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quinta-feira, 27 de junho de 2019

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

REDAÇÃO CENTRAL, 27 Jun. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 27 de junho é celebrada a Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira dos Padres Redentoristas e cujo ícone original está no altar principal da Igreja de Santo Afonso, em Roma.

Esta imagem recorda o cuidado da Virgem por Jesus, desde a concepção até a morte, e que hoje continua a proteger os seus filhos que recorrem a Ela.
Diz-se que no século XV, um comerciante rico do Mar Mediterrâneo tinha a pintura do Perpétuo Socorro, embora se desconheça como chegou a suas mãos. Para proteger o quadro de ser destruído, decidiu levá-lo para a Itália e na travessia aconteceu uma terrível tempestade.
O comerciante pegou o quadro, pediu socorro e o mar se acalmou. Estando já em Roma, ele tinha um amigo, a quem mostrou o quadro e lhe disse que um dia todo o mundo renderia homenagem a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Depois de um tempo, o comerciante ficou doente e, antes de morrer, fez seu amigo prometer que colocaria a pintura em uma igreja ilustre. No entanto, a esposa do amigo se encantou com a imagem e ele não concretizou a promessa.
Nossa Senhora apareceu ao homem em várias ocasiões pedindo-lhe que cumprisse a promessa, mas por não querer desagradar sua esposa, ficou doente e morreu. Mais tarde, a Virgem falou com a filha de seis anos e lhe deu a mesma mensagem de que desejava que o quadro fosse colocado em uma igreja. A pequena foi e contou à sua mãe.
A mãe se assustou e a uma vizinha que zombou do ocorrido surgiram dores tão fortes que só aliviaram quando invocou arrependida a ajuda da Virgem e tocou o quadro.
Nossa Senhora apareceu novamente para a menina e lhe disse que a pintura devia ser colocada na igreja de São Mateus, que estava entre as basílicas de Santa Maria Maior e São João de Latrão. Finalmente, assim foi feito e se realizaram grandes milagres.
Séculos depois, Napoleão destruiu muitas igrejas, incluindo a de São Mateus, mas um padre agostiniano conseguiu secretamente tirar o quadro e, mais tarde, a pintura foi colocada em uma capela agostiniana em Posterula.
Os Redentoristas construíram a Igreja de Santo Afonso sobre as ruínas da Igreja de São Mateus e, em suas investigações, descobriram que antes havia ali o milagroso quadro do Perpétuo Socorro e que estava com os Agostinianos, graças a um sacerdote jesuíta que conhecia o desejo da Virgem de ser honrada nesse lugar.
Assim, o superior dos Redentoristas solicitou ao Beato Pio IX, que ordenou que a pintura fosse devolvida à Igreja entre Santa Maria Maior e São João de Latrão. Do mesmo modo, encarregou os Redentoristas de fazer com que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro fosse conhecida.
Os Agostinianos, uma vez que souberam da história e do desejo do Papa, de bom grado devolveram a imagem mariana para agradar a Virgem.
Hoje em dia, a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem se expandido por vários lugares, construindo-se igrejas e santuários em sua honra. Seu retrato é conhecido e reverenciado em todo o mundo.
ACI Digital

quarta-feira, 26 de junho de 2019

São Josemaria Escrivá, “o santo do ordinário”

REDAÇÃO CENTRAL, 26 Jun. 19 / 05:00 am (ACI).- “Deus não te arranca do teu ambiente, não te retira do mundo, nem do teu estado de vida, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional... mas, aí, te quer santo!”, dizia São Josemaria Escrivá , fundador do Opus Dei e conhecido como “o santo do ordinário”.

São Josemaria Escrivá de Balaguer nasceu em Barbastro (Espanha – 1902) em uma família profundamente cristã. Quando criança, teve uma infância muito difícil. Três irmãs mais novas que ele morreram ainda meninas, o negócio de seu pai faliu e a família teve que se mudar para Logroño.
Certo dia, viu pegadas na neve dos pés descalços de um religioso e sentiu que Deus desejava algo dele. Pouco a pouco, foi aumentando sua inquietude vocacional e ingressou no seminário. Mais tarde, estudou Direito na Universidade de Saragoça.
Caracterizava-se por um caráter generoso e alegre, enquanto sua simplicidade e serenidade o fizessem muito querido entre seus companheiros. Tinha muito esmero na piedade, disciplina e estudo, tornando-se um exemplo para seus colegas.
Foi ordenado sacerdote em 28 de março de 1925. Anos mais tarde, com a permissão de seu Bispo, mudou-se para Madri para obter seu doutorado em Direito. Em 2 de outubro de 1928, Deus lhe fez ver o que queria dele e fundou o Opus Dei.
Na ocasião, São Josemaria definiu o Opus Dei como “uma mobilização de cristãos que soubessem sacrificar-se gostosamente pelos outros, que tornassem divinos os caminhos humanos da terra (todos!), santificando qualquer trabalho nobre, qualquer trabalho limpo”.
Em 1933, o Santo promoveu uma academia universitária compreendendo que o mundo da cultura e da ciência é um ponto importante para a evangelização de toda a sociedade. Com a eclosão da guerra civil em 1936, teve início a perseguição religiosa e São Josemaria se viu obrigado a refugiar-se em vários lugares até chegar a Burgos.
Com o fim da guerra, em 1939, retornou para Madri e terminou seus estudos de doutorado em direito. Sua fama de santidade foi se estendendo e dirigiu muitos exercícios espirituais a pedido de vários bispos e superiores religiosos. Em 1946, mudou-se para Roma e obteve da Santa Sé a aprovação definitiva do Opus Dei.
Aos poucos, foi-lhe sendo confiados cargos importantes no Vaticano e seguiu com atenção o Concílio Vaticano II, relacionando-se com muitos padres conciliares. Viajou por vários países da Europa e América, impulsionando e consolidando o trabalho apostólico do Opus Dei. É autor do livro ‘Caminho’, que se converteu em um clássico moderno da espiritualidade católica.
“Ali onde estão vossas aspirações, vosso trabalho, vossos amores, ali está o lugar de seu encontro cotidiano com Cristo”, incentivava São Josemaria.
Partiu para a Casa do Pai em 26 de junho de 1975, por causa de uma parada cardíaca, e aos pés de um quadro da Santíssima Virgem de Guadalupe. Foi canonizado por João Paulo II em 2002.
ACI Digital

terça-feira, 25 de junho de 2019

Papa nomeia Dom Damasceno enviado pelos 100 anos de coroação de Virgem de Chiquinquirá

Vaticano, 25 Jun. 19 / 01:00 pm (ACI).- O Papa Francisco nomeou seu enviado especial para a celebração dos 100 anos da coroação da Virgem de Chiquinquirá, padroeira da Colômbia.

A Sala de Imprensa do Vaticano informou que o Santo Padre nomeou o brasileiro Cardeal Raymundo Damasceno Assis como seu enviado à Colômbia para a celebração que será realizada em 9 de julho.
Os dominicanos que custodiam a imagem sagrada de Nossa Senhora de Chiquinquirá lembram que em 1908 o provincial, Frei Vicente María Cornejo, e o Prior do Santuário, Frei José Ángel Lambona ,com a recomendação da Conferência Episcopal da Colômbia, pediram a coroação canônica à Santa Sé.
A petição foi enviada favoravelmente em 9 de janeiro de 1910 pelo Capítulo da Basílica Vaticana. O Papa São Pio X assinou o decreto que foi enviado a Dom Eduardo Maldonado Calvo, Bispo de Tunja, que organizou a coroação para o dia 9 de julho de 1919, o dia consagrado pelo clero colombiano para honrar a Mãe de Deus.
Como preparação para essa data, os dominicanos realizaram uma extensa peregrinação com uma cópia do quadro da imagem sagrada por Boyacá, Santander, Cundinamarca, Caldas, Huila, Tolima e Antioquia.
A coroação foi realizada na Praça de Bolívar, em Bogotá, em 9 de julho de 1919. Na presença do Núncio Apostólico e do presidente da Colômbia, Dom Maldonado levou as coroas e colocou-as sobre as cabeças do Menino e de Nossa Senhora, enquanto dizia: "Como hoje nós te coroamos na terra, assim mereçamos ser coroados no céu".
"Eu peço humilde e respeitosamente aos Arcebispos e Bispos aqui reunidos, que, assim como a República foi consagrada ao Sagrado Coração de Jesus, da mesma forma, seja consagrada solene e publicamente, por voto nacional, à Santíssima Virgem, Rainha da Colômbia", acrescentou o Prelado naquela oportunidade.
ACI Digital

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Natividade de São João Batista, o “profeta do Altíssimo”


REDAÇÃO CENTRAL, 24 Jun. 19 / 05:00 am (ACI).- “A Igreja celebra o nascimento de João como um acontecimento sagrado. Dentre os nossos antepassados, não há nenhum cujo nascimento seja celebrado solenemente”, explicou o Bispo Santo Agostinho (354-430) em seus sermões nos primeiros séculos do cristianismo, sobre a natividade de São João Batista, que é celebrada neste dia 24 de junho.
“João apareceu, pois, como ponto de encontro entre os dois Testamentos, o antigo e o novo. O próprio Senhor o chama de limite quando diz: A lei e os profetas até João Batista”, acrescentou o Santo Doutor da Igreja.
São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo. No primeiro capítulo de Lucas narra-se que Zacarias era um sacerdote judeu casado com Santa Isabel e não tinha filhos, porque ela era estéril. Estando já com a idade muito avançada, o anjo Gabriel apareceu a ele e comunicou que sua esposa teria um filho que seria o precursor do Messias, a quem daria o nome João. Zacarias duvidou desta notícia e Gabriel lhe disse que ficaria mudo até que tudo fosse cumprido.
Meses depois, quando Maria recebeu o anúncio de que seria a Mãe do Salvador, a Virgem foi ver sua prima Isabel e permaneceu ajudando-a até o nascimento de São João.
Assim, como o nascimento do Senhor é celebrado todo 25 de dezembro, perto do solstício de inverno no hemisfério norte (o dia mais curto do ano), o nascimento de São João é em 24 de junho, próximo do solstício de verão no hemisfério norte (o dia mais longo). Dessa forma, depois de Jesus, os dias vão aumentando, e depois de João, os dias vão diminuindo, até que se volte “a nascer o sol”.
A Igreja assinalou essas datas no século IV, com a finalidade de que se sobrepusessem às duas festas importantes do calendário greco-romano: o “dia do sol” (25 de dezembro) e o “dia de Diana” no verão, cuja festa comemorava a fertilidade. O martírio de São João Batista é comemorado em 29 de agosto.
O Profeta do Altíssimo
Em 24 de junho de 2012, por ocasião desta festa, o Papa Bento XVI afirmou que o exemplo de São João Batista chama os cristãos “converter-nos, a testemunhar Cristo e anunciá-lo todo o tempo”.
Em suas palavras prévias à oração mariana do Ângelus, recordou a vida de São João Batista e indicou que “com exceção da Virgem Maria, João Batista é o único santo do qual a liturgia festeja o nascimento, e isto porque ele está estreitamente relacionado com o mistério da Encarnação do Filho de Deus”.
“Desde o seio materno João é o precursor de Jesus: a sua concepção prodigiosa é anunciada pelo Anjo a Maria como sinal de que ‘nada é impossível a Deus’”.
Bento XVI recordou que o “pai de João, Zacarias — marido de Isabel, parente de Maria — era sacerdote do culto judaico. Ele não acreditou imediatamente no anúncio de uma paternidade já inesperada, e por isso ficou mudo até ao dia da circuncisão do menino, ao qual ele e a esposa deram o nome indicado por Deus, ou seja, João, que significa ‘o Senhor concede graças’”.
“Animado pelo Espírito Santo, Zacarias falou assim da missão do filho: ‘E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás adiante do Senhor a preparar os seus caminhos. Para dar a conhecer ao Seu povo a Sua salvação pela remissão dos pecados’”.
Ele explicou que “tudo isso se manifestou 30 anos depois, quando João começou a batizar no rio Jordão, chamando as pessoas para se preparar, com aquele gesto de penitência, à eminente vinda do Messias, que Deus lhe havia revelado durante sua permanência no deserto da Judeia”.
“Quando um dia veio de Nazaré o próprio Jesus para se fazer batizar, João inicialmente recusou-se, mas depois consentiu, e viu o Espírito Santo pairar sobre Jesus e ouviu a voz do Pai celeste que o proclamava seu Filho”.
O Santo Padre explicou que a missão de São João Batista ainda não estava cumprida, porque “pouco tempo mais tarde, foi-lhe pedido que precedesse Jesus também na morte violenta: João foi decapitado na prisão do rei Herodes, e assim deu pleno testemunho do Cordeiro de Deus, que ele foi o primeiro a reconhecer e a indicar publicamente”.
Bento XVI também recordou que “a Virgem Maria ajudou a idosa prima Isabel a levar até ao fim a gravidez de João”. “Ela ajude todos a seguir Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, que o Batista anunciou com grande humildade e fervor profético”, disse o então Pontífice.
ACI Digital

domingo, 23 de junho de 2019

12º Domingo do Tempo Comum – Ano C

A liturgia deste domingo coloca no centro da nossa reflexão a figura de Jesus: quem é Ele e qual o impacto que a sua proposta de vida tem em nós? A Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o “messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida; e convida cada “cristão” à identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer da própria vida um dom generoso aos outros.
O Evangelho confronta-nos com a pergunta de Jesus: “e vós, quem dizeis que Eu sou?” Paralelamente, apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz. “Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-l’O nesse caminho de entrega, de doação, de amor total.
A primeira leitura apresenta-nos um misterioso profeta “trespassado”, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo.
A segunda leitura reforça a mensagem geral da liturgia deste domingo, insistindo que o cristão deve “revestir-se” de Jesus, renunciar ao egoísmo e ao orgulho e percorrer o caminho do amor e do dom da vida. Esse caminho faz dos crentes uma única família de irmãos, iguais em dignidade e herdeiros da vida em plenitude.

LEITURA I – Zc 12,10-11;13,1
ATUALIZAÇÃO
Considerar, na reflexão, os seguintes dados:
¨ Esta figura do “trespassado” faz-nos pensar em todos os “profetas” que lutam pela justiça e pela verdade e que são torturados, vilipendiados, massacrados por causa do seu testemunho incômodo. A identificação do “trespassado” com o próprio Deus diz-nos que o profeta nunca está só e perdido face ao ódio do mundo, mas que Deus está sempre do seu lado; diz-nos, também, que é de Deus que brota a missão profética, mesmo quando ela incomoda e questiona os homens.
¨ Fomos constituídos profetas no momento da nossa opção por Cristo (Batismo). Como se tem “cumprido” a nossa missão profética? Na fidelidade e no empenho, ou na preguiça e no comodismo? No medo que paralisa, ou na inquebrantável
confiança no Deus que está ao nosso lado?
¨ Como acolhemos a interpelação e o questionamento dos outros profetas que Deus envia ao nosso encontro? Com desprezo e arrogância, com frieza e indiferença? Ou com a convicção de que é o próprio Deus que, através deles, nos interpela?
¨ Este texto garante-nos que o sofrimento por causa do testemunho profético não é em vão. Do testemunho profético – mesmo quando “cumprido” na dor, na dificuldade, no fracasso aos olhos do mundo – resultará sempre a transformação dos corações, a conversão e, portanto, o nascimento de um mundo novo.
LEITURA II – Gl 3, 26-29
ATUALIZAÇÃO
Considerar, para a reflexão, as seguintes linhas:
¨ O cristão é, fundamentalmente, aquele que se “revestiu de Cristo”. Que significa isto, em concreto? Que assinamos um documento no qual nos comprometemos a viver como baptizados? Que respeitamos apenas as leis e orientações da hierarquia? Que nos comprometemos somente a ir à missa ao domingo, a ir a Fátima uma vez por ano e a rezar o terço de vez em quando? Ou significa que assumimos o compromisso de viver como Cristo, de assumir os seus valores, de fazer da nossa vida um dom de amor, de nos entregarmos até à morte para construir um mundo de justiça e de paz para todos?
¨ Para os judeus, contemporâneos de Jesus e de Paulo de Tarso, os pagãos e as mulheres eram gente discriminada. “Dou-te graças, Deus altíssimo – diz uma célebre oração rabínica – porque não me fizeste pagão, escravo ou mulher”. Paulo proclama, neste texto, que, a partir da nossa identificação com Cristo, toda a discriminação entre os homens e, sobretudo entre os cristãos, carece de sentido. A Igreja soube tirar as consequências deste fato? Como acolhemos os estrangeiros, os discriminados, os divorciados, os homossexuais, os drogados, as mulheres? Como filhos iguais do mesmo Deus, ou como irmãos “coitados”, que é preciso tolerar e tratar com caridade mas que não são iguais nem têm a mesma dignidade dos outros?
EVANGELHO – Lc 9,18-24
ATUALIZAÇÃO
Para a reflexão, considerar os seguintes elementos:
¨ O Evangelho de hoje define a existência cristã como um “tomar a cruz” do amor, da doação, da entrega aos irmãos. Supõe uma existência vivida na simplicidade, no serviço humilde, na generosidade, no esquecimento de si para se fazer dom aos outros. É esse o “caminho” que eu procuro percorrer?
¨ Na sociedade em geral e na Igreja em particular, encontramos muitos cristãos para quem o prestígio, as honras, os postos elevados, os tronos, os títulos são uma espécie de droga de que não prescindem e a que não podem fugir. Frequentemente, servem-se dos carismas e usam as tarefas que lhe são confiadas para se auto-promover, gerando conflitos, rivalidades, ciúmes e mal-estar. À luz do “tomar a cruz e seguir Jesus”, que sentido é que isto fará? Como podemos, pessoal e comunitariamente, lidar com estas situações? Podemos tolerá-las – em nós ou nos outros? Como é possível usar bem os talentos que nos são confiados, sem nos deixarmos tentar pelo prestígio, pelo poder, pelas honras? Tem alguma importância, à luz do que Jesus aqui ensina, que a Igreja apareça em lugar proeminente nos acontecimentos sociais e mundanos e que exija tratamentos de privilégio?
¨ Quem é Jesus, para nós? É alguém que conhecemos das fórmulas do catecismo ou dos livros de teologia, sobre quem sabemos dizer coisas que aprendemos nos livros? Ou é alguém que está no centro da nossa existência, cujo “caminho” tem um real impacto no nosso dia a dia, cuja vida circula em nós e nos transforma, com quem dialogamos, com quem nos identificamos e a quem amamos?
¨ É na oração que eu procuro perceber a vontade de Deus e encontrar o caminho do amor e do dom da vida? Nos momentos das decisões importantes da minha vida, sinto a necessidade de dialogar com Deus e de escutar o que Ele tem para me dizer?
www.dehonianos.org

Papa Francisco anuncia tema da JMJ Lisboa 2022

Papa Francisco. Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 22 Jun. 19 / 04:35 pm (ACI).- O Papa Francisco anunciou o tema da próxima Jornada Mundial da Juventude de 2022, que acontecerá na cidade de Lisboa, Portugal: “Maria levantou-se e partiu apressadamente”.
O Santo Pare fez o anúncio neste sábado,22 de junho, durante a audiência que concedeu no Palácio Apostólico do Vaticano a jovens participantes do XI Fórum Internacional dos Jovens, que aconteceu em Roma de 19 a 22 de junho, organizado pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, com o objetivo de promover a implantação do Sínodo 2018 sobre os jovens, a fé e o discernimento vocacional.
O Pontífice realizou este anúncio de surpresa. Explicou que “o caminho de preparação para o Sínodo de 2018 coincidiu em grande parte com o itinerário para a JMJ do Panamá, que aconteceu há apenas 3 meses. Em minha mensagem aos jovens de 2017, expressei a esperança de que houvesse uma grande harmonia entre estes dois caminhos”.
“Pois bem! A próxima edição internacional da JMJ será em Lisboa, em 2022. Para esta etapa de peregrinação intercontinental dos jovens, escolhi como tema: ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’”.
O Santo Padre convidou os jovens a meditar durante os próximos anos “sobre os versículos: ‘Jovem, eu te digo: levanta-te’ e ‘Levanta-te! Eu te constituo testemunha do que viste!’”.
“Com isso, desejo também desta vez que haja sintonia entre o itinerário para a JMJ de Lisboa e o caminho pós-sinodal. Não ignorem a voz de Deus que os impulsiona a se levantar e a seguir os caminhos que Ele preparou para vocês. Como Maria, e junto a Ela, sejam cada dia portadores de sua alegria e seu amor”.
Em seu discurso, o Papa Francisco fez um chamado aos jovens católicos a se envolverem mais na Igreja: “A Igreja necessita de vocês para ser plenamente ela mesma”.
O Pontífice assegurou aos jovens que “são o hoje de Deus, o hoje da Igreja”. “Como Igreja, vocês são o Corpo do Senhor Ressuscitado presente no mundo. Quero que recordem sempre que vocês são membros de um único corpo. Estão unidos uns aos outros e sozinhos não sobreviveriam”.
“Necessitam-se mutuamente para marcar, verdadeiramente, a diferença em um mundo cada vez mais tentado pelas divisões. Somente caminhando juntos seremos verdadeiramente fortes. Com Cristo, Pão da Vida que nos dá força para o caminho, levemos a luz do seu fogo para as noites deste mundo!”.
ACI Digital

São José Cafasso, padroeiro das prisões e modelo de confessor

REDAÇÃO CENTRAL, 23 Jun. 19 / 05:00 am (ACI).- “Não será morte, mas um doce sonho para ti, minha alma, se ao morrer te assiste Jesus e te recebe a Virgem Maria”, escreveu pouco tempo antes de morrer São José Cafasso, padroeiro das prisões italianas e modelo de sacerdote comprometido com a confissão e direção espiritual. Sob sua orientação, formou-se São João Bosco.

São José Cafasso nasceu na Itália, em 1811. Desde pequeno, sua família e as pessoas do povoado o estimavam como um “santinho”. Foi ordenado sacerdote em 1833 e, meses depois, estabeleceu-se no Colégio Eclesiástico para aperfeiçoar sua formação sacerdotal.
São José Cafasso acompanhou à forca muitos condenados à morte e todos morreram confessados, arrependidos e assistidos por sua paternal presença, porque lhe recordavam Cristo prisioneiro.
São José Cafasso ajudou São João Bosco no seminário e, mais tarde, no Colégio. No apostolado das prisões, Bosco presenciou os horrores que a juventude sofre por não ter quem os oriente na fé e na educação. Assim, foi surgindo a inquietude de criar obras que previnam os jovens de parar nesses lugares.
Apesar das críticas, São José Cafasso sempre defendeu o serviço juvenil de seu discípulo e tornou-se um benfeitor da nascente comunidade salesiana.
Todos os tipos de pessoas necessitadas até o Padre Cafasso. Ele se caracterizava por sua amabilidade e uma alegria contagiante. Costumava incutir em seus alunos uma grande devoção ao Santíssimo Sacramento e à Virgem Maria.
“Toda santidade, perfeição e proveito de uma pessoa está em fazer perfeitamente a vontade de Deus... querer o que Deus quer, querê-lo no modo, no tempo e nas circunstâncias que Ele quer, e querer tudo isso unicamente porque Deus assim o quer”, dizia São José Cafasso.
Certo dia, em um sermão, expressou: “Como é belo morrer em um sábado, dia da Virgem, para ser levado por Ela para o céu”. Assim aconteceu, partiu para a casa do Pai no sábado, 23 de junho de 1860.
São João Bosco, na oração fúnebre, recordou seu diretor espiritual e confessor como mestre do clero, um seguro conselheiro, consolo dos moribundos e grande amigo.
ACI Digital

sábado, 22 de junho de 2019

São Tomás More, padroeiro dos governantes e políticos

REDAÇÃO CENTRAL, 22 Jun. 19 / 05:00 am (ACI).- “O homem não pode ser separado de Deus, nem a política da moral”, disse São Tomás More, declarado padroeiro dos governantes e dos políticos por São João Paulo II e cuja memória litúrgica é recordada neste 22 de junho.

Morreu mártir quando se negou a reconhecer o divórcio de Henrique VIII e o projeto de uma igreja liderada pelo rei da Inglaterra e não pelo Papa.
São Tomás nasceu em Londres, em 1477, e manteve sempre uma vida de fé. Graduou-se na Universidade de Oxford como advogado e sua carreira bem-sucedida o levou ao parlamento. Casou-se com Jane Colt, teve um filho e três filhas. Após a morte de sua esposa, casou-se com Alice Middleton.
Em 1516, São Tomás escreveu o seu livro mais famoso, conhecido como “Utopia”. Esta obra chamou muito a atenção de Henrique VIII e o colocou em um cargo importante.
Quando o rei Henrique VIII continuava com a intenção de repudiar sua esposa para se casar com outra e planejava se separar da Igreja de Roma para formar a igreja anglicana sob sua autoridade, São Tomás More renunciou.
Em seguida, Tomás se dedicou a escrever em defesa da Igreja e com seu amigo, o Bispo São João Fisher, recusou-se a obedecer ao rei como “cabeça” da igreja. Ambos, fiéis a Cristo, foram presos. Alguns meses após a prisão, executaram São João Fisher e posteriormente São Tomás, condenados como traidores do reino.
Antes de ser executado, o santo disse à multidão: “Morrerei como bom servidor do rei, mas sobretudo como servo de Deus”. Foi decapitado no dia 6 de julho de 1535. O dia de São Tomás More é comemorado a cada 22 de junho, junto com São João Fisher.
“A vida de São Tomás More ilustra, com clareza, uma verdade fundamental da ética política. De fato, a defesa da liberdade da Igreja face a indevidas ingerências do Estado é simultaneamente uma defesa, em nome do primado da consciência, da liberdade da pessoa frente ao poder político. Está aqui o princípio basilar de qualquer ordem civil respeitadora da natureza do homem”, disse São João Paulo II no ano 2000.
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sexta-feira, 21 de junho de 2019

São Luís Gonzaga, padroeiro da juventude cristã

REDAÇÃO CENTRAL, 21 Jun. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 21 de junho, é celebrada a festa de São Luís Gonzaga, padroeiro da juventude cristã e protetor dos jovens estudantes. Ele passou por muitas incompreensões e sofrimentos na “vida de luxo” que teve que experimentar, até que ouviu um “chamado especial”.

São Luís Gonzaga nasceu em 1568 na Itália, em uma família nobre. Sua mãe, preocupada pelas questões de fé, consagrou-o à Virgem e batizou-o, enquanto ao seu pai só interessava o futuro mundano do filho e que fosse soldado como ele.
São Luís frequentava muito os quartéis e aprendeu a importância de ser corajoso, mas também adquiriu um vocabulário rude. Seu tutor o fez ver que essa linguagem era grosseira, vulgar e blasfema. Então, o menino nunca mais voltou a falar desse modo.
Aos poucos foi crescendo na fé e, aos nove anos, fez um voto de virgindade. Quando tinha treze anos, conheceu o Bispo São Carlos Borromeu, que ficou impressionado com a sabedoria e a inocência de Luís e deu-lhe a Primeira Comunhão.
Alguns historiadores afirmam que o ambiente em que se vivia na nobreza e sociedade daquela época estava repleto de fraude, vício, crime e luxúria. Por isso, São Luís se submeteu a uma ordem rigorosa e práticas de piedade constantes, sem descurar de suas responsabilidades na corte.
Por assuntos de seu pai, teve que viajar para a Espanha e, na igreja dos jesuítas em Madri, ouviu uma voz que lhe dizia: “Luís, ingressa na Companhia de Jesus”. Sua mãe recebeu com alegria os projetos de Luís, mas o pai ficou furioso e não aceitou facilmente a inquietude vocacional do filho.
Mais tarde, depois de tê-lo enviado a várias viagens e lhe dado cargos importantes, o pai teve que ceder e escreveu ao superior dos jesuítas dizendo: “Envio o que mais amo no mundo, um filho no qual toda a família tinha colocado suas esperanças”.
São Luís entrou para o noviciado da Companhia de Jesus. Continuou com suas penitências e mortificações que já tinham afetado a sua saúde. Com o tempo, tornou-se um noviço modelo, manteve-se fiel às regras e sempre buscava exercer as tarefas mais humildes. Em algumas ocasiões, durante o intervalo ou no refeitório, caia em êxtase.
Naquela época, a população de Roma foi afetada por uma epidemia de febre, os jesuítas abriram um hospital onde os membros da ordem atendiam. Luís começou a mendigar mantimentos para os doentes e conseguiu cuidar dos enfermos até que contraiu a doença.
Recuperou-se desse mal, mas ficou afetado por uma febre intermitente que em poucos meses levou-o a um estado de grande debilidade. Acompanhado por seu confessor São Roberto Belarmino, foi se preparando para a morte.
Em uma ocasião, caiu em êxtase e lhe foi revelado que morreria na oitava de Corpus Christi. Com o olhar posto no crucifixo e o nome de Jesus em seus lábios, partiu para a Casa do Pai por volta da meia noite, entre os dias 20 e 21 de junho, com apenas 23 anos.
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quinta-feira, 20 de junho de 2019

Programação CORPUS CHRISTI 2019 – ARQUIDIOCESE DE BRASÍLIA

A Arquidiocese de Brasília realiza nesta quinta-feira (20 de Junho) uma programação especial para celebrar a Festa Litúrgica de Corpus Christi.

Esta edição, traz o tema do ano Jubilar vivido na arquidiocese:
“O amor de Cristo nos impele” (2Cor 5,14).
A festividade tem início às 6h00 com a tradicional montagem do tapete com símbolos religiosos, confeccionado por cerca de 600 jovens de dezoito Pastorais e Movimentos da Arquidiocese que trabalham com a juventude. A previsão é que tenha 120 metros de tapete. Em seguida, às 7h00, haverá a tradicional corrida de Corpus Christiem sua 4ª edição.
A programação na parte da tarde, a partir das 15h00 no palco central, trará animações com momentos de oração e atendimento de confissões.
Logo mais, às 17h00, inicia-se a celebração da Santa Missa seguida da procissão.
A missa será celebrada pelo Cardeal Arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha e concelebrada pelos bispos auxiliares de Brasília com a presença do clero, diáconos, religiosos, seminaristas e do povo fiel de nossa arquidiocese.
Este ano, a organização fará uma iluminação especial. O percurso será em torno do primeiro quadrilátero da Esplanada, em frente à Catedral Metropolitana. Na ocasião serão concedidas três bênçãos. A primeira para os enfermos, a segunda pelos governantes e a terceira pelas famílias.
O Trânsito no local será modificado. Pela manhã e até a hora da procissão, três faixas da Via S1 e N1 ficarão interditadas para a circulação de veículos. Na hora da procissão, todas as faixas das Vias S1 e N1 ficarão fechadas para a passagem do cortejo. A alternativa será utilizar as vias anexas aos Ministérios.
São 60 anos da presença de Nosso Senhor,
 nos abençoando e nos fazendo Um com ele.
Que todos se sintam tocados a reunir,
caminhar e ajoelhar diante do nosso Senhor!
Como Deus nos ama, vamos lotar
a Esplanada, Ele merece!
Traga a sua garrafinha de água e vela.
Serão vendidos, comidas e lanches.
 Evento: Festa de Corpus Christi – Tema: “O amor de Cristo nos impele” (2Cor 5,14)
Data: 20 de Junho de 2019
Local: Esplanada dos Ministérios – Brasília/DF
Corrida de Corpus ChristiLargada às 7h00 em frente à catedral
 PROGRAMAÇÃO
06h00- Inicio da confecção do tapete
07h00 – Largada corrida Corpus Christi
13h00 – Encerramento da confecção do Tapete
15h00- Animação/ Atendimento de Confissão
17h00- Procissão rumo ao altar e celebração da santa missa seguida da procissão
20h30 – Encerramento de toda atividade
No decorrer do dia, haverá confecção do tradicional tapete, corrida com caminhada e patins, animação, missa e procissão com o Santíssimo Sacramento na Esplanada.
Arquidiocese de Brasília

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF