A visita de São Josemaria Escrivá ao Brasil | Flickr-Photos/Opus Dei
Com os braços abertos a
todos. A visita de São Josemaria Escrivá ao Brasil
1974. São Josemaria Escrivá esteve 15 dias no Brasil. Que mensagem
deixou aos brasileiros? Qual foi a sua impressão sobre o país? Este artigo
inédito descreve como foram organizados os encontros com o fundador do
Opus Dei em São Paulo, e resume a sua mensagem.
29/08/2017
Temas das tertúlias gerais
a) O amor a Deus, vida de oração e santidade
São Josemaria Escrivá não abordava os assuntos de um modo teórico, mas
vital, e assim transmitia seu profundo amor a Deus. Declarava, muitas vezes de
forma explícita, sua identificação com Cristo como sacerdote, e animava a todos
a buscar esta identificação. «E como sirvo ao Senhor? Falando às almas de Deus
e somente de Deus. [...] Só quero recordar que sou Cristo, e Cristo fala de paz
e de guerra, e Cristo fala de dar e dar-se, e Cristo fala sempre... de amor!»[88]. Em alguma ocasião, o próprio São Josemaria
reconhecia que a única coisa que lhe interessava era transmitir este amor.
«Comentamos que essa tertúlia, como sempre, fora uma autêntica catequese, e o
Padre disse que se tratava de uma catequese de amor, e que não se falava senão
de Deus. Disse também que, seguindo a doutrina de São Paulo, tinha rezado pelas
autoridades, e falou do contraste dessa doutrina com a dos que pregam violência
e luta de classes»[89].
Como é conhecido, São Josemaria não separa a vida ordinária, com os seus
trabalhos e tantos pormenores, da relação com Deus. Por isso, nos seus
ensinamentos, a ascética e a mística estão implicadas. Por exemplo, respondendo
a uma empregada doméstica sobre o modo de cumprir sempre os propósitos, dá-lhe
conselhos mais ligados à vida de oração. «Olha, todas estas coisas que fazes no
serviço doméstico, todo o teu trabalho profissional, com o desejo, com o
pensamento, fá-las no lar de Nazaré, onde estão Jesus, Maria e José»[90]. Nas suas catequeses sempre deixava claro –
esta é a missão própria do Opus Dei – que a santidade está ao alcance da
mão, na vida oculta de todos os dias. «Escuta, meu filho, os santos não fazem
barulho. Provavelmente perto de ti haverá tantas pessoas que são muito
agradáveis aos olhos de Deus e verdadeiramente santas. [...] E, além disso, o
Senhor nos pede a todos nós, a ti e a mim também, que sejamos santos»[91].
Para chegar a Deus, reforçava a necessidade de buscá-lo com humildade e
manter-se na sua presença, santificando a própria tarefa. «Procure-o no seu
coração! [...] aproxime-se ao Pai do Céu, diga-lhe que o quer, diga-o
carinhosamente muitas vezes ao dia, [...] e deste modo não se afaste do caminho
de cristã, santifica a sua profissão e fará muito bem seu trabalho
profissional»[92]. E, explicava São Josemaria, a oração vai
conduzindo cada pessoa a se identificar com Cristo, com os seus sentimentos, a
unir-se a Deus no trabalho e procurar aproximar muitas pessoas da graça de
Deus.
b) A fé, amor à Igreja e os sacramentos
Outro tema muito frequente nos encontros gerais foi a fé. Relembrou, em
pelo menos duas ocasiões, o depósito imutável da Revelação, que a Igreja deve
conservar, e que, ao contrário de uma mentalidade difundida na época, nada
tinha sido alterado deste núcleo essencial. Deste conteúdo da fé, São Josemaria
destacava especialmente os sacramentos.
A religião está formada por uma série de preceitos, de coisas de fé
dogmáticas, de outras de conduta que são morais, e que estão reveladas por Deus
ao homem. Primeiro através dos profetas, depois através de Cristo Senhor Nosso,
que para isso veio à terra. E a Igreja, nossa mãe, tem essa revelação em
depósito. E é inalterável. [...] Não toca nada!, nenhuma coisa essencial,
absolutamente!, os sacramentos são os mesmos! os mandamentos são os mesmos!, o
Sacrifício do altar é o mesmo![93].
O fundador do Opus Dei advertiu em pelos menos duas ocasiões nessas
tertúlias – e muitas outras vezes durante sua catequese no Brasil – da
necessidade de cuidar da própria fé e da fé dos demais. No caso de uma mãe, que
percebe que os professores não ensinam aos filhos a doutrina conforme a fé
católica, o santo recordou que ela está obrigada a falar com a escola, a zelar
pela educação dos filhos na verdadeira fé[94]. A uma pessoa que lhe perguntava,
demonstrando preocupação, como ajudar os que se afastam de Deus, São Josemaria
lembrou a Parábola do Filho Pródigo, infundindo-lhe tranquilidade e animando-o
a interceder por estas pessoas. Logo após, também falou: «E tem cuidado pela
tua alma e pela minha, que podemos também, com muita facilidade, nestes tempos
revoltos, ir atrás dos porcos e da alfarroba»[95].
Era patente seu amor à Igreja, e falava forte quando abordava temas em
que havia confusão doutrinal. Mas enchia os católicos de esperança, lembrando
que Jesus ia na barca de Pedro, que parecia afundar, mas a barca de Pedro não
afunda, dizia[96]. Para fazer crescer a fé, insistia em
conhecê-la melhor, de fontes genuínas. Em uma ocasião mais íntima fez
referência a isso, como relata o diário da sede da Comissão. Recordando outra
pergunta sobre confusões doutrinais, falou da Revelação e do depósito da fé,
que é intocável, sem esconder seu sofrimento[97]. Embora não tenha havido nenhuma pergunta
diretamente sobre o tema, não deixou de animar o público a frequentar o
Sacramento da Penitência, como o fez muitas vezes ao longo da sua estadia no
Brasil. «Eu os aconselho a ir confessar com frequência: que receberão o perdão
de Deus»[98].
c) Santificação do trabalho e luta ascética
Outro tema abordado por São Josemaria Escrivá foi o cumprimento do
dever, como naturalmente era de se esperar. Insistiu nas virtudes da
constância, da equanimidade, da responsabilidade. A uma pessoa que perguntou
sobre a necessidade de cumprir os deveres mesmo sem vontade, afirmava: «Deve-se
fazer as coisas mesmo quando não se tem vontade; então, como estão
fundamentadas no sacrifício, na contradição... são muito mais fecundas, valem
muito mais diante de Deus, brilham como luzeiros à noite». E aplicava este
principio ao relacionamento com Deus: «Iremos sem vontade, mas sabendo que nos
escuta, dizer-Lhe que não temos vontade, e já estamos fazendo oração. E verá
como Ele lhe fala, verá como lhe remove, verá como acabará se acostumando a
conversar com o Senhor, e como, no dia em que não se dirija a Deus, com vontade
ou sem vontade, terá fome de fazê-lo, necessidade de fazê-lo!»[99].
Explicou também sobre santificação do trabalho, o fazer com perfeição as
coisas humanas.
Um cristão, pelo fato de ser cristão, deveria ser profissionalmente pelo
menos tão bom como o melhor dos não cristãos. [...] Não estejamos contentes com
o nosso trabalho, se desprezamos os detalhes, se os fazemos com falta de amor,
com pouco desejo de serviço. [...] Procure servir, que é o mais difícil. Fazer
as coisas não por si, mas pelos outros, por Deus; para agradar o Senhor e fazer
o bem aos outros. [...] E com isso terá uma grande paz na alma, e terá feito um
grande bem ao Brasil, e o Senhor estará contente[100].
Através da visão sobrenatural, o cristão obtém a força para superar as
pequenas e grandes dificuldades. «Vendo por trás de cada coisa a Vontade de
Deus, e dando às coisas da terra a importância que têm, que é pouca. [...] Se
nos colocamos diante de Deus e pensamos na eternidade, veremos que as
dificuldades muitas vezes são inventadas por nós. Não existem. São muito
pequenas... E de uma coisa pequena fazemos uma montanha»[101].
d) Caridade e apostolado em geral
A caridade em sentido amplo – incluindo a família, os colegas no
trabalho e o apostolado com todos – foi o tema da maioria das perguntas nas
duas tertúlias: 23 de 33 perguntas. Talvez a característica que mais chamou a
atenção de São Josemaria tenha sido a cordialidade própria do brasileiro,
fermentada sem dúvida pelo espírito cristão, muito voltado à convivência com os
demais[102]. E percebeu, nestas características, um
grande potencial de apostolado para toda a Igreja. Aproveitou a festa de Pentecostes,
no dia 2 de junho, para referir-se a isso. Depois de citar os apóstolos, que
começaram a falar em línguas e a proclamar as grandezas de Deus, disse: «Esta
manhã me lembrei especialmente do Brasil e de São Paulo, porque aqui vejo
pessoas de todos os países e de todas as línguas, que também entendem a voz de
Cristo»[103].
Manifestou, naquele momento, seu sonho de que o Brasil fosse um povo
missionário, que se multiplicasse, para contribuir na expansão da Igreja em
todo mundo. Animava a rezar por isso. «Eu os abençoei para que vocês se
multipliquem... Permitem que eu repita? [...] Como as areias de vossas praias,
como as árvores dos vossos bosques – imensos! –, como as flores dos vossos
jardins, como os aromas que se percebem no ar, no ambiente deste Brasil
maravilhoso, como os luzeiros que brilham na noite...»[104].
Diante do que via, empurrava a todos a ter uma vida mais inserida em
Cristo, para ser capazes deste trabalho missionário: «temos de acender-nos no
desejo e na realidade de levar a luz de Cristo, o afã de Cristo, as dores e a
salvação de Cristo a tantas almas de colegas, de amigos, de parentes, de
conhecidos, de desconhecidos... – sejam quais forem suas opiniões pessoais nas
coisas da terra –, para dar-lhes um bom abraço, fraterno! [...] Todos os
cristãos temos obrigação de propagar a doutrina de Jesus Cristo»[105].
Incentivou todos a sentirem-se responsáveis pelo apostolado. Por
exemplo, a uma pessoa que perguntava a respeito da educação escolar dos filhos,
não teve dúvida em sugerir para os pais que promovam colégios onde se inclua
também o ensino da fé cristã[106]. Era tal a sua delicadeza e amor à liberdade
que, no regresso para casa, ao fazer referências a vários diálogos que tinha
havido lá, comentou que teria sido um pouco invasivo ao falar dos colégios[107]. Depois de uma intervenção do pe. Xavier, ele
mesmo sugeriu: «Os cooperadores. Sabem ganhar dinheiro em uma empresa... Devem
saber dirigir isto...»[108]. São Josemaria, fiel à mensagem recebida por
Deus da responsabilidade apostólica de todos os batizados, incentivava as
pessoas próximas dos apostolados do Opus Dei, como é o caso da maioria os
cooperadores, que tomassem parte ativa na promoção dos colégios, entre outras
iniciativas.
Uma das perguntas deu oportunidade a São Josemaria de compendiar os seus
anseios sobre o Brasil: o que espera deste país?[109]. De fato, sua resposta foi um resumo destes
desejos:
Neste país, vocês naturalmente abrem os braços a todo mundo e recebem-no
com carinho. Eu gostaria que isso se convertesse em um movimento sobrenatural,
em um empenho grande para dar a conhecer a Deus a todas as almas; de unirem-se,
de fazerem o bem não só neste grande país, mas a partir deste grande país a
todo o mundo. Vocês têm que fazer sobrenaturalmente o que fazem naturalmente; e
depois, levar esse empenho de caridade, de fraternidade, de compreensão, de
amor, de espírito cristão a todos os povos da terra. Entendo que o povo
brasileiro é e será um grande povo missionário, um grande povo de Deus, [...] e
que vocês saberão cantar as grandezas do Senhor por toda a terra[110].
A amizade e a caridade é algo que deve brotar espontaneamente no
cristão, fruto da graça e do empenho por ser santo, através da santificação
pessoal nas tarefas ordinárias. «A melhor maneira de manifestar a amizade nobre
e boa que tem pelos seus amigos é mostrar-se como é, como um homem cristão,
como um professor que sabe cumprir sua obrigação na cátedra, como um
profissional que está bem atualizado da ciência na que trabalha, como um
cidadão que cumpre todos seus deveres»[111].
O segurança de uma loja perguntou-lhe sobre como tratar bem as pessoas,
sorrindo e, ao mesmo tempo, cumprir bem o seu dever. «Meu filho, não disseste
pouco: tu fizeste um programa inteiro de santidade no exercício da profissão»,
respondeu. Após falar da necessidade da mortificação e, com ela, do alento de
Cristo que morreu na Cruz por nós, deu uma resposta que é uma demonstração
clara do primado da caridade e que os sacrifícios estão direcionados sobretudo
ao amor a Deus e ao próximo. Seu espírito tornava capaz de levar isso à
prática:
Você é um grande cristão se sorri sempre: que Deus o abençoe! Mas não
sorria só para tornar-se amável, nem para vender mais, mas por amor a Jesus
Cristo... Porque você sabe que tem a obrigação de contribuir para a felicidade
de todos. Nós não podemos ser egoístas. Se é mau cortar as asas do amor por
hedonismo, por amor ao prazer, é pior ainda fechar-se cada um em si mesmo... e
ser egoísta. Você me demonstrou que não é egoísta, que se preocupa com a
apresentação das coisas, com ser amável, com ser afetuoso, com compreender, com
desculpar aos exigentes[112].
__________
Alexandre Antosz Filho, sacerdote. Licenciado e bacharel em História
pela Universidade Federal do Paraná, mestre em História pela Universidade de
São Paulo e doutor em Teologia (especialidade em História da Igreja) pela
Pontificia Università della Santa Croce (Roma). e-mail: alexantosz@gmail.com
Notas:
[88] «¿Y cómo sirvo al Señor? Hablando a las
almas de Dios y sólo de Dios. [...] Sólo quiero recordar que soy Cristo y
Cristo habla de paz y de guerra, y Cristo habla de dar y de darse, y Cristo
habla siempre... ¡de amor!». Anhembi, 2,6 [tradução nossa].
[89] Diário da primeira estadia, p.
90.
[90] «Todas estas cosas que haces en el
servicio doméstico, toda tu labor profesional, con el deseo, con el
pensamiento... hazlas en el hogar de Nazaret, donde están Jesús, María y José»
Anhembi, 16,13 [tradução nossa].
[91] «Los santos no hacen ruido. ¿Oyes?
Probablemente, cerca de ti habrá tantas personas que a lo ojos de Dios son muy
agradables y verdaderamente santas. [...] Y además el Señor nos pide a todos
nosotros –y a ti y a mí también, ¿eh?–, que seamos santos» Anhembi, 17,7-18, 3
[tradução nossa].
[92] «¡Búscalo en tu corazón! [...] Acércate
al Padre del Cielo, dile que lo quieres, díselo cariño- samente muchas veces al
día, [...] y de esa manera no te apartas del camino de cristiana, santificas tu
profesión y harás muy bien tu labor profesional» Anhembi, 20,5 [tradução
nossa].
[93] «La religión está formada por una serie
de preceptos..., de cosas de fe dogmáticas, de otras de conducta que son
morales, y que están reveladas por Dios al hombre: primero a través de los
profetas, después a través de Cristo Señor Nuestro, que a eso vino a la tierra.
Y la Iglesia, nuestra Madre, tiene esa revelación en depósito. Y es
inalterable. [...] ¡No toca nada! ¡Ninguna cosa esencial! ¡En absoluto! ¡Los
Sacramentos son los mismos...!, ¡los mandamientos son los mismos...!, ¡el
Sacrifício del Altar es lo mismo...!». Anhembi, 15, 1 [tradução nossa].
[94] Anhembi, 6,6.
[95] Y ten cuidado por tu alma y por la mía,
que podemos también, con mucha facilidad en estos tiempos revueltos, irnos
detrás de los puercos y de la bellota, ¿eh?». Anhembi, 19,8 [tradução nossa].
[96] Anhembi, 6,6.
[97] Diário da primeira estadia, p.
90. «La están destruyendo [...]. Les he hablado del depósito de la fe. ¡Si no
pueden tocarlo!... ¡Cuidado que a mí me hace sufrir esto!».
[98] «Yo os aconsejo que vayáis a confesar
con frecuencia, que recibiréis el perdón de Dios». Anhembi, 5,2 [tradução
nossa].
[99] «Hay que hacer las cosas cuando no se
tienen ganas. Entonces, como están fundamentadas en el sacrificio, en la
contradicción, son mucho más fecundas, valen mucho más delante de Dios, brillan
como los luceros de la noche. [...] Iremos sin gana, pero sabiendo que nos
escucha, a decirle que no tenemos gana, y ya estamos haciendo oración: y verás
cómo Él te habla, verás cómo te mueve, verás cómo acabarás acomodándote a ese
charlar con el Señor, y cómo el día que no te dirijas a Dios, con gana o sin gana,
tendrás hambre de hacerlo, ¡necesidad de hacerlo!» Anhembi, 3,2 [tradução
nossa].
[100] «Un cristiano, por el hecho de ser
cristiano, debería ser profesionalmente, por lo menos, tan bueno como el mejor
de los no cristianos. [...] No estemos contentos de nuestro tra- bajo, si
desdeñamos los detalles, si los hacemos con falta de amor, con poco deseo de
servicio. [...] Procura servir, que es lo más difícil. Hacer las cosas no por
ti, sino por los demás, por Dios; por dar gusto al Señor y hacer el bien a los
demás. [...] Y con esto tendrás una gran paz en el alma, y habrás hecho un gran
bien al Brasil, y el Señor estará contento» Mauá, 5,5 [tradução nossa].
[101] «Viendo detrás de cada cosa la Voluntad
de Dios,y dando a las cosas dela tierra el relieve que tienen, que es poco.
[...] Si nos ponemos delante de Dios y pensamos en la eternidad, veremos que
las dificultades, casi siempre, nos las inventamos nosotros. No existen. Son
muy pequeñas... Y de una cosa pequeña hacemos una montaña». Mauá, 18,9
[tradução nossa].
[102] Anhembi, 1,4.
[103] «Esta mañana [...] tuve un recuerdo
especial para el Brasil y para San Pablo, porque aquí veo gentes de todos los
países y de todas las lenguas, que también entienden la voz de Cristo» Mauá,
1,3 [tradução nossa].
[104] «Yo os bendije para que os
multiplicarais...¿Me permitís repetirlo?[...]«Como las arenas de vuestras
playas, como los árboles de vuestros bosques –¡inmensos!–, como las flores de
vuestros jardines, como los aromas que se perciben en el aire, en el ambiente
de este Brasil ¡maravilloso!, como los luceros que brillan en la noche...».
Mauá, 6,7-7,3 [tradução nossa].
[105] «Hemos de encendernos del deseo y de la
realidad de llevar la luz de Cristo, el afán de Cristo, los dolores y la
salvación de Cristo a tantas almas de colegas, de amigos, de parientes, de
conocidos, de desconocidos... –sean cualesquiera sus opiniones personales en
cosas de la tierra–, para darles a todos ¡un buen abrazo...! ¡fraterno! [...]
Todos los cristianos tenemos obligación de propagar la doctrina de Jesucristo».
Mauá, 13,4-14,2 [tradução nossa].
[106] Anhembi, 14,1.
[107] O original transcreve as palavras de São
Josemaria em castelhano, que disse: «Yo les he echado en cara lo del
colegio». Diário da primeira estadia, p. 90.
[108] «Los cooperadores. Saben ganar dinero en
una empresa... Tienen que saber llevar esto... » [tradução nossa]. Diário
da primeira estadia, p. 90. Os cooperadores são os amigos do Opus Dei
que colaboram com suas esmolas e orações. O original transcreve as palavras de
São Josemaria em castelhano
[109] Mauá, 2,6
[110] «En este país na-tu-ral-men-te,
naturalmente, abrís los brazos a todo el mundo y lo recibís con cariño. Yo
querría que eso se convirtiera en un movimiento sobrenatural, en un empeño
grande de dar a conocer a Dios a todas las almas: de uniros, de hacer el bien
no sólo en este gran país, sino desde este gran país a todo el mundo. [...] Que
tenéis que hacer sobrenatural- mente lo que hacéis naturalmente; y después
llevar este afán... de caridad, de fraternidad, de comprensión, de amor, de
espíritu cristiano a todos los pueblos de la tierra. Yo entiendo que el pueblo
brasileño es, y será, un gran pueblo misionero, un gran pueblo de Dios [...], y
las grandezas de Dios las sabréis vosotros cantar en toda la tierra». Mauá,
2,7-3,2 [tradução nossa].
[111] «La mejor manera de manifestar la
amistad noble y buena que tienes a tus amigos es mostrarte como eres, como un
hombre cristiano, como un profesor que sabe cumplir su obligación en la
cátedra, como un profesional que está bien enterado de la ciencia en la que
trabaja, como un ciudadano que cumple todos sus deberes» Mauá, 8,7 [tradução
nossa].
[112] «Hijo mío, no has dicho poco: tú has
dicho todo un programa de santidad en el ejercicio de la profesión. [...] Tú
eres un gran cristiano si sonríes siempre: ¡Dios te bendiga! Pero no sonrías
sólo por hacerte amable, ni por vender más, sino por amor a Jesucristo...
Porque sabes que tienes la obligación de contribuir a la felicidad de todos.
Que no podemos ser egoístas. Si es malo cortar las alas del amor, por
hedonismo, por amor al placer, es peor aún encerrarse cada uno en sí mismo... y
ser egoísta. Tú me has demostrado que no eres egoísta, que te preocupas de la
presentación de las cosas, de ser amable, de ser afectuoso, de comprender, de
disculpar a los exigentes». Anhembi, 12,12 - 13, 1 [tradução nossa].
Fonte:
https://opusdei.org/pt-br