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domingo, 1 de janeiro de 2023

O legado teológico de J. Ratzinger / Bento XVI

Papa emérito Bento XVI | Vatican News

A confissão da fé batismal como regra e critério da Teologia.

Dom Antonio Luiz Catelan – bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro

Joseph Ratzinger / Bento XVI, um dos maiores teólogos cristãos, deixa um legado teológico e magisterial de referência para a teologia católica. Sua obra teológica, que, reunida na edição oficial, soma vinte e um grossos tomos, o qualifica entre os maiores teólogos da Igreja de todos os tempos. Seu rico Magistério se destaca pela clareza, profundidade e sensibilidade espiritual. A relação com a confissão batismal da fé confere à sua teologia a característica principal. Primeira e fundamental referência de sua ampla produção teológica e de seu profundo magistério, a profissão batismal oferece contexto, forma e conteúdo a seu ensinamento.

A “graça de Cristo”, comunicada no batismo, segundo o Teólogo Papa, modelam a vida e o pensamento do cristão. A referência à pessoa Jesus Cristo é o núcleo do pensamento teológico de Joseph Ratzinger e de seu trabalho pastoral, como o é também de seu pontificado e de toda a sua vida. O encontro com Cristo, a conversão, o discipulado e a relação de amizade com Ele vêm antes de tudo e a tudo conferem a marca específica. Nada antepor a Seu amor, segundo a Regra beneditina, pode ser considerado uma divisa da vida e da missão de Joseph Ratzinger / Bento XVI. Segundo seu constante ensino, isso é o que está no início do cristianismo e é isso sua essência. Continuamente, J. Ratzinger insiste que ser cristão é aderir a Cristo e dele viver; estar a serviço dele, permanentemente, e a Ele consagrar toda a existência. Em sua primeira audiência geral, pedia a Deus “manter firme a centralidade de Cristo na nossa existência. Que ele esteja sempre no primeiro lugar nos nossos pensamentos e em cada uma das nossas atividades!” (27 de abril de 2005).

Participando do Mistério Pascal de Cristo, no qual é mergulhado espiritualmente, na medida em quem seu corpo é sepultado no lavacro batismal, o cristão, com Cristo, participa da comunhão da Trindade. A busca da face de Deus e da comunhão com Ele passa a ser a dinâmica fundamental de sua vida. A noção teológica de comunhão caracteriza também a teologia e o magistério de Bento XVI de modo central. O conjunto de sua obra teológica pode justamente ser caracterizado como uma teologia sacramental da comunhão. Suas meditações teológicas sobre a cristologia e sobre o Sábado Santo, em grande medida, põem as bases para os desenvolvimentos teológicos a respeito de temas atuais e candentes na Igreja e no mundo. Em Cristo se dá o encontro com Deus. Ele é, em pessoa, o sacramento originário da comunhão.

O encontro batismal com Cristo se dá na Igreja. Nela Cristo está presente e vivo, nela se deixa encontrar e acolhe a todos, insere em seu mistério e confere à vida novos e insuspeitados horizontes. A Igreja, corpo de Cristo, é sujeito vivo, que cresce e se desenvolve na história. Nela o conhecimento de Jesus Cristo não é simples exercício de estudo a respeito de um personagem. Nela se dá o encontro, ao mesmo tempo pessoal e comunitário, com aquele que nela está presente e atuante. Como no Batismo, a Igreja é que acolhe o catecúmeno, interroga-lhe, marca seu corpo e sua alma com o sinal da Cruz, unge-o e o marca com o selo do Espírito, mergulha-o no Mistério Pascal de Cristo, transmite-lhe sua fé e o nutre com o Corpo de seu Esposo e Senhor. A marca eclesial é característica igualmente central na teologia de Joseph Ratzinger e no magistério de Bento XVI.

O Batismo se dá em contexto dialógico. São três interrogações que levam o catecúmeno à consciência do mal e do que lhe poderia vir a descaracterizar como cristão e outras três lhe levam a professar a fé recebida. Assim também, o pensar a fé e o transmiti-la se dá, para Joseph Ratzinger, em contexto dialógico. Fazer teologia em companhia com os grandes teólogos da história e em diálogo com o seu tempo, é o estilo do teólogo bávaro. S. Agostinho e S. Boaventura são duas referências maiores. Mas um simples olhar no índice de autores citados em seus escritos revelam com quanto respeito e liberdade ele se posiciona entre os teólogos e teólogas e com eles dialoga. Às vezes discordando com franqueza, outras, assumindo com respeito sua contribuição. Não só com teólogos ele dialogou. São célebres seus debates com J. Habermas e com P. F. d’Arcais. Já como emérito, seu carteio com P. Odifreddi mostra que mesmo no recolhimento monástico que escolheu, o diálogo com nosso tempo não cessou. A Ladainha batismal de todos os santos pode ser tomada como um ícone de seu modo de fazer teologia.

O contexto e o rigor acadêmico não limitam sua teologia, embora a caracterizem cientificamente. Fundamentalmente, a teologia, para J. Ratzinger, é parte da missão eclesial de transmitir a fé e de ensinar a vive-la coerentemente. Para ele, pensar a fé com rigor é exigência teologal e antropológica. Teologal, porque Deus quer uma relação humana livre conosco. Antropológica, porque a racionalidade é parte integrante de um ato humanamente integral. A irracionalidade não faz parte do ato de fé, e não é digna nem de Deus e nem do homem, como Bento XVI recordou no célebre discurso universitário em Regensburg. A missão da Igreja é transmitir a fé em todos os contextos e em todos os tempos. A essa missão a teologia serve humilde, mas indispensavelmente. A palavra de que a Igreja necessita para evangelizar, nasce de uma relação vital com a fé e se expressa numa forma renovada que brota dessa relação. Assim, a fé recebida da Igreja, continha sendo a “razão de nossa alegria, em Cristo Jesus, Nosso Senhor”. A teologia de J. Ratzinger é, a pleno título, uma teologia missionária.

Menção especial merece a carta apostólica Porta Fidei. Texto breve mas de altíssima densidade, com o qual, proclamando um Ano da Fé, Bento XVI quis ajudar a Igreja a confessar a fé plenamente e com renovada convicção. E isso para ajudar os contemporâneos a, como a Samaritana, encontrar-se com Cristo e a beber de sua fonte, pela fé. Em continuidade com essa intenção, em sua última audiência geral, quase que a modo de testamento, deixa como palavras finais: “Queridos amigos! Deus guia a sua Igreja; sempre a sustenta mesmo e sobretudo nos momentos difíceis. Nunca percamos esta visão de fé, que é a única visão verdadeira do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no coração de cada um de vós, habite sempre a jubilosa certeza de que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está perto de nós e nos envolve com o seu amor (27 de fevereiro de 2013).

As três encíclicas queridas por Bento XVI respondem às encíclicas trinitárias de S. João Paulo II. O pontífice polonês dedicara uma trilogia ao mistério de Deus: Redemptor hominis, Dives in misericórdia, Dominum et vivificantem. Bento XVI, “simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor”, quis dedicar os textos pontifícios mais solenes à relação com Deus: Deus caritas est, Spe salvi e, projeto inacabado: Lumen Fidei. Desse modo, seu Magistério é solenemente marcado pela continuidade com os pontificados de seu predecessor e de seu sucessor, Papa Francisco, que herdou o projeto e o levou a brilhante termo.

Entre os mais brilhantes teólogos a servir na cátedra de Pedro, Bento XVI recorda, por seu estilo, os Padres da Igreja, bem como, pela amplitude e pela profundidade, os seus Doutores.

Divina Maternidade de Maria

Maternidade humana e divina | saosebastiaofabriciano
01 de janeiro

Maria, Mãe de Deus

Nossa Senhora, Mãe de Jesus, foi especialmente escolhida por Deus, desde a Eternidade, para tornar realidade a Encarnação de Cristo, segundo o plano de salvação da Humanidade que o Pai determinou, após o Pecado Original. Para assumir esta divina maternidade, Maria foi concebida sem pecado, pelo adiantamento dos méritos salvíficos da Paixão, Morte e Ascensão de Jesus.

Maria deveria conceber a pessoa humana do Cristo, mas ao mesmo tempo permanecer virgem, pois, como é óbvio, nenhum homem poderia, com Ela, gerar “naturalmente” Deus Encarnado: o ser humano não pode “criar” Deus, ao contrário, é criado por Ele, à Sua imagem e semelhança, e destinado a compartilhar infinitamente a vida íntima da Santíssima Trindade no Paraíso Celeste, algo que Deus não ofereceu nem aos anjos (e é exatamente por isso que a dignidade do ser humano é superior, sim, a de todas as outras criaturas). É portanto milagrosa, através da ação do Espírito Santo, a maternidade de Maria, que permaneceu sempre virgem, antes, durante e depois do parto.

Esta Sua virgindade também é necessária, na ordem da Graça, para que a Mãe de Jesus conservasse a pureza plena, igual à de Deus, de corpo e de alma (embora, na ordem natural, o sexo, no âmbito do legítimo matrimônio natural e católico, não seja, de forma alguma, um “erro” ou “pecado”, ao contrário!, a união entre homem e mulher, como explica São Paulo, é um grande e sublime mistério, comparável à plena união de Cristo à Sua Igreja – cf. Ef 5,32).

São Lucas, no início do seu Evangelho, relata a Anunciação feita à Maria, isto é, a aparição do arcanjo São Gabriel a Ela, fazendo-Lhe a proposta de ser Mãe do Senhor. Este aspecto é fundamental: Deus não forçou Maria, mas ofereceu-Lhe participar do Seu plano por meio da maternidade divina. E Ela, livremente, disse o Seu sim: “Fiat”, faça-se, “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em Mim segundo a Sua palavra” (Lc 1,38).

Neste instante, Maria concebeu Jesus no Seu ventre, tornando-Se deste modo o primeiro sacrário da História. (Todos os batizados, comungando em estado de graça, também somos igualmente sacrários vivos do Senhor… porém Nossa Senhora jamais deixou de tê-Lo na sua alma e corpo, enquanto nós, pelo pecado, muitas vezes perdemos a graça deste estado de união plena com Deus, ao qual devemos voltar pela Confissão).

Jesus veio a nós por Maria, e desta maneira Deus pôde realizar a obra da nossa salvação. Também por Ela, como afirma a Igreja, devemos ir a Cristo; como explica São Luís Maria Grignon de Montfot (“Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Maria”, livro obrigatório para quem quer de fato conhecer e crescer na Fé católica), é só por Ela, e com toda a lógica, que podemos chegar a Deus, uma vez que Ela é o caminho escolhido para intermediar a materialização entre Deus e o Homem. A devoção sincera a Maria é sinal de predestinação à salvação, como afirmam vários santos; não deixemos de amar e cultivar uma cada vez maior proximidade com a nossa Mãe, pois todas as graças que Deus nos quer dar passam, obrigatoriamente, pelas Suas mãos.

Colaboração: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

A infinita sabedoria e doçura de Deus, que providencia com perfeição mesmo os menores detalhes, nos trazem este caminho que é Maria na obra da salvação, tanto sob o aspecto sobrenatural, com a Encarnação de Jesus por obra do Espírito Santo numa virgem, como sob o aspecto natural, pois os filhos têm necessariamente pai e mãe. Ora, Deus Pai é perfeito e infinitamente bom, mas também é temível em Sua majestade divina: devemos a Ele amor mas também temor e reverência. Já a figura da mãe é essencialmente afeto, e por isso, normalmente, qualquer criança sabe que, para conseguir algo do pai, pede por intercessão da mãe, que dele tudo consegue com paz e harmonia, incluindo o perdão e as necessidades… Deus quis que tivéssemos também este especial carinho materno e insuperável intercessão. Ele mesmo quer ser “vencido” pelos rogos de Maria, Sua Filha predileta, Sua esposa, e Sua Mãe… como Filho, em Jesus, não pode negar a Ela nenhum pedido legítimo, e em particular o perdão de qualquer pecado, por mais horrendo que seja. Nunca deixemos de recorrer ao amor e carinho de nossa divina Mãe!

Oração:

Ó Deus de infinito amor, concedei-nos, pela intercessão de Maria, Vossa e nossa Mãe, ser atendidos em todas as nossas necessidades materiais e espirituais, mas especialmente a salvação, pois não podeis negar a tão divina intercessora, que Vós mesmo quisestes obedecer, o bem maior dos Vossos Filhos. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

Papa: Maria acompanhe Bento XVI em sua passagem deste mundo a Deus

Missa celebrada na Basílica de São Pedro na Solenidade de
Maria Santíssima Mãe de Deus | Vatican News

Na homilia da Missa celebrada na Basílica de São Pedro na Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, Francisco confiou Bento XVI aos divinos cuidados maternos, assim como todas as pessoas que sofrem. "No início deste ano, precisamos de esperança!"

https://youtu.be/HRvQb5dutpU

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

Santa Mãe de Deus! Esta aclamação ressoou várias vezes na homilia do Papa Francisco na missa celebrada na Basílica de São Pedro neste primeiro dia do ano de 2023, Solenidade de Maria Santíssima.

Além de um dado essencial da fé, esta aclamação é sobretudo uma notícia maravilhosa: Deus tem uma Mãe e, por conseguinte, está ligado para sempre à nossa humanidade. E nos ama não só com palavras, mas com fatos, porque em Maria o Verbo se fez carne.

Esta aclamação ainda entrou no coração dos fieis principalmente através da oração da Ave-Maria. Toda vez que dizemos “Mãe de Deusrogai por nós, pecadores –, a Mãe de Deus sempre responde!”

Ela escuta os nossos pedidos, abençoa-nos com o seu Filho nos braços. Numa palavra, disse o Papa, nos dá esperança.

“E, no início deste ano, precisamos de esperança, como a terra precisa de chuva. O ano, que se abre sob o signo da Mãe de Deus e nossa, diz-nos que a chave da esperança é Maria, e a antífona da esperança é a invocação Santa Mãe de Deus.”

“E, hoje, confiemos à Mãe Santíssima o amado Papa emérito Bento XVI, para que o acompanhe na sua passagem deste mundo a Deus.”

Francisco confia ainda a Maria os filhos que sofrem e já não têm a força de rezar, os irmãos e irmãs atingidos pela guerra em muitas partes do mundo, que vivem estes dias de festa na escuridão e ao frio, na miséria e no medo, submersos na violência e na indiferença.

“Por quantos não têm paz, aclamemos Maria, a mulher que trouxe ao mundo o Príncipe da paz.”

Eu, neste ano, aonde quero ir?

Para que possamos acolher este dom, o Papa sugere deixar-nos inspirar pelos protagonistas do Evangelho de hoje, os pastores de Belém, destacando dois verbos: ir e ver.

Os pastores foram apressadamente, não ficaram parados, e assim devemos fazer também nós.

Hoje, no início do ano, em vez de ficarmos pensando e esperando que as coisas mudem, será bom interrogar-nos: «Eu, neste ano, aonde quero ir? A quem vou fazer bem?»

“Muitos, na Igreja e na sociedade, esperam o bem que você, e só você, pode proporcionar, o seu serviço. E hoje, face à preguiça que anestesia e à indiferença que paralisa, frente ao risco de nos limitarmos a ficar sentados diante de uma tela com as mãos no teclado, os pastores desafiam-nos a ir, a comover-nos com o que acontece no mundo, a sujar as mãos na realização do bem.”

Deus e os outros

E quando chegaram, os pastores viram o menino. “É importante ver, abraçar com o olhar, permanecer ali, como os pastores, diante do Menino nos braços da Mãe.”

“No início do ano, entre tantas novidades que quereríamos experimentar e as inúmeras coisas que quereríamos fazer, incluamos a de dedicar tempo a ver, ou seja, a abrir os olhos e mantê-los abertos diante daquilo que conta: Deus e os outros.”

Para Francisco, um bom exercício neste início de ano é dedicar tempo para ver e escutar quem está ao nosso lado, começando pela esposa, o marido e os filhos, perguntar como se sentem dentro e não só sobre as tarefas do dia a dia.

“Ir e ver. Hoje o Senhor veio para o meio de nós e a Santa Mãe de Deus coloca-O diante dos nossos olhos. Redescubramos, no ímpeto de ir e na maravilha de ver, os segredos para fazer verdadeiramente novo este ano.”

O Papa concluiu convidando a assembleia a repetir com ele por três vezes a invocação "Santa Mãe de Deus".

sábado, 31 de dezembro de 2022

Papa Emérito Bento XVI: FOTOS

Papa Emérito Bento XVI | Vatican News

Joseph Ratzinger morreu neste sábado (31) no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano.

Por g1

31/12/2022
Foto tirada em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI, quando trabalhava como assistente da Força Aérea alemã — Foto: STF/KNA-Bild/AFP
Aos 10 anos, Joseph Ratzinger em foto tirada em 1937 — Foto: AFP PHOTO/KNA
Foto de 1951, quando Joseph Ratzinger e seu irmão foram ordenados padres em Munique, na Catedral de Freising — Foto: AFP PHOTO/KNA
Foto de 1951, quando Joseph Ratzinger e seu irmão foram ordenados padres em Munique, na Catedral de Freising — Foto: AFP PHOTO/KNA
Em 1952, o padre Joseph Ratzinger celebra missa ao ar livre em região bávara próxima a Ruhpolding, na Alemanha — Foto: AP/KNA
Foto feita em 1962, em que Joseph Ratzinger (à esq.), então professor de teologia, recebe conselhos do cardeal de Colônia, Joseph Frings, no Vaticano — Foto: AFP PHOTO/KNA
No meio dos anos 70, Joseph Ratzinger, então professor na Universidade de Regensburg, é elevado à cardeal pelo Papa João Paulo 2º — Foto: AP/KNA
Foto tirada em 1977 quando o Papa Paulo 6º nomeou Joseph Ratzinger como arcebispo de Munique e Freising. Três meses depois, o Papa fez dele cardeal no consistório e, logo depois, tornou-se bispo de Velletri-Segni e Ostia, 'ante-sala' para o papado — Foto: AFP PHOTO/KNA
O cardeal Joseph Ratzinger ao lado de Madre Teresa de Calcutá, durante missa em Freiburg, na Alemanha, em 1978 — Foto: AP/KNA
O cardeal Joseph Ratzinger ao lado do montanhista Andreas Stadler, em 1982, em Munique — Foto: AP/KNA
O Papa João Paulo 2º ao lado do então Cardeal Joseph Ratzinger em foto
tirada em 1979, no Vaticano — Foto: AP
Pelé cumprimenta o Papa Bento XVI durante encontro na Alemanha, em 2005 — Foto: Reuters
Bento XVI acena da janela da sacada da Basílica de São Pedro depois de ser eleito o 265º papa da Igreja Católica, em 19 de abril de 2005, na Cidade do Vaticano — Foto: Patrick Hertzog/AFP/Arquivo
Bento XVI acena da janela da sacada da Basílica de São Pedro depois de ser eleito o 265º papa da Igreja Católica, em 19 de abril de 2005, no Vaticano — Foto: Patrick Hertzog/AFP/Arquivo
O papa emérito Bento XVI posa para foto no aeroporto de Munique, sul da Alemanha, em 22 de junho de 2020. Bento XVI retorna ao Vaticano da Alemanha, onde estava visitando seu irmão doente — Foto: Sven Hoppe/Pool/AFP
Bento XVI acena para multidão de uma janela do mosteiro de São Bento, em São Paulo, em 9 de maio de 2007 — Foto: Arturo Mari/Osservatore Romano/AFP/Arquivo
Bento XVI cumprimenta uma multidão de cerca de 35 mil jovens reunidos no estádio do Pacaembu, em São Paulo, no dia 10 de maio de 2007 — Foto: Antonio Scorza/AFP/Arquivo
Bento XVI acena para fiéis em sua chegada para celebrar uma missa e para canonização do Frei Galvão, no Campo de Marte, em São Paulo, em 11 de maio de 2007 — Foto: Vincenzo Pinto/AFP/Arquivo
Bento XVI se encontra com bispos na Catedral da Sé, na região central de São Paulo, em 11 de maio de 2007 — Foto: Osservatore Romano/Arturo Mari/AFP/Arquivo
Bento XVI celebra missa ao ar livre em Aparecida, no dia 13 de maio de 2007 — Foto: Osservatore Romano/Arturo Mari/Pool/AFP/Arquivo
O papa emérito Bento XVI recebe uma delegação da Bavária nas comemorações por seu 90º aniversário, no Vaticano — Foto: L'Osservatore Romano/Pool Photo via AP
Papa emérito Bento XVI participa de cerimônia no Vaticano, em imagem de 8 de dezembro de 2015 — Foto: Gregorio Borgia/ AP
Papa Francisco e Bento XVI reunidos com os 13 novos cardeais nomeados na Basílica de São Pedro, no Vaticano. — Foto: Handout / Vatican Media / AFP
O Papa Bento XVI e Hawking durante encontro de acadêmicos de ciência no Vaticano em outubro de 2008 — Foto: Osservatore Romano / Arquivo / Reuters
O primeiro-ministro da Bavária, Horst Seehofer, o Papa emérito Bento XVI e o irmão dele, monsenhor Georg Ratzinger, bebem cerveja na comemoração dos 90 anos de Bento XVI no Vaticano — Foto: L'Osservatore Romano/Pool Photo via AP
Papa Bento XVI chega para audiência geral na Praça de São Pedro no Vaticano. — Foto: Giampiero Sposito/Reuters
O papa Bento XVI comemora seu aniversário de 85 anos. Um grupo de dança da região da Bavária foi à Sala Clementina do Vaticano para fazer uma apresentação, todos vestidos com roupas tradicionais. — Foto: Reuters/Gregorio Borgia
'Traído' pelo vento, o papa Bento XVI esboça um sorriso ao arrumar suas vestes durante audiência geral na Praça de São Pedro, no Vaticano. — Foto: Vincenzo Pinto/AFP
Papa Bento XVI em Beirute — Foto: Reuters
Papa Bento XVI fala durante conferência semanal no Vaticano nesta quarta-feira (12) — Foto: AFP
Em visita ao México, o papa Bento XVI chega para celebrar a missa de domingo (25) na cidade de Silao, usando um tradicional 'sombrero'. — Foto: Reuters/Osservatore Romano
Papa Bento XVI beija uma criança durante audiência geral na Praça de São Pedro, no Vaticano. — Foto: Tony Gentile/Reuters
Representante do zoológico Biopark de Roma mostra um filhote de crocodilo ao papa Bento XVI durante audiência geral do pontífice no Vaticano. — Foto: Reuters/Osservatore Romano
Bento XVI acena para fiéis em Madri — Foto: Andres Kudacki/AP
Papa Bento XVI chega para audiência na praça do Vaticano. Ele denunciou as tentativas de se minar a coexistência pacífica entre as comunidades religiosas no Egito e destacou os esforços da autoridades em favor dos direitos humanos e das minorias. — Foto: Max Rossi/Reuters
Papa Bento XVI durante a celebração — Foto: Max Rossi / Reuters
O papa Bento XVI durante celebração com estudantes na St Mary's University College, em Twickenham. — Foto: AP
Bento XVI abençoa os fiéis ao passar pela Praça de São Pedro, no Vaticano, depois de audiência geral semanal, em outubro de 2012 — Foto: Andrew Medichini/Associated Press via Estadão Conteúdo/Arquivo
O Papa Bento XVI (Joseph Ratzinger) em visita à cidade de Aparecida em maio de 2007 — Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/Arquivo
O Papa emérito Bento XVI (direita) é saudado pelo Papa Francisco durante uma cerimônia para marcar seu 65º aniversário de ordenação ao sacerdócio no Vaticano — Foto: Osservatore Romano/Reprodução via REUTERS.

Pelé: “Deus me deu o privilégio de falar com três Papas”

AFP | Pelé foi recebido por Bento XVI em 2005, na Alemanha
Por Ricardo Sanches

"Parece que a gente está falando mais perto de Cristo quando é abençoado pelo Papa", declarou o maior jogador de futebol de todos os tempos.

A morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, gerou comoção no mundo inteiro. Não é para menos: o planeta perdeu o maior jogador de futebol de todos os tempos.

O católico encantava a todos com seu dom de jogar bola como nenhum outro atleta. “Deus me deu o dom de saber jogar futebol, porque realmente é só um dom de Deus”, declarou o brasileiro em entrevista ao jornal L’Osservatore Romano, em 9 de julho de 2009.

Na mesma entrevista, o craque afirmou: “De certos valores tive ainda o privilégio de falar com três Papas.”

De fato, Pelé conheceu pessoalmente três Papas – dois deles já santos.

Pelé e os Papas

Em 1966, Pelé foi recebido por Paulo VI no Vaticano. O jogador e sua primeira esposa passavam a lua-de-mel na Itália e receberam a bênção do Papa que foi canonizado em 2018.

SalvarPaul VI with Pele and with his Wife Rosemarie dos Reis.Cruzeiro de AroeiraPapa São Paulo VI

Depois, em 1978, o craque foi recebido por João Paulo II, o Papa e agora santo que também foi um grande apreciador dos esportes.

SalvarPope John Paul II meets Pele at the VaticanPublicado porMaura Petzolt

Já em 2005, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, Bento XVI se encontrou com Pelé na Alemanha. O jogador recebeu o título de embaixador do evento. “Parece que a gente está falando mais perto de Cristo quando é abençoado pelo Papa. Ele pegou nas minhas mãos e falou assim: ‘O esporte é muito importante para o ser humano'”, declarou o atleta na época.

Pelé é recebido por Bento XVI em 2005 na Alemanha
Pelé foi recebido por Bento XVI em 2005, na Alemanha.

Maradona ou Pelé?

Pelé não teve a oportunidade de se encontrar com o Papa Francisco. Entretanto, o pontífice argentino sempre se referia – com muito bom humor – a Edson Arantes do Nascimento. Quando encontrava algum brasileiro, perguntava, em tom de brincadeira: “Quem é melhor: Maradona ou Pelé?”

Em 2014, Pelé enviou a Francisco uma rara camiseta da seleção brasileira autografada. O presente foi entregue ao Pontífice pela então presidente Dilma Rousseff.

Ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff entregou a Francisco uma camiseta 
autografada por Pelé em 2014. | AFP

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF