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quinta-feira, 18 de agosto de 2022

UNICEF: milhões de crianças africanas vão se beneficiar da vacina contra a malária

Crianças | Vatican News

O UNICEF compra, anualmente, mais de 2 bilhões de doses de vacinas para a imunização de rotina e responder às epidemias de quase 100 países.

Manoel Tavares - Vatican News

A malária é uma das maiores responsáveis da morte de crianças menores de 5 anos. Em 2020, só na África, cerca de meio milhão de menores morreram de malária, ou seja, uma criança por minuto.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 30 países têm áreas de transmissão moderada ou alta da malária, onde a vacina pode proporcionar proteção adicional contra a doença para mais de 25 milhões de crianças por ano.

A vacina contra a malária “RTS,S” é o resultado de 35 anos de pesquisa e desenvolvimento; é a primeira vacina, feita até agora, contra uma doença parasitária.

Em 16 de agosto de 2022, o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) fez um contrato com a GSK, a maior empresa de vacinas do mundo, para providenciar uma vacina contra a malária. O valor do contrato foi de 170 milhões de dólares. Esta importante alocação disponibilizará 18 milhões de doses de “RTS,S/AS01” nos próximos três anos, que poderão salvar, todos os anos, milhares de vidas.

Em 2020, só na África, cerca de meio milhão de crianças morreram de malária, ou seja, uma criança por minuto.

Etleva Kadilli, Diretora do Departamento de Fornecimento do UNICEF, afirmou: "o lançamento desta vacina é uma mensagem clara para que os pesquisadores de vacinas contra a malária continuem seu trabalho, porque tais vacinas são necessárias e urgentes”.

"Esperemos – continua Etleva Kadilli - que este seja apenas o início. É preciso uma contínua inovação para descobrir vacinas novas e de nova geração para aumentar a oferta disponível e permitir um mercado de vacinas mais vantajoso. Este é um grande passo adiante, em nossos esforços coletivos, para salvar a vida de crianças e reduzir o peso da malária, como parte de programas mais amplos de prevenção e controle da malária".

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 30 países têm áreas de transmissão alta ou moderada da malária, onde a vacina pode proporcionar proteção adicional contra a doença para mais de 25 milhões de crianças por ano, uma vez que a oferta aumentar.

A vacina contra a malária “RTS,S” é o resultado de 35 anos de pesquisa e desenvolvimento e é a primeira vacina, feita até agora, contra uma doença parasitária. A vacina funciona contra o “Plasmodium falciparum”, o parasita da malária que causa maior índice de mortalidade no mundo, sobretudo na África.

Em 2019, o uso do projeto piloto de rotina da vacina foi iniciado em três países: Gana, Quênia e Malavi, como parte do Programa de Implementação de Vacinas contra a Malária, coordenado pela OMS. A experiência e os testes, geradas pelos projetos-piloto, levaram a OMS, em outubro de 2021, a recomendar o uso generalizado da primeira vacina contra a malária, em países com transmissão alta ou moderada do parasita “Plasmodium falciparum”. Pouco tempo depois, em dezembro de 2021, a decisão da “Gavi”, - Aliança para Vacinas, - de financiar programas de vacina contra a malária, em países idôneos, abriu alas para uma difusão mais ampla da vacina.

Dr. Seth Berkley, diretor executivo da Gavi - Aliança para Vacinas – declarou: "recentemente, abrimos a primeira janela de inscrição para apoiar a Gavi no lançamento da vacina contra a malária. Graças ao trabalho de provisão do UNICEF, agora temos mais certeza sobre os fornecimentos e, assim, podemos dar um passo ulterior para distribuir esta vacina, que salva a vida de pessoas que mais necessitam. Com o aumento da produção, esperamos que o incremento dos pedidos leve também a preços mais baixos e sustentáveis”.

Este é o resultado de 18 meses de intensa preparação e consulta com a indústria e parcerias. O UNICEF, maior comprador mundial de vacinas, acelerou as ações para concluir as negociações de aquisição, a fim de assegurar que não haja atrasos na obtenção de fornecimentos disponíveis da vacina contra a malária para proteger as crianças vulneráveis. Espera-se que seja alta a demanda da vacina contra a malária nos países mais afetados. Como acontece com qualquer vacina nova, a oferta será limitada, inicialmente, para aumentar, com o tempo, à medida que a capacidade de produção atingir o nível necessário. Com o aumento dos pedidos, espera-se que os custos por dose possam diminuir. Já estão em andamento os planos para aumentar a produção, inclusive por meio da transferência de tecnologia, para que todas as crianças em risco tenham a oportunidade de ser imunizadas contra esta doença mortal.

O UNICEF apoia a diversificação regional da produção de vacinas e encoraja a GSK, a maior empresa de vacinas do mundo, e outros produtores de medicamentos a levar em conta parcerias com empresas africanas.

Como maior comprador de vacinas do mundo, o UNICEF tem uma experiência única e de longa data em fornecimento e logística para ajudar as crianças mais necessitadas. O UNICEF compra, anualmente, mais de 2 bilhões de doses de vacinas para a imunização de rotina e responder às epidemias de quase 100 países.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

O que a sua casa diz sobre você?

Shutterstock
Os objetos de decoração compõem a atmosfera que você quer criar no seu lar
Por Cecília Pigg

A organização, a decoração e a atmosfera do seu lar dizem muito sobre a sua personalidade e sobre como você quer que as pessoas se sintam na sua casa.

Eu uso um diário em que, todos os dias, respondo uma pergunta em poucas frases. E, todos os anos, no mesmo dia, respondo a mesma pergunta novamente. Então, com o tempo, posso voltar e ver quais respostas dei de um ano para o outro.

A pergunta de ontem me fez largar o caderno e pensar por um longo tempo. Era, na verdade, para eu preencher a lacuna de uma frase, que dizia: “Cultivo uma atmosfera de ________ em casa”.

Hummm… Que tipo de ambiente cultivo em minha casa? Será que realmente eu tento criar e nutrir uma certa atmosfera?

A decoração faz parte disso. A forma como arrumo os móveis faz parte disso. Mas minha atitude e a maneira como me comunico também fazem parte da atmosfera da minha casa. Decidi fazer um balanço de como recebo as pessoas e que mensagem minha casa passa elas. Ou seja: o que a minha casa diz sobre mim?   

Atmosfera

Em primeiro lugar, imaginei que atmosfera quero criar na minha casa. Em outras palavras: o que eu quero que as pessoas sintam quando vierem à minha casa? Quando alguém vier à minha casa, poderá saber quem eu sou através da decoração e da atmosfera do meu lar? A forma como eu decoro revela o que é importante para mim?

Decidi que queria que as pessoas se sentissem bem-vindas, calmas e confortáveis ​​quando entrassem no espaço da minha família. Então, eu observei como minha casa foi montada. 

Quando alguém entra nela, é recebido em um grande hall. Normalmente, eu uso essa entrada para guardar coisas. Isso é útil para mim, mas fica confuso para os outros. A desorganização ali não proporciona uma sensação de paz ou calma. Então, decidi que era hora de organizar a entrada e considerar uma maneira diferente de armazenar as coisas que costumo manter no hall. Ter menos coisas lá me ajuda a me sentir mais calma, e isso me permitirá passar essa calma para meus convidados.

Em seguida, observei os principais espaços onde as pessoas se sentam e visitam quando estão aqui – a sala de estar, a sala de jantar e a cozinha. As cadeiras e o sofá pareciam estar dispostos de uma maneira propícia à conversa. Percebi algumas pequenas coisas que anotei para tentar melhorar no futuro – como talvez adicionar um pequeno banco para as pessoas colocarem bebidas durante uma conversa, colocar alguns cobertores nas proximidades nos meses de inverno e adicionar algum tipo de assento na cozinha quando alguém está por lá enquanto eu cozinho.

Decoração

Depois de considerar como eu quero que as pessoas se sintam e se a disposição dos móveis e organização ajudam ou atrapalham essa atmosfera, voltei minha atenção para a decoração.

Minhas decorações ao redor da casa contribuem para a atmosfera que eu quero criar? O que elas dizem sobre quem eu sou e o que é importante para mim?

Primeiramente avaliei quantas decorações eu tenho – pinturas, quadros, tapeçaria etc. Elas estavam confusas ou mal organizadas, deixando uma sensação de opressão, em vez de paz? Ou a casa estava muito vazia, fazendo com que ela parecesse impessoal? Acho que minhas paredes beiram a categoria mal organizada, por isso anotei algumas coisas para reorganizar. 

Cada obra de arte tem uma história, desde as muitas imagens religiosas que temos, até as peças de arte criadas pelo meu marido ou compradas em viagens. Percebi que não tinha muitas fotos da minha família, então imaginei que seria bom acrescentar. No geral, porém, senti que as decorações ao redor do espaço mostram adequadamente o que é importante para mim e minha família e adicionam uma visão sobre quem somos. 

Disposição do coração

Finalmente, eu me virei para dentro de mim mesma. Eu sei que algumas das minhas maiores lutas com a hospitalidade são minha própria falta de espontaneidade e de interesse em conversas fiadas. Percebi também que, se exalar hospitalidade e paz, minha presença é uma atmosfera mais poderosa do que qualquer coisa que eu possa criar com minhas decorações e e com a disposição dos móveis.

Que estresses e inseguranças posso eliminar para me ajudar a ser a atmosfera pacífica e acolhedora que desejo? Que boas perguntas posso fazer para deixar a conversa mais profunda, a fim de que meu hóspede se sinta bem acolhido e amado, em vez de ficar na superfície?

Fiz uma lista de pequenos passos para melhorar a atmosfera do meu coração e, consequentemente, da nossa casa. E, em vez de uma resposta curta para o meu diário, acho que vou escrever o link deste post. Vamos ver o que o próximo ano traz!

Fonte: https://pt.aleteia.org/

A OAB-SP e o ensino religioso

Guadium Press
“Se Deus não existe, tudo é permitido!” (Fiódor Dostoievski)

Redação (17/08/2022 10:38Gaudium Press) Recentemente, a 116ª Subseção da OAB-SP erigiu a Comissão Especial de Direito Canônico, a primeira do Brasil no âmbito da Ordem dos Advogados. Deveras, o direito canônico, ramo jurídico autêntico, base e inspiração do direito estatal moderno, aplicável a mais de um bilhão de católicos no mundo, merecia certa representatividade no meio advocatício.

Entre outros objetivos, a novíssima comissão, na trilha da honrosa história da Ordem dos Advogados, assume mais uma pauta constitucional. Referimo-nos à implantação do ensino religioso nas escolas públicas de nível fundamental, consoante determina o artigo 210, §1º da carta política.

A questão afeta à modalidade do ensino religioso restou definitivamente resolvida pelo Supremo Tribunal Federal em 2017, que julgou em prol da constitucionalidade do artigo 11, §1º do chamado Acordo Brasil-Santa Sé (Decreto 7.107/2010). Deste modo, as aulas de religião, lecionadas nas escolas públicas terão natureza confessional, vale dizer, aulas de catolicismo para os alunos católicos, protestantismo para os protestantes, espiritismo para os espíritas, islamismo para os muçulmanos, judaísmo para os judeus etc. Enfim, toda religião disporá de seu espaço, à medida da demanda do corpo discente.

Um direito do povo Brasileiro

O ensino religioso é um direito do povo Brasileiro! Trata-se, com efeito, da única disciplina albergada na constituição federal, expressamente citada, pois a carta magna não alude nem a português, matemática, história, geografia ou a qualquer outra matéria escolar. A liça envergada pela Comissão Especial de Direito Canônico da OAB-SP implicará o diálogo com as autoridades educacionais, lembrando-lhes da responsabilidade em face do comando constitucional, que traduz antigo anelo dos brasileiros. Encetar-se-á outrossim o contato com os líderes de todas as religiões.

O ensino religioso, entre outros benefícios, revela-se portentoso antídoto contra a violência urbana. Há mais ou menos 50 anos, na monumental encíclica Evangelium Vitae, o papa São João Paulo II, após esconjurar a “cultura da morte”, impregnada na sociedade, propunha uma “virada cultural”: “O primeiro e fundamental passo consiste na formação da consciência moral acerca do valor incomensurável de cada vida humana” (n. 96). Especificamente acerca da relevância do ensino religioso, predicava o saudoso cardeal dom Eugênio Salles que as aulas de religião comunicam valores, lapidam o caráter do adolescente e forjam manticostumes.

Por que o ensino religioso?

Parece-nos claro que Deus, posto bem no preâmbulo da constituição da república, não por atavio ou tradição, mas porque efetivamente protegeu os labores da assembleia constituinte (“sob a proteção de Deus, promulgamos esta constituição”), foi, contudo, alijado do convívio social. Daí um dos motivos do quadro de terror da atualidade, com tantos assaltos, latrocínios e demais crimes! De fato, famosa a frase de Fiódor Dostoievski, no famoso livro “Os irmãos Karamázov”: “se Deus não existe, tudo é permitido!”

Não temos dúvida de que a injustiça social é uma das causas precípuas da violência que flagela o Brasil, principalmente nos grandes centros, porém, estamos também convictos de que o ensino religioso nas escolas públicas, inculcando valores transcendentais de respeito absoluto à dignidade humana, mitigará a animosidade. Por isso, bastante entusiasmados, engajamo-nos na peleja em favor da implementação do direito constitucional ao ensino religioso e, desde já, contamos com a boa vontade das autoridades e dos líderes religiosos.

Terezinha Fernandes de Oliveira

Presidenta da 116ª Subseção da OAB-SP

Edson Luiz Sampel

Presidente da Comissão Especial de Direito Canônico da OAB-SP

Dávio Antônio Prado Zarzana Júnior

Vice-Presidente da Comissão Especial de Direito Canônico da OAB-SP

Fonte:  https://gaudiumpress.org/

Presidência da CNBB envia carta à Igreja da Nicarágua

Presidência da CNBB

PRESIDÊNCIA DA CNBB ENVIA CARTA DE UNIDADE E SOLIDARIEDADE COM A IGREJA EM NICARÁGUA

“Sentimo-nos profundamente unidos aos irmãos bispos e a todo o povo nicaraguense”, afirmou a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em carta encaminhada na última segunda-feira, 15, ao bispo de Jinotega e presidente da Conferência Episcopal de Nicarágua, dom Carlos Enrique Herrera Gutiérrez. “Clamamos ao Bom Deus para que a paz e a justiça sejam alcançadas”, rogam os bispos brasileiros diante “dos acontecimentos que têm marcado a vida da Igreja na Nicarágua”.

Nas últimas semanas, o governo da Nicarágua prendeu três sacerdotes; tem mantido o bispo da diocese de Matagalpa, dom Rolando Álvarez, confinado na cúria diocesana; fechou oito emissoras de rádio ligadas à Igreja e expulsou do país as religiosas Missionárias da Caridade de Santa Teresa. Há relatos também de agressões e destruição de imagens e símbolos religiosos católicos.

Também o Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e outras conferências episcopais do continente manifestaram-se em solidariedade à Igreja e ao povo da Nicarágua, com preces pela paz.

Confira a carta da presidência da CNBB na íntegra:

P – 0260/22

Brasília, 15 de agosto de 2022

Exmo. Sr.
Mons. Carlos Enrique Herrera Gutiérrez, OFM,
Bispo de Jinotega,
Presidente da Conferência Episcopal de Nicarágua.

Ref: Unidade e solidariedade com a Igreja em Nicarágua

Prezado irmão,

“Se um membro do corpo sofre, todo o corpo sofre igualmente!” (1 Cor 12,26)

Nós, bispos do Brasil, acompanhamos com tristeza e preocupação os acontecimentos que têm marcado a vida da Igreja na Nicarágua. Sentimo-nos profundamente unidos aos irmãos bispos e a todo o povo nicaraguense. Clamamos ao Bom Deus para que a paz e a justiça sejam alcançadas.

Em oração e fraternidade,

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro vice-presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo vice-presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Santa Helena

Santa Helena | arquisp
18 de agosto

Santa Helena

Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Apaixonados, casaram-se. Mas quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.

O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou separada do filho por quatorze anos. Com a morte do pai em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Ela já se havia convertido e tornado uma cristã fervorosa e piedosa.

O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro, tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma.

Conta a história que, durante a batalha contra Maxêncio, seu exército estava em desvantagem. Influenciado por Helena, que tentava convertê-lo, Constantino teve uma visão. Apareceu-lhe uma cruz luminosa no céu com os seguintes dizeres: "Com este sinal vencerás". Imediatamente, mandou pintar a cruz em todas as bandeiras e, milagrosamente, venceu a batalha. Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar, imediatamente, toda e qualquer perseguição contra os cristãos e editou o famoso decreto de Milão, em 313, pelo qual concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu a Helena o honroso título de "Augusta".

Helena passou a dedicar-se à expansão da evangelização e crescimento do cristianismo em todos os domínios romanos. Às custas do Império, patrocinou a construção de igrejas católicas nos lugares dos templos pagãos, de mosteiros de monges e monjas e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres e doentes. Depois, apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina, visitar os lugares da Paixão de Cristo. Lá supervisionou a construção das importantes basílicas erguidas nos lugares santos, dentre elas a da Natividade e a do Santo Sepulcro, que existem até hoje. Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém, o bispo Macário a identificar a verdadeira cruz de Jesus, quando as três foram encontradas. Para isso, levaram ao local uma mulher agonizante, que se curou milagrosamente ao tocar aquela que era a verdadeira.

Pressentindo que o fim estava próximo, voltou para junto de seu filho, Constantino, morrendo em seus braços, aos oitenta anos de idade, num ano incerto entre 328 e 330. O culto a santa Helena, celebrado no dia 18 de agosto, é um dos mais antigos da Igreja Católica. Algumas de suas relíquias são veneradas na basílica dedicada a ela em Roma.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Iniciativa na arquidiocese do Rio reza por bebês em risco de aborto

Dom Tiago Stanizlaw / Adoção Espiritual | ACI Digital

RIO DE JANEIRO, 17 ago. 22 / 12:33 pm (ACI).- “Nossa oração deveria estar no início de todas as iniciativas pró-vida”, disse o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Tiago Stanislaw, que está à frente do projeto Adoção Espiritual. É comum “procurar fazer alguma coisa, pensar, planejar e só no final se lembrar de Deus para pedir que ajude no bom êxito de um plano, quando, na verdade, deveria ser o contrário”, disse o bispo auxiliar à ACI Digital.

A iniciativa que lidera propõe a oração diária por um bebê em risco de ser abortado. O projeto teve início na Europa, chegou ao Brasil em 2000, foi oficializado na arquidiocese carioca em 2020 e já conta com milhares de pais e mães espirituais no país.

Na adoção espiritual a pessoa se compromete a rezar diariamente, durante nove meses, na intenção de um bebê concebido e ameaçado pelo aborto. Mas, segundo dom Tiago Stanislaw, “não é apenas cumprir uma obrigação” de rezar todos os dias, mas sim de “exercer a maternidade e a paternidade espiritual”. “Trata-se de dar meu amor, meu carinho para esta criança através da minha oração”, disse à ACI Digital.

Para o bispo auxiliar do Rio, “a oração é a primeira atitude, a mais importante que devemos procurar” na causa em defesa da vida. “Uma vez que nos dirigimos a Deus na nossa oração, é como se estivéssemos dizendo: ‘Senhor, queremos estar contigo a favor desta vida’”, afirmou.

Além disso, afirmou que a oração “é um modo de zelar por alguém que está precisando”. “Neste caso da adoção espiritual, as crianças ameaçadas pelo aborto, de fato, estão precisando desta proteção, de uma graça para que possam sobreviver a esta ameaça e nascer com tranquilidade”.

Segundo dom Stanislaw, para participar do projeto, não é preciso conhecer uma situação concreta em que um bebê em gestação corra o risco de ser abortado. “Compreendemos que Deus conhece todas as realidades e Ele sabe onde se encontra uma criança nesta situação. Então, acreditamos que nossa oração vai ao encontro de uma situação real, porém uma situação que não conhecemos. E, na realidade, nem precisamos conhecer, porque, neste caso, trata-se de um amor dado de coração e Deus encaminha esta oração para beneficiar aquela criança que neste momento está precisando mais desta oração”, declarou.

Dom Tiago Stanislaw disse que conheceu a adoção espiritual durante a juventude em seu país natal, a Polônia, e começou a participar da iniciativa. “Quando vim para o Brasil em 2000, comecei a divulgar na minha primeira paróquia, que era São Judas Tadeu, em Bangu, no Rio de Janeiro”, contou.

Em 2020, o projeto foi lançado oficialmente na arquidiocese do Rio de Janeiro como gesto concreto da Semana Nacional da Família, celebrada anualmente no Brasil na segunda semana de agosto. “E o projeto começou a ser conhecido primeiro aqui na nossa arquidiocese e depois em vários lugares do Brasil que estão acolhendo esta iniciativa”, disse.

Ao começar a adoção espiritual, a pessoa deve fazer uma oração de propósito de início da adoção. A partir de então, todos os dias deve rezar um mistério do rosário na intenção do bebê que corre perigo de aborto e uma oração própria entregue pelo projeto. Além disso, pode acrescentar espontaneamente um propósito diário como jejum, penitência, boa ação, leitura bíblica.

Dom Stanislaw afirmou que o começo da adoção pode ser em grupo, com a bênção de envio um sacerdote, mas também de modo particular. A sugestão é que tenha início “em uma solenidade de Nossa Senhora, ou no primeiro sábado do mês, por ser uma proposta mariana”.

O bispo destacou que a adoção espiritual é “primeiramente um projeto a favor da vida” e que, além da criança ameaçada pelo aborto, reza-se também pela mãe. “Não entramos com qualquer propósito de julgar as mulheres que estão nesse dilema. Ao contrário, rezamos por elas, pois sabemos que, ao decidir continuar com a gravidez, beneficiarão o seu filho que vai sobreviver, mas também estão se beneficiando, uma vez que o aborto traz consequências físicas, inclusive em alguns casos a impossibilidade de ter outros filhos, consequências psicológicas e espirituais”. Ora-se também pela família do bebê, porque “é preciso ter o apoio familiar para dar este ambiente, esta força, coragem, para que a mulher possa acolher esta vida e a criança possa vir com tranquilidade e ser esperada”.

Segundo dom Stanislaw, já é possível ver muitos frutos da adoção espiritual, como mensagens que recebem “com sinais de gratidão daqueles que abraçaram a adoção espiritual e sentem uma alegria de participar na defesa, no cuidado pela vida de alguém. Essas pessoas, na conexão com seu filho ou filha espiritual, já se beneficiam. É uma graça que Deus promete quando nós nos doamos a alguém e, com certeza, vem para nós em retorno”, disse.

O bispo recordou “uma situação que aconteceu de um casal que estava durante muitos anos tentando engravidar e, depois de abraçar e acolher a adoção espiritual, de uma maneira milagrosa, de repente, descobriu que estava esperando um filho”.

Além disso, há casos de “retorno de mulheres que passaram pelo aborto e carregam um grande peso por causa dessa decisão que tomaram”. Segundo o bispo, “uma vez abraçando essa campanha, essas mulheres sentem grande alívio”. “Como já escutei uma falar: ‘o próprio Deus está curando o meu coração, este amor dado a uma criança que está precisando agora está curando o meu coração’”.

Para participar da Adoção Espiritual, é possível preencher um formulário e ter acesso às orações no site e no aplicativo do projeto para Android e iOS.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Relatório do CIMI 2021

Indígenas |cnbb

RELATÓRIO DO CIMI APONTA EM 2021 UM NUMERO QUASE TRÊS VEZES MAIOR QUE A VIOLÊNCIA REGISTRADA CONTRA POVOS INDÍGENAS EM 2018

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lançou na tarde da quarta-feira, 17 de agosto, o Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil – dados de 2021no auditório dom Hélder Câmara na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília(DF).

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Representantes dos povos indígenas Guarani Kaiowá, Guarani Mbyá, Gaurani Nhandeva, Tupi Guarani e Pataxó dos estados do Mato Grosso do Sul, de São Paulo e Rio de Janeiro deram início ao lançamento do documento com uma saudação cantada em sua língua.

O secretário-executivo do CIMI, Antônio Eduardo C. de Oliveira, na abertura da solenidade, definiu o relatório como uma denúncia contra a dignidade da vida dos povos indígenas. Ele fez um convite a todos os participantes presentes no auditório a fazer um minuto de silêncio pelos 847 indígenas falecidos pela Covid-19.

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, saudou aos povos indígenas do Brasil e ao arcebispo de Porto Velho (RO) e presidente do CIMI, dom Roque Paloschi, e a todos os colaboradores pelos 50 anos do organismo. “50 anos dedicados à defesa dos povos indígenas do Brasil”, disse.  Ao lembrar que a CNBB está completando 70 anos, em 14 de outubro, o secretário-geral da CNBB, disse que ao longo de sua história a Conferência vem prestando um serviço que considera indispensável de solidariedade aos mais pobres e vulneráveis.  

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Dom Joel disse ser necessário apresentar a verdade sobre o que vai acontecendo com os povos indígenas no Brasil mesmo que isto se traduza em dor e mortes. Para o secretário-geral, a forma como o Brasil trata seus povos indígenas diz muito sobre o país como nação. “Um país é julgado pela capacidade de proteger seus filhos e filhas. Num país onde tem violência e morte, a condição de protetor fica altamente questionada”, disse.

A representante do povo Guarani Nhandeva, a vice-cacique Neusa Cunha Takua, disse que a proposta do Marco Temporal é um marco de morte para os povos indígenas. Segundo ela, os povos indígenas não lutam por nenhuma terra alheia, mas apenas pelos territórios que, por direito, pertenceram a seus antepassados. Ela também saudou os 50 anos do CIMI e a presença do organismo junto aos povos indígenas. Durante o lançamento, além das lideranças indígenas, compuseram a mesa o arcebispo de Porto Velho (RO) e presidente do Cimi, dom Roque Paloschi; o secretário executivo do Cimi, Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira; e os organizadores do relatório, Lucia Helena Rangel e Roberto Antonio Liebgott.

Aumento da violência contra povos indígenas e seus territórios

 

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O relatório, conforme os dados abaixo, aponta que o ano de 2021 foi marcado pelo aprofundamento e pela dramática intensificação das violências e das violações contra os povos indígenas no Brasil. O aumento de invasões e ataques contra comunidades e lideranças indígenas e o acirramento de conflitos refletiram, nos territórios, o ambiente institucional de ofensiva contra os direitos constitucionais dos povos originários.

De acordo com a assessora antropológica do CIMI, Lúcia Helena V. Rangel, e uma das responsáveis pela sistematização do relatório, já são seis anos sem que o Estado Brasileiro não demarque nenhuma terra indígena.  Em seu terceiro ano, o governo de Jair Bolsonaro manteve a diretriz de paralisação das demarcações de terras indígenas e omissão completa em relação à proteção das terras já demarcadas. Se, do ponto de vista da política indigenista oficial, essa postura representou continuidade em relação aos dois anos anteriores, do ponto de vista dos povos ela representou o agravamento de um cenário que já era violento e estarrecedor.

A consequência dessa postura foi o aumento, pelo sexto ano consecutivo, dos casos de “invasões possessórias, exploração ilegal de recursos e danos ao patrimônio”. Em 2021, o Cimi registrou a ocorrência de 305 casos do tipo, que atingiram pelo menos 226 Terras Indígenas (TIs) em 22 estados do país. No ano anterior, 263 casos de invasão haviam afetado 201 terras em 19 estados. A quantidade de casos em 2021 é quase três vezes maior do que a registrada em 2018, quando foram contabilizados 109 casos do tipo.

CIMI | cnbb

Acesse aqui:

O relatório pode ser acessado aqui. 

Papa: a aliança das pessoas idosas e das crianças salvará a família humana

Papa Francisco com uma criança na Audiência geral | Vatican News

"Dar testemunho de fé diante de uma criança é semear aquela vida, dar testemunho de humanidade e de fé é a vocação dos idosos. Dar às crianças a realidade que viveram como testemunho, dar o testemunho. Nós, velhos, somos chamados a isso, a dar testemunho, para que elas o levem em frente." Sabedoria, idosos com seu testemunho credível às crianças, às quais não se deve desmistificar a imagem de um Deus com cabelos brancos, que não é um símbolo bobo, mas uma imagem bíblica, nobre e terna.

Vatican News

“O testemunho dos idosos é credível para as crianças: os jovens e os adultos não são capazes de torná-lo tão autêntico, tão terno, tão pungente, como os idosos podem.”

São as últimas catequeses sobre a velhice, como anunciado pelo Papa na Audiência Geral da última quarta-feira. E na de hoje, Francisco de uma forma quase poética falou desta aliança entre os idosos e as crianças, aliança esta que salvará a família humana.

Sua inspiração são as palavras do sonho profético de Daniel que evocam uma visão de Deus misteriosa e ao mesmo tempo esplêndida, e que são retomadas no Livro do Apocalipse e se referem a Jesus Ressuscitado, que aparece ao Vidente como Messias, Sacerdote e Rei, eterno, onisciente e imutável e lhe diz: "Não temas! Eu sou o Primeiro e o Último, e o que vive. Pois estive morto, e eis-me de novo vivo pelos séculos dos séculos. " Assim – disse o Papa - a última barreira de temor e angústia que a teofania sempre despertou desaparece: o que vive nos tranquiliza:

Neste entrelaçamento de símbolos há um aspecto que talvez nos ajude a entender melhor a ligação desta teofania com o ciclo da vida, o tempo da história, o senhorio de Deus sobre o mundo criado. E este aspecto tem a ver precisamente com a velhice.

Sala Paulo VI - Audiência geral | Vatican News

De fato, explicou, "a visão transmite uma impressão de vigor e força, nobreza, beleza e encanto. O vestido, os olhos, a voz, os pés, tudo é esplêndido. Seus cabelos, porém, são cândidos: como a lã, como a neve. Como os de um idoso".

O termo bíblico mais comum para indicar ancião – acrescentou - é "zaqen": de "zaqan", que significa "barba":

O cabelo branco é o símbolo antigo de um tempo muito longo, de um passado imemorável, de uma existência eterna. Não devemos desmitificar tudo para as crianças: a imagem de um Deus idoso com cabelos brancos não é um símbolo bobo, é uma imagem bíblica, nobre e também terna. A figura que no Apocalipse está entre os castiçais de ouro se sobrepõe à do "Antigo dos dias" da profecia de Daniel. É velho quanto toda a humanidade, e ainda mais. É antigo e novo como a eternidade de Deus.

O Santo Padre recorda que nas Igrejas Orientais, a festa da Apresentação do Senhor, celebrada em 2 de fevereiro, é uma das doze grandes festas do ano litúrgico. Ela destaca o encontro entre a humanidade, representada pelos idosos Simeão e Ana, com Cristo, o Senhor, o Filho eterno de Deus feito homem. "Um belo ícone dele pode ser admirado em Roma nos mosaicos de Santa Maria in Trastevere".

Na liturgia bizantina, o bispo reza com Simeão: 'Este é Aquele que nasceu da Virgem: é o Verbo, Deus de Deus, Aquele que se fez carne para nós e salvou o homem'. E continua: "Que se abra hoje a porta do céu: o Verbo eterno do Pai, tendo assumido um princípio temporal, sem deixar sua divindade, é apresento por sua vontade ao templo da Lei pela Virgem Mãe, e o ancião o toma em seus braços".

Sala Paulo VI - Audiência geral | Vatican News

O Papa recorda ainda as palavras que o bispo reza com Simeão na liturgia bizantina, palavras que expressam a profissão de fé dos quatro primeiros Concílios Ecumênicos, que são sagrados para todas as Igrejas. Mas – acrescentou - "o gesto de Simeão é também o mais belo ícone da especial vocação da velhice: apresentar as crianças que vêm ao mundo como um dom ininterrupto de Deus, sabendo que uma delas é o Filho gerado na intimidade mesma de Deus, antes de todos os séculos":

Assim, a velhice, encaminhada em direção de um mundo no qual finalmente poderá irradiar-se, sem obstáculos, o amor que Deus colocou na Criação, deve realizar este gesto de Simeão e de Ana, antes de partir:

A velhice deve dar testemunho - para mim este é o cerne, o mais central da velhice - a velhice deve dar testemunho às crianças da sua bênção: ela consiste na sua iniciação - bela e difícil - ao mistério de um destino à vida que ninguém pode aniquilar. Nem mesmo a morte. Dar testemunho de fé diante de uma criança é semear aquela vida, dar testemunho de humanidade e de fé é a vocação dos idosos. Dar às crianças a realidade que viveram como testemunho, dar o testemunho. Nós, velhos, somos chamados a isso, a dar testemunho, para que elas o levem em frente.

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E o testemunho dos idosos – salientou - é credível para as crianças"os jovens e os adultos não são capazes de torná-lo tão autêntico, tão terno, tão pungente, como os idosos podem":

Quando a pessoa idosa abençoa a vida que lhe vem ao encontro, deixando de lado todo o ressentimento pela vida que está partindo, é irresistível.  Não é amargurado porque ot empo passa e ele está por partir, não. É com aquela alegria do bom vinho, do vinho que ficou bom com os anos. O testemunho dos idosos une as idades da vida e as próprias dimensões do tempo: passado, presente e futuro, porque eles não são a memória, são o presente e também a promessa. É doloroso - e prejudicial - ver que as idades da vida são concebidas como mundos separados, em competição entre elas, cada um tentando viver às custas do outro. E isto não está certo. A humanidade é antiga, muito antiga, se olharmos para o tempo do relógio. Mas o Filho de Deus, que nasceu de uma mulher, é o Primeiro e o Último de todos os tempos. Isso significa que ninguém fica fora de sua eterna geração, fora de sua maravilhosa força, fora de sua proximidade amorosa.

Então, do próprio Francisco, uma afirmação também profética: "A aliança das pessoas idosas e das crianças salvará a família humana":

A aliança - e digo aliança - a aliança dos velhos e das crianças salvará a família humana. Onde as crianças, onde os jovens falam com os velhos, há um futuro; se não houver este diálogo entre velhos e jovens, o futuro não é claro. A aliança dos velhos e das crianças salvará a família humana. Poderíamos, por favor, devolver às crianças, que devem aprender a nascer, o testemunho terno dos idosos que possuem a sabedoria do morrer? Esta humanidade, que com todo seu progresso nos parece como um adolescente nascido ontem, será capaz de reavivar a graça de uma velhice que mantém firme o horizonte do nosso destino? A morte é certamente uma passagem difícil na vida, para todos nós: é uma pasagem difícil. Todos nós partiremos, mas não é fácil. Mas a morte é também a passagem que encerra o tempo da incerteza e joga fora o relógio. Pois a beleza da vida, que não tem mais uma data de expiração, começa precisamente ali.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

São Jacinto

S. Jacinto | arquisp
17 de agosto

São Jacinto

Batizado com o nome de Jacko, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele era cônego na sua cidade natal.

Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.

Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.

O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.

Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.

Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.

No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.

A festa de são Jacinto, o "apóstolo da Polônia", era tradicionalmente celebrada um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF