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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Cardeal Piacenza relacionou a penitência do período quaresmal à pandemia

Cardeal Piacenza | Guadium Press
No último dia 18, o Penitenciário-Mor do Tribunal da Penitenciária Apostólica, no L’Osservatore Romano, tratou do tema: a penitência em tempos de pandemia. 

Redação (23/02/2021 10:54Gaudium Press) O purpurado destacou que a epidemia aparece quando palavras como “renúncia, sacrifício e penitência parecem expulsas do Léxico do Ocidente, que se tornou surdo a todas as formas de mortificação”.

Mas justamente agora, a propagação do coronavírus forçou os homens a inúmeras renúncias.

A mídia, em tempo de pandemia, veicula três mensagens: denuncia um perigo iminente, enfatiza responsabilidades pessoais e indica um horizonte futuro em que tudo será resolvido da melhor maneira. “Em parte, essas sempre foram as coordenadas da penitência cristã”, enfatiza o purpurado, uma penitência que na Quaresma é proposta a todos.

No mundo há sempre um perigo iminente: o espírito do mal, diante do qual os cristãos são chamados a “armarem-se” com penitência.

E o horizonte positivo, o ponto final em que tudo termina bem, é “a vitória conquistada pela Cruz de Cristo”, e da qual todos são chamados a compartilhar. E há um fim nessa batalha que é “representado pelo ‘número sagrado’ dos 40 dias [da Quaresma], um tempo de verdadeira conversão e salvação”.

A Igreja sempre considerou a penitência como uma “verdadeira e própria virtude, dada e animada pelo Espírito Santo”, e mediante a qual “o homem se abre para a grande vitória de Cristo”, escreveu o purpurado.

E através da penitência, a pessoa aprende a abandonar-se em Cristo, e aceita sofrer com Ele, assumindo as consequências de seu próprio pecado e “oferecendo uma justa reparação”.

Com informações CNA

https://gaudiumpress.org/

Gallagher: desarmamento não é objetivo opcional, mas imperativo ético

Conferência sobre o desarmamento  (©oneinchpunch -
stock.adobe.com)

“Não acreditar na falsa lógica da ligação: armas-segurança”. Na mensagem em vídeo o Secretário para as Relações com os Estados dirigiu-se à reunião de alto nível da Conferência sobre Desarmamento de 2021 em Genebra, Dom Gallagher conclui afirmando: "Ninguém está seguro, até que todos estejam seguros".

Debora Donnini – Vatican News

A importância do desarmamento é evidente no que se refere a armas nucleares, biológicas e químicas, mas "aplica-se igualmente à crescente competição militar no espaço e nos campos do cyberespaço e da inteligência artificial, assim como sistemas de armas autônomas letais". Esta observação é central no discurso do Arcebispo Paul Richard Gallagher, Secretário de Relações com os Estados, na reunião de alto nível da Conferência sobre Desarmamento de 2021, em Genebra. O olhar da Santa Sé abraça, portanto, toda a questão do armamento e aponta para o objetivo que responde ao que está entre os desejos mais profundos do coração humano, que é viver em paz, segurança, estabilidade, enquanto - observa o prelado - "o atual clima de desconfiança mútua e a erosão do multilateralismo dificulta os esforços" nessa direção. O representante do Vaticano também se preocupa com "o tráfico ilícito de armas pequenas e leves, bem como de armas explosivas, especialmente em áreas povoadas, que se tornaram cada vez menos "convencionais" e cada vez mais "armas de destruição em massa", causando o caos nas cidades, escolas, hospitais, locais de culto e infra-estrutura básica.

Na mensagem em vídeo, Dom Gallagher transmite primeiramente as saudações cordiais do Papa Francisco e sua esperança "de que esta Conferência possa superar rapidamente os impasses através de um renovado sentido de urgência e co-responsabilidade".

Transcendendo os interesses individuais em favor do bem comum

Diante, portanto, do panoramado por de enormes desafios que a comunidade internacional deve enfrentar hoje, "o desarmamento - sublinha o prelado - não pode mais ser considerado um objetivo opcional". É um imperativo ético". Portanto, "a Santa Sé encoraja esta Conferência a adotar uma renovada convicção de urgência e compromisso para alcançar acordos concretos e duradouros em prol da paz e da fraternidade". Algumas questões, afirma, deveriam "superar o consenso, transcendendo interesses e agendas individuais". E, observa, poderia ser também amanhã. "É essencial", ele ainda destaca, que esta Conferência reconheça que algumas questões devem transcender "interesses individuais" em virtude de sua contribuição para o bem comum.

A falsa lógica da ligação: armas-segurança

Um dos pontos centrais do discurso do Secretário de Relações com os Estados é precisamente o de observar que "desarmamento, desenvolvimento e paz" são "três questões interdependentes". "Os enormes gastos militares, muito além do que é necessário para assegurar a legítima defesa", observou ele, "fomentam o círculo vicioso de uma corrida armamentista aparentemente interminável", que impede que questões como pobreza, injustiça, saúde e educação sejam abordadas. Ligar a segurança nacional à acumulação de armas é, portanto, "uma falsa 'lógica' e continua sendo um escândalo que facilita a desproporção "entre os recursos em dinheiro e inteligência dedicados ao serviço da morte e os recursos dedicados ao serviço da vida".

Sinais e perspectivas encorajadoras

Alguns sinais encorajadores podem ser vistos, como a entrada em vigor do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares (TPNW) e a recente extensão de cinco anos do Novo Tratado Estratégico de Redução de Armas (New START) entre os Estados Unidos e a Rússia. Um mundo livre de armas nucleares é "possível e necessário", reitera Dom Gallagher. Uma convicção reforçada pela entrada em vigor do TNP e que também está incorporada no espírito do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP), e em particular no Artigo VI, que é uma obrigação legal que vincula todos os Estados. Neste sentido, destaca o prelado, a Santa Sé aguarda com expectativa a próxima Conferência de Revisão dos Estados do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, esperando que "resulte em ações concretas" para alcançar o mais rápido possível medidas eficazes na direção do desarmamento nuclear.

Confiar e verificar

Concretamente, a Santa Sé oferece duas propostas. Primeiramente incentiva, indica Dom Gallagher, a Conferência sobre Desarmamento "a se engajar em um estudo especializado sobre a questão da verificação, que poderia informar possíveis negociações futuras sobre desarmamento e controle de armas". Neste sentido, as oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias poderiam ser usadas para melhorar uma atuação confiável. Um trabalho que, além de ser uma medida de confiança muito valiosa, é um componente chave para garantir a eficácia dos tratados sob o conhecido adágio "confiar e verificar". Por outro lado, observa-se que "a retomada de uma discussão formal sobre limitações de armas e desarmamento geral e completo, sob sistemas eficazes de monitoramento e verificação, seria extremamente benéfica para o trabalho desta Conferência". Isto é ainda mais verdadeiro se levarmos em consideração as principais ameaças à paz e à segurança como, por exemplo, "terrorismo, conflitos assimétricos, segurança informática, problemas ambientais, pobreza". O que é necessário, aponta o prelado, é "uma colaboração mais coesa e responsável" como demonstrou dramaticamente a pandemia de Covid-19. E, como o Papa Francisco já observou várias vezes, Dom Gallagher afirma: só poderemos superar a crise atual se trabalharmos juntos, como uma família humana unida. Ninguém está seguro até que todos estejam seguros.

Vatican News

São Sérgio

S. Sérgio | ArqSP
Sérgio, mártir da Cesarea, na Capadócia, por muito pouco não se manteve totalmente ignorado na história do cristianismo. Nada foi escrito sobre ele nos registros gregos e bizantinos da Igreja dos primeiros tempos. Entretanto, ele passou a ter popularidade no Ocidente, graças a uma página latina, datada da época do imperador romano Diocleciano, onde se descreve todo seu martírio e o lugar onde foi sepultado.

O texto diz que no ano 304, vigorava a mais violenta perseguição já decretada contra os cristãos, ordenada pelo imperador Diocleciano. Todos os governadores dos domínios romanos, sob pena do confisco dos bens da família e de morte, tinham de executá-la. Entretanto alguns, já simpatizantes dos cristãos, tentavam em algum momento amenizar as investidas. Não era assim que agia Sapricio, um homem bajulador, oportunista e cruel que administrava a Armênia e a Capadócia, atual Turquia.

A narrativa seguiu dizendo que durante as celebrações anuais em honra do deus Júpiter, Sapricio, estava na cidade de Cesarea da Capadócia, junto com um importante senador romano. Num gesto de extrema lealdade, ordenou que todos os cristãos da cidade fossem levados para diante do templo pagão, onde seriam prestadas as homenagens àquele deus, considerado o mais poderoso de todos, pelos pagãos. Caso não comparecessem e fossem denunciados seriam presos e condenados à morte.

Poucos conseguiram fugir, a maioria foi ao local indicado, que ficou tomado pela multidão de cristãos, à qual se juntou Sérgio. Ele era um velho magistrado, que há muito tempo havia abandonado a lucrativa profissão para se retirar à vida monástica, no deserto. Foi para Cesarea, seguindo um forte impulso interior, pois ninguém o havia denunciado, o povo da cidade não se lembrava mais dele, podia continuar na sua vida de reclusão consagrada, rezando pelos irmãos expostos aos martírios. A sua chegada causou grande surpresa e euforia, os cristãos desviaram toda a atenção para o respeitado monge, gerando confusão. O sacerdote pagão que preparava o culto ficou irado. Precisava fazer com que todos participassem do culto à Júpiter, o qual, segundo ele, estava insatisfeito e não atendia as necessidades do povo. Desta forma, o imperador seria informado pelo seu senador e o cargo de governador continuaria com Sapricio. Mas, a presença do monge produziu o efeito surpreendente de apagar os fogos preparados para os sacrifícios. Os pagãos atribuíram imediatamente a causa do estranho fenômeno aos cristãos, que com suas recusas haviam irritado ainda mais o seu deus.

Sérgio, então se colocou à frente e explicou que a razão da impotência dos deuses pagãos era que estavam ocupando um lugar indevido e que só existia um único e verdadeiro Deus onipotente, o venerado pelos cristãos. Imediatamente foi preso, conduzido diante do governador, que o obrigou a prestar o culto à Júpiter. Sérgio não renegou a Fé, por isto morreu decapitado naquele mesmo instante. Era o dia 24 de fevereiro. O corpo do mártir, recolhido pelos cristãos, foi sepultado na casa de uma senhora muito religiosa. De lá as relíquias foram transportadas para a cidade andaluza de Ubeda, na Espanha.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br
Aruidiocese de São Paulo

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

A transitoriedade das coisas

withered-flower
por Prof. Felipe Aquino

Uma das reflexões mais profundas que podemos fazer é sobre a efemeridade de todas as coisas que envolvem nossa existência. Deus dispôs tudo de modo que nada fosse sem fim aqui nesta vida. Qual seria o desígnio de Deus nisso?

Cada dia de nossa vida temos de renovar uma série de procedimentos: dormir, tomar banho, alimentar-nos, etc. Tudo é precário, nada é duradouro, tudo deve ser repetido todos os dias. A própria manutenção da vida depende do bater interminável do coração e do respirar contínuo dos pulmões. Todo o organismo repete sem cessar suas operações para a vida se manter. Tudo é transitório (…) nada eterno. Toda criança se tornará um dia adulta e, depois, idosa. Toda flor que se abre logo estará murcha. Todo dia que nasce logo se esvai (…) e assim tudo passa, tudo é transitório, Por que será? Qual a razão de nada ser duradouro? Compra-se uma camisa nova, e logo já está surrada; compra-se um carro novo, e logo ele estará bastante rodado e vencido por novos modelos (…), e assim por diante.

A razão inexorável dessa precariedade das coisas também está nos planos de Deus. Por mais durável que seja um objeto, depois de algum tempo estará velho ou obsoleto, a marca da vida é a renovação. Tudo nasce, cresce, vive, amadurece e morre.

A razão profunda dessa realidade tão transitória é a lição cotidiana que Deus nos quer dar de que esta vida é apenas uma passagem, um aperfeiçoamento, em busca de uma vida duradoura, eterna, perene.

Em cada flor que murcha e em cada homem que falece, sinto Deus nos dizer: “Não se prendam a esta vida transitória. Preparem-se para aquela que é eterna, quando tudo será duradouro, e nada precisará ser renovado dia a dia”.

E isto mostra-nos também que a vida está em nós, mas não é nossa. Quando vemos uma bela rosa murchar, é como se ela estivesse nos dizendo que a beleza está nela, mas não lhe pertence.

Certa vez, um sacerdote cansado me dizia que desejava ir logo para Deus, viver uma vida mais estável; então não precisaria tomar banho todos os dias nem usar desodorante para não ficar com o corpo malcheiroso. Aquele sacerdote já estava cansado da transitoriedade da vida e já ansiava pela vida permanente.

Com a precariedade da vida e de tudo o que nos cerca, Deus nos ensina, diária e constantemente, que tudo passa e que não adianta querermos construir o céu aqui nesta terra.

Ainda assim, mesmo com essa lição permanente que Deus nos dá, muitos de nós somos levados a viver como aquele homem rico da parábola narrada por Jesus. Ele abarrotou seus celeiros de víveres e disse à sua alma: “Descansa, come, bebe e regala-te” (Lc 12,19b); ao que Deus lhe disse: “Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma” (Lc 12,20a).

A efemeridade das coisas é a maneira mais prática e constante que Deus encontrou para nos dizer a cada momento que aquilo que não passa, que não se esvai, que não morre, é aquilo de bom que fazemos para nós mesmos e, principalmente, para os outros. Os talentos multiplicados no dia a dia, a perfeição da alma buscada na longa caminhada de uma vida de meditação, de oração, de piedade, essas são as coisas que não passam, que o vento do tempo não leva e que, finalmente, nos abrirão as portas da vida eterna e definitiva, quando “Deus será tudo em todos” (cf. 1Cor 15,28b).

A transitoriedade de tudo o que está sob os nossos olhos deve nos convencer de que só viveremos bem esta vida, se a vivermos para os outros e para Deus.

São João Bosco dizia que “Deus nos fez para os outros”.

Só o amor; a caridade, o oposto do egoísmo, pode nos levar a compreender a verdadeira dimensão da vida e a necessidade da efemeridade terrena.

Se a vida na terra fosse incorruptível, muitos de nós jamais pensaríamos em Deus e no céu. Acontece que Ele tem para nós algo mais excelente, aquela vida que levou São Paulo a exclamar:

“Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1Cor 2,9).

A corruptibilidade das coisas da vida deve nos convencer de que Deus quer para nós uma vida muito melhor do que esta – uma vida junto d’Ele. E, para tal, Ele não quer que nos acostumemos com esta, mas que busquemos a outra, onde não haverá mais sol porque o próprio Deus será a luz, e não haverá mais choro nem lágrimas.

Aqueles que não creem na eternidade jamais se conformarão com a precariedade desta vida terrena, pois sempre sonharão com a construção do céu nesta terra.

Para os que creem, a efemeridade tem sentido: a vida não será tirada, mas transformada; o “corpo corruptível se revestirá da incorruptibilidade” em Jesus Cristo (cf 1Cor 15,54).

Prof. Felipe Aquino

Editora Cléofas

Por que praticamos o ascetismo na Quaresma?

pixabay
por Michael Rennier

O ascetismo é uma prática antiga, que nos torna pessoas melhores e mais apaixonadas por Deus.

Estamos agora no período da Quaresma, fazendo nossos pequenos sacrifícios e nos preparando para a Páscoa. Trata-se de prática antiga, conhecida como ascetismo.

Alguns dos santos que conhecemos e amamos eram altamente ascetas. Eles levavam a prática a extremos quase inimagináveis. São Simeão, por exemplo, passou 37 anos sentado no topo de um pilar. Já São Jerônimo golpeava seu peito com pedras. São Tomás Becket usava uma vestimenta áspera que irritava constantemente sua pele. E eu? Bom eu estou apenas tentando rezar um pouco mais e comer um pouco menos durante a Quaresma. De fato, não sou um grande asceta.

São Francisco e o ascetismo

O maior dos ascetas, com certeza, foi São Francisco de Assis. Ele se recusava a comprar para si mesmo uma única peça de roupa. Vestia um velho manto marrom que estava tão remendado com retalhos de tecido doados que não sobrou nenhum material original nele. Ele nunca usou sapatos. Além disso, ficava sem comer por longos períodos de tempo. Quando comia, era apenas sobras que implorava aos transeuntes.

Todos os anos, os católicos são encorajados durante a Quaresma a seguir a deixa de Francisco e fazer mais com menos. Não é apenas um hábito católico. Livros populares e programas de televisão sobre minimalismo pregam maior simplicidade. Quando se trata de luxos, há, é claro, também o fator limitante de nossa pontuação de crédito e receita. Somos limitados pela economia básica e aprendemos a deixar certos sonhos de lado como luxos inatingíveis. Você e eu provavelmente não teremos nossas próprias equipes esportivas profissionais ou ilhas particulares. Nós nos adaptamos ao que temos, contamos nossas bênçãos e aprendemos a ser felizes.

Ser feliz com pouco

Muitas vezes me pergunto sobre o por quê das pessoas que têm menos parecerem ser tão satisfeitas com suas vidas quanto as que têm mais. De fato, aqueles que têm mais parecem ser os mais infelizes entre nós. Talvez porque nunca tenham aprendido o valor do ascetismo. É contra-intuitivo, mas as pessoas que fazem as pazes com não possuir um certo luxo sempre acabam se beneficiando emocionalmente e espiritualmente da privação.

Vou compartilhar com você um exemplo pessoal, um (muito) pequeno ato de ascetismo que me fez mais feliz. Durante toda a minha vida, eu fui uma coruja noturna. Gosto de ficar acordado até tarde lendo, pintando ou assistindo a um dos programas noturnos da televisão. Com o passar dos anos, fui percebendo que essas horas tardias eram menos voltadas para criatividade e leitura e mais voltadas para assistir televisão. Eu estava perdendo horas do meu dia. Por isso decidi acordar mais cedo e comecei a acordar às 6 da manhã. Agora, durmo mais cedo e, quando me levanto, faço uma xícara de café e leio por uma hora antes que a agitação do dia me leve.

Aprendi a amar esta hora de quietude, estou lendo mais do que nunca e estou animado para acordar todas as manhãs. Certamente, o pequeno sacrifício de acordar mais cedo do que eu queria inicialmente melhorou muito meu dia. Não me parece mais um sacrifício.

O ascetismo é restaurador

O ascetismo não tem o objetivo de nos prejudicar. Muito pelo contrário: é restaurador. O jejum não tem o objetivo de prejudicar nossos corpos e abrir mão de outros luxos não tem o objetivo de nos tornar miseráveis.

Deus não quer que fiquemos tristes e não é um sinal de nossa devoção destruir nossa saúde. Quando pensamos em São Francisco – o maior de todos os ascetas – não imaginamos um homem triste e deprimido. Pelo contrário: Francisco é famoso por sua alegria. Cada sacrifício que ele deu a Deus o tornou mais feliz.

Quando converso com meus amigos sobre os sacrifícios quaresmais que eles fazem, eles são sempre honestos sobre o quão difícil isso pode ser. Além disso, eles também expressam o quanto são gratos por terem tentado viver com menos e o quanto cresceram com o esforço. Isso ocorre porque o próprio esforço ajuda a nos libertar. Somos mais do que nossas posses físicas, do que nossos confortos materiais e nossos desejos. Entretanto, não enxergamos isso até que vivamos sem eles por um período de tempo e percebamos que não precisamos deles tanto quanto pensávamos.

Sacrifícios, alegria e amor

Acima de tudo, o ascetismo abre espaço em nossos corações para a alegria e o amor. Por que São Francisco era tão feliz? G.K. Chesterton diz que Francisco era um homem apaixonado: “Ele era um amante de Deus e era real e verdadeiramente um amante dos homens … Em tal romance não haveria contradição entre o poeta colhendo flores ao sol e suportando uma vigília gelada na neve, entre o seu louvor a todo terreno e beleza corporal e então se recusando a comer …”

Considere, então as pessoas que você ama – cônjuge, filhos, pais, amigos. Praticamos, de fato, ascetismo com cada um deles. Um casal divide espaço, reprime os desejos individuais e pensa primeiro no outro. Um pai sofre pelos filhos, vai cuidar deles a vida inteira. Vai acompanhá-los em eventos esportivos e recitais de dança, adia férias e luxos materiais. Passamos tempo cuidando de pais idosos, levando-os ao médico e examinando-os.

Damos muito de nós mesmos – tempo, energia, autonomia pessoal. Tudo isso é alegria! Ninguém contabiliza esses custos, porque os pequenos sacrifícios são mais do que compensados pela presença de quem amamos. Renunciamos a um bem menor por um bem maior. É o mesmo com os sacrifícios da Quaresma, só que o fazemos por amor a Deus. É tudo alegria!

Aleteia

Expedição da NASA leva o nome de Nossa Senhora a Marte

Nossa Senhora das Flores | Guadium Press
“O fato da invocação de Nossa Senhora das Flores ter chegado a Marte é algo muito singular, não é nada que tenhamos pensado ou imaginado”, afirmou o Irmão maior da Irmandade de Nossa Senhora das Flores.

Redação (22/02/2021 13:30, Gaudium Press) Na última quinta-feira, 18 de fevereiro, a invocação de Nossa Senhora das Flores, padroeira da cidade de Álora, em Málaga (Espanha), chegou ao planeta Marte.

Sete meses após o drone Ingenuity ter partido da Terra, o dispositivo da Nasa pousou em Marte acoplado ao robô (rover) Perseverance, que levou o nome da Mãe de Deus ao “planeta vermelho”, durante a expedição intitulada ‘Mars 2020’.

Guadium Press

Missão ‘Mars 2020’

No final de 2019, a NASA abriu uma seleção de nomes para 150 mil placas de identificação que viajariam no robô enviado a Marte. O católico Francisco José Fernández, em uma clara manifestação de sua devoção, resolveu inscrever o nome da sua invocação mariana preferida.

As placas com os nomes que foram inscritos para a Missão ‘Mars 2020’ estão inseridas em um chip elaborado em metal durável, já que se prevê que dure milhares de anos, o qual ficará no interior de Rover.

“O objetivo é que quando o robô deixe de funcionar para toda a eternidade, em seu interior estejam esses nomes caso alguém encontre a máquina ou se os humanos acabarem se instalando em Marte”, explicou Francisco José Fernández.

Algo até então inimaginável

Quando Fernández foi informado que o nome de Nossa Senhora das Flores havia sido selecionado para a missão em Marte, fez questão de avisar ao Irmão maior da Irmandade de Nossa Senhora das Flores, Álvaro Fernández García-Gordillo, que recebeu com surpresa a notícia.

“Fico surpreso com esta iniciativa. Sempre é um motivo de orgulho que Nossa Senhora das Flores saia da cidade, mas o fato de ir a Marte é muito singular, não é nada que tenhamos pensado ou imaginado”, afirmou o religioso. (EPC)

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Bispo de Jundiaí e Scalabrinianos tomam medidas em caso de pastor que “concelebrou” Missa

Imagem: Diocese de Jundiaí

JUNDIAÍ, 23 fev. 21 / 08:39 am (ACI).- O Bispo de Jundiaí, Dom Vicente Costa, e o Superior Regional da Congregação dos Missionários de São Carlos (Scalabrinianos) adotaram medidas no caso do padre que permitiu que um pastor “concelebrasse” a Missa, entre as quais está o afastamento do sacerdote do ofício de pároco.

O caso ocorreu durante a Missa de Quarta-feira de Cinzas, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, a qual é confiada à Congregação dos Missionários de São Carlos. A celebração foi presidida por Padre José Carlos Perroni e contou com a presença do Pastor Francisco Leite, da igreja presbiteriana Unida do Brasil.

Um vídeo que ganhou grande alcance nas redes sociais mostra partes da Santa Missa em que o pastor aparece lendo um trecho da Oração Eucarística e elevando a Sagrada Eucaristia durante a oração do Cordeiro. Além disso, após o sacerdote comungar, também o pastor consome a hóstia consagrada.

À ACI Digital, Dom Vicente Costa contou que teve conhecimento do ocorrido na quinta-feira e, já na sexta-feira, se reuniu com o provincial dos Scalabrinianos que foi de São Paulo a Jundiaí. Assim, como assinalou nota de esclarecimento publicada pela Diocese de Jundiaí, acharam “oportuno, em comum acordo”, o afastamento de Pe. José Carlos “do ofício de Pároco”.

Além disso, em nota, o Bispo informou que, “conforme a vigente legislação da Igreja em situações como esta, enviamos o ocorrido à Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma, a fim de que nos seja indicado qual o caminho a seguir”.

“Como Bispo - afirma Dom Vicente - não podia deixar de levar à Congregação para Doutrina da Fé (em Roma)”; e ressaltou que a remoção do sacerdote do cargo de pároco se deu “em comum acordo” com o provincial, que considerou que seria “bom que o padre se afastasse de Jundiaí” tanto para o próprio presbítero quanto para a comunidade.

Na mesma nota, foi informado que o sacerdote Scalabriniano Giuseppe Bortolato foi nomeado administrador paroquial. Nesse sentido, o porta-voz da Diocese de Jundiaí, Pe. Milton Rogério Vicente, disse à ACI Digital que a nota de esclarecimento foi lida em todas as Missas na Paróquia Sagrado Coração de Jesus e que a comunidade acolheu bem o novo sacerdote.

“Entenderam que foi uma decisão da Igreja Mãe e Mestra e que, assim, estão em boas mãos”, disse o porta-voz, acrescentando que “os fiéis têm acompanhado o caso em oração”.

A seguir, a íntegra da nota da Diocese de Jundiaí:

“Irmãos, no caso de alguém ser surpreendido numa falta (…), corrigi-o, em espírito de mansidão” (Gl 6,1).

Diante do fato ocorrido na Quarta-feira de Cinzas, 17 de fevereiro pp., na Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, Bairro Colônia, cidade de Jundiaí – SP, quando o Pároco, Revmo. Padre José Carlos Pedrini, CS, celebrou a Santa Eucaristia com a participação ativa de um ministro não pertencente à Igreja Católica – fato este não permitido pelas normas de nossa Igreja –, queremos esclarecer aos fiéis quanto segue:

  1. Lamentamos sinceramente o acontecimento que gerou, com razão, grande desorientação e divisão entre os fiéis. Além disso, como se não bastasse a perturbação da comunidade local, a ampla divulgação do evento pelas mídias digitais tem causado reações muito diversas e completamente opostas, acentuando ainda mais a ferida infligida à unidade eclesial, que encontra justamente na Santa Eucaristia a sua fonte e o fundamento último de sua unidade na mesma fé, esperança e caridade. 
  2. Acreditamos que o referido Presbítero, conhecido por sua dedicação e generosidade, particularmente aos pobres e aos migrantes, não tenha agido de má-fé. Uma inadequada compreensão das iniciativas relacionadas ao sempre louvável diálogo ecumênico talvez esteja na base de seu impulso. Importa salientar, portanto, que sua ação parece não derivar da consciência expressa de querer desobedecer às normas da Igreja Católica ou ferir a sacralidade da Santíssima Eucaristia. 
  3. Continuamos a acreditar firmemente no diálogo ecumênico sadio e autêntico com outras comunidades cristãs, tão defendido pelo Concílio Vaticano II e pelos pronunciamentos dos últimos Papas, a fim de podermos atender à prece de nosso Senhor Jesus Cristo: “Que todos sejam um” (Jo 17,21). E renovamos nossos sentimentos de fraterna estima pela Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, que, na pessoa de um de seus pastores, malgrado seu, se viu envolvida numa situação que nos é tão sensível. 
  4. Conforme a vigente legislação da Igreja em situações como esta, enviamos o ocorrido à Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma, a fim de que nos seja indicado qual o caminho a seguir. Neste tempo, achamos oportuno, em comum acordo com o Superior Regional da Congregação dos Missionários de São Carlos (Scalabrinianos), que o Revmo. Padre José Carlos Pedrini, SC, seja afastado do ofício de Pároco. E no seu lugar, foi nomeado o Revmo. Padre Giuseppe Bortolato, CS, como o Administrador Paroquial da Paróquia Sagrado Coração de Jesus. 
  5. Por fim, asseguramos a todos que essas medidas foram tomadas num ambiente de diálogo fraterno entre todas as partes envolvidas, pois cremos na “fraternidade e diálogo: compromisso de amor”.

Que Cristo, nossa Paz, fortaleça nossa união, “para que do que era dividido, Ela faça uma unidade” (cf. Ef 2,14a), tornando-nos cada vez mais “um só Corpo e um só Espírito”.

Jundiaí – SP, 20 de fevereiro de 2021. 

Dom Vicente Costa
Bispo Diocesano de Jundiaí

ACI Digital

S. POLICARPO, BISPO DE ESMIRNA E MÁRTIR

São Policarpo | VaticanNews

Nasceu no ano 69-70 de pais cristãos. Aprendeu dos Apóstolos os ensinamentos de Cristo, tornando-se discípulo de João. Narram Ireneu – seu aluno e mais tarde bispo de Lyon – e o historiador Eusébio de Cesareia: “Policarpo não somente foi educado pelos Apóstolos e viveu com muitos daqueles que haviam visto o Senhor: mas foi também dos Apóstolos que se estabeleceram na Ásia como bispo da Igreja de Esmirna” (Adversus Haereses III 3,4; História Eclesiastica IV 14,3,4).

É de um tal de Marcião (testemunha ocular de seu martírio) o Martyrium Polycarpi, considerado por muitos o mais antigo e autêntico dos Atos dos Mártires. Trata-se da primeira obra na qual é definido mártir quem morrer por causa da fé.

Durante o seu longo episcopado, Policarpo distinguiu-se pelo zelo em conservar fielmente a doutrina dos Apóstolos ao difundir o Evangelho entre os pagãos e em combater as heresias. Ireneu o define como pregador paciente e amável e destaca sua grande solicitude pelas viúvas e pelos escravos.

A amizade no episcopado com Inácio de Antioquia

Em 107 Policarpo acolhe em Esmirna Inácio de Antioquia, de passagem e sob escolta, em direção a Roma para ser julgado. Célebres as sete cartas que Inácio endereçou às Igrejas ao longo de seu caminho; as primeiras quatro partem justamente de Esmirna. De Tróade, depois, escreve aos fiéis de Esmirna e ao seu bispo Policarpo, encarregando-o de transmitir à Igreja de Antioquia a sua última recordação e descrevendo-o um bom pastor e combatente pela causa de Cristo.

E é a Policarpo que os Filipenses pedem para recolher as cartas de Inácio. O bispo de Esmirna envia a eles o que foi pedido, junto a uma carta sua, para exortá-los a servir a Deus no temor, a crer n’Ele, a esperar na ressurreição, a caminhar no caminho da justiça, tendo sempre diante dos olhos o exemplo dos mártires e principalmente de Inácio.

Também a Epístola aos Filipenses de Policarpo é bastante conhecida. Chegada aos nossos dias, é importante em particular pelas notícias históricas que dela se podem tirar e pelos dogmas sobre o Credo que são recordados.

Por volta do final de 154, Policarpo parte para Roma, como representante dos cristãos da Ásia Menor, para tratar com o Papa Aniceto sobre diversas questões, e principalmente sobre a data da Páscoa: nas Igrejas Orientais era celebrada no dia 14 do mês judaico de Nisan, enquanto na capital do Império no domingo sucessivo. Não se chega a um acordo, mas as relações entre as Igrejas permanecem amigáveis.

Mártir aos 86 anos

Sob o Imperador Antonino Pio desencadeiam perseguições também em Esmirna. Policarpo é preso. Os atos de seu martírio narram que “levado diante do pró-Cônsul, ele...procurou persuadi-lo a renegar, dizendo: “Pensa na tua idade...muda de pensamento...jura e eu te liberto. Amaldiçoe Cristo”. Policarpo responde: “Por 86 anos eu O servi, e não me fez mal algum. Como então poderia blasfemar contra meu Rei e meu Salvador?...ouçam claramente. Eu sou cristão”. Foi decidido que seria queimado, mas permanece ileso e é morto pela espada.

“Estes os fatos – lê-se no Martyrium Polycarpi – sobre o beato Policarpo que com aqueles de Filadélfia foi o 12º a sofrer o martírio em Esmirna. O beato Policarpo testemunhou o segundo dia de Santico, o sétimo dia antes das calendas de março, do grande sábado, na hora oitava. Foi preso por Herodes, pontífice de Tralli, durante o proconsulado de Statius Quadratus, rei eterno nosso Senhor Jesus Cristo”.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Papa: Santa Faustina convida a voltarmos à fonte da misericórdia

Papa Francisco rezando na Capela de Santa Faustina Kowalska,
no Santuário da Divina Misericórdia em 30 de julho de 2016 

“Voltemo-nos à fonte da misericórdia. Tenhamos a coragem de voltar a Jesus”. São palavras do Papa Francisco ao recordar os 90 anos da primeira revelação da imagem de Jesus Misericordioso à Santa Faustina Kowalska. A carta foi endereçada a Dom Piotr Libera, Bispo de Płock, na Polônia.

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O Papa Francisco escreveu uma carta ao Bispo de Płock, na Polônia por ocasião das celebrações do 90º aniversário da primeira revelação da imagem de Jesus Misericordioso à irmã Faustina Kowalska em 22 de fevereiro de 1931. Portanto hoje será realizada uma solene celebração no Santuário da Divina Misericórdia na cidade de Płock, lugar da aparição.

Na sua carta Francisco recorda as palavras que Santa Irmã Faustina ouviu na ocasião:

“Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: ‘Jesus, confio em Vós. Desejo que esta imagem seja venerada primeiro na vossa capela, e depois no mundo inteiro. (Diário, 47)”

Compartilhando a alegria da Igreja de Płock pelo aniversário o Papa recorda outras palavras de Jesus escritas no Diário da Santa: "A humanidade não encontrará a paz enquanto não se voltar à fonte da minha misericórdia" (Atas 699).  E Francisco encoraja:

“Voltemo-nos à esta fonte. Peçamos a Cristo o dom da misericórdia. Deixemos que nos abrace e entre dentro de nós. Tenhamos a coragem de voltar a Jesus, de encontrar o Seu amor e misericórdia nos sacramentos. Sintamos a Sua proximidade e ternura e então também nós seremos mais capazes de misericórdia, paciência, perdão e amor”

O Papa recorda também o apóstolo da misericórdia, São João Paulo II que afirmava “É necessário transmitir ao mundo este fogo da misericórdia. Na misericórdia de Deus o mundo encontrará a paz, e o homem a felicidade! (Cracóvia - Łagiewniki, 17 de agosto de 2002).

Concluindo o Santo Padre escreve: “Este é um desafio especial para a Igreja em Płock, marcada por esta revelação, para a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, para a cidade de Płock e para todo seu povo. Transmitir ao mundo o fogo de Jesus Amor. Sejam para todos um sinal de Sua presença no meio de vós”. "Ao senhor, Bispo, à Diocese de Płock e a todos os participantes das celebrações dos 90 anos das manifestações de Jesus Misericordioso, concedo cordialmente minha Bênção Apostólica".

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Arquidiocese de Madrid não realizará procissões de rua na Semana Santa

Guadium Press
Por causa da pandemia, o Cardeal Osoro e as Irmandades de Madrid, suspenderam a realização das Procissões Quaresmais.

Redação (19/02/2021, 18:00, Gaudium Press) Num encontro presidido pelo Cardeal Carlos Osoro com representantes das Irmandades Religiosas de Madrid, decidiu-se suspender a realização das procissões durante a Semana Santa.

Segundo informe da Arquidiocese de Madri, a decisão visa evitar aglomerações de fiéis dentro do atual quadro de avanço da pandemia do coronavírus.

As Irmandades poderão expor a imagem de seus Padroeiros.

A partir do Sábado da Paixão, 27 de março, até dia 03 de abril, Sábado Santo, está previsto que as irmandades poderão expor as imagens de seus padroeiros nas Igrejas onde costumam ser veneradas.
Também foi disposto que os fiéis sejam incentivados a peregrinar a diferentes locais de culto.

As Irmandades devem manter a realização de suas celebrações

No Encontro entre o Cardeal e os representantes das Irmandades, ficou determinado que as Irmandades mantenham a realização de seus tradicionais atos litúrgicos e também a participação nas celebrações da Semana Santa da diocese, que acontecerão sempre dentro do cumprimento das orientações das autoridades sanitárias.

As comemorações Quaresmais na catedral de Madri

As celebrações terão início no sábado, 20 de março, às 19 horas.
Nesta ocasião, o arcebispo emérito de Sevilha, cardeal Carlos Amigo, OFM, deverá fazer o anúncio de abertura da Semana Santa em Madri que deverá ser transmitida online.

Comemorações do Domingo de Ramos

No domingo, 28 de março, às 12h00, o Arcebispo de Madrid, Cardeal Carlos Osoro, presidirá a Eucaristia do Domingo de Ramos na Paixão do Senhor.

Os ramos serão bentos previamente, seguindo as normas litúrgicas próprias, porém sem a realização de procissão.
A missa será transmitida no canal da Arquidiocese.

As cerimônias da Quinta-feira Santa serão realizadas sem a presença dos fiéis

Na Quinta-feira Santa, 1º de abril, às 18 horas, terá início a Santa Missa da Ceia do Senhor, quando se comemora a instituição da Eucaristia, o sacerdócio e a promulgação do Novo Mandamento.

As cerimônias da Quinta-feira Santa poderão ser acompanhadas ao vivo pela televisão.

Por causa da pandemia, o Cardeal Osoro e as Irmandades de Madrid, suspenderam a realização das Procissões Quaresmais.
Guadium Press

Cardeal fará Sermão das Sete Palavras na Basílica de Jsus Medinaceli

Uma novidade acontecerá na Sexta-feira Santa, 2 de abril: ao meio dia, o Cardeal Osoro pregará o Sermão das Sete Palavras na Basílica de Jesus de Medinaceli (Plaza de Jesús, 2).

Na Catedral de Madri, a celebração da Paixão e Morte do Senhor terá início às 17 horas e podendo ser acompanhada ao vivo pela TV.

Vigília Pascal no Sábado Santo e celebrações do Domingo de Páscoa

A Vigília Pascal terá lugar no Sábado Santo, 3 de abril. Por causa das restrições regionais impostas pela pandemia, o horário ainda está para ser decidido. De qualquer modo as cerimônias serão transmitidas pela televisão.

Encerramento da Semana Santa e Benção Papal

As celebrações litúrgicas da Semana Santa na catedral terminam no dia 3 de abril, Domingo de Páscoa, com uma solene Eucaristia às 12h00.

No final da missa, que será transmitida pelo canal da Arquidiocese no YouTube, o cardeal Osoro dará a Benção Papal. (JSG)

https://gaudiumpress.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF