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segunda-feira, 28 de junho de 2021

A Regra de São Bento aplicada aos negócios

S. Bento | Public Domain
Por Patrícia Navas González

Entrevista com o prior da comunidade de Montserrat, um dos criadores do curso "Valores e liderança: a Regra de São Bento, caminho para uma boa gestão".

A Regra de São Bento, que inspirou a vida dos monges durante mais de 1.500 anos, também pode ser aplicada às empresas e aos negócios atuais, pois oferece grandes princípios de gestão. A Aleteia entrevistou o prior da comunidade beneditina de Montserrat, Ignasi Fossas, um dos criadores do curso “Valores e liderança: a Regra de São Bento, caminho para uma boa gestão”.

O que a Regra de São Bento pode oferecer a uma empresa de hoje?

Ela pode oferecer a experiência de séculos da sabedoria monástica condensada em um texto que serviu para inspirar a vida dos monges, também em sua vertente de trabalho e, portanto, também de organização econômica.

Como se aplica esta ampla experiência em um âmbito tão diferente de um mosteiro?

A Regra de São Bento oferece o que nas escolas de negócios chamam de job profiles, o perfil para determinadas funções. Por exemplo, o capítulo dedicado ao âmbito econômico (capítulo 31 da Regra) oferece um perfil ideal do CEO de uma empresa. Outro exemplo: os capítulos dedicados ao abade oferecem o perfil ideal do presidente de uma companhia. Ou o mesmo enfoque do mestre de noviços. Ainda que a Regra esteja muito focada na vocação monástica, ela pode oferecer também elementos adequados para a direção de pessoas.

Há outros elementos mais gerais, como o domínio do idioma, mais do que o silêncio; é o que a regra chama de “taciturnitas” no capítulo 6, ou seja, o uso adequado da palavra. Ou o valor da humildade, a capacidade de delegar as próprias responsabilidade etc.

A vantagem da sabedoria monástica beneditina, neste sentido, é que todos os mosteiros têm uma experiência empresarial, sejam eles pequenos, com uma simples loja para vender lembrancinhas ou comercializar os produtos que elaboram, sejam eles grandes, com universidades, empresas de serviços que lidam com a gestão de muitas pessoas, porque a própria Regra incentiva os mosteiros a serem autossustentáveis, o que implica organização.

Não se trata apenas de uma teoria recolhida em um texto clássico, mas de princípios contrastados pela prática secular. Uma história de 1.500 anos na qual houve de tudo, mas que funciona.

Um elemento interessante é que, em nossa curta experiência, vemos que as pessoas que participam destes cursos  ficam positivamente surpresas ao descobrir um texto culturalmente tão próximo de nós, como é o caso da Regra de São Bento, no qual podem encontrar elementos de inspiração, porque, para a maioria, este era um texto desconhecido. E nos perguntam: “Por que nunca nos disseram que vocês tinham isso?”.

Que pessoas costumam participar destes cursos?

É um público muito variado, de gestores de empresas familiares de diversos tamanhos a proprietários de empresas que precisam repensar seu negócio totalmente no momento atual. Também há consultores.

Não é a primeira vez que se fala da aplicação da Regra de São Bento à empresa. Que iniciativas já houve, neste sentido?

Na Alemanha, sobretudo, trabalham nisso há anos nos mosteiros beneditinos, especialmente o Pe. Anselm Grün, que é ecônomo do mosteiro de Münsterschwarzach. No âmbito anglo-saxônico também, principalmente nos EUA e na Inglaterra.

Então, achamos que poderia valer a pena. Há cerca de 4 anos, eu comecei algo parecido com uma professora da Universidade Bocconi de Milão.

Em Montserrat, reunimos um grupo de 8-10 pessoas do mundo dos negócios, da empresa, gestores, dois professores, o ecônomo atual de Monteserrat, Pe. Manuel Gash, e eu. Então, já tínhamos um pouco de experiência com isso e demos conferências a grupos mais uniformes, por exemplo, um grupo completo de uma empresa só, que nos havia pedido.

Na sua opinião, por que tantas empresas fracassam?

Não sou especialista e não tenho soluções. Suponho que há muitos motivos, alguns estruturais, outros por deficiências no modelo de gestão; e os princípios incidem em tudo isso, ou seja, nas atitudes e valores com que as decisões são tomadas.

Quais são os erros mais comuns de gestão empresarial que a Regra poderia ajudar a solucionar?

Há algo que me parece importante: a primazia da pessoa, a preocupação por cada pessoa concretamente, por definir bem o papel de cada um, a flexibilidade dentro da estrutura, que seria complementar à definição e ao fato de que a estrutura esteja muito clara. A Regra prevê certa flexibilidade para desenvolver determinadas responsabilidades. Algumas podem ser deixadas de lado, sem problemas.

A estrutura monástica tem uma diferença importante com relação a uma empresa: o objetivo da atividade econômica do mosteiro não é diretamente remunerar os acionistas nem os proprietários, mas melhorar ou favorecer o serviço que se pretende oferecer, ou manter o patrimônio, para que, assim, possa continuar com a atividade que se leva a cabo.

Em uma empresa, isso é diferente, não precisa ser necessariamente assim. Este é um elemento interessante: ao apresentar a possível utilidade da Regra na gestão empresarial, acho que é preciso ser honrado também e apresentar o que pode ser útil para as empresas, que é diferente.

As pessoas entram no mosteiro porque sentem a vocação e, portanto, comprometem de alguma maneira toda a sua vida e toda a sua pessoa. No âmbito empresarial, as pessoas também se comprometem, mas não a vida toda nem toda a pessoa necessariamente. Não queremos que os empresários sejam como monges.

Qual é a sua experiência como empresário de Montserrat?

Eu estive 6 anos trabalhando como administrador e, para mim, uma lição essencial é a importância das relações humanas. A porcentagem mais elevada do meu trabalho é dedicada às relações humanas e isso é fundamental: ter uma boa equipe, estabelecer relações saudáveis com os colaboradores, saber motivar, lidar também com as diferenças, abordar os problemas de maneira positiva etc.

Em segundo lugar, poder descobrir que a gestão, que parece o elemento mais material da vida do mosteiro, pode ser precisamente uma oportunidade de crescimento espiritual, inclusive uma aventura espiritual.

Alguns dizem que conhecemos melhor as pessoas quando elas lidam com o dinheiro…

Nós começamos o curso dizendo que qualquer trabalho (todos têm alguma dimensão de liderança) afeta a pessoa inteira: corpo, alma, espírito. Por isso, é uma oportunidade privilegiada para desenvolver todos estes aspectos da pessoa, porque é preciso enfrentar a si mesmo, confrontar-se com a própria realidade, com o melhor e o pior de si mesmo; e, quanto mais alta é a responsabilidade, mais intensa é esta confrontação.

Por isso, quando se aproveita a oportunidade, a pessoa pode se desenvolver, crescer pessoalmente. As pessoas passam uma parte muito importante da sua vida no trabalho. Portanto, é normal que seja este um dos melhores lugares para conhecê-las.

Fonte: Aleteia

Arcebispo reza por vítimas de edifício que desabou em Miami

Colapso parcial de um condomínio de 12 andares em Miami.
Créditos: EWTN Notícias

MIAMI, 25 jun. 21 / 04:44 pm (ACI).- O arcebispo de Miami, nos Estados Unidos, dom Thomas Wenski, rezou pelas vítimas do colapso parcial de um condomínio de 12 andares e afirmou que o coração da arquidiocese está com todos os afetados pela tragédia.

No dia 24 de junho, um edifício inaugurado em 1981 em Surfside, Miami, sofreu um desmoronamento parcial que deixou pelo menos um morto, uma dezena de feridos e 99 desaparecidos, entre os quais vários latino-americanos.

Consulados de países latino-americanos em Miami informaram que três uruguaios, seis paraguaios e nove argentinos estão entre os desaparecidos.

O chanceler do Paraguai, Euclides Acevedo, lamentou que a irmã da primeira-dama do Paraguai, Sophía López Moreira, seu marido, seus três filhos e uma empregada da família estejam entre os desaparecidos.

A mídia local disse que as causas do colapso são desconhecidas e que há uma investigação em andamento.

Em entrevista coletiva, o prefeito de Surfside, Charles Burkett, disse que “a parte de trás do prédio, provavelmente um terço ou mais, está totalmente destruída”.

O assistente-chefe do corpo de bombeiros de Miami-Dade, Ray Jadallah, afirmou que cerca de 55 apartamentos foram afetados pelo colapso.

Em um comunicado, dom Wenski disse que “todos acordamos esta manhã sabendo da trágica notícia”, onde “as equipes de busca e resgate continuam vasculhando os escombros para encontrar sobreviventes e recuperar os corpos” dos falecidos.

O arcebispo disse que os corações da arquidiocese estão “com todos os atingidos pela tragédia” e que as “organizações beneficentes católicas e o clero local uniram-se a outras agências voluntárias e líderes religiosos para ajudar em tudo o que for possível”.

“Prometemos nossas orações pelas vítimas, suas famílias e os socorristas. Que o Senhor lhes dê forças”, concluiu.

Fonte: ACI Digital

S. IRENEU, BISPO DE LYON E MÁRTIR

S. Ireneu, Nunciatura apostólica em Paris
28 de junho

SANTO IRENEU, BISPO DE LYON E MÁRTIR

Natural da Ásia, Irineu nasceu, provavelmente, em Esmirna, mas viveu na Gália em 177 d.C.

Ainda jovem, teve como professor o Bispo Policarpo, que, por sua vez, foi discípulo do apóstolo São João. Foi uma verdadeira testemunha cristã em um período de dura perseguição. Para evangelizar celtas e germânicos, ele aprendeu as línguas destes povos, conhecidos como os bárbaros.
Como pastor, distinguiu-se pela riqueza da doutrina e o ardor missionário. Uma das heresias que enfrentou foi o "gnosticismo", movimento filosófico-religioso, segundo o qual a fé, ensinada pela Igreja, era apenas simbolismo.
Dos seus escritos sobraram apenas duas obras: os cinco livros intitulados "Contra as heresias" e a "Exposição da Pregação Apostólica".

Defensor da fé

A defesa da doutrina marcou sua vida e seu impulso missionário. Na sua obra "Contra as heresias" (Adversus haereses), escreve: "A Igreja, não obstante esteja espalhada pelo mundo, preserva com zelo [a fé dos Apóstolos], como se residisse em uma só casa; do mesmo modo, ele acreditava nestas verdades, como se tivesse uma só alma e um só coração; em plena conformidade com estas verdades, ele as proclamava, ensinava e transmitia, como se tivesse uma só boca. As línguas do mundo são diferentes, mas o poder da Tradição é único e idêntico: as Igrejas fundadas na Alemanha não receberam e nem transmitiram uma fé diferente, tampouco aquelas fundadas na Espanha, entre os Celtas, nas regiões orientais, Egito, Líbia ou no centro do mundo".

Visão de Deus e imortalidade

Para Irineu, que expôs com clareza as verdades da fé, o Credo dos Apóstolos era a chave para interpretar o Evangelho. "A glória de Deus - escreve – dá a vida; por isso, aqueles que veem Deus recebem a vida. Desta forma, aquele que é ininteligível, incompreensível e invisível, torna-se visível, compreensível e inteligível pelos homens, para dar a vida a quem o compreende e vê. Quem não recebeu a vida não pode viver, porque a vida só pode ser recebida com a participação do ser divino. Pois bem, esta participação consiste em ver Deus e em gozar da sua bondade. Logo, os homens verão a Deus para viver e se tornarão imortais e divinos em virtude da visão de Deus".

Fonte: Vatican News

domingo, 27 de junho de 2021

Mercado editorial busca reerguer-se após crises e pandemia

Editora Cidade Nova

Mercado editorial busca reerguer-se após crises e pandemia

NEGÓCIOS Rápidas transformações tecnológicas e economia debilitada impõem grandes desafios a gráficas e editoras. Mesmo com a pandemia, há luz no fim do túnel.

por Daniel Fassa   em  23/06/2021.

Durante os mais de 40 anos de profissão, Antelo vivenciou em primeira pessoa a era de ouro e a decadência dos mercados gráfico e editorial. Em 2018, testemunhou o auge da crise, quando a Editora Abril e as duas maiores redes de livrarias do país – Saraiva e Cultura – entraram em recuperação judicial. Neste início de 2021, a gráfica em que trabalhou por quatro décadas fechou as portas definitivamente. 

Hoje, aos 58 anos, Antelo atua como consultor independente, compartilhando com as empresas que ainda resistem todo o conhecimento adquirido nesse ramo que ele nunca deixou de amar. “O mercado gráfico e editorial é apaixonante. Uma vez dentro, é muito difícil sair. Estou nele há 45 anos e pretendo ficar por mais algum tempo. Eu amo tudo isso. Isso é uma sensação que quem trabalha nesse mercado tem; apesar de ser um trabalho estressante, sem horário e sem dia, ele é bem contagiante”, afirma Antelo, que é graduado em gestão da produção industrial.

O profissional lembra-se com saudades dos bons tempos. “Tinham grandes projetos, investimentos em maquinário, em novas plantas, novas tecnologias”, tudo impulsionado pelas grandes tiragens de revistas, livros, catálogos, tabloides etc. “Eu lembro que naquela época a revista Veja chegou a fazer um milhão e duzentos, um milhão e trezentos de tiragem”, revela Antelo. 

Para ele, a crise está diretamente ligada à gradual disseminação das publicações on-line, que derrubaram a demanda e provocaram uma migração de boa parte da publicidade para outras mídias, deixando os parques gráficos com enorme capacidade ociosa. “Devido às compras de equipamentos e investimentos feitos em décadas anteriores, os clientes começaram a buscar alternativas para redução de preço. Como as gráficas estavam com muitos equipamentos e muitos deles até parados, começou-se a fazer uma redução enorme de margem [de lucro] e aí grandes gráficas começaram a entrar em colapso”, explica.

QUEDAS EM SÉRIE

De acordo com a série histórica da Pesquisa de Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, realizada anualmente pela FIPE (até 2018) e pela Nielsen (a partir de 2019), as editoras tiveram queda de faturamento de aproximadamente 25% entre 2006 e 2018, já considerada a inflação. As perdas foram mais acentuadas entre 2013 e 2018 (e particularmente entre 2013 e 2015, como se pode verificar no gráfico da página ao lado), coincidindo com a crise econômica que atinge o país. 

Segundo Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL) – que financia a pesquisa em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) –, apesar de todas essas dificuldades, o setor está reagindo. “Isso tudo foi reflexo da crise econômica, da crise política. Quando você tem menos empregos, o poder aquisitivo da população é menor, então interfere no consumo do livro. Mas o que a gente mais sentiu foi a quebra das duas maiores redes de livrarias. Quase 40% da produção do livro em papel no varejo era escoada pela Saraiva e pela Cultura. Depois do primeiro impacto, o mercado foi se acomodando, se reinventando e, usando muita criatividade, conseguiu estancar essa queda.”

Em 2019, o faturamento surpreendeu e teve crescimento de 6,1% (cujo valor corrigido pela inflação chegou a 10,7%), o que ajudou a amenizar as perdas dos anos anteriores e criou grandes expectativas para o futuro. No entanto, a retomada acabou arrefecida pela Covid-19.

“Tudo indicava que 2020 seria o ano da virada no setor editorial e livreiro. Aí veio a pandemia. De fato, naquele primeiro momento, nos dois primeiros meses, foi algo muito traumático, muito assustador para todos, tanto para o editor, quanto para distribuidor, quanto para o livreiro. Fecharam tudo, ninguém sabia o que ia fazer”, conta Tavares. “A gente estava esperando ter um crescimento em 2020 da ordem de 6,7%, mas no primeiro momento da pandemia a queda foi assustadora. Nos primeiros três meses foi algo em torno de 20 a 30% dependendo da editora”, explica.

Passado o susto, no entanto, as coisas voltaram a melhorar. “A gente percebeu que as pessoas em casa também tinham a leitura como um dos seus entretenimentos. As vendas de livros pela internet tiveram um aumento da ordem de dobrar o faturamento”, afirma Tavares.

O presidente da CBL também notou um aumento na venda dos livros digitais (e-books), que, segundo ele, vieram para ficar, mas não para substituir os impressos. “As pessoas às vezes fazem o download e o livro é tão bom que a pessoa acaba comprando o livro em papel e vice-versa. São duas plataformas complementares”. Por outro lado, ele acredita que as vendas de livros pela internet se tornarão predominantes, pela comodidade que oferecem, mas que isso não inviabilizará a existência de boas livrarias físicas especializadas.

REVISTAS

crise do mercado editorial também debilitou a produção jornalística impressa, em particular as revistas. Tanto os veículos de grande circulação, como a Veja, quanto aqueles voltados a determinados nichos de mercado, como a Cidade Nova e a Família Cristã, foram atingidos. 

A Irmã Viviani Moura, 33, jornalista e diretora da publicação da Congregação das Irmãs Paulinas, fala um pouco sobre sua experiência: “Com o advento da internet, muitas mudanças aconteceram de forma muito rápida, alterando rumos, costumes e meios. Hoje, as pessoas têm a possibilidade de um maior acesso à informação e houve um aumento no consumo de conteúdo digital. A editora Paulinas também foi envolvida nesse processo de mudanças e investe no livro digital. Com a revista Família Cristã, aconteceu o mesmo. Ao longo de 86 anos de história, a revista precisou se reinventar em muitos momentos para continuar cumprindo a sua missão”, explica. 

“Hoje, a revista é oferecida como um portal de conteúdos voltado para toda a família, trazendo os leitores que já eram leitores da revista impressa e alcançando as gerações jovens, familiarizadas com o digital. Nesta nova fase da Família Cristã, o trabalho nas redes sociais tem sido fundamental, pois é o ambiente no qual as famílias estão presentes”, conclui a jornalista, para quem o investimento no universo digital tem proporcionado muitos aprendizados.

Fonte: https://www.cidadenova.org.br/

CAMINHO NEOCATECUMENAL: FAMÍLIAS EM MISSÃO

Família em missão | Zenit

FAMÍLIAS EM MISSÃO

Em 1985, Kiko, Carmen e Padre Mario apresentaram a São João PauloII um projeto – acolhido com enorme entusiasmo por sua parte – para reevangelizar o norte da Europa com o envio de famílias missionárias acompanhadas de um presbítero. Em 1986, o Papa enviou as primeiras três famílias: uma ao norte da Finlândia, outra a Hamburgo (Alemanha) e a terceira a Estrasburgo (França). Em 1987, foram enviadas as primeiras três famílias aos chamados “pueblos jóvenes” da América Latina.

Em 30 de dezembro de 1988, João Paulo II chegou de helicóptero ao Centro Internacional do Caminho Neocatecumenal em Porto San Giorgio para enviar 72 famílias por todo o mundo. “Igreja Santa de Deus, tu não podes fazer tua missão, não podes cumprir tua missão no mundo, se não é através da família e de sua missão”. “A Sagrada Família não é outra coisa que isto: a humana família em missão divina. Família em missão, trindade em missão. Deveis ajudar a família, deveis protegê-la contra toda destruição”, disse São João Paulo II, naquele dia.

Desde então, quase 1800 famílias foram enviadas pelos últimos Pontífices aos cinco continentes para evangelizar com seu testemunho de vida cristã, à imagem da Sagrada Família de Nazaré e através de diversas tarefas missionárias.

São famílias que, depois de anos neste itinerário de formação pós batismal, muitas reconstruídas, se sentem agradecidas à obra de salvação que Deus fez com elas. Estas famílias, a maioria com vários filhos, se oferecem para ir em missão, deixando a comodidade de seus lugares de origem. Partem em missão para onde os bispos veem necessidade de testemunho de uma família cristã, vivendo e se enraizando nas igrejas locais, realizando diversas tarefas evangelizadoras e participando da implantação de novas comunidades cristãs.

Os Estatutos do Caminho indicam que a realização do Caminho Neocatecumenal pode ser ajudada por famílias em missão que, a pedido dos bispos, se estabelecem em zonas descristianizadas ou onde seja necessária uma “implantatio ecclesiae” (Art. 33 [Famílias em missão], Estatutos do Caminho Neocatecumenal, 11 de maio de 2008).

Fonte: https://neocatechumenaleiter.org/

O que é um credo e por que a Igreja tem várias versões do seu credo?

Public Domain
Por Francisco Vêneto

É cada vez mais frequente que empresas divulguem o seu próprio "credo", mas qual é o significado e o conteúdo do credo católico?

O que é um credo e por que a Igreja tem várias versões do seu credo? Como termo geral, um “credo” é basicamente um conjunto de declarações nas quais acreditamos. De fato, o termo vem diretamente do verbo latino “crèdere“, acreditar, e significa “eu creio”.

É cada vez mais frequente que empresas divulguem o seu próprio “credo”, ou seja, um manifesto dos valores em que a equipe acredita, assim como a sua missão e visão, ou o seu propósito e seus objetivos estratégicos.

Neste sentido, um “credo” é um conjunto de princípios, crenças e referências pelos quais se pauta uma pessoa ou um grupo de pessoas. Infelizmente, também é frequente que o “credo” divulgado por algumas empresas seja apenas uma peça publicitária que pouco ou nada se reflete na prática.

O que é um credo

A origem do “credo”, no entanto, é eminentemente cristã: em sua acepção mais específica, o credo é a síntese dos artigos essenciais do cristianismo, com a finalidade catequética de manter sempre claros para os fiéis os conteúdos fundamentais da fé. Ao recitar o credo, nós, cristãos católicos, professamos publicamente que acreditamos nas mesmas verdades em que a Igreja acredita. É por isso, aliás, que o credo também é chamado de “Profissão de Fé”.

Mas quais são os conteúdos do credo católico?

Trata-se de um resumo da nossa fé em um só Deus, que, mesmo sendo uno, é também trino por ser Pai, Filho e Espírito Santo, assim como na Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, que é Deus Filho e que, tendo nos oferecido a salvação, julgará se a aceitamos ou recusamos. Por isso mesmo, cremos na Igreja por Ele fundada, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna.

Por que a Igreja tem várias versões do seu credo?

O Catecismo nos lembra que a Igreja contou com numerosas redações do credo ao longo dos séculos, já que ela sempre buscou responder às diferentes necessidades dos diferentes períodos históricos. Isto se refere apenas à forma de redigir o credo, porque o conteúdo é sempre o mesmo: as verdades doutrinais que compõem o núcleo da fé da Igreja não mudam nem podem mudar.

Mesmo no tocante à redação, consolidaram-se na história da Igreja basicamente duas formas do credo católico:

  • o Credo dos Apóstolos (ou Símbolo dos Apóstolos), que é mais sintético;
  • o Credo Niceno-Constantinopolitano, que é mais detalhado.

Eis como o Catecismo nos apresenta cada um deles:

“O Símbolo dos Apóstolos, assim chamado porque se considera, com justa razão, o resumo fiel da fé dos Apóstolos, é o antigo símbolo batismal da Igreja de Roma. A sua grande autoridade vem-lhe deste fato: ‘É o símbolo adotado pela Igreja romana, aquela em que Pedro, o primeiro dos Apóstolos, teve a sua cátedra, e para a qual ele trouxe a expressão da fé comum'” (Catecismo da Igreja Católica, número 194).

Quanto ao Credo Niceno-Constantinopolitano, o Catecismo registra:

“O Símbolo dito de Niceia-Constantinopla deve a sua grande autoridade ao fato de ser proveniente desses dois primeiros concílios ecumênicos (dos anos de 325 e 381). Ainda hoje continua a ser comum a todas as grandes Igrejas do Oriente e do Ocidente” (ibid, número 195).

Uma antiga tradição, sem comprovação documental, conta que os doze Apóstolos teriam resumido as bases da fé cristã quando ainda estavam reunidos em Jerusalém. Para este fim, cada um teria ditado um dos 12 artigos do credo, assim dispostos:

  1. Creio em Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra;
  2. e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
  3. que foi concebido pelo poder do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria;
  4. padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;
  5. desceu à mansão dos mortos e ressuscitou ao terceiro dia;
  6. subiu aos Céus e está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso,
  7. de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
  8. Creio no Espírito Santo;
  9. na Santa Igreja católica e na comunhão dos Santos;
  10. na remissão dos pecados;
  11. na ressurreição da carne;
  12. na vida eterna.

Essa tradição de que cada Apóstolo teria ditado um artigo não tem demonstração histórica, mas é fato que essa versão fundamental do credo tem origem nos primórdios da Igreja, ainda na época dos Apóstolos.

E quando se usa um ou outro credo na liturgia da Igreja?

Não há uma norma rígida estabelecida para que se prefira um ou o outro credo, dado que ambos são oficiais e igualmente válidos, embora um seja mais resumido que o outro: depende mais dos costumes de cada país ou de cada tradição litúrgica. Em alguns lugares, por exemplo, o Credo dos Apóstolos é o mais usado no dia-a-dia, enquanto o Credo Niceno-Constantinopolitano é recitado em celebrações mais solenes ou especiais.

Faz alguns anos, porém, que o Credo Niceno-Constantinopolitano vem sendo cada vez mais adotado também no dia-a-dia por ser mais detalhado na exposição das verdades essenciais da nossa fé, o que corrobora nos fiéis a assimilação dessas verdades-chave.

O Credo dos Apóstolos

Eis a redação do Símbolo dos Apóstolos conforme publicada no portal oficial de informações do Vaticano.

Creio em Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra

E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
nasceu da Virgem Maria;
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado;
desceu à mansão dos mortos;
ressuscitou ao terceiro dia;
subiu aos Céus;
está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso,
de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo;
na santa Igreja Católica;
na comunhão dos Santos;
na remissão dos pecados;
na ressurreição da carne;
e na vida eterna.

Amém.

O Credo Niceno-Constantinopolitano

Creio em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos. Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado; Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

Fonte: Aleteia

FESTA EM HONRA A NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

nspsocorro | kabarin
27 de junho

Mãe do Perpétuo Socorro, interceda por seu povo!

Nos preparemos para celebrar com alegria o tríduo daquela que é a padroeira de nossa paróquia, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Por Ana Carolina Ronchi – Agência Kharis

Os católicos têm a alegria de venerar Maria, mãe de Jesus e nossa. Com o passar dos séculos e conforme suas aparições ela passou a receber muitos títulos como Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora da Penha, entre outros. Na nossa paróquia a homenageamos com o nome de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Em todo o mundo o dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é celebrado em 27 de junho. Em preparação para vivermos esta grande festa organizamos entre os dias 24 a 27 de junho o tríduo da padroeira que tem como tema “Mãe do Perpétuo Socorro vossos filhos protegei”.

A coordenadora paroquial da Liturgia, Andrea Almeida Martins explica que com o contexto da pandemia houve a necessidade de simplificar a programação, mas que nem por isso esta será menos rica. Ao longo dos dias de festa serão realizadas pequenas catequeses sobre Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ao fim dessas haverá a condução do Santo Terço pelas pastorais e movimentos da paróquia.

Sobre as lições que podemos aprender com Nossa Senhora do Perpétuo Socorro a coordenadora relata: “A ela pedimos proteção. Maria nos inspira a ser cristãos autênticos; seguidores de seu Filho; propagadores da Boa Nova que traz vida, verdade e esperança; missionários da paz e da caridade; mensageiros do amor. Ela nos ensina a no silêncio buscarmos: a sabedoria do ouvir para agir; a humildade no servir; a fé para sentir o amor do Pai em nós e a força para sermos fiéis ao projeto de Deus. Diante de todos os desafios por ela enfrentados Maria nunca desistiu, se acovardou e muito menos se entregou. Ao contrário, sempre permaneceu de pé, firme e segura”, conclui Andrea Almeida Martins.

Que possamos durante os dias do Tríduo em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro aprofundar nossos conhecimentos sobre esta mulher escolhida por Deus para mudar a história do mundo. Que como Maria possamos aprender a dizer “Eis a(o) serva(o) do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra”!

Fonte: https://nspsocorro.com.br/

Canadá, os túmulos anônimos de crianças indígenas

Crianças indígenas da Residential Schools, Canadá  (ANSA)

Ainda abalado com a descoberta dos corpos de mais de 200 menores indígenas perto de uma escola católica, o país norte-americano enfrenta uma segunda tragédia coletiva: 751 sepulturas anônimas encontradas perto de outro instituto.

Emanuela Campanile, Silvonei José – Vatican News

"Não uma vala comum, mas sepulturas anônimas", é a declaração do chefe da comunidade indígena canadense Cowessess durante a coletiva de imprensa de quarta-feira sobre as escavações que começaram em 2 de junho perto de uma ex-escola residencial na província de Saskatchewan - Canadá Ocidental.

Outras escavações

Sepulturas anônimas - cerca de 751 - em sua maioria de crianças nativas, uma descoberta que traz à mente a recente descoberta um mês atrás dos restos mortais de outras 215 crianças: nativos, alunos da Escola Residencial Indígena Kamloops, uma das maiores instituições do país, que fazia parte de uma rede de escolas fundada pelo governo canadense e administrada pelas Igrejas Cristãs presentes no país. As escavações ao redor da ex-Escola Residencial Marieval começaram no final de maio. Outros locais estão agora sendo investigados minuciosamente com a assistência das autoridades governamentais.

Os bispos canadenses e a emoção do Papa

"As autoridades políticas e religiosas do Canadá", disse o Papa Francisco durante o Angelus de 6 de junho, "devem continuar a colaborar com determinação para esclarecer o triste caso e comprometer-se humildemente com um caminho de reconciliação e cura". Os bispos canadenses, que dedicaram uma oração na segunda-feira, 21 de junho, para marcar o Dia dos Povos Aborígenes, estariam trabalhando para realizar um encontro no Vaticano entre o Papa e os líderes das comunidades indígenas. Ainda nada foi oficializado. Falando à televisão canadense, o arcebispo de Regina, Donald Bolen, disse que está comprometido em um longo processo: "será uma longa viagem. Estamos lidando com uma história complicada. Diversas formas de abuso ocorreram nas escolas residenciais. Devemos caminhar ao lado dos povos indígenas em sua busca de justiça. Não devemos esconder nada e pedir desculpas quando estiver claro que é importante fazer isso. Devemos continuar com ações concretas para a justiça e a reconciliação.

Aprender com o passado

O primeiro-ministro Justin Trudeau expressou sua "dor", dizendo que seu país deve aprender com o passado e trabalhar para a reconciliação. Para o ministro dos serviços aborígenes Marc Miller, essa verdade foi "frequentemente negada".

(Última atualização 26 de junho, 15.38 a.m.)

Fonte: Vatican News

XIII DOM TEMPO COMUM - Ano "B"

Talítha Kum (Free Bible Images/Lumo Project) | Dom Total
Por Dom Paulo Cezar Costa
Arcebispo de Brasília
XIII DOM TEMPO COMUM - Ano "B"

Talítha kum – menina, levanta-te

O Evangelho deste décimo terceiro domingo do Tempo Comum (Mc 5, 21-43) coloca diante de nós a narrativa de dois relatos dos milagres de Jesus entrelaçados entre si: a ressurreição da filha de Jairo e a hemorroíssa.  A cura da hemorroíssa é situada no percurso de Jesus para a casa do chefe da sinagoga.

O evangelho apresenta Jesus em movimento na proclamação do Reino de Deus. Jesus estava na praia com numerosa multidão ao seu redor. Jairo, o chefe da sinagoga, caiu aos seus pés e pediu com insistência: “Vem e impõe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!” Jairo deveria ser uma pessoa influente na comunidade judaica, provavelmente um fariseu. Sua esperança de cura da sua filha era Jesus. A morte de uma criança, segundo a teologia judaica, era considerada castigo pelo pecado dos pais. A morte da filha lhe traria, além do falecimento dela, também a perda do seu prestígio social, pois ele seria visto pela comunidade como um pecador.

Jesus então acompanhou Jairo. Uma grande multidão O seguia e O comprimia. Durante o percurso, vem narrado o milagre da hemorroíssa. Uma mulher que há doze anos estava com uma hemorragia. Tinha sofrido nas mãos dos médicos, gastou tudo o que possuía, mas piorava cada vez mais. Mas esta é uma mulher de fé, pois acredita que, se tocar na orla do manto de Jesus, ficará curada. Ela toca na orla do manto de Jesus. Jesus percebe a força que saiu dEle, e pergunta quem Lhe tocou. A mulher cheia de medo se apresenta, cai aos pés de Jesus e Lhe conta a verdade. Jesus lhe diz: “Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e fica curada desse teu mal.” (Mc 5, 34) Esta mulher possui uma grande fé e sua fé a conduz à cura. O gesto de tocar, que poderia expressar uma fé mágica, expressa um coração aflito, que tem a Deus como última esperança.  Na religiosidade simples das pessoas, pode haver um movimento puríssimo e autêntico de fé e de confiança nAquele que é capaz de salvar.

Enquanto Jesus se dirige para a casa de Jairo, chega a notícia de que a menina morreu. Tudo parece acabado, mas a reação de Jesus é outra: “Não temas, crê somente” (Mc 5, 35-36). Jesus, agora, não permite que ninguém O acompanhe e toma consigo Pedro, Tiago e João e vão à casa de Jairo. Ao chegar, o ambiente já respira a morte da menina, mas Jesus afirma que ela está dormindo (Mc 5, 39). Diante de Jesus, a morte não terá poder algum, ela será vencida pelo poder de Deus. Jesus toma a mão da menina, e ordena que ela se levante: “‘Talítha kum, o que significa: “Menina, eu te digo, levanta-te’. No mesmo instante, a menina se levantou, e andava (…)”. Se a morte apavora, a presença do Deus Santo, o único maior que a morte traz a vida de volta à menina. Jesus Cristo está no meio da história, o Filho de Deus que tem o domínio sobre a morte, que dá vida aos mortos e dará vida a todos os mortais com a Sua morte e ressurreição.

Vivamos da vida nova de Cristo, na certeza de que só Ele poderá dar vida à nossa vida, quando a morte bater à nossa porta, conduzindo-nos à eternidade de Deus.

Fonte: Arquidiocese de Brasília

sábado, 26 de junho de 2021

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro será venerada no Santuário de Aparecida

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro | Guadium Press

A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir do século XIX através do trabalho dos missionários redentoristas.

São Paulo – Aparecida (25/06/2021 16:57, Gaudium Press) Por ocasião da festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que será celebrada no próximo domingo, 27 de junho, uma réplica do ícone mariano ficará exposto durante todo o dia no Altar Central do Santuário Nacional de Aparecida (SP).

Os fiéis também poderão participar das celebrações eucarísticas que ocorrerão durante todo o dia a partir das 06h da manhã. A última Missa do dia será celebrada às 18h e terá transmissão ao vivo pelas redes sociais do Santuário Nacional e da Rede Aparecida de Comunicação. As missas das 08h e das 12h também serão transmitidas pela internet.

Guadium Press

Origem da devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir do século XIX, apesar de remontar ao período bizantino. Foi o Papa Beato Pio IX que, no ano de 1866 confiou o ícone mariano aos Missionários Redentoristas recomendando que fizessem esta devoção ser conhecida no mundo inteiro.

Graças a este trabalho missionário, a pequena pintura em madeira, que mede apenas 54 centímetros de altura por 41,5 de largura, ser tornou conhecida e venerada em todo o mundo. O quadrinho, feito na Ilha de Creta, Grécia, chegou a ser roubado e mais tarde recuperado. Atualmente, ele pode ser venerado na Igreja de Santo Afonso, em Roma, onde é custodiado.

A Copiosa Redenção do ícone mariano

Segundo o diretor da Academia Marial de Aparecida, Padre José Ulysses da Silva, o ícone “representa aquilo que nós, Redentoristas, chamamos de Copiosa Redenção, ou seja, o amor e a misericórdia distribuída a todos aqueles que têm Jesus como seu Redentor”.

Para o de igreja do Santuário Nacional, Padre Eduardo Ribeiro, “se nós olharmos bem este ícone, vamos ver que Jesus é o centro do quadro. Nossa Senhora está apontando para ele, num movimento que chamamos de Hodegétria”.

Guadium Press

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no Brasil

A invocação mariana de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se tornou Padroeira das Missões Redentoristas. Os missionários desta ordem passaram a levar réplicas do ícone mariano durante as pregações que realizavam em diversos lugares do mundo.

Centenas de igrejas no Brasil são dedicadas a esta devoção mariana. Na maior parte delas, as comunidades locais se reúnem para celebrar a Novena Perpétua de Nossa Senhora. Esta invocação da Mãe de Deus também foi declarada como Rainha do estado do Mato Grosso do Sul e padroeira de diversos municípios do Brasil. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF