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sábado, 26 de março de 2022

Dom Paulo preside Momento de Oração pela Paz e Consagração da humanidade, da Rússia e da Ucrânia

PASCOM | arqbrasilia

Em comunhão com o Papa Francisco e a Igreja em todo o mundo, Dom Paulo preside Momento de Oração pela Paz e Consagração da humanidade, da Rússia e da Ucrânia

Em um daqueles dias que entram para a história da humanidade, Dom Paulo Cezar, Arcebispo de Brasília, em comunhão com o Santo padre, o Papa Francisco e com a Igreja em todo o mundo, presidiu o Momento de Oração pela paz que foi finalizado com a Consagração da humanidade, em especial da Rússia e da Ucrânia, ao Imaculado Coração de Maria, nesta sexta-feira (25/03), Solenidade da Anunciação do Senhor. A celebração teve lugar na Catedral Metropolitana de Brasília e contou com a presença de autoridades do executivo, legislativo e judiciário federal e distrital, bem como, de vários membros do corpo diplomático, dentre eles, o encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia – que está fazendo as vezes de embaixador interino, Anatoliy Tkach.

O momento de oração foi iniciado com uma Liturgia da Palavra, contando com o salmo 50, lembrando o caráter penitencial desde momento, e o Evangelho das bem-aventuranças lembrando das virtudes daqueles que desejam ser bem-aventurados.

Em sua reflexão, Dom Paulo afirmou a dor do coração do pastor ao ver os horrores do mal: “Assusta-me que com todo o desenvolvimento da sociedade ainda se recorra ao horror de uma guerra para resolver conflitos. Estamos diante da incapacidade humana, as sanções foram impostas, mas continuamos a assistir atônitos e impotentes os horrores, destruições, mortes, pessoas tendo de deixar suas casas, apartamentos e cidades, cidades que vão se tornando fantasmas. Só nos resta invocar Àquele que é o Príncipe da Paz, o dom da Paz: Jesus Cristo.”

o Arcebispo recordou que “a realidade da guerra que estamos vivendo deve ajudar a educar as novas gerações para a cultura da paz, para a percepção de que os conflitos se resolvem através do diálogo. Papa Francisco propõe o ‘diálogo como caminho para a construção da paz’. Somente o diálogo conduz a solução dos conflitos preservando a grandeza da dignidade humano e o bem irrenunciável da paz social.”

A integra da homilia e da celebração você pode assistir no canal da Arquidiocese no Youtube, clicando aqui

Após a reflexão, os presentes entoaram a Oração de São Francisco, conhecida por gerações por ser um grande hino que pede a paz e reflete sobre as virtudes diante das dificuldades.

Muito tocante foi a oração do Santo Terço. O primeiro mistério foi recitado em ucraniano, pela família de Emanuel e Patricia Cirera, jovens brasilienses que estavam em missão na Ucrânia até pouco tempo. Em seguida, simbolizando a unidade com todo o mundo, os mistérios foram recitados em inglês, espanhol, latim e finalizando em português.

Chegando ao final da Celebração, o ponto ápice: diante da Imagem do Imaculado Coração de Maria, Dom Paulo proferiu o ato de Consagração da humanidade, em especial da Rússia e da Ucrânia, coroando este belíssimo momento de clamor, oração, unidade e penitência. O encarregado de negócios e, atualmente, responsável pela Embaixada da Ucrânia no Brasil, sendo como que um Embaixador interino, Sr. Antoliy Tkach, esteve ao lado do Arcebispo durante todo o ato de consagração de seu país à Virgem Santíssima.

Para saber mais sobre este momento ímpar na história da humanidade, da Igreja e de Brasília, acompanhe nosso portal e nossas redes sociais.

PASCOM | arqbrasilia

PASCOM | arqbrasilia
Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Rumo ao Encontro Mundial das Famílias: o amor como em Nazaré

Sagrada Família de Nazaré | Vatican News

10º Encontro Mundial das Famílias: 7 catequeses e 7 testemunhos em vídeo que contam histórias, feridas, renascimento, fé. Esta é a proposta do Vicariato de Roma e do Pontifício Conselho para os Leigos, a Família e a Vida em preparação para esta grande festa que terá lugar em Roma de 22 a 26 de junho próximo.

Vatican News

Numa antiga casa completamente reformada, na zona rural ao norte de Roma, uma experiência original de vida comunitária entre diferentes famílias ganhou vida. Cada família tem o seu próprio espaço no primeiro andar, enquanto que no térreo tem uma cozinha e uma grande sala de estar onde todos podem comer juntos. Há já algum tempo, às quatro famílias juntou-se um refugiado africano que chegou a Itália a bordo de um bote, atravessando o Mediterrâneo.

https://youtu.be/jQtejktLcVA

A sua história é contada no curta-metragem "Partilhar a vida" do diretor Antônio Antonelli, que acompanha a terceira catequese preparada pela diocese de Roma para o Encontro Mundial das Famílias em junho de 2022. Um encontro que - recordamos mais uma vez - terá um carácter "multicêntrico e difuso", como estabelecido pelo Papa Francisco, e por isso todas as dioceses e comunidades locais são convidadas a promover momentos de reflexão e oração sobre o tema da família. Para os ajudar, eis os materiais preparados pela diocese de Roma e pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, que estão organizando esse compromisso de junho em Roma.

"Nazaré: tornar o amor normal" é o título da catequese associada a este terceiro curta-metragem. "Ao observar a família de Jesus, José e Maria", lemos, "cada família pode redescobrir o seu chamado, pode começar a compreender-se um pouco mais, orientar-se no caminho da vida e sentir-se atraída pela alegria do Evangelho.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santa Lúcia Filippini

Sta. Lúcia Filippini | arquisp
26 de março

Santa Lúcia Filippini

Lúcia nasceu no dia 13 de janeiro de 1672, em Corneto Tarquínia, proximidades de Roma, numa família honrada e abastada. Quando ainda tinha um ano de idade, Lúcia perdeu a mãe e alguns anos mais tarde, o pai. Ela foi entregue, para ser formada e educada, às Irmãs beneditinas e junto delas a menina descobriu o dom que tinha para ensinar.

Muito dedicada aos estudos da Sagrada Escritura, e com a alma cheia de caridade, tomou para si, ainda no início da adolescência a função de ensinar o catecismo às crianças. Tantos eram os pequenos que a procuravam e tão cativante era sua forma de transmitir a Palavra do Senhor, que logo o padre do local a nomeou oficialmente a catequista paroquial. Certo dia, passou pela sua cidade o cardeal Marcantonio Barbarigo, que conheceu Lúcia, reconheceu sua vocação e levou-a para acabar seus estudos com as Irmãs clarissas.

Preparada, foi colocada na liderança de uma missão que ele julgava essencial para corrigir os costumes cristãos de sua diocese: fundar escolas católicas em diversas cidades. Lúcia, em sua humildade, a princípio relutou, achando que a função estava acima de suas possibilidades. Mas o cardeal insistiu e ela iniciou seu trabalho que duraria quarenta anos.

A missão exigiu imensos esforços, tantos foram os sacrifícios a que teve de se submeter. Contudo, nada a afastou da tarefa recebida. Nessas quatro décadas preparou professoras, catequistas, fundou escolas e organizou-as em muitas cidades e dioceses. Quando o cardeal Barbarigo faleceu, as dificuldades aumentaram. Lúcia uniu-se então a outras professoras e catequistas, juntando todas numa congregação, fundou em 1692, o Instituto das Professoras Pias. A fama do seu trabalho chegou ao Vaticano e em 1707, o Papa Clemente XI pediu para que Lúcia criasse uma de suas escolas em Roma.

Lúcia Filippini faleceu aos sessenta anos, no dia 25 de março de 1732, de câncer, mas docemente e feliz pela sua vida entregue à Deus e às crianças, sementes das novas famílias que são a seiva da sociedade. Seu corpo descansa na catedral de Montefiascone, onde começaram as escolas católicas do Instituto das Professoras Pias Filippinas, como são chamadas atualmente.

A festa litúrgica à Santa Lúcia Filippini foi marcada para o dia 26 de março, pelo Papa Pio XI, na solenidade de sua canonização, em 1930. Hoje, as escolas das professoras pias filippinas além de atuarem em toda a Itália, estão espalhadas por todo território norte americano, num trabalho muito frutífero junto à comunidade católica.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sexta-feira, 25 de março de 2022

Emocionante: jovens ortodoxos cantam o ‘Kyrie’ ucraniano do século XV

ALETEIA
Por J-P Mauro

Esta tocante apresentação foi gravada em março, enquanto a guerra consterna a Ucrânia.

https://youtu.be/TtrB-8nz1o0

Enquanto a guerra assola a Ucrânia, dois jovens cristãos ortodoxos da Letônia gravaram um comovente hino ucraniano. A peça é o “Kyrie Eleison” (“Senhor, tende piedade”), uma das mais belas orações latinas cristãs.

A canção está impregnada da tradição musical ucraniana, que se desenvolveu a partir da cultura bizantina. Embora não se saiba quem compôs esta doce melodia, sabemos que ela remonta ao século XV.

Mistura cultural

De acordo com Aleksandra Sichicberga, a solista que postou o vídeo, este é um hino que veio da tradição monástica ucraniana primitiva. Kievan Rus (o território hoje conhecido como Ucrânia) foi cristianizado no século X, quando a cultura bizantina se espalhou por toda a região.

Junto com a ortodoxia, eles também trouxeram sua tradição musical milenar, que logo seria misturada com os traços “do folclore e melodias ucranianas”. De fato, esta interpretação de “Kyrie” é o resultado desta mistura cultural.

A Igreja

Em um post no Facebook, Aleksandra explicou que a gravação foi feita dentro da igreja ortodoxa da Transfiguração, em Jersika, na Letônia. A bela estrutura também é conhecida como “A Igreja de Ferro”, pois as paredes, armações de janelas, vigas de teto, teto, parte inferior da cúpula e a própria cúpula são todas de ferro e ferro fundido.

O revestimento de ferro que permeia o santuário pode ser parte da razão pela qual ele tem uma acústica tão boa. Além disso, o excelente estilo vocal de Aleksandra realmente brilha nas notas altas, que reverberam bem no espaço sagrado.

É também conhecida como a “Igreja Viajante”, devido à sua história. Foi construída no início do século XIX, na Ucrânia, mas acabou sendo transferida para Daugavpils, na Letônia, e mais tarde mudou de lugar novamente para a cidade que agora se chama Jersika. Caiu em ruínas durante a época da Guerra Fria, mas foi totalmente restaurada em 2005.

Inspiração

Aleksandra destacou também que foi inspirada a gravar este hino por outra gravação da mesma peça, executada pelo Coral de Câmara de Kiev. Ouça este fantástico hino e emocione-se!

https://youtu.be/7B5PDtWSGYk

Fonte: https://pt.aleteia.org/

“A reconciliação é o sacramento da alegria”, ressalta o Cardeal Mauro Piacenza

Confissão | Guadium Press
O penitenciário-mor da Igreja advertiu que “um sacerdote que passa uma semana inteira sem confessar a ninguém perde algo de seu sacerdócio”.

Cidade do Vaticano (24/03/2022 12:37, Gaudium Press) Na última segunda-feira, 21, foi iniciada a 32ª edição do curso sobre o Foro Interno promovido pela Penitenciária Apostólica no Palácio da Chancelaria do Vaticano. O evento foi inaugurado pelo penitenciário-mor da Igreja, Cardeal Mauro Piacenza.

Uma experiência do poder de Cristo Salvador

Em seu discurso de abertura, o purpurado afirmou que “toda a absolvição sacramental vivida na Fé é, tanto para o penitente como para o confessor, uma experiência do poder de Cristo Salvador, que toca a humanidade ferida, doente, moribunda ou morta, e a cura e a traz de volta à vida”.

O penitenciário-mor da Igreja definiu a direção espiritual como “uma dimensão essencial do sacerdócio ministerial, através da qual se concretiza o exercício do ‘munus profético’, no qual a palavra e a vontade de Deus são indicadas ao indivíduo, e o exercício do ‘munus regale’, capaz de indicar com a força do Espírito o caminho a seguir conforme a vontade de Deus”.

Guadium Press

Sacramento da alegria

O Cardeal destacou ainda que “se a reconciliação é o sacramento da alegria em que o penitente ressuscita e o confessor se alegra na obra maravilhosa de Deus; se floresce na direção espiritual, capaz de edificar as almas, a Igreja e o mundo; então pode-se afirmar com segurança que a nova evangelização começa no confessionário!”

Ele acrescentou que a nova evangelização “começa na redescoberta do significado do pecado, do reconhecimento humilde e realista da própria limitação e da consequente disponibilidade de pedir humildemente o perdão, para ser reconstruído em Cristo”.

Guadium Press

Prioridade de todo sacerdote

Segundo o purpurado, o sacramento da reconciliação “deve ser a prioridade de todo sacerdote, de todo planejamento da vida paroquial e pastoral, prioridade também de todo projeto pastoral diocesano”.

Para ele, “um sacerdote que passa uma semana inteira sem confessar a ninguém perde algo de seu sacerdócio e corre o risco de falhar na extraordinária tarefa que lhe foi confiada com a imposição de mãos e configuração a Cristo”.

Guadium Press

O sacramento da reconciliação é “um produto inalcançável”

Por fim, o Cardeal Piacenza ressaltou que o sacramento da reconciliação é “um produto inalcançável” que a Igreja oferece em nosso tempo e exortou aos presentes para que o conheçam e o ofereçam com convicção, sem complexo de inferioridade.

“Devemos humildemente buscar que, também através da celebração do sacramento da reconciliação e do acompanhamento espiritual, possamos realmente oferecer uma visão alternativa do mundo, mais humana porque é mais verdadeira, mais humana porque é divina”, concluiu. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Em um dia como hoje, são João Paulo II publicou sua encíclica sobre a Virgem Maria

ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 25 mar. 22 / 06:00 am (ACI).- Em 25 de março de 1987, são João Paulo II publicou sua encíclica Redemptoris Mater (A Mãe do Redentor), sobre a "Bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho".

Ao iniciar a encíclica, o papa peregrino afirma que "a Mãe do Redentor tem um lugar bem preciso no plano da salvação, porque, ‘ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adoção de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: ‘Abbá! Pai!’’".

O papa explica que escreveu a encíclica motivado pela "perspectiva do Ano Dois Mil”, no qual "o Jubileu bimilenário do nascimento de Jesus Cristo nos leva a volver o olhar simultaneamente para a sua Mãe "

O documento pontifício está dividido em três partes: Maria no Mistério de Cristo, A Mãe de Deus no Centro da Igreja que está a Caminho e Mediação Materna.

Entre outros pontos, são João Paulo II destaca o papel crucial da Virgem Maria na vida da Igreja e do mundo, a partir das reflexões feitas sobre ela no Concílio Vaticano II, o evento mais importante da história eclesial do século XX.

Na encíclica, o papa se referiu à celebração especial do Ano Mariano que proclamou de 7 de junho de 1987 a 15 de agosto de 1988, em preparação para os dois mil anos do nascimento de Cristo.

João Paulo II foi um grande amante da Virgem Maria, dedicando a ela seu lema papal: Totus Tuus (Todo teu).

O papa peregrino sempre agradeceu à Virgem Maria, em sua devoção de Fátima, por ter sobrevivido ao atentado que sofreu em 13 de maio de 1981 na Praça São Pedro.

A encíclica Redemptoris Mater pode ser lida AQUI.

Fonte: https://www.acidigital.com/

E o verbo se fez carne

Nossa Senhora | Vatican News

Celebramos neste dia 25 de março, a Solenidade da Anunciação do Senhor. Essa celebração festiva acontece justamente nove meses antes do Natal, e recorda o anúncio do anjo Gabriel a Maria.

Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist. - Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Celebramos neste dia 25 de março, a Solenidade da Anunciação do Senhor. Essa celebração festiva acontece justamente nove meses antes do Natal, e recorda o anúncio do anjo Gabriel a Maria. Sempre celebrada no dia 25 de março, exceto quando esse dia ocorre na Semana Santa ou na Oitava da Páscoa, sendo assim, a celebração acontece na semana após a oitava da Páscoa. Neste ano é o início das “24 horas para o Senhor” criado pelo Papa Francisco na sexta-feira que antecede ao Domingo Laetare, e também o dia em que o Papa e todos os bispos irão consagrar a Ucrânia e a Rússia ao Coração Imaculado de Maria pedindo pela paz.

Por meio dessa celebração, somos chamados a dar o nosso sim a Deus, do mesmo modo que Maria deu. Temos que nos despojar das coisas mundanas e daquilo que nos afasta de Deus. E, ainda, nos conformar e aceitar os planos de Deus para a nossa vida. Quando aceitamos os planos de Deus em nossa vida, tudo muda e se transforma.

O anúncio do anjo Gabriel a Maria está descrito no Evangelho de Lucas dessa forma: “Disse-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível. Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela” (Lc 1,35-38).

Maria foi escolhida por Deus, dentre tantas jovens de seu tempo, Ela foi agraciada por Deus. O próprio anjo a saúda como a “Ave cheia de graça”. A graça de Deus também adveio sobre a sua prima Santa Isabel, que já em idade avançada concebeu João Batista. Para Deus, nada é impossível, por isso, permitamos que Ele faça o impossível em nossa vida. Coloquemo-nos à disposição de Deus e permitamos que a Palavra de Deus se faça verdade em nossa vida.

Essa celebração surgiu no século VI, na época do Imperador Justiniano, e foi introduzida na liturgia da Igreja Católica no fim do século VII, pelo Papa Sérgio I. A primeira celebração iniciou-se com uma procissão na Basílica de Santa Maria Maior. A Basílica de Santa Maria Maior tem um arco triunfal dedicado a maternidade de Maria.

O tema central dessa festa é o Verbo Divino que assume a nossa natureza humana. A Palavra de Deus se faz carne e habita entre nós. A partir do Sim de Maria, uma nova história se inicia e Deus faz uma nova aliança com o seu povo. Uma nova e eterna aliança que não termina com a morte na cruz, mas que se perpetuaria a partir do Espírito Santo.

Nesse dia, com grande alegria, contemplamos o mistério do Deus todo poderoso, no início do mundo criou todas as coisas e no tempo oportuno envia o seu filho nascido de uma mulher para governar todas as nações. Jesus Cristo com a paixão, morte e ressurreição e com a vinda do Espírito Santo, sela uma nova e eterna aliança e dessa forma surge uma nova criação, livre da sombra do pecado.

Assim, hoje é o dia de proclamarmos: “E o verbo se fez carne” (Jo 1, 14a). Isso nós proclamamos diariamente na oração do angelus, que rezamos sempre, exceto no tempo Pascal. Nesse dia 25 de março, em que fazemos uma pausa na introspeção penitencial da Quaresma, mais do que nunca proclamamos esse versículo bíblico. O verbo se fez carne e habitou entre nós. Maria com o seu sim histórico muda a história da salvação e um novo tempo é instaurado. O tempo da redenção, do amor e da misericórdia.

Através do sim de Maria, se cumpre a profecia de Isaías: “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14). Deus assume a natureza humana e através do seio de Maria, vem ensinar a humanidade o caminho do respeito e do amor ao próximo.

Nos dias de hoje, aguardamos a segunda vinda de Cristo. Mas é claro, tudo isso é no tempo de Deus, enquanto essa segunda vinda não acontece, temos que nos unir pela oração e esperar que o coração das pessoas mude.

Segue a oração para esse dia da solenidade: Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.

Celebremos com alegria essa solenidade da Anunciação do Senhor, renovando a nossa fé e o nosso sim a Deus. E que possamos estar sempre cheios do Espírito Santo, para que por meio d’Ele possamos trilhar os caminhos do amor e da fé.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Anunciação do Anjo à Virgem Maria

Anunciação | arquisp
25 de março

Anunciação do Anjo à Virgem Maria

A visita do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria, quando esta se encontrava em Nazaré, cidade da Galiléia, marca o início de toda uma trajetória que cumpriria as profecias do Velho Testamento e daria ao mundo um novo caminho, trazendo à luz a Boa Nova. Ali nasceu também a oração que a partir daquele instante estaria para sempre na boca e no coração de todos os católicos: a Ave Maria.

Maria era uma jovem simples, noiva de José, um carpinteiro descendente direto da linhagem da casa de Davi. A cerimônia do matrimônio daquele tempo, entretanto, estabelecia que os noivos só teriam o contato carnal da consumação depois de um ano das núpcias. Maria, portanto, era virgem.

Maria perturbou-se ao receber do anjo o aviso que fora escolhida para dar a luz ao Filho de Deus, a quem deveria dar o nome de Jesus, e que Ele era enviado para salvar a Humanidade e cujo Reino seria eterno. Sim porque Deus, que na origem do Mundo Criou todas as coisas com sua Palavra, desta vez escolheu depender da palavra de um frágil ser humana, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Redentor da Humanidade.

Ela aceitou sua parte na missão que lhe fora solicitada, demonstrando toda confiança em Deus e em Seus desígnios, para o cumprimento dessa profecia e mostrou porque foi ela a escolhida para ser Instrumento Divino nos acontecimentos que iriam mudar o destino da Humanidade.

Ao perguntar como poderia ficar grávida, se não conhecia homem algum e receber de Gabriel a explicação de que seria fecundada pelo Espírito Santo, por graças do Criador, sua resposta foi tão simples como sua vida e sua fé: "Sou a serva do Senhor. Faça-se segundo a Sua vontade".

Com esta resposta, pelo seu consentimento, Maria aceitou a dignidade e a honra da maternidade divina, mas ao mesmo tempo também os sofrimentos, os sacrifícios que a ela estavam ligados. Declarou-se pronta a cumprir a vontade de Deus em tudo como sua serva. Era como um voto de vítima e de abandono. Esta disposição é a mais perfeita, é a fonte dos maiores méritos e das melhores graças. O momento da Anunciação, onde se dá a criação, na pessoa de Maria como a Mãe de Deus, que acolhe a divindade em si mesma, contém em si toda a eternidade e, nesta, toda a plenitude dos tempos.

Por isso a data de hoje marca e festeja este evento que se trata de um dos mistérios mais sublimes e importantes da História do homem na Terra: a chegada do Messias, profetizada séculos antes no Antigo Testamento. Episódio que está narrado em várias passagens importantes do Novo Testamento.

A festa da Anunciação do Anjo à Virgem Maria, Lc 1,26-38, é comemorada desde o Século V, no Oriente e a partir do Século VI, no Ocidente, nove meses antes do Natal, só é transferida quando coincide com a Semana Santa.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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quinta-feira, 24 de março de 2022

Dia mundial da tuberculose: Santos e beatos que morreram da doença

São Gabriel das Dores, santa Rosa de Lima, santa Teresa de Lisieux e
santa Faustina Kowalska

REDAÇÃO CENTRAL, 24 mar. 22 / 08:52 am (ACI).- Hoje, 24 de março, é celebrado o Dia Mundial da Tuberculose (TB), para aumentar a conscientização sobre as consequências individuais, sociais e econômicas da doença e intensificar os esforços para combatê-la.

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estabeleceu o tema "Invista no fim da TB. Salve vidas", alegando "a necessidade urgente de investir recursos para intensificar o combate à doença e cumprir os compromissos assumidos pelos líderes mundiais".

Vários santos da Igreja sofreram de tuberculose. Abaixo, apresentamos alguns deles.

1. São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

Francesco Possenti foi o décimo primeiro de treze filhos, perdeu a mãe aos quatro anos e teve que ser criado por seu pai e irmãos mais velhos.

Apesar de ser um jovem frívolo e vaidoso, ia fielmente à missa e tinha uma grande devoção a Nossa Senhora das Dores. Depois de ouvir a Virgem chamá-lo para a vida religiosa, Francisco ingressou no noviciado da Ordem Passionista, onde recebeu o hábito e tomou o nome de "Gabriel de Nossa Senhora das Dores".

Aos 23 anos contraiu tuberculose e morreu em 27 de fevereiro de 1862. São Gabriel deixou um grande exemplo de renúncia às vaidades do mundo e total confiança na Santíssima Virgem Maria.

2. Santa Rosa de Lima

Isabel Flores de Oliva nasceu em Lima, Peru, era mais conhecida como Rosa, devido à sua beleza, e era terciária da Ordem de Santo Domingo. Usava a túnica branca e o manto preto, e levava uma vida consagrada a Deus, mas em casa.

Ao longo da vida procurou imitar a mais famosa terciária dominicana, santa Catarina de Sena, a quem considerava sua mãe espiritual. Dedicou-se à oração, à penitência e ao cuidado dos doentes.

Santa Rosa morreu aos 31 anos de tuberculose. Ela foi canonizada pelo papa Clemente X em 1671 e se tornou a primeira santa das Américas. Ela é a padroeira da América e das Filipinas, e é a padroeira da tuberculose.

3. Santa Teresinha do Menino Jesus

Teresa era a última de cinco irmãs. Quando tinha apenas cinco anos, perdeu a mãe e ela foi criada por suas irmãs e seu pai. Entrou para o convento com apenas 15 anos, levando uma vida simples e santa, fazendo tudo com amor e com filial confiança em Deus.

A santa se comprometeu a esforçar-se para praticar a caridade com todos, especialmente com aqueles de quem não gostava, fazia diariamente pequenas obras de caridade e fazia pequenos sacrifícios, mesmo que alguns parecessem sem importância. Esses atos a ajudaram a compreender profundamente sua vocação.

Morreu de tuberculose aos 24 anos e foi proclamada Doutora da Igreja por são João Paulo II em 1997, no centenário de sua morte. Assim, ela se tornou a terceira mulher a receber esse título, depois de santa Catalina de Siena e santa Teresa de Ávila.

4. Santa Faustina Kowalska

Aos 15 anos, Faustina começou a sentir o chamado à vida religiosa. Seus pais se opuseram ao desejo de consagrar sua vida a Deus, o que a desanimou por um tempo, até que, enquanto rezava, sentiu que Jesus lhe pedia para deixar tudo e ir para Varsóvia, Polônia, para entrar no convento.

Faustina entrou na congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia e, a partir de 1931, recebeu uma série de mensagens de Jesus sobre a devoção à Divina Misericórdia, que depois escreveu em um diário de mais de 600 páginas para divulgá-las a um mundo necessitado do amor de Deus.

Em 5 de outubro de 1938, Faustina morreu de tuberculose. No ano 2000, foi canonizada por são João Paulo II, que estabeleceu o segundo domingo da Páscoa como "Domingo da Divina Misericórdia" e o dia de sua morte como sua festa.

5. São Geraldo Majella

Geraldo perdeu o pai aos 12 anos, o que levou sua família à pobreza e ao abandono. Trabalhou como alfaiate para sustentar a família, mas logo decidiu que sua vocação era a consagrada.

Ele tentou entrar na ordem capuchinha, mas foi rejeitado por causa de sua saúde. Finalmente, ele foi aceito como um irmão leigo nos redentoristas servindo sua ordem como sacristão, jardineiro, porteiro e alfaiate, o ofício de seu pai.

Geraldo suportou com mansidão e paciência exemplares as calúnias de uma mulher, e foi reconhecido entre os fiéis por seus valores sólidos e moral reta, além de sua caridade e generosidade entre os mais necessitados.

Morreu em 1755 com apenas 29 anos de tuberculose, e é considerado o santo padroeiro das mulheres grávidas.

6. Beato Karl Leisner

Karl Leisner nasceu na Alemanha, desde cedo sentiu o chamado ao sacerdócio e entrou no seminário de Munique aos 19 anos. Em 1939 foi ordenado diácono, mas adoeceu com tuberculose e teve de ser internado num hospital.

Leisner foi preso pela Gestapo, a polícia secreta nazista, e enviado para o campo de concentração de Dachau, onde as duras condições de vida pioraram sua saúde, mas ele nunca perdeu a alegria.

Graças à ajuda do bispo da diocese francesa de Clermont-Ferrand, dom Gabriel Piguet, e de uma jovem chamada Josefa Imma Mack, conseguiu ser ordenado sacerdote dentro do campo de concentração.

Leisner celebrou sua única missa em 26 de dezembro de 1944, quando sua saúde piorou. Ele foi libertado do campo de concentração em 4 de maio de 1945, mas sua doença estava na fase final e ele passou as últimas semanas de sua vida em um hospital em Munique, onde morreu em 12 de agosto do mesmo ano.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Papa aos Maristas: educação espiritual é a base do crescimento integral

O Papa com os participantes da Conferência Geral dos Irmãos Maristas

“A educação espiritual é a base para o crescimento integral. Jesus Cristo é o Mestre de vida e de verdade, o caminho a ser seguido para se tornar homens e mulheres em sua plenitude, e o Espírito Santo é o Mestre interior que forma Cristo em nós”. Palavras do Papa Francisco no encontro com os Irmãos Maristas por ocasião da Conferência Geral da Ordem nesta quinta-feira (24) no Vaticano.

Jane Nogara - Vatican News

Na manhã desta quinta-feira (24) o Papa Francisco recebeu os Irmãos Maristas que participam da Conferência Geral da Ordem, na ocasião recordou aos presentes que nestes momentos de reflexões e verificações todos devem se recordar de sempre olhar em frente “com as indicações dos Capítulos”. Referindo-se a tais indicações o Papa salientou algumas delas tendo como base, “a Palavra de Deus”. “É fácil de dizer, mas não é fácil fazer! – continuou Francisco - Especialmente quando a Palavra nos pede para ‘olhar além’, ‘olhar para o além’, como diz o título de sua Conferência”. E completa: “Além da mentalidade mundana, além de interesses míopes, além de uma perspectiva parcial, a fim de abrir-se para o horizonte de uma fraternidade universal”.

Família dos Irmãos Maristas

Descrevendo os Irmãos Maristas como uma família multicultura e multiétnica, Francisco exortou os presentes a “superar fronteiras, não tanto geográficas, mas de mentalidade. Isso não significa abandonar suas próprias raízes, absolutamente não!”.

Afirmando em seguida:

“Não há contradição entre a fidelidade às próprias raízes e a abertura universal. Pelo contrário, segundo o modelo de Cristo Senhor, é precisamente permanecendo fiéis até o fim ao pacto de amor com o povo a nós confiado, que nosso serviço se torna fecundo para todos, através do poder da graça de Deus”

Marcelino Champagnat

“Para os Irmãos Maristas – continuou - isto significa permanecer fiéis ao serviço de educação e de evangelização dos jovens, de acordo com o carisma de São Marcelino Champagnat. Ele sabia como ‘olhar além’, e como ensinar os jovens a ‘olhar além’, a abrir-se a Deus, aos horizontes do amor segundo o Evangelho”. Francisco recordou também que os ensinamentos de Champagnat eram guiados pelo exemplo da Virgem Maria, a “boa Mãe”, a mulher simples que olhava “além”, para o “horizonte do Reino de Deus” e isso transparece no Magnificat. E o Papa sugeriu:

“O que poderia ser mais belo, mais eficaz do que o Magnificat para educar uma jovem ou um jovem a se abrir a Deus e a seu plano de amor? O Magnificat contém uma visão da vida e da história; é uma escola de fé e de oração, que liberta do fechamento de si mesmo e de todo espiritualismo, e mostra a alegria de crer, esperar e amar de acordo com o Evangelho de Cristo”

Educação Integral

Em seguida o Papa falou sobre a educação e ensinamentos dos maristas, que deve ser conjugado com a realidade que muda, sugerindo ainda: “Os jovens estão demonstrando sensibilidade e interesse pela ecologia. Aqui existe um grande campo para a educação, porque infelizmente a mentalidade mundana - permitam-me o trocadilho - também polui a ecologia, a reduz, torna-a ideológica e superficial. Em vez disso – advertiu - o horizonte de Deus é o de uma ecologia integral, que mantém sempre unidas as dimensões ambiental e social, o grito da Terra e o grito dos pobres....

Recordando em seguida aos Irmãos Maristas que as crianças e jovens estão “predispostos a se tornarem guardiões da criação, mas precisam aprender que isto não é apenas um slogan, não apenas uma denúncia, mas um modo de vida, exigindo paciência, fortaleza, temperança, justiça. Em resumo, não se nasce um guardião da criação, mas se torna um através de um caminho educacional”.

Por fim, Francisco disse aos presentes que o exemplo da ecologia “pode ser aplicado a outros campos, tais como o compromisso social e político, como o campo da comunicação, ou mesmo antes do campo do estudo e do trabalho, visto sob a perspectiva da promoção integral da pessoa".

“Mas acima de tudo, cabe a vocês como religiosos, a educação espiritual, que é a base para o crescimento integral. Jesus Cristo é o Mestre de vida e de verdade, o caminho a ser seguido para se tornar homens e mulheres em sua plenitude, e o Espírito Santo é o Mestre interior que forma Cristo em nós”

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF