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sábado, 31 de outubro de 2015

Halloween é uma brincadeira inofensiva? De forma alguma, responde exorcista

Roma, 29 Out. 15 / 01:20 pm (ACI).- “É a grande festa do mundo do oculto, o ano novo dos satanistas, conhecido como a festa deste deus das trevas”, declarou ao canal de televisão italiano TV 2000 o Pe. Aldo Buonaiuto, sacerdote exorcista e autor do livro “Halloween. O truque do diabo”.
O presbítero expressou diante das câmaras que é importante compreender a instituição da festa de todos os Santos, feita pelo Papa Gregório IV, no dia 1º de novembro, aproximadamente no ano 834, ele a transladou do dia 13 de maio a esta data, justamente a fim de deter a tradição que chegava da Irlanda e que adora o mundo das trevas e dos mortos. este modo, destacou que atualmente tudo está relativizado, unido ao tétrico, à violência, ao horror, ao sangue e em forma de brincadeira.
“Nas escolas, eu escuto diferentes pais que nos falam de crianças que estão horrorizadas, têm pesadelos à noite e outras crianças que não entendem mais a diferença entre a vida e a morte”, lamentou o Pe. Buonaiuto.
O sacerdote exorcista apresentará seu livro “Halloween. O truque do diabo” em 29 de outubro, às 16h (hora local) na Universidade Europeia de Roma. Junto a ele, estarão Dom Matteo Maria Zuppi, Bispo auxiliar de Roma; Pe. Francesco Bamonte, Presidente da Associação Internacional de Exorcistas, entre outros especialistas. Em declarações a Interris.it, o Pe. Buonaiuto disse que o livro procura “informar, educar e prevenir os perigos, um subsídio para os pais e educadores, para os catequistas e para os sacerdotes, assim como para as crianças, de maneira que exista consciência a respeito dos significados dos símbolos ocultos e satânicos deste carnaval do horror, que não deve ser trivializado”.Sobre a tradição do “doce ou travessura” que as crianças dizem ao pediram caramelos de casa em casa no Halloween, advertiu que “esconde algo muito mais sério e preocupante do que podemos ver. No antigo culto pagão dos druidas, ‘trick or treat’, significava a ‘maldição ou sacrifício’: a obrigação de oferecer presentes aos sacerdotes do deus da morte, a fim de evitar vinganças do além”.
“Através desta conhecida moda festiva, difundem o prazer pelo horror como algo normal, a sedução de algo macabro, sentir mais atração pela morte do que pela vida. Está profanando o significado da morte. Como escrevi no livro, o truque do diabo é um doce mortal para a alma”.
Por outro lado, o sacerdote também criticou o aspecto comercial deste evento, muito seguido pelos jovens. “Na Europa, o lucro econômico com a ‘Noite de bruxas’ supera os 400 milhões de euros”, assinalou.
“Trata-se de um fenômeno daninho, no plano social, antropológico e cultural: uma proposta de valores negativos, vinculados a uma visão materialista e utilitarista da vida e do prazer. E é uma profanação da verdadeira festa, cristã, do culto aos Santos, da devoção por homens e mulheres que trataram de imitar o exemplo perfeito de Jesus no amor ao próximo e no respeito aos mandamentos divinos”.
O sacerdote exorcista Aldo Buonaiuto é antropólogo, demonólogo e coordenador do Serviço Anti-Seitas da Comunidade Papa João XXIII. Estudou filosofia e teologia no Pontifício Ateneu “São Anselmo” (Roma) e antropologia teológica no Pontifício Ateneu Teresianum (Roma).
Por Abel Camasca.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

O ENEM e o controle ideológico da população

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Um exame que foi pensado como mero indicador de qualidade acadêmica transformou-se num forte instrumento de controle, inclusive ideológico, de acesso ao ensino superior. E já está sendo usado para consolidar a ideologia de gênero.
Nunca houve, na história do Brasil, um instrumento potencialmente tão completo, em termos de dominação ideológica do país, como o ENEM. De fato, ele é, hoje, basicamente a única porta de acesso a todo o ensino superior e a toda a estrutura de pós-graduação no país – vale dizer, quem não estiver preparado para demonstrar não somente qualidade acadêmica, mas também afinação com os pressupostos ideológicos que regem os elaboradores e corretores do exame está condenado a não obter vaga nas universidades, ou ao menos privar-se das universidades de maior qualidade e dos cursos mais procurados.
Não se trata de discutir se o ENEM é ou não um instrumento pedagógico tecnicamente bom. Possivelmente ele é, e isto não diz nada em seu favor: são exatamente os instrumentos bons os que são mais aptos de produzir danos enormes quando mal utilizados. Uma faca extremamente afiada é um instrumento soberbo para um bom churrasco, mas é também uma arma letal nas mãos de um assassino. Há uma confusão básica – também no campo da educação – entre ética e técnica, como se o avanço técnico da ciência pudesse influir diretamente, ou mesmo determinar, as fronteiras da ética.
Neste ponto, há que se frisar: nenhum governo autoritário do Brasil jamais dispôs de um instrumento tão completo, abrangente e eficaz, no plano do controle ideológico, como é o ENEM. Para o bem ou para o mal. Trata-se, como disse, de condicionar o acesso a todo o ensino superior à porta única de entrada que é este exame. E que, é claro, submete-se (potencialmente ao menos, senão em ato) a um grande controle ideológico sob o ângulo de certos consensos acadêmicos e midiáticos que estão bem estabelecidos, hoje, no nosso país e no mundo.
Dou um exemplo: há uma grande discussão, hoje, sobre a verdadeira noção de “identidade sexual”. Tradicionalmente, sempre se entendeu que a “identidade sexual” do ser humano é binária: somos homens e mulheres, e as exceções clínicas, raríssimas, somente confirmavam a regra. Há, é claro, (e tradicionalmente se entendia assim) o campo das tendênciasinclinaçõesdesejos e opções sexuais, mas estes não faziam parte da própria identidade sexual, da substância da pessoa humana, senão do campo dos condicionamentos e das escolhas, das opções e vivências culturais e pessoais, na riqueza da sexualidade humana. Compreendia-se que havia homens e mulheres, e que havia diversas maneiras e modos de se viver na prática a sexualidade, sem que tais maneiras e modos passassem a integrar a própria noção de identidade sexual.
De repente, embalados por estudos pretensamente científicos e suas interpretações filosóficas ou pseudoéticas, de pensadores como Wilhelm Reich, Marcuse, Simone de Beauvoir, Foucault, Shulamith Firestone ou Judith Butler, só para citar alguns, a “identidade sexual” passou a incorporar em si não somente a condição de homens e mulheres, mas as próprias tendências, escolhas, condicionamentos ou desvios, fazendo com que o lado estritamente subjetivo da sexualidade humana prevalecesse sobre a objetividade da convivência pública, e inserindo no campo da dignidade da pessoa humana a ser tutelada pelo Estado aquilo que, anteriormente, estava no âmbito da estrita variabilidade pessoal, com todo o grau de conforto ou desconforto que as situações concretas determinavam.
Brasilia, (ZENIT.org) Paulo Vasconcelos Jacobina.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Vocação missionária na família. "A família já é missionária pelo fato de existir"

Reflexão de Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

Belém do Pará,  (ZENIT.orgDom Alberto Taveira Corrêa

No domingo, no clima de valorização da família em que se realiza a Assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos, o Papa Francisco canoniza um casal extraordinário, Luís e Zélia Martin, pais de Santa Teresinha do Menino Jesus. A família santa será posta em relevo, para que se realize a Palavra de Jesus: "Assim também brilhe a vossa luz diante das pessoas, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus" (Mt 5,16). Ele era relojoeiro; ela rendeira: de origem burguesa, santos por eleição. Luís Martin (1823-1894) e Zélia Guérin (1831-1877). Ambos eram filhos de militares e foram educados num ambiente disciplinado, severo, muito rigoroso. Os dois receberam educação de cunho religioso em escolas católicas. Ao terminar os estudos, Luís orientou-se para a aprendizagem do ofício de relojoeiro, não obstante o exemplo do pai, conhecido oficial do exército napoleônico. Zélia ajudava a mãe na administração da loja de família. Depois, especializou-se no "ponto de Alençon" na escola que ensinava a tecer rendas. Em poucos anos os seus esforços foram premiados: abriu uma modesta fábrica para a produção de rendas e obteve discreto sucesso. Ambos nutrem desde a adolescência o desejo de entrar numa comunidade religiosa. Ele desejou ser admitido entre os Cônegos regulares de Santo Agostinho no Grande São Bernardo, nos Alpes suíços, mas não foi aceito porque não conhecia o latim. Também ela tenta entrar nas Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mas compreende que não é a sua estrada.
A família já é missionária pelo fato de existir. O Sacramento do Matrimônio traz a graças da unidade, da fidelidade e da fecundidade e todas as forças necessárias para que edifique os outros, na missão social que lhe cabe. Pela superação contínua dos obstáculos, coragem para enfrentar as crises, educação dos filhos para os valores do Evangelho, a família planta presenças na Igreja e na Sociedade, pelo bem que seus membros podem fazer.
A família pode ser missionária quando o clima de oração e de participação na Igreja abre os corações de todos para as necessidades da Paróquia, ou quando os filhos aprendem a compartilhar os bens em benefício do esforço evangelizador da Igreja. Quando encontro crianças que saem de seus lugares na missa dominical para participarem com suas moedinhas da coleta das missões, programada para todas as celebrações do mundo inteiro, descubro a generosidade em ato, na educação para a partilha.
A Família, então, será ainda missionária quando o clima de vida cristã propiciar o surgimento de vocações para o serviço da Igreja. Por isso, pedimos que São Luís e Santa Zélia Martin rezem por nós!

sábado, 26 de setembro de 2015

Encontro Mundial das Famílias: Homilia do Papa Francisco


FILADELFIA, 26 Set. 15 / 12:31 pm (ACI).- Após sua chegada ao aeroporto Internacional da Filadélfia às 9:30h (horário local), o Santo Padre se dirigiu à histórica Catedral de São Pedro e São Paulo para celebrar sua primeira Missano Encontro Mundial das Famílias. Na sua alocução o Santo Padre recordou o encontro entre Santa Catarina Drexel, uma das grandes santas norte-americanas e o Papa Leão XIII. Na ocasião, falando sobre a Evangelização dos EUA, o sábio Papa perguntou à Santa Catarina: «E tu, que farás?». Esta mesma pergunta o Papa dirigiu aos presentes referindo-se à missão de transmitir a alegria do Evangelho.
Nesta manhã, aprendi algo mais da história desta bela catedral: a história que está por detrás das suas paredes altas e dos seus vitrais. Contudo prefiro olhar a história da Igreja, nesta cidade e neste Estado, como uma história não de construção de muros, mas do seu derrube. Ela fala-nos de gerações e gerações de católicos comprometidos, saindo para as periferias a fim de construir comunidades de culto, de educação, de caridade e de serviço à sociedade inteira.
Muitos de vós conhecem a história de Santa Catarina Drexel, uma das grandes Santas saídas desta Igreja local. Quando ela falou ao Papa Leão XIII da necessidade das missões, o Papa – era um Papa muito sábio! – perguntou-lhe de maneira incisiva: «E tu, que farás?» Aquelas palavras mudaram a vida de Santa Catarina, porque recordaram-lhe que afinal cada cristão recebeu, em virtude do Baptismo, uma missão. Cada um de nós deve responder, da melhor forma possível, à chamada do Senhor para construir o seu Corpo, que é a Igreja.
«E tu, que farás?» A partir destas palavras, gostaria de me deter sobre dois aspectos, no contexto da nossa missão especial de transmitir a alegria do Evangelho e edificar a Igreja como sacerdotes, diáconos ou membros de institutos de vida consagrada.
Um dos grandes desafios que a Igreja tem pela frente, nesta geração, é promover, em todos os fiéis, o sentido de responsabilidade pessoal pela missão da Igreja e torná-los capazes de cumprirem tal responsabilidade como discípulos missionários, serem fermento do Evangelho no nosso mundo. Isto exige criatividade para se adaptar às situações em mudança, para levar avante a herança do passado, não primariamente mantendo as estruturas e as instituições, que também foram úteis, mas acima de tudo estando disponíveis para as possibilidades que o Espírito abre diante de nós e comunicando a alegria do Evangelho, todos os dias e em todas as estações da vida.
Durante estes dias do Encontro Mundial das Famílias, gostaria de vos pedir para refletirdes de modo particular sobre a qualidade do nosso ministério com as famílias, os casais que se preparam para o matrimônio e os nossos jovens. Tenho conhecimentos do que se faz nas vossas Igrejas locais para dar resposta às suas necessidades e apoiá-los no seu caminho de fé. Peço-vos que rezeis fervorosamente pelas famílias, bem como pelas decisões do próximo Sínodo sobre a família.
Agora, com gratidão por tudo o que recebemos e com confiante certeza em todas as nossas necessidades, voltemo-nos para Maria, nossa Mãe Santíssima. Que Ela, com o seu amor de mãe, interceda pelo crescimento da Igreja, na América, no testemunho profético do poder da cruz do seu Filho para levar alegria, esperança e força ao mundo. Rezo por cada um de vós e peço-vos, por favor, que rezeis por mim.
Youtube/acidigital

terça-feira, 22 de setembro de 2015

América 2015: Filadélfia começa a celebrar Encontro Mundial das Famílias

Francisco vai presidir às cerimônias conclusivas da iniciativa, com participação prevista de mais de um milhão de pessoas.
O programa oficial inicia-se com um congresso temático que se prolonga até sexta-feira, seguindo-se dias de oração e encontro com Francisco, em volta do tema ‘O amor é a nossa missão: a família plenamente viva’.
Francisco enviou uma mensagem à cidade norte-americana de Filadélfia, antes da sua viagem: “Anseio cumprimentar os peregrinos e o povo de Filadélfia quando ali for para o Encontro Mundial das Famílias”.
“Estarei lá porque vós estareis lá. Vemo-nos em Filadélfia”, acrescentou, em inglês.
O Papa vai presidir às cerimónias conclusivas do 8.º Encontro Mundial das Famílias, na noite de sábado e no domingo, perante uma multidão estimada em 1,5 milhões de pessoas.
Os dados foram avançados pelos responsáveis do Conselho Pontifício da Família (CPF), da Santa Sé, e da Arquidiocese de Filadélfia.
D. Vincenzo Paglia, presidente do CPF, disse que ninguém está “excluído” deste grande encontro de famílias, o qual acontece uma semana antes do início do Sínodo dos Bispos, sobre o tema ‘A Vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo’ (4-25 de outubro, no Vaticano).
Filadélfia, “cidade-pátria da independência americana”, vai ser a “capital da família”, não como “ideologia”, mas como “famílias” falando de si próprias, de forma “concreta”, sublinhou o arcebispo italiano.
No congresso prévio, com participação de 17 mil e 500 pessoas de mais de 100 países, incluindo Portugal - a maior de sempre -, vão ser apresentadas investigações que sublinham o papel central das famílias na sociedade, como o seu principal “recurso” e um “bem da humanidade”.
D. Charles Joseph Chaput, arcebispo de Filadélfia, assinalou que os conferencistas convidados incluem vários não católicos, como sinal de que a iniciativa está aberta “ao mundo”.
O responsável adiantou que o encontro mundial tem um orçamento de 45 milhões de dólares, que chegam através de donativos, para garantir a segurança dos participantes e a limpeza dos espaços, para além de oferecer bolsas a todas as dioceses do México e a cada conferência episcopal latino-americana, bem como às dioceses pobres dos Estados Unidos da América e Canadá.
Na noite de sábado, o Encontro Mundial das Famílias vai celebrar um “festival intercultural”, com a presença confirmada da norte-americana Aretha Franklin, do cantor colombiano Juanes e do tenor italiano Andrea Bocelli.

OC
Agência Ecclesia

sábado, 19 de setembro de 2015

Papa Francisco conclui ciclo de catequeses sobre a família

As reflexões prepararam os fiéis para o Encontro Mundial das Famílias 

A praça de São Pedro recebeu mais de 30 mil fiéis e peregrinos para audiência geral com o papa Francisco, na quarta-feira, 16 de setembro. Na ocasião, o pontífice encerrou a série de catequeses sobre a família, em preparação ao Encontro Mundial das Famílias, com início no próximo dia 22, na Filadélfia. 
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil será representada, no evento, pelo bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom João Bosco Barbosa, e pelo padre Moacir Arantes, assessor da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF). 
Em dezembro do ano passado, o papa Francisco propôs ciclo de reflexões sobre a vida e a família, também em preparação à 13ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, que acontecerá de 4 a 25 de outubro, no Vaticano. 
“Concluímos as reflexões sobre a família, hoje, nas vésperas do Encontro Mundial das famílias na Filadélfia e do Sínodo dos Bispos aqui em Roma, dois acontecimentos que darão nova luz à dimensão universal desta comunidade humana fundamental e insubstituível que é a família”, recordou Francisco.
Durante a reflexão, o papa alertou que diante da mentalidade materialista que impera sobre a humanidade, “é preciso promover uma nova aliança entre o homem e a mulher que possa orientar a política, a economia e a convivência civil”.

Família no mundo

Ao destacar o valor da família na vida em sociedade, o papa falou da missão do homem e da mulher no projeto divino. “Deus confiou à família o projeto de tornar ‘doméstico’ o mundo. Assim que tudo o que acontece entre o homem e a mulher deixa marcas na criação; em concreto, o pecado original – a rejeição à bênção de Deus, deixou o mundo doente. Mas, Deus nunca abandonou o homem; no livro do Gênesis, a promessa feita à mulher parece garantir a cada nova geração uma bênção especial para defender-se do maligno”, explicou o pontífice.
Ainda sobre a vocação dos casais, o papa disse ser preciso “ter certeza que cada família é uma bênção para o mundo, até ao final da história”.
Ao final da catequese, saudou os peregrinos de língua portuguesa presentes na audiência e as famílias. Dirigiu saudação particular aos membros da Fundação “Fé e Cooperação” de Portugal e aos grupos de brasileiros. “Deixa-vos guiar pela ternura divina, para que possais transformar o mundo com a vossa fé”, conclui Francisco, abençoando os fiéis. 
CNBB com informações e foto do News.va

domingo, 13 de setembro de 2015

Sacerdote na Filadélfia constrói Vaticano de Lego e encanta crianças e adultos.

FILADELFIA, 12 Set. 15 / 11:00 am (ACI).- O pároco da Igreja Santa Catarina de Sena, na Filadélfia, Pe. Bob Simon, construiu a Praça e a Basílica de São Pedro, do Vaticano, com mais de 500 mil peças de lego. Através desta obra, serão dadas as boas-vindas ao Papa Francisco em sua viagem aos Estados Unidos.
Embora o sacerdote não saiba exatamente quantas peças utilizou, explica que usou cerca de 44 mil para construir o chão da Praça de São Pedro, enquanto nas colunas usou outras 6 mil.
A estrutura mede aproximadamente 4,26 metros de altura e 1,98 de largura e estará exposta no Franklin Institute, na Filadélfia, entre os dias 19 de setembro e 15 de fevereiro, no contexto da viagem do Santo Padre ao país e sua participação do 8° Encontro Mundial das Famílias, nesta cidade.
“Nestes 50 anos de vida, sempre tive duas certezas: que sempre quis ser sacerdote e que sempre gostaria do lego”, afirmou o sacerdote.
Pe. Simon disse que começou a construção da estrutura em setembro do ano passado.
Desde criança quis fazer o Vaticano. Há um ano, falei com a minha mãe que o faria e me disse “claro que você vai conseguir”.
“Demorei dois meses para decidir o tamanho da fachada, pois estava relacionada a quantidade exata de janelas e balcões. Entre janeiro e fevereiro fiz as paredes, em março a cúpula, que foi a parte mais complicada pois nunca tinha usado peças de lego para fazer uma esfera”, relatou o sacerdote.

“A última parte a ser construída foi a Praça de São Pedro. Coloquei as peças uma por uma. Foram 44 mil peças utilizadas para o chão”, disse o sacerdote, e comentou ainda que enquanto realizava esta tarefa também rezava.

domingo, 9 de agosto de 2015

Dia dos Pais está sob ameaça, alerta Arcebispo de Sorocaba (SP)

REDAÇÃO CENTRAL, 09 Ago. 15/08/2015 (ACI).- Neste segundo domingo de agosto, comemora-se o Dia dos Pais e, na Igreja, celebra-se a vocação matrimonial. Mas, este é um dia sob ameaça, segundo o Arcebispo de Sorocaba (SP), Dom Eduardo Benes. Em seu recente artigo, “Homens Corajosos”, o Prelado alerta que “há quem queira relativizar a missão do pai e, consequentemente da mãe, da família enfim”.
O Arcebispo cita a tentativa de pessoas ligadas ao Ministério da Educação de abolir o dia dos Pais, “sob a alegação de que tal comemoração causa sofrimento às crianças privadas do afeto paterno”. Entretanto, sublinha que este não é principal motivo, e sim a relativização do binômio “homem-mulher como origem e espaço do desenvolvimento do ser humano”.
“Suprimir o dia dos pais é uma das nefastas consequências da pretensão de dar dignidade de matrimônio às uniões homossexuais”, constata.
No que diz respeito à alegação de que esta data gera sofrimento às crianças com pais ausentes, Dom Benes salienta que este sentimento não é causado pela comemoração, e sim pela ausência física e afetiva do pai. “E uma boa escola saberá cuidar dessas crianças”, declara.
O Arcebispo fala ainda sobre a missão dos homens em suas famílias e a importância da vivência da fé, apontando São José como modelo a ser seguido.
Ele relembra que José amava Maria e viveu um drama ao saber de sua gravidez, mas para preservá-la, resolve ir para longe. Entretanto, o Bispo recorda que, informado em sonho de que a gestação de Maria era obra do Espírito Santo, José a acolheu e “entregou-se ao desígnio de Deus, consagrando sua vida ao menino e à sua santíssima esposa. Cuidou dela como quem cuida de um sacrário, com profundo respeito e veneração”.
“José, homem justo, amou, como ninguém o terá feito, sua esposa e o filho que lhe fora dado pelo Pai do céu. Ele assumiu, no tempo, o Filho de Deus feito ser humano. Não houve e nem haverá ninguém tão pai como José. Todo pai só é pai de verdade quando com a esposa assume, em verdadeiro amor, o filho gerado”, escreve o Prelado.
O Arcebispo destaca que os pais devem aprender com José a como exercer sua missão, ou seja, “ser sinal do Pai do céu”, de quem procede toda paternidade. “A vocação de São José foi a de representante do Pai Eterno junto a seu Filho Unigênito na terra. Por isso os autores místicos o chamam de ‘Sombra do Pai Celeste’, um privilégio especial só a ele concedido”, pontua.
Por isso, Dom Benes se dirige aos esposos e pais, recordando-os que são chamados a “revelar o mistério de Deus Pai para seus filhos”. Segundo ele, a relação dos pais “com seus filhos deve ser tal que lhes plante na alma uma experiência tão boa que lhes permita chamar Deus, com alegria e confiança, de Pai (papai), como Jesus”.
www.acidigital.com

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Papa aos jovens: não tenham medo do casamento


Neste período de “férias” em que os compromissos públicos do Papa se reduzem, ficamos em jejum das palavras do Pontífice. Contudo, por meio das redes sociais, Francisco se faz sentir mesmo que seja somente com 140 caracteres, como ocorre no Twitter.
Na manhã desta terça-feira, 28, o Papa escreveu: “Queridos jovens, não tenham medo do matrimônio: Cristo acompanha com a sua graça os esposos que permanecem unidos a Ele".
Setor dos casais
Durante as audiências gerais das quartas-feiras, na Praça São Pedro, um dos locais mais concorridos é o “setor dos casais”. Em fase de preparação para o matrimônio ou casados já há algum tempo, não importa: a cena se repete. Noivas com seus longos vestidos brancos desfilam pelas imediações do Vaticano chamando a atenção de quem passa.
Na audiência geral de 29 de abril deste ano, o tema da catequese do Papa foi justamente o matrimônio – e as dificuldades que isto implica nos dias de hoje.
“É uma realidade que as pessoas se casam cada vez menos; é real: os jovens não querem casar”, refletiu o Papa.
“Por outro lado — prosseguiu — em muitos países aumenta o número de separações, e diminui o número de filhos. A dificuldade de permanecer unidos — quer como casal, quer como família — leva a interromper os vínculos com frequência e rapidez cada vez maiores, e são precisamente os filhos os primeiros a sofrer as consequências”.
Cultura do provisório
Se alguém experimenta desde a infância que o matrimônio é um vínculo “temporário”, inconscientemente para esta pessoa será assim, reforçou Francisco.
“Com efeito, muitos jovens são impelidos a renunciar ao próprio programa de um vínculo irrevogável e de uma família duradoura. Acho que devemos meditar com grande seriedade sobre o motivo pelo qual tantos jovens ‘não estão dispostos’ a casar. Existe uma cultura do provisório... tudo é provisório, parece que não existe algo definitivo”.  

Por Radio Vaticano

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF