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sábado, 6 de setembro de 2025

Professores de Carlo Acutis falam sobre suas memórias dele na escola

A irmã Miranda Moltedo era diretora da escola primária de Carlo quando ele era aluno. | EWTN News

Por Courtney Mares*

5 de set de 2025

Antes de ser conhecido como um futuro santo, Carlo Acutis era simplesmente um menino de uniforme escolar, carregando sua mochila pelos corredores do Instituto Tommaseo, em Milão, Itália. Seus professores se lembram dele como uma pessoa alegre, um pouco brincalhona e apaixonada pela fé católica.

"Ele certamente não era um aluno perfeito", disse a irmã Monica Ceroni, professora de religião de Acutis no ensino fundamental. Às vezes, ele esquecia a lição de casa ou chegava atrasado. Mas tinha uma "curiosidade saudável" e "queria ir ao fundo das coisas".

“Quando ele se apaixonava por algo, ele não desistia”, disse ela à EWTN News.

Acutis passou cerca de oito anos no Instituto Tommaseo, uma escola católica de ensino fundamental e médio administrada pelas irmãs marcelinas no centro de Milão. A escola fica do outro lado da rua da igreja paroquial de Santa Maria Segreta, e tornou-se o cenário de sua rotina diária de aulas, jogos de futebol com os amigos no pátio e visitas à capela para rezar.

“O que chama a atenção em seus boletins… é que religião era a única matéria em que ele se saía bem”, disse Ceroni. “Ele era alguém que gostava de se envolver nas conversas em sala de aula, especialmente sobre religião”.

“Ele também era um verdadeiro brincalhão”, disse também, falando sobre algumas das brincadeiras que ele fazia com os colegas de classe.

A família Acutis contratou uma tutora chamada Elisa para ajudar Carlo com a lição de casa, e Carlo às vezes a convidava para ir com ele à missa depois. Elisa, como tantas outras pessoas na vida de Carlo, disse mais tarde que cresceu na fé por causa de seu relacionamento com Carlo.

Seus professores também disseram que Carlo gravitava em direção aos colegas que tinham dificuldades ou eram excluídos.

A irmã Miranda Moltedo, que era diretora da escola primária de Carlo quando ele era aluno, lembrou-se de um menino da turma cuja mãe o havia abandonado. "Carlo o acolheu, protegendo-o", disse ela. "Sabíamos que ele era uma criança que precisava de atenção especial, carinho e amor, e Carlo se importava com ele".

Carlo também enfrentou valentões. Quando um colega com deficiência mental estava sendo provocado e intimidado, Carlo o defendeu. Uma professora disse que, como resultado, às vezes esse colega podia ser excessivamente apegado a Carlo. Quando a professora perguntou a Carlo sobre isso, ele respondeu: "Ele é um grande amigo meu e eu quero ajudá-lo".

“Acho que essa capacidade de ser inclusivo, como um menino de 11 ou 12 anos, era extraordinária”, disse Ceroni. “Era um dom natural dele”.

"Minha lembrança mais forte de Carlo é a de um menino alegre e animado”, disse ela. “Ele era um garoto típico da sua idade, com uma grande alegria de viver e muitos sonhos".

Depois de se formar no Instituto Tommaseo, Carlo ingressou no Instituto Leão XIII, administrado pelos jesuítas, em Milão. Lá, sua fé se destacou ainda mais. "Carlo costumava ir à capela de manhã, antes de entrar na sala de aula e nos intervalos, e parava para rezar”, disse o padre Roberto Gazzaniga, capelão da escola. “Ninguém mais fazia isso".

Colegas de classe que testemunharam na causa de canonização de Carlo o descreveram como respeitoso, mas sem medo de expressar suas convicções — sobre a Eucaristia, o batismo, questões pró-vida e as doutrinas da Igreja. Ele também ajudava os colegas com as tarefas de casa, especialmente quando envolviam computadores.

Carlo “nunca escondeu sua escolha de fé”, disse Gazzaniga. “Mesmo em conversas e discussões com seus colegas de classe, ele respeitava as posições dos outros, mas sem renunciar à visão clara dos princípios que inspiravam sua vida cristã”.

O capelão descreveu Carlo como alguém que teve uma “vida interior transparente e alegre que unia o amor a Deus e às pessoas numa harmonia alegre e verdadeira”.

“Poderíamos apontar para ele e dizer: aqui está um jovem feliz e autêntico, um cristão”, disse.

Ao contrário de muitos na escola particular dos jesuítas, Carlo dava pouca atenção ao que era moda ou popular. Quando sua mãe lhe comprava tênis novos, ele pedia que ela os devolvesse para que pudessem doar o dinheiro aos pobres.

Acutis também pediu a uma ordem religiosa de clausura que se unisse a ele em orações por seus colegas do ensino médio que festejavam em casas noturnas e usavam drogas, e conversava com seus amigos sobre a importância da castidade.

Os anos de ensino médio de Carlo foram interrompidos quando ele foi diagnosticado com leucemia aos 15 anos de idade. Ele morreu em 12 de outubro de 2006, quando seu segundo ano de estudos estava começando, oferecendo seu sofrimento de câncer ao papa e ao bem da Igreja.

A irmã Mônica se lembra vividamente da última vez que o viu, algumas semanas antes de sua morte. "Nós nos encontramos bem em frente à igreja paroquial", disse ela. "Estávamos entrando e ele estava saindo da igreja... Ele estava feliz por estar de volta à escola. Disse que queria se concentrar em ciência da computação. Sempre me lembrarei dele assim".

Pouco tempo depois, ela voltou à paróquia para o funeral de Carlo. "A cerimônia fúnebre de Carlo foi extraordinária”, disse Ceroni. “Havia muita gente, inclusive pobres".

Hoje, tanto a irmã Monica quanto a irmã Miranda contam a história de Carlo para inspirar seus jovens alunos nas mesmas salas de aula onde ele estudou. "Carlo é apresentado como uma criança que era amiga de Jesus e encontrou alegria, porque cristianismo é alegria", disse Moltedo.

*Courtney Mares é correspondente em Roma, Itália, pela Catholic News Agency (CNA), agência em inglês da EWTN. Formada pela Universidade de Harvard, nos EUA, ela fez reportagens em agências de notícias em três continentes e recebeu a bolsa Gardner Fellowship por seu trabalho com refugiados norte-coreanos.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/64419/professores-de-carlo-acutis-falam-sobre-suas-memorias-dele-na-escola

Papa: a Cruz de Jesus é a maior descoberta da nossa vida!

Papa saúda lusófonos na Praça São Pedro   (@Vatican Media)

Leão XIV se inspirou na mãe do imperador Constantino, Santa Helena, para explicar a parábola do tesouro escondido, narrada em Mateus 13,44. Jesus é este tesouro, pelo qual vale a pena entregar a nossa vida.

Vatican News

“Esperar é escavar”: este foi o tema da audiência jubilar realizada pelo Papa Leão na manhã deste sábado, 6 de setembro.

Na Praça São Pedro, já enfeitada com a tapeçaria dos futuros santos Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, o Pontífice recebeu milhares de peregrinos vindos a Roma seja para o Jubileu, seja para a cerimônia de canonização deste 7 de setembro.

Em sua catequese, o Santo Padre comentou a parábola do tesouro no campo, descrita no Evangelho de Mateus, na qual Jesus descreve o Reino de Deus: é preciso escavar para romper a crosta da realidade e reacender a esperança.

Assim que os cristãos puderam professar publicamente a sua fé, os discípulos começaram a escavar, em especial nos locais da paixão, morte e ressurreição de Cristo. A tradição recorda a mãe do imperador Constantino, Flávia Júlia Helena, como a alma daquelas escavações. Ao invés de desfrutar dos prazeres da corte, preferiu colocar-se nas pegadas de Cristo na periférica Jerusalém. O grande tesouro descoberto por Helena foi a Santa Cruz.

“Eis o tesouro escondido pelo qual vender tudo! A Cruz de Jesus é a maior descoberta da vida, o valor que modifica todos os valores.”

Helena pôde compreender tudo isso porque ela mesma carregou por muitos anos a própria cruz, já que foi repudiada pelo marido e distanciada do filho Constantino. Não obstante as dores e desilusões, manteve-se uma mulher à procura, decidiu se tornar cristã e sempre praticou a caridade, jamais se esquecendo dos humildes dos quais ela mesma provinha.

“Cultivar o próprio coração requer empenho. É a principal missão. Mas escavando se encontra, curvando-se nos aproximamos sempre mais daquele Senhor que se despojou de si mesmo para se tornar como nós. A sua Cruz está sob a crosta da nossa terra.”

Podemos até caminhar orgulhosos, calcando distraidamente o tesouro sob nossos pés, concluiu o Papa. Mas se nos tornarmos como crianças, conheceremos outro Reino, outra força. “Deus está sempre sob nós para nos elevar.”

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Lançamento do livro “O Esplendor da Liturgia Cristã”

LANÇAMENTO DO LIVRO O ESPLENDOR DA LITURGIA CRISTÃ

Post 8 de agosto de 2025 C. N. Brasil

Aconteceu no dia 10 de agosto de 2025, domingo, às 18h, na Catedral da Sé (São Paulo), o lançamento oficial do livro O Esplendor da Liturgia Cristã – do Concílio de Trento ao Concílio Vaticano II, de autoria do Pe. Ezechiele Pasotti. A obra, publicada pelas Edições Loyola, será apresentada em evento promovido pelo Centro Neocatecumenal de São Paulo, com a presença confirmada do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo.

Acompanhe a transmissão ao vivo do evento:

https://youtu.be/JgoAvtZM7D4

A obra tem como inspiração e ponto de partida a Carta Apostólica Desiderio desideravi, do Papa Francisco, e propõe uma profunda reflexão sobre a beleza e o esplendor da Liturgia Cristã, sua centralidade na vida da Igreja e a urgência de uma formação litúrgica mais ampla, sobretudo dentro da Iniciação Cristã. O livro lança luz sobre a necessidade de redescobrir o “assombro” diante do Mistério, como nos exorta o Santo Padre, a fim de que a celebração litúrgica volte a tocar o coração dos fiéis.

O encontro de lançamento será uma verdadeira catequese sobre o Mistério Pascal e a Liturgia, iluminando o coração da fé cristã. Trata-se de uma oportunidade de aprofundamento que favorecendo a redescoberta da centralidade da Páscoa e da celebração litúrgica na vida da Igreja e de cada fiel. O evento será conduzido pela Equipe de Catequistas Itinerantes responsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil: Pe. José Folqué, Raúl Viana e Tonha Santiago.

A sinopse destaca o anseio missionário do Papa Francisco:

“O mundo não o sabe ainda, mas todos ‘são convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro’ (Ap 19,9)… Por isso disse que ‘sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação’ (Evangelii gaudium, n. 27)…” (Desiderio desideravi, n. 5)

Pe. Ezechiele Pasotti é presbítero da Diocese de Roma, com mestrado em Teologia Litúrgica pelo Pontifício Instituto Litúrgico Santo Anselmo (Roma). Atuou como evangelizador em diversos países da Europa, América e África, e durante duas décadas foi Prefeito de Estudos do Seminário Diocesano Missionário Redemptoris Mater de Roma.

O lançamento é um convite à redescoberta da Liturgia como fonte de renovação pastoral e de evangelização, diante do desafio atual de comunicar a fé com autenticidade, beleza e profundidade.

Fonte: https://cn.org.br/

DIA DA AMAZÔNIA: "Amazônia é uma espécie de abrigo, uma mãe da população", reflete ambientalista

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo - (crédito: Ricardo Stuckert/PR)

Neste ano, a Amazônia ganha protagonismo mundial porque sedia, em novembro, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30).

Dia da Amazônia é celebrado nesta sexta-feira (5/9). A data foi criada em 2007 para lembrar a importância do maior bioma do Brasil e a maior floresta tropical do mundo, presente em nove países da América do Sul, com mais da metade da área em território brasileiro.

Neste ano, a Amazônia ganha protagonismo mundial porque sedia a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), marcada para ocorrer entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA). O evento é um encontro global anual em que líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças climáticas. 

Ao Correio, Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, destaca que o Dia da Amazônia é importante para lembrar o quanto o bioma está presente no dia a dia das pessoas, tanto para quem mora lá quanto para todo o país e até mesmo o restante do mundo. "Para quem está na Amazônia, a floresta é uma espécie de abrigo, uma mãe de populações que dependem dela para sobreviver. Populações extrativistas, indígenas, ribeirinhas", cita Marcio.

"Graças às chuvas da Amazônia nós conseguimos ter no nosso país uma agricultura tão forte que produz tantos alimentos para nós brasileiros e para o restante do mundo. E também é graças à Amazônia que as reservas das hidrelétricas abastecem as nossas casas. A nossa conta do supermercado, nosso prato de comida, a nossa conta de luz no fim do mês, ela também depende da existência dessa floresta, da manutenção da Amazônia viva", acrescenta o secretário-executivo do Observatório do Clima.

As 10 respostas mais procuradas no Google sobre Amazônia

Correio questionou a assessoria de comunicação do Google sobre quais foram as dez perguntas mais buscadas na plataforma nos últimos doze meses. Veja as perguntas e respostas a seguir:

  • O que é Amazônia? É o maior bioma brasileiro e a maior floresta tropical do mundo. Está presente nos sete estados da Região Norte, além do Maranhão e Mato Grosso. A Amazônia abriga 85% das espécies de peixe da América do Sul; tem mais de 400 espécies de anfíbios; 1.300 e aves, mais de 400 mamíferos e mais de 40 mil espécies de plantas.
  • Qual a maior floresta do mundo? Floresta Amazônica.
  • O que é Amazônia Legal? A Amazônia Legal é compreendida pela totalidade dos estados do Acre, do Amapá, de Amazonas, do Pará, de Rondônia e de Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, de Tocantins e do Maranhão. A região engloba uma superfície de aproximadamente 5.217.423 km² e correspondente a cerca de 61% do território brasileiro. Foi instituída com o objetivo de definir a delimitação geográfica da região política captadora de incentivos fiscais com o propósito de promoção do seu desenvolvimento regional.
  • A Amazônia é no Brasil? A floresta amazônica ocupa mais da metade do território brasileiro, mas o bioma se estende por países da América do Sul: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
  • Qual a importância da Floresta Amazônica? O Ministério Público Federal destaca que a floresta garante as chuvas para boa parte da América do Sul e tem papel central no combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas. Abriga imensa biodiversidade, com milhares de espécies de plantas e animais, algumas ainda desconhecidas ou pouco estudadas. É berço da maior bacia hidrográfica do mundo.
  • Como é o clima na Floresta Amazônica? O clima da Amazônia é caracterizado pela alta umidade e temperaturas consistentemente elevadas ao longo do ano. O bioma tem precipitação média anual entre 2.000 e 3.000 mm e temperaturas que raramente divergem da média de 26?°C.
  • Como é a vegetação na Floresta Amazônica? As florestas tropicais são conhecidas pela imensa biodiversidade e estrutura complexa, incluindo várias camadas de vegetação. Entre elas estão o dossel, o sub-bosque e o chão da floresta, cada uma hospedando variedades de flora e fauna.
  • Onde fica a Amazônia no Brasil? Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão, além de uma parte do Mato Grosso e do Maranhão.
  • Qual o tamanho da Floresta Amazônica? 5,5 milhões de quilômetros quadrados, distribuídos em nove países.
  • Floresta Amazônica é um bioma? Sim, e o maior do Brasil.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2025/09/7241508-dia-da-amazonia-chuva-do-bioma-favorece-o-agro-e-conta-de-luz.html

Carlo Acutis, o jovem que se tornou santo vivendo seu cotidiano com amor

@EuropeanDreamsFactory

Paulo Teixeira - publicado em 04/09/25

É uma grande oportunidade conhecer a vida de um jovem, declarado santo Igreja Católica: Carlo Acutis. O que me fascinou é saber que foi um jovem como os demais.

Usava calça jeans. Brincava com seus colegas dando risadas em animadas partidas de futebol. Tinha ótimo conhecimento do computador. Possuía a vitalidade de qualquer adolescente. No entanto, algo o diferenciava.

Conseguia vivenciar duas paixões que pouquíssimos jovens vivenciam, especialmente em nosso dia diante das tantas outras “atrações” às quais nossa juventude está submetida. 

Sua mãe, Dona Antônia assim explica: “Sobretudo depois da primeira comunhão, nunca faltou ao encontro diário com a Santa Missa e o Rosário, junto com a adoração eucarística”.

Isto é, alimentava uma vida espiritual intensa porque tinha a convicção de que “Deus e não eu” devia ocupar o primeiro lugar. A tal ponto que atraiu até os pais, que não eram praticantes, a serem mais assíduos na oração e participação na vida da comunidade.

Sua vida terminou cedo pois, aos 15 anos, foi vitimado por uma leucemia fulminante. Ao mesmo tempo, outra paixão que ele cultivava era a informática. Possuía verdadeiro talento para lidar com o computador e, por isso, aprendeu a lidar com diversas programações da internet. Vislumbrou que o uso da tecnologia podia ser em benefício da evangelização.

Pesquisando na internet, chegou a montar uma exposição sobre os Milagres Eucarísticos ocorridos em diversas partes do mundo. Com toda a razão, ele pode ser considerado “padroeiro da Internet”. Sabemos perfeitamente que no tempo que vivemos, a influência dos meios de comunicação é extraordinária. Infelizmente, muitas vezes, para o mal. O jovem Carlo é um raio de luz que apareceu e uma clara advertência: temos que utilizar a tecnologia para auxiliar nossa fé e não para nos afastar de Deus!

Fonte: https://pt.aleteia.org/2025/09/04/carlo-acutis-o-jovem-que-se-tornou-santo-vivendo-seu-cotidiano-com-amor/

A oração de são João Newman que santa Teresa de Calcutá recomendou para irradiar Cristo

Imagem de Madre Teresa na posição que costumava rezar em Calcutá, Índia. | Zvonimir Atletic - Shutterstock

Por Abel Camasca*

5 de set de 2025

A Igreja celebra hoje (5) a festa de santa Teresa de Calcutá, fundadora das Missionárias da Caridade. A santa recomendou rezar uma oração especial, escrita por são João Newman, que se converteu da Igreja da Inglaterra para o catolicismo.

Essa súplica é comumente conhecida como "Oração para irradiar Cristo" e, segundo o santuário de Nossa Senhora de Montallegro, na Itália, a santa escolheu essa oração "como a primeira oração a ser recitada todos os dias depois da Sagrada Comunhão".

Segundo o Dicastério para as Causas dos Santos, são João Newman, ou são John Henry Newman (1801-1890), acreditava antes de sua conversão que “o papa era o anticristo". Ele foi ordenado sacerdote anglicano e se dedicou à educação universitária.

Mais tarde, o cardeal se converteu ao catolicismo, juntou-se à comunidade do Oratório de São Filipe Neri e tornou-se um grande cardeal e defensor da Igreja fundada por Jesus Cristo.

Na oração, escrita pelo cardeal Newman e recomendada por santa Teresa de Calcutá, os fiéis pedem a Cristo que entre completamente em todo o seu ser para que possam ser como Ele no serviço ao próximo. Segue abaixo a oração emocional e profunda:

Ó Jesus, ajuda-me a espalhar o teu perfume aonde quer que vá.
Inunda a minha alma com o teu espírito e vida.

Adentra-me e possui o meu ser;
que toda a minha vida seja uma irradiação da tua.

Ilumina através de mim, e permanece tão dentro de mim,
que toda pessoa com quem eu entre em contato, possa sentir a tua presença em minha alma.

Permite que não vejam a mim, mas somente a Ti, Jesus!

Fica comigo, e começarei a resplandecer como Tu,
a brilhar tanto, que possa ser luz para os outros.

A luz, Jesus, virá toda de Ti, nada dela será minha;
serás Tu quem resplandecerá sobre os outros através de mim.

Brilhando sobre os que me rodeiam, permite-me louvar-te como te agrada.
Permite-me pregar-te sem pregar, não com palavras,
mas por meio do meu exemplo, da força de atração,
da influência harmônica de tudo o que eu fizer
da inefável plenitude do amor que existe por Ti em meu coração.

Amém.

*Abel Camasca é comunicador social. Foi produtor do telejornal EWTN Noticias por muitos anos e do programa “Más que Noticias” na Radio Católica Mundial.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/59083/a-oracao-de-sao-joao-newman-que-santa-teresa-de-calcuta-recomendou-para-irradiar-cristo

Bispos da Pan-Amazônia enviam ao Papa Leão XIV a “cruz amazônica"

A “cruz amazônica” e a “pombinha da paz” | Vatican News.

Gesto simbólico desde o encontro de Bogotá reafirma o compromisso com a defesa da vida, dos povos e da Casa Comum.

Júlio Caldeira imc

No marco do Encontro de Bispos da Pan-Amazônia, realizado em Bogotá de 17 a 20 de agosto, os participantes enviaram ao Papa Leão XIV dois significativos presentes: a cruz amazônica e a pombinha mensageira da paz, símbolos de comunhão, esperança e compromisso com a defesa da Casa Comum e da paz.

Cruzes amazônicas elaboradas pelo artesão boliviano José Dorado | Vatican News.

A cruz amazônica: vida que brota da dor

Os bispos receberam durante o encontro cruzes amazônicas elaboradas pelo artesão boliviano José Dorado, de San Miguel de Velasco. São 130 peças confeccionadas com madeira proveniente de árvores queimadas na Chiquitania, região boliviana duramente atingida pelos incêndios florestais.

Abençoadas por Dom Robert Flock, bispo de San Ignacio de Velasco, as cruzes representam a dor da terra ferida e, ao mesmo tempo, a esperança de que do sofrimento possa renascer a vida. Este gesto busca manter viva a memória dos 2,8 milhões de hectares devastados em 2024, o pior ano de incêndios em duas décadas na Amazônia.

“Pombinha da paz”, foi trazido do Peru por Carmen de los Ríos | Vatican News.

A pombinha mensageira da paz

O segundo presente, a “pombinha da paz”, foi trazido do Peru por Carmen de los Ríos e está envolto em tecido da comunidade nativa amazônica Ashaninka. Confeccionada por povos andinos, simboliza o desejo de que “da Amazônia rezamos pela paz”. Símbolo universal da paz, a pombinha, na tradição católica, representa o Espírito Santo, sinal de pureza, paz e presença divina.

O cardeal Pedro Barreto, presidente da CEAMA, destacou que este sinal nos convida a ser instrumentos do Espírito Santo, a fortalecer o serviço missionário e a reconhecer os povos originários como guardiões da Casa Comum.

Cardeal Michael Czerny recebe os presentes | Vatican News.

Envio ao Papa Leão XIV

Ambos os presentes foram entregues ao cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral e representante do Vaticano no encontro. Durante a Eucaristia de encerramento, na Catedral Primaz de Bogotá, em 20 de agosto, Czerny recebeu a cruz e a pombinha em nome dos bispos, comprometendo-se a levá-los pessoalmente ao Papa Leão XIV.

Com este gesto, os bispos da Pan-Amazônia reafirmam sua missão de ser construtores da paz e guardiões da criação, em comunhão com toda a Igreja universal.

Encontro de bispos da Amazônia

Durante quatro dias, 90 bispos de 75 jurisdições amazônicas, convocados pela Conferência Eclesial da Amazônia – CEAMA, juntamente com representantes de organismos como o CELAM, a CLAR, a Cáritas ALC, a REPAM, o Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral e várias conferências episcopais, participaram do encontro realizado em Bogotá, na sede do Conselho Episcopal Latino-americano - CELAM. As jornadas foram marcadas por espaços de escuta, oração e diálogo, nos quais foram compartilhados avanços, desafios e resistências do processo sinodal.

Segundo os organizadores, o objetivo foi apresentar propostas concretas que permitissem consolidar a missão da CEAMA como organismo eclesial capaz de acompanhar de maneira mais próxima as comunidades da região.

Nesse contexto, o cardeal Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, ofereceu uma mensagem que animou os participantes a redescobrirem a força do seguimento de Jesus como motor do compromisso pastoral e da missão da Igreja na Amazônia. “Não se tratou de uma nova organização, mas de um espírito que renova e dá sentido à nossa forma de ser Igreja”, afirmou, sublinhando a dimensão espiritual que deu identidade ao encontro.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Caminho Neocatecumenal celebra 40 anos no Rio de Janeiro

Foto/Crédito: cn.org

CAMINHO NEOCATECUMENAL CELEBRA 40 ANOS NO RIO DE JANEIRO

Post 28 de agosto de 2025 C. N. Brasil

O Caminho Neocatecumenal comemorou 40 anos de presença na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Para marcar este acontecimento, no domingo, 24 de agosto, foi celebrada a Eucaristia na Catedral Metropolitana, presidida por Dom Orani João Tempesta, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, e concelebrada por Dom José Francisco Rezende Dias, Arcebispo de Niterói, Dom Tarcísio Nascentes dos Santos, Bispo de Duque de Caxias, e Dom Hiansen Vieira Franco, Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio. Estiveram presentes também diversos sacerdotes que acompanham este carisma em suas paróquias.

A celebração reuniu irmãos das mais de 30 comunidades neocatecumenais do Estado do Rio de Janeiro, além de fiéis de outras regiões e catequistas itinerantes que, ao longo destes 40 anos, passaram em missão pela região.

Foto/Crédito: cn.org

Palavra dos Bispos

Na homilia, o Cardeal Orani recordou que o Caminho, nascido nas favelas de Madri pela inspiração do Espírito Santo a Kiko Argüello e Carmen Hernández, logo se difundiu por todo o mundo. De modo semelhante, afirmou, também no Rio de Janeiro nasceu em uma comunidade simples, enfrentando desafios e dificuldades. Desde o início, foi vivida a proposta do Concílio Vaticano II, fundamentada na Palavra de Deus, na Eucaristia e na vida comunitária, buscando os pobres, os necessitados e os vulneráveis. Com o passar dos anos, o Caminho se expandiu, alcançando outras realidades, não apenas de pobreza social, mas também de pobreza existencial, hoje presentes em todas as camadas da sociedade.

Dom José Francisco Rezende Dias, Arcebispo de Niterói, manifestou sua gratidão ao Caminho:

“Que bom estarmos reunidos para louvar e bendizer o Senhor… A nossa presença quer ser expressão de comunhão, de alegria, de fraternidade e de gratidão ao Senhor e a todos aqueles que fizeram esta história e que continuam fazendo. Com esta gratidão, para todos nós fica o compromisso de continuar testemunhando o amor de Jesus Cristo, a graça do Batismo que nos transforma, nos santifica e nos chama a ser testemunhas do Evangelho.”

Dom Tarcísio Nascentes dos Santos, Bispo de Duque de Caxias, afirmou:

“Dou graças a Deus por ter suscitado no seio da Igreja esse carisma, que nos exorta a todos a redescobrir o nosso Batismo, com aquele duplo apelo que lhe é inerente: o apelo à santidade e o apelo ao serviço.”

Já Dom Hiansen Vieira Franco, Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, destacou:

“Tenho uma grande admiração e estima pelo Caminho Neocatecumenal e, hoje, parabenizo e peço a Deus que abençoe cada vez mais este Caminho para levar as pessoas a se apaixonarem por Jesus Cristo.”

Foto/Crédito: cn.org

Reconhecimento e gratidão

No final da celebração, Pe. José Folqué, que junto com Raúl Viana e Tonha Santiago integra a equipe de catequistas itinerantes responsável pelo Caminho no Brasil, recordou o tempo em que conheceu Dom Orani, quando este ainda era Abade no Mosteiro Cisterciense de São José do Rio Pardo, e destacou como o Senhor conduziu a história até este momento de louvor e ação de graças. Agradeceu ainda a comunhão vivida ao longo desses anos e ressaltou o discernimento do Cardeal Orani em momentos decisivos, especialmente na criação do Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater do Rio de Janeiro. Aos bispos presentes, afirmou:

Foto/Crédito: cn.org

“Agradecemos, também, aos bispos que nos acompanham. Para nós, a presença dos bispos é a consolidação de que estamos na fé da Igreja, no espírito do Concílio Vaticano II, para levar às paróquias a renovação do Batismo.”

E dirigindo-se às comunidades:

“Sede fiéis a Cristo!… Quero repetir aquelas palavras que Kiko nos disse em Aparecida um ano atrás: ‘Agradecei à Virgem Maria, que vos fez viver a vossa fé numa comunidade’. Este é o desejo e o espírito do Concílio Vaticano II: a Igreja é uma luz para as nações. Nós oferecemos o nosso pequeno grão de areia nesta querida Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e nas demais dioceses desta região.”

Ao final, um grupo de 60 irmãos das comunidades do Rio, que participaram do Jubileu da Juventude em Roma, entregou a Dom Orani uma imagem da Virgem de Loreto, como sinal de gratidão e comunhão.


A presença do Caminho no Estado do Rio de Janeiro

O Caminho Neocatecumenal chegou ao Rio de Janeiro em 1985 e hoje está presente em três dioceses :

Arquidiocese do Rio de Janeiro: 17 comunidades em 5 paróquias – Jesus de Nazaré, Nossa Senhora de Copacabana, Santo André, São João Batista do Corcundinha e a missão junto à Pastoral Carcerária. Nesta, há atualmente 4 pequenas comunidades formadas nos presídios Evaristo de Moraes e Esmeraldino Bandeira, reunindo cerca de 200 pessoas privadas de liberdade que recebem o anúncio do Evangelho.

Arquidiocese de Niterói: 11 comunidades em 4 paróquias – Basílica Nossa Senhora Auxiliadora, Nossa Senhora da Esperança, Santo Antônio e São Lourenço.

Diocese de Itaguaí: 2 comunidades na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, em Seropédica.

Foto/Crédito: cn.org

Frutos de comunhão e missão

Em 2011, Dom Orani erigiu o Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater do Rio de Janeiro. Desde então, já foram ordenados quatro presbíteros. O seminário conta ainda com 16 seminaristas em formação, provenientes de 7 países.

Outro fruto são as Famílias em Missão. Após anos de caminhada, agradecidas à obra de salvação que Deus realizou em suas vidas, estas famílias se dispõem a partir em missão onde os bispos veem necessidade de testemunho. Atualmente, sete famílias estão em missão no Estado.

Foto/Crédito: cn.org

Fonte: https://cn.org.br/

Curiosidades da Bíblia: Sansão e Dalila

Sagrada Escritura (Vatican News)

A história de Sansão e Dalila, uma das mais fantasiosas do Antigo Testamento, é carregada de simbolismo, se encaixando no período histórico conhecido como Era dos Juízes, estando registrada no Livro dos Juízes, capítulos 13 a 16.

Padre Inácio Medeiros, CSsR - Instituto Histórico Redentorista

Os livros das Sagradas Escrituras como as temos hoje foram escritos em diversos gêneros e formas de linguagem.  Compreender esses gêneros literários nos ajuda a entender melhor a intenção dos autores sagrados e a mensagem que eles querem comunicar.  Isso evita também uma interpretação errônea ou apressada que pode surgir do desconhecimento do estilo literário e ainda permite uma leitura mais sensata e justa dos textos bíblicos que são compostos por uma variedade de formas literárias. 

Por essa razão encontramos nas páginas das Sagradas Escrituras algumas histórias que dariam verdadeiras novelas, aliás já foram temas de filmes e outras produções como a de Sansão e Dalila.

A Era dos Juízes

A história de Sansão e Dalila, uma das mais fantasiosas do Antigo Testamento, é carregada de simbolismo, se encaixando no período histórico conhecido como Era dos Juízes, estando registrada no Livro dos Juízes, capítulos 13 a 16.

No período as doze tribos de Israel, herança dos doze filhos de Jacó, haviam retornado da escravidão no Egito depois da longa caminhada pelo deserto, estando em processo de estabelecimento na Terra Prometida. Cada tribo tinha uma certa autonomia, mas se uniam para combater os inimigos comuns, sendo os filisteus os mais fortes. A formação de um único povo somente seria concretizada no período seguinte conhecido como Era dos Reis, tendo o seu auge com Saul, Davi e Salomão.

O período dos Juízes durou cerca de 200 anos, aproximadamente de 1200 a.C. a 1010 a.C. Os hebreus estavam inseridos numa realidade organizacional onde cada tribo era governada por um juiz que não devia subserviência a nenhum rei ou coroa. Esse juiz tinha poderes quase que ilimitados porque sua escolha foi feita por Deus e suas decisões eram vistas como ação do próprio Deus, o Senhor Javé. Na pessoa do juiz era o próprio governando o seu povo.

Deus age em favor de seu povo

Da mesma forma que acontece em relação a outros povos e civilizações, o início de sua história vem recheado de mitos e lendas que nem sempre podem ter uma comprovação. No caso do Povo de Israel, vários desses mitos foram herdados de povos da região. Alguns personagens se confundem entre história e ficção, como é o caso de Sansão e Dalila.

Nessa famosa história do Livro de Juízes, acontece o relacionamento entre Sansão, um juiz israelita dotado de força sobrenatural vinda de Deus, e Dalila, uma filisteia que com astucia usava de sua beleza para conseguir os seus objetivos. Subornada pelos líderes filisteus, Dalila enganou Sansão a fim de descobrir o segredo de sua força que estava em seu longo cabelo de nazireu e o trai, cortando seu cabelo e entregando-o aos filisteus, que o cegam e o aprisionam. 

Depois dessas coisas, ele se apaixonou por uma mulher do vale de Soreque, chamada Dalila. Os líderes dos filisteus foram dizer a ela: “Veja se consegue induzi-lo a mostrar para você o segredo da sua grande força e como poderemos dominá-lo, para que o amarremos e o subjuguemos. Cada um de nós dará a você treze quilos de prata” (Jz 16,4-5)

Sansão tinha sido escolhido antes mesmo de nascer. Um anjo apareceu à sua mãe que era estéril, anunciando que ela teria um filho que seria nazireu, totalmente dedicado a Deus desde o ventre. Isso incluía votos rigorosos de não beber vinho, não tocar em mortos e jamais cortar o cabelo, pois sua força vinha desse voto sagrado.

Certo dia o Anjo do Senhor apareceu a ela e lhe disse: “Você é estéril, não tem filhos, mas engravidará e dará à luz um filho. Todavia, tenha cuidado, não beba vinho nem outra bebida fermentada e não coma nada impuro; e não se passará navalha na cabeça do filho que você vai ter, porque o menino será nazireu, consagrado a Deus desde o nascimento; ele iniciará a libertação de Israel das mãos dos filisteus” (Jz 13,3-5).

Desde jovem, Sansão demonstrou força sobre-humana. Ele desafiou o domínio estrangeiro sobre Israel, sendo temido pelos inimigos e respeitado pelos de sua gente, mas também era impulsivo e guiado por paixões.

É nesse ponto que entra Dalila, mulher do Vale de Soreque, com quem Sansão se envolveu. Os filisteus, inimigos jurados de Israel, subornam Dalila para que ela descubra o segredo de sua força. Mesmo tendo escapado várias vezes de suas armadilhas finalmente Sansão cede revelando que jamais havia cortado o cabelo, pois era nazireu consagrado a Deus.

Enquanto ele dormia em seu colo ela mandou que suas tranças fossem cortadas. Com isso, Sansão perde sua força, sendo capturado pelos filisteus, tendo seus olhos arrancados.

Feito prisioneiro, humilhado e cego, Sansão passa a trabalhar para os filisteus que descuidam e deixam que seu cabelo volte a crescer. O final da história é bem conhecido, pois Sansão, levado para o templo dos filisteus, acaba matando a si mesmo e a milhares de filisteus.

E Sansão orou ao Senhor: “Ó Soberano Senhor, lembra-te de mim! Ó Deus, eu te suplico, dá-me forças, mais uma vez, e faze com que eu me vingue dos filisteus por causa dos meus dois olhos”. Então Sansão forçou as duas colunas centrais sobre as quais o templo se firmava. Apoiando-se nelas, tendo a mão direita numa coluna e a esquerda na outra, disse: “Que eu morra com os filisteus!” Em seguida, ele as empurrou com toda a força, e o templo desabou sobre os líderes e sobre todo o povo. (Jz 16,28-30)

Para os escritores sagrados não existe a preocupação com a historicidade ou não do personagem. O pano de fundo da história de Sansão e Dalila é mostrar a fragilidade da força quando confrontada com a sedução, e sobre redenção mesmo após a queda. Um símbolo profundo de como a fé pode ser restaurada mesmo no fim e de como o orgulho e a fraqueza humana podem levar à destruição.

A história é também um alerta sobre os perigos da confiança equivocada, da fraqueza emocional e da manipulação em relacionamentos. E por fim, é sinal da traição do povo para com a aliança assinada com Javé, deixando o verdadeiro Deus de lado, seguindo outros deuses que não podem salvar.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Relíquia de Carlo Acutis é acolhida em Campo Grande por mais de mil fiéis

Relíquia de Carlo Acutis (Vatican News)

É um agasalho do tipo pulôver na cor azul escuro. A peça de roupa, uma das mais conhecidas do jovem italiano já que ele aparece usando em várias fotos, chegou nesta segunda-feira (01/09) na Paróquia São Sebastião para a abertura oficial das celebrações de canonização de Carlo Acutis, marcada para 7 de setembro no Vaticano. Durante esta semana, a relíquia não terá visitação livre, mas deverá permanecer no local após a canonização.

Vinicius Bracht – Campo Grande/MS

Campo Grande vive dias de intensa fé e emoção com a chegada do pulôver azul de Carlo Acutis, relíquia usada pelo jovem italiano que será canonizado no próximo domingo (7), no Vaticano. A peça foi conduzida pelo Corpo de Bombeiros até a Paróquia São Sebastião na noite desta segunda-feira (01/09), marcando a abertura oficial da programação da Semana da Canonização. Mais de mil pessoas participaram da celebração, segundo a organização.

A relíquia foi presenteada pela própria mãe do Beato, direto de Assis (Vatican News)

Exposta em uma redoma de acrílico diante do altar, o agasalho deve permanecer na paróquia após a canonização. A relíquia vai estar presente "nas missas até esta terça-feira (2/09). Depois, será levada para a Capela do Milagre, na Vila Margarida, e retorna à paróquia no domingo para a missa de ação de graças", explicou o Pe. Marcelo Tenório. Segundo Dulce de Morais, coordenadora da preparação da Semana da Canonização, a relíquia não estará aberta à visitação livre durante o dia, apenas durante as celebrações noturnas. “Após a canonização, uma equipe fará a preparação necessária para que, em seguida, o pulôver passe a ficar disponível na Paróquia São Sebastião, mas ainda sem data definida”, destacou.

A primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, acompanhou a celebração e destacou que "é um momento realmente muito especial, muito emocionante. Deixa a gente muito feliz em ter a relíquia de Carlo conosco, pronta para realizar mais milagres. Ver esta realidade, com um jovem de 15 anos, é muito forte e reforça a nossa fé católica”, declarou ela.

A relíquia chegou a ser conduzida com honra pelo Corpo de Bombeiros até a Igreja Matriz, onde foi realizada a missa de abertura da Semana da Canonização (Vatican News)

Caminho até a santidade

A canonização de Carlo Acutis chega após cinco meses de espera. Inicialmente marcada para 27 de abril, durante o Jubileu dos Adolescentes, a cerimônia foi adiada em razão da morte do Papa Francisco.

reconhecimento da santidade veio a partir de dois milagres atribuídos ao jovem, primeiro em vista da beatificação e depois da canonização. O primeiro ocorreu em 2010, em Campo Grande, quando Matheus Lins Vianna, então com 6 anos, foi curado de uma grave malformação no pâncreas após orações diante da imagem de Carlo, na Capela São Sebastião. O segundo refere-se à sobrevivência e rápida recuperação de uma mulher da Costa Rica, que estudava em Florença, na Itália, após sofrer um grave acidente em 2022.

Semana da Canonização

As celebrações seguem até sábado (6/09) com atividades na Capela do Milagre. No domingo (7/09), dia da canonização, a programação começa às 4h, horário de Mato Grosso do Sul, na Paróquia São Sebastião, com transmissão ao vivo da cerimônia, direto do Vaticano. As atividades seguem até 11h30, encerrando com um almoço de confraternização no Clube Estoril, aberto ao público mediante aquisição de convites.

02/09 – Terça-feira
 18h30 – Hora da Graça e distribuição de pétalas
 19h – Santa Missa
 Capela do Milagre – Rua Ismael Silva, 10 – Jardim Marabá

03/09 – Quarta-feira
 18h30 – Hora da Graça
 19h – Santa Missa
 20h – Quiz sobre Carlo Acutis
 Capela do Milagre

04/09 – Quinta-feira
 18h30 – Hora da Graça
 19h – Santa Missa
 22h – Vigília com Adoração ao Santíssimo – Tema: “A Eucaristia é a minha autoestrada para o céu”
 Matriz de São Sebastião

05/09 – Sexta-feira
 18h30 – Hora da Graça
 19h – Santa Missa
 20h – Noite da Juventude
 Capela do Milagre

06/09 – Sábado
 18h30 – Hora da Graça
 19h – Santa Missa
 20h – Noite Mariana
 Capela do Milagre

07/09 – Domingo
 04h, horário de MS – Café da manhã (Salão da Divina Providência, na Capela do Milagre) e transmissão ao vivo da canonização direto do Vaticano
 09h – Chegada e veneração da relíquia
 10h – Missa de Ação de Graças pela Canonização de São Carlo Acutis
 Matriz de São Sebastião

 11h30 – Almoço de encerramento (mediante aquisição de convites)
 Clube Estoril – Campo Grande/MS

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF