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sexta-feira, 24 de junho de 2022

Por que devo me arrumar para ficar em casa?

baranq - Shutterstock
Por Sheila Morataya

O seu estilo diz muito não só a sua autoestima, mas também do seu "pulso" espiritual.

“Por que eu deveria me vestir e me arrumar para ficar em casa?” Esta é uma pergunta de uma leitora que eu recebi no Facebook e que me inspirou a responder através desta coluna.

O autocuidado, e sua prática ou não, está relacionado a uma variante da autoestima.

Quando falo de autoestima, estou me referindo ao cuidado pessoal que todo homem e toda mulher se dá, a fim de permanecer saudável e sempre projetar um aspecto positivo para os outros.

Em minha experiência no campo da psicoterapia – e graças ao fato de antes desta profissão eu estar envolvida em modelagem profissional e consultoria de imagem junto a bancos, comércio e governo – posso dizer que desenvolvi uma capacidade muito especial de saber quase imediatamente como é a autoestima da pessoa à minha frente.

Esta pessoa pode ser um executivo de negócios bem-sucedido ou uma dona de casa que cuida de seus filhos.

Autoestima, confiança, poder pessoal, gestos e movimentos determinam como você se percebe, assim como seu “pulso” espiritual: se você se sente ou não um filho ou filha amada(o) de Deus.

O autocuidado se transforma a cada década. Por isso, se você se cuidar desde jovem e aprender a externar o melhor de si mesmo(a), é provável que você se tornará modelo para os outros com o passar dos anos.

Aqui estão algumas das reflexões que me vieram à mente quando li a abordagem da leitora:

1VOCÊ É UM ESPELHO PARA SEUS FILHOS E PARA OS OUTROS

No meu trabalho com meus pacientes, utilizo um espelho para ajudá-los a melhorar sua autoimagem, autoestima e autoaceitação.

Quando comecei a usar o espelho e a falar sobre ele entre meus colegas, às vezes causei risos. Mas quando fui à televisão, nos Estados Unidos, para apresentar este método de espelho, o resultado foi que consegui um contrato para escrever meu último livro.

No momento de escrever este artigo, pesquisas e testes de laboratório já estão sendo feitos utilizando um espelho para ajudar as pessoas a irem além da imagem que elas vêem nele.

Isto é particularmente importante, pois tenho certeza de que você terá filhos pequenos e eles o imitarão em tudo – ou quase tudo – o que eles enxergam em você.

Hábitos, vícios, maneiras de olhar e de se mover, em suma, você é um espelho para seus filhos. Portanto, é importante que quando você se olhar no espelho você goste do que vê, você se ame como é e você se aceite. Isto transmitirá inconscientemente uma autoestima saudável a seus filhos.

2VOCÊ NUNCA SABE QUEM BATERÁ À SUA PORTA

Vivo nos Estados Unidos, o que significa que as pessoas de classe média não costumam ter uma empregada doméstica todos os dias.

Assim como trabalhamos fora, também lavamos a roupa, cozinhamos e levamos as crianças para lá e para cá.

Entretanto, embora eu escreva que você nunca sabe quem vai bater à sua porta, é importante que você se arrume porque esta é uma forma de se conectar com a alta dignidade que você possui: a de uma pessoa.

3PERSONALIDADE E ESTILO DE VIDA

Assim como tornar-se um excelente cozinheiro requer prática, também é preciso prática para aperfeiçoar sua maquiagem, vestir seu corpo com o que mais lhe convém ou encontrar aquele corte de cabelo que fará sobressair o melhor em seu rosto.

4O AUTOCUIDADO INFLUENCIA A MENTE

Em minha prática como psicoterapeuta, também sigo o que chamo de “terapia de preparação” com minhas pacientes.

Isto significa que eu as ensino a escolher uma boa base de maquiagem e como aplicar as cores corretamente no rosto.

Também utilizo uma paleta de cores com a qual descobrimos quais lhes convêm melhor.

Finalmente, vamos às compras e escolhemos as roupas que não só são coerentes com cada corpo, mas também com o estilo de vida de cada uma.

Depois de algumas semanas vivendo o processo, as pacientes costumam relatar: sinto-me feliz e cheia de energia!

Isso acontece porque a mentalidade dela mudou – e para melhor!

Fonte: https://pt.aleteia.org/

NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

Vatican News

23 junho

A Igreja celebra, hoje, a solenidade da Natividade de São João Batista e, dia 29 de agosto, celebrará a memória do seu martírio. Não há nenhum outro santo do qual a Igreja celebra os dois acontecimentos; celebra, geralmente, apenas o "nascimento para o céu", exceto, é claro, o caso de Jesus, Filho de Deus (Natal e Sexta-feira Santa) e da Virgem Maria (8 de setembro e 15 de agosto). No fundo, o próprio Jesus disse: “Em verdade vos digo que entre os nascidos de mulher não há ninguém maior do que João Batista” (Mt 11,11): o último dos grandes Profetas de Israel, o primeiro a dar testemunho de Jesus e a iniciar o batismo para o perdão dos pecados; neste contexto, ele batizou Jesus; e foi mártir em defesa da lei Judaica. No século IV, já havia celebrações litúrgicas sobre João Batista, em datas diferentes. A sua data (24 de junho) foi estabelecida com base no texto de Lucas 1,36, quando diz que Isabel já estava “no sexto mês, ela, que todos diziam, que era estéril”. Logo, seis meses antes do Natal. Desde o século VI, esta festa é precedida por uma vigília.

«Completando-se para Isabel o tempo de dar à luz, teve um filho. Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe manifestara a sua misericórdia e se congratulavam com ela. No oitavo dia, foram circuncidar o menino e o queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias. Mas, sua mãe interveio: “Não” – disse ela – “ele se chamará João”. Replicaram-lhe: “Não há ninguém na tua família que se chame por este nome”. E perguntavam por acenos ao seu pai como queria que se chamasse. Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu nela as palavras: “João é o seu nome”. Todos ficaram pasmados. E logo se lhe abriu a boca e soltou-se sua língua e ele falou, bendizendo a Deus. O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos; o fato divulgou-se por todas as montanhas da Judeia. Todos os que o ouviam o conservavam no coração, dizendo: “Que será este menino?”. Porque a mão do Senhor estava com ele» (Lc 1, 57-66).

Estupor

As pessoas ficaram maravilhadas diante daquela criança, mas também diante daquele casal estéril, que, em idade avançada, deu à luz um filho: uma maravilha iluminada pela fé, tanto que “conservavam” no coração o que ouviram e viram, e louvavam a Deus; uma maravilha acompanhada pela consciência de que não entendiam tudo: “Quem seria aquele menino?”. Uma pergunta legítima, mesmo porque onde tudo é compreensível, não dependeria de Deus!

O acontecimento do nascimento é circundado por uma alegre sensação de estupor, surpresa, gratidão. O povo fiel intuía que tinha acontecido algo de grande, mesmo se humilde e oculto: o povo era capaz de viver a fé com alegria, com sensação de admiração, de surpresa ... Eu sinto uma sensação de estupor, quando vejo as obras do Senhor, quando ouço falar de evangelização ou da vida de um santo…? Consigo sentir as consolações do Espírito ou fico fechado?" (Papa Francisco, 24 de junho de 2018).

Nome

Os que tinham ido participar da circuncisão, queriam colocar o nome do seu pai, Zacarias. Mas, quem interveio, caso muito raro, foi Isabel, que disse João. Era o nome que o próprio Deus havia indicado por meio do anjo: “Não temas, Zacarias, porque a tua oração foi atendida: Isabel, tua esposa, vai dar-te um filho e tu o chamarás João" (Lc 1,13). Zacarias havia começado mal com Deus, demonstrando a sua incredulidade, que o levou a ficar mudo. Agora, obedecendo ao que Deus lhe havia pedido - para chamar João - começava uma nova história.

Oportunidades

O texto explica o que aconteceu: uma mulher idosa e estéril dá à luz um filho; um homem mudo começa a falar. Trata-se de dois sinais que indicam que, onde as coisas parecem impossíveis, Deus tem sempre alguma possibilidade oculta, como diz o profeta Isaías: "Eis que estou fazendo uma coisa nova, que está começando: não percebes?" (Is 43,19).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Por que a Igreja celebra a Natividade de São João em 23 de junho este ano?

Renata Sedmakova | Shutterstock

Geralmente, a Natividade de São João é celebrada no dia 24 de junho.

O Novo Calendário Romano Geral prevê a celebração da Natividade de São João Batista em 24 de junho. Trata-se de um solenidade, o que significa que a data deveria ser sempre celebrada no dia 24 de junho, mesmo que caísse em um domingo.

Entretanto, neste ano (2022), ela cai no mesmo dia da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, que é celebrada na sexta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade e, portanto, muda a cada ano.

O que é preciso ficar claro é que as celebrações litúrgicas seguem as precedências indicadas nas “Normas Universais do Ano Litúrgico e o Novo Calendário Romano Geral”. Há, portanto, uma “tabela dos dias litúrgicos” de acordo com uma ordem de precedência. A ordem é a seguinte:

“1. Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor;

2. Natal do Senhor, Epifania, Ascensão e Pentecostes.
Domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa.
Quarta-feira de Cinzas.
Dias da Semana Santa de segunda à quinta-feira inclusive.
Dias dentro da Oitava da Páscoa;

3. Solenidades do Senhor, da bem-aventurada Virgem Maria e dos santos inscritos no calendário geral.
Comemoração de todos os fiéis defuntos (…)”.

Em outras palavras: as solenidades de Nosso Senhor têm precedência sobre algumas outras, inclusive as dos santos. Portanto, a Natividade de São João, neste ano, teve de mudar de dia para que o Sagrado Coração de Jesus fosse celebrado no dia 24 de junho.

Por que celebrar a Natividade de São João em 23 de junho?

As “Normas Universais do Ano Litúrgico” também preconizam que:

“A solenidade impedida por um dia litúrgico que goze de precedência seja transferida para o dia livre mais próximo”.

Neste ano, o dia mais próximo é 23 de junho. E, teologicamente, faz todo o sentido que a festa de São João Batista, que preparou o caminho do Senhor, seja celebrada antes do Sagrado Coração de Jesus.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Na escola do Coração de Jesus, aprendendo a arte de AMAR

Sagrado Coração de Jesus, de Pompeo Batoni, Igreja do Gesù em Roma

A Solenidade do Sagrado Coração de Jesus "nos convida a entrarmos neste Coração para descansarmos n’Ele : “Vinde a Mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e vos darei descanso. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas” (Mateus 11,28-29)".

Ir. Veridiana Kiss – Apóstola do Sagrado Coração de Jesus

Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, celebramos a Festa do AMOR! Amor que se doa e se entrega sem limites. “Se lhe mostrarmos as nossas feridas interiores, os nossos pecados, Ele sempre nos perdoará. É pura misericórdia!” Papa Francisco nos recorda que o Coração de Jesus é pleno de misericórdia pelo qual nos interpela também a curarmos as feridas da humanidade sofrida, pois, pelo Coração de Jesus fomos alcançados pela misericórdia de Deus.

Durante a nossa história de salvação percebemos que nada é capaz de preencher o coração do ser humano a não ser o AMOR, pois d’Ele viemos e para ele voltaremos, como nos recorda Santo Agostinho: “Fizeste-nos para Ti e inquieto está o nosso coração enquanto não repousa em Ti” (As Confissões, I, 1,1). Ao longo de séculos, Deus se revela  nos detalhes do cotidiano tentando encontrar uma maneira criativa de revelar o seu amor por nós, “Com amor eterno eu te amei” (Jeremias 31,3). Como nasceu esta devoção?

Devoção ao Sagrado Coração De Jesus

Origem

Esta devoção tem a sua origem nas aparições de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, em Paray-le-Monial, em França. No dia 16 de junho de 1675, durante uma exposição do Santíssimo Sacramento, Nosso Senhor apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque e, descobrindo seu Coração, disse-lhe: “Eis o coração que tanto tem amado aos homens e em recompensa não recebe, da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que tem por Mim neste Sacramento de Amor”. Desde então, ou melhor, desde que as ditas aparições foram reconhecidas pela Igreja, esta celebra, na sexta feira depois da oitava da festa do Corpo de Deus, a festa do Sagrado Coração de Jesus.

Que fazer?

Uma das primeiras coisas a fazer é a entronização do Sagrado Coração de Jesus em nossos lares. Este ato consiste no compromisso explícito, da família, de viver o Evangelho e ter Jesus Cristo como o Senhor e o Rei de cada uma das pessoas, pela obediência às leis de Deus, na fé, na esperança e no amor.

O gesto de entronização consiste em colocar a imagem de Jesus num lugar especial da casa, para recordar a sua presença permanente no lar. A imagem traz em destaque o coração como símbolo do amor. É um sinal que nos lembra o amor de Jesus por nós, e que se deve revelar ao mundo através da nossa própria vida de amor em família.

A entronização assim vivida e entendida será, certamente, um meio de salvar a família e a sociedade. A experiência tem mostrado que esta vida cristã, de confiança e de amor aos Sagrados Corações de Jesus, faz com que haja paz no lar e os problemas encontrem sua solução. "Jesus nunca se deixa vencer em generosidade.” (Beata MadreClélia).

Promessas

Falando a Santa Margarida Maria, Jesus prometeu a todos aqueles que honrassem o seu Divino Coração:

§        “Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado.

§        Porei paz em suas famílias.

§        Consolá-los-ei em todas as suas aflições.

§        Serei o seu refúgio na vida e principalmente na morte.

§        Derramarei abundantes bênçãos sobre todas as suas empresas .

§        Os pecadores acharão no meu Coração o manancial e o oceano infinito de misericórdia.

§        As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.

§        As almas fervorosas altear-se-ão, rapidamente, às eminências da perfeição.

§        Abençoarei as casas, onde se expuser e venerar a imagem do meu Sagrado Coração.

§        Darei aos sacerdotes o dom de abrandarem os corações mais endurecidos.

§        As pessoas que propagarem esta devoção, terão os seus nomes escritos no meu Coração, para nunca dele serem apagados”.

A GRANDE PROMESSA: Prometo-te, pela excessiva misericórdia e pelo amor Todo-Poderoso do meu Coração, conceder a todos que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final, que não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os seus sacramentos, e que o meu divino Coração lhes será seguro asilo nesta última hora.

Esta solenidade nos convida a entrarmos neste Coração para descansarmos n’Ele : “Vinde a Mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e vos darei descanso. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas” (Mateus 11,28-29), assim, renovados e  tendo ressignificado nossas experiências poderemos ser seu reflexo no mundo atual que nos clama pela sensibilidade e compaixão. Deixemo-nos envolver por este amor pleno e infinito.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quinta-feira, 23 de junho de 2022

América Latina Justiça social e Santos Padres

ecclesia.org

América Latina Justiça social e Santos Padres

Por Vladika Gorazd*

Trad. do espanhol por Pe. André Sperandio
[Tradução e publicação com permissão do autor]

Este artigo nasce como fruto de uma reflexão pessoal sobre a realidade latino-americana na qual estamos inseridos e imersos, no meu caso particular, a Argentina [1].

Há alguns dias, logo após assistir a um oficio memorial dirigido por um sacerdote ortodoxo, dispuz-me a tomar o trem em direção a minha casa, enquanto ainda ressoava em meus ouvidos os solenes e cálidos coros entoando o «Memória eterna», e ainda me achava envolvido do fino odor do incenso trazido de Monte Athos por um arquimandrita grego, quando de repente me dei conta da realidade que me cercava ao redor: uma fria e mal iluminada estação ferroviária, um forte e persistente cheiro de urina, e um verdadeiro exército de mendigos com seus fantasmagóricos carros de coleta de papelão e outros detritos que lhes pudessem ser de alguma utilidade; a pobreza se mostrava de uma maneira impiedosa e implacável, dezenas de crianças mal agasalhadas (e, certamente famintas), corriam de um lado para o outro da plataforma, insuflando um pouco de vida àquele tão mórbido espetáculo.

Uma vez parado o trem, uma multidão de excluídos, como nunca houve em tal número no meu país, subiam alvoraçados no trem, rindo, gritando, apertando-se, subindo através das janelas dos vagões, enquanto eu, tomava todo o cuidado para não me rasgarem o anderi [2] com os carrinhos, ou para não enganchar a minha cruz peitoral em algumas das bicicletas que viajavam em posição vertical no interior dos vagões de passageiros. Bem longe tinha ficado o meu «glamour bizantino». Deus, com a sua linguagem bem mais eloqüente, que é a realidade,  me mostrava o  meu povo, o mesmo povo que, lá atrás no tempo, o moveu de compaixão na ocasião da multiplicação dos pães.

O contato com a miséria, com a doença, com a dor e a injustiça em todas as suas variantes, era moeda corrente no Oriente, onde os nossos Santos Padres desenvolveram toda a nossa tradição Teológica e, inclusive, a litúrgica; e chega-se a conclusão de que, depois de tudo, no plano social, a atual realidade latino-americana é bastante semelhante aquela que conheceram, especialmente os que viveram no Oriente Médio. Eles, como nós, conheceram de perto a opressão hipócrita dos poderosos, a usura impositiva perpetrada pelas autoridades imperiais, a morte injusta, a postergação, o frio tocando fundo os ossos dos pobres nas manhãs de inverno. Basta ler o seguinte parágrafo de uma homilia de São João Crisóstomo para  nos dar conta de como ele percebia toda a magnitude desta verdadeira tragédia humana, já no 4º século, tal como eu agora, em pleno século 21, olhando da janela embaçada de um ônibus, numa fria manhã de inverno em Buenos Aires:

«No inverno, ao contrário, se lhes faz a guerra por todas as partes, e o cerco lhes é fechado pelos dois lados: a fome lhes consome por dentro as entranhas, e o frio os congela por fora e lhes mata a carne. Daí a necessidade de mais abundante comida, vestes mais quentes, abrigo e cama, calçados e muitas outras coisas...  Mas, ainda por cima, agora que mais necessitam do do que lhes é essencial para viver, tiram-lhes o trabalho, porque ninguém dá emprego a esses pobres, nem são chamados para serviço algum, nem mesmo a baixos salários... Esta é a nossa embaixada, para a qual tomamos como ajuda aquele que foi verdadeiramente o protetor dos pobres, o apóstolo Paulo».
[OC1]  São João Crisóstomo

Queridos irmãos, surpreende-me a agudeza com que São Basílio, como São João Crisóstomo, parece descrever a realidade atual dos nossos povos, e me surpreende ainda mais ler os jornais e ver através de suas manchetes a sapiência evangélica de São Basílio. Sem que seja preciso ir muito longe, há poucas semanas atrás eu estava lendo um jornal, onde a Senhora Anne Krueger (vice-diretora do FMI) declarava estar preocupada pela situação de pobreza  das nossas nações, e mostrava-se disposta, ao menos em suas palavras, em «socorrer» nosso povo. Lendo aquilo, não pude evitar que me viesse à mente um parágrafo de uma homilia de São Basílio que diz o seguinte:

«Tais são ricos, tais seus benefícios. Dão pouco e recebem muito. Esta é vossa humanidade. Expoliam, mesmo quando dizem que socorrem. Para vocês, até mesmo o pobre é uma fonte fecunda da vossa ganância. Impõem ao pobre a usura, (o consumismo), e sabem obrigá-lo depois a pagar caro por isso, mesmo quando não tenham sequer o suficiente para as suas necessidades básicas. Como vocês são misericordiosos! Os que vocês ‘libertam’, vinculam a vocês e os obrigam a que vos paguem pelas suas ganâncias, mesmo que não tenham o que comer. Pode-se imaginar

A busca da eqüidade social é um compromisso do qual nenhum cristão está isento, pois não lhe exige uma tradição, nem sequer um comportamento ético, mas trata-se antes de uma  exigência que brota de maneira contundente dos lábios de nosso Senhor Jesus Cristo:

«[...] porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes;  nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim». ( Mt 25, 35-36).

O cristão não deve ter medo de denunciar a injustiça social, tão pouco guardar um silêncio cúmplice a seu respeito, ainda que, muitas vezes, corra-se o risco de ser mal interpretado; o brilhante São João Crisóstomo também teve que defender-se de dessas acusações, como podemos ver neste fragmento:

«Está certo, há muitos que não param de me dizer: 'estás atacando aos ricos!' Mas, são eles que atacam aos pobres! Como eu ataco aos ricos? Não aos ricos, mas aos que usam mal as suas riquezas. Eu não me canso de repetir que não condeno aos ricos, mas ao ladrão. Uma coisa é o opulento, outra o avarento. Distingue as coisas e não confunda o inconfundível. És rico? Parabéns! És um ladrão? Eu te condeno por isso. Tens o que é  teu? Desfruta-o! Apoderas-te do que não é teu? Então, não calarei a minha boca! Queres me apedrejar? Pois, bem, eu estou pronto a derramar o meu sangue, desde que isso impeça que cometas pecado». (Fragmento da Homilia 2 sobre eutropio 3).

A cada dia me convenço mais da perenidade dos ensinamentos dos Santos Padres, e não apenas em um plano espiritual, já que conheciam como ninguém as profundezas da alma humana, mas também em termos sociais. Como não se recordar deste outro fragmento da homilia de São. Basílio ao sermos impactados com as manchetes dos jornais sobre a atitude francamente gananciosa de organismos financeiros internacionais!

«Mas, tu me dizes: ‘Dinheiro e interesse, buscas de quem nada tem? Por acaso, isso te faria mais rico? Que necessidade teria de bater à tua porta? Veio procurar um aliado e encontrou um inimigo. Buscava um remédio e encontrou um veneno. Era teu dever socorrer a indigência deste homem, e tu a multiplicas pois, tratas de tirar dele até esgotar o pouco que tem’».

Estou consciente de que este artigo pode parecer inadequado a alguns de meus leitores e, ainda para outros, os mais duros, talvêz lhes pareça estranho à espiritualidade da Igreja Ortodoxa. Entretanto, é absolutamente certo que existe um claro pensamento social nos Santos Padres, da mesma forma que, indubitavelmente, a partir do próprio Evangelho se depreende uma consciência social.

NOTAS:

[1] Este artigo foi escrito em Março de 2002, poucos meses após a eclosão da crise de dezembro de 2001, que mergulhou a República Argentina no maior caos social, financeiro e político de sua história, culminando com a queda do governo do presidente De la Rúa, o que significou, de fato, o encerramento da era neoliberal no país.

[2] Anderi: Espécie de batina usada pelo clero ortodoxo que, ao contrário da batina latina, tem seus punhos mais estreitos e é abotoada do lado esquerdo.

*Vladika Gorazd é Bispo para Argentina da Igreja Ortodoxa de Montenegro

Fonte: Pró-Ortodoxia

Papa: oração e ajuda concreta aos irmãos que sofrem

Papa Francisco com os participantes da Assembleia Plenária da ROACO | Vatican News

“Somos chamados a reagir com o poder da oração, com a ajuda concreta da caridade, com todos os meios cristãos para que as armas deem lugar às negociações”. É o forte apelo do Papa durante o encontro com os participantes da Assembleia Plenária da Reunião das Obras para a Ajuda às Igrejas Orientais (ROACO).

Jane Nogara - Vatican News

Na manhã desta quinta-feira (23) o Papa Francisco recebeu os participantes da Assembleia Plenária da Reunião das Obras para a Ajuda às Igrejas Orientais (ROACO). Iniciou falando sobre o trabalho da ROACO: “A própria intuição da ROACO – disse o Papa - corresponde ao caminho sinodal que está sendo percorrido pela Igreja universal; o processo de apresentação de um projeto de ajuda implica de fato o envolvimento de vários setores e protagonistas”. E Francisco esclareceu que cada um tem seu papel e todos são chamados a dialogar uns com os outros consultando, estudando, perguntando e oferecendo sugestões e explicações, caminhando juntos. E que as ferramentas da informática que estão sendo preparadas “tornarão o processo mais eficaz, mas é importante que elas apoiem o encontro e o confronto que vocês desenvolveram ao longo dos anos, ajudando a desenvolver com harmonia a sinfonia da caridade”.

Sinfonia da caridade

"Ao criar a sinfonia da caridade, continuem a buscar o acordo e fujam de qualquer tentação de isolamento e fechamento em si mesmos e em seus próprios grupos, a fim de permanecer abertos para acolher os irmãos e irmãs aos quais o Espírito sugeriu iniciar experiências de proximidade e serviço às Igrejas Católicas Orientais, tanto na pátria como nos territórios da chamada diáspora”. "É importante – completou Francisco - a fim de concordar, sintonizar-se na escuta recíproca, que facilita o discernimento e leva a escolhas compartilhadas, verdadeiramente eclesiais”.

Incluir o Líbano nas negociações

Depois Francisco recordou que em setembro será comemorado o décimo aniversário da Exortação Apostólica Ecclesia in Medio Oriente, promulgada por Bento XVI durante sua viagem ao Líbano. “Em dez anos – observou - muitas coisas aconteceram: pensemos nos tristes acontecimentos envolvendo o Iraque e a Síria, as convulsões na própria Terra dos Cedros. Houve também algumas luzes de esperança, como a assinatura em Abu Dhabi do Documento sobre a Fraternidade Humana. Também é de se esperar, disse o Papa aos presentes, “que sejam retomadas as negociações para coordenação sobre a Síria e o Iraque iniciado há alguns anos e que o Líbano também seja incluído na reflexão conjunta”.

Drama de Caim e Abel

Concluindo seu pensamento o Papa afirmou:

Por favor, continue a manter diante de seus olhos o ícone do Bom Samaritano: vocês o fizeram e eu sei que continuarão a fazê-lo também pelo drama causado pelo conflito de Tigray que feriu novamente a Etiópia e parte da Eritreia, e sobretudo à amada e martirizada Ucrânia”. Na Ucrânia, disse “voltamos ao drama de Caim e Abel; foi desencadeada uma violência que destrói a vida, uma violência luciferina, diabólica, à qual nós crentes somos chamados a reagir com o poder da oração, com a ajuda concreta da caridade, com todos os meios cristãos para que as armas deem lugar às negociações”.

Concluindo o Papa agradeceu aos presentes “por ajudar a levar a carícia da Igreja e do Papa para a Ucrânia e para os países onde os refugiados foram acolhidos”. E disse: “Na fé sabemos que as alturas do orgulho humano e da idolatria serão baixadas, e os vales da desolação e das lágrimas se encherão, mas também desejamos que se cumpra em breve a profecia de paz de Isaías: que um povo não mais levante a mão contra outro povo, que as espadas se tornem arados e as lanças foices (cf. Is 2,4)”. “Em vez disso – disse ainda - tudo parece estar indo na direção oposta: os alimentos diminuem e o aumenta o barulho das armas. Hoje é o padrão de Caim que rege a história. Portanto, não deixemos de rezar, jejuar, socorrer, trabalhar para que os caminhos da paz encontrem espaço na selva dos conflitos".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Grandes desafios para a Pastoral Juvenil

UMBRASIL

GRANDES DESAFIOS PARA A PASTORAL JUVENIL

Dom Antonio de Assis
Bispo Auxiliar de Belém do Pará (PA)

Em todas as dimensões e áreas da vida pastoral da Igreja encontramos grandes desafios. Isso significa que o processo de evangelização não é gratuito. O ato de semear a Palavra de Deus exige esforço do evangelizador para conhecer a realidade em que trabalha, encarnar-se na mesma e acompanhar processos educativos.  

Nos últimos meses participei de três grandes eventos pastorais (Santarém, São Paulo e Niterói) e o tema Juventude estiveram presentes em todos eles; o primeiro era de nível amazônico e os dois últimos em nível nacional. O que apresento neste texto é um elenco de grandes temas que constituem verdadeiros desafios para a pastoral juvenil na atualidade. Cada desafio traz consigo muitas expressões e consequências pastorais. Desta vez apresento-lhe somente um breve elenco daquilo que pretendemos aprofundar nos artigos sucessivos.  Dez desafios:  

  Aprofundar a identidade da Pastoral Juvenil 

Estamos em tempos de grandes mudanças, “em mudança de época”; tudo parece que está sendo repensado, relido, reinterpretado, redimensionado, reconfigurado, redefinido. O dinamismo da “cultura líquida” nos convida também a rever nossas ideias, visões, conceitos, estilos, propostas pedagógico-pastorais; a pastoral não pode ser alheia ao contexto mutante; porém ser fiel ao essencial. No Brasil a Pastoral Juvenil, diante de tantas mudanças culturais e eclesiais, também teve que mudar, se repensar, se reestruturar e se redimensionar. Todavia, essa reconfiguração da Pastoral Juvenil ainda não foi suficientemente assimilada.   

 Revitalizar a sensibilidade existencial 

A Pastoral Juvenil não deve se distanciar da realidade existencial dos jovens. Onde não há encarnação, também não haverá diálogo evangelizador. A evangelização para ser impactante deve ir ao encontro dos mais variados contextos existenciais dos jovens. Temos graves problemas que estão atingindo a vida das juventudes em variados contextos e com diversidade de fenômenos como o vazio existencial, fragilidade psicológica, pobreza, miséria, criminalidade, drogadição, indiferença religiosa, ateísmo… É preciso não ter medo dos jovens e de acolhê-los na situação em que se encontram. A pandemia nos trouxe muitas lições.  

 Dar atenção à questão vocacional 

A questão vocacional está ficando por segundo plano cada vez mais na vida dos jovens. Estamos na era do presentismo, do imediatismo, das relações descompromissadas; diante da fragilidade da atenção ao matrimônio e do descompromisso com opções de vida, é necessário realçar a sensibilidade para com a dimensão vocacional da Pastoral Juvenil. Isso significa aprofundar a questão do namoro, noivado, acompanhamento, discernimento vocacional, Projeto de Vida.   

Estimular o encontro, conhecimento, amizade com Jesus 

Não há verdadeira evangelização sem a apresentação da pessoa de Jesus Cristo. O foco sobre a pessoa de Jesus Cristo deve ser permanente, a catequese não deve se reduzir a alguns meses de preparação aos sacramentos de Iniciação à Vida Cristã. É urgente a superação da ignorância, da superficialidade e da confusão sobre a pessoa de Jesus Cristo. Cresce cada vez mais uma espécie de “visão sincrética” sobre Jesus Cristo, reduzindo-o a um sábio, filósofo, grande homem ou a um mero conceito moral como paz, amor, esperança… A perda do conhecimento do Jesus histórico esvazia a fé do jovem. A prática da Leitura Orante é de fundamental importância. 

 Motivar o engajamento socio-eclesial 

A autêntica intimidade com Jesus Cristo é inseparável do compromisso com o seu Reino da compaixão, opção preferencial pelos pobres, engajamento eclesial; a Pastoral Juvenil não deve ser restringir a eventos de adoração, vigília e louvores. A assimilação da Doutrina Social da Igreja e experiências concretas de compromisso social são exigências da maturidade do discípulo missionário; em alguns contextos há o perigo de se cair numa pastoral intimista. Todavia, por toda parte as necessidades do Reino de Deus são gritantes. 

 Formar Jovens discípulos missionários 

O grande desafio do Documento de Aparecida proposto para toda a Igreja na América Latina foi a formação do discípulo missionário de Jesus Cristo. Esse é um dos mais profundos desafios da Pastoral Juvenil. Isso pressupõe processo de formação, percurso de etapas, experiências de vida, formação de convicções. Muitos não tiveram formação cristã. Muitas vezes a relação entre a vida dos jovens (com suas múltiplas experiências em todas as dimensões) e a pessoa de Jesus Cristo é muito frágil; o desafio do discipulado leva os jovens a acolher a pessoa de Jesus Cristo com o Amigo, Mestre e Senhor capaz de influenciar suas vidas. Dessa forma cessa o subjetivismo, a libertinagem etc. Parece quem em algumas dimensões, Jesus Cristo fica de fora.     

 Promover a Sinodalidade na Pastoral Juvenil 

Não temos no Brasil somente a Pastoral da Juventude; ela é uma das muitas expressões das juventudes organizadas atuantes na Igreja. Isso não pode ser ocultado. Há a necessidade de cada vez mais se estimular um caminho de comunhão entre as expressões juvenis presentes nas paróquias, nas Congregações, nas Novas Comunidades, nos Institutos, nos movimentos eclesiais etc. Essa diversidade carismática é dom do Espírito Santo e por isso ninguém deve se isolar, mas juntos, em clima de amizade fraterna, estarem a serviço do Reino de Deus.   

 Estimular uma Pastoral Juvenil Preventiva 

A experiência pastoral é remédio contra o veneno dos múltiplos males que massacram as juventudes. Uma Pastoral Juvenil Preventiva busca respostas pastorais ao suicídio, ao vazio existencial, ao desânimo, à prostituição, à criminalidade, à mobilidade religiosa, ao ateísmo, agnosticismo, indiferença social, ao envelhecimento eclesial. Uma pastoral juvenil intimista não será capaz de olhar a realidade juvenil para além da sacristia. Há uma diversidade de dimensões que não devem ser esquecidas, sobretudo, a dimensão lúdica e artística.  

 Capacitar para o enfrentamento de ideologias 

O ar sociocultural pós-moderno é rico de ideologias de todos os tipos e em todas as áreas. Somente uma profunda formação humana, cristológica, ética e doutrinal dos jovens poderá ajudá-los a não serem reféns do subjetivismo, do voluntarismo, do hedonismo, do consumismo, do tecnicismo, do presentismo, do ateísmo ideológico, do cientificismo, do democratismo, do psicologismo naturalista etc. 

 Fomentar a autossustentabilidade da Pastoral Juvenil 

Há uma íntima relação entre economia e pastoral; a ação pastoral demanda recursos econômicos: viagens, eventos, recursos técnicos etc; Muitas vezes a Pastoral juvenil fica atrofiada por causa da falta de investimentos econômicos. Sem recursos, os jovens caem na dependência, são alvos de antipatia, rotulados, vistos como peso. Duas questões devem ser aprofundadas: de um lado é a necessária promoção do protagonismo juvenil e por outro o necessário apoio dos líderes, párocos e bispos, capazes de educá-los, orientá-los, desafiá-los, acompanhá-los, ajudá-los concretamente.   

PARA REFLEXÃO PESSOAL: 

1.    Qual desses desafios lhe parecem mais urgentes em seu contexto eclesial? 

1.    Por que a Pastoral Juvenil deve se encarnar no concreto da vida dos jovens? 

1.    Qual realidade sociocultural da atualidade mais desafia a pastoral juvenil? 

Arquidiocese de Brasília promove manhã de oração pela santificação do clero

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Arquidiocese de Brasília promove manhã de oração pela santificação do clero

Na próxima sexta-feira (24/06), a Igreja celebra a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Nesta ocasião, tradicionalmente, se reza pela santificação dos sacerdotes. Em Brasília, além da motivação para que todas as paróquias realizem momentos de oração nesta intenção, o clero da Arquidiocese se reúne na Catedral de Brasília, durante toda a manhã, para adoração e atendimento de confissões que culminam com a Santa Missa presidida pelo Arcebispo de Brasília.

Programação

8h às 9h – Vicariato Centro

9h às 10h – Vicariato Sul

10h às 11h – Vicariato Leste

11h às 12h – Vicariato Norte

12h15 – Missa presidida pelo Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa

Atendimento de confissões durante toda a manhã na Catedral Metropolitana de Brasília.

“Reze por seu pároco, por aqueles padres que estão perto de vocês e conhecem …, para que, através de sua oração, o Senhor possa fortalecê-los em sua vocação, consolá-los em seu ministério e possam sempre ser ministros da Alegria do Evangelho para todas as pessoas”. (Papa Francisco, 17 de junho de 2020)

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF