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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

A esponsalidade de Cristo nas outras cartas paulinas

"Amor e autodoação de Cristo caracterizam o processo salvífico
proclamado pela fé tradicional da Igreja"   (AFP or licensors)

“A união entre Cristo e a Igreja supera em muito a união conjugal em intimidade, força e duração. A união entre homem e mulher é uma imagem da união entre Cristo e a Igreja”. O amor de Cristo pela Igreja, como modelo para o amor dos esposos, é único no Novo Testamento.

Jackson Erpen – Cidade do Vaticano

“A imagem ideal da noiva-esposa sugere a linguagem simbólica: a Igreja é uma esposa maravilhosa, cheia de brilho, sem mancha, como a noiva do Livro do Cântico dos Cânticos 4,7, uma jovem, portanto sem rugas nem defeitos.” Padre Gerson Schmidt* tem nos apresentado uma série de programas sobre a esponsalidade de Cristo com a Igreja, usando para fundamentar suas reflexões diversas passagens das Sagradas Escrituras. Nos últimos programas, o sacerdote gaúcho falou sobre a esponsalidade de Cristo nos Sinóticos, no Evangelho de São João, no Apocalipse de São João e na Carta aos Efésios. No programa de hoje, o tema é “A esponsalidade de Cristo nas outras cartas paulinas”:

"Segundo Paulo, o relacionamento entre homem e mulher, como se descreve em Gênesis, é um esboço prévio do relacionamento entre Cristo e a Igreja. Ele ampliou a imagem do Antigo Testamento do Deus-Esposo, aplicando-a a Jesus Cristo. “O projeto do amor esponsal que remonta à primeira criação é uma parábola da aliança salvífica manifestada agora na nova criação”. São João Paulo II, numa das audiências sobre a Teologia do Corpo, dizia assim: “É óbvio que a analogia do amor terrestre, humano, do marido para com a mulher, do amor humano esponsal, não pode oferecer compreensão adequada e completa daquela Realidade absolutamente transcendente, que é o mistério divino, tanto no seu ocultar-se há séculos em Deus, como na sua realização "histórica" no tempo, quando "Cristo amou a Igreja e se deu a si mesmo por ela" (Ef 5, 25)[1]. “A união entre Cristo e a Igreja supera em muito a união conjugal em intimidade, força e duração. A união entre homem e mulher é uma imagem da união entre Cristo e a Igreja” [2]. O amor de Cristo pela Igreja, como modelo para o amor dos esposos, é único no Novo Testamento.

Já comentamos aqui a esponsalidade de Cristo na carta aos Efésios. Também ela se expressa nas outras cartas, como em Colossenses 1, 22 e Gálatas 2, 20 para delinear a ideia de Cristo que se entrega pelos demais. Também, conforme a segunda carta aos Coríntios 11, 2, Paulo apresenta a imagem de Igreja como casta esposa de Cristo.

“O amor de Cristo pela Igreja se manifesta e se realiza em sua autodoação por ela. Amor e autodoação de Cristo caracterizam o processo salvífico proclamado pela fé tradicional da Igreja (cf. 5, 2). O efeito histórico desse amor pela Igreja é expresso por duas proposições: para torná-la santa... fez aparecer diante de si uma Igreja plena de esplendor...” [3]

A entrega de Cristo levou-o à morte na cruz. Em Paulo, a Igreja é apresentada como a esposa de Cristo. Cristo, por sua morte, elevou-a à dignidade de noiva e esposa (cf. Ef 5, 2; Gl 1, 4; 2, 20; 1Tm 2, 6; Tt 2,14; At 12, 28). A doação de Jesus Cristo à sua esposa no sacrifício da cruz, na ressurreição e na vinda do Espírito Santo, não foi um ato acontecido uma única vez, um ato transitório. Tal doação jamais termina, visto que seu amor jamais se cansa. Ele vive sempre para sua esposa; Ele cuida carinhosamente dela como seu próprio “eu”; Ele a alimenta com a força de sua palavra. Mas, principalmente pela sua própria carne e sangue na Eucaristia. Dando-lhe seu corpo e seu sangue, torna-se realmente um corpo com ela.

Lê-se: “... a fim de purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra...” (v. 26). Ora, esse texto torna-se fundamental para a compreensão do sacramento do batismo, onde somos purificados, santificados pela Palavra e nascemos para Cristo como um povo da Nova Aliança que se dá na Igreja, sua esposa. A terminologia mostra influência do ambiente cultural e litúrgico, com reminiscência de antigas práticas ou ritos nupciais. Em todo o caso, essas imagens tornam-se símbolo de outra coisa, no contexto parabólico, que transfigura todos os detalhes a partir de uma visão religiosa. O banho de purificação é o batismo, mediante o qual a Igreja foi não só lavada e purificada, mas também santificada, ou seja, eleita e consagrada e, portanto, escolhida como parceira da aliança com o Cristo Senhor.

A imagem ideal da noiva-esposa sugere a linguagem simbólica: a Igreja é uma esposa maravilhosa, cheia de brilho, sem mancha, como a noiva do Livro do Cântico dos Cânticos 4,7, uma jovem, portanto sem rugas nem defeitos.

Segundo Paulo, o relacionamento entre homem e mulher, como se descreve em Gênesis, é um esboço prévio do relacionamento entre Cristo e a Igreja. Ele ampliou a imagem do Antigo Testamento do Deus-Esposo, aplicando-a a Jesus Cristo. “O projeto do amor esponsal que remonta à primeira criação é uma parábola da aliança salvífica manifestada agora na nova criação”. São João Paulo II, numa das audiências sobre a Teologia do Corpo, dizia assim: “É óbvio que a analogia do amor terrestre, humano, do marido para com a mulher, do amor humano esponsal, não pode oferecer compreensão adequada e completa daquela Realidade absolutamente transcendente, que é o mistério divino, tanto no seu ocultar-se há séculos em Deus, como na sua realização "histórica" no tempo, quando "Cristo amou a Igreja e se deu a si mesmo por ela" (Ef 5, 25) [1]. “A união entre Cristo e a Igreja supera em muito a união conjugal em intimidade, força e duração. A união entre homem e mulher é uma imagem da união entre Cristo e a Igreja” [2]. O amor de Cristo pela Igreja, como modelo para o amor dos esposos, é único no Novo Testamento.

Já comentamos aqui a esponsalidade de Cristo na carta aos Efésios. Também ela se expressa nas outras cartas, como em Colossenses 1, 22 e Gálatas 2, 20 para delinear a ideia de Cristo que se entrega pelos demais. Também, conforme a segunda carta aos Coríntios 11, 2, Paulo apresenta a imagem de Igreja como casta esposa de Cristo.

“O amor de Cristo pela Igreja se manifesta e se realiza em sua autodoação por ela. Amor e autodoação de Cristo caracterizam o processo salvífico proclamado pela fé tradicional da Igreja (cf. 5, 2). O efeito histórico desse amor pela Igreja é expresso por duas proposições: para torná-la santa... fez aparecer diante de si uma Igreja plena de esplendor...” [3]

A entrega de Cristo levou-o à morte na cruz. Em Paulo, a Igreja é apresentada como a esposa de Cristo. Cristo, por sua morte, elevou-a à dignidade de noiva e esposa (cf. Ef 5, 2; Gl 1, 4; 2, 20; 1Tm 2, 6; Tt 2,14; At 12, 28). A doação de Jesus Cristo à sua esposa no sacrifício da cruz, na ressurreição e na vinda do Espírito Santo, não foi um ato acontecido uma única vez, um ato transitório. Tal doação jamais termina, visto que seu amor jamais se cansa. Ele vive sempre para sua esposa; Ele cuida carinhosamente dela como seu próprio “eu”; Ele a alimenta com a força de sua palavra. Mas, principalmente pela sua própria carne e sangue na Eucaristia. Dando-lhe seu corpo e seu sangue, torna-se realmente um corpo com ela.

Lê-se: “... a fim de purificá-la com o banho da água e santificá-la pela Palavra...” (v. 26). Ora, esse texto torna-se fundamental para a compreensão do sacramento do batismo, onde somos purificados, santificados pela Palavra e nascemos para Cristo como um povo da Nova Aliança que se dá na Igreja, sua esposa. A terminologia mostra influência do ambiente cultural e litúrgico, com reminiscência de antigas práticas ou ritos nupciais. Em todo o caso, essas imagens tornam-se símbolo de outra coisa, no contexto parabólico, que transfigura todos os detalhes a partir de uma visão religiosa. O banho de purificação é o batismo, mediante o qual a Igreja foi não só lavada e purificada, mas também santificada, ou seja, eleita e consagrada e, portanto, escolhida como parceira da aliança com o Cristo Senhor.

A imagem ideal da noiva-esposa sugere a linguagem simbólica: a Igreja é uma esposa maravilhosa, cheia de brilho, sem mancha, como a noiva do Livro do Cântico dos Cânticos 4,7, uma jovem, portanto sem rugas nem defeitos."

*Padre Gerson Schmidt foi ordenado em 2 de janeiro de 1993, em Estrela (RS). Além da Filosofia e Teologia, também é graduado em Jornalismo e é Mestre em Comunicação pela FAMECOS/PUCRS.

________________________

[1] JOÃO PAULO II, AUDIÊNCIA GERAL, Quarta-feira, 29 de Setembro de 1982.

[2] SCHMAUS, Michael. A fé na Igreja, Vol. IV, Petrópolis, 1983, p.62-63.

[3] R. FABRIS. As cartas de Paulo III: Tradução e comentários. São Paulo: Loyola, 1992, p. 196.

Fonte: Vatican News

Mês da Bíblia: a Palavra de Deus não é uma letra morta

Sixteen Miles Out | Unsplash | CC0
Por Padre Reginaldo Manzotti

A Palavra vem de Deus, desce ao coração e produz mudança. Portanto, a Palavra de Deus é um movimento ativo, transformador, renovador...

Todos os meses e todos os dias do ano deveriam ser Dia da Bíblia. Ela é a nossa Cartilha de Oração. A Palavra de Deus é lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos (cf. Sl 119, 105). Mas, o mês de setembro é dedicado a Bíblia, por celebrarmos São Jerônimo, o grande biblista que a traduziu dos originais em hebraico e grego para o latim.

Mais do que ser um livro histórico, a Bíblia é portadora da mensagem de Deus. É por excelência um livro de anúncio, de revelação do amor de Deus. Escrita por mãos humanas, contudo, seus autores contaram com a intervenção do Espírito Santo, que inspirou sua redação dando-lhes a capacidade de registrar aquilo que era a vontade de Deus. Portanto, são textos escritos por mãos humanas que trazem a verdade de Deus.

A Palavra de Deus não é uma letra morta. É viva. Por isso, a cada tempo traz um novo significado, embora o conteúdo seja o mesmo, como diz São Paulo: “Tudo o que se escreveu no passado foi para o nosso ensinamento que foi escrito, afim de que, pela perseverança e consolação, que nos dão as Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15,4). É Deus falando aos homens, na linguagem dos homens.

A Bíblia

A Bíblia é dividida em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. É formada por 73 livros, dos quais 46 pertencem ao conjunto de livros do Antigo Testamento e 27 ao do Novo Testamento.

Para manusear a Bíblia devemos saber o que são capítulos e versículos, estrutura que nos auxilia na localização das leituras. Os primeiros são as divisões que encontramos num mesmo livro da Bíblia, identificados por um algarismo grande. Os versículos são as divisões dentro dos capítulos e correspondem aos algarismos pequenos, dispostos no corpo dos textos bíblicos.

A Bíblia também possuiu uma forma abreviada para o nome de cada livro e uma pontuação que permite manuseá-la com maior facilidade:

vírgula, por exemplo, serve para separar o capítulo do versículo: Jo 3, 16 (Evangelho de João, capítulo 3, versículo 16).

hífen indica a abrangência de um versículo até o outro: IIRs 5, 9-19 (Segundo Livro dos Reis, capítulo 5, versículos de 9 até 19).

ponto serve para mostrar que os versículos são alternados: Rm 5, 12.17.19 (Carta aos Romanos, capítulo 5, versículo 12, versículo 17 e versículo 19).

letra “s” significa seguinte, indicando que o texto continua no versículo seguinte: 1Pd 2, 2-5.9s (Primeira Carta de São Pedro, capítulo 2, versículos de 2 até 5, versículo 9 e 10).

Por último, a presença de dois “ss” mostra que a continuação do texto prossegue nos dois versículos seguintes: Jr 31, 31ss (Livro do Profeta Jeremias, capítulo 31, versículos 31, 32 e 33).

Oração para antes de ler a Bíblia

Vale lembrar que a leitura da Bíblia tem que ser meditada e entendida, por isso escolha um momento propício, iniciando com uma oração:

“Meu Senhor e meu Pai!

Envia Teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha Tua Santa Palavra!

Que eu Te conheça e Te faça conhecer, Te ame e Te faça amar, Te sirva e Te faça servir, Te louve e Te faça ser louvado por todas as criaturas.

Faz, oh Pai, que, pela leitura da Palavra, os pecadores se convertam, os justos perseverem na Graça e todos consigamos a vida eterna.

Amém.”

Alimentar o bom hábito

À medida que lemos a Bíblia e meditamos, oramos e nos comprometemos em adotar seus ensinamentos em nossa vida, o fermento ‘leveda a massa’ em nós e isso vai nos transformando. Conforme explica a Segunda Carta a Timóteo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2Tm 3, 16).

Essa é a importância de difundirmos esse hábito em família, para que todos cresçam na vivência dos valores humanos e cristãos. A Palavra vem de Deus, desce ao coração e produz mudança. Portanto, a Palavra de Deus é um movimento ativo, transformador, renovador e santificador.

Fonte: Aleteia

Santo Egídio

Santo Egídio | ArquiSP
01 de setembro

Santo Egídio, abade

São poucos os dados que existem sobre a vida de Egídio. Mas com certeza sabemos que ele era grego e pertencia a uma rica família da nobreza de Atenas. Depois da morte de seus pais, decidiu ser um ermitão, para viver na pobreza e totalmente dedicado a Deus. Para isso distribuiu todos os bens que herdou entre os pobres e doentes e viveu isolado na oração e penitência, sendo agraciado pelo Espírito Santo com os dons especiais da cura, da sabedoria e dos milagres.

Um dos primeiros milagres a ele atribuídos diz que, certo dia, encontrou na porta de uma igreja um mendigo muito doente e esfarrapado. Penalizado com a situação do pobre, Egídio cobriu-o com seu velho manto e, naquele instante, um prodígio aconteceu: o homem, que até então agonizava, levantou-se completamente curado. Depois essas curas se repetiram e foram se multiplicando de tal forma que ele ganhou fama de santidade. Mas os devotos passaram a procurá-lo com freqüência, então Egídio decidiu partir.

Em 683, viajou para a França. Conta a tradição que ele salvou o navio repleto de passageiros, no qual viajava também. Uma enorme tempestade teria desabado sobre a embarcação. Todos já tinham perdido as esperanças quando Egídio, em prece, ergueu as mãos aos céus. As ondas ameaçadoras acalmaram-se na mesma hora e todos desembarcaram com segurança.

Na França, viveu numa caverna de uma floresta próxima de Nimes, cuja entrada era escondida por um arbusto espinhoso. Na mais completa pobreza, alimentava-se apenas de ervas, de raízes e do leite de uma corsa, que, segundo a tradição, foi-lhe enviada por Deus.

Certa vez, o rei Vamba, dos visigodos, foi caçar nas proximidades da caverna de Egídio e, em vez de flechar uma corsa que se escondera atrás de um arbusto, flechou a mão do pobre ermitão, que tentava proteger o animal acuado. Foi descoberta, assim, a residência do eremita. O rei, para desculpar-se, passou a visitá-lo com seus médicos até sua cura completa.

Depois disso, o rei continuou a visitá-lo com freqüência, presenciando vários prodígios que divulgava na Corte. Assim, a fama de santidade de Egídio ganhou vulto e ele passou a ter vários discípulos. O rei, então, mandou construir um mosteiro e uma igreja, que doou para ele, que foi eleito abade. O mosteiro passou a ter uma disciplina própria escrita por Egídio. Mais tarde, ao seu redor surgiu o povoado que deu origem à cidade de Santo Egídio e o mosteiro foi entregue aos beneditinos.

A morte de Egídio ocorreu, provavelmente, no dia 1º de setembro de 720. Logo após, os devotos fizeram da sua sepultura um ponto obrigatório de peregrinação. O seu culto tornou-se vigoroso e estendeu-se por todo o mundo cristão. Santo Egídio teve sua festa confirmada pela Igreja, que o colocou na lista dos quatorze "santos auxiliadores" do povo, sendo invocado contra a convulsão da febre, contra o medo e contra a loucura.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Arquidiocese de São Paulo

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Sacramento da Eucaristia é o dom mais importante que a Igreja protege, diz bispo

Dom Juan Ignacio Arrieta / Daniel Ibáñez / ACI Prensa

REDAÇÃO CENTRAL, 31 ago. 21 / 09:50 am (ACI).- A Eucaristia é o sacramento mais importante porque “é o centro da comunhão”, afirmou o secretário do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, dom Juan Ignacio Arrieta.

Em entrevista concedida a EWTN em preparação ao próximo Congresso Eucarístico Internacional, que será realizado em Budapeste, na Hungria, o bispo espanhol descreveu a relação da Eucaristia com o direito canônico e destacou que a Eucaristia “é o dom mais precioso que a Igreja tutela”.

“A Eucaristia, como todos os sacramentos, tem muito a ver com o direito canônico porque são as normas, as regras, que regem a sociedade eclesiástica, que se estrutura através dos sacramentos. O Batismo é a ´carta de cidadania` de todos os cristãos, portanto, é como nosso ´documento de identidade`... ; o sacramento da confissão ajuda-nos a ´purificar-nos por dentro' para chegar ao sacramento mais importante, que é o centro da comunhão, que é a Eucaristia”, disse dom Juan Ignacio.

Nesse sentido, a autoridade da Santa Sé afirmou que “a Eucaristia é, dentro dos sete sacramentos, o centro da comunhão. Por isso é tão importante” e acrescentou que “todos os sacramentos apontam para a Eucaristia” e, portanto, “celebrar a Eucaristia é o símbolo da comunhão eclesial, e aceder à Eucaristia é símbolo de comunhão, de comunhão com Cristo, que nos é dada na Eucaristia, é o dom mais precioso que tutela a Igreja, como é natural”.

Dom Juan Ignacio disse que “os direitos na Igreja não são como os direitos da sociedade civil, que tem uma dimensão política. Os direitos na Igreja são para a edificação do povo de Deus. Tenho direito a receber os sacramentos, mas não o posso reivindicar nos mesmos termos que reivindico os direitos na sociedade civil”. Respondendo à questão da excomunhão, dom Juan Ignacio citou, entre os exemplos, “o ultraje da sagrada Eucaristia e a violação do segredo de confissão” e explicou que “a excomunhão é uma sanção canônica que, em certos, casos proíbe, impede, que uma pessoa possa aproximar-se do sacramento, receber validamente os sacramentos”.

“É uma pena que se dá à pessoa para que se arrependa, para que se arrependa de sua situação e, uma vez arrependido, possa receber os sacramentos que são o alimento espiritual que nós, os cristãos, temos”, afirmou.

Neste sentido, o bispo disse que a pessoa excomungada realizou “um ato que é um delito canônico, e não somente um pecado, que o coloca automaticamente nessa posição” e acrescentou que “o direito canônico tem vigência também no foro interno. Em consciência atuamos e, embora ninguém me tenha visto fazê-lo, eu sei diante de Deus que fiz isso e tenho que, como consequência, me regular”.

Da mesma forma, dom Juan Ignacio Arrieta abordou a pergunta sobre os casos das pessoas que se divorciaram e voltaram a casar. Ele disse que há “situações muito diversas” e reconheceu que, “inclusive em algum caso extremo, se lhes poderia permitir aceder à comunhão, se não houver escândalo em determinadas circunstâncias”.

Por isso, o bispo disse que “é preciso a vivência de um acompanhamento para regular a situação, caso seja possível resolvê-la. São situações que, às vezes, podem ser resolvidas com o tempo, situações matrimoniais prévias” e concluiu lembrando que essas pessoas “são fiéis cristãos, então, apesar de não poderem receber o sacramento da comunhão devido à sua situação, a Igreja não os considera à parte, a Igreja os mantém, são fiéis cristãos, são cidadãos”.

Fonte: ACI Digital

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO EM TERTULIANO

Vatican News

Por Dom Vital Corbellini
       Bispo de Marabá (PA)

            Tertuliano, padre da Igreja, teólogo dos séculos II e III, procedente do Norte da África, elaborou uma obra importante, intitulada: De Oratione, composta nos anos 198-200 e ele endereçou-a aos catecúmenos[1]. Foi um dos primeiros padres que fez um comentário a respeito do Pai nosso. Ele pôs em destaque a absoluta novidade da oração cristã, diante de outras orações, porque, foi ensinada por Jesus Cristo, sendo a oferenda da nova aliança que faz de nós os perfeitos adoradores e os verdadeiros sacerdotes do Senhor Deus Uno e Trino[2]. É importante fazer uma análise desta obra que muito influenciou os padres da Igreja, nas suas elaborações posteriores sobre a oração do Pai nosso.

            A nova relação com o Pai.

            Tertuliano afirmou que Jesus Cristo, iluminado pelo Espírito de Deus revelou aos discípulos, no Novo Testamento, uma nova forma de pôr-se em relação com o Pai. É preciso dizer que nesta espécie o vinho novo fosse armazenado em odres novos e que o tecido novo fosse costurado ao vestido novo (cfr. Mt 9, 16-17)[3].

            A graça de Deus pela difusão da boa noticia renovou as pessoas humanas e as coisas, contidas nas palavras do Senhor Jesus no Evangelho através da oração, visando à eliminação na raiz de todo sinal de pecado, de divisão. Na iluminação do Espírito Santo e na Palavra de Deus, o Nosso Senhor Jesus estabeleceu uma oração importante a qual é percebida em três partes: em espírito, pois só Ele é todo poderoso; na palavra expressa e na razão com a qual se alegra ao louvar a Deus pela oração dita por Jesus[4].

            A oração de João Batista em vista do Messias.

            Tertuliano teve presente na sua obra, a oração ensinada por São João Batista, o precursor do Messias, Jesus Cristo. Ele também ensinava aos seus discípulos maneiras para voltar-se para Deus, em oração. No entanto, a ação de João era aludida em vista do Salvador Jesus Cristo, para que ele crescesse e ele diminuísse (cfr. Jo 3,30), de modo que toda a obra do precursor passasse com o mesmo espírito ao Senhor Jesus. Desta forma não permaneceu algum traço das palavras com as quais João ensinou a rezar porque a importância era a oração do Messias, do Salvador para toda a humanidade[5].

            Compêndio do Evangelho.

            O padre africano afirmou que a oração do Pai nosso ensinada por Jesus Cristo é o compêndio de todo o Evangelho, espécie de resumo, de programa de vida para toda a pessoa que segue e ama Jesus Cristo e à sua Igreja. Através da oração, Jesus colocou a importância à pessoa humana, o crescimento da fé, da esperança e da caridade para Aquele que escuta e vê em toda a parte as ações das mesmas. Ele também ensinou que a aproximação de Deus é dada pela modéstia, humildade, amor, com uma profissão de palavras, para adorar a Deus e seja dado o respeito ao ser humano, e, este assuma o compromisso da conversão de vida[6].

            Pai que estás nos céus (cfr. Mt 6,9; Lc 11,2)

            Tertuliano afirmou que o ser humano invoca a Deus e o faz pela oração. O Senhor Jesus revelou por diversas vezes o Pai como Deus, na qual ele também prescreveu que não se chamasse ninguém na terra de pai, a não ser Aquele que está nos céus (cfr. Mt 22,9). O fato é que com a nomeação de Pai, nomeamos também Deus que é uma imploração de piedade e de poder[7].

            Na invocação do Pai, invoca-se também o Filho porque ele disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30). Tertuliano afirmou que também a Mãe Igreja é reconhecida no Pai e no Filho, porque quando ela se encontra para rezar o Pai nosso, está em comunhão com o Pai e com o Filho[8].

            Revelação de Deus Pai.

            Jesus Cristo, pela oração revelou a todos o nome de Deus Pai, porque até então não tinha sido revelado a ninguém. Com Moisés revelou-se outro nome de Deus: “Eu sou Aquele que sou” (Ex 3,13). No entanto com a vinda do Filho ao mundo foi revelado o nome de Deus Pai a toda a humanidade, na qual Jesus falou: “Pai, glorifica o teu nome” e de uma forma aberta foi dito: “Eu o manifestei o teu nome aos homens” (Jo 5, 43; 12,28; 17,6)[9].

            Convém que Deus seja bendito em todo o lugar e tempo para a memória devida perseverante de seus benefícios da parte de todo o ser humano, e também porque este necessita de bênçãos. Como não pode ser santo e santificado por si mesmo o nome de Deus, do momento que torna santos os outros seres humanos pelo seu poder vivificador?![10].

            Seja santificado o seu nome

            O ser humano faz esta súplica e pedimos que seja santificado em nós, uma vez que nós devemos estar nele e nos outros de modo que a graça de Deus espera a nossa adesão, porque  rezando para todos, e, também pelos nossos inimigos, obedeçamos a este preceito, que o nome de Deus seja santificado[11].

            Seja feita a sua vontade nos céus e sobre a terra.

            O ser humano pede pela oração para que em todos se faça a sua vontade. Todos são chamados a fazer a vontade de Deus. Faça-se a vontade de Deus na terra da mesma forma que se faça nos céus. Deus quer que cada ser humano caminhe secundo a sua vontade[12]. A verdade é que segundo Tertuliano, a realização da vontade de Deus é a salvação daqueles que ele adotou. O próprio Filho disse antes de sua partida, para que não se fizesse a sua vontade, mas a vontade do Pai (cfr. Jo 6,38). Esta posição significou que todas as ações do Filho eram em unidade com o Pai e nelas cumpriam-se a vontade do Pai[13]. Desta forma, as ações que o ser humano faz e todos nós somos chamados a realizar, visa-se a vontade de Deus.

            A escolha do bem.

            Tertuliano era convicto que quando dizemos seja feita a sua vontade escolhemos o bem para nós, porque não existe nenhum mal na vontade de Deus, porque é a vontade de Deus que reina sobre todas as vontades humanas no bem, e no seu amor. Diante dos sofrimentos que o Senhor deveria enfrentar, ele afirmou que a vontade do Pai deveria ser feita e não a sua (cfr. Lc 22,42). O fato era que Jesus mesmo era à vontade e o poder do Pai e desta forma se entregou de uma forma livre à vontade do Pai diante do sofrimento para a salvação de toda a humanidade[14].

            Venha o seu Reino.

            Na oração que é feita a Deus coloca-se o dado que seja feita a sua vontade, realizando-se, isto é em nós[15]. Ora se Deus não reina em nós e no mundo como é possível uma vida digna? Desta forma o reino do Senhor é sobre a vontade de Deus e a nossa disposição. Assim nós rezamos que venha do Senhor, o seu reino, atuação dos cristãos, alegria imensa dos anjos, pelo fato de que se passamos por dificuldades, nós nunca deixamos de rezar com fé e com amor a oração do Pai Nosso[16].

            A oração é fundamental em nossa vida, porque nós nos elevamos a Deus agradecendo as suas maravilhas, os seus dons. Nós dizemos que Deus é Pai, que seja santificado o seu nome, venha o seu Reino e que seja feita a sua vontade tanto na terra como no céu. Tertuliano colocou bem alguns pontos que iluminam à nossa vida de seguidores e seguidoras na oração do Pai nosso. Nós somos chamados a vivenciar a oração do Pai nosso, tida como um compêndio do evangelho, segundo Tertuliano.

[1] Johannes Quasten. Patrologia, I primi due secoli (II-III). Marietti, S. Maria degli Angeli – Assisi (PG), 1992. Pg. 536.

[2] Cfr. A. Hamman. Preghiera. In: Nuovo Dizionario Patristico e di Antichità Cristiane, P-Z, diretto da Angelo Di Berardino.Marietti, Genova-Milano, 2008, pg. 4301.

[3] Cfr. Quinto Settimio Florente Tertulliano. La Preghiera (De Oratione). Traduzione e note di Aldo Intagliata, Prima Traduzione. Gribaudo Editore, Cavallermaggiore, 1992, pg. 9.

[4] Cfr. Idem, I,2, pg. 11.

[5] Cfr. Ibidem, I,3, pg. 11.

[6] Cfr. Ibidem, I, 5-6, pgs. 11-13.

[7] Cfr. Ibidem, II, 4, pg. 13.

[8] Cfr. Ibidem, II, 5-6, pg. 13.

[9] Cfr. Ibidem, III, 1, pg. 15.

[10] Cfr. Ibidem, III, 3, pg. 15.

[11] Cfr. Ibidem, III, 4, pg. 15.

[12] Cfr. Ibidem, IV, 2, pg. 17.

[13] Cfr. Ibidem, IV, 3-5, pgs. 17-19.

[14] Cfr. Ibidem, IV, 5, pg. 19.

[15] Cfr. Ibidem, V,1, pg. 19.

[16] Cfr. Ibidem, V, 1-4, pgs. 19-21.

Fonte: CNBB

10 conselhos para viver um namoro católico

Emma e Didier / Crédito: Cortesia de Emma Rodríguez e Didier Masis
Por María Ximena Rondón

REDAÇÃO CENTRAL, 16 jul. 19 / 05:00 pm (ACI).- O namoro é uma etapa muito rica e intensa na qual o casal se prepara para o matrimônio, na qual existe uma série de desafios que devem enfrentar, sobretudo, em um mundo erotizado, materialista e afastado de Deus.

Diante desta situação que é um desafio para os católicos, o Grupo ACI entrevistou Emma Rodríguez e Didier Masis, um casal da Costa Rica que é autor do ‘Blog de Emma y Didier’, no qual escrevem sobre temas como o amor verdadeiro e o namoro. Esta psicóloga, de 28 anos, e este filósofo, de 36, são casados há 3 anos e também dão palestras em escolas, universidades, igrejas e congressos.

Aqui estão os 10 conselhos para viver um namoro católico:

1. Viver na castidade

Emma indicou é importante viver o namoro em castidade, abstendo-se de ter relações sexuais, porque esta virtude "ensina a ordenar e refletir se as ações estão voltadas a amar verdadeiramente ou a usar a outra pessoa”.

"A castidade não é se fechar ao amor humano, mas abrir-se ao amor divino para que me ajude a orientar meus desejos", comentou.

Por sua parte, Didier indicou que ser casto e esperar o matrimônio para ter relações sexuais "é dar um sentido ao mandamento do amor: aprender a amar a Deus sobre todas as coisas. Implica também saber quanto me conheço, me amo e me valorizo ​".

Para fortalecer essa virtude, ambos aconselharam buscar com frequência os sacramentos e vivê-los plenamente.

2. Crescer juntos na fé

Didier destacou que o namoro é uma oportunidade para o casal crescer na fé. Para conseguir isso, ambos podem fazer uma lista de práticas espirituais que podem realizar juntos.

Algumas são: rezar juntos e, se moram longe, podem fazer uma chamada por Whatsapp ou Skype para rezar a Lectio Divina ou alguma outra oração.

"Não devemos esquecer que a relação mais importante é a que temos com Deus. Temos que falar com Ele e escutá-lo”, acrescentou Emma. 

Emma também comentou que o ideal seria que o casal fizesse um retiro espiritual juntos pelo menos uma vez ao ano.

Isso ajudará a "discernir sobre seu caminho, porque o namoro não significa que a pessoa já está casada. É um discernimento para saber se essa pessoa é aquela com quem formará uma família".

3. Estabelecer metas para crescer pessoalmente

Didier assinalou que o namoro "tem que ir crescendo, as pessoas temos que ir crescendo, um namoro que fica estagnado não amadurecerá. O namoro deve ter metas e propósitos".

Ambos recomendaram que o casal estabeleça metas para cumprir em uma semana ou um mês.

Alguns objetivos podem ser: ler livros espirituais, visitar um asilo de idosos, ajudar uma causa da paróquia, rezar juntos todos os dias ou ir à Hora Santa e oferecê-la por todos os namoros e casamentos, entre outros.

4. Construir a confiança e uma amizade sólida

No namoro, é muito importante construir a confiança que está baseada em uma boa amizade.

"Percebemos que os casais hoje pulam etapas e não sabem como ser amigos. A amizade é a base de um bom relacionamento. Dela vem a confiança e a transparência. Os casais pulam tudo isso e entram imediatamente em uma relação na qual emocionalmente estão praticamente casados um com o outro”, assinalou Emma.

Didier acrescentou que, em um relacionamento, o ciúme "é o sintoma das carências que tenho e de experiências que não curei”.

5. Não idealizar a outra pessoa

Didier indicou que no namoro costuma-se mostrar ao outro o melhor de si, como se fosse uma imagem “retocada com Photoshop”.

"Temos que deixar passar o encantamento para nos mostrarmos como somos de verdade, para mostrar os nossos valores, para conversar seriamente com a outra pessoa sobre o que é importante para a sua vida”’, expressou.

"Não devemos esquecer o que Jesus nos disse: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo'. Se a pessoa se ama e se aceita, não há necessidade de vender falsas ilusões”.

6. Não se fechar

Emma e Didier indicaram que o namoro não pode ser fechado aos demais e o casal não “pode viver grudado como parasitas. Devem compartilhar com os outros, isso enriquece a relação”.

"Eu recomendo que você convide a outra pessoa para o seu mundo. Que conheça a sua família, seus amigos. Inclusive, em alguns momentos, poderão sair sozinhos. Por exemplo, Didier e eu temos amigos em comum. Ele conhece todas as minhas amigas e eu conheço todos os seus amigos”, comentou Emma.

Acrescentou que, se um dia decide sair com seus amigos, “isso não significa que me ame menos, mas que ele tem a necessidade de se relacionar com seus amigos, ou família, e eu também”.

7. A melhor maneira de enfrentar as brigas

No namoro, nem tudo são flores. O casal também briga: o importante é aprender a administrar as emoções e compreender o outro.

"Depois de uma briga forte, recomendo fazer silêncio e esperar que as águas se acalmem. Quando ficamos com raiva, a primeira coisa que aparece é a língua. Temos que ter controle sobre as palavras que falamos porque podem ferir a outra pessoa”, aconselhou Emma.

Também recomendou "colocar-se no lugar da outra pessoa, porque às vezes achamos que temos a razão”. Acrescentou que "devemos pedir ao Espírito Santo que nos ajude a trazer a paz neste momento".

8. Questionar a relação (não é ruim)

Talvez haja um momento em que você se pergunte se o seu namorado é realmente a pessoa com quem quer passar o resto da vida.

Emma comentou que é bom duvidar e questionar, porque "o namoro é o momento certo para se fazer perguntas".

O casal recomendou fazer perguntas como estas: Compartilhamos os mesmos valores? Estou disposto a casar com essa pessoa que tem essas qualidades e defeitos? Por que estamos levando adiante esse relacionamento? Eu tenho me amado e amado você? Tenho sido uma ponte para que essa pessoa se encontre com Deus?

9. Aprender a perdoar

Se você aprende a perdoar no namoro, poderá fazê-lo no matrimônio. Emma lembrou que todos os seres humanos são frágeis e cometem erros. "Mais cedo ou mais tarde a outra pessoa vai falhar comigo assim como eu vou falhar com ela".

Esclareceu que "perdoar não significa aceitar. Pode acontecer que a pessoa tenha te tratado mal, tenha sido infiel, tenha te agredido. Você pode perdoá-la como um gesto de caridade para com o outro e para mostrar que você não quer continuar se machucando", recomendou.

10. E o que acontece se meu namorado estiver longe da fé?

Emma indicou que é importante "considerar se o meu projeto de vida envolve que o meu parceiro não seja ‘tão’ católico como eu sou”.

Se o outro, por diferentes razões, estiver longe de Deus, então "não descuide de sua fé. O relacionamento com Deus é a coisa mais importante que se tem na vida. Além disso, o testemunho arrasta".

"Se a outra pessoa vê que você é apaixonado ou apaixonada por Deus, chegará um ponto em que começará a se perguntar o que é que te dá essa felicidade e essa paz".

"Se Deus quer que vocês se unam em matrimônio, ótimo, mas se o seu testemunho faz com que a outra pessoa se aproxime de Deus, também é uma bênção”, afirmou.

Bônus: Para aqueles que ainda não encontraram o amor da sua vida

Não tenha medo de esperar e rezar pelo seu futuro esposo (a).

Se você acha que seu chamado é o matrimônio, mas essa pessoa especial ainda não aparece, deve ter paciência.

Emma indicou que é importante ter confiança em que Deus cuida de todos os seus anseios. "Devemos aprender a entender que nossos tempos não são os tempos de Deus. Nós geralmente nos apressamos. Deus não se esquece de você”.

"Nenhuma pessoa, por mais que a ame, não vai preencher os vazios como Deus. Se estando solteiro o seu coração não se sente cheio com o amor infinito de Deus, menos estará com uma criatura igual a você”, destacou a blogueira. 

Didier acrescentou que "o tempo de solteiro é uma época que deve ser aproveitada para crescer e se curar. É necessário abertura para escutar a voz de Deus e saber qual caminho seguir na vida”.

Fonte: ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF