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sexta-feira, 30 de março de 2018

Sexta-feira Santa: Celebração da Paixão do Senhor

REDAÇÃO CENTRAL, 30 Mar. 18 / 05:00 am (ACI).- Hoje toda a Igreja Católica se une em penitência, abstinência e jejum para celebrar a Paixão do Senhor. Entre as atividades deste dia, estão a Via Sacra, o Sermão das Sete Palavras de Jesus na Cruz; as procissões com a imagem de Cristo e da sua Mãe Dolorosa, entre outros.

Neste dia, a Igreja não celebra a Eucaristia e nenhum sacramento, exceto a Reconciliação e a Unção dos Enfermos.
A celebração litúrgica celebra a morte do Senhor, também é realizada a celebração da Palavra, que termina com a adoração da Cruz e Comunhão Eucarística, com as hóstias consagradas na Quinta-feira Santa.
Além disso, hoje, convida-se a acompanhar ao final da adoração da Cruz uma pequena comemoração da Virgem Maria, a Mãe Dolorosa, que esteve aos pés da Cruz.
Acompanhe também nosso recurso sobre a Semana Santahttp://www.acidigital.com/fiestas/semanasanta/
ACI Digital

quinta-feira, 29 de março de 2018

Hoje é celebrada a Quinta-feira Santa, dia da instituição da Eucaristia

REDAÇÃO CENTRAL, 29 Mar. 18 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje a Quinta-feira Santa. Neste dia, durante a Última Ceia, Jesus instituiu dois sacramentos: a Eucaristia e a Ordem Sacerdotal.

Esta data é comemorada pela Igreja com uma eucaristia especial. Nela, o sacerdote lava os pés de doze pessoas que representam os apóstolos, repetindo assim o gesto de Jesus Cristo.  Com esta ação, Jesus transmite a mensagem da caridade, quando diz: “Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.
Dessa forma, o Senhor Jesus dá um testemunho idôneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja que todos os fiéis devem seguir.
Por outro lado, também é celebrada a instituição do Sacramento da Ordem sacerdotal por Cristo e a instituição da Eucaristia.
A Santa Missa é então a celebração da Ceia do Senhor, na qual Jesus, na véspera da sua paixão, “enquanto ceava com seus discípulos, tomou pão...”.
Ele quis que, como em sua última Ceia, seus discípulos se reunissem e recordassem-no abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”.
Neste dia, há alegria e a Igreja rompe a austeridade quaresmal cantando o “Glória”: é a alegria de quem se sabe amado por Deus; porém, ao mesmo tempo, é sóbria e dolorida, porque é conhecido o preço que Cristo pagou por nós.
Hoje inicia a festa da "crise pascoal", isto é, da luta entre a morte e a vida, já que a vida nunca foi absorvida pela morte mas sim combatida por ela. A noite do sábado de Glória é o canto à vitória, porém tingida de sangue, e hoje é o hino à luta, mas de quem vence, porque sua arma é o amor.
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ACI Digital

domingo, 25 de março de 2018

O que celebramos no Domingo de Ramos?

REDAÇÃO CENTRAL, 24 Mar. 18 / 12:00 pm (ACI).- Com o Domingo de Ramoscomeça a Semana Santa. Neste dia é recordada a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém em meio a uma multidão que o aclamou como o Messias.

Este acontecimento pode ser lido no Evangelho de São Marcos, onde é anunciada a Paixão.
A primeira tradição litúrgica deste dia corresponde à de Jerusalém. Nela, recordamos o gesto profético de Jesus que ingressa como Rei da paz, e o Messias que foi aclamado e depois condenado para o comprimento das profecias.
No Evangelho de São Marcos, narra-se que as pessoas cobriam o caminho por onde Cristo passaria e gritavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!”.
As cerimônias principais do dia são a bênção dos ramos, a procissão, a Missa e, durante a Missa, o relato da Paixão.
Os fiéis que participaram da procissão, que data do século IV em Jerusalém, devem levar nas mãos ramos de palmas, oliveiras ou outras árvores e entoar cantos adequados. Os sacerdotes e os ministros, levando também ramos, devem ir à frente do povo.
Não se pode esquecer que a bênção dos ramos acontece antes da procissão e que se deve instruir os fiéis cristãos a guardarem os ramos abençoados em suas casas junto com as cruzes ou quadros religiosos que tenham em seus lares, como recordação da vitória pascal do Senhor Jesus.
A segunda tradição litúrgica é a de Roma, a qual nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo, antecipando a proclamação do mistério no Evangelho de Marcos.
Para o bem espiritual dos fiéis, convém que se leia por inteiro a narração da Paixão e que não se omitam as leituras que a precedem. Terminada a narração da Paixão, não se deve omitir a homilia.
ACI Digital

sábado, 24 de março de 2018

Bispo auxiliar de Brasília designado para celebrações de Semana Santa na Diocese de Formosa

Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida / Foto: Arquidiocese de Brasília/Rafael Rodrigues
GOIÂNIA, 23 Mar. 18 / 04:06 pm (ACI).- O Bispo auxiliar de Brasil (DF), Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, foi designado pela Santa Sé para presidir as celebrações de Semana Santa na Diocese de Formosa (GO), após a prisão temporária de Dom José Ronaldo no último dia 19 de março.
Segundo informou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom José Aparecido irá presidir as Missas do Domingo de Ramos, do Crisma e do Tríduo Pascal. O Prelado salientou que, neste período, não irá “obscurecer a centralidade do Mistério Pascal” com os problemas ocorridos.
O Bispo de Formosa, Dom José Ronaldo teve a prisão temporária decretada no dia 19 de março, juntamente com cinco sacerdotes e funcionários da Cúria, na Operação Caifás do Ministério Público de Goiás, acusados de ter desviado recursos oriundos de dízimos, doações de fiéis, arrecadações de festas e taxas de batismos e casamentos, nas cidades de Formosa, Posse e Planaltina.
Em seguida, no dia 21 de março, o Papa Francisco nomeou o Arcebispo de Uberaba (MG), Dom Paulo Mendes Peixoto, como Administrador Apostólico da Diocese de Formosa.
Para a Semana Santa, que começam no próximo dia 25 de março com o Domingo de Ramos, Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida está à frente das celebrações a pedido da Santa Sé.
Em declarações ao site da CNBB, o Bispo auxiliar de Brasília reforçou que estas celebrações “têm mensagens suficientes para conformar todo mundo e animar o presbitério e os leigos”, ressaltando a centralidade da vida cristã em Cristo, “único e supremo pastor”.
Segundo Dom José Aparecida, “não tem nenhuma coisa a dizer que não seja Cristo”.
“Não vamos obscurecer a centralidade do Mistério Pascal por um problema circunstancial – que deve ser solucionado. Mas toda atenção estará no mistério de cada dia”, declarou.
ACI Digital

quinta-feira, 22 de março de 2018

Da Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja, do Concílio Vaticano II

(N.9)               (Séc.XX)

A Igreja, sacramento visível da unidade salvífica
Eis que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança... Imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de inscrevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu povo... Todos me conhecerão, do menor ao maior deles, diz o Senhor (cf. Jr 31,31.33.34).
Foi essa aliança nova que Cristo instituiu, isto é, a nova aliança no seu sangue, chamando judeus e pagãos para formarem um povo que se reunisse na unidade, não segundo a carne, mas no Espírito, e constituísse o novo povo de Deus.
Os que creem em Cristo, renascidos não de uma semente corruptível, mas incorruptível, pela palavra do Deus vivo, não da carne, mas da água e do Espírito Santo, são por fim constituídos a raça escolhida, o sacerdócio do Reino, a nação santa, o povo que ele conquistou... que antes não eram povo, agora, porém, são povo de Deus (1Pd 2,9.10).
Este povo messiânico tem por cabeça Cristo, que foi entregue por causa de nossos pecados e foi ressuscitado para nossa justificação (Rm4,25) e agora, tendo recebido um nome que está acima de todo nome, reina gloriosamente nos céus.
Este povo tem a dignidade e a liberdade dos filhos de Deus, em cujos corações o Espírito Santo habita como em seu templo.
Tem como lei o novo mandamento de amar como o próprio Cristo nos amou.
Tem como fim o Reino de Deus, que ele mesmo iniciou na terra, e deve desenvolver-se sempre mais, até ser no fim dos tempos consumado pelo próprio Deus, quando Cristo, nossa vida, aparecer e a criação for libertada da escravidão da corrupção e, assim, participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus (Rm 8,21).
Portanto, o povo messiânico, embora não abranja atualmente todos os homens e apareça muitas vezes como um pequeno rebanho, é entretanto, para todo o gênero humano, fecundíssima semente de unidade, de esperança e de salvação.
Constituído por Cristo para uma comunhão de vida, de amor e de verdade, e por ele assumido para ser instrumento da redenção universal, é enviado ao mundo inteiro como luz do mundo e sal da terra.
Assim como Israel segundo a carne, que peregrinava no deserto, já é chamado Igreja de Deus, também o novo Israel, que caminha neste mundo em busca da cidade futura e permanente, é chamado Igreja de Cristo, pois foi ele que a adquiriu com o seu sangue, encheu-a de seu Espírito e dotou-a de meios aptos para uma união visível e social.
 Deus convocou todos aqueles que olham com fé para Jesus, autor da salvação e princípio da unidade e da paz, e com eles constituiu a Igreja, a fim de que ela seja, para todos e para cada um, o sacramento visível desta unidade salvífica.
www.liturgiadashoras.org

Administrador Apostólico de Formosa (GO) faz declaração

Administrador Apostólico de Formosa (GO) faz declaração
Dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo de Uberaba (MG)
Dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo de Uberaba (MG), nomeado nesta quarta-feira, 21 de março, Administrador Apostólico de Formosa (GO) divulgou hoje sua primeira declaração público sobre a missão que recebeu do Papa Francisco.
Leia:
Neste dia 21 de março o Papa Francisco me nomeou Administrador Apostólico da Diocese de Formosa, no Estado de Goiás. Fico feliz pela confiança, mas preocupado com os desafios que, certamente, terei que enfrentar. Ainda não conheço nada da realidade, a não ser o que tem sido transmitido pelos meios de comunicação.
A Igreja está preocupada com a realidade da Diocese de Formosa, que estava até ontem sem administrador e, por isso, começa agora um novo caminhar, com minha presença, até que seja nomeado um novo Bispo Diocesano. Continuo Arcebispo de Uberaba, apenas dando atenção ao pedido do Santo Padre neste momento.
Minha disposição é para dar àquele povo de Formosa, até o momento muito abalado, mais esperança e confiança na sua prática cristã. Por isto, convido a todos, o clero e a comunidade diocesana de Formosa, a unirem-se em torno de Cristo, Pastor dos Pastores.
Uberaba, 21 de março de 2018
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba e Administrador Apostólico de Formosa
CNBB

quarta-feira, 21 de março de 2018

Operação Caifás: “A verdade dos fatos deve ser apurada com justiça e transparência”, afirma dom Leonardo Steiner

Operação Caifás: “A verdade dos fatos deve ser apurada com justiça e transparência”, afirma dom Leonardo Steiner
Dom Leonardo Ulrich Steiner - Bispo Auxiliar de Brasília - Secretário Geral da CNBB
O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner divulgou nota sobre a operação Caifás, deflagrada ontem (19/03) pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) na diocese de Formosa (GO). No texto, o bispo manifesta solidariedade com o presbitério e os fiéis da diocese.
Confira, abaixo, a nota na íntegra:
Diante da prisão do bispo da Diocese de Formosa no estado de Goiás, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB manifesta a solidariedade com o presbitério e os fiéis da Diocese, recordando ao irmão bispo que a justiça é um abandonar-se confiante à vontade misericordiosa de Deus. A verdade dos fatos deve ser apurada com justiça e transparência, visando o bem da igreja particular e do bispo. Convido a todos os fiéis da Igreja a permanecermos unidos em oração, para sermos verdadeiras testemunhas do Evangelho.
CNBB

domingo, 18 de março de 2018

5º Domingo da Quaresma: Queremos ver Jesus

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília

Estamos nos aproximando da Semana Santa. O Evangelho da missa deste Domingo já nos introduz na meditação da Paixão do Senhor. Jesus fala de sua morte, do “grão de trigo” que morre para frutificar. Ele sente-se “angustiado”, antecipando o que vai se passar no Jardim das Oliveiras (Getsêmani). Contudo, a “hora” a que Jesus se refere, sua paixão e morte, não se reduz ao sofrimento humano. É a “hora” da glorificação do Pai pela fidelidade do Filho até o fim, “elevado” na cruz. É a “hora” da glorificação pela vitória de Cristo sobre o “chefe deste mundo”, sobre o pecado e a morte. Segundo a Carta aos Hebreus, na “consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna”  (Hb 5,9).
Por meio da morte e ressurreição de Jesus, acontece a nova Aliança. A profecia de Jeremias (Jr 31,31-34), proclamada na primeira leitura, é um dos mais importantes textos sobre o tema da Aliança. Ele ressalta que a nova Aliança é bastante diferente da antiga. A lei do Senhor será inscrita no coração e não mais em tábuas de pedra. O realizador será o Messias. Enquanto Moisés se limita a promulgar a antiga Aliança, Jesus “realiza” a nova por sua morte e ressurreição. Ao invés do sacrifício de cordeiros, é o sangue de Jesus, o cordeiro imolado na cruz, que sela a nova Aliança, eliminando os sacrifícios antigos.
O Evangelho se refere também aos gregos que procuraram os discípulos para ver Jesus. “Queremos ver Jesus” (Jo 12,21), pedem eles. Aqueles gregos, estrangeiros em Jerusalém, representam inúmeras pessoas que também hoje querem ver Jesus, necessitam dele, mas não conseguem chegar até ele. Os discípulos de hoje devem ajudar as pessoas a encontrar Jesus. Para tanto, é preciso ter um coração missionário, ser uma comunidade missionária; ir ao encontro dos que estão fora da comunidade ou dos que mais sofrem para compartilhar com eles a “alegria do Evangelho”.  Entretanto, não basta “ver” Jesus. É preciso acolher a sua palavra que nos convida a sermos também o “grão de trigo” que se consome em favor dos irmãos para produzir muitos frutos. Quando nos tornamos o “grão de trigo”, glorificamos a Deus na celebração eucarística e na vida cotidiana.
No próximo domingo, estaremos iniciando a Semana Santa, com o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. Organize o seu tempo para participar das principais celebrações da Semana Santa. Como vai a sua vivência quaresmal? É tempo de conversão e penitência, de perdão e reconciliação, de oração e caridade. Ajude a superar a violência através da vivência do lema da Campanha da Fraternidade: “vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).
Arquidiocese de Brasília

domingo, 11 de março de 2018

4º Domingo da Quaresma: Deus é Misericordioso!

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília

Celebramos o IV Domingo da Quaresma, numa atitude de louvor e alegria pela misericórdia divina.      O Evangelho anuncia que “Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho unigênito para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. Acrescenta, a seguir: “Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (Jo 3, 16-17). Nós nos alegramos e louvamos a Deus pelo seu amor manifestado na cruz redentora de Jesus Cristo. Louvamos a Deus, com alegria, porque ele libertou o seu povo cativo na Babilônia, conforme nos recorda o livro das Crônicas, na primeira leitura. Nós nos alegramos porque “Deus é rico em misericórdia”, “por causa do grande amor com que nos amou”, “pela incomparável riqueza de sua graça”, “porque ele nos deu a vida com Cristo”, segundo São Paulo, na segunda leitura (Ef 2,4-10).
Entretanto, o louvor e a alegria manifestados na Liturgia devem se prolongar na vida do dia a dia, numa atitude sincera de conversão, especialmente neste tempo quaresmal. O Evangelho nos convida a crer em Cristo e a caminhar na luz, deixando as trevas da incredulidade e das “ações que eram más”.  São Paulo nos recorda que “fomos criados em Jesus Cristo para as obras boas” (Ef 2,10). O segundo livro das Crônicas nos motiva a refazer a experiência do povo de Deus libertado da opressão na Babilônia para retornar à própria terra e reconstruir a vida.
O Ano do Laicato, vivenciado em todo o Brasil, tem estimulado os fiéis leigos e leigas a serem “sal da terra” e “luz do mundo”, nos diversos ambientes e situações em que vivem. O testemunho de fé de cada um é indispensável, mas é preciso também a ação da comunidade através das pastorais e movimentos, a fim de tornar mais efetivo o serviço da caridade, da justiça e da paz.  Nossas comunidades necessitam de pessoas dispostas a participar da evangelização nos órgãos públicos, nas escolas e universidades, nos hospitais, nos meios de comunicação, nas periferias urbanas, dentre tantos outros ambientes. A conversão quaresmal nos leve, de modo especial, a servir com compaixão para as ovelhas mais sofridas do rebanho de Cristo!
Procure viver bem esta Quaresma! Em resposta ao apelo da Campanha da Fraternidade, ajude a superar a violência praticando a Palavra de Jesus: “vós sois todos irmãos!” Jamais ceda à tentação da violência! Promova a reconciliação e o perdão entre todos. Seja portador do amor e da paz que Deus nos oferece! 
Arquidiocese de Brasília

sábado, 10 de março de 2018

Igreja celebra hoje os 40 mártires de Sebaste, sustentados pela fé de uma mãe

REDAÇÃO CENTRAL, 10 Mar. 18 / 05:00 am (ACI).- “Por esta noite de gelo, conseguiremos o dia sem fim da glória na eternidade feliz”, animavam-se os mártires uns aos outros, enquanto permaneciam em um lago congelado como castigo. Saiba o que Cristo e os anjos fizeram por eles e o corajoso gesto da mãe do mártir mais jovem.

Diante do decreto do imperador Licino (320), no qual ordenava a morte dos cristãos que não renegassem a sua fé, os corajosos soldados disseram ao governador de Sebaste (então capital da província da Armênia Menor, na Turquia) que eles não ofereceriam incenso aos ídolos e que se manteriam fiéis a Jesus.
O governador mandou torturá-los e prendê-los em um calabouço escuro. A prisão se iluminou e se ouviu que Jesus os incentivava a sofrer com coragem. Posteriormente, foram levados a um lago com água gelada.
Quando se viram obrigados a se desvestir para entrar na água fria, um deles exclamou: “Ao tirarmos as roupas, nos despojamos do homem velho; o inverno é duro, mas o paraíso é doce; o frio é fortíssimo, mas a glória será agradável”.
Muito perto do lago, havia um tanque com água morna para quem quisesse desistir. Aconteceu que um deles abandonou seus amigos cristãos e entrou na água quente, mas isso lhe causou imediatamente a morte.
A tradição conta que 40 anjos desceram do céu, cada um com uma coroa, mas um anjo ficou a buscar a quem dar o prêmio, porque um deles havia desistido. Um guarda, ao ver que os mártires seguiam rezando e cantando hinos, gritou: “Eu também creio em Cristo”. Terminou também no lago, o anjo se aproximou e lhe deu a coroa do martírio.
Os soldados anticristãos convidavam o mais jovem dos mártires a desanimar, mas sua mãe o incentivava a permanecer fiel. Ao amanhecer, os mártires foram retirados vivos do lago, quebraram-lhes as pernas e os deixaram morrer.
O comandante do exército mandou que os corpos fossem queimados, mas de alguma forma o mais jovem sobreviveu e morreu nos braços de sua mãe. A mulher recolheu todos os que pôde, colocou-os em uma carroça e os levou a um lugar seguro. Impressiona a força espiritual desta mãe, que incentivava seu filho no martírio.
Os cristãos no oriente celebram a festa desses mártires em 9 de março, data em que deram suas vidas, enquanto no ocidente sua festa é em 10 de março. Esta celebração coincide com a Quaresma para encorajar os fiéis no caminho da fé.
ACI digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF