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domingo, 13 de agosto de 2017

Relíquias de Dom Bosco


A partir das 10h da manhã deste domingo, 13/08, até o dia 27/08, a Catedral Metropolitana de Brasília acolherá as relíquias de Dom Bosco, que ficarão expostas para veneração. 
Trata-se de uma urna construída em alumínio, bronze e cristal, contendo a estátua de Dom Bosco em tamanho real e um pedaço de osso do rádio do braço direito, com o qual Dom Bosco abençoava a todos os que dele se aproximavam.
A urna que ficará no Brasil é uma réplica da que se encontra em Turim, na Itália, contendo os restos mortais do Santo.
Os objetos sagrados são um presente dado pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, Pe. Ângel Fernández Artime para a Capital Federal.
A relíquia passou por paróquias da arquidiocese e por uma instituição de ensino, onde permaneceu de 7 a 15 dias em cada local, foram elas:
- Paróquia São João Bosco - Núcleo Bandeirante - 15 a 23/07
- CESAM/DF -  Centro Salesiano do Menor - Ceilândia - 24 a 30/07
- Paróquia São João Evangelista -Samambaia - 30/07  a 07/08
- Paróquia N. Senhora Auxiliadora – Gama - 07 a 13/08
- Catedral de Brasília - Esplanada dos Ministérios - 13 a 27/08
Mas é no Santuário dom Bosco, localizado na Asa Sul, onde a relíquia ficará permanentemente. No subsolo da paróquia, abaixo do altar, foi construída uma cripta que acolhera os itens sagrados, que ficarão expostos o dia todo. E haverá também uma sala de projeção sobre a vida de Dom Bosco. Abaixo segue o projeto da Cripta. 

Projeto da Cripta enviado pelos Salesianos

A previsão é que a relíquia chegue ao Santuário Dom Bosco no último domingo do mês de agosto, dia 27, por volta das 10h.
Neste dia, estão sendo programadas várias atividades festivas no Santuário. As comemorações iniciam às 08h30, com a caminhada saindo da Catedral rumo ao Santuário. Ao chegar ao templo, por volta de 10h, o cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, presidirá santa Missa. E em seguida haverá a cerimônia de inauguração e benção a Cripta e a entronização da Urna Relíquia de São João Bosco.

Para os salesianos, este é um momento especial, de grandes realizações e bênçãos para toda a Igreja de Brasília; e a expectativa maior é atrair a juventude local, como enfatizaram abaixo.
“O Santuário Dom Bosco é uma das mais conhecidas  Igrejas do Brasil foi construído em homenagem ao copadroeiro de Brasília, São João Bosco.  Dom Bosco além de ser copadroeiro de Brasília é considerado pela Igreja pai e mestre dos adolescentes e jovens. A expectativa é que além de ser um novo local de peregrinação para a comunidade haja o despertar na devoção a São João Bosco como protetor da juventude”, informaram..
A urna com a relíquia insigne e a estátua de Dom Bosco iniciou, em 2009, a peregrinação ao mundo todo, passando por cada um dos cinco continentes com presença Salesiana, em celebração aos 150 anos de fundação da Congregação Salesiana e em preparação ao Bicentenário do Nascimento de Dom Bosco. No Brasil, as relíquias passaram pelas cinco regiões entre 2009 e 2010.
Somente ao final das visitações, em agosto de 2015, quando preparávamos, no Brasil, as comemorações para o Bicentenário do nascimento de Dom Bosco, foi divulgada a informação que a Capital Federal teria a honra de ficar com a Relíquia insigne de Dom Bosco.
Desde então, iniciou-se o processo de oficialização do processo de permanência da relíquia em território brasileiro.
A razão do Santuário de Brasília ser o escolhido para ser presenteado com a urna relíquia, segundo os Salesianos, foi a forte ligação existente entre a Capital Federal e São João Bosco, que, a partir de um sonho tido por ele, no mesmo ano em que chegaram os primeiros salesianos ao Brasil em 1883, profetizou a fundação de Brasília.
Mensalmente, o Santuário recebe a visita de 2 mil pessoas, após a permanência da relíquia, o templo calcula que 4 mil pessoas passem pelo local mensalmente para conhecer o Santuário e venerar a relíquia do Padroeiro.
Venha participar das comemorações da chegada da Relíquia de Dom Bosco!
Não perca!
Veja as programações logo abaixo!

Programação Geral da Vista da Urna-Relíquia de Dom Bosco:
- 15 a 24/07 - Paróquia São João Bosco - Núcleo Bandeirante
- 24 a 30/07 - CESAM/DF -  Centro Salesiano do Menor- Ceilândia
- 30/07  a 07/08 - Paróquia São João Evangelista - Samambaia
- 07 a 13/08 - Paróquia N. Senhora Auxiliadora - Gama
- 13 a 27/08 - Catedral de Brasília - Esplanada dos Ministérios
- 27/08 -  Chegada no Santuário Dom Bosco na Asa Sul por volta das 09h

Programação específica no Santuário Dom Bosco: 27/08

08h30 - Caminhada Jovem: Saída da Catedral de Brasília coma Urna Relíquia até o Santuário Dom Bosco
10h - Missa Solene no Santuário Dom Bosco, presidida pelo Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB
11h45 - Solene bênção a Cripta e entronização da Urna Relíquia de São João Bosco
O Santuário Dom Bosco está localizado no seguinte endereço: SEPS 702 - Bloco B - Asa Sul.
Telefone: 3323-6542

Biografia de Dom Bosco
João Belchior Bosco nasceu em 15 de agosto de 1815, na Itália. Foi ordenado sacerdote em 1841, aos 26 anos.
Foi um homem de muita fé, oração e dedicação aos jovens, principalmente aos pobres e abandonados. Por esta razão passou a ser proclamado “Pai e Mestre da Juventude”.
Conta-se que o religioso, desde muito pequeno, teve diversas revelações, a partir de sonhos proféticos, que se realizariam dias, semanas, anos e até um século depois. Entre as revelações estavam a morte de personalidade, conhecidos, colegas e até a localização da construção da nova capital do Brasil, Brasília. 
Segundo Dom Bosco, havia um pedaço de terra - entre os paralelos 15º e 20º - próximo a um lago, mais precisamente uma depressão, que seria a terra prometida, que jorraria leite e mel.
Inexplicavelmente, neste mesmo lugar surgiu Brasília. Por essa razão, Dom Bosco acabou sendo coroado como Padroeiro da Capital Federal. E para homenagear o Santo, no exato ponto onde passa o paralelo de 15º foi construída a Ermida Dom Bosco.
Dom Bosco faleceu em 31 de janeiro de 1888, aos 72 anos, na cidade de Turim, na Itália. E em 1934 foi canonizado pelo Papa Pio XI. 


Oração a São João Bosco para alcançar uma graça

Necessitando de especial auxílio, com grande confiança recorro a vós, ó São João Bosco. Preciso não só de graças espirituais, mas também de graças temporais, e principalmente (pequena pausa para pedir a graça que se deseja). Vós, que tivestes tanta devoção a Jesus Sacramentado e a Maria Auxiliadora, e que tanto vos compadecestes das desventuras humanas, alcançai-me de Jesus e de sua celeste Mãe a graça que vos peço, e mais: resignação inteira à vontade de Deus.

 
Oração a São João Bosco pelos jovens
Ó São João Bosco, que de forma incansável doastes toda sua vida ao bem e a salvação da juventude, merecendo ser chamado pela Igreja de “pai e mestre dos adolescentes”.
Cientes de serem os adolescentes e jovens a porção mais delicada da sociedade; reconhecendo as particulares necessidades que os envolvem nesta importante etapa de desenvolvimento na vida; desejosos de que alcancem um sadio e completo amadurecimento que os fortaleça na fé e lhes assegure uma inserção positiva e cidadã na sociedade; recorremos à vossa especial intercessão, ó Dom Bosco, para que alcance de Deus nosso Pai as graças de que tanto necessitam. Vos pedimos, ó Dom Bosco, pelos adolescentes e jovens das nossas famílias, por todos aqueles que vivem em situação de maior pobreza ou exposição aos vícios, por aqueles que ingressam no mundo do trabalho, pelos que, desassistidos ou desorientados, entraram no caminho infracional e estão privados de sua liberdade; enfim, por todos aqueles que tanto amastes e aos quais dedicastes a sua vida até o seu último respiro.
Que a proteção da Virgem Auxiliadora, que recebestes como Mãe e Mestra, e a vossa intercessão, ó querido Dom Bosco, amparem e assistam à juventude e a todos nós que acorremos a vós com especial devoção.

Rezar: Ave-Maria, Pai Nosso e Glória ao Pai.


Informações:
Local: Catedral Metropolitana de Brasília
Endereço: Esplanada dos Ministérios
Telefone: 3224-4073
Local: Santuário Dom Bosco
Endereço: SEPS 702 - Bloco B - Asa Sul
Telefone: 3323-6542

Por Gislene Ribeiro
Arquidiocese de Brasília

sábado, 12 de agosto de 2017

Igreja no Brasil celebra Semana Nacional da Família

Folder Semana Nacional da Família 2017 / Crédito: Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF)
REDAÇÃO CENTRAL, 11 Ago. 17 / 03:00 pm (ACI).- “Família, uma luz para a vidaem sociedade”, com este tema tem início no próximo domingo a Semana Nacional da Família no Brasil, que segue até o dia 19, um momento para “olhar para esse dom de Deus”, conforme indicou Dom João Bosco Barbosa de Sousa.
De acordo com o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Bispo de Osasco, “a Semana Nacional da Família vem crescendo a cada ano” e chega a sua 26ª edição.
“Muita gente pensa que a família é um problema, que família é crise, algo que prende a liberdade das pessoas. Pelo contrário, família liberta, é um dom de Deus, deve ser o nosso grande motivo de agradecimento ao Deus de amor. A família é o lugar do amor”, ressaltou Dom João Bosco ao site da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).
De acordo com o Prelado, a intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. “E as comunidades todas se unem, refletem, estudam, rezam, celebram na Semana Nacional da Família esse grande dom de Deus”.
Em um recente artigo sobre a Semana Nacional da Família, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta, deu algumas sugestões para que esta data seja celebrada, pedindo que “os movimentos familiares, encontristas, equipistas e em conjunto com o Setor ou Dimensão da Família e seus vários aspectos da Pastoral familiar trabalhem unidos para testemunhar a vida da família cristã nos tempos atuais”.
O Purpurado recordou que a Igreja no Brasil lança anualmente um subsídio para esta semana, o Hora da Família, que traz a sugestão de “um tema com oração e com reflexão para cada dia”.
Neste ano, os temas sugeridos são: O perfil mariano da Igreja; A família; A necessária mudança de mentalidade e de estrutura; Igreja, comunhão na diversidade; O perdão na família: fonte de reconciliação e libertação; Serviço cristão no mundo; A família promotora da misericórdia na sociedade.
“Além dos tradicionais encontros celebrativos para o Dia das Mães e o Dia dos Pais, o Hora da Família 2017 traz uma sugestão de Leitura Orante (Lectio Divina) com o tema “Valor e virtude do amor”, a partir do texto bíblico de 1Cor 13. Lembremos das palavras proféticas de São João Paulo II: ‘o futuro da humanidade passa pela família’”, reforça o Arcebispo.
Entre os diversos documentos nos quais estão baseadas as reflexões da Semana Nacional da Família, destaca-se a exortação apostólica do Papa Francisco Amoris Laetitia. Nela, como assinala Dom Orani, o Pontífice lembra que “a alegria do amor que se vive nas famílias é também o júbilo da Igreja”.
Recorda ainda, conforme o número 58 da mesma exortação, que “diante das famílias e no meio delas, deve ressoar sempre de novo o primeiro anúncio, que é o ‘mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, mais necessário’ e ‘deve ocupar o centro da atividade evangelizadora’”.
Acidigital

Crônica: O semeador de tâmaras e a solidariedade cristã

O semeador de tâmaras e a solidariedade cristã - REUTERS
Dubai (RV*) - Amigas e amigos da Rádio Vaticano, recebam uma saudação de paz das Arábias.
Morando e exercendo a atividade missionária nas Arábias, fico maravilhado como o conhecimento das Sagradas Escrituras das três religiões monoteístas que surgiram no Oriente Médio aumenta, em contato com a natureza e o povo dessa região desértica.
Entre a escassa vegetação do deserto é inevitável divisar, mesmo de longe, a imponente e bela tamareira. Crescendo lentamente, ela vai conquistando as alturas, infiltrando as raízes de sua touceira por entre as fendas das rochas à procura de água. Não possui uma raiz principal, insinuando supremacia, como nas demais árvores.  Todas são iguais e juntas vão à procura de umidade e nutrientes. Elas trabalham sem cessar para que o tronco se eleve bem alto e lá exiba a imensa copa de folhas azuladas, entremeadas de flores amarelas que darão origem as cobiçadas tâmaras.
A respeito do cultivo das tâmaras, o ditado árabe diz: “Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras.” Isso por que, antes dos avanços das tecnologias, uma tamareira demorava de 80 a 100 anos para produzir frutos.  Apesar de não viver o suficiente para saboreá-los, os antigos plantavam as sementes.
Conta-se que um jovem, vendo um adulto pondo na terra a semente da bela palmeira disse: “Mas por que o senhor perde tanto tempo plantando o que não irá colher?” Calmamente o senhor respondeu: “Se todos pensassem como você, ninguém no mundo jamais colheria tâmaras. Se hoje sei o sabor da tâmara é porque um dia alguém plantou uma tamareira”.
Contemplando a majestosa palmeira do deserto, apreciamos a solidariedade de quem a plantou, indicando que cada geração deve plantar as sementes para as gerações futuras. Assim, nas inóspitas terras das Arábias de antigamente, aprendemos que o cultivador de tâmaras não colhe seus frutos, mas dissemina a solidariedade.
Não importa se vamos colher o que plantamos. O importante é o que vamos deixar. Por isso é preciso plantar, cultivar, fazer crescer o bem não só para nós, mas para que as gerações futuras se beneficiem de nossa solidariedade.
*Missionário Pe. Olmes Milani CS. das Arábias para a Rádio Vaticano
Rádio Vaticano

Dia dos Pais: Dom Sérgio da Rocha diz que o melhor presente é aquele que brota do coração

Dia dos Pais: presidente da CNBB diz que o melhor presente é aquele que brota do coração
Cardeal Dom Sérgio da Rocha
Neste segundo domingo do mês de agosto, se comemora o Dia dos Pais, ocasião especial para demonstrar a gratidão, o carinho e o apoio aos pais – homens que deixam marcas de amor e de fé na história dos filhos. Por ocasião de data tão especial, o arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, concedeu entrevista ao portal da entidade sobre os pais.
O religioso disse que os presentes mais importantes que se podem oferecer aos pais neste dia, não são aqueles que se compram em lojas, mas os que brotam do coração: a gratidão, o carinho, o respeito e a convivência fraterna. 
“Os pais certamente querem ver suas famílias unidas em paz, com os filhos convivendo fraternalmente. Esse é o maior presente que nós podemos dar aos nossos pais nesse dia”, ressalta o cardeal.
Entre tantos pais, vale refletir sobre José, o pai adotivo de Jesus, o “Patrono Universal da Igreja Católica”. José assistiu Jesus, acompanhou e testemunhou o seu crescimento: “E o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele”. (Lc 2, 40).
Nesta data, também é momento de abraçar todas as famílias dando início à Semana Nacional da Família. De 13 a 19 de agosto, a igreja convoca os cristãos a refletirem sobre o tema proposto pela semana: “Família, uma luz para a vida em sociedade”.
“A semana da família é um momento especial de valorizar a missão de cada pai na família e ao mesmo tempo para valorizar a própria família. É importante acompanhar nossos pais conviver com eles como filhos que trazem no coração uma gratidão muito sincera ”.
Padre quer dizer pai
No dia dos pais, não se pode esquecer dos pais espirituais que são os sacerdotes, homens que tem a missão de gerar filhos para Deus. A palavra “padre” significa: “pai”. Segundo o artigo escrito pelo arcebispo de Palmas (TO), dom Pedro Brito Guimarães, Não foi nenhum Concílio que definiu o padre com esta missão, mas foi o carinho, o capricho e o amor das comunidades eclesiais que chamou o sacerdote de pai. Uma verdadeira profecia, pois, de fato o é.
“Deus escolhe um homem para se tornar padre para que ele se torne pai de uma multidão como as areias do mar e as estrelas do céu. O padre todo dia gera, no seu coração, amor, alegria e paz nos corações dos fiéis. O padre gera cotidianamente uma pessoa nova, uma comunidade nova, uma paróquia nova, uma igreja nova, uma sociedade nova, um novo céu e uma nova terra”, escreveu o bispo no artigo.
A arte de ser pai é um ato de educação, é a arte da aprendizagem, e mais, um ato de amor.
Origem da comemoração no Brasil
No Brasil, o dia dos pais só foi comemorado pela primeira vez em 1953, no dia 16 de agosto. Ela foi pensada por um publicitário chamado Sylvio Bhering, à época diretor do jornal O Globo e da rádio homônima. O objetivo de Bhering era tanto social quanto comercial. No entanto, nos anos seguintes, a data também foi deslocada para um domingo, o segundo domingo do mês de agosto – e assim permanece até hoje.
Fonte:
GUIMARÃES, Pedro Brito. Arcebispo de Palmas – TO. Artigo “Padre quer dizer Pai” publicado em 08/7/2017 . Disponível em http://cnbb.net.br/padre-quer-dizer-pai/
FERNANDES, Cláudio.    “História do Dia dos Pais”; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 10 de agosto de 2017.
CNBB

19º Domingo do Tempo Comum: Senhor, Salva-me!

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
O Evangelho nos apresenta um momento muito difícil vivido pelos discípulos (Mt 14,22-33). As expressões utilizadas por Mateus ressaltam bem a situação vivida por eles: era “noite”, com o “vento contrário” e a barca “agitada pelas ondas”. Os discípulos sentem medo, ficam apavorados, e um deles, Pedro, ao querer caminhar, começa até mesmo a afundar, pela fragilidade de sua fé. Apesar de “homem fraco na fé”, o discípulo é capaz de gritar a Jesus, suplicando “Senhor, salva-me!”.
As palavras dirigidas por Jesus aos discípulos, naquela hora de provação, devem animar também a nossa fé, hoje, em meio a tantas dificuldades: “Coragem!”, “Não tenhais medo!”, “Sou eu”, “Vem!”, isto é, caminha, não desanime, tenha fé! Com Pedro, possamos dizer, com confiança, “Senhor, salva-me!”. Com ele e os discípulos, possamos repetir, de coração: “Tu és o Filho de Deus!”.
A travessia de situações de sofrimento é muito exigente. Mas, não estamos sozinhos. Jesus vem ao nosso encontro. Ele está sempre com a mão estendida para nos segurar. É ele quem estendeu a mão e segurou Pedro. Cabe a nós, como ocorreu com o discípulo, aceitar a mão de Jesus estendida, reconhecendo humildemente a nossa fraqueza na fé.
Os discípulos tiveram dificuldade para reconhecer a presença de Jesus que caminhava ao encontro deles, assim como pode acontecer conosco quando passamos por provações. Por isso, torna-se ainda mais importante a oração. A narrativa fala justamente de Jesus que sobe ao monte “para orar, a sós” (Mt 14,23). Na oração, experimentamos o amor de Deus na própria vida, reconhecemos os sinais de sua presença e discernimos o que ele quer de nós.   
Estamos iniciando, hoje, a Semana da Família. Rezemos pelas famílias! A fé em Jesus possa iluminar sempre a vida de nossas famílias, especialmente as que passam por maiores dificuldades. A oração faça parte da vida das famílias. A fé seja vivida por todos, testemunhada pelos pais e transmitida aos filhos. Na família, o pai ocupa lugar de especial importância, juntamente com a mãe. 
Neste Dia dos Pais, rezemos agradecidos a Deus Pai, suplicando pelos pais que continuam a sua missão, assim como, pelos pais falecidos. Os filhos possam oferecer aos pais os presentes mais preciosos que brotam generosamente do coração: as orações, o amor, o respeito, a gratidão, o esforço sincero pela união e a paz. Rezemos, com a nossa família e em nome dela, o refrão do Salmo desta missa (Sl 84): “Mostrai- nos, ó Senhor vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei!”
Continuamos a viver, em todo o Brasil, o Mês Vocacional. Rezemos pelas vocações e procuremos refletir sobre como temos vivido a vocação recebida de Deus.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

“A barca golpeada pelas ondas e pelo vento…”

COMENTÁRIO À LITURGIA DOMINICAL

Domingo XIX
Ciclo A
Textos: 1 Re 19, 9.11-13; Rm 9, 1-5; Mt 14, 22-33
Pe. Antônio Rivero, L.C. Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no Centro de Noviciado e Humanidades clássicas da Legião de Cristo em Monterrey (México).
Ideia principal: A barca sacudida pelas ondas porque o vento era contrário.
Resumo da mensagem: este é um dos episódios evangélicos que melhor ilustra, por uma parte, a situação da comunidade cristã (a de Mateus e a de todos os tempos) no seu caminho histórico em meio da dificuldade e da tribulação; e por outra, a presença permanente do Senhor ressuscitado na barca de Pedro.
Pontos da ideia principal:
Em primeiro lugar, de que barca se trata? A barca golpeada pelas ondas e pelo vento são bom símbolo de muitas situações pessoais e comunitárias que se repetem na história e na nossa vida. E se trata de ventos fortes. Não só alísios –ventos suaves, regulares, não violentos-, mas monções –quentes com chuvas-, e gélidos e mortais. Elias, depois de muito sucesso contra os profetas e os sacerdotes de Baal, fugiu para o deserto perseguido de morte pela rainha Jezabel. Perdeu a paciência. Já não queria ser profeta. Tudo eram decepções. Para que continuar? Do mesmo modo, vemos o caso de Pedro no Evangelho: sua barca, símbolo da Igreja, cujo primeiro piloto seria ele mesmo, encontra-se em situação comprometida. Parece que vai afundar. Não vai dar pé. Vinte e um séculos de tempestades e ondas encrespadas contra a barca de Pedro, começando com as perseguições romanas, passando pelas heresias e cismas, e hoje por tanta confusão doutrinal, que querem fazer naufragar esta barca em matéria, moral, matrimonial, litúrgica e exegética.
Em segundo lugar, que Pedro e seus companheiros fazem? O medo se apodera deles. Pedro não teme afundar, mas afunda porque teme. A dúvida faz com que perca a segurança e começa a afundar. Mateus quer mostrar o itinerário espiritual do primeiro apóstolo: quando Jesus se apresenta, então ele o reconhece; solicita seu chamado e o segue com confiante audácia. Titubeia, falha na hora do perigo, mas Jesus o salva. Figura exemplar para a Igreja. A comunidade em meio da tormenta se esquece do Jesus da solidariedade e o vê como um fantasma se aproximando na escuridão. Quer ir até Ele, mas se deixa amedrontar pelas forças adversas. O Evangelho nos convida a fazer uma experiência total de Jesus, rompendo nossos prejuízos e nossas seguranças. Devemos deixar que Jesus nos fale através do livro da Bíblia, da Tradição da Igreja e do Magistério, e do livro da vida. Cristo nos convida a não duvidar, pois Ele está na barca. Ele nos diz: “Coragem, sou eu, não tenhais medo”.
Finalmente, que devemos fazer quando parece que nos afogamos num copo d’água? Entre o temor e a esperança, devemos desejar a presença do Senhor. Resignar-se à ausência não é bom sinal para a fé. A fé gera confiança e esta se manifesta na ousadia que vence o medo. Afundamos quando nos apoiamos só em nossas forças ou razões. Não são nosso próprio poder e saber o que nos mantém de pé, mas é a força do Senhor. A autoestima é boa conquanto não degenere na autossuficiência. Não nos cansemos de confessar em nossa barca diariamente: “Realmente, tu és o Filho de Deus”. Este é o anúncio que deve se desprender de nossos lábios e de nossa vida.
Para refletir: quais ondas agitam a minha barca? Clamo a Jesus com a força da fé para que Ele me salve? Quantas vezes escutei de Cristo: “Homem de pouca fé”? Penso que minha vida cristã deve ser sempre um mar de rosas?
Você pode entrar em contato com o Pe. Antonio neste e-mail: arivero@legionaries.org
ZENIT

De escritos diversos da História da Ordem dos Pregadores

(Libelus de principis O.P.: Acta canonizationis sancti Dominici: Monumenta O. P. Mist. 16, Romae 1935, pp. 30s.,146-147)            (Séc.XIII)

Falava com Deus ou de Deus
Domingos possuía tão grande nobreza de comportamento, e o ímpeto do divino fervor tanto o arrebatava que, sem dificuldade, era reconhecido como vaso de honra e de graça. Possuía serenidade de espírito extremamente constante,a não ser que a compaixão e a misericórdia a turbassem; e visto que o coração jubiloso alegra o semblante, revelava exteriormente a placidez do homem interior pela benignidade visível e alegria do rosto. 
Em toda parte, mostrava-se homem evangélico por palavras e atos. Durante o dia, com os irmãos e companheiros, ninguém mais simples, ninguém mais agradável. À noite, ninguém mais vigilante, nem mais insistente de todos os modos na oração. Falava raramente; vivia com Deus na oração, e sobre isto exortava seus irmãos. 
Havia um pedido a Deus que lhe era frequente e especial: que lhe concedesse a verdadeira caridade, eficaz em atender e em favorecer a salvação dos homens. Assim fazia porque julgava que só seria verdadeiramente um bom membro de Cristo, quando se entregasse totalmente à salvação dos homens, como o Salvador de todos, o Senhor Jesus, que se ofereceu todo para nossa salvação. Para este fim, após madura e demorada deliberação, fundou a Ordem dos Frades Pregadores. 
Exortava constantemente por palavras e por escrito os irmãos desta Ordem a que sempre se aplicassem ao Novo e ao Antigo Testamento. Trazia sempre consigo o evangelho de Mateus e as epístolas de São Paulo; lia-os tanto, a ponto de sabê-los quase de cor. 
Por duas ou três vezes, eleito bispo, recusou sempre, preferindo viver na pobreza com os irmãos a possuir um episcopado. Guardou ilibada até o fim a limpidez de sua virgindade. Desejava ser flagelado, ser cortado em pedaços e morrer pela fé cristã. Dele afirmou Gregório IX: “Conheci um homem, que seguiu em tudo o modo de vida dos apóstolos; não há dúvida de que esteja unido nos céus à glória dos mesmos apóstolos”.
www.liturgiadashoras.org

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Da chamada Carta de Barnabé

(Cap.2,6-10;3,1.3;4,10-14:Funk 1,7-9.13)                (Séc.II)


A nova lei de nosso Senhor
Deus ab-rogou, portanto, tudo, a fim de que a nova lei de nosso Senhor Jesus Cristo, não submetida ao jugo da necessidade, contenha a oblação não feita pelos homens. Pois disse-lhes em outro lugar: Acaso mandei eu a vossos pais, ao saírem do Egito, que me oferecessem holocaustos e sacrifícios? Ao invés, ordenei-lhes: Que nenhum de vós excogite o mal em seu coração contra o próximo nem façais falso juramento (cf. Jr 7,22-23). 
Temos então de compreender, se não somos insensatos, o senso de bondade de nosso Pai. Mostra-nos o modo de nos aproximarmos dele, por não querer que, à semelhança dos antepassados, andemos errantes em sua busca. Por isso ele nos fala assim: Sacrifícios para o Senhor é o coração contrito; odor de suavidade, o coração que glorifica aquele que o plasmou (cf. Sl 50,19). Com todo o cuidado, irmãos, investiguemos o que se relaciona com a nossa salvação, para que o Maligno sedutor não se insinue em nós e nos lance fora de nossa vida. 
Sobre isto lhes fala também em outra passagem: Por que jejuais para mim, diz o Senhor, de modo que hoje se escute vossa voz aos brados? Não é este o jejum que escolhi, diz o Senhor, não é o homem a humilhar sua alma (Is 58,4-5). A nós, porém, diz: Eis o jejum que eu escolhi, diz o Senhor: quebra toda cadeia de injustiça, desata os laços dos pactos violentos, deixa ir livres os oprimidos e rasga todo contrato iníquo. Parte teu pão com os famintos, ao veres um nu, cobre-o; faze entrar em tua casa aqueles que não têm teto. (cf. Is 58,6-10). 
Fujamos de toda vaidade, tenhamos ódio profundo pelas obras dos caminhos maus. Não vos isoleis, fechando-vos sobre vós mesmos, como se já estivésseis justificados. Ao contrário, congregados na unidade, buscai aquilo que é do proveito de todos. A Escritura ensina: Ai dos prudentes para si mesmos e sábios aos próprios olhos (Is 5,21). Tornemo-nos espirituais, sejamos perfeito templo de Deus. Na medida do possível, meditemos sobre o temor de Deus e lutemos por guardar seus mandamentos, para nos alegrar com seus juízos. O Senhor julgará o mundo sem acepção de pessoas (cf. 1Pd 1,17). Cada um receberá conforme viveu; se houver sido bom, sua justiça o precederá; se mau, a paga da maldade estará diante dele. Não aconteça que, descansando em nossa vocação, durmamos em nossos pecados e o príncipe do mal, tendo obtido poder sobre nós, nos arrebate do reino do Senhor. 
Entendei ainda isto, irmãos meus: se, como vedes, depois de tantos sinais e prodígios feitos em Israel, no entanto, eles são abandonados, estejamos atentos para que não se cumpra em nós o que está escrito, muitos os chamados, poucos os escolhidos (Mt 22,14).
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domingo, 6 de agosto de 2017

Do Sermão no dia da Transfiguração do Senhor, de Anastásio Sinaíta, bispo

Imagem relacionada
(Nn.6-10: Mélanges d’archéologie ET d’histoire 67[1955],241-244)             (Séc.VII)


É bom nós estarmos aqui
Jesus manifestou a seus discípulos este mistério no monte Tabor. Havia andado com eles, falando-lhes a respeito de seu reino e da segunda vinda na glória. Mas talvez não estivessem muito seguros daquilo que lhes anunciara sobre o reino. Para que tivessem firme convicção no íntimo do coração e, mediante as realidades presentes, cressem nas futuras, deu-lhes ver maravilhosamente a divina manifestação do monte Tabor, imagem prefigurada do reino dos céus. Foi como se dissesse: Para que a demora não faça nascer em vós a incredulidade, logo, agora mesmo, eu vos digo, alguns dos que aqui estão não provarão a morte antes de verem o Filho do homem vindo na glória de seu Pai (cf. Mt 16,28). Mostrando o Evangelista ser um só o poder de Cristo com sua vontade, acrescentou: E seis dias depois, tomou Jesus consigo Pedro, Tiago e João e levou-os a um monte alto e afastado. E transfigurou-se diante deles; seu rosto brilhou como o sol, as vestes se fizeram alvas como a neve. E eis que apareceram Moisés e Elias a falar com ele (cf. Mt 17,1-3). 
São estas as maravilhas da presente solenidade, é este o mistério de salvação para nós que agora se cumpriu no monte: ao mesmo tempo, congregam-nos agora a morte e a festa de Cristo. Para penetrarmos junto àqueles escolhidos dentre os discípulos, inspirados por Deus, na profundeza destes inefáveis e sagrados mistérios, escutemos a voz divina que do alto, do cume da montanha, nos chama instantemente.  
Para lá, cumpre nos apresarmos, ouso dizer, como Jesus, que agora nos céus é nosso chefe e precursor, com quem refulgiremos aos olhos espirituais – renovadas de certo modo as feições de nossa alma – conformados à sua imagem; e à semelhança dele, incessantemente transfigurados, feitos consortes da natureza divina e prontos para as alturas.  
Para lá corramos cheios de ardor e de alegria; entremos na nuvem misteriosa, semelhantes a Moisés e Elias ou Tiago e João. Sê tu também como Pedro, arrebatado pela divina visão e aparição, transfigurado por esta linda Transfiguração, erguido do mundo, separado da terra. Deixa a carne,abandona a criatura e converte-te para o Criador a quem Pedro, fora de si, diz:Senhor, é bom para nós estarmos aqui (Mt 17,4). 
Sim, Pedro, verdadeiramente é bom para nós estarmos aqui com Jesus e aqui permanecermos pelos séculos. Que pode haver de mais delicioso,de mais profundo, de melhor do que estar com Deus, conformar-se a ele, encontrar-se na luz? De fato, cada um de nós, tendo Deus em si, transfigurado em sua imagem divina, exclame jubiloso: É bom para nós estarmos aqui, onde tudo é luminoso, onde está o gáudio, a felicidade e a alegria. Onde no coração tudo é tranquilo, sereno e suave. Onde se vê a Cristo, Deus. Onde ele junto com o Pai tem sua morada e ao entrar, diz: Hoje chegou a salvação para esta casa (Lc 19,9). Onde com Cristo estão os tesouros e se acumulam os bens eternos. Onde as primícias e figuras dos séculos futuros se desenham como em espelho.
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A relíquia de S. Nicolau que o Vaticano levou para a Rússia

(ZENIT – Ciudad del Vaticano, 27 Jul. 2017).- O presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, o Cardeal Kurt Koch, declarou ao L’Osservatore Romano, que a acolhida que a relíquia de São Nicolau recebeu na Federação Russa, onde foi venerada por mais de 2,5 milhões de fiéis, foi um grande acontecimento ecumênico.
Foi “muito importante porque a veneração das relíquias pode ajudar a envolver os fiéis no esforço pelo diálogo. De fato, é bonito que os líderes das Igrejas se encontrem, mas é muito importante que também o povo o faça”, disse.
O purpurado guia a delegação que amanhã sexta-feira 28, de São Petersburgo vai trazer de volta à cidade italiana de Bari a relíquia do Santo bispo de Myra.
São Nicolau é um dos Santos mais venerados no mundo, reconhecido por fiéis de diferentes Igrejas e Confissões cristãs, como defensor dos fracos e dos perseguidos, protetor da infância, dos marinheiros, das crianças. A substancial universalidade de seu culto, que alimentou riquíssimas tradições populares, acabou criando uma verdadeira ponte entre o Oriente e o Ocidente.
O dominicano Hyacinthe Destivelle, oficial do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, também ele presente na delegação que partiu de Roma disse: “É simbolicamente muito bonito que este traslado da relíquia tenha sido feito após o encontro em Cuba entre o Papa Francisco e o Patriarca Kirill em 2016, como sinal de amizade, para confiar à São Nicolau a aproximação entre nossas Igrejas”.
“A extraordinária afluência de fiéis em Moscou e em São Petersburgo não surpreende. São Nicolau está muito ligado à história russa. Um terço das igrejas levam o seu nome e em todas as casas há um ícone seu diante do qual se pede a proteção para a família”, indicou o dominicano.
E concluiu: “Nicolau não é somente o protetor dos marinheiros, mas aquele que vem em socorro em todas as decisões concretas da vida de todos os dias. É o santo que indica o bom caminho”.
Na noite desta quinta-feira, 27, o Cardeal Koch, após ter visitado as principais igrejas de São Petersburgo e celebrado a missa na Basílica católica de Santa Catarina, encontra o Metropolita Hilarion de Volokolamsk, Presidente do Departamento para as Relações eclesiásticas Externas do Patriarcado.
Na sexta-feira, a delegação terá um encontro com o Patriarca Kirill. Católicos e ortodoxos rezarão juntos, diante da relíquia de São Nicolau, antes de seu retorno à Itália na parte da tarde, com chegada prevista ao Aeroporto de Bari às 19 horas.
Imediatamente a relíquia será levada até a Basílica onde, com uma solene procissão e a récita das Vésperas, será colocada no sepulcro do Santo na presença de um escrivão, chamado para redigir o ato formal que registrará para a história, “o retorno de São Nicolau” a Bari.
Com o Cardeal viajaram, entre outros, o Arcebispo de Bari-Bitonto, Dom Francesco Cacucci, o Reitor da Basílica de São Nicolau, Padre Ciro Capotosto, e uma representação do Patriarcado de Moscou.
A delegação foi recebida na Rússia pelo Bispo Nazarij di Kronstadt, que hospedará os visitantes nestes dias de permanência na Federação Russa.
ZENIT

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF