Dom Jaime Spengler, presidente da CNBB e do Celam, está em
Roma desde quarta-feira (04/12) e cumpriu intensa agenda até o final da tarde
deste sábado (07/12) quando participou do Consistório Ordinário Público e foi
criado cardeal pelo Papa Francisco.
A
biografia dos novos cardeais do Consistório de 7 de dezembro
Andressa Collet - Vatican News
Dom Jaime Spengler, franciscano brasileiro de 64 anos, foi
criado cardeal pelo Papa Francisco neste sábado (07/12), na Basílica de São
Pedro, durante o Consistório Ordinário Público. O arcebispo de Porto Alegre, no
Rio Grande do Sul, é presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil) e do Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho), além
de ser membro dos dicastérios para o Culto Divino e Disciplina dos
Sacramentos e do Instituto de Vida Consagrada e Sociedades de Vida
Apostólica da Santa Sé, no Vaticano.
O rito de criação dos novos cardeais
A celebração começou com o canto Tu es Petrus e
as palavras de agradecimento a Francisco pronunciadas pelo primeiro cardeal da
lista, Angelo Acerbi, ex-núncio apostólico. Em seguida, o Papa pronunciou a
fórmula para a criação dos novos purpurados, que juraram fidelidade e
obediência ao Pontífice e a seus sucessores "até o derramamento de
sangue". Um a um eles se aproximaram da sede do Papa para receber os
símbolos do cardinalato de joelhos: solidéu vermelho, barrete, anel e a
atribuição a um Título ou Diaconia. Após, todos receberam o abraço de paz
de Francisco.
Dom Jaime Spengler, por exemplo, recebeu o título da igreja
de "S. Gregório Magno alla Magliana Nuova", que está localizada no
bairro Portuense, em Roma, com sede paroquial desde 14 de dezembro de 1963. A
partir de 26 de agosto de 2023 o título estava vacante. O título
cardinalício, diferentemente do cargo eclesiástico específico a que um cardeal
pode ser chamado, é vitalício e simboliza a participação do cardeal no clero
romano e a unidade do Colégio de Cardeais como um instrumento de apoio à
atividade pastoral do Bispo de Roma: o Papa. É uma “pertença que exprime a
unidade da Igreja e o vínculo de todas as Igrejas com a Igreja de Roma”, como
já havia escrito o próprio Papa Francisco em carta divulgada em 12 de outubro dirigida a todos os
novos cardeais deste 7 de dezembro.
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