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terça-feira, 28 de setembro de 2021

Dia Mundial do Migrante e do Refugiado: Francisco pede a construção de um mundo onde ninguém seja excluído

Papa Francisco durante o Angelus deste domingo.
Foto: Vatican Media
Por Miguel Pérez Pichel | ACI Prensa

Vaticano, 26 set. 21 / 01:30 pm (ACI).- Na celebração do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, neste domingo, 26, o papa Francisco enviou uma mensagem ao final do Angelus na Praça de São Pedro pedindo a construção de “um mundo cada vez mais inclusivo que não exclua ninguém”.

“Hoje é celebrado o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que tem como tema ´Rumo a um nós cada vez maior`. É necessário caminhar juntos, sem preconceitos e sem medo, ao lado daqueles que são mais vulneráveis: migrantes, refugiados, deslocados, vítimas do tráfico e abandonados. Somos chamados a construir um mundo cada vez mais inclusivo, que não exclua ninguém”, disse o pontífice.

Francisco expressou sua proximidade com aqueles que, “em diferentes lugares do mundo, estão celebrando esta jornada”. Ele saudou “os fiéis reunidos em Loreto por iniciativa da Conferência Episcopal Italiana em favor dos migrantes e dos refugiados”. Com ocasião da jornada, foi celebrada uma missa nacional da Igreja na Itália na basílica pontifícia de Loreto.

“Antes de deixar a praça, convido-vos a aproximar-vos do monumento da barca com os migrantes e deter-vos no olhar daquelas pessoas e ver nele a esperança que cada migrante tem hoje de começar a viver novamente”. Francisco se referiu à grande escultura de bronze que representa uma barca com migrantes e refugiados de todas as aldeias e épocas. A escultura foi inaugurada em 29 de setembro de 2019 junto à colunata barroca de Bernini que abraça a praça de São Pedro.

Papa Francisco na inauguração do monumento aos migrantes 
e refugiados. Foto: Vatican Media

Naquela ocasião, o papa explicou que a escultura tem como objetivo manifestar “a necessidade de que ninguém seja excluído da sociedade, seja um cidadão residente há muito tempo ou um recém-chegado”.

Em sua mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado deste ano 2021, difundida no dia 6 de maio, o papa Francisco lembrou que “estamos todos no mesmo barco e somos chamados a comprometer-nos para que não haja mais muros que nos separem, que não haja mais outros, mas somente um nós, grande como toda a humanidade. Por isso, aproveito a ocasião deste dia para fazer um duplo apelo a caminhar juntos rumo a um nós cada vez maior, dirigindo-me antes de tudo aos fiéis católicos e depois a todos os homens e mulheres do mundo”.

Para ler a mensagem completa do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, acesse AQUI.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Cardeais Odilo Sherer e Orani Tempesta: recordação de dom Falcão

Velas acesas | Vatican News

Dom Odilo e Dom Orani recordam o cardeal Falcão que faleceu neste domingo à noite em Brasília: homem sábeio e silencioso.

Silvonei José - Vatican News

O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer falou à Rádio Vaticano – Vatican News sobre dom Falcão, “um homem sábio e silencioso”.

Cardeal José Freire Falcão | Vatican News

“Na noite do domingo 26 de setembro recebemos a triste notícia do falecimento do cardeal dom José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília”, disse dom Odilo. “Dom Falcão era conhecido como um homem muito sábio, muito silencioso não falava muito, mas falava palavras com muita sabedoria. Um homem, um pastor muito querido pelo seu povo em Brasília. Eu mesmo – continuou dom Odilo – “pude testemunhar muitas vezes, quanto ele era amado pelo povo nas paróquias, e também pelos clérigos e religiosos”.

Cardeal Odilo Scherer | Vatican News

“Dom José Freire Falcão faleceu depois de um longo serviço a Igreja que ele amava muito, e ele amava muito também o Papa São João Paulo II com quem ele teve uma proximidade muito grande a quem visitou várias vezes e também é claro com Papa Bento XVI, o Papa Francisco, bem que agora já na sua idade avançada, não podia mais viajar para o encontrar”. “Dom Falcão – evidenciou o arcebispo de São Paulo - deixa sem dúvida a marca na arquidiocese de Brasília, também no conjunto da vida do episcopado brasileiro como um homem de Deus, um homem sábio, um pastor preocupado com bem do seu povo, com o cuidado pastoral da sua diocese e que fez com que houvesse muitas lideranças leigas, muitos movimentos e organizações do laicato que prosperasse Diocese de Brasília”.

Dom Odilo concluiu: “Que Deus acolha dom Falcão no seu reino e lhe dê a recompensa dos servos bons e fiéis, depois de seu longo serviço prestado à igreja”.

Cardeal Orani Tempesta | Vatican News

Também arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro com profundo pesar abraça tanto arquidiocese de Brasília como os familiares do cardeal dom José Freire Falcão pelo seu falecimento na noite de ontem em Brasília, disse o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta à Rádio Vaticano – Vatican News. “Nós agradecemos a Deus pela sua vida e pela sua missão. Sua longa vida aos 95 anos, volta para casa do pai e tenho certeza que recebe a recompensa por seus vastos serviços e seu testemunho dedicado a Deus e à Igreja”, sublinhou dom Orani.

O arcebispo do Rio recordou que Dom Falcão era cearense de nascimento e serviu na arquidiocese de Teresina e depois em Brasília onde serviu por muito tempo. Como segundo arcebispo e como cardeal serviu a Igreja de Deus, ele que serviu na humildade com o é o seu lema “servir na humildade””.

Tenho certeza – disse ainda dom Orani -, também recebe a recompensa de Deus pela sua vida e pela sua missão. “Agradecemos a Deus pelo seu testemunho. Pedimos a Deus pela sua vida e pedindo a Deus que o acolha na eternidade: Nós do Rio de Janeiro e nós os cardeais também abraçamos tanto a diocese de nascimento como também a arquidiocese de Brasília, como também os familiares de dom Falcão neste momento em que nós celebramos a sua volta ao Pai. Que ele repouse em paz”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/

Dom Gallagher: alimentação para todos é um dever moral

Fome no mundo | Vatican News

Na Cúpula das Nações Unidas sobre Sistemas Alimentares, Dom Paul Richard Gallagher, Secretário das Relações com os Estados, lança um apelo por sistemas alimentares sustentáveis e modelos de produção e de consumo circulares.

Isabella Piro – Vatican News

Substituir a "cultura do descarte" por uma "cultura do cuidado", a fim de "proteger a dignidade inerente a cada pessoa e preservar nossa casa comum": esta, em síntese, é a sugestão oferecida por Dom Paul Richard Gallagher, Secretário das Relações com os Estados, na primeira cúpula das Nações Unidas sobre sistemas alimentares, de 23 de setembro, em Nova York, um encontro virtual. Uma iniciativa "importante e oportuna", como o Arcebispo Gallagher define, recordando a "necessidade urgente de intensificar a ação internacional para transformar os sistemas alimentares e combater a insegurança alimentar e a desnutrição". O acesso à alimentação é um direito humano básico e essencial para uma vida digna", afirma o Secretário das Relações com os Estados: "A alimentação para todos é um dever moral.

Dom Paul Gallagher | Vatican News

No século XXI, a fome é uma vergonha 

Repetindo as palavras do Papa Francisco, o prelado frisou que "no século XXI, a fome não é apenas uma tragédia para a humanidade, mas também um verdadeiro motivo de vergonha". Daí o apelo a passar das palavras aos atos, ou seja, "das declarações e da formulação de estratégias à ação eficaz e urgente". Na prática, pergunta-se o Bispo Gallagher, como transformar os sistemas alimentares do mundo para fomentar o desenvolvimento sustentável, regenerar os sistemas sociais após a pandemia da Covid-19, promover o desenvolvimento integral da humanidade e proteger a integridade do planeta? A resposta, explica ele, se baseia em sete princípios-chave: aumentar a resiliência; fortalecer as economias locais; melhorar a nutrição; reduzir o desperdício de alimentos; proporcionar regimes alimentares saudáveis e acessíveis a todos; sustentabilidade ambiental; e respeitar as culturas locais.

O compromisso da Santa Sé

As dimensões "humana, econômica, ambiental e tecnológica" deverão, portanto, ser integradas na visão dos sistemas alimentares: uma visão que pode se tornar realidade, conclui Dom Gallagher, graças à ajuda da Santa Sé, "através das numerosas iniciativas da Igreja Católica implementadas em todo o mundo".

Fome no mundo | Vatican News

Os objetivos da cúpula

Liderada pelo Secretário Geral da ONU, António Guterres, a Cúpula de Sistemas Alimentares acontece durante a semana de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU. Esta é uma oportunidade histórica", informa uma nota, "para capacitar todas as pessoas a aproveitar o poder dos sistemas alimentares para liderar nossa recuperação da pandemia da Covid-19 e nos colocar novamente no caminho certo para atingir todas as 17 Metas de Desenvolvimento Sustentável até 2030". Através desta cúpula", observou, "a ONU reafirma seu compromisso de promover os direitos humanos para todos e assegurar que todos, em todos os lugares, tenham a oportunidade de participar".

Papa Francisco: extirpar a injustiça da fome global

O evento foi precedido por uma pré-cúpula organizada pelo governo italiano em Roma, em julho. Na ocasião, o Arcebispo Gallagher entregou uma mensagem do Papa Francisco na qual ele salientou que é dever de todos "extirpar a injustiça" da fome global através de políticas corajosas. Daí, o convite a focalizar os sistemas alimentares sustentáveis e que respeitem o ambiente; na centralidade do setor agrícola e rural e na promoção da família, dentro da qual "aprendemos a apreciar os frutos da Terra sem abusar deles".

Fonte: https://www.vaticannews.va/

SÃO LOURENÇO RUIZ E COMPANHEIROS

SS. Lourenço Ruiz e companheiros | Aleteia
28 de setembro

SS. LOURENÇO E COMPANHEIROS, MÁRTIRES

São Lourenço Ruiz, também conhecido como Lorenzo Ruiz de Manila, é o primeiro santo filipino venerado na Igreja Católica Romana; ele é, portanto, o protomártir das Filipinas. Ele tinha ido para o Japão com três missionários e foi morto por se recusar a renunciar a suas crenças católicas durante a perseguição a cristãos japoneses sob o xogunato Tokugawa, no século 17.

Martírio

O shogunato Tokugawa estava perseguindo os cristãos no tempo que Ruiz tinha chegado ao Japão. Os missionários, rapidamente identificados pelos inimigos da fé, foram presos e jogados na prisão, e, depois de dois anos, foram transferidos para Nagasaki, para enfrentar o julgamento e a tortura. Ele e seus companheiros enfrentaram diferentes tipos de tortura.

Em 27 de setembro 1637, Ruiz e seus companheiros foram levados para a colina de Nishizaka, onde foram torturados através do seguinte método: foram pendurados pelos pés, com o corpo todo atado a pesos e com a cabeça para baixo, num buraco. Esta forma de tortura era conhecida como “tsurushi” em japonês ou horca em espanhol. O método era suposto ser extremamente doloroso.

Embora a vítima estivesse toda amarrada, por um lado deixavam uma maneira da mesma sinalizar o desejo de retratar-se, levando a sua libertação. Ruiz se recusou a renunciar ao cristianismo e morreu por perda de sangue e sufocação. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas no mar.

Os demais mártires sofreram torturas semelhantes e ainda piores, como, por exemplo, São Miguel Aozaraza, que sofreu vários tipos de tortura antes de ser decapitado.

Causa de beatificação e canonização

Positio Super Introductione Causae ou da causa de beatificação de São Lorenzo Ruiz foi escrita pelo historiador respeitado, Frei Fidel Villarroel, OP. Ruiz foi beatificado durante a visita papal de São João Paulo II às Filipinas. Foi a primeira cerimônia de beatificação, a ser realizada fora do Vaticano na história da Igreja. São Lorenzo Ruiz e companheiros foram canonizados pelo mesmo Papa na Cidade do Vaticano, em 18 de Outubro de 1987, tornando-se, assim, o primeiro santo filipino.

De acordo com relatos de missionários latinos enviados de volta para Manila, Ruiz, antes de morrer, pronunciou as seguintes palavras:
“Ego sum et Catholicus animo prompto paratoque pro Deo mortem obibo. Si mille vitas haberem, cunctas ei offerrem”, isto é, Sou católico e sinceramente aceito a morte em nome do Senhor; Se eu tivesse mil vidas, todas as ofereceria a Ele”.

Milagre

Sua canonização foi baseada em um milagre que aconteceu em 1983, quando Cecilia Alegria Policarpio, de dois anos de idade, menina sofrimento atrofia cerebral, foi curada por intercessão da família e apoiantes para Lorenzo Ruiz. Ela foi diagnosticada logo após seu nascimento e foi tratado no Magsaysay Medical Center.

São Lourenço Ruiz e Companheiros Mártires, rogai por nós!

Fonte: https://sstrindade.org/

São Venceslau

S. Venceslau | arquisp
28 de setembro

SÃO VENCESLAU, DUQUE DA BOÊMIA, MÁRTIR

O bondoso monarca da Boêmia,Vratislau, antes de morrer, deixou, como herdeiro do trono, seu filho Venceslau, nascido no ano 907, na atual República Checa. Com isso, despertou em sua mulher, Draomira, a ira e a vingança, pois era ela própria que desejava assumir o governo do país. Se não fosse possível, pretendia entregá-lo a seu outro filho, Boleslau, que tinha herdado o caráter e a falta de escrúpulos da mãe, enquanto Venceslau fora criado pela avó, Ludmila, que lhe ensinou os princípios de bondade cristã. Por isso, não passava por sua cabeça uma oposição fatal dentro do próprio lar. Assim, acabou assassinado pelo irmão, de acordo com um plano diabólico da malvada rainha.

Mas antes que isso acontecesse, a mãe tomou à força o poder e começou uma grande e desumana perseguição aos cristãos. Assim, por sua maldade e impopularidade junto ao povo, foi deposta pelos representantes das províncias, que fizeram prevalecer a vontade do rei Vratislau, elevando ao trono seu filho Venceslau. Imediatamente, seguindo o conselho da avó, Venceslau levou de volta ao reino o cristianismo. Quando soube disso, Draomira ficou tão transtornada que contratou alguns assassinos para dar fim à vida da velha e bondosa senhora, que morreu enquanto rezava, estrangulada com o próprio véu.

Draomira sabia que ainda havia mais uma pedra em seu caminho impedindo seus planos maldosos e sua perseguição ao povo cristão. Venceslau era um obstáculo difícil, pois, em muito pouco tempo, já tinha conquistado a confiança, a graça e a simpatia do povo, que via nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo.

A popularidade de Wenceslau cresceu ainda mais quando, para evitar uma batalha com o duque Radislau, que se opunha ao seu governo cristão, propôs que, em vez de entrarem em guerra, duelassem entre si, evitando, assim, a morte da população inocente. Quem vencesse ficaria com o poder. No dia e na hora marcada, os adversários encontraram-se no campo de batalha. Radislau, imediatamente, atacou, de lança em punho. Contam os registros que, no momento em que feriria Wenceslau mortalmente, apareceram dois anjos que o mandaram parar. Radislau caiu do cavalo e, quando se levantou, já era um homem modificado. Naquele momento, pediu perdão e jurou fidelidade ao seu senhor.

Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Venceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 935, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Venceslau retirou-se para a capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
Mãe e filho, porém, não tiveram tempo de saborear o poder e o trono roubado de Venceslau, pois em poucos dias Draomira teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pelo imperador Oton I.

O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então, passou a ser cultuado como santo. A Hungria, a Polônia e a Boêmia têm em são Venceslau seu protetor e padroeiro. Mais tarde, no século XVIII, a Igreja inscreveu são Venceslau no calendário litúrgico, marcando o dia 28 de setembro para a sua festa.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

http://arquisp.org.br/

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

“A Minha Igreja”

Editora Cléofas

“A Minha Igreja”

Como a Igreja gloriosa é a consumação do Plano de Deus para a humanidade, nada mais importante do que conhecê-la, amá-la e servi-la com todas as nossas forças…

Com essas palavras Jesus se dirigiu a Pedro ao confiar-lhe o mandato de governar a Sua Igreja, deixando claro que a Igreja é “propriedade” Dele.

Na verdade, a Igreja é, por desejo de Deus, o próprio Corpo do Senhor. Ele a quis como o Seu Corpo Místico, constituído como o “Sacramento universal da salvação da humanidade” (LG, 48), isto é, o meio escolhido por Deus para salvar a todos.

Ela é o prolongamento da Encarnação de Jesus no meio dos homens, para formar, Nele, a grande família dos filhos de Deus. “A Igreja é a trajetória do Cristo através dos séculos”, como disse Denis Bourgerie. Ou ainda, “a Igreja é o Corpo do Senhor, e o ostensório do Seu Coração”, como disse Maurice Zundel. Bossuet preferiu dizer que: “A Igreja é Jesus Cristo derramado e comunicado a toda a terra”. Tudo pode ser resumido na palavra de um grande Padre do primeiro século, Santo Inácio de Antioquia (†110), ao dizer que: “Onde está o Cristo Jesus está a Igreja Católica”.

O pecado, desde a origem, dispersou a humanidade, quebrou a unidade e a comunhão dos homens com Deus, rompeu o belo plano de amor que o paraíso terrestre nos mostra.

Deus Pai nos criou para Si, para que fôssemos a Sua família, destinados a participar da Sua comunhão íntima e desfrutar Sua vida bem-aventurada. O pecado – a mais triste realidade – rompeu esse belo Plano de amor e “dispersou” os filhos de Deus, dilacerou a Sua família e feriu o próprio Deus. Por Jesus e pela Igreja, o Pai quis então refazer Sua obra e trazer de volta os seus filhos para Sua Comunhão. É nesse sentido que o Catecismo da Igreja Católica afirma que: “A convocação da Igreja é por assim dizer a reação de Deus ao caos provocado pelo pecado” (CIC, §761).

O Catecismo, já no seu início, nos ensina esta grande verdade:

“Deus, infinitamente Perfeito e bem-aventurado em si mesmo, em um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar de sua vida bem-aventurada. Eis por que, desde sempre e em todo lugar, está perto do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-lo, a conhecê-lo e a amá-lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família, a Igreja” (CIC, §1).

Esse primeiro parágrafo do Catecismo contém, em síntese, a História da salvação. Deus criou a humanidade como a “sua família”; mas o pecado dispersou os seus filhos; e agora Deus os reúne novamente pela Igreja, o próprio Corpo de Jesus, enviado aos homens. É nesse contexto que sobressai toda a realidade e importância da Igreja – a família de Deus.

E o Catecismo, ainda no primeiro parágrafo, explica como Deus refaz a sua família:

“Faz isto através do Filho, que enviou como Redentor e Salvador quando os tempos se cumpriram. Nele e por Ele, chama os homens a se tornarem, no Espírito Santo, seus filhos adotivos, e portanto os herdeiros da sua vida bem- -aventurada” (CIC, §9).

É preciso analisar essas palavras com muita atenção. É pelo Filho que o Pai refaz a comunhão da humanidade consigo. O Filho se faz a Igreja (Corpo Místico de Cristo). Pelo Batismo entramos nesse Corpo, e pelo Espírito Santo nos tornamos filhos adotivos e, como consequência, herdeiros, de novo, da vida bem-aventurada de Deus, que o pecado havia cancelado. Assim, voltaremos ao Paraíso. Esta é a gloriosa história da nossa salvação que se completará pela Igreja, quando ela estiver plenamente glorificada em Deus. É por isso que Santo Agostinho dizia que: “A Igreja é o mundo reconciliado”.

Como a Igreja gloriosa é a consumação do Plano de Deus para a humanidade, nada mais importante do que conhecê-la, amá-la e servi-la com todas as nossas forças.

Quando Jesus a instituiu sobre Pedro e os Apóstolos, deixou claro que ela lhe pertence:

“Sobre esta Pedra edificarei a MINHA Igreja” (Mt 16,18).

Ela é a Esposa de Cristo, que ele ama com um amor eterno. Por ela sofreu a paixão e derramou o seu sangue. Ele a ama como um Esposo apaixonado:

“Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo, para apresentá-la a si mesmo toda glorificada, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5, 25-27).

Essas palavras expressam o amor profundo de Jesus para com a “sua” Igreja. Esse amor é tão grande e tão fundamental, que Deus quis que cada casal na terra, pelo amor mútuo, refletisse, na realidade cotidiana do matrimônio, esse amor.

É por isso que São Paulo, ao falar sobre o matrimônio aos efésios, diz que “é grande esse mistério, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja”.

A vida cotidiana do casamento nos ajuda a compreender melhor o amor de Cristo para com a sua Esposa – a Igreja – e vice-versa.

São Paulo, que entendeu profundamente essa maravilha, exortou os maridos a amarem as suas esposas, “como a seu próprio corpo” (Ef 5,28). Com isto, quer dizer também que a Igreja é o próprio Corpo de Cristo. “Quem ama a sua mulher ama a si mesmo” (v. 28). Quem ama a Igreja, ama a Cristo; é a mesma realidade.

Retirado do livro: “A Minha Igreja”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.

Fonte: https://cleofas.com.br/

Papa: o diabo sempre insinua suspeitas a fim de dividir

Antoine Mekary | ALETEIA

No Angelus deste domingo, o Papa Francisco falou sobre a raiz de tantos dos grandes males da história.

O Papa Francisco comentou no Angelus deste domingo um breve diálogo entre Jesus e o apóstolo João, em que este fala em nome de todo o grupo de discípulos (Mc 9, 38-41).

João fala de um homem que expulsava o demônio em nome do Senhor, e o impediram de fazê-lo porque não fazia parte do grupo deles.

Então o Papa recordou que Jesus convidou a não dificultar os que fazem o bem porque contribuem para a realização do plano de Deus.

“As palavras de Jesus revelam uma tentação e oferecem uma exortação. A tentação é a do fechamento. Os discípulos gostariam de impedir uma obra do bem só porque a pessoa que o fez não pertencia ao seu grupo”.

“Cada fechamento mantém à distância os que não pensam como nós. Isto – como sabemos – é a raiz de tantos dos grandes males da história: do absolutismo que muitas vezes gerou ditaduras e de tanta violência contra aqueles que são diferentes”

Divisor

O Papa Francisco colocou a questão em relação à Igreja recordando a todos “precisamos estar vigilantes também quanto ao fechamento na Igreja”. Ele disse que “o diabo, que é o divisor – é isso que a palavra “diabo” significa – sempre insinua suspeitas a fim de dividir e excluir. Ele tenta com astúcia, e pode acontecer como com aqueles discípulos, que chegam ao ponto de excluir até mesmo os que expulsaram o próprio diabo!”

“Às vezes nós também, em vez de sermos comunidades humildes e abertas, podemos dar a impressão de sermos ‘os melhores da classe’ e manter os outros à distância; em vez de tentar caminhar com todos, podemos exibir nossa ‘licença de crentes’ para julgar e excluir”

“Peçamos a graça – continuou o Santo Padre – de superar a tentação de julgar e catalogar, e que Deus nos preserve da mentalidade do ‘nicho’, da mentalidade de nos guardarmos ciosamente no pequeno grupo dos que se consideram bons. O Espírito Santo não quer fechamentos; ele quer abertura, comunidades acolhedoras onde haja lugar para todos”.

O Papa destacou também a severidade de Jesus ao exortar contra o julgamento impróprio afirmando que “o risco é ser inflexível para com os outros e indulgente para com nós mesmos”. E que “Jesus nos exorta a não compactuar com o mal”.

“Se alguma coisa em ti é motivo de escândalo, corte-a! Jesus é radical, exigente, mas para nosso bem, como um bom médico. Cada corte, cada poda, é para crescer melhor e dar frutos no amor”

Então perguntemo-nos: o que há em mim que é contrário ao Evangelho? O que, concretamente, Jesus quer que eu corte em minha vida?

(Com Vatican News)

Fonte: https://pt.aleteia.org/

O Poder da Mediação

Guadium Press
A Liturgia deste domingo vem sublinhar um princípio muito importante e, por vezes, esquecido ou desvirtuado: o da mediação.

Redação (26/09/2021 14:26Gaudium Press) Durante a passagem do povo eleito pelo deserto, Deus outorgou a alguns anciãos uma participação no espírito que Moisés possuía (Cf. Num 11, 25). Entretanto, a dois outros homens, Eldad e Medad, embora não próximos dos listados por Moisés, encontrando-se no acampamento, também conferiu-lhes esse mesmo dom, o de profetizar.

Ao ser informado do ocorrido, Moisés alegrou-se, deixando que eles continuassem seu ministério recém dado por Deus (Cf. Num 11, 26-29).

No Evangelho nós nos deparamos com uma situação semelhante. Um homem que faz milagres em nome de Jesus sem pertencer ao Colégio Apostólico. Quando São João avisa a Nosso Senhor acerca do caso, o Divino Mestre, longe de proibi-lo que continuasse com os milagres, estimula-o, e afirma: “Quem não é contra nós é a nosso favor” (Mc 9, 10).

Ai daqueles que abusam do nome de Deus…

O princípio que a Liturgia de hoje quer frisar é a o da mediação. Cristo veio à Terra para servir de mediador entre Deus e os homens. Assim, todos os que agem conforme a sua verdadeira doutrina e invocam a sua mediação trabalham para a construção de seu Reino aqui na Terra. Portanto, Ele se coloca como um meio necessário para fazer toda boa obra.

Existe, contudo, outra verdade contida neste Evangelho. Uma ameaça àqueles que usam do nome de Jesus para ir contra os seus decretos.

Se um dos Apóstolos começasse a pregar e propagar doutrinas erradas, mas que se apresentasse como verdadeiras, argumentando como prerrogativa o ser seguidor do Mestre, seria um verdadeiro horror!

Não estaria ele fazendo de seu “cargo” junto ao Divino Mestre, – que lhe fora concedido para servir aos demais – um instrumento para destruir a Igreja ainda nascente?

Ademais, não estaria semeando a desaprovação e a confusão dentro do Corpo Místico de Cristo?

Peçamos luzes para discernir onde se encontram aqueles que usam do nome de Nosso Senhor para fazer o que Ele ordenou, sob pena de não recebermos a repreensão que consta na segunda leitura: “Condenastes o justo e o matastes” (Tg 5, 6).

Convém, pois, rogarmos o dom do discernimento para reconhecermos os mercenários do mundo, que fazem uso do cajado não para apascentar e sim para afugentar e dividir o rebanho de Cristo.

Por Jerome Sequeira Vaz

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Papa Francisco recorda cardeal Freire Falcão como “pastor apaixonado pela evangelização”

Cardeal José Freire Falcão. Foto: Arquidiocese de Brasília

Vaticano, 27 set. 21 / 09:34 am (ACI).- O papa Francisco disse ter recebido “com pesar” a notícia da morte do arcebispo emérito de Brasília (DF), cardeal José Freire Falcão. Em telegrama enviado ao arcebispo da capital federal, dom Paulo Cezar Costa, o papa recordou dom Falcão como um “pastor apaixonado pela evangelização”.

“Confio à misericórdia de Deus o amado Cardeal, recordando-me da sua preciosa colaboração nos diferentes organismos da Santa Sé e dos meus encontros com este pastor apaixonado pela evangelização. Ele era solícito em colocar os dons recebidos do Senhor ao serviço do povo de Deus e dos seus irmãos bispos sobretudo nos anos que o viram presidente da Conferência Episcopal”, disse Francisco.

Francisco também afirmou dar “graças ao Pai do Céu pelo seu ministério episcopal em que ele se prodigalizou com generosidade conduzindo pelos caminhos do Evangelho o povo que lhe fora confiado, com o mesmo zelo com que realizara os seus serviços precedentes”.

“Enquanto confio à materna proteção da Virgem Maria os seus doridos bem como o Senhor Arcebispo, quantos o coadjuvam no seu ministério e todos os fiéis da arquidiocese, de coração lhes concedo extensiva aos participantes nas exéquias confortadora bênção apostólica”, concluiu o telegrama.

O cardeal José Freire Falcão morreu na noite de domingo, 26 de setembro, aos 95 anos, de covid-19. Ele estava internado desde o dia 17 de setembro, quando a doença foi diagnosticada. No dia 24, teve uma piora em seu quadro respiratório e renal e precisou ser entubado. Ainda não há informações sobre o velório.

Fonte: https://www.acidigital.com/

O CARDEAL JOSÉ FREIRE FALCÃO, ARCEBISPO EMÉRITO DE BRASÍLIA, FALECE VÍTIMA DE COVID-19 AOS 95 ANOS

CNBB

O arcebispo emérito de Brasília (DF), cardeal José Freire Falcão, internado desde o  dia 17 de setembro, como medida preventiva, após testado positivo para o Covid-19, faleceu na noite deste domingo (26). O cardeal completaria 96 anos em 23 de outubro.

Internado no hospital Santa Lúcia, em Brasília (DF), dom Falcão teve uma piora em seu quadro de saúde na madrugada do dia 24 de setembro,  com complicações respiratórias e renais, sendo necessária uma entubação para dar um conforto maior à sua respiração.

Em nota divulgada ontem, dia 26 de setembro, a arquidiocese de Brasília expressou que sua ausência é sentida por amigos e fiéis pela marca indelével que ele deixou nas numerosas obras pastorais que ensejou durante os vinte anos que governou a Igreja Particular.

Desde o início da pandemia Covid-19 até hoje, 20 cardeais foram infectados em todo o mundo, incluindo o cardeal Freire, que é o segundo brasileiro contaminado pelo vírus. O primeiro cardeal brasileiro contaminado pela covid-19, foi dom Eusébio Oscar Scheid, que faleceu em janeiro de 2021.

“Pedimos ao povo de Deus que, através da suas orações, entregue esse bom pastor ao Senhor Jesus Cristo supremo pastor de nossas almas”, diz informe da arquidiocese.

Informações sobre o velório e sepultamento

O corpo do cardeal e arcebispo emérito da arquidiocese de Brasília, dom José Freire Falcão, será sepultado hoje (27) na catedral metropolitana de Brasília Nossa Senhora Aparecida. A cerimônia de sepultamento terá início às 13h com a chegada do corpo de dom Falcão e, às 15h, terá a missa de corpo presente presidida pelo arcebispo de Brasília, dom Paulo Cezar.

Devido às restrições do Covid-19, o caixão estará lacrado e a cerimônia será restrita ao clero e aos familiares. O sepultamento será na cripta da catedral de Brasília e estará aberto ao público na quarta-feira, 29 de setembro, das 8h às 14h.

Dom Falcão será o terceiro bispo a ser sepultado no local, precedido de dom José Newton de Almeida Batista, primeiro arcebispo e dom Francisco de Paula Vitor que foi bispo auxiliar de Brasília.

Desde o início da pandemia Covid-19 até hoje, 20 cardeais foram infectados em todo o mundo, incluindo o cardeal Freire, que é o segundo brasileiro contaminado pelo vírus. O primeiro cardeal brasileiro contaminado pela covid-19, foi dom Eusébio Oscar Scheid, que faleceu em janeiro de 2021.

Foto: Collegiumcardinalium

Biografia e trajetória de dom José Freire Falcão 

José Freire Falcão nasceu em Ereré, no município de Pereiro (CE), em 23 de outubro de 1925, filho de Otávio Freire de Andrade e de Maria Falcão Freire.

Aos onze anos, concluiu, na cidade de Russas (CE), o quarto ano primário. Em 1938 ingressou no seminário da Prainha, em Fortaleza, ordenando-se padre na cidade de Limoeiro do Norte (CE), em 1949. Neste município, entre 1961 e 1967, foi professor de matemática e física do ginásio diocesano Padre Anchieta e do Seminário, vigário cooperador e diretor artístico da Rádio Educadora Jaguaribana.

Também em 1967, tornou-se bispo-coadjutor de Limoeiro do Norte, desempenhando as funções de assistente de movimentos de Ação Católica e assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na área litúrgica. Já no ano seguinte, participou da Conferência do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), realizado na cidade colombiana de Medelin. Como bispo de Limoeiro do Norte, dom José Falcão foi ainda membro da Comissão Episcopal de Pastoral, e presidente do Movimento de Educação de Base, o que lhe dava assento no conselho permanente da entidade.

Em 1972 foi nomeado arcebispo de Teresina. A partir de então, dom Falcão integrou também o Departamento de Vocações e Ministérios e o Departamento de Educação do CELAM, tendo sido ainda responsável pela Seção de Ecumenismo. Em 1979 participou da conferência do CELAM realizada em Puebla (México).

Em 1981 dom Falcão participou da congregação plenária da comissão para revisão do Código do Direito Canônico. Também fez parte do grupo de bispos eleitos pelo papa João Paulo II para participar da VI Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos que aconteceu no Vaticano em 1983.

No mês de março de 1984, dom José Falcão foi transferido para Brasília pelo papa João Paulo II, substituindo dom José Newton, que se aposentara. Na ocasião, declarou que esperava que seu relacionamento com o governo federal fosse tão bom como o que tivera com o governo do Piauí. Em maio de 1988 foi nomeado cardeal pelo Papa João Paulo II, juntamente com dom Lucas Moreira Neves, arcebispo de Salvador e primaz do Brasil. A partir de sua nomeação, a capital brasileira foi elevada ao patamar de sé cardinalícia.

Sua posse com cardeal foi formalizada no dia 28 de junho de 1988, quando recebeu o barrete cardinalício. Em fevereiro de 1995, por iniciativa de dom Falcão, foi fundado o Centro de Estudos Filosóficos e Teológicos de Brasília, que iniciou no mesmo ano o curso de filosofia e em 1997, o de teologia. Em 1996, deixou a diretoria da OASSAB (Obras de Assistência e de Serviço Social da Arquidiocese de Brasília), cargo que ocupava desde 1984.

Em 2004, dom José Freire Falcão atingiu os 75 anos, deixando o comando da arquidiocese de Brasília, onde foi substituído por dom João Brás de Aviz. Tornando-se, obteve o título de arcebispo emérito da arquidiocese. No ano seguinte, compareceu ao funeral do papa João Paulo II e participou – com outros três cardeais brasileiros – do conclave que elegeu o papa Bento XVI.

Em agosto de 2009, foi homenageado pela CNBB, no contexto de comemoração dos 60 anos de sua ordenação sacerdotal, e em outubro de 2012, foi homenageado pelo Centro de Estudos Filosóficos e Teológicos de Brasília, quando da inauguração da biblioteca que ganhou o seu nome. Em 2013, no entanto, já contando 87 anos, não pode participar – como eleitor – do conclave que escolheu o papa Francisco, após a renúncia de Bento XVI.

Dom José Freire Falcão participou da missa celebrada pelo papa Francisco em ação de graças pela canonização do padre Anchieta – no dia 24 de abril de 2014 – junto aos cardeais brasileiros Raimundo Damasceno Assis, Odilo Scherer, João Braz de Aviz e Cláudio Hummes.

Exerceu também funções jornalísticas, escrevendo artigos mensais para o Jornal do Brasil e Correio Brasiliense, e artigos semanais para o boletim litúrgico da arquidiocese de Brasília, “O Povo de Deus”. Publicou o livro A vida e o pontificado de João Paulo II – anotações de um curso (2008).

O cardeal dom José Freire Falcão foi o segundo arcebispo de Brasília, ficando à frente da arquidiocese entre 1984 e 2004, quando se aposentou.

Nota de Condolências da CNBB pelo falecimento do

Cardeal Dom José Freire Falcão


Brasília-DF, 26 de setembro de 2021

Estimado irmão, Dom Paulo Cezar Costa,

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta seu pesar pelo falecimento do Cardeal Dom José Freire Falcão, arcebispo emérito da arquidiocese de Brasília (DF), neste domingo, 26 de setembro.

Agradecemos a Deus a contribuição que o Cardeal deu à conferência episcopal do Brasil, servindo-lhe como assessor  na área litúrgica e também estando à frente, como presidente, do Movimento de Educação de Base (MEB).

Segundo bispo dessa Igreja Particular no Distrito Federal, dom José ampliou o número de padres e de paróquias do Distrito Federal, preparou a recepção ao Papa em 1991, criou a Casa do Clero e estimulou os movimentos eclesiais, entre outras coisas. Sempre fiel ao seu lema episcopal, “In humilitate servire” (“Servir na humildade”), descansa agora junto ao Pai. 

Nossa solidariedade ao senhor, aos familiares, amigos e todo o povo de Deus na Arquidiocese de Brasília, onde esteve a serviço por mais de 20 anos como pastor.

Receba nosso abraço e nossas orações pelo descanso eterno do Cardeal José Freire Falcão.

Em Cristo,

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF