então vigário-geral da igreja de Santa Maria Nascente de Agordo, quisera a todo custo como assistente em sua paróquia. Nos meses de verão daqueles anos, padre Felice subia a Agordo para passar as férias. Já era um canonista de renome e professor extremamente respeitado da Gregoriana, e sua fama de santo confessor também já se espalhara. Assim, mesmo quando estava em Agordo, acabava por repetir-se todos os dias o que se repetia diariamente na igreja de Santo Inácio, em Roma. Nem é preciso falar da fila que se formava na frente do seu confessionário e de como aquele cantinho da igreja se transformava numa fonte de água fresca para quem tinha sede. Ele confessava em poucos minutos. E dizia poucas palavras. Sempre as mesmas. E então vidas murchas e corações envelhecidos descobriam que sempre se pode recomeçar. E voltavam outras vezes. Encorajadas, confiantes, voltavam. Luciani, com bondade que não era menor, também atendia a suas ovelhas. Mas, mais que ovelhas perdidas, quem se ajoelhava em seu confessionário eram crianças barulhentas e irritantes da primeira comunhão, jovenzinhos vivos, bagunceiros e impacientes. Assim, não eram poucas as vezes em que, revestindo-se de toda a paciência de Nosso Senhor, era obrigado a sair do confessionário para acabar com a bagunça e pedir silêncio. Depois, quando acabavam as férias e padre Felice voltava para Roma, todas as pessoas da outra fila vinham de boa vontade engrossar a fila do padre assistente Albino. Assim, ele ouviu muitas vezes esta recomendação de padre Felice: “Sermo brevis et rudis. Nos pareceres e nas decisões, todavia, nunca se deve usar de severidade. O Senhor não a quer. Deve-se sempre dar uma solução que permita às almas respirarem”. O próprio Luciani diria o quanto o marcou a proximidade desse grande conhecedor da reta doutrina e dos princípios inflexíveis que, no confessionário, deixava tudo nas mãos da graça de Deus, e o quanto esse período lhe foi importante. Em 29 de junho de 1978, exatamente dois meses antes de subir ao trono de Pedro. A última vez em que voltou a Agordo. Durante a homilia na igreja da qual fora padre assistente, lembrou aqueles anos como os mais bonitos da sua vida: “Confessei tanto, como confessei!...”. Na sua vida inteira, se há uma coisa que tenha realmente repetido centenas de vezes, é justamente isto: “Como estão errados, como estão errados aqueles que não têm esperança! Judas cometeu um grave despropósito, coitado, no dia em que vendeu Cristo por trinta dinheiros, mas cometeu outro muito mais grave quando pensou que seu pecado fosse grande demais para ser perdoado. Nenhum pecado é grande demais, nenhum! Nenhum é maior que a Sua misericórdia sem fim!”.

“Pecadores todos somos”
(João Paulo I)

Subindo a Agordo para as férias, padre Cappello passava por Pádua para visitar o capuchinho Leopoldo Mandic, o santo confessor que em 1983 foi elevado às honras dos altares. Padre Cappello ia se ajoelhar também diante do pequeno frade de origem dálmata, saboreando como penitente a mesma divina misericórdia que, por sua vez, doava sem descanso em seus confessionários. Como padre Cappello, Luciani também tivera a oportunidade de se confessar com Mandic. “Foi em março de 1928”, lembra Edoardo, irmão de Luciani. “Albino era pequeno, estava ainda no seminário menor de Feltre, e padre Leopoldo foi visitar o seminário em companhia do bispo. Ouviu diversas confissões, entre as quais a de meu irmão. Albino sempre conservou uma lembrança vivíssima daquele encontro, tanto que carregou para sempre consigo a imagenzinha de padre Leopoldo”. Sua irmã, Antônia, lembra também desse episódio, que Albino lhe contou: “Padre Leopoldo o confessou, pegou depois seu rosto nas mãos e lhe disse: ‘Fique tranquilo, e siga seu caminho’”. Em 30 de janeiro de 1976, quando era patriarca de Veneza, Luciani quis celebrar a missa na igreja dos Capuchinhos em Pádua, bem ao lado do confessionário do fradinho. Toda a homilia foi uma lembrança comovida de padre Leopoldo e da maneira como confessava. Luciani disse: “Pecadores todos somos, padre Leopoldo sabia disso muito bem. É preciso tomar consciência dessa nossa triste realidade. Ninguém pode evitar por muito tempo as faltas, pequenas ou grandes. ‘Mas’, como dizia São Francisco de Sales, ‘se você tem um burrinho, e na estrada ele desaba no cascalho, o que deve fazer? Não vai cutucar suas costelas com o bastão, coitado, ele já sofreu bastante. É preciso que você o pegue pelo cabresto e lhe diga: vem, vem, de volta para a estrada. É hora de retomar o caminho, teremos mais atenção na próxima vez’. Esse é o sistema, e padre Leopoldo o aplicou plenamente. Um sacerdote, amigo meu, que se confessava com ele, disse: ‘Padre, o senhor é generoso demais. Gosto de me confessar com o senhor, mas o acho generoso demais’. E padre Leopoldo: ‘Mas quem é que foi generoso, meu filho? Foi o Senhor que foi generoso; eu não morri pelos pecados, foi o Senhor que morreu pelos pecados. Mais generoso do que isso, com o ladrão, com os outros, como é que poderia ser!’”. E Luciani continuou, dizendo: “Jesus, por um lado, entra em choque com o pecado, ‘vítima de expiação pelos pecados’, por outro lado não entra em choque, mas encontra os pecadores. Abram as páginas do Evangelho, ele entra em choque com o pecado, diz João Batista: ‘Eis o cordeiro de Deus, que tira os pecados’. Leiam São Paulo: ‘Morreu pelos pecados’. Nada de pecados! O Senhor não quer o pecado. Por outro lado, porém, quanta bondade! Quanta misericórdia para com os pecadores! Eu me comovo quando penso que Paulo VI fez beato a padre Leopoldo; mas o primeiro a ser canonizado, o primeiro homem proclamado santo diante de todos, foi um ladrão. Na cruz, Jesus disse: ‘Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso’. Disse isso a um assassino, a um ladrão! [...ý E quanta bondade! Como eu dizia, para com os pecadores! Quando levaram à sua presença a adúltera: ‘Mulher, ninguém te condenou?’. ‘Ninguém, Senhor’. ‘Mulher, nem eu também te condeno. Vai em paz e procura não pecar mais’”. E, voltando a padre Leopoldo, disse Luciani: “Ele copiou fielmente esse aspecto de Jesus: como Jesus, também tinha medo do pecado, chorava pelo pecado, mas era exatamente o contrário com os pecadores. Alguém uma vez lhe disse: ‘Padre, o senhor confessa há tantos anos, já ouviu de tudo, o pecado já não o impressiona mais’. ‘O que o senhor está dizendo? Eu a todo momento tremo pensando que os homens põem em risco sua saúde eterna por bobagens, por coisas fúteis’. Ele tremia, chorava pelo pecado. Mas acolhia o pecador como verdadeiro irmão, como amigo, por isso não era pesado confessar-se com ele. Certa vez chegou uma pessoa: fazia vinte anos que não se confessava. Disse seus pecados. Quando acabou, padre Leopoldo se levantou, pegou suas mãos e lhe agradeceu: ‘Obrigado, obrigado por ter vindo a mim, por ter aceito que fosse eu que acolhesse o seu arrependimento depois de tantos anos’. Era ele que agradecia, entendem! [...] Eis o que foi, o que é padre Leopoldo para nós, o espelho da bondade do Senhor”. Luciani se referia constantemente a essa bondade. E sempre remeteria a ela. Mesmo nas poucas audiências gerais que fez na sé de Pedro como vigário de Cristo. “Quanta bondade, quanta misericórdia é preciso ter, mesmo aqueles que erram...”. Foi assim naquele 6 de setembro de 1978, sua primeira audiência geral. Quando fez essa referência à humildade, todos perceberam que ela nascia da consciência de ser um mísero pecador e da experiência que ele vivia do perdão: “Limito-me a recomendar a virtude, tão cara ao Senhor, que disse: ‘Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração’. Corro o risco de dizer um despropósito, mas o digo: o Senhor ama tanto a humildade que às vezes permite pecados graves. Por quê? Porque aqueles que cometeram esses pecados, depois de arrependidos ficam humildes. Não têm mais vontade de se considerar meio anjos quando sabem ter cometido faltas graves. O Senhor recomendou tanto: sejam humildes. Mesmo que tenham feito grandes coisas, digam: ‘Somos servos inúteis’”.

Fonte: http://www.30giorni.it/

Uma família inteira – incluindo um nascituro – será beatificada

Marek Bazak | East News
Por Bérengère Dommaigné - Michal Lubowicki

Trata-se de um caso único na história da Igreja. Todos os novos beatos foram assassinados pelos nazistas em 1944.

É algo único na história da Igreja: uma família inteira será beatificada devido ao martírio sofrido em decorrência do ódio contra a fé. Trata-se da família polonesa Ulm, com os pais Jozef e Wiktoria e seus filhos Stanisława, de 7 anos, Barbara, de 6, Władysław, de 5, Franciszek, de 4, Antoni, de 2, Maria, de 1 ano e meio, assim como do sétimo bebê, ainda no ventre da mãe: Wiktoria estava grávida de 8 meses no dia do seu assassinato. São, portanto, nove beatos, assassinados pelos nazistas em 1944.

Em 17 de dezembro de 2022, durante uma audiência com o prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, o Papa Francisco aprovou um decreto sobre o martírio da família Ulm, da cidade de Markowa, na Polônia. O site oficial do Dicastério para as Causas dos Santos destaca:

Veneráveis Servos de Deus Jozef e Wiktoria Ulm e seus sete filhos († 24 de março de 1944). Os esposos e seus sete filhos foram assassinados por ódio à sua fé em 24 de março de 1944. Embora cientes dos riscos e em meio a dificuldades financeiras, eles esconderam uma família judia em casa durante um ano e meio. Quando descobertos, todos foram assassinados, incluindo a criança em gestação no ventre de Wiktoria.

A beatificação dos nove membros da família Ulm, já iminente, tem grande significado teológico e pastoral – muito além da “simples” veneração aos mártires de Markowa.

Marek Bazak | East News

É sabido que, para alguém ser reconhecido como santo e mártir, é necessário, entre outros requisitos, que o candidato tenha decidido voluntária e sinceramente dar a vida por outro, e que, antes da morte, tenha praticado as virtudes cristãs, tenha reputação de santidade e, finalmente, que, após a sua morte, seja comprovado um milagre pela sua intercessão.

A decisão heroica do casal Ulm de acolher uma família judia não lhes custou somente a própria vida, mas também a dos filhos, que, dadas as respectivas idades, mal podiam entender do que estavam participando e o que estava acontecendo. Isto significa que os mais novos da família – assim como o filho ainda não nascido – também são considerados pela Igreja como mártires assassinados em decorrência da fé e por seguirem heroicamente a Cristo.

Crianças da família Ulm
© Zbiory Muzeum Polaków Ratujących Żydów

Batizados ou não, são todos santos

A beatificação de crianças é um lembrete da importância do batismo: a Igreja tem inabalável certeza de fé quanto à salvação das crianças batizadas que morrem antes de desenvolverem a plena consciência e o livre arbítrio que lhes possibilitaria cometer pecados pessoais. Além disso, o caso do filho mais novo, ainda nascituro, que receberá a honra da beatificação em pé de igualdade com os pais e os irmãos batizados, constitui uma premissa crucial para a reflexão da Igreja sobre o destino das crianças que morreram antes do batismo.

A Igreja manifestará, neste ato de beatificação, a sua absoluta e inabalável certeza da santidade da criança, isto é, da sua salvação. O reforço deste esclarecimento é gigantesco. No caso do caçula, não se trata mais de “esperança de salvação”, mas de “certeza”, pois a criança recebeu o “batismo de sangue” ao sofrer o martírio ainda no ventre da mãe.

A Igreja também reconhece e adota o conceito de “batismo de desejo”, ou seja, a situação em que os pais desejam batizar seu filho, mas não são impedidos de fazê-lo por algum motivo.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Papa Francisco encomenda à Virgem Maria sua viagem à África

Papa Francisco na basílica de Santa Maria Maior / Vatican Media
Por Mercedes De La Torre

Vaticano, 30 Jan. 23 / 03:43 pm (ACI).- O papa Francisco foi à basílica de Santa Maria Maior hoje (30), para confiar sua próxima viagem à África à Virgem “Salus populi Romani”, padroeira de Roma.

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou que o papa visitou a basílica mariana à tarde e rezou sozinho, como faz antes e depois de cada viagem apostólica internacional.

Viagem do papa Francisco à África

O papa Francisco viajará para a África de 31 de janeiro a 5 de fevereiro.

Em 2022, Francisco visitaria as cidades de Kinshasa e Goma, de 2 a 5 de julho, e a capital do Sudão do Sul, Juba, de 5 a 7 de julho.

No entanto, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, informou um mês antes que o papa teve que "adiar" a viagem à África "aceitando o pedido dos médicos e para não anular os resultados das terapias do joelho ainda em progresso".

O papa Francisco disse que “realmente” sentia “um grande pesar por ter tido que adiar esta viagem”, que tanto apreciava.

“Peço desculpas por isso. Rezemos juntos para que, com a ajuda de Deus e os cuidados médicos, possa estar com vocês o mais rápido possível. Tenhamos confiança”, disse o papa diante dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro para a oração do Ângelus, em 12 de junho de 2022.

Fonte: https://www.acidigital.com/

RD Congo e Sudão do Sul: Papa dá início à sua 40ª Viagem Apostólica

Papa Francisco embarcando no voo que o levará a Kinshasa |
Vatican News

Esta é a primeira viagem internacional de Francisco em 2023. Um Pontífice assim, retorna à República Democrática do Congo após 37 anos. Já o Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo desde a declaração de independência em 2011., pela primeira vez receberá a visita de um Papa. "Uma bela viagem" para levar "uma palavra de paz", disse o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, na coletiva de apresentação da viagem.

Vatican News

"Uma peregrinação ecumênica de paz”: assim o Papa definiu no Angelus do último domingo sua 40ª Viagem Apostólica, que o leva à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul. O voo A 359/AZ² da Ita Airways decolou às 8h29 do Aeroporto Fiumicino. O Santo Padre embarcou no avião que o leva à Kinshasa, primeira etapa da viagem, em cadeira de rodas.

Ainda na manhã desta terça-feira, 31, antes de deixar a Casa Santa Marta e dirigir-se ao aeroporto, Francisco encontrou-se com uma dezena de migrantes e refugiados provenientes justamente da República Democrática do Congo e do Sudão do Sul, acolhidos e apoiados, com suas famílias, pelo Centro Astalli. Com eles estava o prefeito do Dicastério para a Caridade, cardeal Konrad Krajewski.

Ao chegar ao aeroporto de Fiumicino, o carro do Santo Padre parou brevemente na proximidade do Monumento aos Caídos de Kindu, os 13 aviadores italianos mortos no Congo em 11 de novembro de 1961. Às vítimas daquele sangrento massacre e a todos aqueles que perderam a vida participando nas missões humanitárias e de paz, o Papa Francisco dedicou uma oração, e depois seguiu em direção ao avião.

Papa em oração diante do Monumento aos Caídos | Vatican News

Ecumenismo de testemunho

Nesta 40ª viagem internacional, que se realiza a partir deste 31 de janeiro até 5 de fevereiro, levará a estes dois países africanos a palavra de Deus, a esperança da paz e do diálogo. Uma viagem que no Sudão do Sul terá uma forte conotação ecumênica, pois ao lado do Sucessor de Pedro, estará o arcebispo de Cantuária, Justin Welby, e o moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, Iain Greenshields. Será "um ecumenismo de testemunho" reiterou o cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin em entrevista ao Vatican News antes da viagem, especificando que esta visita se move na linha da proximidade com as Igrejas e comunidades locais, que estão "vivas e ativas", e a "sociopolítica" que espera a reconciliação, em duas realidades que por diferentes razões estão vivendo o drama de milhões de refugiados, da guerrilha, das tensões étnicas e políticas.

Antes de sair do Vaticano, o encontro com refugiados na Santa Marta
Vatican News

Encontro com vítimas e pessoas deslocadas

Francisco se deslocará em carro aberto durante os vários compromissos e se encontrará com representantes de instituições, Igrejas e sociedades locais. Estas incluem vítimas da parte oriental da República Democrática do Congo e pessoas deslocadas internamente do Sudão do Sul. Dois momentos que prometem ser comoventes, como foi a viagem a Bangui, a capital da África Central, uma etapa marcada pela incerteza devido à violência ocorrida alguns dias antes na capital. Na época o Papa quis ir, embora desaconselhado por muitos: "Eu só tenho medo de mosquitos", havia dito aos jornalistas no avião. E a resposta foi o "ambiente festivo nas ruas".

Papa saúda delegação que o acompanha na Viagem Apostólica
Vatican News

Prevista grande participação na Missa em Kinshasa

O Papa fará sete discursos em Kinshasa e cinco em Juba (todos transmitidos pelo Vatican News, com comentários em português). A Missa de 1° de fevereiro no Aeroporto Kinshasa-Ndolo, celebrada segundo o rito zairense do Missal Romano, deverá ser um dos eventos com maior presença de fiéis da viagem. A área pode abrigar até um milhão e meio de pessoas e, de acordo com a imprensa local este será o número de presentes na celebração do Pontífice. O palco onde a celebração será realizada é o maior já construído na República Democrática do Congo, e também está equipado com um elevador para permitir que o Papa chegue mais facilmente. O coro que animará a Missa também está entre os maiores de todos os tempos: 700 pessoas.

Peregrinação ecumênica a Juba

O primaz Anglicano Welby e o moderador Greenshield se unirão ao Papa em Juba, a capital do Sudão do Sul, na margem oeste do Nilo Branco, onde Francisco encontrará também o presidente Salva Kiir. Em Juba, vale a pena mencionar o encontro, ou melhor, o abraço do Bispo de Roma, no Salão da Liberdade, com os grupos de deslocados internos, reunidos em vários campos muitas vezes nas bases das missões da ONU. "Mais de 2 milhões no país, 33 mil somente na área de Juba". Entre elas, as crianças de Bentiu, capital do Estado de Unity, flageladas por enchentes devastadoras e epidemias de cólera. Parolin havia visitado o acampamento em sua viagem de julho.

São João Bosco

São João Bosco | comshalom
31 de janeiro
São João Bosco

Dom Bosco, também chamado de São João Bosco, foi aclamado pelo Papa João Paulo II como o Pai e Mestre da Juventude, nasceu em 16 de agosto de 1815 em uma comuna italiana chamada Colle dos Becchi, na região de Piemonte, Itália, perto da cidade de Castelnuovo de Asti. Hoje a cidade se chama Castelnuovo Dom Bosco em homenagem a ele e contam com apenas 3.036 habitantes.

Dom Bosco foi padre, educador e criador do sistema preventivo em educação. Dedicou toda sua vida a educação e a religião, além de se empenhar no desenvolvimento da imprensa católica.

Morreu no ano de 1888, na cidade de Turim, Itália, com 72 anos. A beatificação de João Bosco, aconteceu em 1929, pelo então Papa Pio XI.

A infância difícil de Dom Bosco

Filho de camponeses pobres e analfabetos, o pequeno João Bosco ficou órfão de pai aos dois anos de idade. Por isso, sua infância e juventude transcorreram em meio a grandes dificuldades, tanto financeiras quanto familiares. Uma grande marca de sua personalidade era a persistência na busca dos objetivos. Quando menino, era muito determinado nos estudos, mas sem ter meios para tanto, chegou a mendigar para continuar estudando. João Bosco trabalhou como sapateiro, ferreiro, carpinteiro, alfaiate e, quando conseguia um tempo livre, estudava música, uma de suas grandes aptidões.

A influência da mãe

Sua mãe era analfabeta, mas cheia de fé e sabedoria. Era ela a principal fonte de incentivo de Dom Bosco, ela o ajudou a crescer no amor de Deus e na ética cristã. Isto o auxiliou em todos os momentos e fez com que  não desistisse, mesmo diante de tantas dificuldades.

Dom Bosco, apóstolo desde pequeno

Desde menino, João Bosco se sentia chamado a falar de Deus a seus amigos, pois ele enxergava a realidade à sua volta: muitas crianças vindas do campo, na maioria órfãs como ele, em busca de emprego, mas que acabavam na rua passando fome, convivendo com o crime ou explorados por aqueles que buscavam mão-de-obra barata. Quando podia, João Bosco atraía um grupo de meninos e apresentando-lhes uma performance de teatro, de mágica ou de música e, logo depois, dava uma mensagem de fé, de amor, de catequese.

Entende-se que tal vocação tenha surgido de um sonho, onde Dom Bosco estava brigando com outros meninos e um homem, alguns acreditam ser Jesus Cristo, se aproximou e disse para educar, não com pancadas, mas com carinho.

Com sua missão em mente o menino manifestou sua vocação sacerdotal. João Bosco dizia: Quando crescer quero ser padre para cuidar dos meninos. Todo menino é bom; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles.

Padre Dom Bosco a serviço dos meninos de rua

Em 1835, com 20 anos, entrou para o seminário. Tornou-se padre seis anos depois, em 5 de junho de 1841, quando passou a ser chamado de Dom Bosco. Logo começou seu trabalho com meninos de rua, evangelizando-os e ensinando a eles uma profissão.

O trabalho frutificou e em 1846, Dom Bosco pensava em organizar uma associação religiosa, contudo, a disputa pela separação entre Estado e Igreja na Itália não permitia uma ordem em moldes religiosos. A solução veio com a ideia de se criar uma organização de cidadãos que se dedicavam às atividades educativas, tudo em moldes civis que serviriam como uma associação de cidadãos aos olhos do Estado e como uma associação de religiosos perante a Igreja.

Dom Bosco então conseguiu um terreno no bairro de Valdocco, em Turim. Mudou-se para lá e fundou a obra que mudaria a vida de muitos meninos, oferecendo a eles moradia, segurança, diversão, catequese e profissionalização. Chamou este local de Oratório São Francisco de Sales. Assim começou a maravilhosa obra dos oratórios festivos de Dom Bosco.

A grande obra dos Salesianos

Vendo os frutos desse trabalho, muitos colaboradores se juntaram a ele para trabalhar na missão de evangelizar e dar um futuro a adolescentes e jovens desamparados. Em 1855 Dom Bosco deu o nome de Salesianos a seus colaboradores. Os primeiros salesianos fizeram os votos religiosos de castidade, pobreza e obediência. Em 1859 fundou a Congregação Salesiana, com a missão de cuidar dos meninos. O nome Salesiano foi uma homenagem a São Francisco de Sales, o santo da delicadeza no trato com as pessoas.

Salesianas para cuidar das meninas

Maria Mazzarello, juntamente com sua amiga Petronilla, fundou uma oficina de costura para meninas. O projeto deu certo e logo em 1863 a organização passou a acolher meninas órfãs. Vendo o trabalho de Maria, Dom Bosco fundou em 1972 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, que teriam a missão de cuidar das meninas. Maria Domingas Mazzarello, mais tarde, foi canonizada e passou a ser chamada de Santa Maria Domingas Mazzarello. Sua obra, em conjunto com o Oratório São Francisco de Sales, socorreu milhares de crianças meninas carentes e proporcionaram formas de educação e aprendizado profissional.

A obra de Dom Bosco se espalha pelo mundo

A obra de Dom Bosco não se conteve apenas na Itália, em 1875 foram enviados os primeiros Missionários Salesianos para a América do Sul. Em seguida, enviou salesianos ao Brasil para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, RJ, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Ambos com a mesma missão de resgatar e formar adolescentes, nos moldes do Orátorio São Francisco de Sales. A congregação se espalhou pelo mundo e se tornou uma das maiores da Igreja Católica.

Dom Bosco vai para o céu

Dom Bosco faleceu aos 72 anos, em 31 de janeiro de 1888. Deixou a Congregação Salesiana espalhada por vários países. Logo sua fama de taumaturgo (intercessor de milagres), de educador da juventude, de defensor da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo. Com tantos atributos o Papa Pio XI, que era amigo de Dom Bosco, canonizou-o na Páscoa de 1934 e consagrou sua celebração anual no dia 31 de Janeiro.

Legado para a humanidade

Hoje, no Século 21, a herança de Dom Bosco continua atual. Seu amor pelos jovens e sua sabedoria pedagógica ainda não foram superados. Dom Bosco é o grande santo Mestre e Pai da Juventude. Sua obra salvou milhares de jovens e seu pedido de que Os jovens sejam amados, mas que eles próprios saibam que são amados, ainda é levado por todo o mundo.

A medalha de Dom Bosco

Por tudo isso, usar uma medalha de Dom Bosco significa mostrar um grande ideal: o do amor à juventude, e de esperança por mundo melhor. Veja como o pensamento dele ainda condiz com a realidade do mundo atual:

Basta que sejam jovens para que eu os ame.

Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.

O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele. Ganhem o coração dos jovens por meio do amor.

A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos.

Oração a São João Bosco

Oh! Pai e mestre da juventude, São João Bosco, que tanto trabalhastes pela salvação das almas, sede nossa guia em buscar o bem da nossa e a salvação do próximo, ajudai-nos a vencer as paixões e o respeito humano, ensinai-nos a amar a Jesus Sacramentado, a Maria Santíssima Auxiliadora e ao Papa, e obtende-nos de Deus uma santa morte, para que possamos um dia achar-nos juntos no Céu.

Assim seja.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Pesquisa revela: casar jovem e sem morar junto antes resulta em casamentos mais duradouros

Antonio Guillem|Shutterstock | Pedido de casamento
Por Paola Belletti

Muitos casais vivem juntos antes do matrimônio, mas isso pode provocar muita dor e desgosto.

Há uma suposição geral – tão difundida que não precisa mais ser demonstrada – de que para se ter um casamento de qualidade e duradouro é preciso primeiro terminar a faculdade, iniciar uma carreira de sucesso e, depois, procurar um(a) parceiro(a) com as mesmas qualificações.

Apesar da facilidade do divórcio, o casamento ainda é visto sob a ótica da exclusividade, fidelidade e permanência. Como consequência, outra ideia se tornou amplamente compartilhada e promovida antes de se embarcar em um compromisso tão definitivo: fazer primeiro um “test drive” do relacionamento – um período de coabitação – para ver como funciona viver junto debaixo do mesmo teto.

Múltipla escolha é a pior escolha

Querendo ou não, tomamos emprestada essa abordagem do casamento de uma mentalidade de consumidor: antes de confirmar uma compra, preciso testar se o produto ou serviço atende às minhas expectativas. Mas a pesquisa sociológica mostra que esta não é a melhor estratégia quando se trata de casamento.

Mais parceiros, menos compromisso

A psicóloga Galena Rhoades, que estuda relacionamentos entre jovens adultos, argumenta:

“Geralmente pensamos que ter mais experiência é melhor. Mas o que descobrimos é que, no que diz respeito aos relacionamentos, é exatamente o oposto. Por exemplo, descobrimos que pessoas que já foram casadas antes, pessoas que viveram com o namorado ou a namorada antes e tiveram mais parceiros sexuais antes do casamento foram associadas a uma qualidade conjugal inferior posteriormente.”

Ela afirma que comparar constantemente as alternativas e ter experiências de rompimento em relacionamentos anteriores podem enfraquecer o compromisso conjugal.

O modelo antigo é o mais eficaz

O professor de sociologia e diretor do National Marriage Project (University of Virginia), W. Bradford Wilcox, juntamente com o demógrafo Lyman Stone, também mostraram em um estudo o quanto é mais eficiente o chamado modelo tradicional e tão depreciado do casamento.

Dan McLaughlin cita Wilcox na National Review:

“Muitos jovens adultos hoje acreditam que a coabitação também é um pilar de casamentos bem-sucedidos, uma das razões pelas quais mais de 70% dos que se casam hoje vivem juntos antes do casamento. Mas a sabedoria convencional aqui está errada: os casais americanos que vivem juntos antes do casamento têm menos probabilidade de ter um casamento feliz e mais probabilidade de se separarem. Casais que coabitavam tinham 15% mais chances de se divorciar do que aqueles que não o faziam, de acordo com nossa pesquisa. Um estudo de Stanford citou outra pesquisa que descobriu que a ligação entre coabitação e divórcio era especialmente forte para mulheres que moravam com alguém que não fosse seu futuro marido.”

Risco de divórcio

É uma crença comum entre os jovens que é muito mais conveniente casar por volta dos 30 anos se você quiser ter menos risco de divórcio. No entanto, o risco de divórcio é bastante reduzido para seus colegas de fé religiosa (não apenas o cristianismo), que geralmente se casam na faixa dos 20 anos. Wilcox afirma:

“A sabedoria convencional sustenta que passar os 20 anos focando em educação, trabalho e diversão, e depois casar por volta dos 30 é o melhor caminho para maximizar suas chances de forjar uma vida familiar forte e estável. Mas a pesquisa conta uma história diferente, pelo menos para casais religiosos. Guardar a coabitação para depois do casamento e dotar seu relacionamento de significado sagrado parece maximizar suas chances de ter um casamento estável e feliz.”

Terra Santa, a dor do Papa: que sejam encontrados imediatamente caminhos de paz

O pranto de familiares pelas vítimas da violência na Terra Santa
(AFP or licensors)

“A escalada de morte que aumenta dia após dia nada mais faz do que fechar as poucas luzes de confiança que existem entre os dois povos”. Assim falou Francisco após a oração do Angelus, recordando as notícias de violências vindas da região.

Vatican News

Depois do Angelus do domingo (29) o Papa Francisco voltou seus pensamentos para a Terra Santa e, com um coração profundamente entristecido, recordou em particular a morte de dez palestinos, incluindo uma mulher, mortos durante ações militares israelenses antiterroristas na Palestina; e o que aconteceu perto de Jerusalém na sexta-feira à noite, quando sete judeus israelenses foram mortos por um palestino e três ficaram feridos ao saírem da sinagoga.

O aumento de mortes fecha a possibilidade de confiança

"As mortes que aumentam dia após dia só fecham as poucas luzes de confiança que existem entre os dois povos".

O Pontífice lembrou que "desde o início do ano, dezenas de palestinos foram mortos em tiroteios com o exército israelense". Concluindo disse ainda: "Apelo aos dois Governos e à Comunidade Internacional para que encontrem, imediatamente e sem demora, outros caminhos, que possam incluir o diálogo e a busca sincera da paz. Rezemos por isto, irmãos e irmãs.

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF