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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Em Belém, a "Amazônia Eucarística" recebe o CEN2016

Congresso receberá 150 bispos e 500 padres do Brasil - RV
Belém (RV) – De braços abertos Belém acolhe, a partir desta segunda-feira (15/08), o XVII Congresso Eucarístico Nacional – CEN2016. Um sonho que se tornou realidade, ganhou forma, cor e rosto. Depois de seis anos de espera e preparativos, a capital paraense está recebendo até o dia 21 de agosto todo povo de Deus para viver a Eucaristia.

Belém comemora também 400 anos de fundação
Com o “Eucaristia e Partilha na Amazônia Missionária”; e o lema, “Eles o reconheceram no partir do Pão”, a Arquidiocese de Belém, a terceira mais antiga do Brasil, se mobiliza desde o último Congresso Eucarístico, realizado em Brasília em 2010, para organização deste evento. Suas 86 paróquias, o clero, comunidades religiosas, novas comunidades, pastorais e movimentos, leigos, consagrados, voluntários e profissionais de diversas áreas de atuação trabalharam duro para acolher fiéis vindos de todos do Brasil.
A evangelização na Amazônia é realidade concreta há 400 anos. Inicialmente infundida pelos Padres Jesuítas, posteriormente outras Ordens Religiosas e, também os leigos, foram assumindo a missão de transformar as comunidades amazônicas mais humanas, solidárias, testemunhas de partilha e alegria pelo anúncio do Reino de Deus.
Documento de Aparecida: O que está faltando?
Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém, foi delegado da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil na V Conferência do Episcopado da América Latina e do Caribe, em Aparecida em maio de 2007.  Para ele, o CEN 2016 extrai inspiração na dimensão missionária do Documento de Aparecida, no que disse a propósito da Amazônia, incluindo o forte apelo ao respeito e à salvaguarda de toda a criação que Deus confiou ao homem.
Rádio Vaticano

domingo, 14 de agosto de 2016

“Chuva” de vocações após a JMJ: 7 mil jovens dizem sim a Deus

Kiko Argüello durante o encontro com membros do Caminho Neocatecumenal em Cracóvia / Foto: Alvaro de Juana
ROMA, 04 Ago. 16 / 03:00 pm (ACI).- Em um encontro vocacional do Caminho Neocatecumenal que reuniu aproximadamente 200.000 jovens em Cracóvia (Polônia), 3.100 homens, 4.000 mulheres e 2.000 famílias se mostraram dispostos a entrar em um seminário, na vida religiosa ou sair em missão para qualquer lugar do mundo.

O encontro foi realizado por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Cracóvia, ocorrida na semana passada na cidade polonesa e que contou com a participação do Papa Francisco.
O evento do Caminho aconteceu em uma área do Campus Misericordiae, o mesmo local no qual foi celebrada a Vigília e a Missa de encerramento da JMJ.
Participaram deste encontro 8 cardeais e 33 bispos de diversos países, entre eles o Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz (Polônia), que presidiu o encontro; o Arcebispo de Boston (Estados Unidos), Cardeal Sean O’Malley; o Arcebispo Emérito de Madri (Espanha), Cardeal Antonio Maria Rouco Varela; entre outros. Também estiveram presentes várias autoridades civis da Polônia.
O encontro foi guiado pelo iniciador do Caminho Neocatecumenal, Kiko Argüello, e o Pe. Mario Pezzi, responsáveis a nível mundial desta iniciação cristã de adultos. “Um grande aplauso ao Papa Francisco, que vocês não podem imaginar como gosta do Caminho”, disse Argüello no início do evento, ao recordar que o Pontífice os recebeu em audiência há apenas algumas semanas.
Aci Digital

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

JMJ: Cerimônia de despedida do Papa Francisco


O Papa Francisco despede-se de Cracóvia no Aeroporto de Balice-Cracóvia. A chegada em Roma-Ciampino está prevista para às 20h25 hora local.
Radio Vaticano.

domingo, 31 de julho de 2016

JMJ: Papa preside a Missa de encerramento da JMJ


Transmitido ao vivo há 13 horas
O Campus Misericordiae recebe a Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude e anuncia a sede da próxima edição da JMJ.
Radio Vaticano.

JMJ: Papa conduz a Vigília de Oração com os jovens em Cracóvia


Radio Vaticano

Panamá, sede da próxima JMJ em 2019

Cracóvia (RV) - Ao término da solene concelebração Eucarística de encerramento da JMJ, em Cracóvia, o Santo Padre passou à oração mariana do Angelus no “Campus Misericordiae”, periferia de Cracóvia, anunciando oficialmente que a próxima JMJ será no PANAMÁ:

“A Providência divina, que sempre nos precede. Ela já decidiu onde será a próxima etapa desta grande peregrinação iniciada, em 1985, por São João Paulo II! Por isso, é com alegria que lhes anuncio que a próxima JMJ, depois das duas a nível diocesano, se realizará no Panamá, em 2019”.
Depois, antes da oração do Angelus, o Papa disse: “No final desta Celebração, quero unir-me a todos vocês, em ação de graças a Deus, Pai de Misericórdia infinita, porque nos permitiu viver esta JMJ. Agradeço pelo trabalho e a oração para preparar este evento e a todos os que contribuíram para seu bom êxito”.
Mas, Francisco quis dirigir uma “obrigado especial” aos jovens, que encheram Cracóvia com o entusiasmo contagiante da sua fé. “São João Paulo II rejubila-se no Céu e nos ajudará a levar a alegria do Evangelho pelo mundo inteiro”.
Nestes dias, acrescentou o Papa, experimentamos a beleza da fraternidade universal em Cristo, centro e esperança da nossa vida. Ouvimos a voz do Bom Pastor, vivo no meio de nós, que falou aos nossos corações, renovou-nos com seu amor e fez-nos sentir a luz do seu perdão e a força da sua graça. Foi uma verdadeira oxigenação espiritual!
Depois, ao indicar a imagem da Virgem Maria, ao lado do altar, venerada por São João Paulo II no Santuário de Kalwaria, o Pontífice a invocou para que fecunde a experiência vivida pelos jovens na Polônia, a fim de que germine e produza frutos abundantes, com a ação do Espírito Santo.
Enfim, o Papa expressou seu desejo de que “que cada um, com suas limitações e fragilidades, possa ser testemunha de Cristo no lugar onde vive, em suas famílias, paróquias, associações e grupos, nos ambientes de estudo, trabalho, diversão.
Ao término da solene Santa Missa de encerramento da JMJ, o Bispo de Roma regressou à sede do Episcopado de Cracóvia para o almoço.
Na parte da tarde, deste domingo (31/7), o Santo Padre vai se despedir do pessoal da Episcopado, onde esteve hospedado nestes cinco dias da sua XV Viagem Apostólica e, depois manterá um encontro, na Arena Tauron, a 10km., com os cerca de 20 mil Voluntários da JMJ e com o Comitê organizador e Benfeitores da JMJ. Por fim, no aeroporto de Cracóvia, o Papa se despedirá da Polônia. (MT).
Radio Vaticano

Missa conclusiva da JMJ: criem uma nova humanidade!

Cracóvia (RV) – Quinto e último dia da XV Viagem Apostólica do Santo Padre que o levou à Polônia.

O Papa deixou a sede do arcebispado de Cracóvia, na manhã deste domingo (31/7) e se dirigiu, novamente, ao “Campus Misericordiae”, a 12 km., para presidir à solene Santa Missa de encerramento da XXXI JMJ.
Ao chegar à localidade, o Pontífice abençoou uma das duas Casas que, depois da JMJ, será dedicada à Assistência de idosos em dificuldade e pobres; a outra servirá como sede da Caritas local.
Depois de aspergir, com a água santa, as pessoas presentes, o ambiente e a imagem de Nossa Senhora de Loreto, tomou o papamóvel e deu uma volta entre os milhares de jovens que se encontravam no “Campus Misericordiae”, muitos dos quais passaram a noite ali em oração e meditação diante do SS. Sacramento exposto sobre o altar..
A seguir dirigiu-se à sacristia para se paramentar e dar início ao grande evento do dia: a celebração Eucarística conclusiva da JMJ. Concelebraram cerca de 1.200 bispos e arcebispos e mais de 15 mil sacerdotes.
No início da Santa Missa, o Cardeal-arcebispo de Cracóvia, Dom Stanislaw Dziwisz, fez uma saudação ao Papa e numerosos presentes. Depois, ao pronunciar sua homilia, Francisco recordou, inicialmente, que o jovens se encontram em Cracóvia para encontrar Jesus, com base no Evangelho de hoje que fala do encontro, Jericó, entre Jesus e um homem, chamado Zaqueu:
“Jesus não se limita a pregar ou a saudar alguém, mas atravessa a cidade. Em outras palavras, Jesus quer se aproximar da vida de cada um, percorrer o nosso caminho até ao fim, para que a sua vida e a nossa se encontrem concretamente”.
Assim dá-se o encontro tão surpreendente com Zaqueu, o chefe dos Publicanos, isto é, dos cobradores de impostos. Zaqueu era um rico, colaborador dos odiados romanos; era um explorador do povo, uma pessoa que, pela sua má reputação, nem devia sequer aproximar-se do Mestre. Porém, disse o Santo Padre, este encontro com Jesus mudou a sua vida, como poderia acontecer com cada um de nós:
“Zaqueu, porém, teve que enfrentar alguns obstáculos para encontrar Jesus: pelo menos três, que podem servir de exemplo também para nós: baixa estatura, vergonha paralisante, multidão murmurante”.
Começando pelo primeiro obstáculo, a sua “baixa estatura”, o Papa disse que Zaqueu não conseguia ver o Mestre, porque era baixinho. Também hoje – explicou - podemos correr o risco de ficar distante de Jesus, porque não nos sentimos à altura, porque temos uma baixa estima de nós mesmos. Esta é uma grande tentação, que não tem a ver apenas com a autoestima, mas com a fé:
“Jesus assumiu a nossa humanidade e o seu coração nunca se afastará de nós; o Espírito Santo quer habitar em nós; somos chamados à alegria eterna com Deus. Eis a nossa estatura, a nossa identidade espiritual: não aceitar-nos e viver descontentes e de modo negativo significa não reconhecer a nossa verdadeira identidade. Deus nos ama como somos e nenhum pecado, defeito ou erro lhe fará mudar de ideia”.
Para Jesus, ninguém é inferior e distante, ninguém é insignificante. Pelo contrário, todos somos prediletos e importantes! Deus conta conosco pelo que somos, não pelo que temos; ele nos aguarda com esperança, acredita em nós e nos ama! Aqui, Francisco passou a explicar o segundo obstáculo que Zaqueu tinha para encontrar Jesus: uma “vergonha paralisante”:
“Podemos imaginar o que aconteceu no coração de Zaqueu, antes de subir ao sicômoro: deve ter havido uma grande luta; por um lado, uma curiosidade boa: conhecer Jesus; por outro, o risco de fazer um papelão”.
Zaqueu era um personagem público, um líder, um homem de poder e sabia que, ao subir à árvore, faria um papel ridículo; ele, porém, venceu a vergonha, porque a atração por Jesus era mais forte. Ele estava pronto a tudo, porque Jesus era o único que poderia livrá-lo do pecado e da infelicidade. Quando ele o chamou, desceu imediatamente e colocou-se em jogo. E o Pontífice exortou:
“Queridos jovens, não tenham vergonha de apresentar-lhe tudo na Confissão: fraquezas, cansaço, pecados, pois Ele os surpreenderá com o seu perdão e a sua paz. Não tenham medo de dizer-lhe ‘sim’ com todo o entusiasmo do coração, de responder-lhe com generosidade, de segui-lo. Apostem no belo amor, que requer renúncia ao sucesso forçado e à droga de pensar só em si e nas próprias comodidades”.
Por fim, depois da “baixa estatura” e da “vergonha paralisante”, o Santo Padre explicou terceiro obstáculo que Zaqueu teve que enfrentar: a “multidão murmurante”, que o bloqueou e o criticou, dizendo que Jesus não devia entrar na casa dele, por era um pecador. Como é difícil acolher Jesus e aceitar um Deus “rico em misericórdia”! Mas, ele nos convida a ter coragem, a ser mais fortes que o mal. Os outros poderão rir de nós por acreditarmos na força da misericórdia. E dirigindo-se de modo particular aos jovens da JMJ, Francisco deixou seu recado:
“Não tenham medo, mas pensem nas palavras destes dias ‘Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’. Vocês poderão parecer sonhadores em acreditar numa humanidade nova, que rejeita o ódio entre os povos e as barreiras dos países, que mantém suas tradições, sem egoísmos ou ressentimentos. Não desanimem! Com seu sorriso e braços abertos transmitam esperança, pois vocês são uma bênção para a família humana”.
Em suma, enquanto a multidão criticava e julgava Zaqueu, Jesus levantou seu olhar para ele, um olhar que vai além dos defeitos e pecados. Assim, ele entrevê o bem futuro, não se resigna perante a obstinação, mas busca o caminho da unidade e da comunhão; Jesus não se detém nas aparências das pessoas, mas olha seu coração. E o Papa ponderou:
“Com este olhar de Jesus, vocês podem criar uma nova humanidade, sem esperar recompensa, mas buscando o bem, felizes de ter um coração puro e lutando, de modo pacífico, pela honestidade e a justiça. Não sejam superficiais, desconfiem das aparências mundanas. Mas, tenham um coração que vê e transmite o bem, sem cessar. Contagiem o mundo com a alegria que receberam gratuitamente de Deus.
Hoje, disse por fim Francisco, Jesus nos diz com o fez com Zaqueu: “Desça depressa, pois hoje vou ficar na sua casa”. Logo, a JMJ, poderíamos dizer, começa hoje e continua em suas casas, porque é lá que Jesus vai encontrá-los, a partir de agora. O Senhor não quer ficar apenas nesta bela cidade ou nas belas recordações, mas agir em suas vidas: no estudo, no trabalho, nas amizades, nos afetos, nos projetos e nos sonhos.
Tudo, porém, recomendou o Papa, deve realizar-se na oração, na Palavra de Deus, no Evangelho! Respondamos a Jesus que nos chama por nome. Façamos memória, agradecidos, do que vimos e ouvimos aqui. (MT)
Fonte: Radio Vaticano

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF