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segunda-feira, 25 de abril de 2022

Hoje é celebrada Nossa Senhora da Penha, padroeira do Espírito Santo

Nossa Senhora da Penha. Foto: Wikimedia (CC BY-SA 4.0)

REDAÇÃO CENTRAL, 25 abr. 22 / 05:00 am (ACI).- Hoje, 25 de abril, é celebrada Nossa Senhora da Penha, padroeira do Estado do Espírito Santo. A festa da Penha, em Vila Velha (ES), tem início tradicionalmente no domingo de Páscoa e culmina com a festa da padroeira, na segunda-feira após a oitava de Páscoa. Trata-se, segundo o Convento da Penha, de uma das maiores e mais antigas festas marianas do Brasil.

A primeira festa da Penha foi promovida pelo fundador do convento da Penha, frei Pedro Palácios, em 1570, poucos dias antes de morrer. O frade espanhol encomendou uma imagem de Nossa Senhora das Alegrias, que ainda está no santuário, e convidou as pessoas para a bênção.

A devoção inicial, segundo o site do Convento, era a Nossa Senhora das Alegrias, também conhecida como Nossa Senhora dos Prazeres.  Porém, “com a construção da ermida (capela) sobre o penhasco, passou-se a denominar Nossa Senhora da Penha a imagem do Altar Mor, título proveniente de penhasco (pedra), referindo-se primitivamente mais ao lugar do que a uma virtude da vida de Nossa Senhora”.

Nossa Senhora da Penha foi proclamada padroeira do Espírito Santo através da bula papal do papa Urbano VIII, em 23 de março de 1630. Mas, a bula “só foi confirmada em 26 de janeiro de 1908 após o resultado de um plebiscito realizado em todas as paróquias do Estado”, sendo o bispo responsável na época dom Fernando de Souza Monteiro.

Por fim, “a aprovação do Vaticano, após escolha dos fiéis, ocorreu em 27 de novembro de 1912”, pelo então prefeito da Congregação dos Ritos, cardeal Sebastiano Martinelli. O cardeal recordou que “desde os tempos mais remotos os fiéis cristãos da diocese do Espírito Santo acompanham com grande carinho o exercício da devoção à Santíssima Virgem Mãe de Deus, sob o título popular — da Penha, cuja imagem, pintada num quadro de madeira, foi primeiramente exposta à veneração pública no ano de 1558 e, em seguida, colocada no templo sobre um alto monte (situado à entrada do porto de Vitória), generosamente construído e dedicado à Imaculada Mãe de Deus, sob o título da Penha da Cidade da Vitória, que é a sede episcopal da célebre Diocese”.

“Por motivo dessa insigne piedade, como a diocese do Espírito Santo ainda não gozasse de um celeste patrono, o clero e o povo relembraram o decreto de Urbano VIII, de 23 de março de 1630, escolhendo a Santíssima Virgem Maria, sob o título da Penha, como sua principal protetora junto a Deus e apelam, com suplicantes votos, para que o reverendíssimo sr. dom Fernando de Souza Monteiro, bispo do Espírito Santo, consiga essa confirmação apostólica, sendo deste modo exposta ao abaixo assinado —cardeal prefeito da Sagrada Congregação dos Ritos (que), por sua autoridade constituiu e declarou a Santíssima Virgem Maria, sob o título popular – da Penha, principal padroeira de toda a diocese do Espírito Santo, no Brasil, com todos os privilégios e honras atribuídos à mesma padroeira, que competem, por direito, aos principais patronos”, acrescentou o cardeal Martinelli.

A imagem de Nossa Senhora da Penha traz consigo as cores rosa, que representa a humanidade de Maria, e o azul, sua divindade. Suas vestes inspiraram o então governador do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, a estabelecer em 1908 as mesmas cores para a bandeira do Estado.

Com o passar dos anos, a festa da Penha começou a atrair cada vez mais fiéis e hoje já é considerada a maior festa mariana do Espírito Santo e a terceira maior do Brasil, reunindo cerca de 2,5 milhões de pessoas, como na última edição de 2019.

O dia de Nossa Senhora da Penha passou a ser feriado em todos os municípios do Estado do Espírito Santo em 2019, por meio da lei estadual 11.010.

Neste ano, a festa chega à sua 452ª edição, com o tema “Saúde dos Enfermos, rogai por nós”, trecho da ladainha de Nossa Senhora. Durante todo o dia, haverá diversas missas e romarias no Convento da Penha. A programação completa pode ser acessada AQUI.

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa: construir uma cultura do encontro é um compromisso pessoal

O Papa Francisco com um grupo de estudantes da Queen's University de Belfast
(Vatican Media)

"A fé cristã é essencialmente um encontro com Jesus Cristo", ressalta o Papa, e "se realmente acreditamos em Jesus, devemos tentar nos comportar como Jesus: encontrar os outros, encontrar quem está ao nosso lado, compartilhar com eles a verdade salvífica do Evangelho".

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta segunda-feira (25/04), um grupo de estudantes da Capelania Católica Queen's University de Belfast, na Irlanda do Norte.

Os alunos se encontram em peregrinação a Roma e foram recebidos pelo Pontífice por ocasião dos cinquentas anos dessa instituição universitária.

Em seu discurso entregue aos participantes da audiência, Francisco os encoraja a "aprofundar a compreensão e apreciar a riqueza intelectual e espiritual da tradição católica, mas também, e com espírito realmente evangélico, a cultivar a cultura do encontro entre" eles "e na comunidade universitária". "A fé cristã é essencialmente um encontro com Jesus Cristo", ressalta o Papa, e "se realmente acreditamos em Jesus, devemos tentar nos comportar como Jesus: encontrar os outros, encontrar quem está ao nosso lado, compartilhar com eles a verdade salvífica do Evangelho". "Como pessoas, e especialmente como cristãos, somos feitos de tal maneira que não podemos viver, crescer e nos realizar a não ser na busca da verdade e no dom sincero de nós mesmos aos outros", frisa ainda o Papa.

"Construir uma cultura do encontro a serviço do Reino de Deus é um compromisso pessoal. Não é apenas uma questão de ver, mas de olhar; não é apenas uma questão de ouvir, mas de escutar; não é suficiente encontrar ou passar pelas pessoas, mas parar e se comprometer com elas nas coisas que realmente importam", ressalta Francisco. "É também estimulante, porque partilhamos nossa viagem com os outros, nos apoiamos reciprocamente em nossa busca pela verdade e nos esforçamos para tecer uma rede de relações que possa fazer de nossa vida em conjunto «uma verdadeira experiência de fraternidade, uma caravana de solidariedade, uma peregrinação santa»."

Francisco conclui, pedindo aos estudantes católicos irlandeses para que cada um, "à sua maneira, promova a cultura do encontro no ambiente universitário e contribua a manter vivas as nobres tradições irlandesas de hospitalidade, reconciliação, fidelidade ao Evangelho e perseverança na busca da santidade".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Marcos

S, Marcos | arquisp
25 de abril

São Marcos Evangelista

O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.

Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.

Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.

Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.

Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.

Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.

Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.

Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

domingo, 24 de abril de 2022

Meditações: 2º domingo da Páscoa

Opus Dei

Reflexão para meditar no Domingo da oitava da Páscoa. Os temas propostos são: Tomé deseja tocar nas feridas de Jesus; A misericórdia de Deus aviva a nossa fé; As feridas do Ressuscitado nos introduzem em seu amor.

O EVANGELHO da Missa de hoje, depois de relatar a primeira aparição do Senhor aos discípulos, concentra-se na figura do apóstolo Tomé, que não estava presente naquele momento anterior. Quando todos, transbordando de alegria, contaram que tinham visto o Senhor, Tomé não acreditou neles. Nem a insistência dos outros dez apóstolos, nem o testemunho das santas mulheres, nem o relato do que aconteceu aos discípulos de Emaús conseguiram fazê-lo mudar de ideia. Além disso, ele reafirma a sua descrença respondendo: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei!” (Jo 20,25).

Podemos imaginar os sentimentos conflitantes no coração de Tomé. Era um homem determinado e generoso que amava sinceramente o Senhor. Por exemplo, quando Jesus decide ir a Betânia para ressuscitar Lázaro, correndo o risco de ser capturado e condenado à morte, Tomé exorta os outros apóstolos: “Vamos nós também, para morrermos com ele” (Jo 11,16). Ou na Última Ceia, quando Jesus fala aos discípulos do céu que os esperará se seguirem seus passos, Tomé simplesmente afirma que não está entendendo: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” (Jo 14,4-5).

Tomé era um homem feliz junto a Jesus, queria segui-Lo e declarava-se disposto a compartilhar o seu destino. No entanto, não havia compreendido totalmente a grandeza da sua missão. Com a morte de Cristo, teve uma profunda crise pessoal. Mas graças aos desejos sinceros de seguir o Senhor, que sempre demonstrou, o seu coração foi capaz de acolher a luz da fé. “Apesar da sua incredulidade, temos de agradecer a Tomé, pois a ele não bastou ouvir dizer dos outros que Jesus estava vivo, e nem sequer com poder vê-Lo em carne e osso, mas quis ver dentro, tocar com a mão nas suas chagas, os sinais do seu amor (...). Precisamos ver Jesus tocando o seu amor. Só assim podemos ir ao coração da fé e, como os discípulos, encontrar uma paz e uma alegria mais fortes que qualquer dúvida”[1].

OITO DIAS depois, Jesus encontra os discípulos novamente. Desta vez, Tomé está presente. Depois da saudação inicial, o Senhor imediatamente se dirige a ele: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado” (Jo 20,27). Tomé fica maravilhado, uma explosão de alegria se desencadeia em seu coração. A sua boca pronuncia “a profissão de fé mais maravilhosa de todo o Novo Testamento”[2]: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20, 28). Neste Domingo da Divina Misericórdia contemplamos a grandeza da misericórdia de Deus com Tomé e, nele, com cada um de nós. Jesus vem confortar – e de que forma! – aquele discípulo que, por não acreditar, sofria tanto.

Tomé se sente compreendido. A aparição é como um abraço que o liberta dos seus medos e inseguranças, daqueles sentimentos que o levaram a se refugiar na incredulidade. No fundo do seu coração sempre houve um resquício de esperança, embora Tomé tivesse evitado avivá-lo por medo de se enganar. Ele percebe, de repente, que Jesus era digno de fé por seus gestos, seus milagres, seus ensinamentos, seu incrível amor e misericórdia. Ele se lembra de sua vida com Jesus Cristo e fica surpreso por ter entendido tão pouco.

Depois de ter manifestado a sua fé e adoração de forma breve e bela – “Meu Senhor e meu Deus” –, acolhe a censura carinhosa que Jesus lhe dirige: “Acreditaste, por que me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” (Jo 20,29). É totalmente verdade, ele pensa. Por isso, dedicará o resto da sua vida – chegando até o martírio – a difundir aquela fé que brilhou além de todas as suas dúvidas. Embora provavelmente não faltariam outros momentos de incerteza, Tomé aprendeu a confiar em Deus e a lidar com o contraste de luzes e sombras da fé.

NÃO VEJO AS CHAGAS como Tomé as viu, mas confesso que sois o meu Deus”[3]. Nós devemos crer sem ter visto, sem ter compartilhado a vida com Jesus nesta terra nem ter sido testemunhas diretas da sua ressurreição. No entanto, nossa fé é a mesma professada por Tomé e os outros apóstolos. E, como eles, somos chamados a evangelizar o mundo inteiro. Para isso, contamos com a proximidade e a misericórdia do Senhor. O mesmo Cristo que apareceu diante do apóstolo incrédulo e que lhe mostrou suas feridas oferece-se a nós. Ele “não se impõe com atitudes de domínio, mas mendiga um pouco de amor, mostrando-nos em silêncio as suas mãos chagadas”[4].

Jesus quis abrir as fontes de sua vida para que possamos participar dela. As chagas do Senhor foram, para Tomé e os outros apóstolos, um sinal de seu amor. Ao vê-las, não se encheram de dor, o que seria compreensível, mas foram inundados pela paz. Essas marcas de Cristo – que Ele desejou manter – são um selo da sua misericórdia. Contemplá-las permite-nos evitar, previamente, as dúvidas que poderíamos ter ao comprovar a nossa fria resposta. Essas feridas são a prova de que o amor de Jesus é firme e totalmente consciente.

“Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: ‘pelas suas chagas, fostes curados’ (1 Ped 2, 24; cf. Is 53, 5)”[5]. Peçamos a Maria Santíssima, “ícone perfeito da fé”[6], que saibamos tocar as chagas de Jesus como Tomé.

[1] Francisco, Homilia, 8/04/2018.

[2] Bento XVI, Audiência, 27/09/2006.

[3] Hino eucarístico Adoro Te devote

[4] São Josemaria, É Cristo que passa, n. 179.

[5] Francisco, Homilia, 27/04/2014.

[6] Francisco, Lumen fidei, n. 58.

Fonte: https://opusdei.org/pt-br

Padre deixa esta nota no banco da igreja para famílias com crianças

Tomsickova Tatyana | Shutterstock
Por Nicholas Fleming

Uma paróquia está a seguir o exemplo de Jesus e a ver resultados surpreendentes.

Como muitas igrejas, a paróquia Saints John and James, Rhode Island (EUA), tem assistido a um declínio gradual no número de presenças nos últimos anos. Portanto, não foi surpresa quando foi fundida com outra paróquia próxima.

Quando lá fui designado pela primeira vez como padre, os paroquianos não podiam imaginar um futuro brilhante para a paróquia. Os seus fiéis – e eles são fiéis – estavam a envelhecer, e o número de funerais ultrapassou largamente o número de batismos que celebrávamos todos os anos. O futuro, se nos mantivéssemos neste caminho, parecia bastante sombrio.

Mas dois anos depois, ouviu-se um novo som na igreja.

Bebê

Era o som de um bebé a chorar nos fundos da igreja e de uma jovem mãe a tentar desesperadamente acalmar o seu pequeno.

Apesar do meu receio inicial, as pessoas ficaram encantadas. Este pequeno choro foi um sinal de vida, um novo despertar, como a nova primavera tão falada pelo grande São João Paulo II.

A jovem família foi corajosa, trazendo o seu filho para a igreja, especialmente quando se aperceberam que o seu era o único filho na missa dominical das 8 da manhã. Depois da Missa, encorajei-os a vir frequentemente, e os fiz saber que seriam sempre bem-vindos.

Essa pequena vida tornou-se a conversa do nosso cafezinho. Naquele dia, pelo menos uma dúzia de pessoas tinha comentado como era bom ouvir aquele pequeno sinal na igreja e a sua esperança de que mais se lhe seguissem.

Batismo

Um pouco mais tarde, a nossa paróquia foi abençoada por batizar nove crianças entre Julho e Setembro. A nossa paróquia está agora a crescer e o acolhimento das crianças fez toda a diferença.

Recentemente no Twitter, encontrei um post de uma jovem mãe que tinha uma fotografia de um cartão no seu banco com as palavras: “A minha paróquia faz bem algumas coisas”.

Era uma carta às famílias jovens, lembrando-lhes que era uma alegria tê-los, e um lembrete aos paroquianos para serem bondosos, e para se lembrarem que as crianças são a esperança futura para a paróquia.

Copiei a ideia e coloquei-a no meu boletim nessa mesma semana e incluí o cartão nos bancos com uma fotografia no verso para ser colorida para os menores que possam precisar de algo para os manter ocupados.

Futuro

Moral da história: o futuro da nossa Igreja são os nossos filhos, e devemos fazer tudo o que pudermos para ajudar os jovens pais a concretizarem essa esperança.

Aqui está a carta que garantimos estar nos nossos bancos para todos os nossos paroquianos:

Caros Pais de Crianças de tenra idade,

Bem-vindos! Estamos gratos por você e a sua família se terem juntado a nós para a Missa em nossa paróquia. É nossa esperança que os vossos pequeninos cresçam para serem membros vitais da nossa família paroquial. Estamos gratos por terem iniciado esta caminhada conosco.

Por favor, relaxe! Sabemos que não é fácil levar toda a vossa família à Missa, e pode ser ainda mais difícil manter todos os vossos pequeninos quietos durante toda a celebração, mas os vossos filhos devem saber que esta igreja é a sua casa e nós, a comunidade, somos todos irmãos e irmãs. Eles devem sentir-se bem-vindos e em casa, neste lugar de culto, na casa de Deus.

Convidamo-vos a cantar, rezar, ensinar, responder e explicar o que se passa na Missa com os vossos filhos. A nossa liturgia está cheia de vida e os nossos pequenos aprendem a amar a Deus através de vós e da vossa participação. As crianças aprendem através do exemplo e a vossa dedicação a vir à Missa.

Além disso, todos sabem que as crianças por vezes choram, fazem barulho, ou escapam aos vossos cuidados vigilantes. Não se deixem amedrontar, e não tenham receio de pedir ajuda! Somos uma só família, e na caridade cristã somos chamados a ajudar os nossos irmãos e irmãs.

Caros paroquianos,

A presença de crianças na Missa é um presente para a nossa igreja e um sinal de que estamos a crescer! Devemos alegrar-nos por nossos filhos estarem conosco, e por nossa paróquia acolher vida nova! Por favor lembrem-se de continuar a encorajar as nossas jovens famílias, ofereçam a vossa ajuda se precisarem, e apoiem-nas o melhor que puderem!

“Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham”. (Mateus 19, 14)

 Fonte: https://pt.aleteia.org/

Regina Coeli: É melhor uma fé imperfeita, mas humilde, do que uma fé forte, mas presunçosa

Regina Caeli (24/04/2022) | Vatican News

O Apóstolo Tomé foi o tema da alocução do Santo Padre que precedeu a oração do Regina Coeli neste II Domingo de Páscoa. Tomé representa todos nós, disse o Papa, e nos ensina que "é melhor uma fé imperfeita, mas humilde, que sempre volta a Jesus, do que uma fé forte, mas presunçosa, que nos torna orgulhosos e arrogantes.”

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

Após celebrar a missa na Basílica Vaticana neste Domingo da Misericórdia, o Papa Francisco rezou a oração do Regina Coeli.

Aos milhares de fiéis e peregrinos na Praça São Pedro, o Pontífice comentou o Evangelho deste último dia da Oitava de Páscoa, concentrando-se no Apóstolo Tomé, “que representa todos nós”.

Assim como ele, disse o Papa, também nós temos dificuldade em acreditar que Jesus ressuscitou. Mas não devemos nos envergonhar, pois Cristo não busca cristãos perfeitos, que ostentam uma fé segura sem jamais duvidar. "Tenho medo quando vejo cristãos ou associações de cristãos que se creem perfeitos."

A “aventura da fé”, como a definiu Francisco, é feita de luzes e sombras, alternando momentos de consolação e entusiasmo, com cansaços e perdições.

Mas não devemos temer as crises, "não são um pecado", afirma o Papa, pois ajudam a nos reconhecer necessitados, nos tornam humildes, reavivam a necessidade de Deus.

“É melhor uma fé imperfeita, mas humilde, que sempre regressa a Jesus, do que uma fé forte, mas presunçosa, que nos torna orgulhosos e arrogantes.”

Diante das incertezas de Tomé, observou Francisco, a atitude de Jesus é única: Ele “pôs-se no meio”.

“Jesus não se rende, não se cansa de nós, não se assusta com nossas crises e fraquezas. Ele sempre volta.”

Jesus volta quando as portas estão fechadas, quando duvidamos,  e o faz não com sinais poderosos, mas com as suas chagas.

Ele espera somente que O chamemos, o invoquemos ou, como fez Tomé, protestemos, apresentando nossas necessidades e incredulidades. Ele volta porque é paciente e misericordioso, vem para “abrir os cenáculos dos nossos medos”.

Francisco concluiu convidando os fiéis a lembrarem da última vez que viveram um momento de crise e se fecharam em seus problemas, deixando Jesus de fora. E a prometeram que, da próxima vez, irão em busca de Jesus.

“Assim, também nos tornaremos capazes de compaixão, de aproximar sem rigidez e sem preconceitos as chagas dos outros. Que Nossa Senhora, Mãe de misericórdia, nos acompanhe no caminho de fé e de amor.”

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Padres, religiosos e leigos se unem em rosário mundial em 13 de maio

Imagem ilustrativa / James Coleman (Unsplash)

FATIMA, 22 abr. 22 / 04:14 pm (ACI).- Padres, religiosos e leigos do mundo se unirão em oração no dia 13 de maio no 4º Rosário Mundial convocado pelo Movimento Mater Fátima.

Em comunicado enviado à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, Mater Fátima destacou que a convocação “é para qualquer sacerdote, religioso, consagrado ou leigo que, com autorização do seu pároco, organize a Santa Missa e Hora Santa na sua paróquia”.

“O mesmo pode ser replicado em escolas, prisões, hospitais, em todos os lugares onde o Santíssimo Sacramento possa ser exposto”, disse.

Ao participar, disse, “cada sacerdote poderá conduzir a Hora Santa com a oração do santo terço e a consagração conforme julgar conveniente, ou seguir as fórmulas propostas pelo Mater Fátima no Kit Paroquial que podem encontrar em http://www.materfatima.org/".

Este ano, a transmissão do dia de oração acontecerá em Manágua, Nicarágua, lembrando especialmente as aparições de Nossa Senhora de Cuapa, que têm aprovação diocesana.

Começará às 11h (14h no horário de Brasília) com a celebração da Santa Missa e às 12h (15h no horário de Brasília) será a Hora Santa.

O Movimento Mater Fátima destacou que "desejamos que a mesma oração e súplica sejam elevadas de vários continentes, convidando os fiéis a participarem nesta convocação de uma forma muito especial para que o eco das nossas orações ressoe no Céu e obtenhamos o favor de Deus em nossas intenções”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

II DOMINGO DA PÁSCOA - Ano C

Dom Paulo Cezar | arqbrasilia

II DOMINGO DA PÁSCOA

Dom Paulo Cezar Costa

Arcebispo de Brasília

A quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados

Este tempo Pascal nos faz experimentar a força da ressurreição de Cristo na história, na vida e existência das pessoas. Às vezes quando nos deparamos com os horrores da guerra, da violência, da fome, das injustiças somos tentados a pensar que seja o mal a prevalecer, mas é o amor de Cristo que vence. Basta olharmos, mesmo nos horrores da guerra, quanta solidariedade, quantas pessoas acolhendo os refugiados, quanta gente comprometida com o bem, com a justiça e a verdade no anonimato da história. O direcionamento da liberdade para o bem é fruto da ação da graça de Deus que trabalha no escondimento dos corações, das consciências.

Estamos celebrando este segundo domingo da Páscoa, domingo da Divina Misericórdia. A misericórdia é o amor que vem das entranhas de Deus, do coração de Deus que quer perdoar, restaurar as vidas feridas pelo pecado, pelo mal. O Evangelho de hoje (Jo 20, 19-31) nos apresenta uma aparição de Jesus aos discípulos primeiro sem Tomé e depois, com Tomé. Há uma continuidade entre o crucificado e o ressuscitado, por isso, ele mostra para os discípulos, as mãos e o lado. Suas mãos traziam as marcas das chagas, agora gloriosas e também o seu lado.  Depois ele lhes deseja, de novo, o dom da Paz. A paz é um dom que nasce do coração do ressuscitado que tinha reconciliado à terra com o céu. Ele construiu com seu sangue a paz, agora ele doa a paz. Ele quer que os seus sejam portadores da Paz. Por isso, os discípulos de Jesus não podem ser construtores de guerras, injustiças, mas de Paz.

Jesus dá a missão aos discípulos. Jesus foi enviado pelo Pai e agora ele envia os discípulos. Estes devem continuar, na história, a obra do ressuscitado. A Igreja é continuadora, na história, da missão de Cristo. Depois, Jesus sopra sobre os discípulos, lhes dá o Espírito Santo. O ressuscitado é o doador do Espírito para os seus, para a sua Igreja. Em seguida Jesus aos discípulos o poder de perdoar os pecados: “A quem perdoardes os pecados eles serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles serão retidos” (Jo 20, 23).  Este poder expresso, neste versículo, é a manifestação de um poder muito maior, isto é, o poder de isolar, de repelir e anular o mal e o pecado, um poder dado pelo Pai a Jesus em sua missão e, por sua vez, dado por Jesus, através do Espírito, àqueles a quem ele comissiona (R. Brown, Comentário ao Evangelho Segundo João, 2, 1531). Jesus deu este poder aos discípulos e através destes, a sua Igreja. É o que a Igreja continua e continuará a fazer, em nome de Jesus, até o final dos tempos.

Na parte final do Evangelho tem-se o encontro do ressuscitado com Tomé (Jo 20, 24-30). Tomé foi chamado a ser o primeiro a crer sem ver, mas não foi capaz de dar esse passo, precisou ver, tocar para crer. Ver, tocar representa a fragilidade no caminho de fé. Talvez, na fragilidade da fé de Tomé nos sintamos contemplados, consolados, mas somos chamados, sempre, a um crescimento maior no caminho da fé. Que o encontro com este Evangelho nos ajude a uma maturidade maior na nossa fé e a termos sempre consciência que através da Igreja, do sacramento da reconciliação o Senhor, através do sacerdote, nos concede o perdão e a paz.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Papa renova apelo por trégua na Ucrânia: som das armas prevalece sobre os sinos da Ressurreição

Papa Francisco - Regina Caeli (24/04/2022) | Vatican News

“Renovo o apelo a uma trégua pascal, sinal mínimo e tangível de uma vontade de paz. Detenha-se o ataque para que se possa ir ao encontro dos sofrimentos da população exausta. Detenha-se, obedecendo às palavras do Ressuscitado, que no dia de Páscoa repete aos seus discípulos: «A paz esteja convosco!»”

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

Após a oração do Regina Coeli neste II Domingo de Páscoa, o Papa Francisco renovou seu apelo por uma trégua pascal na Ucrânia.

Ao saudar as várias Igrejas orientais, católicas e ortodoxas, que celebram hoje a Páscoa de acordo com o calendário juliano, o Pontífice afirmou:

“Seja Ele a doar a paz, ultrajada pela barbárie da guerra. Justamente hoje recorrem dois meses desde o início desta guerra: ao invés de parar, a guerra se agravou.”

Nesses dias que são os mais santos e solenes para todos os cristãos, prosseguiu o Papa, é triste que se sinta ainda mais o tilintar das armas, ao invés do som dos sinos que anunciam a ressurreição. E é triste que as armas estejam ocupando sempre mais o lugar da palavra.

“Renovo o apelo a uma trégua pascal, sinal mínimo e tangível de uma vontade de paz. Detenha-se o ataque para que se possa ir ao encontro dos sofrimentos da população exausta. Detenha-se, obedecendo às palavras do Ressuscitado, que no dia de Páscoa repete aos seus discípulos: «A paz esteja convosco!»”

Dirigindo-se aos fiéis, Francisco pediu que intensifiquem a oração pela paz e que tenha a coragem de dizer e manifestar que a paz é possível. Aos líderes políticos, exortou que ouçam a voz do povo, que quer a paz e não uma escalada do conflito.

Camarões

Outro pedido de paz foi dirigido a Camarões. Os bispos realizam este domingo uma peregrinação com seus fiéis ao  Santuário mariano de Marianberg, para consagrar novamente o país à Mãe de Deus e colocá-lo sob a sua proteção.

"Rezemos em particular pelo regresso da paz ao país, que há mais de cinco anos, em várias regiões, foi dilacerado pelas violências", suplicou o Papa.

"Elevemos também nós a nossa súplica, junto aos irmãos e irmãs de Camarões, para que Deus, por intercessão da Virgem Maria, conceda em breve uma paz verdadeira e duradoura a este amado país."

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Fidelis de Sigmaringen

S. Fidelis de Sigmaringen | arquisp
24 de abril

São Fidelis de Sigmaringen

Ele nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringen, na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos Reyd. Na Universidade de Friburgo, na Suíça, estudou filosofia, direito civil e canônico, onde se formou professor e advogado em 1601.

Durante alguns anos, exerceu a profissão de advogado em Colmar, na Alsácia, recebendo o apelido de "advogado dos pobres", porque não se negava a trabalhar gratuitamente aos que não tinham dinheiro para lhe pagar.

Até os trinta e quatro anos, não tinha ainda encontrado seu caminho definitivo, até que, em 1612, abandonou tudo e se tornou sacerdote. Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos de Friburgo, vestindo o hábito e tomando o nome de Fidelis. Escreveu muito, e esses numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade franciscana.

Como era intelectual atuante, acabou assumindo missões importantes em favor da Igreja e, a mando pessoal do papa Gregório XV, foi enviado à Suíça, a fim de combater a heresia calvinista. Acusado de espionagem a serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu após uma missa em Grusch, na qual pronunciara um fervoroso sermão pela disciplina e obediência dos cristãos à Santa Sé.

Em suas anotações, foi encontrado um bilhete escrito dez dias antes de sua morte, dizendo que sabia que seria assassinado, mas que morreria com alegria por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quando foi ferido, por um golpe de espada, pelos inimigos, pôs-se de joelhos, perdoou os seus assassinos e, rezando, abençoou a todos antes de morrer, no dia 24 de abril de 1622.
O papa Bento XIV canonizou são Fidelis de Sigmaringen em 1724.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF