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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

MINISTÉRIO E MISSÃO!

Sou Catequista

Dom José Gislon
Bispo de Caxias do Sul (RS)

MINISTÉRIO E MISSÃO!

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Nas celebrações do Mês Vocacional, lembramos neste último domingo os nossos queridos catequistas, que exercem esse bonito e fundamental Ministério na vida da Igreja, comunidade de fé. São mães e pais de família, adultos e jovens, consagrados, consagradas, que abraçaram com amor a missão de evangelizar, de apresentar Jesus às crianças, aos jovens e adultos. Para que possam conhecê-lo, acolhê-lo e amá-lo como Mestre e Senhor de suas vidas.

Este ano, com a Carta Apostólica Antiquum Ministerium (Ministério Antigo), o nosso amado Papa Francisco instituiu o Ministério de Catequista na Igreja. É um justo reconhecimento às milhares de pessoas que prestam um serviço fundamental na evangelização. Trata-se de um verdadeiro Ministério que esteve presente na vida da Igreja, desde os primórdios da comunidade cristã. Ao longo dos séculos, este valoroso serviço de evangelização sempre contou com a disponibilidade de homens e mulheres que, obedientes à ação do Espírito Santo, dedicaram a sua vida ao serviço dos irmãos e irmãs na Igreja, comunidade de fé.

Instituindo o Ministério do Catequista, “a Igreja quis reconhecer este serviço como expressão concreta do carisma pessoal, que tanto favoreceu o exercício da sua missão evangelizadora”. Quando olhamos “para a vida de fé das primeiras comunidades cristãs”, podemos fazer memória dos milhares de catequistas que se empenharam na difusão do Evangelho. Essa bonita história, marcada por doação à missão, estimula também na realidade de hoje milhares de catequistas a colocarem seus dons e talentos a serviço do Evangelho na Igreja.

“Toda a história da evangelização destes dois milênios manifesta, com grande evidência, como foi eficaz a missão dos catequistas”. Não se pode esquecer a multidão incontável de catequistas que foram protagonistas na difusão do Evangelho, através do ensino catequético. Eram “homens e mulheres, animados pela fé”, e, graças à fidelidade ao Mestre Jesus, foram “verdadeiras testemunhas de santidade”. “Também nos nossos dias, há muitos catequistas competentes e perseverantes que estão à frente de comunidades em diferentes regiões, realizando uma missão insubstituível na transmissão e aprofundamento da fé. A longa série de Beatos, Santos e Mártires catequistas que marcaram a missão da Igreja, merece ser conhecida, pois constitui uma fonte fecunda não só para a catequese, mas também para toda a história da espiritualidade cristã”.

Minha gratidão a todos os catequistas que, mesmo diante dos desafios da pandemia, dentro do possível, continuaram ajudando as crianças, os jovens e adultos a conhecerem Jesus, através do processo de Iniciação à Vida Cristã. Confio à bondade e à misericórdia do Pai, os catequistas falecidos, especialmente aqueles que partiram neste tempo de pandemia.

Fonte: CNBB

Síndrome de Burnout ‘viraliza’ na pandemia: conheça os sintomas

Antonio Guillem | Shutterstock
Por Octavio Messias

Condição associada ao excesso de trabalho está vinculada a outros problemas de saúde mental como depressão, ansiedade e pânico.

Com o distanciamento social e o trabalho em home-office impostos a muitos pela pandemia do coronavírus, uma escalada de casos da síndrome de burnout, problema de saúde mental relacionado ao excesso de trabalho, tem preocupado especialistas. O transtorno, incluído em 2019 na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), pode desencadear de maneira psicossomática doenças como hipertensão, gastrite, dermatite, psoríase e alcoolismo. 

Segundo uma pesquisa recente da Fundação Oswaldo Cruz, que entrevistou trabalhadores essenciais do Brasil e da Espanha durante a pandemia, 47,3% deles passaram a apresentar sintomas de ansiedade e depressão a partir do isolamento social. Mais da metade deles (27,4% do total) sofre das duas condições (ansiedade e depressão, que estão associadas) ao mesmo tempo. Outros dados alarmantes são referentes ao abuso de álcool (44,3%) e a variações nos hábitos de sono (42,9%). De todos os entrevistados, 30,9% foram diagnosticados ou trataram de doenças mentais no ano anterior. 

Como identificar 

Em tempos normais, a Síndrome de Burnout, ou do esgotamento profissional, é causada pelo excesso de trabalho. No entanto, pela escassez de momentos de lazer e relaxamento, o que tem sido comum durante a pandemia, mesmo menos horas trabalhadas, especialmente em frente ao computador, têm surtido o mesmo efeito, sintomas como: 

Exaustão 

Quando você tenta dar cabo das tarefas, mas sente estafa mental ou até mesmo um esgotamento de energia. 

Negativismo

Quando o trabalho ou outros fatores associados a ele passam a despertar ansiedade, medo, tristeza, negativismo ou cinismo. Um distanciamento mental e afetivo das suas tarefas. 

Diminuição da eficiência 

Quando você não consegue mais cumprir os prazos ou realizar as mesmas tarefas, com a mesma eficiência, que costumava desempenhar. 

Principais sintomas

Isolamento

Tristeza

Pessimismo 

Baixa autoestima

Apatia e desesperança

Excesso de irritabilidade

Falta de prazer em atividades que gostava de desempenhar 

Distúrbios do sono

Dores musculares e de cabeça

Oscilações de humor

Falhas de memória

Dificuldade de concentração

Queda do sistema imunológico e maior suscetibilidade a doenças 

Falta de apetite

Agressividade

Como lidar

O primeiro passo para superar essa condição é tentar se distanciar o máximo possível do trabalho sem que isso traga prejuízos profissionais ou financeiros. E intercalar suas responsabilidades com pausas regulares, além de desempenhar atividades prazerosas, como caminhadas, viagens e socialização (ainda que por Zoom ou algum outro dispositivo). Prática de esportes, oração e meditação também ajudam a aliviar. Não deixe de manter uma alimentação equilibrada e estar sempre bem hidratado. Mais importante, talvez, seja não se cobrar tanto e respeitar os próprios limites. Se a situação estiver crítica e nada disso adiantar, deve-se procurar auxílio de um psicólogo ou psiquiatra. 

Fonte: Aleteia

Que vieste fazer na Religião?

Guadium Press
Quantos desvios, quantas misérias! Como a Igreja Católica teria menos problemas se aqueles que entraram para servi-la como clérigos e religiosos se lembrassem de que são… religiosos!

Redação (26/08/2021 09:23Gaudium Press) É muito útil empregar o meio de que se servia Santo Bernardo. Tinha sempre no coração, e muitas vezes nos lábios, esta pergunta que fazia a si mesmo: “Bernardo, Bernardo, que vieste fazer na Religião?”.

Assim todo religioso deveria dizer continuamente: deixei o mundo e todas as vantagens que ele me oferece para vir ao convento me santificar, e agora, que é que faço? Oh, como este pensamento de ter deixado o mundo para se santificar é próprio para despertar o religioso e inspirar-lhe a coragem necessária para progredir e superar os obstáculos que se encontram no seu estado!

Que o religioso diga, pois, consigo mesmo: De que me servirá ter deixado o mundo, ter-me encerrado entre quatro paredes e privado da liberdade, se, longe de me santificar, me exponho, por uma vida tíbia e relaxada, ao perigo de condenar-me?

Por Cícero Leite

Do livro “O religioso santificado”, de Santo Afonso Maria de Ligório

Fonte: https://gaudiumpress.org/



Time de futebol do Vaticano ajuda obras de caridade do Papa

Papa  (Vatican Media)

Finalmente, a camisa oficial da Representação dos Funcionários do Vaticano pode ser comprada nos Museus do Vaticano e na loja de roupas do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano. Metade dos proventos para ajudar os mais necessitados.

Vatican News

O último dia 30 de julho de 2021 foi uma data histórica para a ASD Sport, Associazione Sportiva Dilettantistica (Associação Esportiva Amadora) no Vaticano, porque um projeto muito importante para a Associação foi realizado. Finalmente, a camisa oficial da Representação dos Funcionários do Vaticano pode ser comprada nos Museus do Vaticano e na loja de roupas do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano. Tudo isso foi possível graças ao grande trabalho da diretoria da Associação, mas sobretudo graças à intuição de um dos dirigentes que, durante a pandemia de Covid-19, decidiu lançar este maravilhoso desafio, vendendo as camisetas oficiais, o agasalho de treinamento, a mochila e o boné oficiais da equipe de futebol do Vaticano e doando cerca de metade dos proventos com as vendas para as obras de caridade do Papa Francisco para ajudar os mais necessitados.

Papa recebe a camiseta do time de futebol do Vaticano
Esta fantástica iniciativa foi imediatamente recebida com muito entusiasmo. A primeira pessoa a receber a camiseta personalizada número 1 "Francesco" como presente foi o próprio Santo Padre durante uma audiência em 23 de junho de 2021.

A entrega da camisa oficial como presente aos cardeais, bispos e diretores dos diversos departamentos da Cúria continuou e continua como um sinal de agradecimento pelo grande apoio recebido ao longo dos anos e para mostrar o desejo de continuar a atividade esportiva sob a bandeira da caridade, da amizade e da cultura do diálogo e do encontro.

Prefeito do Dicasterio para a Comunicação Paolo Ruffini recebe
a camiseta do time do Vaticano
As atividades esportivas começarão em setembro com a participação na “Partita del Cuore - Un Goal per la Pediatria” (Partida do Coração - Um Gol para a Pediatria) para levantar fundos para as enfermarias de pediatria da Fundação San Matteo e da Fundação Mondino em Pavia.

Cardeal Comastri recebe a camiseta do time vaticano
As atividades continuarão com a organização do campeonato de futebol masculino, organização do torneio feminino Bambin Gesù, a copa do Vaticano, a supercopa do Vaticano, o memorial Nicola Antognetti, o 2º memorial Roberto Di Stefano, o torneio de Paddle e finalmente a Festa das Famílias.

Boné do time vaticano

Mochila do time vaticano
Agasalho do time vaticano
Fonte: Vatican News

Supremo Tribunal da Colômbia aprova união livre de menores com adultos

Foto ilustrativa / Crédito: Jakob Owens / Unsplash
Por Walter Sánchez Silva | ACI Prensa

BOGOTÁ, 26 ago. 21 / 04:20 pm (ACI).- A Corte Suprema da Colômbia determinou que menores entre 14 e 18 anos podem tomar a “decisão livre” de casar-se civilmente ou estabelecer uma união estável, com a “vontade responsável” de formar uma família, em sentença com data de 18 de agosto. Jesús Magaña, presidente da plataforma pró-vida e pró-família Unidos por la Vida, advertiu sobre os sérios perigos contidos na decisão que autorizou a união estável e civil entre adultos e adolescentes de 14 a 18 anos sem a autorização dos pais. A sentença responde a um pedido relativo à existência ou não de uma união estável entre um jovem de 14 anos e uma mulher maior de idade, que já morreu.

Para a Corte, “os maiores de 14 anos e menores de 18 anos” podem, “conforme sua idade e maturidade”, decidir “sobre suas próprias vidas e assumir responsabilidades”. “Ninguém mais poderia ser dono de seus destinos. Assim, devem ser consideradas pessoas livres e autônomas, com a plenitude de seus direitos”, acrescenta o texto.

Em declarações à ACI Prensa em 25 de agosto, Magaña disse que “realmente vemos com grande preocupação a forma como os tribunais, neste caso o Supremo Tribunal, começam a legislar. Esse é o ponto grave: geram e inventam direitos e desconhecem a legislação existente”.

“Temos aqui uma situação delicada, que todo mundo entende facilmente: um jovem de 14 anos não tem todos os recursos, nem a maturidade psicológica, nem física, para conseguir estabelecer compromissos com opções permanentes de vida, como a fundação de uma família”, disse o líder pró-vida.

Magaña alertou que, com a sentença, “se abre também uma porta muito delicada e muito perigosa para que crianças de 14 anos possam ter relações com pessoas adultas. Eventualmente, isso poderia causar riscos de relações de pedofilia”.

Para Jesús Magaña, a sentença da Corte Suprema é uma “porta que se abre de maneira desnecessária, quando já existem consensos e legislações claras a respeito. Acho que é um desejo de libertinagem por liberdade, sem fundamento sobre o que é melhor ou mais conveniente para a pessoa”. Na sua opinião, a decisão do Supremo Tribunal reflete a falta de apoio e preocupação pelos menores, pois “eles ficam expostos a uma decisão que pode ser tomada sob pressão ou não com suficiente informação e que os afetará para o resto de suas vidas”.

Com a sentença, já não é necessária a autorização dos pais. A respeito disso, Magaña disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que “evitar nesse assunto o direito ao pátrio poder dos pais de família é algo muito grave, porque para algumas coisas o Estado a exige, pedindo que eles sejam responsáveis pelos atos de seus filhos”.

"Hoje temos que um jovem aos 14 anos que não pode dirigir, mas pode fundar uma família. Também não pode comprar uma cerveja na loja, porque é menor de idade, mas pode fundar uma família. Há muitas atividades às quais um menor de 18 anos não pode aceder, mas pode fundar uma família”, disse ele.

O presidente da Unidos por la Vida disse que a sentença que permite a união estável ou civil de menores com adultos é “uma contradição, um desatino e uma visão ideologizada por parte desses magistrados da Corte Suprema”.

Fonte: ACI Digital

O Papa: que os políticos protejam a dignidade humana das ameaças tecnológicas

O Papa na audiência aos Legisladores Católicos em 2018 | Vatican News

Encontro de Francisco com os membros da Rede Internacional de Legisladores Católicos: "Pornografia infantil, roubo de dados, falsidade das redes sociais: é necessária uma legislação atenta para orientar a evolução e aplicação da tecnologia para o bem comum".

Salvatore Cernuzio/Mariangela Jaguraba – Vatican News

O Papa Francisco recebeu, no Vaticano, nesta sexta-feira (27/08), os participantes do encontro promovido pela Rede Internacional de Legisladores Católicos, uma rede de parlamentares católicos provenientes de todo o mundo nascida, em Trumau, na Áustria, em 2010, com o patrocínio do arcebispo de Viena, cardeal Christoph Schönborn.

Existe a pandemia da Covid que "perturba" e continua causando mortes e contágios; existem distúrbios e polarizações políticas que criam desconfiança em relação aos representantes políticos, mas acima de tudo existe um desafio que questiona e torna ainda mais delicado o papel dos parlamentares, especialmente dos parlamentares católicos, que é o desafio das novas tecnologias e das ameaças à "dignidade humana". Pornografia infantil, exploração de dados pessoais, fake news: contra essas chagas é necessária uma legislação atenta e orientada ao bem comum. Este é um mandato claro e definido que o Papa Francisco confiou aos membros da Rede Internacional de Legisladores Católicos. O cardeal Christoph Schönborn esteve presente na audiência do Papa junto com o professor Alting von Geusau e e Ignatius Aphrem II, patriarca da Igreja sírio-ortodoxa.

Contra a Covid ainda há muito a ser feito

Agradecendo ao organismo o trabalho realizado nestes onze anos de acompanhamento e apoio à obra da Santa Sé nos respectivos países e na Comunidade internacional, o Papa abordou, em seu discurso, a realidade de hoje gravemente marcada pela pandemia da Covid que parece ganhar ímpeto.

Fizemos certamente progressos significativos na criação e distribuição de vacinas eficazes, mas há ainda muito trabalho a ser feito. Já foram confirmados mais de 200 milhões de casos e quatro milhões de mortos devido a esta praga terrível, que também causou tanta ruína econômica e social.

Uma boa política é indispensável para a paz social

O papel dos parlamentares é mais importante do que nunca. "Nomeados para servir o bem comum, vocês são agora chamados a colaborar, através de sua ação política, a renovar integralmente as suas comunidades e a sociedade como um todo", disse Francisco. O objetivo não é apenas "vencer o vírus" e "voltar ao status quo antes da pandemia", mas "enfrentar as causas profundas que a crise revelou e ampliou: pobreza, desigualdade social, desemprego e falta de acesso à educação".

“Irmãos e irmãs, de uma crise não se sai iguais: sairemos melhores ou piores. De uma crise não saímos sozinhos: sairemos juntos ou não conseguiremos sair.”

Não é um trabalho fácil, ainda mais numa "época de perturbação e polarização política", na qual "os parlamentares e os políticos em geral nem sempre possuem grande estima". No entanto, observou o Papa, "que chamado maior existe do que servir o bem comum e dar prioridade ao bem-estar de todos, antes do ganho pessoal"?

“Uma boa política é indispensável para a fraternidade universal e a paz social.”

O desafio das novas tecnologias

Neste contexto, um dos maiores desafios da atualidade é "a administração da tecnologia para o bem comum", ressaltou o Pontífice. Certamente, "as maravilhas da ciência e tecnologia modernas aumentaram a nossa qualidade de vida", todavia, “abandonadas a si mesmas e apenas às forças do mercado, sem as devidas orientações das assembleias legislativas e de outras autoridades públicas orientadas por um sentido de responsabilidade social, essas inovações podem ameaçar a dignidade do ser humano”.

"Não se trata de frear o progresso tecnológico", esclareceu o Papa, mas "de proteger a dignidade humana quando esta é ameaçada". Os instrumentos políticos e regulamentares permitem que os parlamentares o façam.

O Papa enumerou alguns destes ataques contra a pessoa provenientes da internet: "Penso no flagelo da pornografia infantil, na exploração de dados pessoais, nos ataques a infraestruturas importantes como hospitais, nas falsidades difundidas nas redes sociais".

“Uma legislação atenta pode e deve orientar a evolução e aplicação da tecnologia para o bem comum.”

Cidadãos responsáveis e líderes preparados

O incentivo é o de "assumir a tarefa de uma reflexão moral séria e profunda sobre os riscos e oportunidades inerentes ao progresso científico e tecnológico, para que a legislação e as normas internacionais que os regulam possam centrar-se na promoção do desenvolvimento humano integral e da paz, e não no progresso como um fim em si mesmo".

O Papa convidou os membros da Rede Internacional de Legisladores Católicos a "promoverem o espírito de solidariedade, começando das necessidades das pessoas vulneráveis e desfavorecidas". "O compromisso dos cidadãos, nas várias esferas da participação social, civil e política, é indispensável", disse ele.

"Para curar o mundo, duramente provado pela pandemia, e para construir um futuro mais inclusivo e sustentável em que a tecnologia sirva as necessidades humanas e não nos isole uns dos outros, precisamos não apenas de cidadãos responsáveis, mas também de líderes preparados e animados pelo princípio do bem comum".

Fonte: Vatican News

Santa Mônica

Pinterest
27 de agosto

SANTA MÔNICA, MÃE DE SANTO AGOSTINHO

A imagem de Santa Mônica revela muito do que foi esta grande santa. Mãe de Santo Agostinho, rezou durante trinta anos pela conversão de seu filho. Depois que ele se converteu, ele e sua mãe passaram ter maravilhosas conversas sobre a fé, de tal forma que Santo Agostinho escreveu: 'ela foi o meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus.' Vamos analisar a imagem de Santa Mônica e compreender os símbolos e ensinamentos que ela contém.

O véu de Santa Mônica

O véu de Santa Mônica simboliza o decoro e a fidelidade que ela vivia. Estando casada com um homem rude e violento, Mônica recebia diversos conselhos para se separar. Ela, porém, permaneceu fiel, rezando por seu marido chamado Patrício. Por fim, teve a graça de vê-lo convertido.

O lenço branco de Santa Mônica

O lenço branco de Santa Mônica simboliza o batismo e a fidelidade que ela teve em relação ao seu batismo. Com efeito, Santa Mônica conservou a pureza da fé batismal por toda a vida, praticando o amor cristão e a oração em seu lar e a caridade para com os pobres.

A túnica marrom de Santa Mônica

A túnica marrom de Santa Mônica simboliza sua simplicidade de vida. O marido de Santa Mônica era homem rico e influente em Tagaste, no Norte da África, onde viviam. Mônica, porém, nunca se deixou levar pela moda, pelas aparências, pela ostentação. Ao contrário, vestia-se com simplicidade, dando sempre um exemplo de modéstia e humildade.

O cajado de Santa Mônica

O cajado de Santa Mônica simboliza sua caminhada de fé e o fato de ela ser mãe de um bispo, Santo Agostinho. Sua caminhada de fé é marcada pelas demoras de Deus. No entanto, ela nunca desanimou nem se revoltou contra o Pai Celeste, sabendo, pela fé, que 'tudo concorre para o bem dos que amam a Deus'. (Romanos 8, 28)

O livro de Santa Mônica

O livro de Santa Mônica simboliza todo o ensinamento cristão que ela deu a seu marido e a seus filhos, especialmente Santo Agostinho. E santa Mônica não ensinou somente com as palavras, mas com a própria vida, com seu comportamento. Através de sua maneira de viver, de amar, de perdoar, aos poucos, os seus foram enxergando que ela vivia tudo o que ensinava.

Santa Mônica sentada sobre um tronco

Santa Mônica é representada sentada sobre um tronco. Pela folhagem pintada ao lado do tronco, vê-se que se trata de um tronco de carvalho. O carvalho, para os cristãos, é o símbolo da perseverança e da resistência, pois torna-se uma grande árvore muito resistente, que dura séculos. Alguns dizem que a cruz de Cristo era feita de carvalho. Assim, Santa Mônica sentada sobre um tronco de carvalho simboliza seus trinta anos de perseverança rezando pela conversão de seu filho e de seu marido.

Oração

'Nobilíssima Santa Mônica, rogai por todas as mães, principalmente por aquelas mães que se esquecem que ser mãe é sacrificar-se. Rogai, virtuosa Santa Mônica, para que abram-se as almas de todas as mães, para que elas enxerguem a beleza da vocação materna, a beleza do sacrifício materno. Rogai, Santa Mônica, para que todas as mães saibam abraçar com Fé o sofrimento e a dor, assumam seus filhos com coragem, como instrumento de santificação para as famílias, e para sua própria santificação. Amém.'

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

A CATEQUESE EM NOSSO TEMPO

Catequistas em Formação

Dom Antônio de Assis Ribeiro
Bispo Auxiliar de Belém do Pará (PA)

A CATEQUESE EM NOSSO TEMPO: a Exortação Apostólica “Catechesi Tradendae” (Parte 2)

O caminho que queremos percorrer refletindo sobre a catequese e suas exigências, nos convida a partir da Exortação Apostólica “Catechesi Tradendae” do Papa João Paulo II, do ano 1979, sobre a “catequese do nosso tempo”. O Concílio Ecumênico Vaticano II, uma vez que definiu processos de renovação da Igreja em seus múltiplos aspectos, também pediu da atividade catequética um forte redimensionamento.

A exortação é dirigida ao clero (bispos, padres e diáconos), a todos os fieis da Igreja e é   consequência da IV Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos celebrada em Roma, em 1977, que tratou da catequese em nosso tempo. Ao longo da Exortação o sumo Pontífice apresenta algumas convicções fundamentais que devem nutrir o dinamismo da Catequese na Igreja.

Queremos lhe apresentar neste artigo uma breve síntese desse documento ressaltando algumas ideais ou convicções mais importantes presentes ao longo dos nove capítulos desse maravilhoso documento para que lhe sirva de estímulo para lê-lo.

  1. A catequese é consequência do mandato missionário que Cristo deu aos seus discípulos de formar discípulo; é o “conjunto dos esforços envidados na Igreja para fazer discípulos, para ajudar os homens a acreditarem que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, mediante a fé, tenham a vida em Seu nome, para os educar e instruir quanto a esta vida e assim edificar o Corpo de Cristo. A Igreja nunca cessou de consagrar a tudo isto as suas energias” (1).
  2. A Exortação Apostólica sendo dirigida a toda a Igreja, teve como objetivo confirmar a solidez da fé e da vida cristã, estimulando novo vigor a novas iniciativas catequéticas, provocando a criatividade, com a requerida prudência, contribuindo para difundir nas comunidades a alegria de levar ao mundo o mistério de Cristo (cf. 4).
  3. A figura de Jesus Cristo é o personagem central da catequese. “Deseja-se acentuar, antes de mais nada, que no centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa: a Pessoa de Jesus de Nazaré, «Filho único do Pai, cheio de graça e de verdade» (Jo 1,14) que sofreu e morreu por nós, e que agora, ressuscitado, vive conosco para sempre. Este mesmo Jesus que é «o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6) e a vida cristã consiste em seguir a Cristo”. Portanto, “o objeto essencial e primordial da catequese, pois, para empregar uma expressão que São Paulo gosta de usar e que é frequente na teologia contemporânea, é «o Mistério de Cristo». Catequizar é, de certa maneira, levar alguém a perscrutar este Mistério em todas as suas dimensões: «expor à luz, diante de todos, qual seja a disposição divina, o Mistério” (5).
  4. A catequese é cristocêntrica. “A preocupação constante de todo o catequista, seja qual for o nível das suas responsabilidades na Igreja, deve ser a de fazer passar, através do seu ensino e do seu modo de comportar-se, a doutrina e a vida de Jesus Cristo”. Todos os catequistas deveriam poder aplicar a si próprios a misteriosa palavra de Jesus: «A minha doutrina não é minha, mas d’Aquele que me enviou» (Jo 7,16). Cristo é o único Mestre que nos ensina sempre, com seus silêncios, milagres, gestos, palavras, oração, atitudes para com os pobres e sofredores (cf. 8).
  5. A catequese está intimamente ligada a toda a vida e história da Igreja. O crescimento da Igreja depende da Catequese (cf. 13). Por isso foi sempre considerada “dever sagrado e um direito imprescritível”. O sacramento do batismo exige a formação necessária que permita ao batizado viver uma verdadeira vida cristã. Trata-se de um direito dos fieis (cf. 14) e, por isso, é uma tarefa prioritária que está em profunda conexão com a atividade missionária da Igreja (cf.15.18). Essa responsabilidade envolve muitos sujeitos: bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, pais, leigos catequistas, professores, comunicadores… (cf.16.62-66).
  6. Para que haja renovação da catequese é preciso certo alargamento do seu próprio conceito, uso de novos métodos, linguagem adaptada e técnica dos novos meios para a transmissão da mensagem cristã. Evite-se a improvisação, a repetição rotineira que leva à estagnação, à letargia, à paralisia. Tudo isso gera a confusão, desvios de toda espécie, ruptura (cf.17).
  7. A catequese segue o primeiro anúncio missionário, o Kerígma (cf. 18-20,25). A catequese, sendo experiência de aprofundamento das razões da nossa fé, tem algumas características específicas: deve ser sistemática; programada (não improvisada), completa (iniciação cristã integral), aberta a todas as outras componentes da vida cristã, aderente à vida, educativa (cf.21-22); estimula o engajamento na vida comunitária, no testemunho social, no dinamismo missionário (cf.24).
  8. A fonte da catequese é a Palavra de Deus, assimilada e transmitida através da Tradição. “Falar da Tradição e da Escritura como fonte da catequese é já acentuar que esta tem de ser impregnada e embebida de pensamento, espírito e atitudes bíblicas e evangélicas, mediante um contacto assíduo com os próprios textos sagrados” (27). A catequese aprofunda o sentido do credo da Igreja. O «credo do povo de Deus» traz os elementos essenciais da fé católica.
  9. Há três elementos fundamentais que não devem ser negligenciados: o conteúdo essencial da Catequese que é o mistério de Jesus Cristo: «Aquele que vós adorais sem conhecer, eu vo-lo anuncio» (At 17,23), deve ser salvaguardada a integridade desse conteúdo; o segundo aspecto é o servir-se de métodos pedagógicos adaptados, linguagem adequada aos contextos e o terceiro é o cuidado com a dimensão ecumênica da catequese estimulando os fiéis a crescerem no senso de fraternidade, unidade, respeito pela diversidade (cf. 30-33).
  10. A catequese é para todos: crianças, adolescentes, jovens, adultos, deficientes, etc. A dinâmica e os meios didáticos a serem usados na catequese deve variar de acordo com a situação existencial de cada grupo de sujeitos (cf.35-45). Os meios que podem ser usados na catequese são os mais variados possíveis de acordo com a situação desde os encontros interpessoais até o uso de meios mais sofisticados (cf. 46-47), mas também a homilia, livros catequéticos e catecismos (cf. 48-50). A catequese deve ser encarnada na realidade (inculturada) para isso os catequistas devem conhecer a cultura dos catequizandos (cf. 53-54).
  11. Num mundo profundamente marcado pela incerteza, dúvidas, descrença, indiferentismo, ideologias, etc. a catequese é chamada a promover a alegria da Fé, firmando a identidade cristã; para isso é necessário usar uma linguagem adaptada ao serviço do Credo (cf. 56-60). Muitos podem ser os lugares de promoção da catequese: na paróquia, família, escola, nas associações e nos movimento e nos Institutos de formação (cf. 67-71).
  12. O formador dos corações e promotor do crescimento espiritual dos catequizandos não é o catequista, mas é o Espírito Santo, o Mestre interior. Recordemos as palavras de Cristo: «Ele ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que eu vos disse» (Jo 14,26). E acrescenta: «Quando vier o Espírito da Verdade, ele guiar-vos-á por toda a verdade…, e anunciar-vos-á as coisas vindouras» (Jo 16,13). “A catequese, que é crescimento na fé e amadurecimento da vida cristã em ordem à sua plenitude é, por consequência, obra do Espírito Santo, obra que só Ele pode suscitar e manter na Igreja” (72).
  13. Maria “foi a primeira dos seus discípulos: primeira quanto ao tempo, porque já quando se dá o encontro no Templo Ela recebe do seu Filho adolescente lições que conserva no seu coração; e a primeira, sobretudo, em grau de profundidade porque ninguém foi assim «ensinado por Deus» (73). Maria foi, «Mãe e discípula ao mesmo tempo», dizia Santo Agostinho.

PARA REFLEXÃO PESSOAL:

  1. O que significa “catequese cristocêntrica”?
  2. Quais desafios do mundo atual dificultam a catequese?
  3. Quais são as consequências da catequese inculturada?

Fonte: CNBB

CNBB promove campanha para ajudar vítimas do terremoto no Haiti

Campanha SOS Haiti / Crédito: CNBB

REDAÇÃO CENTRAL, 25 ago. 21 / 02:41 pm (ACI).- A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está promovendo a campanha SOS Haiti, a fim de arrecadar recursos para serem enviados às pessoas atingidas pelo terremoto que assolou o país caribenho em 14 de agosto. O objetivo da iniciativa é adquirir itens de primeira necessidade para a população, como alimentos, água potável, barracas, lonas, materiais de higiene e limpeza, medicamentos, atendimento médico, transporte, combustível.

Segundo dados atualizados no domingo pelas autoridades haitianas, o tremor de magnitude 7,2 na escala Richter, deixou 2.207 mortos, 344 desaparecidos e 12.268 feridos. O balanço indica ainda que cerca de 600 mil pessoas foram diretamente afetadas pelo terremoto e precisam de ajuda humanitária.

A campanha SOS Haiti conta com a colaboração da Cáritas Brasileira, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), do Movimento de Educação de Base (MEB) e da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC).

As doações podem ser feitas até 20 de novembro por meio de contas disponibilizadas para a campanha. Todo o recurso arrecadado será destinado a Rede Cáritas Internacional presentes no Haiti, pela Cáritas Nacional e Diocesanas do Haiti.

As contas para doação são:

Caixa Econômica
Agência: 1041
Conta corrente: 1132-1
Operação: 03
CNPJ: 33.654.419/0001-16

Banco do Brasil
Agência: 0452-9
Conta corrente: 123.969-4
CNPJ: 33.654.419/0001-16

Fonte: ACI Digital

Como são escolhidos os Ministros Extraordinários da Eucaristia?

Marko Vombergar | ALETEIA

Entre os critérios estão a vida pessoal, familiar e cristã do candidato e seu compromisso com Cristo e com o próximo.

Ministros Extraordinários da Eucaristia: quem são eles e quem os escolhe? Esta indagação foi enviada por um leitor do jornal O São Paulo, da arquidiocese paulistana, ao pe. Cido Pereira, que mantém naquela importante publicação católica uma coluna de perguntas e respostas.

Eis o que o pe. Cido explicou:

Ser Ministro da Eucaristia ou Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão é um serviço confiado a homens e mulheres leigos. Eles prestam essa colaboração, em nossas comunidades, ajudando quando há uma quantidade muito grande de comunhões a serem distribuídas. Também levam Jesus sacramentado aos idosos e enfermos que estão em casa ou nos hospitais.

Como são escolhidos os Ministros Extraordinários da Eucaristia?

Na Arquidiocese de São Paulo, cada comunidade se reúne com seu pároco e decide quem possui condições para este ministério. Os critérios são a vida pessoal, familiar e cristã do candidato, seu compromisso com Cristo e com os irmãos na fé. E é bom que o tempo de ministério não passe de dois ou três anos, no máximo, para que outros tenham a oportunidade de servir à comunidade. É bom que eles também passem por um tempo de preparação, aprofundando a doutrina sobre o Santíssimo Sacramento. Não basta ser chamado: é preciso ser qualificado, e iniciar o serviço com uma linda celebração.

É claro, nem precisava dizer isso, mas eu digo: é preciso que os ministros tratem bem o povo de Deus, não se sintam empoderados e “os tais” diante da comunidade. Não há coisa mais triste e menos cristã do que humilhar publicamente um irmão ou irmã na fé.

Como você vê, meu irmão, os critérios e orientações são muitos. Em nossa Igreja em São Paulo, há um encontro solene dos ministros, no qual eles recebem o mandato ou o envio solene do arcebispo ou do bispo de cada região episcopal.

Eu concluo lembrando que o Ministro Extraordinário da Eucaristia deve colocar muito amor e respeito no exercício de seu ministério. Nunca se esqueça de que está distribuindo Jesus, o Pão da Vida, aos irmãos. Que eles comunguem o Cristo de suas mãos e vejam o Cristo presente em suas palavras, gestos e atitudes. Espero ter respondido à sua pergunta. Fique com Deus!

Fonte: Arquidiocese de São Paulo

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF