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quinta-feira, 3 de junho de 2021

SEMANA BÍBLICA NACIONAL, DE 7 A 10 DE JUNHO, MARCARÁ O INÍCIO DA CELEBRAÇÃO DO JUBILEU DE OURO DO MÊS DA BÍBLIA

CNBB

A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoverá, nos dias 7 a 10 de junho, a Semana Bíblica Nacional. O evento, em modalidade virtual, marca o início da celebração do jubileu de ouro do Mês da Bíblia.

Padre Jânison de Sá, assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, explica que a proposta da Semana Bíblica é a de ser formativa e, ao mesmo tempo celebrativa, pelo fato de a Igreja no Brasil estar comemorando os 50 anos do Mês da Bíblia em 2021. “Um marco muito importante na história da Igreja no Brasil, onde os círculos bíblicos se espalharam em todas as comunidades do nosso imenso país”, afirma o padre.

Vale lembrar que, para esse jubileu do “Mês da Bíblia”, em 2021, o tema escolhido é a Carta de São Paulo aos Gálatas e o lema é “todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28d), extraído do “hino batismal”, descrito em Gl 3,26-28, quando Paulo afirma que todos são filhos e filhas de Deus.  O tema e o lema estão em sintonia com o evangelho do Domingo da Palavra de Deus, que é extraído de Mc 1,14-20, quando Jesus inicia a sua missão, após a prisão de João Batista.

Padre Jânison salienta que, em sintonia com o Mês da Bíblia, a Semana Bíblica fará em sua abertura uma memória desses 50 anos “tão importantes para as novas gerações, para que se possa conhecer essa caminhada de animação bíblica, dos círculos bíblicos, de grupos de reflexão em todas as comunidades do país”.

Programação

Irmã Izabel Patuzzo, assessora da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, explica que na abertura da Semana Bíblica, no dia 7, haverá uma mesa redonda com a participação de dom José Antônio Peruzzo, presidente da Comissão; dom Jacinto Bergmann; a irmã Zuleica Silvano (Paulina); o imrão José Nery (Lassalista) e o padre Jânison de Sá Santos.

Na segunda noite, dia 8, será apresentado o tema do Mês da Bíblia para o ano de 2021, com o autor do texto-base, o professor Joel Antônio Ferreira.

O tema do dia 9 será a missão de Paulo Apóstolo com a participação da irmã Aíla Pinheiro, da Congregação Nova Jerusalém, e o  padre Benedito Antônio Bueno de Almeida (Paulino).

O tema do último dia, 10, será a importância dos círculos bíblicos no Mês da Bíblia na perspectiva da Carta aos Gálatas, com a participação do professor Cláudio Vianney Malzoni; Mariana Aparecida Venâncio e o padre  João Batista Maroni.

A Semana Bíblica poderá ser acompanhada pelas redes socias da CNBB (@cnbbnacional); Edições CNBB (cnbbedicoes) e no canal da Catequese do Brasil (catequesedobrasil).

50 anos do Mês da Bíblia


CNBB

Solenidade de Corpus Christi na Arquidiocese de Brasília 2021

Across

Por mais um ano consecutivo, viveremos um Corpus Christi diferente devido à pandemia do Coronavírus. Na Arquidiocese de Brasília, não teremos o tradicional tapete na Esplanada dos Ministérios, nem o mar de velas. Contudo, somos chamados a venerar com tão grande amor o mistério do Corpo e o Sangue de Jesus Eucarístico. Mesmo nestes tempos de pandemia, Ele nos oferece a verdadeira comida e verdadeira bebida, para podermos permanecer firmes na fé.

Na Catedral de Brasília, terá duas missas: às 10h30 – nosso bispo auxiliar de Brasília, Dom Marcony Vinícius, estará presidindo a celebração. Já às 18h, será Dom Paulo Cezar, arcebispo de Brasília. Haverá transmissão pelo FaceBook e YouTube da Arquidiocese de Brasília e na Rádio Nova Aliança 103,3 FM e 710 AM.

https://youtu.be/IHaZ97b_7vI

Arquidiocese de Brasília

10 fatos sobre a Eucaristia para recordar na Solenidade de Corpus Christi

Crédito da Imagem: Flickr - Lawrence OP (CC-BY-NC-ND-2.0)
Por Abel Camasca

REDAÇÃO CENTRAL, 03 jun. 21 / 07:00 am (ACI).- Durante séculos, a Igreja e os santos animaram os fiéis ao amor a Eucaristia. Há inclusive algumas pessoas que entregam sua vida para protegê-la. Hoje, Solenidade de Corpus Christi, apresentamos 10 coisas que todo cristão deveria saber em relação a este grande milagre:

1. Jesus, reunido com seus apóstolos durante a Última Ceia, instituiu o sacramento da Eucaristia: “Tomai e comei; isto é meu corpo…” (Mt, 26, 26-28). Desta maneira fez com que os apóstolos participassem do seu sacerdócio e mandou que fizessem o mesmo em memória dele.

2. A palavra Eucaristia, derivada do grego eucharistía, significa “Ação de graças” e se aplica a este sacramento porque nosso Senhor deu graças ao seu Pai quando a instituiu; além disso, porque o Santo Sacrifício da Missa é a melhor maneira de dar graças a Deus pela Sua Bondade.

3. O Concílio de Trento define claramente: “No Santíssimo Sacramento da Eucaristia está contido verdadeira, real e substancialmente o Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, junto a sua Alma e Divindade. Em realidade Cristo se faz presente integralmente”.

4. Na Santa Missa, os bispos e sacerdotes transformam realmente o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo durante a consagração.

5. A Comunhão é receber Jesus Cristo sacramentado na Eucaristia. A Igreja manda comungar pelo menos uma vez ao ano, em estado de graça, e recomenda a comunhão frequente. É muito importante receber a Primeira Comunhão quando a pessoa chega ao uso da razão, com a devida preparação.

6. O jejum eucarístico consiste em deixar de comer qualquer alimento ou bebida ao menos uma hora antes da Sagrada Comunhão, exceto água e remédios. Os doentes e seus cuidadores podem comungar embora tenham tomado algo na hora imediatamente antes.

7. A pessoa que comunga em pecado mortal comete um pecado grave chamado sacrilégio. Aqueles que desejam comungar e estão em pecado mortal não podem receber a Comunhão sem antes receber o sacramento da Penitência, pois para comungar não basta o ato de contrição.

8. Frequentar a Santa Missa é um ato de amor a Deus que deve brotar naturalmente de cada cristão. E também é uma obrigação guardar os domingos e festas religiosas de preceito, salvo quando impedido por uma causa grave.

9. A Eucaristia no Sacrário é um sinal pelo qual nosso Senhor está constantemente presente em meio do seu povo e é alimento espiritual para doentes e moribundos. Devemos prestar sempre nosso agradecimento, adoração e devoção à real presença de Cristo reservado no Santíssimo Sacramento.

10. No Vaticano, a Solenidade de Corpus Christi é celebrada na quinta-feira depois da Solenidade da Santíssima Trindade. Mas, em várias dioceses é comemorado no domingo posterior.

ACI Digital

Papa: Corpus Christi seja presença e conforto no sofrimento de cada dia

O Papa na Audiência Geral no Pátio São Dâmaso  (Vatican Media)

Ao final da Audiência Geral, Francisco recordou a Solenidade de Corpus Christi que, em diferentes países, será realizada na quinta (3) ou no domingo (6) e seguindo diferentes protocolos sanitários devido às restrições da pandemia. No Santuário Nacional de Aparecida, a procissão com o Santíssimo Sacramento será interna e restrita. Já no sul do Brasil, paróquias precisaram cancelar missas campais e a tradicional confecção dos tapetes de serragem, como em Bento Gonçalves. “Que o Corpo e o Sangue de Cristo sejam para cada um de vocês presença e apoio em meio às dificuldades, sublime conforto no sofrimento de cada dia e garantia de ressurreição eterna", disse o Papa nesta quarta-feira (2).

Andressa Collet – Vatican News

“Queridos irmãos e irmãs, amanhã se celebra a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo que, na Itália e em outros países, foi transferida para o próximo domingo. Que vocês possam encontrar na Eucaristia, mistério do amor e de glória, aquela fonte de graça e de luz que ilumina os caminhos da vida.”

Assim, ao final da Audiência Geral desta quarta-feira (2) ao saudar os peregrinos de língua italiana presentes no Pátio São Dâmaso, no Vaticano, o Papa Francisco recordou a celebração de Corpus Christi desta quinta-feira (3). No Vaticano, o Pontífice vai presidir a missa no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro no domingo, 6 de junho, com a presença limitada de fiéis devido às restrições da pandemia. A transmissão ao vivo pelos canais do Vatican News, com comentários em português, começa às 17h30 na Itália, 12h30 no horário de Brasília.

Corpus Christi no Brasil

Já as paróquias no Brasil deverão adaptar as celebrações segundo as normas sanitárias locais para conter a disseminação do coronavírus. No Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, uma das principais festas da Igreja vai sofrer alteração nesta quinta-feira (3). A principal cerimônia do dia, às 9h da manhã, vai receber os fiéis em número reduzido e será concluída com uma procissão interna e restrita: apenas religiosos vão poder seguir o ostensório que abriga a Eucaristia, que será conduzido pelos corredores da Basílica e não pelo pátio externo, como em anos anteriores. Os peregrinos que participarem da missa no interior do templo vão poder acompanhar o percurso diretamente dos bancos. Essa é a única procissão do ano realizada de forma pública e solene com o Santíssimo Sacramento da Eucaristia.

Para a solenidade, o número de missas no Santuário Nacional foi ampliado. Ao todo, oito cerimônias acontecem durante todo o dia e seguindo rigorosos protocolos sanitários. De casa, os fiéis poderão acompanhar as celebrações que serão transmitidas pelas redes sociais do Santuário Nacional (Facebook e Youtube) e Rede Aparecida de Comunicação.

Caridade marca Corpus Christi no sul do país

Na cidade de Bento Gonçalves, no interior do Rio Grande do Sul, por exemplo, a Paróquia Santo Antônio cancelou a missa campal e também não haverá a tradicional confecção de tapetes de serragem. Em conjunto com todo o Regional Sul 3 da CNBB, a paróquia local motiva os fiéis para a doação de alimentos não perecíveis, tanto no Santuário quanto nas comunidades. O que será arrecadado no “Mutirão pela Vida de quem tem fome”, que acontece simultaneamente nas 18 dioceses gaúchas, será destinado à Casa Pão dos Pobres, da Paróquia Santo Antônio de Bento, que atende famílias em situação de vulnerabilidade social toda a semana. Em todo o estado, as doações podem ser entregues nas igrejas e também onde as paróquias indicarem.

O Pe. Ricardo Fontana, pároco local, recordou que "Jesus se doa a cada um de nós na Eucaristia, que é seu Corpo e Sangue. Ele mandou, na última Ceia, que atualizássemos esse mistério e nós o fazemos sempre em sua memória. É o Cristo vivo em nosso meio e esse Cristo quer que todos tenham vida, por isso somos chamados a exercer nossa caridade também neste Corpus Christi, doando alimentos não perecíveis. O mesmo Cristo que cuidou e curou muita gente, hoje pede que nós o façamos. Juntos, façamos essa reverência à Eucaristia e também cuidemos de quem mais precisa”. Em comunhão também o Papa Francisco, ao finalizar a Audiência Geral de hoje:

“Que o Corpo e o Sangue de Cristo sejam para cada um de vocês presença e apoio em meio às dificuldades, sublime conforto no sofrimento de cada dia e garantia de ressurreição eterna.”

Vatican News

SS. Carlos Lwanga e Companheiros, Mártires

SS. Carlos Lwanga e companheiros | Canção Nova
03 de junho

Santos Carlos Lwanga e companheiros

Carlos Luanga e os seus vinte e um companheiros, ugandeses, foram martirizados entre 1885 e 1886, por ordem do rei Mwanga. Tendo abraçado a fé, graças à pregação dos Padres Brancos, opuseram-se ao rei, esclavagista e pederasta. Uns foram decapitados e outros queimados vivos. Foram canonizados por Paulo VI, em 1964.

 Lectio
 
 Primeira leitura: 2 Macabeus 7, 1-2.9-14
 
Naqueles dias, foram presos sete irmãos com a mãe, aos quais o rei, por meio de golpes de azorrague e de nervos de boi, quis obrigar a comer carnes de porco, proibidas pela lei. 2Um deles, tomou a palavra e falou assim: «Que pretendes perguntar e saber de nós? Estamos prontos a antes morrer do que violar as leis dos nossos pais.» 3O rei, irritado, ordenou que aquecessem ao fogo sertãs e caldeirões. 4Logo que ficaram em brasa, ordenou que cortassem a língua ao que primeiro falara, lhe arrancassem a pele da cabeça e lhe cortassem também as extremidades das mãos e dos pés, na presença dos irmãos e da mãe. 5Mutilado de todos os seus membros, o rei mandou aproximá-lo do fogo e, vivo ainda, assá-lo na sertã. Enquanto o cheiro da panela se espalhava ao longe, os outros, com a mãe, animavam-se a morrer corajosamente, dizendo: 6«Deus, o Senhor, nos vê e, na verdade, Ele terá compaixão de nós, como diz claramente Moisés no seu cântico de admoestação: Ele terá piedade dos seus servidores.» 7Morto, deste modo, o primeiro, conduziram o segundo ao suplício. Arrancaram-lhe a pele da cabeça com os cabelos e perguntaram-lhe: «Comes carne de porco, ou preferes que o teu corpo seja torturado, membro por membro?» 9Prestes a dar o último suspiro, disse: «Ó malvado, tu arrebatas-nos a vida presente, mas o rei do universo há-de ressuscitar-nos para a vida eterna, se morrermos fiéis às suas leis.» 10Depois deste, torturaram o terceiro, o qual, mal lhe pediram a língua, deitou-a logo de fora e estendeu as mãos corajosamente. 11E disse, cheio de confiança: «Do Céu recebi estes membros, mas agora menosprezo-os por amor das leis de Deus, mas espero recebê-los dele, de novo, um dia.» 12O próprio rei e os que o rodeavam ficaram admirados com o heroísmo deste jovem, que nenhum caso fazia dos sofrimentos. 13Morto também este, aplicaram os mesmos suplícios ao quarto, 14o qual, prestes a expirar, disse: «É uma felicidade perecer à mão dos homens, com a esperança de que Deus nos ressuscitará; mas a tua ressurreição não será para a vida.»
 
Perante a perseguição de Antíoco IV, que pretendia impor a cultura e a religião gregas em todo o reino, também em Jerusalém, o autor do 2 Macabeus apresenta o testemunho heroico dos seus irmãos perseguidos. Os Macabeus lutam para evitar a normalização política e religiosa, que vai contra a identidade e a liberdade do povo de Deus. Hoje escutamos a impressionante narrativa do martírio dos sete irmãos e da sua mãe. Os Mártires de Uganda, em nome da fé cristã, e dos seus princípios morais, resistiram ao tirano Mwanga, pagando o seu atrevimento com a própria vida.
 
 Evangelho: Mateus 5, 1-12ª
 
Naquele tempo, ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. 2Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo: 3«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. 4Felizes os que choram, porque serão consolados. 5Felizes os mansos, porque possuirão a terra.  6Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. 9Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.  10Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu. 11Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa.12Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu.
 
Mateus apresenta a Jesus como o novo Moisés, que promulga a nova lei. O reino de Deus está presente e atuante no mundo. A situação do homem, tornado filho de Deus, é nova. Há que viver de acordo com ela, há que construir uma sociedade nova. Há que viver “segundo o espírito” e não “segundo a carne” (cf. Gl 5, 10ss.). O novo estilo de vida, pessoal e coletivo, – ser construtores de paz, misericordiosos, amigos da justiça, puros de coração, pobres em espírito, vai contra os princípios e hábitos do mundo. Por isso, há que contar com o sofrimento e a perseguição, tal como aconteceu com Cristo. Mas Cristo diz-lhes: “Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu. (v. 12).
 
 Meditatio
 
Ao canonizar os mártires, que hoje celebramos, Paulo VI pronunciou estas palavras: “Estes Mártires Africanos acrescentam ao álbum dos vencedores, chamado Martirológio, uma página ao mesmo trágica e grandiosa, verdadeiramente digna de figurar ao lado das célebres narrações da África antiga, as quais, neste tempo em que vivemos, julgávamos, por causa da nossa pouca fé, que nunca mais viriam a ter semelhante continuação… Estes Mártires Africanos dão, sem dúvida, início a uma nova era… Com efeito, a África, orvalhada com o sangue destes mártires, que são os primeiros desta nova era, (e queira Deus que sejam os últimos – tão grande e precioso é o seu holocausto), a África renasce livre e resgatada”.
Nos Mártires de Uganda realizou-se a palavra de Jesus: “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.” (Jo 12, 24). As novas comunidades cristã, no coração da África, nascem marcadas pelo seu martírio. O seu sangue é semente de novas comunidades, que floresceram e continuarão a florescer em África, comunidades jovens, dinâmicas e evangelizadoras.
 Os Mártires de Uganda são para nós um ícone vivo. São um desafio a construir, com clareza de identidade, a sociedade contemporânea e, como escreveu João Paulo II, a “nã
o deixar faltar a este mundo o clarão da divina beleza que ilumine o caminho da existência humana”.
   Como batizados, participamos no sacerdócio de Cristo, mas, com Ele e como Ele, somos também "vítimas" do seu e nosso sacerdócio: "Saiamos, então, ao seu encontro fora do acampamento, suportando a sua humilhação… ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome." (Heb 13, 13.15). Os Mártires participam na oblação que Jesus Cristo faz de Si mesmo, para glória e alegria de Deus, e para redenção da humanidade. Com efeito, comenta Cipriani, "O sacrifício de Cristo não pode permanecer isolado, não partilhável; o Seu martírio é um apelo ao nosso martírio". S. Paulo, ao escrever aos Romanos, diz-lhes: "Exorto-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, a que ofereçais os vossos corpos (isto é, vós mesmos) como sacrifício, vivo, santo e agradável a Deus; é este o vosso culto espiritual" (Rom 12, 1).
 
 Oratio
 
Senhor nosso Deus, que fazeis do sangue dos mártires semente de cristãos, concedei que a seara da vossa Igreja, regada com o sangue de São Carlos Lwanga e seus companheiros, produza sempre abundante colheita para o vosso reino. Ámen. (Coleta da Missa).
 
 Contemplatio
 
As ladainhas cantam a glória do nome de Jesus, o seu valor, a sua fecundidade… É um nome glorioso pelas suas origens celestes: Jesus, filho do Deus vivo; Jesus, esplendor do Pai; Jesus pureza da luz eterna; Jesus, rei de glória; Jesus, sol de justiça, tende piedade de nós. É um nome glorioso sobre a terra, pela sua beleza sobrenatural e pela sua grande missão: Jesus, filho da Virgem Maria; Jesus amável; Jesus admirável; Jesus, Deus forte; Jesus, Pai do século que há-de vir; Jesus, anjo do grande conselho; Jesus muito poderoso tende piedade de nós. É um nome glorioso pelas suas virtudes: Jesus, muito paciente; Jesus muito obediente; Jesus manso e humilde de coração; Jesus que amais a castidade; Jesus, que nos amastes; Jesus, Deus de paz; Jesus, autor da vida; Jesus, modelo de toda a virtude; Jesus zelador das almas, tende piedade de nós. É um nome glorioso pelos seus títulos mais amáveis: Jesus, nosso Deus; Jesus, nosso refúgio; Jesus, pai dos pobres; Jesus, tesouro dos fiéis; Jesus, bom Pastor; Jesus, verdadeira luz; Jesus, sabedoria eterna; Jesus, bondade infinita; Jesus, nosso caminho e nossa vida; tende piedade de nós. É um nome glorioso pela sua preeminência sobre todas as glórias: Jesus, alegria dos anjos; Jesus, rei dos patriarcas; Jesus, senhor dos apóstolos; Jesus, doutor dos evangelistas; Jesus, mártir e força dos mártires; Jesus, confessor e luz dos confessores; Jesus, virgem e pureza das virgens; Jesus, santo e coroa de todos os santos, tende piedade de nós. Verdadeiramente este nome está acima de todos os nomes. (Leão Dehon, OSP 3, p.59s.).
 
 Actio
 
Repete muitas vezes e vive hoje a palavra:
Felizes sereis quando vos perseguirem por minha causa.” (cf. Mt 5, 12).

 

SS. Carlos Lwanga e Companheiros, Mártires (03 Junho)

Fonte:https://www.dehonianos.org/

quarta-feira, 2 de junho de 2021

Os ‘milagres’ do Cardeal Dieudonné Nzapalainga na República Centro-Africana

Cardeal Arcebispo de Bangui (RCA),
Dieudonné Nzapalainga, e o Imame Omar Kobine Layama

Dom Dieudonné Nzapalainga, Missionário Espiritano, 54 anos, é o mais jovem Cardeal da Igreja. Natural da República Centro Africana (RCA), é o Arcebispo de Bangui, a capital. A RCA continua a ferro e fogo. O Cardeal Nzapalainga, juntamente com outros líderes religiosos decidiram avançar juntos para a reconciliação, abrindo uma das páginas mais belas da história recente do País.

Tony Neves, em Roma, para o Vatican News

Como em todas as guerras, também na República Centro-Africana quem sofre é o povo que é morto, torturado, deslocado, abusado. Em 2013, surge a Plataforma Inter Religiosa para a Paz. O país estava tomado de assalto por grupos rebeldes, auto-proclamados islâmicos. Semearam o pânico, mataram, destruíram. A própria capital ficou dividida em bairros prós e contra. Os três líderes das grandes Comunidades Religiosas na capital reuniram-se e decidiram avançar juntos para a reconciliação: o Cardeal Dieudonné, o Imame Omar Kobine Layama e o Pastor Nicolas Gbangou. Abriram uma das páginas mais belas da história recente deste país, apresentada como exemplo para a África e o resto do mundo.

D. Dieudonné partilhou a sua Missão numa visita recente feita a Roma.

Papa Francisco em Bangui

O Papa Francisco surpreendeu tudo e todos na decisão de se deslocar a uma cidade a arder, Bangui, para lá abrir o Jubileu do Ano da Misericórdia. Viu-se ali um Papa ‘cirúrgico’ nas escolhas de viagens, gestos simbólicos ou metáforas a utilizar. Foi um ‘milagre’, confessa emocionado o Cardeal. Assim, a 30 de novembro de 2015, abriu de par em par a Porta Santa da Catedral de Bangui, lançando um grito à intervenção e ajuda da comunidade internacional para que a estabilidade e a paz regressassem à RCA. O Papa disse: ‘Bangui tornou-se hoje a capital espiritual do mundo. O Ano Santo da Misericórdia chega antes a esta terra, uma terra que sofre há diversos anos a guerra, o ódio, a incompreensão, a falta de paz’. As imagens correram o mundo e a RCA passou a constar no mapa dos países a ser apoiados.

A guerra regressou em força

Mas, depois de seis meses de graça, a violência regressou em força com os rebeldes a controlar, novamente o país, situação dramática que se estendeu até ao início de 2021, quando as tropas do governo retomaram as suas posições. Para os rebeldes, só interessam os diamantes, o ouro e o gado…

A Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Bangui, foi palco de um dos atentados mais assassinos desta guerra cruel. Foi a 1 de maio de 2016, festa de S. José Operário. Um bando rebelde atacou a Igreja durante a Missa, disparando sobre os padres e o povo. Mataram um Padre e seis fiéis.

2017 é marcado pelo grande ataque dos rebeldes a Bangassou, terra natal do Cardeal Dieudonné. O ano seguinte, 2018, voltou a ser terrível. Os rebeldes tomaram de assalto todas as cidades do país fazendo colapsar as estruturas de governo e ordem pública. A situação humanitária tornou-se de uma gravidade extrema e a insegurança total. Alindao, outra cidade, foi barbaramente atacada e seis dezenas de pessoas foram massacradas. No Paço Episcopal mataram dois padres. D. Dieudonné deslocou-se a Alindao e, no regresso a Bangui, deu uma conferência de imprensa juntamente com o Iman Layama, começando por gritar: ‘nós não nos podemos calar!’ E, estes dois líderes denunciaram a incapacidade das forças governamentais e dos militares internacionais de pararem com as barbaridades deste grupo armado que agia com total impunidade, aterrorizando as populações indefesas. Falaram ainda da desnutrição da população em geral, pedindo apoio urgente da comunidade internacional.

Um 2021 mais calmo…

2021 nasceu como um ano mais calmo. Antes de dezembro 2020, confidencia o Cardeal, ¾ do país estava nas mãos dos rebeldes. O Card. Dieudonné respira fundo quando fala daquele 19 de dezembro passado em que um grupo enorme de rebeldes tentou tomar Bangui, tendo sido apenas parado à entrada da cidade. Actualmente, 80% do território está controlado pelo governo! Pode-se circular à vontade em Bangui. Fora é preciso ter cautela porque os rebeldes estão escondidos, mas continuam armados e agora atacam nas estradas e caminhos.

Portas abertas a todos…

Apelidado num livro como ‘Cardeal Coragem’, D. Dieudonné disse que só correu o risco de ir ao encontro dos rebeldes de mãos livres e vazias porque ‘a coragem abastece-se e fortalece-se na fonte da Fé’. E recorda os telefonemas da mãe a pedir-lhe que não arriscasse, a que ele respondeu: ‘Mãe, eu sou Bispo, esta é a minha Missão. Não me peça para não arriscar, não me acrescente problemas. Antes, reze. Se eu morrer, sei por que é que deixei esta vida!’.

Quando o confrontaram com o facto de ele estar num pedestal diante da comunidade internacional, a resposta dele é outra: ‘sou pobre, vindo de um país pobre. Não tenho motorista, ninguém me abre e fecha portas, não deixo que a vaidade tome conta de mim. Se eu aceitasse, o governo tinha-me dado carro e guarda costas. Nunca aceitei. Eu fico com o povo. Vêm à minha casa ministros e pobres. Recebo todos. E vou ao encontro de todos, não medindo riscos. Não tenho medo do desafio das periferias. Gosta de lá estar. Como o Papa Francisco diz, somos Igreja em saída’.

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Vatican News

A Eucaristia é o sinal do Eterno

© Shutterstock
Por Padre Reginaldo Manzotti

É a presença real de Jesus na Eucaristia que ameniza a fome e a saudade Dele, nos impulsiona a ir em frente e a buscá-Lo sempre mais.

Está em nossa natureza, em nossa essência, em nossa matéria a busca, o anseio por Deus, como diz o Salmo 62: “A minha alma tem sede de Deus, pelo Deus vivo anseia com ardor”(Sl 62,2). E a Eucaristia é o sinal do Eterno.

Jesus Cristo compreendeu bem e disse: “Todo aquele que ouvir o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. Ninguém viu o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai” e em seguida Jesus diz: “Eu sou o pão da vida” (cf. Jo 6,45-46.48). É como se Ele dissesse: “Vocês têm fome de Deus, fome do Divino, fome do que realmente são? Eu sou o alimento”.

A Eucaristia

É a presença real de Jesus na Eucaristia que ameniza a fome e a saudade, e nos impulsiona a ir em frente e a buscá-lo sempre mais. Jesus nos nutre daquilo que somos por excelência, aquilo que nos tornamos, aquilo que fomos e um dia seremos. Nós estamos nessa peleja todo dia, procurando nos saciarmos de Deus.

Jesus não veio para julgar o mundo e para condenar ninguém. O objetivo, a proposta de Jesus está nos Evangelhos. Ele veio, acima de tudo, para reabilitar, veio para resgatar a ovelha perdida, a ovelha desgarrada. Aquela que estava à margem da sociedade. Veio trazer luz, veio para ser um divisor de águas, um marco referencial na história. Ele é a razão de toda a nossa esperança e aqueles que o negam, negam a própria salvação.

Nós temos um Deus que já se revelou, já mostrou o certo e o errado, então persistir no erro é decretar a nossa própria condenação. Jesus é a luz! Quem faz coisas ruins não gosta de ver isso à luz da verdade. Por isso, quem caminha no mal, quem é mentiroso e desonesto, quem busca o pecado, não quer a luz. Prefere as trevas, às sombras, prefere fazer as coisas na surdina, às escondidas. Jesus nos pede que caminhemos de forma transparente, que nossas ações não deponham contra nós, que a nossa forma de agir seja de acordo com a luz.

A misericórdia

Sempre insisto em falar da misericórdia, mas não podemos esquecer que essa primeira consciência nos é importante hoje, porque estamos mergulhados no mundo. Estamos sob uma lei, sob uma constituição. Estamos sob o peso de uma justiça humana, mas nós não somos deste mundo. A nossa pátria final é junto de Deus, então nossa alma anseia por esta volta a Deus.

Estamos no mundo, mas não somos do mundo, por isso Jesus intercede ao Pai: “Não te peço para tirá-los do mundo, mas para guardá-los do Maligno” (Jo 17,15). Veja o que diz Nosso Senhor: “Pai proteja meus discípulos, proteja o meu rebanho do Maligno. Proteja de tudo aquilo que é força do mal e para que eles recebam esta graça diz ao final ‘eu me ofereço em favor deles’” (cf. Jo 17,12-19). Gente, que coisa linda! Que gesto de amor! “Eu me ofereço Pai, eu me consagro por eles. Guarde-os do Maligno”.

Forças contra o mal

Deus nos dá forças para lutar e nos livra do mal. Como escreve Joseph Ratzinger, Papa Emérito Bento XVI, em seu livro Jesus de Nazaré: “A este respeito diz São Cipriano: Quando dizemos “livrai-nos do mal”, então nada mais resta para pedir. Quando nós alcançamos a proteção pedida contra o mal, então estamos seguros e protegidos contra tudo o que o demônio e o mundo possam realizar. Que medo poderia vir do mundo para aqueles cujo protetor no mundo é Deus”? Esta certeza deu suporte aos mártires e permitiu-lhes estarem alegres e confiantes num mundo cheio de ameaças e eles mesmos “salvos” no mais profundo de si, libertados para a verdadeira liberdade”.

Quando nos colocamos na presença de Deus, vencemos e mantemos viva a esperança de um dia saciar Nele a nossa alma, definitivamente!

Aleteia

Arquidiocese do Rio de Janeiro celebra os 90 anos do título da Padroeira do Brasil

Foto: Camila Morais / A12
A Santa Missa foi celebrada na igreja de São Francisco de Paula, local no qual foi realizada a proclamação do título há 90 anos.

Rio de Janeiro (01/06/2021 16:48, Gaudium Press) Na última segunda-feira, 31 de maio, a Arquidiocese do Rio de Janeiro realizou uma cerimônia em comemoração aos 90 anos da proclamação de Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.

Quinquênio Jubilar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro

A celebração foi presidida pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta e contou com a participação do Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes e do reitor do Santuário de Aparecida, Padre Eduardo Catalfo.

A Santa Missa foi celebrada na igreja de São Francisco de Paula, local no qual foi realizada a proclamação do título há 90 anos. Dom Orani destacou que esta celebração ocorre dentro das festividades do quinquênio Jubilar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

https://youtu.be/DLoYKzND4Dg

Que Nossa Senhora Aparecida olhe para o povo brasileiro

O purpurado ressaltou que celebrar Maria é tê-la como aquela que apontou o caminho para seguir Jesus, com alegria e esperança, como Isabel e João Batista. “Maria quer que o povo brasileiro possa cada vez mais encontrar-se com Aquele que ela traz consigo, Jesus Cristo, e possa ter a mesma alegria de Isabel e de João Batista, cantando com Maria as maravilhas de Deus na sua própria vida”.

Cardeal Orani afirmou ainda que esta celebração deveria ser vivida com um compromisso de rezar à Nossa Senhora Aparecida, para que Ela olhe para o povo brasileiro. “Nossa Senhora Aparecida cada vez mais olhe para o nosso povo brasileiro, dê sempre esperança renovada, transforme essas realidades que nós vemos de tantas injustiças e maldades, em paz e fraternidade, e que nos empenhe cada vez mais enquanto cristãos”, concluiu. (EPC)

Foto: Camila Morais / A12

https://gaudiumpress.org/

A ARQUITETURA NO CAMINHO NEOCATECUMENAL

Domus Galilaeae - Israel | neocatechumenaleiter

A ARQUITETURA NO CAMINHO NEOCATECUMENAL

Ao longo da história, a Igreja percebeu sempre este vínculo entre beleza e evangelização, e a Igreja foi a maior comitente de beleza. Tudo reflete a beleza de Cristo e a beleza da comunidade e da comunhão fraterna. A evangelização dos povos eslavos se deu em grande parte através da beleza da liturgia, dos ícones e do cantos. Somente nestes últimos anos, também dentro da Igreja parece prevalecer uma visão funcional que reduz os lugares onde a comunidade vive e se reúne a simples salas de reunião.

No entanto, justamente hoje, mais que nunca, é necessário e urgente que as estruturas da Igreja se renovem. A resposta à aldeia global, à grande cidade, à monocultura, é uma paróquia que se converta em “aldeia celeste”: um modelo social mais humano capaz de abrir espaços para a nova civilização de amor, uma assembleia eucarística que favoreça a participação ativa dos fiéis, uma realidade de comunidade de comunidades com um “catecumenium” composto de salas litúrgicas belas para as celebrações em pequenas comunidades.

Nos cinco continentes pode-se encontrar obras desenhadas por Kiko dentro da nova estética: os Seminários Redeptoris Mater, novas paróquias, “catecumenium”, salões para as celebrações das comunidades, etc.

Por Kiko Arguello

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O Papa: casar e partilhar a vida é algo maravilhoso

 

Papa Francisco | Vatican News

O Santo Padre dedica a intenção de oração do mês de junho à beleza do matrimônio. "É uma viagem trabalhosa, por vezes difícil, chegando mesmo a ser conflituosa, mas vale a pena animar-se. E nesta viagem de toda a vida, a esposa e o esposo não estão sozinhos; Jesus os acompanha", diz Francisco na videomensagem.

Vatican News

Foi divulgada, nesta terça-feira (01/06), a videomensagem do Papa Francisco, com a intenção de oração do mês de junho, intitulada "A beleza o matrimônio".

O Pontífice inicia a mensagem de vídeo, fazendo a seguinte pergunta:

Será verdade o que alguns dizem, que os jovens não querem se casar, especialmente nestes tempos tão difíceis? Casar e partilhar a vida é algo maravilhoso.

https://youtu.be/i-Hvq9eNHF4

Esse questionamento ecoa as dificuldades e complicações que muitas famílias e casamentos tiveram durante a pandemia. A taxa de casamentos, segundo alguns dados, vem diminuindo notavelmente desde 1972, a ponto de, em países como os Estados Unidos, atingir os pontos mais baixos da história. Além disso, em muitos países, a queda nas taxas de casamento foi acompanhada por um aumento na idade em que se casa. A média na Suécia, por exemplo, se aproxima agora aos 34 anos. Em termos de famílias, não se observa apenas que a proporção de filhos nascidos fora do casamento aumentou consideravelmente em quase todos os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas que se multiplicou o número de divórcios, que em alguns países chegam a mais da metade dos casamentos.

O confinamento, em muitos casos, gerou tensões e conflitos familiares e tornou a vida em comum uma tarefa mais árdua do que o normal. Porém, a mensagem do Papa encoraja a continuar:

É uma viagem trabalhosa, por vezes difícil, chegando mesmo a ser conflituosa, mas vale a pena animar-se. E nesta viagem de toda a vida, a esposa e o esposo não estão sozinhos; Jesus acompanha-os. O casamento não é apenas um ato "social"; é uma vocação que nasce do coração, é uma decisão consciente para toda a vida, que exige uma preparação específica.

"Por favor, nunca se esqueçam disto. Deus tem um sonho para nós, o amor, e pede-nos que o tornemos nosso. Façamos nosso o amor que é o sonho de Deus", diz ainda o Papa na mensagem de vídeo, convidando a rezar "pelos jovens que se preparam para o matrimônio com o apoio de uma comunidade cristã, para que cresçam no amor, com generosidade, fidelidade e paciência". "Porque para amar é preciso muita paciência. Mas vale a pena, não é mesmo?", conclui Francisco.

Ano especial dedicado à família

A vide mensagem do Papa sobre o matrimônio chega num momento oportuno. Na festa da Sagrada Família de 2020, o Papa Francisco convocou um Ano especial dedicado à família que começou em 19 de março de 2021 com o seguinte lema: “Amor em família: vocação e caminho de santidade”. Essa convocatória coincide com o quinto aniversário da Exortação apostólica Amoris Laetitia e com o terceiro aniversário da Exortação apostólica Gaudete et Exsultate, dando destaque à vocação ao amor que cada pessoa tem dentro de sua casa. Além disso, acompanha outro acontecimento importante: o Ano de São José, que se estenderá até 8 de dezembro de 2021.

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2021/06/01/11/136071118_F136071118.mp3

Vatican News

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF