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sábado, 18 de janeiro de 2020

Santa Margarida da Hungria, mediadora da tranquilidade e da paz

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Jan. 20 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra neste dia 18 de janeiro Santa Margarida da Hungria, mediadora da tranquilidade e da paz.

Nasceu em um família de santos. Foi filha do rei Bela IV e de Maria Láscaris, filha do imperador de Constantinopla. Em 1242, antes de nascer, foi oferecida a Deus pela libertação da Hungria dos tártaros.
Quando tinha apenas três anos, foi confiada às religiosas dominicanas de Veszprém e, aos doze anos, foi para o novo mosteiro edificado por seu pai, o rei, em uma ilha do Danúbio, perto de Budapeste, onde fez a profissão pelas mãos de frei Humberto de Romans.
Tomando consciência de sua extraordinária missão, a jovem princesa se dedicou com heroico fervor a percorrer o caminho da perfeição. A ascese conventual do silêncio, da solidão, da oração e da penitência se harmonizaram com um ardoroso zelo pela paz, um grande valor para denunciar as injustiças e uma grande cordialidade com suas companheiras, às quais servia com alegria nos mais humildes serviços.
Sua vida de piedade se qualificava pela devoção ao Espírito Santo, a Jesus crucificado, à Eucaristia e a Maria.
Morreu com apenas 28 anos, nesse mosteiro, em 18 de janeiro de 1270 e seu corpo permaneceu sepultado neste local até 1526. Depois de diversas vicissitudes, suas relíquias foram colocadas na igreja das clarissas de Bratislava (1618), mas desapareceram com a extinção do mosteiro em 1782.
No dia 19 de novembro de 1943, Pio XII a invocava em sua canonização como mediadora “de tranquilidade e de paz fundadas na justiça e na caridade em Cristo, não apenas para sua pátria, mas para todo o mundo”.
ACI Digital

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Vaticano concede "nihil obstat" para o início da causa de beatificação de jovem brasileiro

Marcelo Henrique Câmara / Foto: Arquidiocese de Florianópolis
FLORIANÓPOLIS, 10 Jan. 20 / 12:00 pm (ACI).- A Congregação para as Causas dos Santos concedeu o “nihil obstat” (nada obsta) para o processo de beatificação do jovem brasileiro Marcelo Henrique Câmara, que terá início em março deste ano.
Segundo a Arquidiocese de Florianópolis, o arcebispo local, Dom Wilson Tadeu Jönck, dará início ao processo de beatificação de Marcelo Henrique Câmara, no dia 8 de março de 2020, com sessão solene de instalação do Tribunal Arquidiocesano para a investigação da causa, no Santuário Sagrado Coração de Jesus, na paróquia dos Ingleses.
A Santa Missa está prevista para as 15h, seguida da Primeira Sessão do Tribunal. Neste Santuário, onde Marcelo Câmara serviu como catequista e ministro extraordinário da Sagrada Comunhão, também ficarão sepultados os restos mortais do Servo de Deus.
Caberá ao Tribunal Diocesano verificar a consistência da santidade do jovem Marcelo. Para tal, serão coletados depoimentos e testemunhos acerca de como ele exerceu em grau exemplar as virtudes cristãs; serão analisados os seus escritos e suas palestras já devidamente transcritas; e será averiguada a sua história enquanto jovem e cristão que viveu de modo fiel o seguimento de Cristo.
Com o início do processo, Marcelo Câmara se torna o primeiro candidato a ser declarado santo nascido na Ilha de Santa Catarina.
“No começo deste terceiro milênio, em meio aos desafios de um mundo altamente secularizado, Marcelo nos confirma que a santidade é possível, e é um chamado para todos os estados de vida. É possível ser jovem, e ser santo. Mais que isto, é preciso!”, declarou o postulador da causa, Padre Vitor Feller.
Breve biografia
O jovem leigo Marcelo Henrique Câmara nasceu em 26 de junho de 1979, em Florianópolis (SC). Formou-se em Direito e foi promotor de Justiça no estado catarinense e membro do Opus Dei. Faleceu aos 28 anos, 20 de março de 2008, devido a um câncer.
De acordo com a Arquidiocese de Florianópolis, após intensa conversão em um retiro promovido pelo Movimento de Emaús, Marcelo buscou se santificar na vida cotidiana, ordinária, em meio às realidades temporais, celebrando as alegrias e carregando as cruzes da sua existência, tornando-se um verdadeiro apóstolo da juventude, sobretudo em meio aos grupos de jovens desse movimento.
Participava da vida paroquial na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro dos Ingleses, onde era catequista de adultos e ministro extraordinário da Sagrada Comunhão.
Dedicou-se ao máximo aos estudos e pesquisas no curso de Direito e, depois, no ensino, como professor titular no IES e professor substituto na Universidade Federal de Santa Catarina.
Mesmo em meio à doença, estudou com afinco para se tornar promotor de justiça, cargo que exerceu por um ano com profissionalismo ético e dedicação evangélica.
Identificou-se com o sofrimento redentor de Cristo no oferecimento da sua enfermidade (leucemia), vivida com alegria e paz cristã, durante quatro anos, em consonância com os ensinamentos de São Josemaria Escriva, fundador do Opus Dei.
A biografia deste jovem é contada no livro “No Caminho da Santidade: a vida de Marcelo Câmara, um Promotor de Justiça”, que pode ser adquirido AQUI.
Mais informações sobre Marcelo Henrique Câmara e seu processo de beatificação também podem ser acessadas no site marcelocamara.org.br.
ACI Digital

Santo Antão, ilustre pai dos monges cristãos

REDAÇÃO CENTRAL, 17 Jan. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 17 de janeiro, celebra-se a festa de Santo Antão, também conhecido como Santo Antônio Abade, ilustre pai dos monges cristãos e modelo de espiritualidade ascética.

Seu nome significa “florescente". Nasceu no Egito, por volta do ano 250, de pais camponeses e ricos. Em uma Missa, ressoaram nele as palavras de Jesus: “Se quer ser perfeito, vai, vende tudo o que tem e dá aos pobres”.
Quando seus pais morreram, tinha cerca de 20 anos. Repartiu seus bens entre os pobres e foi fazer penitência no deserto. Ali, passou a ter uma vida de eremita e, mais tarde, viveu junto a um cemitério, refletindo neste tempo sobre a vida de Jesus, que venceu a morte.
Fazia trabalho manual pois tinha ouvido que "o que não quer trabalhar não tem direito de comer" (2Ts 3,10). "Do que recebia guardava algo para sua manutenção e o resto dava aos pobres”, afirma Santo Atanásio na biografia que escreveu sobre o santo.
Organizou comunidades de oração e trabalho. Entretanto, optou, novamente, por ir para o deserto, onde integrou sua vida solitária com a direção e organização de um grupo de eremitas que se encontravam nessa área.
Assim, Santo Antão se tornou um dos iniciadores das comunidades de monges na história do cristianismo, que logo foram se expandindo por todo o mundo e que seguem existindo atualmente.
Junto com o Bispo Santo Atanásio, defendeu a fé contra o arianismo, uma heresia que negava a divindade de Jesus Cristo. Além disso, segundo São Jerônimo, o abade Santo Antão foi amigo de São Paulo, o eremita.
“Orava constantemente, tendo aprendido que devemos orar em privado sem cessar. Além disso, estava tão atento à leitura da Sagrada Escritura, que nada se lhe escapava: retinha tudo, e assim sua memória lhe servia de livros”, destaca Santo Atanásio.
“Todos os aldeões e os monges com os quais estava unido viram que classe de homem era ele e o chamavam ‘o amigo de Deus’, amando-o como filho ou irmão”, acrescenta.
Santo Antão partiu para a Casa do Pai por volta do ano 356, no monte Colzim, perto do Mar Vermelho. É considerado também padroeiro dos tecelões de cestas, fabricantes de pincéis, cemitérios e açougueiros.
ACI Didital

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

São Marcelo, Papa

REDAÇÃO CENTRAL, 16 Jan. 20 / 05:00 am (ACI).- Na série de Pontífices, o Papa Marcelo ocupa a posição número 30. Foi o Vigário de Cristo na terra durante um ano: de 308 a 309. Era um dos mais corajosos sacerdotes de Roma na terrível perseguição de Diocleciano nos anos 303 a 305,

Incentivava todos a permanecerem fiéis ao cristianismo embora os martirizassem. Eleito Sumo Pontífice, dedicou-se a reorganizar a Igreja que estava muito desorganizada, por já tinha 4 anos que o último Pontífice, São Marcelino, havia morrido.
Era um homem de caráter enérgico, embora moderado, e se dedicou a voltar a edificar os templos destruídos na perseguição anterior. Dividiu Roma em 25 setores e nomeou um presbítero ou pároco a frente de cada um.
Muitos cristãos tinham renegado a fé, por medo na última perseguição, mas desejavam voltar a pertencer á Igreja.
O Papa Marcelo, apoiado pelos melhores sábios da Igreja, decretou que aqueles que desejavam voltar à Igreja tinham que fazer algumas penitências por ter renegado a fé durante a perseguição.
Muitos aceitaram a decisão do Pontífice, mas alguns promoveram tumultos contra ele e até mesmo o acusaram diante do Imperador Maxêncio, o qual, abusando de seu poder que não lhe permitia interferir nos assuntos internos da religião, expulsou o Pontífice de Roma.
Segundo o “Livro Pontifical”, o Papa Marcelo se hospedou na cada de uma leiga muito piedosa de nome Marcela e, deste local, seguiu dirigindo os cristãos.
Ao ficar sabendo disse, o Imperador obrigou o Pontífice a realizar trabalhos forçados nas cavalarias e estábulos imperiais que foram transferidos a esta zona.
O Papa faleceu no ano 309.
ACI Digital

14/01/2020 - São Félix de Nola, mártir

REDAÇÃO CENTRAL, 14 Jan. 20 / 05:00 am (ACI).- São Félix de Nola foi um bispo romano que sofreu as perseguições desencadeadas pelos imperadores Décio e Valeriano, por isso é venerado como confessor da fé e mártir.

O pouco que se conhece deste santo é a partir de biografia elaborada no final do século IV pelo Bispo de Nola, São Paulino, que o teve como seu santo protetor. Também escreveram sobre ele Beda, Santo Agostinho e Gregório Turonense.
A partir desta informação, sabe-se que nasceu em Nola (hoje território da Itália), no século III, e foi filho de um nobre sírio. Abraçou o serviço apostólico desde muito jovem, distribuiu sua herança entre os pobres quando seu pai morreu e, em seguida, foi ordenado sacerdote pelo Bispo de Nola na época, São Máximo.
Durante as perseguições de cristãos, foi preso e, segundo contam, libertado por um anjo.
Tendo escapado da fúria desencadeada pelo imperador Décio, Félix se viu novamente ameaçado, junto com toda sua comunidade, pelas disposições que o imperador Valeriano ditou contra os cristãos, entre os anos 256 e 257.
Quando o Bispo Máximo morreu, quiseram forçar Félix a ocupar a cadeira episcopal, mas ele recusou, preferindo continuar como presbítero sua missão evangelizadora.
Morreu em 14 de janeiro, acredita-se que no ano 260. Foi enterrado em Nola e seu sepulcro se tornou lugar de peregrinação. Em Roma, uma basílica lhe foi consagrada.
ACI Digital

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Santo Hilário de Poitiers, doutor da Igreja

REDAÇÃO CENTRAL, 13 Jan. 20 / 05:00 am (ACI).- “Deus só sabe ser amor, e só sabe ser Pai. E quem ama não é invejoso, e quem é Pai o é totalmente”, dizia Santo Hilário de Poitiers, doutor da Igreja e grande defensor da divindade de Cristo. Sua festa é celebrada neste dia 13 de janeiro.

Santo Hilário nasceu em Poitiers, na França, no início do século IV, em uma família rica e recebeu formação literária. Aparentemente, não se formou em um ambiente cristão. Foi batizado por volta do ano 345 e foi eleito bispo de sua cidade natal entre 353 e 354.
Sua primeira obra, “Comentário ao Evangelho de Mateus”, é o comentário mais antigo em latim que chegou até os dias de hoje sobre este Evangelho. No ano 356, participou como Bispo no Sínodo de Béziers, no sul da França.
Esta reunião foi chamada pelo próprio santo como “o sínodo dos falsos apóstolos”, porque a assembleia estava dominada por bispos filoarianos, que negavam a divindade de Jesus Cristo.
Estes “falsos apóstolos” solicitaram ao imperador Constâncio que o Bispo de Poitiers fosse condenado ao exílio. Assim, Hilário teve que abandonar a Gália para ir viver na Frígia, atual Turquia, onde se inseriu em um contexto religioso dominado pelo arianismo.
Desta maneira e buscando o restabelecimento da unidade da Igreja, redigiu sua obra dogmática mais importante e conhecida como “De Trinitate” (sobre a Trindade), a qual defende a doutrina do Concílio de Niceia e demonstra que as Sagradas Escrituras testemunham claramente a divindade do Filho.
No ano 360 ou 361, Santo Hilário regressou do exílio para sua terra e, no Sínodo realizado em Paris por volta desses mesmos anos, retomou-se a linguagem do Concílio de Niceia.
Nos últimos anos de sua vida, elaborou os “Tratados sobre os Salmos”, um comentário a 58 salmos. O santo vê em todos os salmos a transparência do mistério de Cristo e de seu Corpo, que é a Igreja.
Pariu para a Casa do Pai no ano 367. Em 1851, o Beato Pio IX o proclamou Doutor da Igreja.
“Fazei, Senhor – reza Hilário, movido pela inspiração – que me mantenha sempre fiel ao que professei no símbolo de minha regeneração, quando fui batizado no Pai, no Filho e no Espírito Santo. Que eu vos adore, Pai nosso, e junto a vós, o vosso Filho; que seja merecedor do vosso Espírito Santo, que procede de vós através do vosso Unigênito… Amém” (“De Trinitate” 12, 57).
ACI Digital

domingo, 12 de janeiro de 2020

O Papa: batizar desde criança, para crescer com a força do Espírito Santo

VaticanNews
A criança sai do Batismo com a força do Espírito Santo dentro de si: “o Espírito que a defenderá, a ajudará durante toda a vida. Por isso é tão importante batizá-las desde crianças, para que cresçam com a força do Espírito Santo”, disse o Papa Francisco na missa este domingo (12/01), festa do Batismo do Senhor.

Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano.

Batizar um filho é um ato de justiça, para ele. E por qual motivo? Porque nós no Batismo lhe damos um tesouro, nós no Batismo lhe damos um penhor: o Espírito Santo. Foi o que disse o Papa Francisco na missa na manhã deste domingo (12/01), festa do Batismo do Senhor, celebrada na esplêndida moldura da Capela Sistina, com o rito do Batismo das crianças.

Batizado de 32 recém-nascidos: 15 meninas e 17 meninos

De fato, como se dá habitualmente todos os anos nesta festa litúrgica que encerra o período do Natal, este ano o Santo Padre batizou 32 crianças: 15 meninas e 17 meninos.
Como Jesus foi batizar-se, assim também vocês trouxeram seus filhos para o Batismo, disse o Papa dirigindo-se aos pais.
Já no início da celebração, o diálogo de Francisco com os pais, padrinhos e madrinhas, com as perguntas próprias do rito do Batismo, e antes do sacramento, a renovação dos compromissos batismais.

Crescer com a luz do Espírito Santo

A criança sai do Batismo com a força do Espírito Santo dentro de si: “o Espírito que a defenderá, a ajudará durante toda a vida. Por isso é tão importante batizá-las desde crianças, para que cresçam com a força do Espírito Santo”, disse o Pontífice na homilia da celebração.
Está é a mensagem que eu gostaria de dar hoje a vocês, frisou Francisco. Vocês trazem seus filhos hoje, a fim de que tenham dentro o Espírito Santo. E cuidem para que “cresçam com a luz, com a força do Espírito Santo, através da catequese, da ajuda, do ensinamento, dos exemplos que vocês darão em casa. Esta é a mensagem”, acrescentou.

O choro de uma criança na igreja: uma bela oração

O Pontífice lembrou ainda que as crianças não estavam habituadas a vir à capela Sistina, num ambiente fechado um pouco quente, com tantas roupas para uma festa tão bonita. A qualquer momento poderão se sentir incomodadas e começarão a chorar. Não se assustem, deixem-nas chorar e gritar, se estiver com fome, pode amamentá-las, sempre em paz, disse ainda tranquilizando assim os pais, padrinhos e familiares presentes.
“É uma coisa bonita quando uma criança chora na igreja, é uma bela oração. Façam de modo que se sintam bem e sigamos adiante.” Não se esqueçam: as crianças levam o Espírito Santo dentro de si, reiterou por fim.

Vatican News

Festa do Batismo do Senhor

+ Dom Sérgio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Concluindo o Tempo do Natal, a Igreja celebra a festa do Batismo do Senhor. O Evangelho segundo Mateus, hoje proclamado, narra o fato que motiva esta festa litúrgica. Trata-se de um momento decisivo da manifestação de Jesus Cristo ao mundo, como Filho de Deus Salvador e Messias-Servo. Embora o testemunho de João Batista a respeito de Jesus fosse muito importante, o Evangelho enfatiza o testemunho maior do Espírito e do Pai, revelando quem é Jesus Cristo.
Neste Tempo de Natal, podemos afirmar que no Batismo do Senhor ocorre um prolongamento da Epifania, há pouco celebrada, isto é, uma espécie de “segunda Epifania”, despertando em nós a fé em Jesus Cristo. Os dois momentos de manifestação de Jesus Cristo como Salvador são marcados pela simplicidade, assumindo ele inteiramente a nossa condição humana. No nascimento, através da fragilidade de uma criança envolta em faixas e deitada na humilde manjedoura; no Batismo, ao se colocar no meio do povo pecador que se aproximava de João Batista em busca de conversão.
Em Jesus Cristo, cumpre-se plenamente a profecia de Isaías sobre o “Servo” eleito e amado por Deus, no qual repousa o Espírito. Meditamos, hoje, o primeiro dentre os quatro cânticos de Isaías a respeito do Servo de Javé e de sua missão. O que Isaías anuncia aplica-se a Jesus, segundo o relato do Evangelho: “Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minha alma; pus meu espírito sobre ele” (Is 42,1).
No nosso Batismo, o amor do Pai também se faz sentir, acolhendo a cada um de nós como seu “filho amado”. O Batismo cristão é oferecido a todos e não apenas ao povo da Antiga Aliança. O apóstolo Pedro reconhece que “Deus não faz distinção entre as pessoas” (At 10,34). Por isso, os que clamam a Deus como Pai querido são chamados a reconhecer e a tratar a todos como irmãos.
Aproveitemos esta festa litúrgica para agradecer a Deus a graça do Batismo recebido e para refletir a respeito de nossa vida batismal, a ser vivida com maior empenho durante este ano, através da participação na Igreja e do testemunho cristão cotidiano. Valorizar o Batismo implica também em ajudar os que não são batizados a acolherem a graça do Batismo e motivar os pais a batizarem seus filhos. É necessário dar maior atenção aos que receberam o batismo, mas não seguem a Cristo, nem participam da vida da Igreja. É cada vez mais importante, em nossos dias, testemunhar a fé em Cristo, com simplicidade e coragem, buscando sempre com a graça de Deus.
Arquidiocese de Brasília / O Povo de Deus

Batismo do Senhor


REDAÇÃO CENTRAL, 12 Jan. 20 / 05:00 am (ACI).- “Quando o Salvador é lavado, todas as águas ficam puras para o nosso batismo; a fonte é purificada para que a graça batismal seja concedida aos povos que virão depois”, disse São Máximo de Turim no século V ao se referir ao Batismo do Senhor, que é celebrado neste domingo.
Com o Batismo do Senhor é concluído o tempo do Natal e a Igreja nos convida a olhar a humildade de Jesus que se converte em uma epifania (manifestação) da Santíssima Trindade.
“João batiza e Jesus se aproxima; talvez para santificar igualmente aquele que o batiza e, sem dúvida, para sepultar nas águas o velho Adão. Antes de nós, e por nossa causa, ele que é Espírito e carne santificou as águas do Jordão, para assim nos iniciar nos sacramentos mediante o Espírito e a água”, manifestou São Gregório Nazianzeno em um de seus sermões.
“O Espírito, acorrendo àquele que lhe é igual, dá testemunho da sua divindade. Vem do céu uma voz, pois também vinha do céu aquele de quem se dava testemunho”, acrescentou o santo.
Evangelho: Mt 3,13-17
Naquele tempo, Jesus veio da Galileia para o rio Jordão, a fim de se encontrar com João e ser batizado por ele. Mas João protestou, dizendo: “Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”
Jesus, porém, respondeu-lhe: “Por enquanto deixa como está, porque nós devemos cumprir toda a justiça!” E João concordou. Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água. Então o céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo pousar sobre ele.
E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado”.

ACI Digital

sábado, 11 de janeiro de 2020

São Tomás de Cori, sacerdote franciscano

REDAÇÃO CENTRAL, 11 Jan. 20 / 05:00 am (ACI).- São Tomás de Cori foi um sacerdote italiano da ordem franciscana conhecido por seu estilo claro e simples de pregar. Passou a maior parte de sua vida religiosa dedicado à oração, centrada na celebração e contemplação da Eucaristia.

Em sua Missa de canonização, São João Paulo II se referiu a ele da seguinte forma: “foi imagem viva do Bom Pastor. Como guia amoroso, soube conduzir para as pastagens da fé os irmãos confiados aos seus cuidados, animado sempre pelo ideal franciscano”.
Nasceu em Cori, Itália, em 4 de junho de 1655. Aos 14 anos, ficou órfão e sob os cuidados de suas duas irmãs.
Quando conseguiu um modo de vida decoroso para as duas, ingressou na ordem franciscana aos 22 anos. Tomou o hábito como clérigo em 7 de fevereiro de 1677, sob o nome Tomás, e fez sua profissão no ano seguinte, em 8 de fevereiro.
Após a profissão e finalizados os estudos de Teologia, foi ordenado sacerdote em 1683. Foi nomeado imediatamente vice-mestre de noviços no convento da Santíssima Trindade, de Orvieto.
Seu nome está ligado principalmente aos retiros na Ordem Franciscana. As Constituições atuais desses retiros, escritos por ele, lhe custaram vinte anos de estudo, oração e sacrifícios.
Sua fama de santidade fez com que muitos religiosos e cristãos leigos fossem lhe pedir conselhos. Sua pregação era de uma clareza e simplicidade que comovia os corações daqueles que iam escutá-lo e se viam impulsionados a se reconciliar com Deus e a viver a fé intensamente.
Fez muitos milagres durante sua vida, teve o dom da profecia, frequentes êxtases, aparições do Senhor, da Virgem e de São Francisco de Assis. Lia claramente o coração dos que recorriam a ele.
Morreu depois de uma longa jornada no confessionário, em 11 de janeiro de 1729. Foi canonizado por São João Paulo II em 21 de novembro de 1999.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF