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sexta-feira, 25 de março de 2022

“A reconciliação é o sacramento da alegria”, ressalta o Cardeal Mauro Piacenza

Confissão | Guadium Press
O penitenciário-mor da Igreja advertiu que “um sacerdote que passa uma semana inteira sem confessar a ninguém perde algo de seu sacerdócio”.

Cidade do Vaticano (24/03/2022 12:37, Gaudium Press) Na última segunda-feira, 21, foi iniciada a 32ª edição do curso sobre o Foro Interno promovido pela Penitenciária Apostólica no Palácio da Chancelaria do Vaticano. O evento foi inaugurado pelo penitenciário-mor da Igreja, Cardeal Mauro Piacenza.

Uma experiência do poder de Cristo Salvador

Em seu discurso de abertura, o purpurado afirmou que “toda a absolvição sacramental vivida na Fé é, tanto para o penitente como para o confessor, uma experiência do poder de Cristo Salvador, que toca a humanidade ferida, doente, moribunda ou morta, e a cura e a traz de volta à vida”.

O penitenciário-mor da Igreja definiu a direção espiritual como “uma dimensão essencial do sacerdócio ministerial, através da qual se concretiza o exercício do ‘munus profético’, no qual a palavra e a vontade de Deus são indicadas ao indivíduo, e o exercício do ‘munus regale’, capaz de indicar com a força do Espírito o caminho a seguir conforme a vontade de Deus”.

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Sacramento da alegria

O Cardeal destacou ainda que “se a reconciliação é o sacramento da alegria em que o penitente ressuscita e o confessor se alegra na obra maravilhosa de Deus; se floresce na direção espiritual, capaz de edificar as almas, a Igreja e o mundo; então pode-se afirmar com segurança que a nova evangelização começa no confessionário!”

Ele acrescentou que a nova evangelização “começa na redescoberta do significado do pecado, do reconhecimento humilde e realista da própria limitação e da consequente disponibilidade de pedir humildemente o perdão, para ser reconstruído em Cristo”.

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Prioridade de todo sacerdote

Segundo o purpurado, o sacramento da reconciliação “deve ser a prioridade de todo sacerdote, de todo planejamento da vida paroquial e pastoral, prioridade também de todo projeto pastoral diocesano”.

Para ele, “um sacerdote que passa uma semana inteira sem confessar a ninguém perde algo de seu sacerdócio e corre o risco de falhar na extraordinária tarefa que lhe foi confiada com a imposição de mãos e configuração a Cristo”.

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O sacramento da reconciliação é “um produto inalcançável”

Por fim, o Cardeal Piacenza ressaltou que o sacramento da reconciliação é “um produto inalcançável” que a Igreja oferece em nosso tempo e exortou aos presentes para que o conheçam e o ofereçam com convicção, sem complexo de inferioridade.

“Devemos humildemente buscar que, também através da celebração do sacramento da reconciliação e do acompanhamento espiritual, possamos realmente oferecer uma visão alternativa do mundo, mais humana porque é mais verdadeira, mais humana porque é divina”, concluiu. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF