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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Papa Francisco recebe os bispos do Regional Centro-Oeste Brasil


No encontro com o Papa, os bispos apresentam um relatório sobre o estado pastoral das dioceses e ouvem seus conselhos.
Cidade do Vaticano
Prossegue no Vaticano a visita ad limina dos bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB (Distrito Federal, Goiás), que teve início na segunda-feira, dia 10 e se encerra no dia 17 de fevereiro.
Esta visita ocorre a cada cinco anos, quando os bispos se encontram com o Papa, visitam os túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo, em Roma, e têm reuniões nos vários Dicastérios da Santa Sé.
No Brasil, a visita é dividida por regionais e o Regional Centro-Oeste é o primeiro a cumprir este compromisso. Será o Regional Sul 4, em outubro, a encerrar as visitas.
No encontro com o Papa, os bispos apresentam um relatório sobre o estado pastoral das dioceses e ouvem seus conselhos. Para as Igrejas diocesanas, a visita ad Limina é a ocasião para consolidar os vínculos de fé, de comunhão e de disciplina com a Igreja de Roma.
O encontro com o Papa ocorreu na manhã de terça-feira, dia 11 de fevereiro.

Vaticans News

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Santa Eulália, menina mártir espanhola dos primeiros séculos

REDAÇÃO CENTRAL, 12 Fev. 20 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra neste dia 12 de fevereiro Santa Eulália, uma mártir da Igreja que nasceu em Mérida (Espanha) no final do século III e que morreu aos 12 anos, depois de ser torturada por se recusar e renegar sua fé cristã.

Naquela época, um decreto emitido pelo imperador Diocleciano proibia os católicos de cultuar Jesus Cristo e exigia que adorassem ídolos pagãos. Precisamente no “Martirológio romano”, onde se encontra uma lista muito antiga dos mártires da Igreja, há uma frase que diz: “em 12 de fevereiro comemora-se Santa Eulália, mártir da Espanha, morta por proclamar sua fé em Jesus Cristo”.
A mártir se tornou prontamente uma das santas mais famosas da Espanha e hoje ostenta o título de prefeita perpétua de Mérida e padroeira desta cidade.
Os dados sobre sua vida e sua morte se encontram em um hino feito em sua honra pelo poeta Prudencio no século IV.
Neste poema, narra como Eulália decidiu protestar ante o governador Daciano contra as leis que proibiam o cristianismo. Do mesmo modo, conta os terríveis métodos de tortura empregados contra ela.
Eulália foi levada à prisão, acorrentaram-na, rasgaram com ganchos seus seios, ombros, todo seu corpo virginal.
Mas, com grande paz e alegria, dizia: “Veja Senhor, que escrevem teu nome em meu corpo. Quão agradável é ler estas letras que assinalam a vitória de Jesus Cristo, que o meu sangue proclame o teu nome!”.
Como último tormento, queimaram-na com tochas acesas. A tradição assinala que seus carrascos viram uma pomba branca sair de sua boca e voar para o céu.
ACI Digital

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Nossa Senhora de Lourdes

REDAÇÃO CENTRAL, 11 Fev. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 11 de fevereiro, a Igreja celebra a Festa de Nossa Senhora de Lourdes, que em uma de suas aparições disse à Santa Bernadette. “Não prometo fazer-te feliz neste mundo, mas sim no próximo”.

Era 11 de fevereiro de 1858, Bernadette, sua irmã e outra menina foram para o campo para encontrar madeira seca, perto de uma gruta. Para chegar lá, tinham que passar por um riacho. Bernadette não se atrevia a entrar porque a água estava muito fria. Ela começou a tirar os sapatos quando de repente ouviu um forte barulho vindo da gruta.
Aproximou-se para ver o que estava acontecendo e ali naquele lugar apareceu a Virgem envolta em uma luz resplandecente, com um traje branco de um tecido desconhecido, uma cinta azul na cintura, um grande véu branco e duas rosas douradas brilhantes que lhe cobriam a parte superior dos pés.
Em suas mãos, a Virgem tinha um grande rosário branco e dourado. Então, juntas, começaram a rezá-lo. No domingo, 14 de fevereiro, Bernadette rezava na gruta a primeira dezena do rosário e Maria apareceu. A menina jogou água benta para garantir que não era uma obra do inimigo. A Virgem sorriu, fez o sinal da cruz com o rosário e rezaram juntas.
Na quinta-feira, 18, a Virgem pediu a Bernadette que regressasse quinze dias seguidos à gruta. Diante da aceitação e promessa da pequena, Maria prometeu fazê-la feliz no outro mundo. Os rumores das aparições começaram a se espalhar.
Em 19 de fevereiro, Bernadette foi com uma vela abençoada e acesa. Assim, nasceu o hábito de ir com velas para acendê-las diante da gruta. Em 20 de fevereiro, a Senhora ensinou uma oração pessoal a Bernadette.
No domingo, 21, a menina viu que a Virgem estava triste, perguntou o que se passava e Nossa Senhora lhe respondeu: “Orai pelos pecadores”. Por esta altura, as autoridades ameaçaram levar Bernadette para a cadeia e todos zombavam dela.
No dia 22, a Virgem não apareceu, mas a menina não perdeu a esperança de voltar a vê-la. No dia 23, dez mil pessoas foram ver o que acontecia. A Virgem apareceu a Bernadette e pediu que dissesse aos sacerdotes que elevassem ali um santuário, onde se deveria ir em procissão.
A menina foi e comentou com o sacerdote, quem, em troca pediu o nome da Senhora e que florescesse uma roseira silvestre onde ela aparecia.
No dia 24, a pequena contou tudo à Virgem, que somente sorriu. Logo, Maria mandou que rezasse pelos pecadores e exclamou: “Penitência! Penitência! Penitência! Reze pela conversão dos pecadores! Beija a terra pela conversão dos pecadores!”. Bernadette fez isso e pediu aos espectadores que fizessem o mesmo.
Em 25 de fevereiro, a Virgem ordenou-lhe beber, lavar os pés na fonte e comer grama. Bernadette, sob a direção de Maria, cavou no fundo da fruta e começou a jorrar água.
No dia 26, o primeiro milagre ocorre. O pobre trabalhador Bourriete, que havia mutilado seu olho esquerdo, rezou e esfregou o olho com a água da fonte. Então, ele começou a gritar de alegria e recuperou a vista. Em 27 de fevereiro, a Virgem permaneceu em silêncio, Bernadette bebeu a água da fonte e fez gestos recorrentes de penitência.
Em 28, Bernadette foi à gruta, mas depois seguiu para os juízes e foi ameaçada de ir para a cadeia. À noite, Catarina Latapie molhou seu braço deslocado e o braço e a mão recuperaram a sua agilidade, produzindo um segundo milagre.
Na terça-feira, 2 de março, Bernadette foi novamente ao pároco para lhe recordar o pedido da Virgem.
Em 3 de março, a pequena perguntou de novo seu nome e a Virgem sorriu. Naquele dia, uma mãe em desespero levou seu filho que estava quase morto. Colocou-o 15 minutos na água fria e quando chegou em casa notou melhoras na respiração da criança.
No dia seguinte, o menino estava cheio de vida e completamente saudável. Os médicos certificaram o milagre e o chamaram de primeira ordem.
Em 4 de março, no final dos quinze dias, a aparição permaneceu silenciosa. No dia 25 do mesmo mês, a Virgem apareceu a Bernadette, ergueu os olhos ao céu, juntou em sinal de oração as mãos que estavam abertas e estendidas em direção ao chão e disse a Bernadette: “Eu sou a Imaculada Conceição”.
A menina saiu correndo para dizer ao pároco, que se comoveu diante da revelação do nome já que quatro anos antes tinha sido proclamado o dogma da Imaculada Conceição.
Em 7 de abril, Bernadette na gruta e em êxtase colocou a mão sobre a chama da vela que tinha trazido e não se queimou. Depois da aparição, sua mão estava ilesa e foi comprovado por um médico que testemunhou o ocorrido.
Em 16 de julho, ocorreu a última aparição. Bernadette sentiu o chamado misterioso e ao chegar à gruta se deu conta de que estava cercada e não era possível passar. Dirigiu-se, então, ao outro lado, em frente da gruta, e viu a Mãe de Deus. “Me pareceu que estava diante da gruta, na mesma distância que das outras vezes, não via mais do que a Virgem. Jamais a tinha visto tão bela!”, disse Santa Bernadette.
Alguns consideram que a aparição de Nossa Senhora de Lourdes é um agradecimento do céu pelo dogma da Imaculada Conceição e é exaltação das virtudes de pobreza e humildade como tinha a pequena Bernadette.
Além disso, afirmam que é um chamado para aceitar a cruz para ser feliz na outra vida, a importância da oração, do Santo Rosário e da penitência com uma misericórdia infinita pelos pecadores e enfermos.
A água da gruta foi analisada por químicos, que assinalaram que é uma água virgem, pura, natural, sem propriedade térmica e na qual nenhuma bactéria sobrevive. Para os cristãos, este é um símbolo da Imaculada Conceição.
ACI Ddigital

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB iniciam visita ao Vaticano

Basílica de São Pedro
Basílica de São Pedro  (ANSA)
As várias visitas aos Dicastérios vaticanos desta segunda-feira se encerraram com a visita ao Dicastério para a Comunicação onde os senhores bispos e administradores diocesanos foram recebidos pelo prefeito Paolo Ruffini e colaboradores.
Silvonei José – Cidade do Vaticano

A partir desta segunda-feira, dia 10 e até segunda-feira, dia 17 de fevereiro, os bispos do Regional Centro-Oeste da CNBB (Distrito Federal, Goiás, Tocantins) realizarão a visita ad limina. Esta visita ocorre a cada cinco anos, quando os bispos se encontram com o Papa, visitam os túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo, em Roma, e têm reuniões nos vários Dicastérios da Santa Sé.
No Brasil, a visita é dividida por regionais e o Regional Centro-Oeste é o primeiro a cumprir este compromisso. Será o Regional Sul 4, em outubro, a encerrar as visitas. Serão 19 bispos do Regional Centro-Oeste que participarão de intensa programação, incluindo o encontro pessoal com o Papa Francisco previsto para esta terça-feira.
Como sempre a expectativa dos bispos brasileiros é grande. No encontro com o papa, os bispos apresentam um relatório sobre o estado pastoral das dioceses e ouvem seus conselhos. A visita ad Limina, para as Igrejas diocesanas é ocasião para consolidar os vínculos de fé, de comunhão e de disciplina com a Igreja de Roma.

Dicastério para a Comunicação
As várias visitas aos Dicastérios vaticanos desta segunda-feira se encerraram com a visita ao Dicastério para a Comunicação onde os senhores bispos e administradores diocesanos foram recebidos pelo prefeito Paolo Ruffini e colaboradores, entre os quais o secretário do Dicastério, mons. Lucio Adrian Ruiz e o diretor editorial Andrea Tornielli.
No diálogo mantido no Dicastério para a Comunicação, dom Levi Bonatto, bispo auxiliar de Goiânia fez um balanço sobre a comunicação do Regional Centro-Oeste da CNBB, organizada por meio da Pastoral da Comunicação (Pascom) atuante nas 12 dioceses e no Ordinariato Militar do Brasil e com os Setores e Assessorias de Comunicação.
Enquanto a Pascom atua pastoralmente, em algumas dioceses os setores e assessorias atuam com profissionais contratados para dar visibilidade às ações das nossas Igrejas. Além desses serviços, - disse dom Levi - várias dioceses também contam com veículos de radiodifusão, TV, impressos, internet e editoras.
Rádio – Presente em todas as dioceses do Regional com programações próprias e/ou em rede interligadas com a Rede Católica de Rádio (RCR). Está em implantação a Radio Maria, que atingira a Região Metropolitana de Goiânia.
TV – Presente nas Arquidioceses de Goiânia e de Brasília com as TVs PUC Goiás, TV Pai Eterno, Rede Vida de Televisão, Canção Nova, TV Aparecida, Século XXI.
Embora estejam em apenas duas dioceses, as TVs alcançam juntas 70% das cidades presentes no Regional Centro-Oeste. TV Pai Eterno e PUC Goiás contam com sede em Goiânia.
Canção Nova conta com estúdios e sede local em Brasília.
Editoras – Scala e PUC Goiás. Há também uma expressiva presença das livrarias católicas e lojas de artigos religiosos, sobretudo em Goiânia e Brasília, com Paulus, Paulinas e Vozes.
Impressos – Os impressos ainda têm expressão em nosso regional. A Arquidiocese de Goiânia conta com um jornal impresso – o Encontro Semanal, distribuído em todas as paróquias e comunidades no sábado e no domingo. Ao todo são 25 mil exemplares semanais  distribuída em todas as paróquias. O veículo existe desde 1976. Este Periódico impresso e também produzido em forma televisiva.
A Diocese de Jataí conta com uma revista mensal de nome Fé e Ação. A Diocese de Uruaçu conta com o Jornal Caminhar Juntos, publicação trimestral
Novas formas de evangelização.
Internet – Todas as dioceses estão presentes na internet com seus portais institucionais.
As atualizações desses espaços interativos se dá com o auxílio da Pascom e com os Setores e Assessorias de Comunicação das dioceses. Essa presença tem crescido também nas redes sociais, através de contas institucionais no Instagram e no Facebook, as principais redes sociais de maior acesso no Brasil. No regional apenas uma diocese ainda não tem conta no Instagram, por exemplo. Já no Facebook, todas estão presentes.
Desafios
Muitas e diversas são as iniciativas no campo da comunicação no Regional Centro-Oeste – afirmou dom Levi - , mas é preciso continuar avançando. Um ponto a se considerar é a relação com os meios de comunicação laicos. Ainda é muito tímida a nossa relação, disse.
“Precisamos trazer esses meios para o diálogo, apresentar o pensamento e a fé católica para que toda a sociedade a conheça. Como tem sido celebrado, por exemplo, o Dia Mundial das Comunicações Sociais em nossas cidades? Quem tem acesso à mensagem do Papa para esse dia?”, perguntou. Precisamos sair, disse o bispo.
Outro grande desafio da comunicação católica em nosso regional, é a profissionalização. Só com a qualificação profissional é possível conseguirmos ser ousados também e atingir a sociedade, dialogar com os meios de comunicação, ir além dos nosso meios de comunicação. Evangelizar para fora de nossos muros é nosso maior desafio nos dias atuais e, para isso, precisamos falar a língua da sociedade sem perder a nossa identidade.
A profissionalização, no entanto, requer investimento em material e pessoal. Precisamos estar cientes dos passos que estamos dando neste sentido, disse dom Levi.
Visita ad Limina
A visita 'ad limina Apostolorum', que significa no limiar, na soleira, na entrada, nos limites (das basílicas) dos apóstolos (Pedro e Paulo), é uma visita dos bispos diocesanos aos túmulos dos Apóstolos, na Diocese de Roma, feita com periodicidade quinquenal, ou seja, obrigatória a cada cinco anos. É prevista no Código de Direito Canônico nos seus cânones 399-400.
Além disso, a visita também é, evidentemente, uma visita de trabalho, de reuniões e de contatos que os bispos fazem junto à Santa Sé e a seus diversos organismos e dicastérios e comissões pontifícias.
Além do encontro pessoal e em grupo com o Santo Padre, e da visita aos diversos organismos que fazem parte da Cúria Romana, os bispos celebram juntos a santa missa nas quatro basílicas papais de Roma: São Pedro, São Paulo Fora dos Muros, Santa Maria Maior, e São João de Latrão – sede da Diocese de Roma.
A visita é uma demonstração de afeto e de obediência ao sucessor de Pedro num reconhecimento visível de sua universal jurisdição sobre todo o orbe [mundo] católico dentro de uma peregrinação dos bispos a Roma e com um encontro pessoal com o Santo Padre.
Na volta às fontes e inspirações originais, bem como a celebração nos lugares emblemáticos da fé católica, os pronunciamentos do Santo Padre são fonte de conselho, orientações e diretrizes para as igrejas particulares.
Um dos pontos importantes é o envio dos relatórios completos sobre a situação das dioceses, normatizado pelo Papa São Pio X já em 1909. "Nesse relatório, os bispos prestam contas de suas administrações ao Papa e à Santa Sé. É um relatório minucioso sobre a situação geral e o estado específico da diocese. Esse relatório deve ser entregue em até seis meses antes da visita e não menos de três meses do início desta.
O elenco dos bispos e administradores diocesanos do Regional Centro-Oeste:
1.                Cardeal Sérgio da Rocha - Arcebispo de Brasília
2.                Dom Washington Cruz - Arcebispo de Goiânia
3.                Dom Antônio Fernando Brochini - Bispo de Itumbiara
4.                Dom Carmelo Scampa - Bispo de São Luís de Montes Belos
5.                Dom Dilmo Franco de Campos – Bispo Auxiliar de Anápolis
6.                Dom Eugène Lambert Adrian Rixen - Bispo de Goiás
7.                 Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida - Bispo Auxiliar de Brasília
8.                Dom José Francisco Falcão de Barros - Bispo Auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil
9.                Dom José Francisco Rodrigues do Rêgo - Bispo de Ipameri
10.              Dom Levi Bonatto - Bispo Auxiliar de Goiânia
11.               Dom Marcony Vinícius Ferreira - Bispo Auxiliar de Brasília
12.              Dom Moacir Silva Arantes - Bispo Auxiliar de Goiânia
13.              Dom Nélio Domingos Zortea - Bispo de Jataí
14.              Dom Waldemar Passini Dalbello - Bispo de Luziânia
15.              Padre Francisco Agamenilton Damascena - Administrador Diocesano de Uruaçu

Vatican News

Santa Escolástica, virgem e irmã gêmea de São Bento


REDAÇÃO CENTRAL, 10 Fev. 20 / 06:00 am (ACI).- Santa Escolástica foi uma religiosa italiana, irmã gêmea de São Bento de Núrsia, que também se consagrou a Deus desde jovem.

Os beneditinos asseguram que, enquanto seu irmão residia em Monte Cassino (Itália), ela se estabeleceu em Plombariola, fundando e governando um convento da mesma regra.
Entretanto, outras fontes dizem que também é provável que tenha vivido em uma ermida com uma ou duas mulheres religiosas na base de Monte Cassino, onde há uma antiga igreja que leva o seu nome.
Santa Escolástica nasceu por volta do ano 480, no município italiano de Núrsia, no seio de uma família nobre.
A história mais comum sobre a santa é que costumava rezar e compartilhar sobre a vida espiritual com seu irmão uma vez por ano, quando ia visitá-lo. Mas, como não era permitido entrar no mosteiro, ele saía ao seu encontro.
Sobre sua última visita, São Gregório faz uma notável descrição, na qual a santa, pressentindo que não voltaria a ver seu irmão, pediu-lhe que não partisse naquela noite, mas no dia seguinte, mas São Bento se sentiu incapaz de romper as regras de seu mosteiro.
Então, Santa Escolástica apelou a Deus com uma oração fervorosa, para que intervisse em sua ajuda e, imediatamente, se deu uma forte tempestade que impediu que seu irmão regressasse ao mosteiro.
Os dois santos passaram a noite falando sobre coisas santas e assuntos espirituais. Três dias depois, a santa morreu e seu irmão, que estava envolvido em oração, teve a visão da alma de sua irmã ascendendo ao céu em forma de pomba.
Santa Escolástica é a fundadora do ramo do monarquismo beneditino para mulheres.
É padroeira das monjas, das crianças que sofrem convulsões e de cidades como Le Mans, na França, ou Alcolea de Calatrava, na Espanha. Também é invocada frente às tempestades e chuvas. Sua festa é celebrada em 10 de fevereiro.
ACI Digital

São José Sánchez del Río, o menino cristero que morreu mártir

REDAÇÃO CENTRAL, 10 Fev. 20 / 05:00 am (ACI).- São José Sánchez del Río foi um menino que se alistou nas filas dos cristeros e que morreu mártir na perseguição religiosa que o México sofreu na segunda década do século XX.

Nasceu em 28 de março de 1913, em Sahuayo, Michoacán (México).
Em 1926, quando foi decretada a suspensão do culto público em seu país pelo governo de Plutarco Elías Calles, José tinha apenas 13 anos e 5 meses.
Naquele tempo, como resposta à legislação anticlerical que estava orientada a restringir a liberdade religiosa, leigos, presbíteros e religiosos católicos decidiram se levantar com armas em defesa da fé e lhes foi dado o nome de Cristeros.
Estima-se que 250 mil pessoas as perderam a vida na guerra em ambos os lados.
“Joselito”, como é conhecido o pequeno, pediu permissão a seus pais para se alistar como soldado do general Prudencio Mendoza e defender a causa de Cristo e de sua Igreja.
Sua mãe tentou dissuadi-lo, mas ele lhe disse: “Mamãe, nunca foi tão fácil ganhar o céu como agora e não quero perder a oportunidade”.
São José Sánchez del Río foi torturado e assassinado no dia 10 de fevereiro de 1928, aos 14 aos, por oficiais do governo de Calles, porque se negou a renunciar sua fé.
Cortaram-lhe a sola dos pés e foi conduzido descalço até o seu túmulo. Enquanto caminhava, José rezava e gritava “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe!”.
Diante de seu túmulo, foi pendurado em uma árvore e esfaqueado. Um dos carrascos o desceu e perguntou que mensagem deixava aos seus pais. O menino respondeu: “Que viva Cristo Rei e que nos veremos no céu”. Diante dessa resposta, o homem lhe deu um tiro na cabeça e o matou.
São José Sánchez del Río foi beatificado em Guadalajara (México), em 20 de novembro de 2005, pelo Cardeal José Saraiva Martins, e canonizado em Roma (Itália), pelo Papa Francisco, em 16 de outubro de 2016.
Em 2012, estreou ‘Cristiada’, um filme que conta vários momentos da Guerra Cristera e da vida do Beato Anacleto González, de São José Sánchez del Río e de outros santos mártires.
ACI Digital

domingo, 9 de fevereiro de 2020

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO "A": SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

+Dom Sérgio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Para falar da presença dos seus discípulos no mundo, Jesus recorre às sugestivas imagens do sal e da luz, cuja importância era bastante conhecida pelas pessoas que o ouviam. O sal, apreciado por dar sabor e preservar os alimentos, e a luz, por iluminar a casa ou o caminho durante a noite e por aquecer no frio.
A presença do sal nos alimentos ou da luz na escuridão é percebida facilmente, porém, não de modo ostensivo. O sal não se mostra como tal nos alimentos, sendo sentido apenas o seu sabor. A luz se espalha pelos ambientes. A presença discreta, mas facilmente perceptível, do sal e da luz expressa como o cristão deve agir no mundo: com vigor e humildade, com o testemunho corajoso e a simplicidade de vida.
O testemunho de São Paulo, recordado na segunda leitura, é um precioso exemplo disso ao afirmar que o anúncio do Evangelho não depende da “linguagem elevada ou do prestígio da sabedoria humana” (1Cor 2,1). A força e a sabedoria de Deus são manifestadas muitas vezes na pequenez e na fragilidade experimentada pelos discípulos de Cristo, como “demonstração do poder do Espírito”. Não é por si mesmos, mas pela graça de Deus, que os discípulos se tornam “sal da terra” e “luz do mundo”. Eles recebem de Deus o sabor que dá sentido à vida e a luz para iluminar o mundo. Eles podem ser luz somente na medida em que são iluminados; apenas podem dar sabor, na medida em que o receberem de Cristo. Esta perspectiva se expressa também nas palavras conclusivas do Evangelho proclamado: “para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,16), afirma Jesus. O testemunho cristão deve levar a glorificar a Deus e não ser motivo de vaidade.
O profeta Isaías anuncia as condições para que a “luz” possa brilhar “como a aurora” ou como “o meio dia”: a vivência da caridade e da misericórdia para com os famintos, os pobres e os peregrinos; a superação da violência e da maldade. O Salmo 111, hoje meditado, afirma que é “feliz o homem caridoso e prestativo” e que “o bem praticado pelo justo permanece para sempre”.
Sal e luz não são apenas para dias de festa, mas também na vida cotidiana, a começar da própria casa, assim como, a luz “ilumina os que estão na casa”. Apesar das muitas dificuldades para a vivência cristã em família, sentida por tantas pessoas, ninguém está dispensado de fazer o máximo possível. A chama da fé em Cristo, simbolizada pela vela recebida no Batismo, possa brilhar em casa, no trabalho, na escola e em toda parte, alimentada sempre mais pela oração, pela Palavra e pela Eucaristia.
Folheto: O Povo de Deus / Arquidiocese de Brasília

Santa Apolônia, mártir intercessora ante as doenças dentais

REDAÇÃO CENTRAL, 09 Fev. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 9 de fevereiro, é celebrada a festa de Santa Apolônia, que costuma ser invocada contra a dor de dente e todas as doenças dentais. Antes de ser lançada na fogueira, pediu um momento de trégua e fez algo tão inesperado que Santo Agostinho explicou mais tarde.

Segundo a tradição, os pais de Apolônia não podiam ter filhos e rezavam constantemente aos seus deuses. A futura mãe, finalmente, pediu à Virgem Maria que intercedesse por eles e, assim, Apolônia foi concebida. Quando a jovem Apolônia soube disso, converteu-se ao cristianismo.
No último ano do reino do imperador Felipe o Árabe (249 d.C.), em Alexandria, iniciou-se uma perseguição contra os cristãos. Os crentes eram arrastados para fora de suas casas, assassinados e suas propriedades saqueadas. Tudo isso porque um profeta de Alexandria anunciou desastres, supostamente, pelo presença dos “ímpios” cristãos que não adoravam os deuses pagãos.
São Dionísio, Bispo de Alexandria, descreveu Santa Apolônia como uma mulher que era tida em “grande estima” e relatou sua morte da seguinte forma:
“Capturaram-na e quebraram todos os dentes a golpes. Construíram uma fogueira fora da cidade e ameaçaram queimá-la viva se não proferisse, com eles, palavras ímpias (fossem blasfêmias contra Cristo ou um a invocação aos deuses pagãos)”.
“Ao lhe outorgarem uma pausa, pedida por ela, lançou-se rapidamente ao fogo e ardeu até morrer”, acrescenta São Dionísio.
Entretanto, ninguém pode apressar o seu próprio fim. Sobre isso, Santo Agostinho, no primeiro livro “A Cidade de Deus”, explica o ocorrido: “Dizem, algumas santas mulheres, no tempo das perseguições, para evitarem os perseguidores da sua pudicícia, atiraram-se a um rio de mortal corrente caudalosa e deste modo pereceram – e  o seu martírio celebra-se com a mais solene veneração na Igreja Católica”.
Mais adiante, assinala que “sobre isto não me atrevo a emitir temerariamente um juízo. Ignoro se a autoridade divina, servindo-se de alguns testemunhos dignos de fé, persuadiu a Igreja a honrar deste modo a sua memória. Pode ser que assim tenha sido”.
“E se de fato tal fizeram, não enganadas por erro humano mas impelidas por mandato divino, sendo portanto não alucinadas mas obedientes? — qualquer coisa como o caso de Sansão de que não é lícito pensar de outro modo. Efetivamente, quando Deus manda e mostra sem ambiguidade que é ele que manda — quem chamará delito a esta obediência?”.
A narrativa de Dionísio não sugere a menor reprovação a este ato de Santa Apolônia; a seu ver, ela era tão mártir como as demais e, como tal, foi venerada na Igreja de Alexandria.
Artisticamente, é representada segurando pinças que apertam um dente.
ACI Digital

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Santa Josefina Bakhita, exemplo de esperança cristã

REDAÇÃO CENTRAL, 08 Fev. 20 / 05:00 am (ACI).- A irmã morena, assim era carinhosamente chamada Santa Josefina Bakhita, religiosa que sofreu as dores da escravidão, mas conheceu o amor de Deus, a quem decidiu se consagrar. Neste dia 8 de fevereiro, a Igreja recorda a sua memória litúrgica.

Santa Josefina Bakhita nasceu em uma aldeia perto da montanha Agilerei, no Sudão, em 1869.
Tendo sido vendida e comprada por várias vezes, experimentou diversas humilhações e sofrimentos físicos da escravidão. A experiência dolorosa fez com que esquecesse o próprio nome.
Bakhita, que significa afortunada, foi o nome que recebeu de comerciantes de escravos. “Bakhita é um nome formoso; vai te trazer boa sorte”, disse um deles.
Até que foi comprada por um cônsul italiano, que a levou para a Itália e a entregou a uma família amiga de Veneza, o casal Michieli, pois a esposa tinha se afeiçoado a Bakhita. Este casal teve uma filha e a santa passou a ser a babá e amiga da menina.
Por conta dos negócios, esta família teve que retornar para a África. Mas, seguindo conselhos, decidiram deixar a filha e a babá aos cuidados das religiosas de Santa Madalena de Canossa.
Foi então que Bakhita teve seu encontro com o Senhor, conheceu o Evangelho e foi batizada aos 21 anos, recebendo o nome Josefina.
Quando os Michieli retornaram da África e foram buscar a filha e Bakhita, esta, com firme decisão, disse que queria ficar com as Irmãs Canossianas para servir a Deus.
Em 1896, atendendo ao chamado para a vida religiosa, Josefina Bakhita se consagrou para sempre ao seu Deus, que ela chamava com carinho “o meu Patrão”.
“Se eu encontrasse de novo aqueles negreiros que me sequestraram e também aqueles que me torturaram, me ajoelharia para beijar as suas mãos, porque, se não tivesse acontecido isto, eu não seria agora cristã e religiosa”, disse certa vez a santa.
Dedicou-se por mais de cinquenta anos às várias ocupações no convento. Foi cozinheira, responsável pelo guarda-roupa, bordadeira, sacristã, porteira.
Admirada pelas irmãs e pelos moradores do local por sua humildade, simplicidade e alegria, costumava dizer: “Sede bons, amai a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se, soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!”.
Já na velhice e tomada por longa e dolorosa doença, reviveu a agonia dos terríveis anos de escravidão. Várias vezes suplicava à enfermeira que a assistia: “Solta-me as correntes ... pesam muito!”.
Em 8 de fevereiro de 1947, a “Santa Irmã Morena” partiu para a casa do Pai, tendo proferido suas últimas palavras: “Nossa Senhora! Nossa Senhora!”.
Em 1992, Bakhita foi beatificada por São João Paulo II e canonizada pelo mesmo Pontífice em 1º de outubro de 2000, após o reconhecimento da cura milagrosa de Eva Tobias da Costa, brasileira, moradora de Santos (SP), que havia rezado pela intercessão de Bakhita em 1980.
Por sua espiritualidade e força ante as adversidades, São João Paulo II a chamou “Nossa Irmã Universal” e sua história de vida foi, na realidade, a história de todo um continente.
Bento XVI, a esperança e a Santa
Em 2007, o Papa Bento XVI utilizou o exemplo de vida de Santa Josefina Bakhita em sua encíclica Spe Salvi para falar da esperança.
No texto, o Papa Emérito escreve que Bakhita “só tinha conhecido patrões que a desprezavam e maltratavam ou, na melhor das hipóteses, a consideravam uma escrava útil. Mas agora ouvia dizer que existe um ‘paron’ acima de todos os patrões, o Senhor de todos os senhores, e que este Senhor é bom, a bondade em pessoa. Soube que este Senhor também a conhecia, tinha-a criado; mais ainda, amava-a. Também ela era amada, e precisamente pelo ‘Paron’ supremo, diante do qual todos os outros patrões não passam de miseráveis servos. Ela era conhecida, amada e esperada”.
“Mais ainda, este Patrão tinha enfrentado pessoalmente o destino de ser flagelado e agora estava à espera dela ‘à direita de Deus Pai’. Agora ela tinha « esperança »; já não aquela pequena esperança de achar patrões menos cruéis, mas a grande esperança: eu sou definitivamente amada e aconteça o que acontecer, eu sou esperada por este Amor. Assim a minha vida é boa”.
Bento XVI recorda que “mediante o conhecimento desta esperança, ela estava ‘redimida’, já não se sentia escrava, mas uma livre filha de Deus. Entendia aquilo que Paulo queria dizer quando lembrava aos Efésios que, antes, estavam sem esperança e sem Deus no mundo: sem esperança porque sem Deus”.
ACI Digital

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Tem início em março processo de beatificação do padre Leo

Padre Léo pode ser o próximo beato brasileiro
Padre Léo pode ser o próximo beato brasileiro
Conhecido por suas pregações, padre Léo, fundador da Comunidade Bethânia, foi um sacerdote que reunia multidões por onde passava. Com uma história de sofrimento e superação, faleceu em 2007 aos 45 anos, vítima de infecção generalizada por causa de um câncer. Pe. Léo está no caminho para se tornar um dos próximos beatos brasileiros.
Mateus Lino - Cidade do Vaticano

Após sua morte em 2007, começaram a surgir os rumores da santidade do padre Léo. Dez anos depois, em 2017 o processo foi autorizado pelo bispo da Arquidiocese de Florianópolis - SC, dom Wilson Tadeu Jönk. No Brasil, o responsável pela causa é o padre Lúcio Tardivo, presidente do Instituto Pe Léo. “Primeiramente a fama de santidade veio do povo, depois começamos o processo”, disse o sacerdote.
De acordo com o presidente da comunidade, padre Vicente de Paula Neto, todos já estavam se preparando para o processo de beatificação, guardando todos os pertences e objetos que eram de padre Léo. 
Em 2007, logo após a missa de corpo presente, monsenhor Jonas Abib, que presidiu a cerimônia, disse que ele foi um “diamante lapidado”. A partir daquele momento, a comunidade passou a receber pedidos de oração e graças pela sua intercessão, e comenta pe. Vicente:  “como quem faz o santo é o povo passamos a olhar com mais atenção”. 

Mas, o que levou a comunidade a juntar os papéis para o processo de beatificação? 

O primeiro motivo foi uma entrevista no Programa Tenda do Senhor, que o Padre Vicente apresentava substituindo o pe. Léo. Neste programa, foi entrevistada a irmã. Célia Cadorim, que foi uma das postuladoras da causa de Beatificação e posterior Canonização de Santa Paulina. “Na ocasião, ela com muita propriedade disse que deveríamos recolher tudo o que pudéssemos do pe. Léo e guardássemos com cuidado, pois o sacerdote logo teria sua causa aberta e ela não tinha dúvidas nenhuma disso”, afirmou o padre. Depois desse momento passaram a recolher e arquivar tudo sobre a vida de pe. Léo. 
O outro fato importante, refere-se a uma graça alcançada por uma família, onde uma menina acometida de septocemia (infecção no corpo, seja por bactérias, fungos ou vírus), teve uma parada respiratória de aproximadamente de 45 minutos, e logo depois ficou milagrosamente curada. A família atribuiu a cura à intercessão do pe. Léo. 
O acontecimento fez a comunidade perceber que era um caminho sem volta e uma questão de tempo para buscar os meios para abertura do processo de beatificação. “Os pedidos de oração e de graças, e o retorno de graças alcançadas só aumentaram desde então. Sem contar a força de conversão e vida espiritual em torno das pregações e legado deixado pelo pe. Léo”, ressalta o presidente da comunidade.
No Brasil, é nítido ver que a Igreja está ansiosa pela beatificação do padre Léo. Elinton Costa, padre da Comunidade, disse que se percebe a ansiedade dos fiéis brasileiros por meio dos testemunhos das pessoas que entram em contato com eles. 

Servo de Deus 

Padre Léo já foi declarado Servo de Deus, assim, em março será aberto oficialmente o seu Processo de Beatificação, sob a responsabilidade do arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis dom Wilson. 
Naquele dia, será instaurado um tribunal histórico-teológico que se analisará a sua vida e biografia, com o objetivo de confirmar as virtudes heróicas do futuro venerável, e posteriormente com a análise dos possíveis milagres para declará-lo Beato.
Com 27 livros escritos e pregações voltadas para a cura interior, pe. Léo realizou seu ministério sacerdotal através de programas na TV Canção Nova. A abertura do processo de beatificação ocorrerá no dia 7 de março na sede da Comunidade Bethânia, em São João Batista, Santa Catarina, às 16h. 
Vatican News

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF