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quarta-feira, 7 de junho de 2023

10 santos heroicos que morreram jovens

Public Domain

Por Philip Kosloski

Eles abraçaram o catolicismo com cada fibra do seu ser.

Existe uma falácia frequente que diz que devemos “curtir a vida enquanto somos jovens”, no sentido de que os jovens devem divertir-se ao máximo, rodar o mundo e desconsiderar toda “regra” que pareça limitar a sua “liberdade”.

Nessa perspectiva, a religião costuma ser vista como uma barreira para a suposta “liberdade”, muito embora, no fim das contas, essa ilusão de liberdade não passe de submissão acrítica a um estilo de vida que é imposto de fora para dentro. Não surpreende que cada vez mais jovens afirmem que não seguem religião nenhuma.

Não é o caso, porém, de São Luís Gonzaga e de outros muitos santos que morreram na casa dos 20 anos. Em vez de “curtir a vida” no sentido ilusório que o mundo propõe, eles se entregaram “com tudo” a Cristo e abraçaram o catolicismo com cada fibra do seu ser. Não viam as regras como limitações à sua suposta liberdade, mas como orientações que nos abrem à verdadeira liberdade.

Estes santos nos lembram que a nossa vida na terra é curta e que não sabemos o dia nem a hora em que Deus nos chamará para a eternidade. Devemos estar preparados, e não tratar a vida eterna como um exame da faculdade para o qual estudaremos na véspera. Esses jovens santos nos lembram que hoje mesmo pode ser o nosso último dia nesta passagem por este mundo – e a eternidade nos reserva a plenitude da nossa vida.

Em busca de inspiração, contemplemos estes heroicos jovens santos que não achavam que a religião fosse coisa das senhoras de cabelos brancos no fundo da igreja.

São Luís Gonzaga

Filho de família nobre, ele renunciou aos títulos e à herança. Ingressando na ordem jesuíta aos 17 anos, dedicou-se decididamente a ajudar as vítimas da peste em Roma, cuidando de todas as suas necessidades. Ele próprio morreria aos 23 anos em decorrência da peste. Sua festa é celebrada em 21 de junho.

São João Berchmans

Inspirado na vida de São Luis Gonzaga, ele também se juntou aos jesuítas aos 17 anos. Desejava ser missionário na China depois de ordenado. Não viveu para ver esse dia, mas já era reconhecido pela sua santidade e austeridade de vida. Morreu aos 22 anos, de disenteria. Sua festa é celebrada em 26 de novembro.

Santas Perpétua e Felicidade

Quando foram presas por serem cristãs, a nobre Santa Perpétua, casada, ainda amamentava o seu bebê, e a escrava Santa Felicidade estava grávida. Perseguidas juntas, ambas foram martirizadas no ano 203, durante uma das ondas persecutórias do Império Romano contra os cristãos. Felicidade tinha 22 anos quando foi morta. O dia da festa das duas santas é 7 de março.

Santa Teresa de Lisieux

Santa Teresa de Lisieux
Santa Teresa de Lisieux

Conhecida como a “Pequena Flor”, Santa Teresinha do Menino Jesus quis ser freira desde jovem e conseguiu permissão especial para entrar no carmelo aos 15 anos. Sua autobiografia “A História de uma Alma” é um dos livros mais lidos em toda a trajetória da Igreja Católica. Teresa morreu aos 24 anos, de tuberculose. Sua festa litúrgica é celebrada em 1º de outubro. O Papa São João Paulo II a proclamou Doutora da Igreja.

Santa Gemma Galgani

Mística italiana, Santa Gemma desejava entrar para os passionistas, mas foi impedida por causa de sua saúde. Era conhecida pela santidade e por suas visões. Lutou bravamente contra o diabo e morreu de tuberculose aos 25 anos. Sua festa é celebrada em 11 de abril.

Santa Germana Cousin

Desprezada e maltratada pela própria família, Santa Germana foi pastora e viveu uma vida breve e repleta de grandes sofrimentos. Era assídua na recepção dos sacramentos e rezava o rosário regularmente. Morreu aos 22 anos. Particularmente amada em seu país natal, a França, Santa Germana Cousin é celebrada liturgicamente em 15 de junho.

Santa Kateri Tekakwitha

Santa Kateri Tekakwitha
Santa Kateri Tekakwitha

Conhecida como “Lírio dos Mohawks”, tribo indígena norte-americana da qual fazia parte, Santa Kateri se converteu à fé católica graças ao exemplo dos missionários franceses. Reconhecida pela pureza e pela fé inabalável, morreu aos 24 anos e tem seu dia litúrgico em 14 de julho.

São Carlos Lwanga

Membro da tribo muganda, São Carlos era chefe dos pajens reais e foi morto pelo rei Mwanga II por se recusar a abandonar a fé católica. Sofreu o martírio aos 21 anos. Sua festa é celebrada em 3 de junho. Refletindo sobre a sua morte, o bispo dom Robert Barron observou que a evangelização “coloca o evangelizador em perigo”.

Santa Isabel da Trindade

Desejando desde jovem entrar no carmelo, Santa Isabel recusou muitos pedidos de casamento e finalmente conseguiu entrar para o convento aos 21 anos. Era reconhecida pela santidade e é frequentemente comparada a Santa Teresa. Morreu aos 26 anos e foi canonizada pelo Papa Francisco em 16 de outubro de 2016. Sua festa é celebrada em 8 de novembro.

Beato Pier Giorgio Frassati

Pier Giorgio Frassati
Beato Pier Giorgio Frassati

Dominicano da Ordem Terceira, o beato Pier Giorgio era um jovem esportista italiano, muito engajado na política e apelidado de “Homem das Bem-Aventuranças” devido à sua vasta e silenciosa caridade, cuja extensão a sua família só descobriu quando milhares de pessoas apareceram na sua casa para lamentar a sua morte. Foi vítima, aos 24 anos, de um vírus da poliomielite de rápida propagação. Sua festa litúrgica é celebrada em 4 de julho.

Todos estes santos morreram no auge da juventude, mas nenhum teria trocado a firme fé em Deus pela “curtição da vida”. Todos eles nos lembram que a vida é muito curta e que mais vale nos ocuparmos da eternidade para nós e para o próximo do que nos entregarmos às loucuras passageiras deste reino terreno.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

“A graça de Deus salvador: livre, suficiente, necessária para nós” (3/6)

A conversão de Paulo, Catedral de Monreale, Palermo

Arquivo 30Dias – 06/07 – 2009

“A graça de Deus salvador: livre, suficiente, necessária para nós”

Com essas palavras, Giovanni Battista Montini, em suas notas sobre as Cartas de São Paulo, escritas quando ainda jovem sacerdote, sublinha a experiência e a mensagem do Apóstolo.

de padre Giacomo Tantardini

1. . “... pela fé no Filho de Deus, que me amou...”
Leiamos Gl 1, 15, em que o próprio Paulo descreve a passagem da sua iniciativa para a iniciativa de Deus.

“Quando, porém, Aquele que me separou desde o seio materno [a graça da fé nasce de um mistério, que é o da escolha de Deus, da eleição de Deus. Nós não podemos julgar esse mistério: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (Jo 15, 16)]... quando Aquele que me separou desde o seio materno e me chamou por sua graça [como é bonito esse me chamou por sua graça! Não basta a voz, nem mesmo a voz de Jesus, se a atração de Jesus não toca o coração. É a Sua graça, é a Sua atração que comove o coração], houve por bem revelar a mim o seu Filho...”. Houve por bem revelar-me Seu Filho. Essa é a conversão de Paulo. Aquele que me escolheu e me chamou por Sua graça me fez reconhecer Seu Filho.

Gl 2, 20: “Minha vida presente na carne [na condição humana, marcada pelo pecado original, mesmo depois do batismo. O batismo tira o pecado, mas deixa a fragilidade que vem do pecado e inclina para o pecado], eu a vivo pela fé no Filho de Deus [no reconhecimento do Filho de Deus], que me amou e se entregou a si mesmo por mim”.

Leio-lhes como o papa Bento XVI comentou essa frase: “A sua fé [a fé de Paulo] é a experiência de ser amado por Jesus Cristo de modo muito pessoal. [...] Cristo enfrentou a morte [...] por amor a ele — a Paulo — e, como Ressuscitado, ainda o ama. [...] A sua fé não é uma teoria, uma opinião sobre Deus e sobre o mundo. A sua fé é o impacto do amor de Deus sobre o seu coração”.

A fé de Paulo nasce do impacto do amor de Jesus com seu coração. A fé é a iniciativa do amor de Jesus Cristo sobre o seu coração.

Permitam-me ler a vocês uma frase que descobri indo a Cássia rezar a Santa Rita (Santa Rita era casada e tinha dois filhos. O marido é assassinado e ela perdoa publicamente o assassino e pede que seus dois filhos não vinguem o pai. Depois, entra no mosteiro das monjas agostinianas de Cássia). A frase que vou ler para vocês é de um monge agostiniano beato, cujo escrito sobre a paixão de Jesus era conhecido por Santa Rita: “A amizade é uma virtude, mas sermos amados não é uma virtude, é a felicidade”.

 Parece-me que essas palavras indicam de onde vem a caridade e o que é a caridade. A amizade é uma virtude, é o ponto mais alto da virtude. Santo Tomás de Aquino diz que a caridade é amizade. Mas sermos amados não é uma virtude, é a felicidade. Sermos amados vem antes (cf. 1Jo 4, 19). Para amar, é preciso que sejamos amados. É preciso primeiro que estejamos contentes por ser amados.

Santo Agostinho, na passagem fantástica em que, comparando os apóstolos Pedro e João um com o outro, questiona-se quem é melhor entre os dois, responde que Pedro é melhor, pois quando Jesus lhe pergunta: “Simão, filho de João, tu me amas [agapás] mais do que estes?” (Jo 21, 15), Pedro responde: “Sim, Senhor, tu sabes que te quero bem [filéo]” (Jo 21, 15). Portanto, Pedro é melhor que João.

 Comparando a condição de Pedro, que quer mais bem a Jesus, com a condição de João, que é mais amado por Jesus, Agostinho diz: “Facile responderem meliorem Petrum, feliciorem Ioannem / É fácil para mim responder que Pedro é melhor [porque quer mais bem a Jesus], mas João é mais feliz [porque é mais amado por Jesus]”. Sermos felizes depende de sermos amados. Não depende do nosso pobre amor. Pedro é melhor porque quer mais bem a Jesus, mas João é mais feliz porque é mais amado por Jesus.

O Papa diz que a fé de Paulo é o impacto do amor de Jesus sobre seu coração, e assim a própria fé, justamente porque é o impacto do amor de Jesus sobre seu coração, desperta e é também o pobre amor de Paulo a Jesus. Essa atração amorosa de Jesus, enchendo de contentamento o coração de Paulo, desperta também o pobre amor de Paulo a Jesus, pobre como o de Pedro.

O papa Bento XVI, numa audiência de quarta-feira, comentando a pergunta de Jesus a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?”, insistiu na diferença entre os verbos gregos que Jesus e Pedro empregam. Jesus usa um verbo que indica um amor totalizante (“... tu me amas [agapás]?”). Pedro usa um verbo que expressa o pobre amor humano (“sabes que te quero bem [filéo]”). “Eu te quero bem tal como é possível a um pobre homem”. Então, na terceira vez (é belíssimo como o Papa descreve isto!), Jesus se adapta ao pobre amor humano de Pedro e pergunta-lhe simplesmente se lhe quer bem, tal como um pobre homem pode querer bem.

Lerei agora 1Cor 15, 8ss. Paulo descreve mais uma vez, aqui, o encontro com Jesus no caminho para Damasco: “Em último lugar, apareceu também a mim...”. Como é bonito esse último lugar! Na liturgia ambrosiana, o sacerdote que celebra a missa diz: “Nobis quoque minimis et peccatoribus”. Na liturgia romana, diz apenas: “Nobis quoque peccatoribus”. Na liturgia ambrosiana, aquele que celebra a santa missa, quer seja o bispo, quer seja o último dos padres, diz: “Também a nós que somos os menores e pecadores”. Da mesma forma, Paulo diz ser o último, o menor.

“Em último lugar, apareceu também a mim como a um abortivo. Pois sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou: e sua graça a mim dispensada não foi estéril. Ao contrário, trabalhei mais do que todos eles; não eu, mas a graça de Deus que está comigo”.

Fonte: http://www.30giorni.it/

Há na Bíblia menções à Eucaristia até no Antigo Testamento, diz padre

Imagem ilustrativa / Diego Esquivel (Cathopic)

Por Nicolás de Cárdenas

MADRI, 06 Jun. 23 / 10:21 am (ACI).- O professor da Universidade Eclesiástica San Dámaso de Madri, padre Luis Sánchez Navarro, comenta algumas das referências da Bíblia à Eucaristia além do relato da Última Ceia nos Evangelhos.

Num vídeo publicado pela Universidade, o padre diz que “quando alguém entra na Sagrada Escritura, percebe que a Eucaristia está de certa forma atravessando toda a história da salvação”.

O primeiro exemplo é o sustento que Deus fornece ao povo de Israel quando sai do Egito a caminho da terra prometida, o maná que caiu do céu.

“Esse pão que vem do alto, que vem do céu”, diz o padre Sánchez, é interpretado no Antigo Testamento “como o pão de Deus”, que não é só um dom material, mas “de certo modo é a Palavra de Deus”.

Quando considerado desta forma, pode-se dizer que contém "Deus dentro", diz o padre.

Segundo o padre Sánchez, “quando o Senhor realiza seus sinais no Evangelho, o mais impressionante, aquele de que nos contam os quatro evangelistas, é a multiplicação dos pães”.

Isso acontece, continuou ele, porque o Senhor quis antecipar com aquele gesto “o dom que ia nos dar na Eucaristia”.

“A presença da Eucaristia nos Evangelhos não se limita à Última Ceia, mas já está preparada por toda a atividade de Jesus, por todos os seus milagres, materializados na multiplicação dos pães, que retomam o tema do maná”.

“Este é o tema fundamental da Eucaristia: é o maná que Jesus nos oferece, e que já não é só a sua Palavra, mas a sua própria carne, o seu próprio corpo”, diz o padre Sánchez.

Em terceiro lugar, o padre Sánchez recorda a alusão feita por são Paulo no capítulo 11 da Carta aos Coríntios à instituição da Eucaristia na noite em que Jesus foi entregue.

O professor conclui dizendo que “a Igreja não se entende sem a Eucaristia, e por isso mesmo a Bíblia não se entende sem a Eucaristia, e os Evangelhos não se entendem sem a Eucaristia. Na Eucaristia nasceram os Evangelhos”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Papa volta ao Hospital Gemelli para ser operado

 

Hospital Gemelli | Vatican News

A internação durará vários dias para permitir o normal decurso pós-operatório e a plena retomada funcional.

Vatican News

A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou o seguinte comunicado:

"No final da Audiência Geral, o Santo Padre se dirigiu ao Hospital Universitário A. Gemelli onde, no início da tarde, será submetido a uma laparotomia e a uma cirurgia plástica da parede abdominal com prótese, sob anestesia geral. A operação, planejada nos últimos dias pela equipe médica que assiste o Santo Padre, tornou-se necessária devido a uma laparocele encarcerada que está causando síndromes suboclusivas recorrentes, dolorosas e agravadas. A permanência no hospital durará vários dias para permitir o curso normal do pós-operatório e a recuperação funcional completa."

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santo Antonio María Gianelli

© Trebbia

Por Scott Basgaard

Distinguiu-se pela atenção aos pobres e pela salvação das almas.

Bispo e fundador da Congregação das Filhas de Maria Santíssima do Horto, Santo Antonio Maria Gianelli destacou-se pela atenção aos pobres e pela salvação das almas e, com seu exemplo e dedicação, promoveu a santidade entre o clero. († 1846). Foi canonizado em 21 de outubro de 1951, durante o pontificado de Pio XII.

Antonio Gianelli nasceu em terras da Ligúria, em Cereta, uma pequena fração de Carro, em uma família muito pobre que cultivava terras arrendadas. Seus pais eram Santiago Gianelli e Maria Tosso.

Na escola para crianças fundada pelo pároco de Castello, realizou seus primeiros estudos. Até aos 18 anos, distribui o seu tempo entre o estudo, a oração, o catecismo, o serviço às famílias camponesas e as obras de caridade.

Uma rica genovesa, dona das terras cultivadas por seus pais, dá-lhe acesso ao seminário em Gênova. Ele continuou seus estudos com sucesso, mas acima de tudo cultivou a piedade e a mortificação.

Em 1813, depois de ter recebido a ordenação sacerdotal, foi designado assistente do abade da igreja de San Mateo em Gênova, onde permaneceu por dois anos.

Em Cáracari, diocese de Acqui, trabalhou como professor exemplar na escola escolápiara durante o ano letivo de 1815-1816.

Conhecido e apreciado pelo cardeal Spina, é chamado no ano seguinte ao seminário de Gênova e é-lhe confiada a cátedra de retórica, que Gianelli ocupa há dez anos. Anos cheios de intenso trabalho e responsabilidade a serviço dos futuros sacerdotes que ele quer “que sejam sábios, sim, mas sobretudo santos”.

Quando a aluna de São João Batista em Chiavari ficou vaga em 1826, o novo arcebispo de Gênova, monsenhor Luis Lambruschini, escreveu aos Chiavareses: "Envio-lhes a flor mais bonita do meu jardim". E voltando a Gianelli: "Finja que está em missão, não por alguns dias, mas por 10 ou 12 anos...".

Foi uma profecia? Estes 12 anos de intensa atividade apostólica sacerdotal são, ao mesmo tempo, uma escola de ascese e de cuidado pastoral,

Antonio Gianelli, atento ao homem, era profundamente sensível à promoção humana. Atento à realidade histórica do momento desde sua chegada a Chiávari, privilegia trabalhos sociais úteis e necessários naquele momento.

Inscreveu-se na Sociedade Econômica fundada em Chiávari em 1791 por Patricio Esteban Rivarola para o desenvolvimento das artes, indústria, agricultura e comércio e levou a sério a vida e as iniciativas desta Sociedade.

A promotora quer se associar a uma instituição particularmente benéfica para Chiávari: o Hospício de Caridade e Trabalho, que já tinha como objetivo acolher órfãos da cidade de Gianelli. Durante sua estada em Chiávari, fez parte do governo do Hospício, que era regido por um conselho formado por membros da mesma sociedade.

Naturalmente, como pároco, pároco e pai da grande família Chiavar, teve que cuidar e se preocupar mais do que o resto dos internos do instituto.

Tinha lugar especial para a direção do Hospício, que era exercida por sua vez, por mulheres, geralmente viúvas. Ele realmente percebeu que era necessário resolver radicalmente esse problema, pois se desejava uma sólida formação cristã e cívica para as meninas do Hospício.

Ele pensou em confiar a direção do instituto a membros de uma congregação religiosa, mas as precárias condições econômicas impediram a realização do projeto.

O Instituto das Filhas de Maria Santísima del Huerto nasceu de um impulso interior, de um ato de amor intenso. Nasceu do coração de Gianelli, do amor apaixonado que sentia as necessidades das crianças de sua paróquia sem que elas o manifestassem.

A caridade de Gianelli, à imitação de Cristo, é vigilante, atenta, pronta para compreender e compreender, para descobrir novas necessidades, para encontrar soluções para o caso. Caridade evangélica, aberta a todos, sempre alerta, superando o cansaço e a ingratidão.

O Instituto nasceu para ser um orfanato em Chiávari, e sob o impulso do Espírito Santo se espalhou por toda a Ligúria, assumindo outros serviços de caridade.

Uma síntese da amplitude das novas formas de serviço e da rápida expansão do Instituto é dada pelo próprio Gianelli no discurso que dirigiu à cidade de Chiávari em 3 de abril de 1837 por ocasião da bênção da Pedra Fundamental do Conservatório (Casa Mãe do Instituto).

Após 8 anos de experiência sofrida, mas emocionante, Gianelli apresenta sua Instituição como resposta às urgências religiosas e humanas da cidade de Chiávari, da Ligúria, de toda a Itália, do mundo, porque com seu Instituto abraça no amor de pastor quase todas as necessidades do homem na Igreja universal.

O pároco, escreve Gianelli, é o pai de uma grande família, é sobretudo o pai dos pobres que ainda devem pensar nas suas necessidades materiais. Tudo em vista do grande fim: a santificação.

"Você que me vê aqui, dedicado a um trabalho lisonjeiro, caro e difícil, que conceito você terá de seu pastor? O que os pobres pensarão deste pai deles? Também com este empreendimento eu olho para um grande propósito do meu ministério. Não há nada nele que não seja plenamente realizado para vós; tudo em favor do Evangelho; tudo, amados, para a vossa santificação”.

Gianelli conta aos Chiavares a história dos primeiros 8 anos de vida da Congregação. É uma avaliação que faz com seu povo da obra e do espírito de suas Filhas de Maria Santíssima del Huerto.

Na catedral de San Lorenzo, em Gênova, Antonio Maria é consagrado bispo em 6 de maio de 1838 pelo cardeal Tadini. Naquela tarde, um amigo seu, reitor do Seminário de Gênova, confidenciou aos seus seminaristas: “Hoje assisti à consagração episcopal de um santo”.

No dia 8 de julho Monsenhor Gianelli inicia seu ministério como pai da fé na diocese de Bobbio. Consumido pelas fadigas apostólicas, viveu alguns anos e em 7 de junho de 1846 faleceu em Placencia.

Artigo publicado originalmente por catholic.net 

Fonte: https://es.aleteia.org/

terça-feira, 6 de junho de 2023

Arquidiocese de Brasília acolhe novo Bispo Auxiliar, Dom Ricardo Hoepers

Missa na Catedral de Brasília | arqbrasilia

Na manhã deste sábado (03/06), a Arquidiocese de Brasília acolheu o novo Bispo Auxiliar, Dom Ricardo Hoepers, Secretário-geral da CNBB, em Missa presidida pelo Cardeal Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa.

Contando com a presença do Cardeal Raymundo Damasceno, Arcebispo emérito de Aparecida, Dom Giambattista Diquattro, Núncio Apostólico no Brasil, o Arcebispo Militar, Dom Marcony Vinícius, Dom Giovani Carlos, Bispo de Uruaçu, bem como, Dom Fernando Guimarães, Vigário Judicial, e os auxiliares de Brasília, Dom José Aparecido, Dom Antonio de Marcos e Dom Denilson Geraldo, SAC.

No início da celebração, o chanceler do Arcebispado, Padre Iran Preusse, leu o decreto de nomeação de Dom Ricardo como Vigário Geral da Arquidiocese, sendo, em Brasília é costumeiro que todos os bispos auxiliares recebam este ofício.

Celebrando São Carlos Lwanga e seus companheiros mártires, em sua homilia, o Cardeal Paulo Cezar Costa relembrou que, ao receber um novo auxiliar, toda a Igreja de Brasília recebe um servidor do colégio dos apóstolos para colaborar no apostolado na Arquidiocese sendo presença do Bom Pastor.

A realidade dos mártires que se celebram na ocasião, interpelam cada cristão de como está o amor a Jesus Cristo de cada fiel, tendo em vista que o mártir é alguém que “configurou a sua morte a morte de Cristo”, afirmou Dom Paulo Cezar, que completou “que é um amor que transborda na doação de vida no seguimento de Jesus Cristo, sendo semente para os novos cristãos, como afirmou a oração do dia.”

Tudo o que se faz na Igreja, disse o Cardeal, não se faz por ideologia, por vontade humana, por carreira, por simples assistencialismo, mas sim, por conta de Cristo e sempre Dele. “A realidade do martírio nos coloca numa posição de sempre nos questionar sobre a qualidade do nosso serviço e do nosso amor a Jesus Cristo”, insistiu o Cardeal recordando dos mártires que a Igreja celebra na Liturgia deste dia.

Já no Evangelho, Dom Paulo destacou que, contemplar Jesus no Templo é contemplar a autoridade de Jesus que vem do Pai realizando na história a vontade do Pai, anunciando e testemunhando o bem.

Ao final da homilia, Dom Paulo incentivou Dom Ricardo na nova missão que ele assume, tanto na Secretaria geral da CNBB, como também como Bispo Auxiliar na Arquidiocese de Brasília, destacando a grande experiência do novo bispo em tantas frentes de evangelização, como também, como bispo diocesano no sul do país.

Ao final da celebração, Dom Ricardo Hoepers agradeceu a acolhida do Cardeal e da Arquidiocese, dispondo-se a ser um colaborador da evangelização em Brasília. Nesta ocasião, também foi realizada a bênção de envio para a Festa de Corpus Christi, com a presença da equipe de trabalho da solenidade que será realizada na próxima quinta-feira (08/06), na Esplanada dos Ministérios.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Corpus Christi: o céu presente na terra

Marko Vombergar | Aleteia

Por Padre Reginaldo Manzotti

Cristo instituiu a Eucaristia para que estejamos com Ele até o dia da nossa Páscoa.

Tomai e comei, isto é o Meu corpo. Tomai e bebei, todos vós, isto é o Meu sangue. O sangue da aliança, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26, 26-27)

Estamos próximos da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. A palavra “Corpus Christi” vem do latim e tem como significado: Corpo de Cristo. Cristo instituiu a Eucaristia para que estejamos com Ele até o dia da nossa Páscoa, que será a passagem dessa vida terrena para o mundo espiritual.

“O nosso Salvador instituiu na última ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até voltar, o sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura (145)”.  (CIC 1323)

A Eucaristia é o ponto central da nossa fé. Quando comungamos, é o momento de adorarmos, amá-lo e venerá-lo, pois Ele está ali. Comungamos o pão, mas dentro de nós, o pão se faz seu sangue e sua carne.

“A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura enquanto as espécies eucarísticas subsistirem. Cristo está presente todo em cada uma das espécies e todo em cada uma das suas partes, de maneira que a fração do pão não divide Cristo” (CIC 1377)

Mas, você sabe o que é transubstanciação?

A transubstanciação segundo o Concílio de Trento é a consagração do pão e do vinho, convertendo toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor e a substância do vinho na substância do Seu sangue. (Concílio de Trento, Sess. 13ª, Decretum de ss. Eucharistia, c. 4: DS 1642.).

São Tomás de Aquino, grande doutor da Igreja, nos deixa em seus escritos, uma declaração desse amor à Eucaristia. Como é lindo refletir esses versos: “Ó banquete sagrado no qual Cristo é consumido, a memória de sua paixão é lembrada, nossas almas são cheias de graça e a promessa de glória futura é dada a nós”. 

Nesses versos, São Tomás nos faz refletir sobre o momento em que Jesus é crucificado, onde se fez um cordeiro imolado para redenção e salvação de todas as gerações. Quando participamos da missa, revivemos todo esse mistério, do Jesus encarnado. O verbo se faz carne e está presente entre nós. 

Corpus Christi é o céu presente na terra. Inspirados neste amor envolvente de Cristo por nós, o adoremos na Santa Eucaristia.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

O valor inestimável do descarte e dos “descartados”

O valor inestimável do descarte | Vatican News

Alisea é o nome da empresa sediada em Vicenza, na Itália, que transforma o PVC de cartazes publicitários em mousepads, os retrorrefletores de carros em canetas e o piso de uma feira comercial em quebra-cabeça de madeira para crianças. Um objetivo baseado na ideia da recuperação de materiais para reduzir o impacto ambiental, com a reciclagem e a inovação, mas também com inclusão. Para a empresária Susanna Martucci: o descarte é só descarte até que lhe seja dado valor.

https://youtu.be/ODp8lpcXPl4

Cecilia Seppia – Vatican News

Nascida em 1958, em Verona, terceira filha de um general do exército italiano, Susanna Martucci, CEO e fundadora da empresa Alisea, cresceu dentro de quartéis com o gene predominante da vontade de fazer sucesso, de deixar uma marca na história, demonstrando para si mesma, para seus pais e para o mundo da época que uma mulher vale tanto quanto um homem, ou melhor, como diz o Papa, que "toda mulher tem algo único e extraordinário em si e pode dar uma contribuição inegável para o bem comum". "Quando criança", disse Susanna ao Vatican News e ao L'Osservatore Romano, "eu costumava dormir com ouvindo o Silêncio e acordar com o hasteamento da bandeira. Tive uma educação rígida e tive a experiência ser uma jovem mulher em um mundo puramente masculino e em uma época em que a desigualdade entre homens e mulheres era muito acentuada. Muitas vezes me perguntei se não teria sido melhor ter nascido menino, afinal, meus pais também esperavam depois de ter duas meninas, então percebi que alguém tinha algo reservado para mim, algum tipo de vocação. Mas tanto na educação quanto no trabalho, a dor e a raiva pelo estigma e por essa desigualdade desenfreada me ajudaram muito, foram um estímulo para minha libertação e um incentivo para me afirmar. Acho que foi por isso que escolhi me tornar empresária em uma época em que as mulheres eram impedidas de ter uma carreira, ou melhor, eu ousaria dizer, de ter acesso ao mundo do trabalho, e só podiam se casar, formar uma família e criar os filhos sem se beneficiar da independência econômica”. Em 1981, Susanna se formou em Direito, embora quisesse ser veterinária, e começou sua carreira no setor comercial da Editora Mondadori. "Lá aprendi uma importante lição: não se vende um produto, mas o que ele representa. Aprendi o valor dos livros, das obras de arte. Então, em 1994, depois de ouvir em um trem dois professores conversando entre si e concordando que o ser humano estava inconscientemente sentado em uma enorme lata de lixo, destinada a explodir, decidi criar a empresa Alisea”.

Susanna Martuccia CEO & Founder da empresa Alisea | Vatican News

Sustentabilidade, essa desconhecida

O nome dessa empresa sediada em Vicenza, que produz objetos de design Made in Italy para o mundo da comunicação corporativa usando exclusivamente materiais reciclados ou recuperados, vem dos ventos alísios, aqueles ventos constantes que levam o navegador a um porto seguro. Para iniciar sua empresa Susanna escolheu uma equipe só de mulheres, portanto, precisava mais do que nunca de ventos favoráveis que trouxessem mudança, inovação e inclusão e, apesar dos obstáculos, ela conseguiu. "Na década de 1990", continua, "o tema da sustentabilidade, da economia circular, ainda não era conhecido, nem mesmo havia legislação sobre o assunto, que só chegou em 1997 com o decreto Ronchi. Assim, também aqui, movidos pelo desejo de fazer algo novo, navegamos pela visão, aprendendo por conta própria como transformar o descarte industriais em algo bonito, útil, de valor. Essa é a missão da Alisea: dar nova vida, redesenhar objetos e interromper a cadeia que leva ao acúmulo de resíduos. Eu queria, antes de tudo, produzir algo único que deixasse sua marca, por isso comecei a pedir descarte da fabricação de produtos para dar à minha empresa uma marca precisa e, ao mesmo tempo, tutelar o meio ambiente. É sempre o cliente que me dá o material, decide o que quer fazer com ele, e nós o processamos em nossa fábrica e o produzimos, dando espaço para a criatividade".

O lápis Perpétua que garantiu a internacionalização da Alisea, nasceu do reaproveitamento da grafite, presentes no descarte dos lixões

A originalidade dos materiais de descarte

Entre os exemplos de terceirização, há um muito singular. O descarte do setor de conservas, especificamente as cascas de tomate secas. “O cliente vendia suas conservas para restaurantes e pizzarias e queria dar um presente aos proprietários", afirma Susanna, "então, em poucos dias, recebemos toneladas de cascas de tomate que combinamos com cera natural para conseguimos criar vasos de vários tamanhos e de grande beleza, velas especiais para serem usadas como centros de mesa e até mesmo vasilhames valiosos para decoração. Também processamos materiais de descarte de uma indústria farmacêutica, principalmente plástico e polietileno, com os quais pudemos fabricar canetas para uso interno com a marca da empresa”. Além da beleza dos artigos, não falta originalidade no tipo de descarte que a Alisea utiliza para criá-los: ailerons de helicópteros e tecidos de fibra de carbono resinados da indústria aeronáutica, pneus descartados, refletores e faróis de carros, toldos que se transformam em pastas de trabalho, porta-notas, capas de agendas, porta-objetos, potes domésticos e sacolas de compras. Do PVC de cartazes publicitários nascem os mousepads. Também reciclamos 350 metros do estande de uma feira de exposição de uma grande empresa de Dusseldorf: os pisos de compensado de bétula se transformaram em quebra-cabeça infantil e todas as peças de plástico foram transformadas em estojos de computador ou bolsas esportivas impermeáveis para esporte. Ao combinar as peças do quebra-cabeça, é possível criar até 99 grifos, quimeras, peixes voadores e outros monstros mitológicos. Portanto, a partir de materiais descartados, também pode nascer uma história fantástica". Mas o produto ‘diamante’, ou melhor, de grafite, da empresa Alisea é o 'Perpétua', um lápis, o único exclusivamente italiano, batizado em homenagem à santa cuja memória litúrgica é celebrada em 7 de março junto com a de Felicidade: as duas jovens cristãs que sofreram o martírio sob o imperador Septímio Severo. "Perpétua", conta Susanna, "nasceu da recuperação e reutilização de descarte da produção de eletrodos dos quais extraímos grafite, um pó fino de carbono do qual os lixões estão cheios. Em outubro de 2019, durante a Audiência Geral de quarta-feira, também tivemos o privilégio de doar um exemplar para o Papa Francisco, que nos incentivou a seguir em frente no caminho da sustentabilidade e da inclusão, e depois também fizemos um lápis comemorativo para marcar o 500º aniversário da Guarda Suíça Pontifícia. Entre outras coisas, a grafite também é usada como corante para cintos. Os primeiros a perceber que era possível colorir roupas ou objetos com elementos naturais foram os Romanos. E o resultado, explica Susanna, "é uma economia de 90% de água e 47% de energia. Retiramos a grafite dos lixões ou aterros sanitários: umas boas 45 toneladas. A grafite, quando combinada com a borracha, também é usada para fabricar calçados esportivos. Ela pode até ser usado para pintar pisos de parquet sustentáveis, pois é um material altamente reciclável".

Efeito social e a Laudato si'

Para o Papa, descarte e descartados da sociedade têm um valor inestimável, de fato o Pontífice repudia toda atitude, mentalidade e cultura que quer à margem ou pior, na lata de lixo social, aqueles que não produzem porque são idosos ou frágeis ou doentes. "Acredito que as palavras da Laudato si'", diz Susanna, "nos dizem respeito não apenas pela questão da sustentabilidade e do cuidado com a Casa Comum, mas pelos conceitos de inclusão, solidariedade que fazem parte de nossa missão. Comecei a contratar mulheres divorciadas, mães solteiras e, hoje, a Alisea colabora com uma cooperativa social chamada 'Agape - La Fraglia', que inclui pessoas com todos os tipos de deficiências: jovens e pessoas com deficiências que trabalham na confecção do lápis Perpétua, na embalagem, no envio, na montagem e no gerenciamento do e-commerce há anos. Há pessoas que não têm braços e usam uma varinha com a boca e talvez levem 5 minutos em vez de 10 segundos para colocar um selo ou fechar uma caixa, mas a ideia de ter dado trabalho a pessoas que normalmente não o têm, para mim, é o verdadeiro valor agregado, assim como vê-las sorrir por terem concluído uma tarefa. Elas renascem e, de repente, são revestidas de valor, sentem-se como homens e mulheres, pessoas, além de todas as barreiras. Nós, empreendedores, precisamos aprender a usar nossas empresas como ‘órgãos vivos’, parte de um território que deve ser tutelado do ponto de vista ambiental e naturalista, mas também do ponto de vista das pessoas que vivem nele. Devemos recuperar a memória do motivo pelo qual queríamos nos tornar empresários, dos sonhos que tínhamos, e também devemos conseguir criar herdeiros e superar as enormes diferenças que ainda existem entre as pessoas e entre os povos. Trabalhar com resíduos é pura inovação que parte do estudo dos materiais e não há nada mais bonito do que ver algo que estava morto voltar à vida". As ideias para o futuro desta empresa são uma fonte inesgotável. “A economia circular", conclui Susanna Martucci, "não se aplica apenas a materiais, mas também a ideias. Há enormes possibilidades à nossa frente e nosso caminho também é de formação. O impacto do nosso trabalho melhora principalmente a qualidade do meio ambiente, reduzindo o desperdício e a poluição. Para o futuro, espero criar produções virtuosas que continuem para sempre. Continuarei a fazer pesquisas a baixo custo para nós e para os outros. O trabalho é inventado todos os dias. Não sei o que farei amanhã. Essa é a beleza da nossa atividade: estar em constante evolução".

Os jovens da cooperativa Agape – La Fraglia | Vatican News

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

10 cidades brasileiras para curtir a festa junina

A festa de Campina Grande é uma das mais famosas do país
Foto: Cacio Murilo | ShutterStock / Portal EdiCase

10 cidades brasileiras para curtir a festa junina

Veja destinos para aproveitas uma das festas mais populares do país.

  • Manoella Bittencourt

5 jun2023

As festas juninas são uma tradição enraizada na cultura brasileira, marcadas por danças, músicas, comidas típicas e uma atmosfera de alegria contagiante. Elas são celebradas durante todo o mês de junho e têm suas raízes nas festas religiosas dedicadas aos santos populares: Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho).

Esses santos são aclamados por sua importância na cultura católica e, ao longo do tempo, suas celebrações se mesclaram com elementos da cultura popular brasileira, resultando na festa junina que conhecemos hoje.

Por todo o país, diversas cidades se destacam por suas festividades juninas, oferecendo experiências únicas aos visitantes. Os lugares possuem celebrações memoráveis, envolvendo comunidades inteiras e compartilhando o rico patrimônio cultural do Brasil.

A seguir, veja 10 cidades brasileiras para curtir a festa junina e aproveite!

1. Campina Grande, Paraíba

Campina Grande é famosa por sediar o "Maior São João do Mundo". Durante todo o mês de junho, a cidade se transforma em um grande arraial, com uma programação intensa de shows, quadrilhas juninas, barracas de comidas típicas e muita animação. O Parque do Povo é o epicentro da festa, com seus palcos gigantes e artistas renomados se apresentando todas as noites. Os visitantes também podem apreciar a criatividade das decorações e a beleza das roupas típicas. É uma experiência única para vivenciar a cultura nordestina.

2. Caruaru, Pernambuco

Conhecida como a "Capital do Forró", Caruaru atrai milhares de pessoas durante o período junino. A cidade realiza o São João de Caruaru, uma festa de grande magnitude que celebra a tradição e a cultura nordestina. Os festejos incluem shows de artistas renomados, apresentações de quadrilhas, feira de artesanato, comidas típicas e a famosa quadrilha "Gonzagão". Além disso, o Alto do Moura, bairro conhecido por suas cerâmicas e esculturas, ganha vida durante o São João, oferecendo uma experiência única aos visitantes.

3. Aracaju, Sergipe

Aracaju se destaca por suas festas juninas animadas e cheias de tradição. Durante todo o mês de junho, a cidade realiza festivais, apresentações de quadrilhas, shows de música regional e muita comida típica. O Forró Caju é um dos principais eventos, reunindo milhares de pessoas na Praça de Eventos da Orla de Atalaia, com apresentações musicais e barracas de comidas e bebidas típicas. A cultura nordestina se faz presente em cada esquina, proporcionando uma imersão completa no espírito junino.

4. Mossoró, Rio Grande do Norte

Mossoró é famosa pelo "Pingo da Mei Dia", que marca o início das festividades juninas na região. O evento atrai milhares de pessoas que dançam forró pelas ruas ao som de trios elétricos. Além disso, a cidade possui uma das maiores festas de São João do Nordeste, com shows, apresentações de quadrilhas e comidas típicas. Destaque também para o "Auto da Liberdade", uma encenação teatral ao ar livre que conta a história da cidade e representa a resistência do povo mossoroense.

5. São Luís, Maranhão

capital maranhense é conhecida por suas festas juninas tradicionais e cheias de cultura. Durante todo o mês de junho ocorre o "São João de Todos", com apresentações de bumba meu boi, danças típicas, shows e barracas de comidas regionais. A cidade é dividida em diversos arraiais, onde é possível apreciar as apresentações de grupos folclóricos e se deliciar com a culinária maranhense, como o arroz de cuxá, o vatapá e o famoso tambaqui assado.

Olinda é conhecida pelas tradições em datas comemorativas
Foto: Reprodução Digital | Prefeitura de Olinda / Portal EdiCase

6. Olinda, Pernambuco

Olinda é uma cidade cheia de tradição e alegria durante as festas juninas. O "São João de Olinda" é um dos eventos mais aguardados, com apresentações de grupos folclóricos, como o Maracatu, o Coco de Roda e o Cavalo Marinho. As ruas de Olinda se enchem de cores, músicas e danças típicas, proporcionando uma atmosfera vibrante.

7. São Paulo, SP

São Paulo é palco de diversas festas juninas que celebram a tradição e a cultura caipira. Um dos eventos mais aguardados é a "Festa de São João de Nóis Tudim", realizada no Centro de Tradições Nordestinas. Durante alguns finais de semana, o espaço é transformado em um verdadeiro arraial, com muito forró, comidas típicas, apresentações de quadrilhas e brincadeiras, proporcionando uma experiência autêntica e animada aos participantes.

8. Belém, Pará

A capital paraense se destaca pelas suas festas juninas cheias de tradição e autenticidade. Durante o mês de junho, Belém realiza o "Arraial de Nazaré", uma das maiores festas juninas da região norte do Brasil. O evento é marcado por apresentações de quadrilhas, danças folclóricas, shows musicais e uma variedade de comidas típicas para degustar, como o tacacá, o vatapá e o açaí.

9. Ceilândia, Distrito Federal

Ceilândia, localizada no Distrito Federal, é uma cidade que abraça a tradição das festas juninas de forma calorosa e animada. Durante o mês de junho, a região se transforma em um verdadeiro arraial. Com o "Maior Arraial do Cerrado", oferece uma variedade de eventos e atrações para os moradores e visitantes desfrutarem.

10. Corumbá, Mato Grosso do Sul

As festas juninas em Corumbá, localizada no estado de Mato Grosso do Sul, são um verdadeiro espetáculo de tradição e cultura. Conhecida como o "Pantanal em Festa", a cidade celebra as festividades juninas de maneira intensa e envolvente, atraindo turistas de todas as partes do país. As quadrilhas são apresentadas em diferentes locais da cidade, com coreografias elaboradas e figurinos coloridos, encantando o público com sua energia contagiante.

Fonte: https://www.terra.com.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF