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sábado, 20 de abril de 2019

No Sábado Santo, esperamos com Maria

Aci Digital
REDAÇÃO CENTRAL, 20 Abr. 19 / 06:00 am (ACI).- Hoje é Sábado Santo, dia de espera. Jesus está no sepulcro e Maria é quem acompanha a Igreja.

Maria é a mãe da paciente espera, embora esteja sofrendo pela morte de seu Filho. Ela foi a única que manteve viva a chama da fé quando Cristo foi sepultado.
Muitos seguidores de Jesus ficaram desiludidos, pois acreditavam que Ele seria o Grande Messias de Israel. Eles esperavam um guerreiro que os libertasse do domínio romano com punho de ferro e um exército numeroso.
Entretanto, quando viram que Cristo deixou que o crucificassem e morreu, ficaram tristes e desiludidos. “Jesus fracassou, voltemos para nosso trabalho ordinário”, disseram os discípulos de Emaús. Os apóstolos também estavam com medo e ficaram escondidos.
Inclusive as mulheres que estiveram ao pé da Cruz, foram embalsamar o corpo do Senhor porque estava morto. Elas não tinham acreditado na ressurreição de Cristo e, quando encontraram o sepulcro vazio, ficaram surpresas. Sem entender porque o corpo de Jesus não estava lá, começaram a duvidar do que Ele lhes havia dito sobre a ressurreição. Ao aparecer o anjo, uma delas pergunta: Para onde levaram o Senhor? Somente quando Cristo lhes aparece, acreditam.
Maria, muito pelo contrário, não foi ao sepulcro, pois tinha acolhido a palavra de Deus em seu coração. E por ser uma mulher de fé profunda, havia acreditado. Portanto, Ela não estava desiludida, nem assustada e desconfiada. Mas esperava plenamente a ressurreição do seu Filho.
Apesar de ter vivido toda a dor do dia anterior, sua fé e sua esperança são muito maiores. Permaneceu firme ao pé da cruz, embora profundamente dolorida. Nesses momentos, a única coisa que a sustentou foi a sua fé e também a esperança de que se cumpririam as promessas de Deus.
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Este é o verdadeiro significado da Vigília Pascal

Vigília Pascal celebrada pelo Papa Emérito Bento XVI / Crédito: Vatican Media
REDAÇÃO CENTRAL, 20 Abr. 19 / 07:00 am (ACI).- A celebração da Vigília Pascal na noite do Sábado Santo é a mais importante de todas as celebrações cristãs, porque comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
A Vigília, que significa passar “uma noite velando”, tem um sentido especial na véspera pascoal, porque recorda a passagem bíblica (Mc 16,1-7), na qual um grupo de mulheres chega ao sepulcro para terminar de embalsamar Jesus, mas não encontram seu corpo. Em seguida, um anjo aparece a elas e diz: “Não tenhais medo. Buscais Jesus de Nazaré, que foi crucificado. Ele ressuscitou, já não está aqui. Eis o lugar onde o depositaram. Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vos precede na Galileia. Lá o vereis como vos disse” (Mc 16,6-7).
Na Vigília Pascal, celebra-se a Ressurreição que está adornada pelo cumprimento de todas as profecias e a recuperação vital da vida de Jesus para não morrer jamais, indicou Pe. Donato Jiménez ao Grupo ACI.
“Esta ressurreição é a que nos ensina, mais claramente do que qualquer outra coisa, o cumprimento das palavras de Jesus em nossa vida. Assim como Jesus Cristo morreu e ressuscitou ao terceiro dia, também o cristão que morre em Cristo ressuscitará no fim dos tempos”, indicou o sacerdote.
No início da Vigília, depois de acender o círio pascal, proclama-se a Ressurreição e recita-se a Proclamação da Páscoa.
Nela se relata brevemente a história da salvação desde a criação, a provação e queda de Adão, a espera e libertação do povo de Israel, até a entrega de Jesus Cristo, que morreu por nossos pecados e nos leva à salvação.
A Proclamação da Páscoa é dirigida a toda a humanidade, mas especialmente aos cristãos. Santo Agostinho nos convida a recordá-la constantemente, porque é uma mensagem de esperança e nos transmite a vitória da luz sobre a escuridão.
Após as leituras, segue a Liturgia Batismal ou, pelo menos, a bênção da água e a renovação das promessas batismais.
Finalmente, na celebração eucarística se entoam os cantos do Aleluia. Vive-se um ambiente festivo e de louvor, porque cumpriu-se as promessas de Deus, especialmente, por ter restaurado sua amizade com a humanidade e outorgar a salvação.
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ACI Digital

Sábado Santo: Esta noite celebramos a Vigília Pascal

REDAÇÃO CENTRAL, 20 Abr. 19 / 04:00 am (ACI).- Hoje é realizada a celebração do Sábado Santo, a Igreja Católica medita sobre a paixão e morte do Senhor, assim como sua descida ao inferno, e espera em oração a sua ressurreição. Realiza-se também a Vigília Pascal que conclui com a Liturgia Eucarística.

Durante este dia, é dada atenção especial à Virgem Maria, acompanhando-a em sua solidão, que vela junto ao túmulo de seu Filho amado.
Na Vigília Pascal, são realizados três atos importantes que começam com a Celebração do Fogo, na qual o padre abençoa o fogo e acende o círio pascal. Neste ato, entoa-se a Proclamação da Páscoa, que é um poema escrito por volta do ano 300, que proclama que Jesus é o novo fogo.
Ocorre também a Liturgia da Palavra, na qual são feitas sete leituras, desde a criação até a Ressurreição também, sendo a leitura do livro do Êxodo a mais importante que narra a passagem dos israelitas através do Mar Vermelho, quando fugiam das tropas egípcias, sendo bem salvos por Deus. Da mesma maneira, recorda que Deus, esta noite, nos salva por seu Filho.
O terceiro ato é quando toda a Igreja renovou suas promessas batismais renunciando a Satanás, suas seduções e suas obras. A pia batismal ou um recipiente que a representa é abençoada e é recitada a ladainha dos santos, que nos une em oração com a Igreja militante e triunfante.
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ACI Digital

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Os símbolos da Sexta-feira Santa

Foto: Cruz / Crédito: Lauren Cater CNA.
REDAÇÃO CENTRAL, 19 Abr. 19 / 06:00 am (ACI).- A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo continua de pé como sinal de salvação e de esperança.
Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João, é contemplado o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
Neste dia não há Missa, celebra-se a Paixão do Senhor, que conta com os seguintes símbolos:
A cruz
A cruz foi, na época de Jesus, o instrumento de morte mais humilhante. Por isso, a imagem do Cristo crucificado se converte em “escândalo para os judeus e loucura para os pagãos” (1 Cor 1,23). Teve que passar muito tempo para que os cristãos se identificassem com esse símbolo e o assumissem como instrumento de salvação, entronizado nos templos e presidindo as casas e habitações, e pendendo no pescoço como expressão de fé.
Isto demonstram as pinturas nas catacumbas dos primeiros séculos, onde os cristãos, perseguidos por sua fé, representaram a Cristo como o Bom Pastor pelo qual “não temerei nenhum mal” (Salmo 22,4); ou fazem referência à ressurreição em imagens bíblicas como Jonas saindo do peixe depois de três dias; ou ilustram os sacramentos do Batismo e a Eucaristia, antecipação e alimento de vida eterna. A cruz aparece só velada, nos cortes dos pães eucarísticos ou na âncora invertida.
Poderíamos pensar que a cruz era já a que eles estavam suportando, nos anos da insegurança e a perseguição. Entretanto, Jesus nos convida a segui-lo negando a nós mesmos e tomando nossa cruz a cada dia (cfr. Mt 10,38; Mc 8,34; Lc 9,23).
Expressão desse martírio cotidiano são as coisas que mais nos custam e nos doem, mas que podem ser iluminadas e vividas de outra maneira precisamente desde Sua cruz.
Só assim a cruz já não é um instrumento de morte, mas de vida e ao “por que eu” expresso como protesto diante de cada experiência dolorosa, substituímo-lo pelo “quem sou eu” de quem se sente muito pequeno e indigno para poder participar da Cruz de Cristo, inclusive nas pequenas “lascas” cotidianas.
A coroa de espinhos, o látego, os pregos, a lança e a esponja com vinagre
Estes “acessórios” da Paixão muitas vezes aparecem graficamente apoiados ou superpostos à cruz.
São a expressão de todos os sofrimentos que, como peças de um quebra-cabeças, conformaram o mosaico da Paixão de Jesus.
Eles materialmente nos recordam outros sinais ou elementos igualmente dolorosos: o abandono dos apóstolos e discípulos, as brincadeiras, as cusparadas, a nudez, os empurrões, o aparente silêncio de Deus.
A Paixão revestiu os três níveis de dor que todo ser humano pode suportar: física, psicológica e espiritual. A todos eles, Jesus respondeu perdoando e abandonando-se nas mãos do Pai.
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Este é o significado da Via-Sacra

Via-Sacra / Crédito: Pintura de Raúl Berzosa
REDAÇÃO CENTRAL, 19 Abr. 19 / 05:00 am (ACI).- A Via-Sacra consiste em percorrer espiritualmente o caminho de Jesus ao Monte Calvário enquanto carregava a Cruz, assim como a oportunidade de interiorizar em seu sofrimento.
Em relação ao seu significado, “Via Crucis”, ou Via-Sacra, significa em latim “O caminho da Cruz”. Este caminho é formado por 14 estações que representam determinadas cenas da Paixão, cada uma corresponde a um acontecimento especial ou a maneira especial de devoção relacionada a tais representações.
Antigamente, o número de estações variava consideravelmente em diferentes lugares, mas agora o Magistério prescreve quatorze:
1. Cristo é condenado à morte
2. Jesus carrega a cruz aos ombros
3. Jesus cai pela primeira vez
4. Jesus encontra a sua Santíssima Mãe
5. Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus
7. Jesus cai pela segunda vez
8. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
9. Jesus cai pela terceira vez
10. Jesus é despojado de suas vestes
11. Jesus é pregado na cruz
12. Jesus morre na cruz
13. Jesus é descido da cruz
14. Jesus é colocado no sepulcro
No princípio, a oração da Via-Sacra era diferente. No século IV, a religiosa Egedia escreveu acerca das peregrinações que os cristãos realizavam a Jerusalém para percorrer os lugares da paixão e morte de Jesus com os Evangelhos na mão. Esta peregrinação terminava no Monte Calvário.
“É uma devoção muito importante e favorável para o cristão, pois o ajuda a representar na imaginação e na memória os passos sucessivos de Jesus, os seus sofrimentos e sentimentos”, comenta Pe. Donato Jiménez.
ACI Digital

Sexta-feira Santa: Celebração da Paixão do Senhor

REDAÇÃO CENTRAL, 19 Abr. 19 / 04:00 am (ACI).- Hoje toda a Igreja Católica se une em penitência, abstinência e jejum para celebrar a Paixão do Senhor. Entre as atividades deste dia, estão a Via Sacra, o Sermão das Sete Palavras de Jesus na Cruz; as procissões com a imagem de Cristo e da sua Mãe Dolorosa, entre outros.

Neste dia, a Igreja não celebra a Eucaristia e nenhum sacramento, exceto a Reconciliação e a Unção dos Enfermos.
A celebração litúrgica celebra a morte do Senhor, também é realizada a celebração da Palavra, que termina com a adoração da Cruz e Comunhão Eucarística, com as hóstias consagradas na Quinta-feira Santa.
Além disso, hoje, convida-se a acompanhar ao final da adoração da Cruz uma pequena comemoração da Virgem Maria, a Mãe Dolorosa, que esteve aos pés da Cruz.
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quinta-feira, 18 de abril de 2019

“Sem a via da misericórdia tudo se enfraquece”, afirma arcebispo de Belo Horizonte

Em seu artigo “Via da misericórdia”, o arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira afirma que a humanidade precisa ser banhada por um novo bálsamo – o bálsamo da misericórdia, que é muito antigo, mas sempre atual. “Antigo por ter suas raízes plantadas na eternidade. Novo e necessário porque a humanidade depende dessa fonte inesgotável, que é o amor de Deus”, explica. Para o bispo, o rosto desse amor misericordioso está próximo de cada pessoa – é Jesus Cristo. “Nele, o Filho de Deus, a misericórdia divina, se torna visível, mostrando que o seu Pai é o Pai de todos, Deus amor”, declara.
Eis, pois, a direção que de acordo com dom Walmor deve ser seguida pela humanidade, para encontrar novo rumo, após tantos descasos com a vida e o planeta, a “Casa Comum: a via da misericórdia”. Para ele, esse caminho está na contramão da perversidade e da indiferença. “Envolvendo corações e mentes, esses males marcam os tempos atuais com os frutos da insanidade e da ignorância, insensíveis às muitas possibilidades para os avanços humanitários, sociais e políticos”, afirma. A misericórdia é, assim, segundo dom Walmor, remédio indispensável, lição inigualável.
Quando um coração é forjado pela misericórdia, dom Walmor diz que ele se torna base para uma mente límpida, orientada para a fraternidade solidária, repleta de uma luz que inspira a inteligência e a sabedoria, qualidades indispensáveis em qualquer momento da história. “Afinal, a desastrosa percepção dos mais diferentes processos é um tipo de cegueira que causa confusões, leva a decisões equivocadas, à falta de senso crítico sobre as próprias atitudes”, considera.
Segundo dom Walmor para percorrer a via da misericórdia é necessário treinamento para se conquistar a competente compreensão a respeito de si e do outro. Permite, segundo ele, reconhecer a vida de cada pessoa como dom. “É, pois, atitude fundamental para se administrar, com equilíbrio, a própria vida. Caminho que consolida a justiça, pois conduz ao compromisso com a verdade, o bem comum, a honestidade”, aponta. Quem se aproxima do amor misericordioso de Deus, revelado em Jesus Cristo, desenvolve conforme o bispo, o gosto pela honestidade, não alimenta qualquer tipo de orgulho ou ilusória concepção sobre si.
Sem a via da misericórdia, o bispo acredita que tudo se enfraquece. “A religiosidade deixa de contribuir para que a sociedade alcance nova etapa de seu desenvolvimento. As famílias, que deveriam ser ambiente para muitos aprendizados, ficam desfiguradas”, considera. Para ele, buscar a misericórdia não é, pois, um passeio sem propósito. “É experiência renovadora, a partir do encontro com Jesus Cristo, o rosto misericordioso de Deus-Pai. Um acontecimento capaz de corrigir muitos descompassos, a exemplo do costume de se alegrar, perversamente, com o fracasso dos outros”, diz.
Ainda em seu artigo, dom Walmor destaca que as lições de Jesus Cristo salvam a humanidade também de males que afligem a alma, tornando-a suscetível a sofridas depressões:  “Quem segue o Mestre, rosto da misericórdia divina, não desiste de viver, pois passa a reconhecer a própria existência como dom. Cultiva especial apreço à vida de todos, acima de qualquer interesse egoísta que possa levar a disputas insanas”.
Nesse horizonte, dom Walmor faz um elo com a Semana Santa e diz que o tempo compreende oportunidade singular para buscar a misericórdia seguindo os passos do Mestre, na sua paixão, morte e ressurreição, a partir das celebrações e da escuta da Palavra de Deus. “A Semana Santa condensa lições essenciais que, se aprendidas por todos, permitem o surgimento de uma humanidade nova, solidária”, aponta o bispo. Ainda de acordo com ele, Jesus é único e seus ensinamentos são a verdadeira sabedoria.
“Todos aproveitem a chance de fixar o olhar em Cristo, para percorrer com Ele a via da misericórdia. Assim, cada pessoa tem a oportunidade de unir-se a Deus, abrir o próprio coração para o amor, que transforma, produz sabedoria, permite discernimentos e escolhas acertadas”, exorta dom Walmor. Para ele, os atos de Jesus são permeados de compaixão, que não pode ser confundida com fraqueza. Trata-se, de acordo com ele, de corajosa fidelidade à verdade e ao bem de todos.
“Acolher suas palavras, silenciar ante seus sofrimentos e sua morte expiatória, refletindo sobre os preciosos ensinamentos reunidos na Bíblia, a exemplo dos que estão concentrados no Sermão da Montanha, é passo importante para percorrer a via da misericórdia junto com Cristo”, garante dom Walmor. No final de seu artigo, ele diz que a humanidade precisa, com urgência, trilhar esse caminho. “Seja, pois, compromisso de todos, percorrer a via da misericórdia para aproximar-se de Deus e aprender com o seu amor”, finaliza.
CNBB

Hoje é celebrada a Quinta-feira Santa, dia da instituição da Eucaristia

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Abr. 19 / 04:00 am (ACI).- A Igreja celebra hoje a Quinta-feira Santa. Neste dia, durante a Última Ceia, Jesus instituiu dois sacramentos: a Eucaristia e a Ordem Sacerdotal.

Esta data é comemorada pela Igreja com uma eucaristia especial. Nela, o sacerdote lava os pés de doze pessoas que representam os apóstolos, repetindo assim o gesto de Jesus Cristo.  Com esta ação, Jesus transmite a mensagem da caridade, quando diz: “Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.
Dessa forma, o Senhor Jesus dá um testemunho idôneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja que todos os fiéis devem seguir.
Por outro lado, também é celebrada a instituição do Sacramento da Ordem sacerdotal por Cristo e a instituição da Eucaristia.
A Santa Missa é então a celebração da Ceia do Senhor, na qual Jesus, na véspera da sua paixão, “enquanto ceava com seus discípulos, tomou pão...”.
Ele quis que, como em sua última Ceia, seus discípulos se reunissem e recordassem-no abençoando o pão e o vinho: “Fazei isto em memória de mim”.
Neste dia, há alegria e a Igreja rompe a austeridade quaresmal cantando o “Glória”: é a alegria de quem se sabe amado por Deus; porém, ao mesmo tempo, é sóbria e dolorida, porque é conhecido o preço que Cristo pagou por nós.
Hoje inicia a festa da "crise pascoal", isto é, da luta entre a morte e a vida, já que a vida nunca foi absorvida pela morte mas sim combatida por ela. A noite do sábado de Glória é o canto à vitória, porém tingida de sangue, e hoje é o hino à luta, mas de quem vence, porque sua arma é o amor.
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quarta-feira, 17 de abril de 2019

Esta é a história da Catedral de Notre Dame em Paris

Catedral de Notre Dame. Foto: Pixabay / Domínio público
PARIS, 16 Abr. 19 / 12:00 pm (ACI).- A Catedral de Notre Dame de Paris, França, um dos templos mais antigos e reconhecidos da Europa, foi vorazmente afetada pelo incêndio que destruiu seu telhado, pináculo e abóbada. A causa deste incêndio ainda é desconhecida.
A construção de Notre Dame começou há mais de 850 anos, sobre as ruínas de duas igrejas anteriores, que foram construídas sobre um templo dedicado ao deus romano Júpiter. O pináculo central, epicentro do incêndio de 15 de abril, foi acrescentado durante uma renovação do século XIX. Demorou quase 200 anos para ser concluído.
A primeira pedra da catedral foi colocada pelo Papa Alexandre III, em 1163, e o altar maior foi consagrado 26 anos mais tarde. Além disso, as torres de cerca de 68 metros de altura foram construídas entre 1210 e 1250, e a igrejafoi oficialmente concluída em 1345.
A catedral guardava algumas relíquias como a coroa de espinhos que se acredita que foi a utilizada por Cristo antes da crucificação e um pedaço de madeira que se acredita que foi parte da cruz na qual Jesus foi crucificado. Estas relíquias não sofreram danos durante o incêndio.  
Este foi um lugar de importantes eventos históricos, como a coroação do rei Henrique VI da Inglaterra, em 1431, a beatificação de Joana d'Arc pelo Papa Pio X, em 1909. Também foi imortalizada em obras literárias como "O Corcunda de Notre Dame", de Victor Hugo, que em francês é intitulada "Notre Dame de Paris".
De acordo com a BBC, a catedral escapou de uma possível destruição durante a Revolução Francesa, quando Napoleão foi coroado rei da França, em 1804. Também sobreviveu a duas guerras mundiais.
Os tesouros de Notre Dame incluem um "órgão do século XVII, com todas as suas partes ainda em funcionamento", como parte das inúmeras obras de arte e acervo histórico que abriga a catedral, de acordo com o site de Notre Dame.
Os funcionários realizaram campanhas em massa de arrecadação de fundos para restaurar a catedral, a qual foi se deteriorando ao longo dos séculos devido à contaminação e um fluxo de 13 milhões de visitantes por ano. Os conservacionistas franceses e a arquidiocese anunciaram em 2017 que as restaurações necessárias para a integridade estrutural do edifício poderiam custar até 112 milhões de dólares.
Várias igrejas na França, e Notre Dame em particular, têm experimentado diversas ameaças e ataques terroristas nos últimos anos, principalmente do extremismo islâmico.
Em novembro de 2015, atentados de extremistas em Paris causaram a morte de 147 pessoas. Além disso, o Cardeal André Vingt-Trois celebrou uma missana Catedral, no domingo seguinte, oferecida pelos mortos ou feridos nos atentados, com mais de nove mil participantes dentro do templo e milhares do lado de fora.
Por outro lado, os extremistas islâmicos realizaram um ataque em Saint-Etienne-du-Rouvray em julho de 2016, onde Padre Jacques Hamel, de 85 anos, sofreu um corte em sua garganta enquanto celebrava a Missa.
Além disso, a polícia francesa prendeu seis pessoas em setembro de 2016 depois de encontrar um carro abandonado próximo a Notre Dame, com as luzes de emergência e vários botijões de gás de cozinha, um cobertor embebido em gasolina e um cigarro apagado, mas sem os dispositivos de detonação. Dois dos detidos tinham ligações com o grupo militante chamado Estado Islâmico.
Outro carro cheio de explosivos também foi encontrado perto de Notre Dame. As autoridades francesas posteriormente acusaram uma mulher que teria relação com um suposto complô terrorista para atacar a catedral com um carro bomba.
Em junho de 2017, um homem atacou policiais na sede da polícia de Paris, ao lado de Notre Dame. Mais tarde, a polícia disparou contra o suspeito o colocou sob custódia.
De acordo com a imprensa e grupos de vigilância franceses, no início de 2019 foram registrados pelo menos 10 incidentes de vandalismo e profanação de igrejas católicas na França.
ACI Digital

Como ganhar indulgência no Tríduo Pascal?

REDAÇÃO CENTRAL, 17 Abr. 19 / 05:00 am (ACI).- Durante o Tríduo Pascal, os fiéis podem obter indulgência plenária para si próprio ou para os defuntos. Para isso, deve-se seguir as seguintes recomendações estabelecidas pela Santa Sé.

Quinta-feira Santa
1. Se durante a solene vigília do Santíssimo, após a Missa da Ceia do Senhor, recitar ou cantar o hino eucarístico “Tantum Ergo”.
2. Se visitar por meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no monumento para adorá-lo.
Sexta-feira Santa
1. Se participar piedosamente da adoração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.
Sábado Santo
1. Se rezar a oração do Santo Rosário.
Vigília Pascal
1. Se participar da celebração da Vigília Pascal e nela renovar as promessas do Santo Batismo.
Domingo de Páscoa
1. Se receber com piedade e devoção bênção dada pelo Sumo Pontífice a Roma e ao mundo (bênção Urbi et Orbi), ou dada pelo Bispo aos fiéis confiados ao seu cuidado.
Além dessas condições estabelecidas para cada dia do Tríduo, para lucrar a indulgência, é necessário seguir as demais recomendações, que são:
A. Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial.
B. Confissão sacramental, Comunhão Eucarística e oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a indulgência plenária; mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.
Vale assinalar que, com uma só confissão sacramental é possível ganhar várias indulgências. Entretanto, convém que se receba frequentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração.
Por outro lado, com uma só Comunhão Eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma indulgência plenária.
A condição de rezar pelas intenções do Pontífice se cumpre com um Pai Nosso e Ave-Maria; mas é concedida a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra fórmula, segundo sua piedade e devoção.
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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF