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domingo, 24 de outubro de 2021

Série "The Chosen" sobre a vida de Jesus deve ter a terceira temporada

The Chosen | Cine Cristão
Por Diego López Marina

Roma, 22 out. 21 / 11:56 am (ACI).- Em abril de 2021, a série sobre a vida de Jesus, The Chosen, estreou sua segunda temporada graças às doações de milhares de pessoas. Agora, o financiamento da terceira temporada parece estar se completando e a série poderia estar disponível ao público no início do próximo ano.

A segunda temporada, que terminou sua transmissão em 11 de julho, foi totalmente financiada em novembro de 2020 graças a 125.346 pessoas que doaram US$ 10 milhões. As duas primeiras temporadas tiveram mais de 160 milhões de visualizações.

Para que a terceira temporada fique pronta, os dois últimos capítulos precisam ser financiados através do site oficial.

Dallas Jenkins, criador, diretor e roteirista de The Chosen, planeja fazer um total de sete temporadas da série, que podem ser vistas gratuitamente com o objetivo de conhecer Jesus pelos olhos daqueles que o conheceram.

Jenkis disse ao programa "Vaticano", da rede católic de comunicação EWTN, que embora "a série não substitua a Bíblia", ele acredita que adicionando "contexto histórico e cultural e um pouco de imaginação artística a essas histórias bíblicas, é possível dar-lhes ainda mais vida”. “Isso foi o que me motivou”, disse.

“Pensei: 'Por que uma série de várias temporadas sobre a vida de Cristo nunca foi feita?' Fizeram filmes, criaram séries, mas nunca houve uma série de várias temporadas na qual se possa aprofundar os personagens, desenvolver suas histórias de fundo e dedicar-lhes tempo para que sejam impactantes”, explica o diretor.

Jenkins, cuja fé cristã é a principal motivação do programa, disse que com esse trabalho ele alcançou "um lugar espiritual onde nunca havia estado".

“Tive esta profunda compreensão espiritual de que meu trabalho não é alimentar cinco mil, é apenas fornecer os pães e peixes, então, meu trabalho é fazer os melhores pães e peixes que eu puder e oferecê-los a Deus. É por isso que as críticas não me preocupam, nem os elogios, a única coisa que me motiva é saber que estou fazendo um bom programa”, disse.

O criador confessou que a primeira coisa que ele quer é que os telespectadores "conheçam mais sobre Jesus e o amem mais depois de vê-la".

Em última instância, a fonte última da verdade é a Bíblia, a Palavra de Deus. Embora a série não seja a Palavra de Deus, estamos mostrando às pessoas um retrato autêntico de Jesus, e acho que está fazendo com que queiram amá-lo mais”, disse.

O programa "Vaticano" também entrevistou o ator que interpreta Jesus, Jonathan Roumie, que contou como a série mudou a sua vida e o ajudou a superar os problemas pessoais e financeiros que vivia antes de entrar para a equipe.

“Eu estava fazendo malabarismos com seis ou sete atividades diferentes e nenhuma delas me proporcionava uma renda estável. Cheguei a um ponto em que estava no limite da minha capacidade, desesperado, arruinado, não tinha o suficiente para comer durante o dia ... e, basicamente, eu me ajoelhei diante do meu crucifixo para pedir a Deus algum alívio. Digo-lhe a Deus: ‘Está em suas mãos. Se é isso que você quer de mim, aqui está. E naquele mesmo dia aconteceu um pequeno milagre financeiro que mudou completamente a minha vida 180°, e apenas em três meses recebi um telefonema de Dallas Jenkins para fazer a série The Chosen", contou.

Roumie compartilhou que, para representar o Filho de Deus com alguma verossimilhança, ele tenta "pelo menos não ser um impedimento e não impor o que penso que significa ser Deus".

“O que quero dizer é que nunca saberei o que é isso. Eu só consigo me relacionar com o que significa ser humano, então eu empresto minha própria humanidade e meus defeitos e nuances para contribuir com a representação e então fico de lado tentando ser um canal para o Espírito Santo”, disse ele.

Na entrevista ele também comentou sobre seu momento favorito da série até agora.

"Acho que o conceito do perdão de Deus, visto através da história de Maria Madalena, especialmente quando termina a segunda temporada, é algo com o qual todo mundo pode se identificar", disse ele.

“Precisamos ser perdoados não apenas uma vez, não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, e acho que isso é algo que, como humanos, devemos ter em mente. Precisamos do perdão de Deus e não basta com ser boas pessoas, porque todos pecamos, estando ou não cientes dos nossos pecados. Todos nós precisamos de perdão, principalmente Deus”, concluiu.

Aqui você pode assistir a primeira e segunda temporada e contribuir com a produção. https://watch.angelstudios.com/thechosen

Fonte: https://www.acidigital.com/

Mensagem do Papa para o Dia das Missões: é urgente a missão da compaixão

Mensagem do Papa é um convite a todos os batizados  (Vatican Media)

Em vista do Dia Mundial das Missões, o Papa afirma que hoje Jesus precisa de corações que sejam capazes de viver a vocação como uma “verdadeira história de amor”, que os faça sair para as periferias do mundo e tornar-se mensageiros e instrumentos de compaixão.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

"Não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos" (At 4, 20): este é o tema escolhido pelo Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, que a Igreja celebrará no dia 24 de outubro.

O versículo foi extraído dos Atos dos Apóstolos, o livro que os missionários “sempre têm à mão” por mostrar como “o perfume do Evangelho” se difundiu através dos Apóstolos.

A experiência dos Apóstolos

Pois bem, aqueles tempos não eram fáceis, recordou Francisco. Os primeiros cristãos começaram a sua vida de fé num ambiente hostil e árduo, que ao invés de os debilitar, os impeliu a transformar cada incômodo em oportunidade para a missão, pois “nada e ninguém podia permanecer alheio ao anúncio libertador”.

O mesmo se passa conosco, analisou Francisco.

“A situação da pandemia evidenciou e aumentou o sofrimento, a solidão, a pobreza e as injustiças de que já tantos padeciam, e desmascarou as nossas falsas seguranças. (...) Experimentamos o desânimo, a decepção, o cansaço. Porém, nós não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus.”

A sua ressurreição, escreve o Pontífice, é uma Palavra de esperança que desfaz qualquer determinismo. “Com Jesus, vimos, ouvimos e constatamos que as coisas podem mudar.”

“Neste tempo de pandemia, perante a tentação de mascarar e justificar a indiferença e a apatia em nome de um sadio distanciamento social, é urgente a missão da compaixão, capaz de fazer da distância necessária um lugar de encontro, cuidado e promoção.”

No contexto atual, prossegue o Papa, “há urgente necessidade de missionários de esperança que, ungidos pelo Senhor, sejam capazes de lembrar profeticamente que ninguém se salva sozinho”.

Um convite a cada um de nós

Deste modo, o tema do Dia Mundial das Missões é um convite dirigido a cada um de nós para cuidar e dar a conhecer aquilo que tem no coração. Esta missão é, e sempre foi, a identidade da Igreja: «ela existe para evangelizar». Não é o momento de se fechar.

Para Francisco, mesmo os mais frágeis, limitados e feridos podem ser missionários à sua maneira, “porque sempre devemos permitir que o bem seja comunicado”. E a este ponto expressa a sua gratidão a todos os missionários:

“Lembramos especialmente aqueles que foram capazes de partir, deixar terra e família para que o Evangelho pudesse atingir sem demora e sem medo aqueles ângulos de aldeias e cidades onde tantas vidas estão sedentas de bênção.”

História de amor

Hoje, continua o Papa, Jesus precisa de corações que sejam capazes de viver a vocação como uma “verdadeira história de amor”, que os faça sair para as periferias do mundo e tornar-se mensageiros e instrumentos de compaixão.

As periferias não são só geográficas, recorda Francisco, mas existem perto de nós, no centro de uma cidade ou na própria família.

“Sempre, mas especialmente nestes tempos de pandemia, é importante aumentar a capacidade diária de alargar os nossos círculos."

A missão não é fruto de cálculos, mas é aventurar-se no cultivo dos mesmos sentimentos de Cristo Jesus e, com Ele, acreditar que a pessoa ao meu lado é também meu irmão, minha irmã.

“Que o seu amor de compaixão desperte também o nosso e, a todos, nos torne discípulos missionários.”

Fonte: https://www.vaticannews.va/

Santo Antônio Maria Claret

S.Antonio Maria Claret | Canção Nova
24 de outubro

Santo Antônio Maria Claret

O catalão Antônio M. Claret, pioneiro dos meios de comunicação social, quinto dos dez filhos de um tecelão de Sallent, sentia-se atraído pela vida contemplativa e se teria tornado cartuxo se não tivesse sido aconselhado por um sacerdote que nele intuiu grandes dotes de homem de ação.

Depois da ordenação sacerdotal, estabeleceu contato com a Propaganda Fide e com os jesuítas, mas teve de interromper o noviciado por motivo de doença. Então, decidiu ser missionário na própria pátria e, para dar uma forma mais estável e incisiva à própria obra, fundou uma congregação que se dedicasse particularmente à imprensa católica e à alfabetização — primeiro e fundamental passo para a elevação material do povo.

Os missionários filhos do Imaculado Coração de Maria (conhecidos com o nome de claretianos) têm atualmente 300 casas espalhadas por todo o mundo. O fundador teve de aceitar a nomeação como arcebispo de Cuba, então sob o domínio espanhol.

Foi um bispo-missionário. Viajou por toda a parte, administrou crismas e regularizou três mil casamentos. Finalizou, em apenas seis anos, numerosas obras no campo social, com escolas agrícolas; escreveu ele próprio os livros para ensinar os insulares a cultivar os campos. Tanto zelo lhe atraiu também inimizades, e depois de ter sofrido um grave atentado, foi chamado de volta à pátria porque os soberanos da Espanha o quiseram como conselheiro e confessor.

Em 1867, seguiu a família real, ao fim de uma revolução, exilada na França. Aqui o bispo fundou a Academia de São Miguel para os artistas. Morreu no mosteiro cisterciense de Fontfroide e foi canonizado em 1950.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sábado, 23 de outubro de 2021

As preocupações que matam

Crédito: Editora Cléofas

Pobre amigo, quando você compreenderá que não pode carregar NADA sem Ele, nem você mesmo?

O homem está sempre preocupado. Porque é imenso e infinito, nele há sempre lugar para um mundo de preocupações.

Há muitas preocupações que são mais por natureza e que é preciso eliminar. Mas há outras, verdadeiras e nobres; mas o homem é muito pequeno para carregá-las e mais ainda para solucioná-las. As preocupações matam o homem; se ele quiser viver e viver bem, é preciso que alguém o ajude a carregá-las, “Alguém” que o espera.

Você está doente do fígado

Com dor de cabeça

Uma crise aguda de asma

Você está com úlcera no estômago

ou então

Seus cabelos estão ficando brancos

Seu rosto começa a enrugar-se

ou ainda

Você está cansado e triste:- “Quantas preocupações!”

– “Estou sobrecarregado!”

– “Nunca mais terei sossego!”

e arrasta um pobre corpo sempre contraído e doloroso, um coração esmagado, que vive porque é preciso viver, mas que não sabe o que é a alegria e a paz.

Em grande parte, não seria porque você está cheio de preocupações, de aborrecimentos que, você vem recolhendo e acumulando há anos, que o corroem, que o consomem, e que o desagregam silenciosa, mas implacavelmente?

O que o abala não são tanto os golpes que você recebe do exterior, mas tudo que de mau você encerra em si, e que borbulha, fermenta, apodrece.

O ciúme que o morde, tanto aquele que você admite francamente, quanto o que se esconde atrás de suas tristezas, suas mágoas, suas palavras, seu mutismo.

O despeito de não brilhar, de não ser notado, preferido… o medo de tal pessoa, acontecimento, tentação e medo de desagradar, de fazer “gafes”, de falhar… a cólera e a vingança: ele me pagará, isso não ficará assim, ah! se eu o pegasse!… as dúvidas: não conseguirei, é impossível, muito difícil para mim, ele não me compreenderá.

As saudades do passado: se eu soubesse, se fosse possível recomeçar, nunca me consolarei, ai os “bons tempos”, nunca mais… as mentiras, os ódios, as críticas negativas, as maledicências, as calúnias, as invejas… e todo o resto: a ironia que você destila a cada dia em suas palavras, os seus sorrisos escusos, os seus suspiros, suas “rabugices”, seus dar de ombros, ou as suas manobras. Esse mal que vive em você ou sai de você fere-o, antes de ferir os outros.

Seu coração é imenso, mas está atravancado como um armário mal arrumado. As gerações passadas aí deixaram suas velharias (como lhe legaram seus móveis) e você o vai enchendo de futilidades ou sujeiras. E também de objetos caros que você quer usar de novo… mas que você teima em camuflar. A lembrança de tal devaneio malsão, daquela leitura, daquele olhar… O gosto daquela paixão, a satisfação daquela vingança, o prazer orgulhoso daquele brilhante sucesso… Por que você não se acostuma a frequentemente fazer a revisão de suas lembranças, para encontrar aquilo que deveria ter jogado fora?

Há ainda o mal que você sente, vê, toca. Mas há também aquele que está escondido, que desapareceu de sua vista, e há também aquele que você desprezou e esmagou, e que lhe parece morto para sempre.

Nisso você está errado. Tudo o que está dentro de você está vivo. Vivo quando você pensa, vivo quando você não pensava, vivo de dia, vivo de noite. E tudo o que está vivo em você e é mau, faz mal.

Não é possível; aquele velho rancor, essa mágoa de minha sensibilidade dolorida; tal incompreensão, desdém, abandono, desprezo; tal decepção em meus negócios, em minhas relações, em minha família… essa tribulação, aquele pecado… não existem mais, estão enterrados, não voltemos ao assunto!

Não meu caro, eles existem ainda, e mesmo que estivessem mortos, seu cadáver ainda está em você, e seu odor o empesta.

O rato morto no sótão não o envenenará mais… quando você o tiver tirado de lá.

O prego do pneu de seu carro não furará mais a câmara de ar… quando você o tiver tirado.

Sua coleção de preocupações de ontem e de hoje as pequenas e as grandes, as legítimas e as ilegítimas, não o acabrunharão mais, quando você as tiver jogado fora.

Há falsas inquietações, aquelas de que você não deve orgulhar-se e de que precisa definitivamente desfazer-se, pedindo perdão; e há também as preocupações justas: as do pão a ganhar, as do futuro a assegurar, da educação a dar, da paz e da justiça a instaurar, dos homens a conquistar, do Mundo a salvar. Essas inúmeras preocupações, acumuladas cotidianamente, em cada instante, em cada gesto, em cada encontro, ao menos essas, será que você deve carregar?

Não, você é muito fraco. Deixe que outro as carregue.

Mas, eu não terei nada que fazer!

Sim, você tem que dar!

Isso é muito fácil!

Não, é muito difícil ser criança, nada reter para si, dar sempre tudo, mesmo as alegrias –para que o outro tudo carregue. É muito duro caminhar sempre ao seu lado, sempre lhe dando a mão e tornar-se tão pequeno, tão humilde, tão simples, que possa aceitar ser carregada.

Pobre amigo, quando você compreenderá que não pode carregar NADA sem Ele, nem você mesmo?

Retirado do livro: “Construir o Homem e o Mundo”. Michel Quoist. Editora Cléofas.

Fonte: https://cleofas.com.br/

Carlo Acutis: santidade revelada

Antoine Mekary | ALETEIA
Antonia Salzano, mãe do Beato Carlo Acutis

Em entrevista exclusiva à Aleteia, a mãe de Carlo Acutis revela que sentia que o filho seria santo.

Antonia Salzano, mãe do beato Carlo Acutis, concedeu uma entrevista exclusiva à Aleteia. Durante o bate-papo emocionante e descontraído, ela revelou detalhes do dia a dia do jovem, que partiu para a Casa do Pai quando tinha apenas 15 anos.

Como era Carlo Acutis de perto? Como foi viver com ele? Ele era realmente “santo”?

De fato, ela e o marido perceberam que o menino era muito especial, um”santo”. “Eu costumava brincar, chamando-o de ‘pequeno buda’, porque eu lhe dizia que ele era muito iluminado”, revela Antonia.

Antonia também fala sobre a grande fé do garoto: “Ia à missa todos os dias, fazia a adoração eucarística, rezava o Rosário todos os dias, lia as Sagradas Escrituras”.

No vídeo abaixo, a mãe de Carlo Acutis dá detalhes sobre a vida do filho, sua morte e santidade. Uma santidade revelada diante dos olhos de uma mãe. Imperdível!

https://youtu.be/kOBmM-1CqJo

Fonte: https://pt.aleteia.org/

O sínodo é um preâmbulo para o Concílio Vaticano III?

Cardeal Duka | Guadium Press
O cardeal Duka acredita que sim.

Redação (22/10/2021 10:17Gaudium Press) O atual Sínodo sobre a Sinodalidade – que se encontra em fase preparatória – poderia ser o preâmbulo de um Concílio Vaticano III? Pelo menos é o que pensa o cardeal Dominik Duka, arcebispo de Praga, que se pronunciou sobre o documento “Palavra sobre a abertura da preparação sinodal 2021”.

O Cardeal afirma que, depois do Sínodo do Amazonas, Francisco “chegou à conclusão de que era necessário preparar a Igreja para certas mudanças”, e que esse caminho será agora empreendido com este Sínodo.

Sobre o atual processo sinodal, o Cardeal Duka disse que o prazo para as consultas em nível nacional é de “só um semestre”, e que todo o processo constitui uma “tarefa muito grande e exigente”.

Não se pode descartar que haja “certas decepções” neste processo, visto que a vida da Igreja avança a ritmos distintos nas várias partes do globo.

Com informações Infocatolica.

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Papa festeja proximidade com ortodoxos em carta a patriarca de Constantinopla

Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu /
Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)
Por Mercedes de la Torre

Vaticano, 22 out. 21 / 08:59 am (ACI).- “A proximidade e a solidariedade entre as nossas Igrejas são uma contribuição indispensável à fraternidade universal e à justiça social, de que a humanidade tão urgentemente necessita”, disse o papa Francisco em mensagem dirigida ao patriarca ecumênico Bartolomeu I por ocasião do 30º aniversário da eleição dele como arcebispo de Constantinopla e patriarca ecumênico.

“Uno-me a você em agradecimento ao Senhor pelas muitas bênçãos concedidas à sua vida e ministério ao longo desses anos, e rezo para que Deus, de quem vêm todos os dons, conceda-lhe saúde, alegria espiritual e graça abundante para sustentar todos os aspectos de seu elevado serviço”, escreveu o papa.

Além disso, Francisco agradeceu a Deus e recordou diferentes ocasiões em que ambos puderam constatar que cultivaram sua “amizade fraterna”, desde a inauguração de seu ministério papal em Roma, e encontros como em Jerusalém, Assis, Cairo, Lesbos, Bari, Budapeste.

O papa disse compartilhar com o patriarca Bartolomeu “a compreensão de nossa responsabilidade pastoral comum diante dos desafios urgentes que toda a família humana enfrenta hoje”.

Francisco destacou o “compromisso com a salvaguarda da criação” e sua reflexão sobre esta questão, a partir da qual disse: “Aprendi e continuo aprendendo muito”.

“Seu testemunho e ensinamento sobre a necessidade de conversão espiritual da humanidade adquiriram relevância duradoura” durante a pandemia da Covid-19, que causou “graves repercussões sanitárias, sociais e econômicas”, disse o papa.

Por último, Francisco agradeceu ao patriarca ecumênico “por ter sempre indicado o caminho do diálogo, na caridade e na verdade, como único caminho possível para a reconciliação entre os fiéis em Cristo e para o restabelecimento da plena comunhão”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

São João de Capistrano

S. João de Capistrano | arquisp
23 de outubro

São João de Capistrano

Filho de barão alemão e de mãe italiana dos Abruzos, João resumia em si a tenacidade da gente germânica e a desenvoltura dos mediterrâneos. Foi infatigável organizador de obras de caridade, mensageiro de paz, mas também animador das tropas cristãs que combatiam às portas de Belgrado contra os invasores turcos.

“Seja avançando, seja retrocedendo, seja golpeando ou sendo golpeados”, gritava, com sua voz estentórica e sua longa cabeleira loira, que “fazia uma bela dança”, “invocai o nome de Jesus. Só nele há salvação!”

Em razão de sua origem e de seu aspecto nórdico, chamavam-no Giantudesco. * Doutorou-se in utroque iure em Perúgia e foi logo nomeado juiz e governador da capital da Úmbria. Havia-se casado, mas com a conquista de Perúgia pelos Malatesta, perdeu a mulher, o alto cargo e a própria liberdade.

De fato, foi parar na prisão, onde teve todo o tempo para meditar sobre a vaidade e a fugacidade das honras mundanas. Saiu transformado interiormente, mas não enfraquecido nas forças nem no desejo de trabalhar pelo bem da Igreja.

Visto seu casamento ter sido declarado nulo, foi acolhido no convento franciscano dos observantes — frades que haviam acolhido a reforma propugnada por são Bernardino de Sena, do qual João se tornaria amigo e fiel discípulo.

Passou o resto da vida como legado papal em vários Estados, da Palestina à Silésia e à Boêmia, onde entrou em choque com o movimento hussita. Os papas, que o tiveram como conselheiro, confiaram-lhe repetidas missões diplomáticas em toda a Europa. Sua ordem o enviou à Terra Santa e aos Países Baixos, como visitador.

O imperador Fernando III chamou-o à Áustria para organizar a cruzada contra os turcos e o enviou à Hungria e aos Bálcãs. Surpreende a rapidez com que comparecia aos pontos mais remotos do velho continente, levando-se em conta que o único meio de locomoção era o lombo de mula.

Principal inspirador da heróica resistência dos húngaros contra a ameaça turca, morreu no cumprimento de sua tarefa, em Ilok. Foi canonizado em 1724.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

AUDIÊNCIA COM OS NEOCATECÚMENOS DE MADRI

Audiência comos Neocatecúmenos de Madri | neocatechumenaleiter.org

AUDIÊNCIA COM OS NEOCATECÚMENOS DE MADRI 23/3/1984

SÃO JOÃO PAULO II

Roma, Sala do Consistório, 23 de março de 1984 *

O Papa recebeu em audiência nesta manhã os membros das comunidades neocatecumenais de quatro paróquias de Madri. Pronunciando um breve discurso de saudação depois de ter agradecido a visita dos neocatecúmenos espanhóis, disse-lhes que é um “sinal de adesão ao sucessor de Pedro, como garantia de fidelidade à Igreja”. Exortou-os também a fundamentar a própria vida na fé recebida dos apóstolos e ensinada pelos Padres da Igreja, a fim de que ela seja “a luz que ilumine cada passo de vosso caminho até o Pai”.

Eis aqui o discurso do Santo Padre:

“Queridos irmãos e irmãs: Alegra-me poder receber nesta manhã vosso numeroso grupo, composto por membros das comunidades neocatecumenais das paróquias madrilenhas de São José, São Sebastião, Virgem da Paloma e São Roque. Ao dar-vos minha cordial saudação, quero expressar também aos componentes das outras comunidades de vossas próprias paróquias e de modo particular aos vossos párocos aqui presentes, que tanto vos têm ajudado no encontro vital. Agradeço-vos por esta visita, que tem por intuito ser, junto à tumba do primeiro apóstolo, um ato de adesão ao sucessor de Pedro, como garantia de fidelidade eclesial, e que se insere no itinerário de fé que estais percorrendo. Sei que na última etapa dedicastes especial atenção a estudar os artigos do Credo, para vossa própria formação e para poder ajudar outros cristãos e famílias. Por minha parte vos encorajo a fundamentar vossa vida somente na fé recebida dos apóstolos e ensinada pelos Padres da Igreja, e que devem ser luz que ilumine cada passo de vosso caminho até o Pai.

Alegra-me igualmente que em vosso programa de peregrinação a Roma tenhais previsto também a visita a um santuário mariano como o de Loreto, para colocar vossa existência sob o amparo maternal da Virgem Maria, a Mãe de Cristo e da Igreja. Ela, que sendo a Mãe do Cristo de nossa fé, foi a primeira e melhor imitadora de seu Filho, é um sendeiro luminoso que conduz ao centro do mistério de Jesus Cristo (cf. Marialis cultus, 25). Ela, com seu exemplo, nos ensina a nos entregar à Igreja, para que se forme incessantemente nos homens irmãos do mundo a real imagem de seu Filho. Ela, que com sua vida e sacrifício colaborou amorosamente na obra de Jesus (cf. Lumen Gentium, 60 ss.), quer continuar nos ensinando o valor de cada homem e os motivos profundos para amá-los, sem distinção nem reserva. Por isso, acolhei-a como verdadeira Mãe, como Mestra, como guia e exemplo em toda vossa vida. Porque, longe de ofuscar a necessária orientação cristológica de vossa vida, a facilitará. Com esses desejos vos encorajo em vosso caminho, para que unidos sempre a vossos bispos e sacerdotes, e em fraternal comunhão com os outros movimentos de espiritualidade e de apostolado devidamente reconhecidos, ofereçais vossa generosa contribuição à Igreja em nosso momento presente. Assim peço por vós ao Senhor, enquanto vos dou minha Bênção Apostólica”.

(*) Cfr. «L’Osservatore Romano», 24 marzo 1984.

Fonte: https://neocatechumenaleiter.org/

Prefeito do Rio promete reconhecer o Cristo Redentor como propriedade da Igreja Católica

Guadium Press
A declaração surge com o objetivo de acabar com a disputa travada entre a Arquidiocese do Rio de Janeiro e o governo federal.

Rio de Janeiro (21/10/2021 15:50, Gaudium Press) O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que pretende reconhecer o terreno onde está localizado o monumento do Cristo Redentor, como sendo de propriedade da Igreja Católica. A declaração surge com o objetivo de acabar com a disputa travada entre a Arquidiocese do Rio de Janeiro e o governo federal.

Guadium Press

Reconhecimento de legitimidade e propriedade

“Assumo publicamente o compromisso de que nós, através de mecanismos criados pela própria legislação federal, estaremos, a partir do pleito apresentado pelo Cristo Redentor, reconhecendo a legitimidade e a propriedade daquele espaço para a Mitra. Isso para que o Cristo possa sempre representar um lugar da profissão de Fé e, acima de tudo, aberto a todos os visitantes”, ressaltou.

O político garantiu que, em setembro, enviou ao município um ‘pedido de regularização fundiária de interesse específico (Reurb-E) em área de proteção permanente’. No documento, a Arquidiocese solicita a ‘legitimação fundiária’ ou a ‘legitimação da posse’ do alto do Corcovado, com base na lei federal 13.465, de 2017.

Guadium Press

Disputa acirrada entre a Arquidiocese e o Governo Federal

“Embora hoje o monumento transcenda a religiosidade e tenha se transformado em um ícone de um país inteiro, não se pode descaracterizar sua fundamental natureza católica”, diz um trecho do documento. Também se recorda como os fiéis ajudaram a construir a imagem e cita um decreto da década de 60, que garantiria a doação da área para a Igreja Católica. Entretanto, o governo federal diz que esse documento não é válido.

Recentemente, o Ministério do Meio Ambiente conseguiu na Justiça assumir o controle das lojas de suvenires e do restaurante que ficam no pé da estátua, até então alugados pela Igreja. A disputa se acirrou ainda mais quando o padre Omar Raposo, reitor do Santuário do Cristo Redentor, foi barrado na entrada do monumento por fiscais do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), no mês passado. O religioso ia realizar um batizado na capela localizada aos pés da imagem. (EPC)

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF