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quinta-feira, 25 de maio de 2023

São Gregório VII

São Gregório VII | arquisp

25 de maio

São Gregório VII

Hildebrando nasceu numa família pobre na cidade de Soana, na Toscana, Itália, em 1020. Desde jovem o atraía a solidão, por isso foi para o mosteiro de Cluny e se tornou monge beneditino. Depois estudou em Laterano, onde se destacou pela inteligência e a firmeza na fé. Galgou a hierarquia eclesiástica e foi consagrado cardeal.

Tornou-se o auxiliar direto dos papas Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a reforma, importantíssima para a Igreja, conhecida como "gregoriana".

Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero. Príncipes e reis movidos por interesses políticos nomeavam bispos, vigários e abades de forma arbitrária.

Desse modo, acabavam designando pessoas despreparadas e muitas vezes indignas de ocupar tais cargos. Reinavam as incompetências, os escândalos morais e o esbanjamento dos bens da Igreja.

Apoiado por Pedro Damião, depois santo e doutor da Igreja, o papa Gregório VII colocou-se firme e energicamente contra a situação. Claro que provocou choques e represálias dos poderosos, principalmente do arrogante imperador Henrique IV, o qual continuou a conferir benefícios eclesiásticos a candidatos indesejáveis.

O papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique IV, que o tirano teve de humilhar-se e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como "o episódio de Canossa".

Mas o pedido de clemência era uma bem elaborada jogada política. Pouco tempo depois, o imperador saboreou sua vingança, depondo o papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim o papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos.

Passou para a história como o papa da independência da Igreja contra a interferência dos poderosos políticos. Sua última frase, à beira da morte, sem dúvida retrata a síntese de sua existência: "Amei a justiça, odiei a iniqüidade e, por isso, morro no exílio".

Muitos milagres foram atribuídos à intercessão de papa Gregório VII, que teve seu culto autorizado pelo papa Paulo V em 1606.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Papa Francisco pede que a voz do embrião seja ouvida a partir da ciência

Shutterstock

Por Alvaro Real 

No Prefácio do livro "O milagre da vida", Francisco faz uma defesa da "maravilha e alegria da vinda de cada um ao mundo".

“O Milagre da Vida” é um livro editado por Arnoldo Mosca Mondadori em parceria com o cientista Gabriele Semprebon e o escritor Luca Crippa. Sua intenção é discutir a questão da vida e do aborto para além das visões ideológicas.

O prefácio, antecipado pelo jornal italiano Corriere della Sera, foi escrito pelo Papa Francisco, que enfatiza “a beleza de contemplar a vida nascente como titular do mais alto direito que pertence a todos: o de existir”.

Durante a sua reflexão, ele explica que, em várias ocasiões, sentiu “o dever de falar sobre a questão do aborto”.

“Há muito em jogo para nos contentarmos com soluções provisórias, parciais e, às vezes, superficiais: estamos falando da vida, que é o nosso bem mais precioso, recebido como dom”, afirma o Papa, que convida os leitores a reconhecerem os direitos do embrião: “quando se toma a decisão de interromper uma gravidez, ele não tem voz”.

O Papa reforça que o tema “exige grande competência e retidão” de todos, porque envolve “sofrimento e perplexidade”, muitas vezes acompanhados de inconsciência.

Ele pede ao mundo que “reflita sobre o aborto não só a partir do conteúdo desta ou daquela tradição de fé ou de pensamento, mas também com a qualificada contribuição da ciência”.

Portanto, reforça, devemos tratar a questão do aborto “ouvindo a voz do embrião” e “questionando-nos sobre a sua natureza, sua singularidade”, sem esquecer que o embrião enfrenta “ameaças que se interpõem entre ele e a sua própria existência”.

Francisco termina o texto condenando “a cultura do descarte”, que tenta impor-se “em todos os âmbitos e em todas as fases da existência: na fragilidade do nascituro, na solidão dos idosos, na miséria vergonhosa de tantos pobres privados do essencial e sem perspectivas de desenvolvimento, no sofrimento das vítimas de guerras, de emigrações desesperadas e de perseguições em todas as partes do mundo”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Santa Maria Madalena de Pazzi

Santa Maria Madalena de Pazzi | Guadium Press

“A alma que recebe a Eucaristia se torna bela, como que revestida de uma veste preciosa, e tão resplandecente, que, se pudéssemos vê-la, ficaríamos tentados a adorá-la.”

Redação (25/05/2022 09:41, Gaudium Press) A Igreja Católica celebra no dia de hoje, 25 de maio, a memória de Santa Maria Madalena de Pazzi. Nascida em Florença, no dia 2 de Abril de 1566, foi batizada como Catarina e aos dez anos fez sua primeira comunhão.

Aos dezesseis anos abandonou tudo, ingressou no mosteiro carmelita de Santa Maria dos Anjos e fez os seus votos escolhendo o nome de Maria Madalena.

Recebeu dons especiais do Espírito Santo que lhe concedeu viver experiências místicas impressionantes nas quais eram comuns os êxtases durante a penitência, oração e contemplação.

Durante cinco anos passou por uma forte aridez espiritual. Enfrentando dura enfermidade, suportou o máximo que pode sem se queixar e oferecendo esses sofrimentos a Deus. No dia 25 de maio de 1607 entregou a alma a Deus.

Foi beatificada pelo Papa Urbano VIII no dia 8 de Maio de 1626 e canonizada pelo Papa Clemente IX a 28 de Abril de 1669. O corpo de Santa Maria Madalena de Pazzi encontra-se incorrupto.

Frases de Santa Maria Madalena de Pazzi

01 – “A honra de uma pessoa desejosa da vida espiritual está em ser colocada depois de todas as outras e em ter horror a ser preferida aos outros”.

02 – “Só de ouvir nomear o pecado deveríamos morrer de espanto!”.

03 – “Todas as nossas orações não devem ter outra finalidade, a não ser alcançar de Deus a graça de seguir em tudo sua santa vontade”.

04 – “Felizes os religiosos que, desapegados de tudo por meio da pobreza, podem dizer: ‘Senhor, sois a parte da minha herança’ (Sl 15,5)”.

05 – “Ó almas criadas de amor, porque não amais o Amor?”

06 – “Quando pedimos as graças a Deus, Ele não só nos atende, mas de certo modo nos agradece”.

07 – “Oh! Que vergonha! Nós entre rosas, Cristo entre espinhos!”.

08 – “O tempo mais apropriado para crescer no amor de Deus é aquele que se segue após a comunhão”.

09 – “A alma que recebe a Eucaristia se torna bela, como que revestida de uma veste preciosa, e tão resplandecente, que, se pudéssemos vê-la, ficaríamos tentados a adorá-la”.

10 – “Ó Amor não amado, nem conhecido. Ó Amor, faz com que todas as criaturas te amem, Amor”.

Oração a Santa Maria Madalena de Pazzi

Ó Deus, que destes grandes graças na vida mística de Santa Maria Madalena de Pazzi, fazei que eu também seja um dócil instrumento em suas mãos para a maior Glória de Vosso Nome. Santa Maria Madalena de Pazzi, rogai por nós. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Vigília de Pentecostes

Pentecostes | diocesedesaomateus

VIGÍLIA DE PENTECOSTES

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) 

Enviai o vosso Espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai. (Sl 103/104) 

Neste sábado, dia 27 de maio, celebramos a Vigília de Pentecostes. Antes de alguma solenidade importante da Igreja, sempre acontece a vigília. Ao longo do ano, acontecem várias grandes vigílias: as mais conhecidas são: Vigília da Páscoa (a mais importante do ano e celebrada no Sábado Santo), a Vigília do Natal (celebrada na noite do dia 24 de dezembro) e a Vigília de Pentecostes (celebrada na noite que antecede a solenidade). Com a terceira edição típica do Missa romano se acrescentaram outras. 

A Vigília de Pentecostes também é uma das mais belas e importantes da Igreja, pois acontece na noite que antecede a grande solenidade de Pentecostes. Ao longo da vigília, podemos pedir que o Espírito Santo venha sobre nós com todos os seus dons. Celebrar Pentecostes é celebrar a perfeição de Deus e a totalidade de seu amor por nós. Pois os sete dons do Espírito Santo que Deus derrama sobre nós é perfeição de seu amor por nós. Deus nos escolheu e nos enviou, do mesmo modo que fez com os discípulos.  

A Vigília de Pentecostes, ao mesmo modo que as outras vigílias, celebra-se a partir das 18h. A vigília poderia ser celebrada de madrugada e ir até ao amanhecer, mas é claro que devido às questões pastorais e de segurança, a vigília é celebrada por volta das 20h. A vigília tem a duração de duas a três horas, mais ou menos. Peçamos com fervor que o Espírito Santo venha sobre a Igreja e sobre cada um de nós e renove em nós o amor a Cristo e à Igreja. Que o Espírito Santo venha em socorro da nossa fraqueza e nos dê o dom da fortaleza.  

Com a celebração da Vigília de Pentecostes somos convidados a nos abrir à ação do Espírito Santo e pedir que venha sobre nós os sete dons. O Espírito Santo vem em socorro da nossa fraqueza e nos ajuda a não perder fé e nem a esperança em dias melhores. Somos os escolhidos e amados por Deus, desde o nosso batismo pertencemos a Ele e recebemos a marca indelével do Espírito Santo. Ao longo da nossa vida, temos que viver segundo o Espírito Santo e não segundo a carne.  

Ao longo da vigília, além de pedir os dons do Espírito Santo sobre cada um de nós, tem a liturgia da Palavra com uma leitura do antigo testamento, salmo responsorial, segunda leitura e evangelho. A celebração de Pentecostes encerra as celebrações do tempo pascal, e o Círio Pascal é apagado e guardado, mas ele deve permanecer aceso no nosso coração. A cor vermelha predominante na celebração de Pentecostes indica a cor do amor que devemos pela Igreja de Cristo e nos lembra a cor do fogo, que deve abrasar o nosso coração.  

Temos como sugestão no diretório litúrgico 4 leituras do AT, salmo responsorial e duas leituras do NT. Selecionamos as leituras abaixo como oportunidade de reflexão. 

A primeira leitura escolhida é do livro de Gênesis (Gn 11, 1-9). Até então, os povos falavam uma língua só e todos se entendiam e tinham um único objetivo em comum. Até então os homens partiram do Oriente e foram parar na planície de Sinear e ali se estabeleceram. Eles tiveram a ideia de construir uma torre que atingisse o céu e dessa forma ficassem famosos. A torre se chamaria “torre de babel”. O Senhor vendo aquilo resolve intervir e ver que cidade e que torre eles estavam construindo. O Senhor percebe que aquele era só o começo de seus empreendimentos e decide descer à terra e misturar as suas línguas, ou seja, cada um falaria uma língua, de modo que não se entenderiam. E o Senhor os dispersou pela superfície da terra e eles cessaram de construir a torre. 

O salmo responsorial é o 103 (104), que nos diz em seu refrão: “Enviai o vosso espírito Senhor, e da terra toda face renovai”. Peçamos a Deus que envie o Espírito Santo e transforme o coração das pessoas. Que o Espírito Santo derrame os seus dons sobre a humanidade e os povos vivam no amor e na concórdia.  

A segunda leitura dessa vigília é de Romanos (Rm 8, 22-27). Paulo relata em sua carta aos romanos que toda a humanidade está gemendo, como em dores de parto. Um contexto bem atual para os dias de hoje, em que vivemos conflitos, guerras e tantas violências em nossas cidades. A humanidade pede socorro e geme como em dores de parto. Mas não devemos desistir da oração e de pedir com fé que o Espírito Santo venha sobre nós. Peçamos que ele venha em socorro da nossa fraqueza e nos ajude a rezar, que por meio do Espírito Santo alcancemos a salvação.  

O Evangelho escolhido para essa vigília é segundo João (Jo 7, 37-39). Jesus é a fonte de água viva que sacia a sede da humanidade. Muitos se perguntavam como Ele poderia se dar em comida e bebida? Isso só era possível graças à ação do Espírito Santo. Igualmente, nos dias de hoje, somente pela ação do Espírito Santo temos o Corpo e Sangue de Cristo.  

O Espírito Santo nos ilumina com a fé e por meio da fé podemos acreditar que aquele pão e vinho apresentados ao altar se tornaram, pela ação do espírito, em Corpo e Sangue de Cristo. Que o Espírito Santo de Deus renove a nossa fé e a nossa esperança e possamos sempre ter na Igreja a presença real de Jesus Cristo, através da Eucaristia. Que possamos abrir os nossos olhos para a fé.  

Celebremos com fé e esperança a solenidade de Pentecostes, participando das celebrações da vigília e do dia de Pentecostes. Que o Espírito Santo venha sobre cada um de nós e nos faça novas criaturas. Coloquemos em pratica a nossa fé no dia a dia e que possamos sempre crer no alimento que nos garantirá a vida eterna, que é o Corpo e Sangue de Cristo. Amém.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

O Papa: que se ponha fim a esta guerra insensata contra a Criação

Um imagem da reserva natural na Nicarágua | Vatican News

Em sua mensagem para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, o Papa convida vencer o consumismo voraz, a exploração de recursos e a poluição, apontando quatro caminhos: a conversão do coração, a transformação dos estilos de vida, novas políticas e, por fim, comunhão e sinodalidade.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

Foi divulgada, nesta quinta-feira (25/05), a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação que será celebrado em 1° de setembro próximo.

«Que jorrem a justiça e a paz» é o tema da mensagem do Santo Padre, para o Tempo ecumênico da Criação deste ano, inspirado nas palavras do profeta Amós: «Jorre a equidade como uma fonte, e a justiça como torrente que não seca».

Escutar a palpitação materna da terra

Segundo Francisco, "esta expressiva imagem de Amós nos diz aquilo que Deus deseja. Deus quer que reine a justiça, que é essencial para a nossa vida de filhos, criados à imagem de Deus, como é a água para a nossa sobrevivência física. Deus quer que cada um procure ser justo em todas as situações e sempre se esforce por viver segundo as suas leis, permitindo à vida florescer plenamente".

“Quando buscarmos antes de tudo o Reino dos Céus, mantendo uma justa relação para com Deus, a humanidade e a natureza, então a justiça e a paz poderão jorrar como torrente inexaurível de água pura, vivificando a humanidade e todas as criaturas.”

O Pontífice recorda que em julho de 2022, durante sua viagem apostólica ao Canadá, às margens do Lago de Sant’Ana, província de Alberta, ele convidou a meditar sobre isso. "Aquele lago foi, e é, um local de peregrinação para muitas gerações de indígenas", pois ali eles "encontraram a consolação e a força para continuar".

Segundo o Papa, "imersos na criação, podemos escutar: a palpitação materna da terra. E assim como o batimento dos bebés, ainda no seio materno, está em harmonia com o das mães, assim também para crescer como seres humanos precisamos cadenciar os ritmos da existência com os da criação que nos dá vida".

Efeitos devastadores da guerra ambiental

Francisco convida, neste Tempo da Criação, "a sondar estes batimentos do coração: o nosso, o das nossas mães e das nossas avós, o pulsar do coração da criação e do coração de Deus" e faz um apelo "a permanecer ao lado das vítimas da injustiça ambiental e climática, pondo fim a esta guerra insensata contra a criação".

De acordo com o Pontífice, "o consumismo voraz, alimentado por corações egoístas, está transtornando o ciclo da água do planeta, o uso desenfreado de combustíveis fósseis e a destruição das florestas estão criando um aumento das temperaturas e provocando secas graves, as terríveis carências hídricas estão afligindo cada vez mais as nossas casas, desde as pequenas comunidades rurais até às grandes cidades, as indústrias predatórias estão esgotando e poluindo as nossas fontes de água potável com atividades extremas, como o fraturamento hidráulico para a extração de petróleo e gás, os megaprojetos de extração descontrolada e a engorda acelerada de animais. Apropriam-se da «irmã água» – como lhe chama São Francisco, transformando-a em «mercadoria sujeita às leis do mercado»".

Ação urgente em prol do clima 

Francisco recorda que "o Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) defende uma ação urgente em prol do clima a fim de nos impedir de desperdiçar a ocasião para criar um mundo mais sustentável e justo. Podemos e devemos evitar que se verifiquem as piores consequências. Devemos nos decidir a transformar os nossos corações, os nossos estilos de vida e as políticas públicas que regem a nossa sociedade".

Transformar os nossos corações

Portanto, em primeiro lugar, devemos transformar "os nossos corações. Isto é essencial, se se quer começar qualquer outra transformação. É a «conversão ecológica» que São João Paulo II nos exortava a realizar: a renovação do nosso relacionamento com a criação, de modo que já não a consideremos como objeto a explorar, mas, ao contrário, guardemo-la como um sacro dom do Criador. Depois, devemos nos conscientizar de que uma abordagem global requer que se pratique o respeito ecológico nas quatro vertentes: para com Deus, para com os nossos semelhantes de hoje e de amanhã, para com toda a natureza e para com nós mesmos".

Transformar os nossos estilos de vida

Em segundo lugar, devemos transformar "os nossos estilos de vida. Partindo duma grata admiração do Criador e da criação, arrependamo-nos dos nossos «pecados ecológicos», como adverte o meu irmão Patriarca Ecumênico Bartolomeu. Estes pecados prejudicam o mundo natural e também os nossos irmãos e irmãs. Com a ajuda da graça de Deus, adotemos estilos de vida com menor desperdício e menos consumos inúteis, sobretudo onde os processos de produção são tóxicos e insustentáveis. Procuremos estar o mais possível atentos aos nossos hábitos e opções econômicas, para que todos possam estar melhor: os nossos semelhantes, onde quer que se encontrem, e também os filhos dos nossos filhos. Colaboremos para esta criação contínua de Deus através de opções positivas: fazendo o uso mais moderado possível dos recursos, praticando uma jubilosa sobriedade, separando e reciclando o lixo e recorrendo a produtos e serviços – e há tantos à nossa disposição – que sejam ecológica e socialmente responsáveis".

Transformar as políticas públicas

Por fim, "devemos transformar as políticas públicas que regem as nossas sociedades e moldam a vida dos jovens de hoje e de amanhã. Políticas econômicas, que favorecem riquezas escandalosas para poucos e condições degradantes para muitos, decretam o fim da paz e da justiça". Segundo Francisco, "é evidente que as nações mais ricas acumularam", e cita a encíclica Laudato si’, "uma «dívida ecológica». Os líderes mundiais presentes na Cúpula COP28, programada de 30 de novembro a 12 de dezembro deste ano em Dubai, devem ouvir a ciência e começar uma transição rápida e equitativa para acabar com a era dos combustíveis fósseis".

"À luz dos compromissos do Acordo de Paris tendentes a suspender o risco do aquecimento global, é insensato permitir a exploração e expansão contínua das infraestruturas para os combustíveis fósseis."

“Levantemos a voz para deter esta injustiça para com os pobres e os nossos filhos, que sofrerão os impactos piores das mudanças climáticas.”

"Apelo a todas as pessoas de boa vontade para agirem de acordo com estas orientações acerca da sociedade e da natureza", escreve o Papa

Caminho de diálogo sinodal e conversão

"Numa perspectiva paralela, mais específica do serviço da Igreja Católica, temos a sinodalidade", sublinha Francisco, recordando que "este ano, o encerramento do Tempo da Criação, na festa de São Francisco, em 4 de outubro, coincidirá com a abertura do Sínodo sobre a Sinodalidade". "Como os rios que são alimentados por mil ribeirinhos e torrentes maiores, o processo sinodal, iniciado em outubro de 2021, convida todos os componentes, a nível pessoal e comunitário, a convergirem num majestoso rio de reflexão e renovação. Todo o Povo de Deus está envolvido num abrangente caminho de diálogo sinodal e conversão", ressalta.

Francisco conclui a mensagem, destacando que "à semelhança duma bacia hidrográfica com os seus numerosos afluentes grandes e pequenos, a Igreja é uma comunhão de inumeráveis Igrejas locais, comunidades religiosas e associações que se alimentam da mesma água. Cada fonte acrescenta a sua contribuição única e insubstituível, até confluírem todas no vasto oceano do amor misericordioso de Deus. Como um rio é fonte de vida para o ambiente que o rodeia, assim a nossa Igreja sinodal deve ser fonte de vida para a casa comum e quantos nela habitam. E como um rio dá vida a todo o tipo de espécies animal e vegetal, assim uma Igreja sinodal deve dar vida semeando justiça e paz em todo lugar que alcance".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Tempos difíceis? Cristãos recorrem há séculos a Nossa Senhora Auxiliadora

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Por Reportagem local 

Conheça melhor a poderosa devoção mariana que a Igreja celebra o ano inteiro, mas com especial dedicação todo dia 24 de maio.

Nossa Senhora Auxiliadora é um dos vários títulos com que nos dirigimos à nossa Mãe do Céu para pedir a sua materna intercessão diante de Deus Pai a fim de nos sustentar em tempos difíceis.

Desde as primeiras épocas

Os primeiros cristãos já chamavam Maria de “Auxiliadora”: há monumentos antigos no cristianismo oriental que se referem a ela explicitamente como Mãe de Deus (Theotokos) e Auxiliadora (Boeteia).

E não faltam santos da antiguidade cristã que se dirigiam a Nossa Senhora com esse título, como São João Crisóstomo, São Sabas e São Sofrônio, além de São João Damasceno, considerado o primeiro em propagar a prece “Maria Auxiliadora, rogai por nós”.

São Germano também orava assim:

“Ó Maria, és poderosa Auxiliadora dos pobres, valente Auxiliadora contra os inimigos da fé. Auxiliadora dos exércitos para que defendam a pátria. Auxiliadora dos governantes para que nos alcancem o bem-estar. Auxiliadora do povo humilde que precisa da tua ajuda”.

Os Papas e Santa Maria Auxiliadora

No século XVI, o Papa São Pio V determinou que Maria Auxiliadora fosse invocada nas ladainhas marianas, após a vitória do exército cristão que se defendia da expansão dos otomanos na batalha de Lepanto.

Na época de Napoleão, o Papa Pio VII foi preso pelo imperador e prometeu que, se fosse libertado, decretaria uma nova festa mariana. Quando Napoleão caiu e o Papa retornou à sede pontifícia em 24 de maio de 1814, decretou que todo dia 24 de maio seria dedicado, em Roma, à festa de Santa Maria Auxiliadora.

São João Bosco e a divulgação dessa forte devoção mariana

CC

O ano seguinte foi o do nascimento de São João Bosco, a quem Nossa Senhora apareceu em sonhos e pediu que lhe construísse um templo com o título de Auxiliadora. Foi então que o santo trabalhou para erguer a ela dois monumentos: um, material, é a Basílica de Santa Maria Auxiliadora em Turim; o outro, humano e espiritual, é formado pelas Filhas de Maria Auxiliadora.

São João Bosco afirmava que ele e muitos fiéis obtinham grandes graças mediante a novena a Nossa Senhora Auxiliadora e a jaculatória de São João Damasceno: “Maria Auxiliadora, rogai por nós”.

A novena, tradicionalmente, começa nove dias antes da festa, ou seja, em 15 de maio, mas também pode ser feita em qualquer outra época do ano, já que, obviamente, Nossa Senhora está sempre “disponível” para interceder por nós sejam quais forem as circunstâncias.

São João Bosco também exortava:

“Confiai tudo a Jesus Eucarístico e a Maria Auxiliadora e vereis o que são milagres. No céu, ficaremos gratamente surpreendidos ao conhecer tudo o que Maria Auxiliadora fez por nós na terra!”

CC

Esta profunda devoção mariana está presente desde tempos muito antigos na vida da Igreja e das famílias cristãs, em especial nos momentos de maior dificuldade.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

O papel das mulheres na luta contra a fome e a pobreza

Uma mulher colhe morangos em um campo nos arredores de Srinagar, a capital da Caxemira indiana, em 15 de maio de 2023.  (ANSA)

As mulheres ainda enfrentam dificuldades no mundo do trabalho, especialmente na agricultura, mas sua contribuição é importante para o crescimento social. Isso foi discutido hoje na Pontifícia Universidade Gregoriana, onde um seminário de estudos explorou a contribuição das mulheres para a segurança alimentar. Marcella Villarreal, da FAO: as áreas rurais precisam de oportunidades iguais.

Tiziana Campisi - Cidade do Vaticano

As mulheres podem dar uma grande contribuição na luta contra a fome no mundo se lhes for oferecido mais espaço no setor agrícola e se seu trabalho for protegido. As pessoas envolvidas na agricultura representam um quarto da população mundial, mas têm dificuldades de acesso à terra, ao crédito e aos mercados, e seu trabalho muitas vezes não é reconhecido nem remunerado. Isso foi discutido nesta segunda-feira, 22 de maio, em Roma, na Pontifícia Universidade Gregoriana, onde foi realizado o seminário de estudo "Mulheres e segurança alimentar: um vínculo a ser fortalecido", organizado pela Faculdade de Ciências Sociais da mesma Universidade, juntamente com a Missão Permanente da Santa Sé junto à FAO, ao FIDA e ao PMA e ao Fórum de Roma de Organizações Não-Governamentais de inspiração católica.

O trabalho das mulheres pode aumentar o bem-estar social

Entre as várias colocações, estava a de Marcela Villarreal, diretora da Divisão de Parcerias e Colaboração com a ONU na FAO, que falou sobre o papel das mulheres na luta contra a fome, e disse ao Vatican News que enfatizou a importância do trabalho das mulheres, especialmente na agricultura, particularmente na África e na Ásia. Villarreal explica como a fome no mundo aumentou rapidamente nos últimos anos devido a fatores econômicos, mudanças climáticas e vários conflitos. As desigualdades entre homens e mulheres no acesso a recursos produtivos, especialmente no setor agrícola, também influenciam essa situação. Hoje estamos convencidos", explica ela, "de que se pudéssemos alcançar essa igualdade, a fome no mundo poderia diminuir em até cem milhões de pessoas". "Em todas as áreas rurais do mundo", acrescenta ela, "o trabalho envolve homens e mulheres, embora o trabalho das mulheres seja frequentemente ignorado e invisibilizado pelas estatísticas e políticas. Portanto, se realmente quisermos erradicar a fome do planeta, precisamos garantir "que homens e mulheres tenham as mesmas oportunidades nas áreas rurais e, acima de tudo, o mesmo acesso aos recursos produtivos na agricultura, principalmente a terra".

Na luta contra a fome, qual é a contribuição específica das mulheres?

A primeira é seu trabalho na agricultura: sem as mulheres, não teríamos agricultura no mundo e não teríamos alimentos. Em segundo lugar, quando as mulheres têm um emprego e uma renda, isso se traduz imediatamente em maior bem-estar para toda a família e, especialmente, para a alimentação das crianças, que é um dos maiores problemas atuais. Uma criança desnutrida tem grande dificuldade para ir à escola e aprender, além de ter poucas chances de vida. Quando uma mulher recebe um salário justo por seu trabalho na agricultura, há benefícios sociais imediatos.

As mulheres geralmente têm dificuldades de acesso à terra, ao crédito e ao mercado. Como elas podem ser protegidas?

As mulheres precisam de políticas feitas especialmente para elas, pois não basta aumentar o crédito nas áreas rurais, já que quase sempre são os homens, e não as mulheres, que têm acesso a ele, levando em conta que em muitas regiões do mundo as mulheres não podem sair de casa ou falar com pessoas de fora. Se as políticas para aumentar o crédito nas áreas rurais levassem em conta essas limitações das mulheres, oferecendo facilidades específicas para elas, e se as mulheres pudessem ter o mesmo crédito que os homens, a situação mudaria imediatamente de forma favorável para todos. Precisamos, portanto, de políticas que pensem nisso e, por exemplo, políticas de assistência técnica para a produção agrícola. Pense em países como o Afeganistão, onde, como FAO, temos tantos programas, mas a ajuda chega a mais ou menos um terço da população. Se não podemos enviar homens às áreas rurais para conversar com as mulheres e oferecer-lhes assistência técnica, precisamos enviar mulheres. Aqui, somente com o envio de mulheres para prestar assistência técnica às mulheres rurais, a situação das mulheres, da produção agrícola e da segurança alimentar melhoraria imediatamente. Isso reduziria a fome. Então, ao levar em conta as diferenças, as limitações e os aspectos contextuais de cada uma de nossas políticas agrícolas, poderíamos melhorar a situação.

Há algum projeto em nível internacional?

Nós, como FAO, temos muitos, falamos sobre o empoderamento das mulheres. As mulheres também precisam ter suas vozes ouvidas e, consultando-as também sobre suas necessidades, obtemos políticas melhores. O objetivo é reduzir as diferenças entre homens e mulheres no acesso aos recursos produtivos, inclusive à terra, mas também ao crédito. Nossos projetos visam a apoiar os governos para que eles possam elaborar políticas que beneficiem as mulheres e, portanto, a sociedade como um todo. Depois, temos outros projetos que tratam do acesso ao crédito e outros projetos que tratam do fortalecimento das capacidades produtivas das mulheres em pequena escala.

Quais são os países em que as mulheres têm as maiores dificuldades e aqueles em que a FAO encontra mais obstáculos?

O Afeganistão vem imediatamente à mente, como já mencionei, onde o Talibã proibiu as mulheres de trabalhar, não apenas as afegãs, incluindo as que trabalham para ONGs que levam ajuda. Depois, há outros países onde não existem esses obstáculos, mas encontramos políticas que não favorecem as mulheres. As constituições de quase todos os países falam de igualdade entre os cidadãos, algumas leis garantem acesso igualitário à terra, mas, na verdade, isso não acontece. Portanto, há países em que existem obstáculos óbvios, países em que a importância do papel da mulher não é reconhecida e outros em que simplesmente não há apoio.  Em todos os países há obstáculos e dificuldades, mais ainda em continentes como a África e a Ásia, mas em todos os países há desigualdades que devem ser corrigidas com políticas adequadas.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Ser madrinha ou padrinho, um compromisso em diálogo com Cristo

Shutterstock | Maurotoro | #image_title

Por Benoist De Sinety

Ser madrinha ou padrinho é um compromisso exigente que só vale a pena se você quiser assumi-lo. "Não é uma questão de ser exemplar", explica Benoist de Sinety, pároco de Saint-Eubert em Mille, "mas de dizer sim, sem medo, a Cristo".

“Evocês, que concordaram em ser padrinhos dessa criança, concordam em ajudar os pais a exercer essa responsabilidade?” Nos quatro cantos do mundo, a pergunta ressoa em cada batismo. “Vocês têm de responder ‘sim’, caso contrário, paramos tudo…” Um dia, quando eu estava falando um pouco levianamente sobre esse diálogo com os interessados, um futuro padrinho olhou para mim e me repreendeu de forma educada, mas firme: ‘Você acha que não podemos responder levianamente?’ De repente, meu senso de humor foi chamado à ordem e eu também!”

Um dom e um compromisso

É claro que essa pergunta não deve ser respondida levianamente, pois ela interpela a liberdade da pessoa a quem é feita e, portanto, provoca um compromisso. Pois, no final das contas, o que é ser padrinho ou madrinha se não um compromisso em resposta a um dom gratuito dado a você? Um dom que geralmente vem de uma amizade ou de um vínculo familiar com os pais do bebê. Uma história comum que nos construiu e que continua nas escolhas de vida de cada um de nós e, portanto, no compartilhamento da boa notícia de um nascimento. Compromisso, porque diante dessa criança, a vida chama e, por sua beleza, dá a cada um o desejo de acreditar que tudo é possível.

“Sim”: nessas três letras há o tremor de uma promessa a ser cumprida, a alegria de ser convidado e a esperança de não estar sozinho demais para cumprir o que essa palavra contém de certezas e também de desilusões. O valor de uma promessa não está tanto na fidelidade com que ela é feita, mas na aceitação de que ela não pode ser cumprida sozinha. Ajudar alguém a descobrir Cristo, a Igreja, a Vida do Evangelho… quem pode razoavelmente esperar ser bem-sucedido? Será que os laços de amizade perdurarão com os pais que chamamos para essa missão? Minha fé resistirá ao envelhecimento do meu ser? É necessário ser exemplar?

Mostrando seu desejo

Não existe cristão sem um relacionamento com Cristo. A vida do Espírito é relacionamento, a Palavra de Deus é relacionamento, os sacramentos são relacionamento. Não há vida cristã que não entre em diálogo com Cristo de alguma forma. Ou não se é cristão: é-se um homem religioso, que teme a Deus e procura cair em suas boas graças ou, pelo menos, não desagradá-lo, o que não é nada, mas também não é tudo.

Não há vida cristã que não entre em diálogo com Cristo de uma forma ou de outra.
Ser padrinho ou madrinha, portanto, é manifestar publicamente o desejo de estabelecer ou continuar um relacionamento com Jesus, de buscá-lo, de querer conhecê-lo melhor, de acolhê-lo. Desejá-lo não significa sempre alcançá-lo de acordo com uma curva progressiva, sem lacunas ou retrocessos. Pois ninguém sabe o que o amanhã nos reserva. Mas todo mundo sabe o que pode fazer hoje, ali, agora, aqui. E se der a si mesmo o tempo e investir a energia para ser o que se comprometeu a viver. Nenhum afilhado precisa de uma figura heroica, basta que seja inspirador. Ou seja, ela precisa fazer com que o observador queira ir mais fundo, descobrir através dela, sair para o mar aberto.

Não tenha medo

Ser um bom cristão não faz muito sentido: quem pode afirmar que o é? Tudo depende do ardor do desejo, da força de vontade. Não porque se baseie apenas na força humana, mas porque, dessa forma, abrimos a possibilidade de a graça fazer seu trabalho em nós e por meio de nós. Além de nossos fracassos e quedas. Não mais do que um “bom cristão”, um “bom padrinho” tem a resposta para tudo. Demonstrar piedade e observância para com o afilhado, mesmo que isso seja muito bom, não é suficiente.

Talvez o segredo de viver essa missão, como de fato qualquer missão a serviço da proclamação do Evangelho, seja não ter medo de se comprometer, não ter medo de ir. Sabendo que cairemos, que falharemos. Mas que Cristo está lá, caminhando em nossos passos e nos levantando, restaurando-nos, confortando-nos e devolvendo-nos a vida sempre que a morte ameaçar. E que viver isso é viver a alegria da crença.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Papa Francisco: recordação e proximidade aos católicos chineses

Fiéis católicos chineses em oração | Vatican News

O Papa Francisco expressou nesta quarta-feira sua recordação e seu sentimento de "proximidade aos irmãos e irmãs" da Igreja chinesa, desejando que "a Boa Nova seja proclamada em sua plenitude, beleza e liberdade". Recordou-se também dos salesianos na Festa de Maria Auxiliadora e da martirizada Ucrânia.

Silvonei José – Vatican News

O Papa Francisco, no final da audiência geral desta quarta-feira (24/05/23), dirigiu seu pensamento à Igreja Católica na China: “Hoje é o Dia Mundial de Oração pela Igreja Católica na China. Coincide com a festa da Bem-Aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada e invocada no Santuário de Nossa Senhora de She Shan, em Xangai. Nesta ocasião, desejo assegurar a recordação e expressar a proximidade aos nossos irmãos e irmãs na China, compartilhando suas alegrias e esperanças”.

O Papa também dirigiu um pensamento especial a todos aqueles que sofrem, pastores e fiéis, para que na comunhão e solidariedade da Igreja universal possam experimentar consolo e encorajamento. E fez um convite:

“Convido todos a elevar suas orações a Deus para que a Boa Nova de Cristo crucificado e ressuscitado possa ser proclamada em sua plenitude, beleza e liberdade, produzindo frutos para o bem da Igreja Católica e de toda a sociedade chinesa”.

Papa Francisco na audiência geral | Vatican News

Francisco deu ainda suas boas-vindas aos peregrinos de língua italiana, em particular, saudou as Missionárias da Caridade, o Comitê Organizador de Eventos Especiais de Roma, o Grupo de Oncologia Pediátrica da Policlínica de Bari, a Escola da Divina Providência de Roma. Finalmente, como de costume, dirigiu-se aos jovens, aos doentes, aos idosos e aos recém-casados.

“Hoje é a festa de Nossa Senhora, venerada sob o título de Maria Auxiliadora. Que Maria os ajude, queridos jovens, a fortalecer sua fidelidade a Cristo a cada dia. Que ela obtenha conforto e serenidade para vocês, queridos idosos e queridos doentes. Que ela os incentive, queridos recém-casados, a traduzir o mandamento do amor em suas vidas diárias".

O Santo Padre recordou que o Dia de Maria Auxiliadora é uma vocação mariana tão cara a Dom Bosco: uma saudação – disse - e uma recordação à Família Salesiana, agradecendo por tudo o que fazem pela Igreja.

E ainda sentimos tristeza pela martirizada Ucrânia:

“Eles sofrem tanto lá, não nos esqueçamos deles. Rezemos hoje a Maria Auxiliadora para que ela esteja próxima do povo ucraniano”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF